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Transcrição de Teleconferência Resultados do 1T14 V-Agro (VAGR3 BZ) 24 de abril de 2014

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1 Operadora:

Bom dia. Sejam bem vindos à teleconferência da Vanguarda Agro sobre os resultados do 1T14. Estão presentes conosco hoje o Sr. Arlindo de Azevedo Moura, Diretor Presidente da Vanguarda Agro, e o Sr. Cristiano Soares Rodrigues, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Vanguarda Agro.

Informamos que a apresentação será gravada e que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso alguém necessite de alguma assistência durante a conferência, por favor, chame um operador, digitando *0.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feita durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios, projeções e metas operacionais e financeiras da Vanguarda Agro, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Elas envolvem riscos e incertezas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Alterações na política macroeconômica ou na Legislação e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da Vanguarda Agro e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Agora gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Arlindo de Azevedo Moura, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Arlindo, pode prosseguir.

Arlindo de Azevedo Moura:

Bom dia a todos que estiverem participando da nossa teleconferência. Obrigado pela presença.

Vamos iniciar nossa conferência de hoje falando um pouco do nosso processo de

turnaround. As primeiras medidas já refletem o resultado do trimestre, e lembrarei

algumas dessas medidas que já foram desenvolvidas durante o ano de 2013 e implementadas na safra 2013/2014.

Uma das primeiras ações que fizemos logo na entrada da Empresa foi a negociação de devolução de aéreas com baixa produtividade e alto custo de arrendamento. Fizemos também uma definição de uma janela ideal de plantio, que foi cumprida à risca no nosso plantio da última safra.

Fizemos também investimento significativo em máquinas, armazenagem, em correção de solo e agricultura de precisão, que também ajudaram nesse resultado que falaremos daqui a pouco.

Implementamos também um melhor monitoramento de pragas, um sistema integrado por computador, que também nos ajudou a localizar mais rapidamente as pragas e doenças existentes nas nossas culturas.

Também trabalhamos bastante na redução do nosso custo de endividamento, onde tivemos uma redução de 1,5 p.p. para as dívidas indexadas em USD, e de 4,4 p.p. para as dívidas em Reais, isso desde dezembro de 2012.

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Investimento também na qualificação dos nossos colaboradores, tanto a nível operacional quanto também gerencial, e a implementação da política de hedge

account, que a Empresa não tinha e foi implementada com validade a partir de 1º de

agosto do ano passado.

Estas medidas, todas elas já implementadas, sem dúvida contribuíram para o resultado, que depois o Cristiano falará mais detalhadamente, de R$33,2 milhões no 1T14, contra um prejuízo de R$51,4 milhões no 1T13.

Com relação ao mercado, temos alguns comentários sobre soja, milho e algodão. A soja no trimestre fechou com US$14,64 por bushel, com aumento no trimestre de 11,5%. No caso do milho, fechou o trimestre com US$5,02 por bushel, com aumento no trimestre de 19%. O algodão fechou com US$0,94 por libra/peso em março de 2014, com um crescimento de preço no trimestre de 10,5%. Todas essas commodities contribuíram favoravelmente no preço no último trimestre.

Com relação à nossa safra 2013/2014, em função do ciclo demasiado de chuvas que tivemos principalmente no Mato Grosso, onde está concentrada a maior área de safrinha da nossa Companhia, tivemos uma redução da área plantada realizada contra a área planejada de 3%. Nós planejávamos plantar 290.000 hm e acabamos plantando 281.500 hm.

No caso da soja, plantamos 3% a mais que o previsto. Nossa previsão era plantar 171.821 hm, plantamos 177.489 hm. No algodão, nossa previsão era plantar 39.628 hm, plantamos 38.259 hm, ou seja, 3% a menos, e esse a menos foi plantado na segunda safra, em função do nível de chuvas que atrasou o plantio, e optamos por encerrar o plantio do algodão na janela de plantio.

No caso do milho, foi um pouco mais crítico, porque normalmente o plantamos na segunda quinzena de janeiro e nos primeiros 20 dias de fevereiro, que foi exatamente o período em que tivemos o maior nível de chuvas. Nossa previsão era plantar 60.995 hm, e conseguimos plantar, dentro da janela de alto plantio, 42.750 hm, ou seja, uma redução de 30% da área de milho.

Na área de girassol, conseguimos compensar em parte a perda do milho, porque plantamos o girassol nos últimos dez dias de fevereiro, que já não é mais o ideal para o plantio de milho. Tínhamos uma previsão de plantar 3.121 hm, plantamos 9.833 hm, ou seja, um aumento de 215% na área de girassol.

E na área do sorgo tivemos uma redução de 13%, ou seja, de 15.186 hm planejados para 13.156 hm realizados. Essa perda de 3% da área possivelmente será compensada em produtividade, e talvez em ganhos de preço. Imaginamos fazer o mesmo resultado, o mesmo lucro que havíamos planejado.

Temos levado muito a sério esse cumprimento da janela de plantio, em função da busca do aumento da nossa produtividade. Como o nosso foco é resultado, não podemos abrir mão da produtividade.

No slide cinco, vamos olhar um pouco a nossa produtividade da safra 2013/2014, a expectativa que temos. No caso do algodão de primeira safra, não plantamos no ano

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passado, mas plantamos no anterior e temos uma previsão de sair de 1.422 kg/hm para 1.638 kg/hm.

No caso do algodão da segunda safra, estamos prevendo um crescimento de produtividade de 1%, sair de 1.392 kg/hm para 1.404 kg/hm. No caso da soja, nossa previsão era um pouco mais do que obtivemos; estamos saindo de 2.653 kg para 2.940 kg. Ainda assim, um crescimento de 11% na produtividade. Nossa expectativa era um pouco mais do que isso.

No caso do milho, no milho de primeira safra nossa expectativa é sair de 9.136 kg para 9.600 kg, ou seja, um crescimento na produtividade de 5%. No milho de segunda safra, nossa intenção é sair de 6.126 kg/hm para 6.600 kg/hm, um crescimento da produtividade de 8%.

No girassol, tivemos uma boa produtividade no ano passado, 1.769 kg, e estamos prevendo um crescimento de 2% na produtividade, alcançar 1.800 kg/hm. No sorgo, queremos chegar a 2.100 kg/hm, contra 1.714 kg/hm no ano anterior, ou seja, um crescimento de produtividade de 23%.

Na soja, como eu já falei, nós fechamos com 49 sacos, ainda não está tudo colhido; estamos com 93% da nossa área de soja colhida, falta ainda a colheita de áreas no Piauí e na Bahia, mas deveremos fechar com esse número de cerca de 49. Essa é a nossa expectativa.

Com relação à estrutura comercial, ainda temos alguns produtos para serem faturados da safra 2012-2013. Temos, no caso do milho, 1% ainda da nossa safra está por faturar; já está vendido. A soja está 100% vendida e faturada, e no caso do milho, 100% vendido mas 99% faturado, temos 1% por faturar. No caso do algodão, estávamos com 98% vendido em março, hoje já estamos com 100%, e 64% faturado, a um preço de US$0,90 por libra/peso.

Esqueci de comentar, na soja estamos com US$10,88 por bushel, e o milho com US$2,73 por bushel.

No caso do caroço de algodão, já está 100% vendido entregue; sorgo 99% vendido e 94% entregue, US$1,71 por bushel; e o girassol 100% vendido e entregue.

Da safra 2013/2014, que está sendo colhida agora, no caso da soja estamos com 87% da nossa safra já vendida, com 51% da nossa produção já faturada no trimestre, a um preço de US$9,94 por bushel.

No caso do milho, estamos com 11% comercializado, e ainda nada entregue, porque ainda não colhemos, a US$2,98 por bushel. No algodão, estamos com 59% vendido, a US$0,86 por libra/peso, e ainda não temos nada faturado porque ainda não iniciou a colheita. No caroço de algodão a mesma coisa, temos 50% da produção já vendida e nada faturado, porque também não iniciamos ainda a colheita. Está vendido a R$414 por tonelada.

No caso do girassol, estamos com 74% da produção já vendida, a um preço de R$49,34 por saca, posto na fazenda, e ainda nada faturado, porque ainda não foi colhido.

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Esses são os grandes números da nossa Empresa, e para a safra 2014/2015 já temos 6.000 toneladas de soja vendidas, a um preço de US$26,50 por saca, já descontada a logística. Todos os números que comentei antes são já descontados da logística. Vou passar agora para o colega Cristiano, que falará um pouco mais demoradamente sobre os resultados do trimestre.

Cristiano Soares Rodrigues:

Bom dia. Vou passar a falar do número financeiro da Companhia. A nossa receita líquida teve um aumento de 59% em relação ao 1T13, neste trimestre ela foi R$327 milhões, contra R$205 milhões no mesmo período em 2013.

Neste ano, chamo atenção na abertura da receita líquida ao hedge accounting, que não tínhamos no 1T13. O hedge accounting, na prática, é um impacto negativo de R$5 milhões na receita, que vem decorrente da reversão de parte da variação cambial adotada no patrimônio líquido. Na pratica, quando pagamos uma dívida, se tem uma variação cambial, ela entra agora, diretamente na receita, e não mais fica na variação cambial, uma dívida de longo prazo.

O custo dos produtos vendidos teve uma redução de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, e nós tivemos um lucro bruto de R$74 milhões, com uma margem de 27,3%. No mesmo período do ano anterior, era um prejuízo bruto de R$66 milhões, com uma margem negativa de 34,5%.

Grande parte desse lucro é impactada pela reversão do ativo biológico que ocorreu no 1T13, que na prática mudou um pouco por conta dos critérios adotados, que até explicamos na última apresentação de resultados.

No próximo slide, número oito, mostraremos a questão das despesas operacionais, e aqui vale chamar a atenção para as despesas gerais e administrativas. Olhando só esse número, você percebe um aumento de 7,7% nas despesas gerais e administrativas, mas é importante constar que, no 1T13, essas despesas foram de R$14,3 milhões, e o impacto foi R$10,45 milhões porque houve uma reversão de uma provisão. Então, em caráter efetivo, tivemos uma redução de 21% nas despesas gerais e administrativas.

Na parte de outras despesas e receitas operacionais, no 1T13 tivemos um earn out, que na verdade é um pagamento posterior, por uma venda de uma esmagadora de caroço de algodão no valor de R$9 milhões. Isso entra como outras despesas ou receitas operacionais. No 1T14, tivemos impacto dos contratos onerosos, de R$8,8 milhões. Essa é a grande diferença nessa parte de outras despesas operacionais. As despesas com armazenagem e vendas estão em linha com o planejado. As despesas em vendas, apesar de terem sido 55% inferior, isso se deve ao fato de que faturamos menos algodão, e parte das despesas do algodão acaba entrando aqui. No gráfico abaixo, mostramos a evolução das despesas gerais e administrativas desconsiderando a reversão da provisão que comentei anteriormente, no 1T12, 1T13 e 1T14.

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No próximo chart, falamos um pouco do resultado financeiro. O resultado financeiro também entra três linhas, a mais fácil é a questão da variação cambial. A variação cambial tem um impacto menor, principalmente por conta da adoção do hedge

accounting. Ele faz o impacto ser muito menor, porque o impacto sobre a dívida

financeira acaba indo para o patrimônio líquido, mas continuam existindo as dívidas com fornecedores, que não estão protegidas pelo hedge accounting.

Na parte da receita financeira, ela foi 53% menor que no 1T13. A explicação, não sei se os senhores se lembram, fizemos um aumento de capital, no final do ano de 2012, e no 1T13 adiantamos vários fornecedores que tínhamos financiado, e isso gerou uma receita financeira para a Companhia. Nesse período, como tudo já foi negociado em melhores bases, não fez muito sentido esse pagamento, mas tivemos uma receita financeira de R$8 milhões.

As despesas financeiras, por sua vez, apresentaram um declínio considerável, e isso é consequência da redução do custo financeiro ocorrida ao longo do ano. Foi uma redução de 29% nas despesas financeiras.

Abaixo, apresentamos no gráfico a redução das despesas financeiras no 1T12, 1T13 e 1T14, uma redução de 51,7% nesse período de três anos.

No próximo chart, mostramos o lucro do exercício comparado ao prejuízo do ano anterior. Tivemos um lucro de R$33 milhões, contra um prejuízo de R$51 milhões no 1T13, uma margem líquida de 12,2%. Esse lucro após imposto de renda e contribuição.

É importante dizer que esse imposto de renda, que até está apresentado aqui abaixo, grande parte dele não teve efeito caixa, é simplesmente utilização de prejuízos fiscais da Companhia. Então, na verdade, nosso lucro efetivo acaba sendo um pouco maior, o lucro por ação ajustado.

O EBITDA da Companhia foi de R$65,970 milhões, contra um EBITDA no ano anterior de R$-60,778 milhões; uma margem EBITDA agora de 24,2%. O EBITDA ajustado, tirando o ativo biológico, produto agrícola e os contratos onerosos, que nada mais é que uma consequência disso tudo, chegamos a um EBITDA ajustado de R$56 milhões, 23,5% de margem EBITDA, contra R$46 milhões no mesmo período do ano anterior, uma margem de 18% no ano anterior. Isso dá uma diferença de 21% no EBITDA ajustado de um ano para o outro.

No próximo slide, mostramos o endividamento da Companhia. Ele teve uma redução considerável no 1T, como previmos na última teleconferência. Agora que começamos a safra, a tendência é que ela aumente um pouco.

Importante mostrar também o custo da dívida, que está sendo mostrado no gráfico abaixo. Os senhores podem observar que houve um aumento no custo da dívida em Reais. Isso é simples: no final do período de março, nós precisamos fazer uma captação curta de seis dias, e essa captação, obviamente, por ser muito curta, tem um custo um pouco mais alto. No próximo trimestre, os custos devem voltar para a casa de 4,4%, ou eventualmente serem até menores. Isso foi realmente uma captação nos últimos dias do mês, que acabou impactando todo o número apresentando aqui na média.

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Espero ter apresentado os números para vocês. Se tiverem alguma dúvida, façam perguntas. Estamos à disposição.

Thiago Duarte, BTG Pactual:

Bom dia a todos. A primeira pergunta é sobre exposição a câmbio. Queria entender, na verdade, qual é o câmbio implícito nos contratos de hedge da Companhia para esta safra 2013/2014. Eu entendo que tem uma parte, especialmente na soja, que já foi faturado nesse trimestre, mas queria entender, quando vocês colocam no release o preço vendido em USD, qual é o câmbio médio associado a esses contratos, para pensarmos na sua receita conforme você for faturar o restante da safra.

E a mesma pergunta também aplicada aos custos. Quando vocês colocam a projeção de custo unitário para cada uma das culturas, queria entender qual é o assumption de vocês para câmbio, até para conseguirmos imaginar também, daquilo que ainda não foi realizado na parte que é exposta a outras moedas, qual pode ser a variação conforme o câmbio for balançando ao longo do restante do ano. Esta é minha primeira pergunta.

Arlindo de Azevedo Moura:

Thiago, bom dia. Obrigado pela sua participação e pela pergunta. Vamos iniciar falando do câmbio. O câmbio reconhecido nas receitas do 1T ficou com uma média de R$2,31. Eventualmente, em função da redução do preço, talvez nos próximos trimestres tenhamos um valor um pouco inferior a esse.

De alguma forma, isso prejudica um pouco nossa receita; mas também, por outro lado, temos no hedge accounting também uma redução no custo do nosso endividamento, porque temos o hedge accounting que compara o endividamento com a receita. Então, se tivermos uma receita um pouco menor, também teremos um custo de endividamento um pouco menor em função da adoção do hedge accounting.

Com relação ao preço unitário, o Cristiano vai fazer o comentário. Cristiano Soares Rodrigues:

Thiago, bom dia. O importante é dizer que grande parte do nosso custo dessa safra já está realizado. Existe alguma parte do custo que vamos arcar agora, que vamos até nos beneficiar com o USD.

O custo, até o momento, está com R$2,30, um pouco abaixo até do custo da receita. Porém, ainda tem alguns custos, um ou outro químico, alguma coisa que pagaremos por agora, e que podemos até beneficiar e diminuir esse custo.

Não sei se respondi sua pergunta. Thiago Duarte:

Respondeu em parte. Na verdade, é só entender qual é a premissa de câmbio utilizada nesse guidance de custo para a safra. É esse R$2,30?

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7 Cristiano Soares Rodrigues:

Exatamente. O último número que eu vi foi R$2,30, mas com certeza é isso. Thiago Duarte:

Perfeito. Minha segunda pergunta, voltando ao tema de crescimento, e eu sempre faço esta pergunta no call, mas acho que vale a pena, até um pouco em linha com essa matéria que vimos hoje, dos comentários do Arlindo no Valor; se você puder discorrer um pouco mais, Arlindo, sobre como você enxerga acontecer esse crescimento para chegar aos 500.000 hm de área. Qual é a lógica? Será um crescimento de área própria via compra de terra bruta, via alguma parte em compra de terra já produtiva para você já conseguir trazer um pouco de resultado que financia o restante do crescimento? Ou mesmo pensar em terra arrendada, ainda que historicamente o Arlindo tenha dito que a intenção é mudar um pouco o mix mais em favor da terra própria?

Enfim, queria entender um pouco quais são os caminhos que vocês vão trilhar para chegar àqueles 500.000 hm de área, e obviamente também pensar em o que é mecanismo de financiamento. Já várias vezes discutimos a questão de possibilidade de aumento de capital, ou de formação de uma espécie de LandCo, a exemplo de outras empresas que já o fizeram etc. Então, acho que vale a pena, quando pensamos o crescimento de área plantada futura, pensar quais são os caminhos pelos quais isso vai acontecer.

Arlindo de Azevedo Moura:

Nosso crescimento está atrelado aos resultados da Companhia. Nosso Conselho sempre foi muito transparente comigo, e sempre disse que primeiro eu teria que mostrar os resultados para pensarmos em crescimento. Então, para a última safra e para a próxima, possivelmente não teremos grande crescimento. Talvez até na próxima safra, 2014/2015, até tenhamos uns 2,5%, 3% de redução de área, em função de algumas áreas que não conseguimos devolver no ano passado, porque estavam em uma fase final de arrendamento.

Esses arrendamentos venceram este ano e estamos devolvendo, em função da baixa produtividade nessas áreas por excesso de areia. Então, talvez até reduzamos um pouco. Mas para a safra 2015/2016, que é a próxima fora esta que vamos plantar agora em setembro, já imaginamos ter um crescimento.

Como estamos já gerando os resultados que eram esperados, em função das mudanças que foram feitas durante o ano de 2013, imagino que o Conselho vá nos liberar para, no 2S, começarmos a avançar, ou em arrendamentos, ou em aquisição de novas áreas.

O que imaginamos fazer é elevar nosso percentual de plantio em áreas próprias para 50%; hoje estamos em 23%, 24%. Elevar isso para 50%, e para isso, precisaríamos comprar entre 120.000 e 150.000 hm de áreas. Essa dúvida de 120.000 a 150.000 varia em função da região onde vamos comprar, porque a reserva ambiental vai de 20% a 80%. Então, depende de onde comprarmos, haverá um pouco mais de reserva, e na reserva não plantamos, então teríamos que comprar um pouco mais de área. Mas possivelmente ficará entre 120.000 a 150.000 hm.

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Os recursos para comprar essas áreas, não imaginamos fazer com endividamento da Companhia. Temos comentado três possibilidades, uma delas talvez possa ser um aumento de capital com os atuais acionistas; outra é buscar um investidor estratégico, e temos sido procurados para conversar sobre isso por alguns investidores; e outra, talvez, é a criação de uma companhia de terras, com um investidor estratégico em terras.

Nossa Empresa, como tem capital basicamente nacional, em sua maioria nacional, teria condições de comprar terra juntamente com estrangeiro em uma proporção de pouco mais de 50% com pouco mais de 49% do investidor.

Essas são as oportunidades que estamos avaliando, e que possivelmente, durante as próximas reuniões de Conselho, apresentaremos para iniciar essa implementação, talvez no 2S.

Thiago Duarte:

Só para terminar, Arlindo, quando penso nessa adição de 120.000 a 150.000 hm, faz sentido pensar no projeto tradicional, não é? Quer dizer, comprar terra improdutiva, terra efetivamente bruta para transformação, mesmo que você vá colher efetivamente produção só lá na frente, depois da transformação da terra. Esse é o modelo? Não faz sentido pensar, por exemplo, em compra de terra já desenvolvida de forma que ela traga resultado mais no curto prazo?

Arlindo de Azevedo Moura:

Nossa intenção é ter um ganho também imobiliário, na transformação da terra. Então, estamos trabalhando com áreas em cerrado, brutas, e com áreas de pastagem degradadas, em que se faz a recuperação do seu solo mais rapidamente e também se planta mais rapidamente.

Então, deverá haver um mix entre áreas de pastagem degradada e eventualmente uma parte em cerrado normal, do cerrado que conhecemos no Centro-Oeste.

Thiago Duarte: Ótimo. Obrigado.

Gabriel Una, Bradesco:

Bom dia. Um follow-up com relação à pergunta anterior: nessa compra de 120.000 a 150.000 hm, o que vocês imaginam de quantia de investimento necessário, algum orçamento preliminar, não só na aquisição de terra, mas também o que seria necessário em maquinário, armazenagem, preparo de solo caso o pasto esteja degradado, como você falou; enfim, qual é o investimento necessário para fazer esse rebalanceamento de portfólio de terra?

Arlindo de Azevedo Moura:

O investimento total no decorrer de cinco anos chega a R$1,6 bilhão. Mas para iniciar um projeto desses, precisaríamos de US$250 milhões a US$300 milhões, e é isso que

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temos analisado no mercado; a entrada de um ou de alguns investidores, ou de um aumento de capital com os atuais investidores nesse patamar de US$250 milhões, US$300 milhões.

Gabriel Una:

Perfeito. E uma pergunta com relação ao aumento de produtividade – e parabéns com relação a isso: queria entender o quanto essa melhora foi por conta de uma execução melhor na lavoura, plantando na janela correta, enfim, todas as iniciativas que vocês implementaram, e quanto foi o clima, que acredito que nas regiões da Vanguarda as condições foram mais favoráveis que na safra 2012/2013? Em outras palavras, se comparamos essa produtividade da safra de 2013/2014 com a 2012/2013, o clima também contribuiu, ou foram puramente essas melhoras que geraram esse ganho de produtividade?

Arlindo de Azevedo Moura:

Na verdade, o clima dessa safra foi mais adverso que o clima do ano passado. Tivemos, no mês de fevereiro, uma chuva de 554mm no mês, e em nenhuma época do passado houve esse nível de chuvas.

O efeito que essas três semanas de chuva trouxe para a nossa Companhia foi o seguinte: até o dia 26 de fevereiro, vínhamos colhendo 59 sacos por hm no Mato Grosso, porque nessa época só estávamos colhendo no Mato Grosso. Quando terminamos a colheita, em 20 de março, estávamos colhendo 44 sacos por hm.

Para lhe dar alguns números, o peso por 1.000 sementes, que é um indicador que temos, da colheita de janeiro foi 186g por mil sementes. No mês de fevereiro, após essas chuvas de que comentei, que começaram dia 10 de fevereiro, já perdemos 16% do peso em função das chuvas. A chuva vai tirando peso do grão. E aquela colheita de março, perdemos mais 10%, ou seja, 26% comparado com o peso de janeiro.

Não fosse isso, na verdade teríamos uma produtividade maior que os 52 sacos que tínhamos planejado. Perdemos tranquilamente em torno de 10 sacos no Mato Grosso em função do excesso da chuva.

Claro que no Mato Grosso sempre chove em janeiro e em fevereiro, tomamos as precauções para diluir esse risco, mas este ano foi uma chuva que nunca tinha acontecido dessa forma nesse período. Chover 554mm em um mês é muita chuva. Não acreditamos que isso vá ocorrer nos próximos anos. Por isso, para o ano que vem projetaremos uma produtividade mínima de 53 sacos por hm, e temos muita confiança de que chegará a isso, porque não deverá chover de novo os 554mm de fevereiro. Gabriel Una:

Interessante. E aproveitando que estamos falando de clima, tivemos algumas evidências, ouvimos falar de possível El Niño para os próximos anos, depois de alguns anos de neutralidade. Qual seria o efeito desse potencial El Niño no portfólio de propriedades hoje da Vanguarda?

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10 Arlindo de Azevedo Moura:

Na medida em que os estudos do clima vão avançando, vai-se confirmando a existência de El Niño para a próxima safra. Para o Brasil, o El Niño, para a safra brasileira. Chove mais no Rio Grande do Sul, no Paraná, em São Paulo. Então, imagino que a safra brasileira possa ser beneficiada.

No Mato Grosso, não existe tanta influência de El Niño, La Niña ou neutro. A influência é um pouco menor. Já no Nordeste, onde temos até uma área relativamente pequena, para o ano que vem serão apenas 17.000 hm, eventualmente poderá haver um pequeno efeito negativo.

Mas onde está concentrada nossa produção, o efeito é muito pequeno, tanto positivo quanto negativo.

Gabriel Una:

Está ótimo. Obrigado. Paulo Valaci, Brasil Plural:

Bom dia a todos. Parabéns pelos resultados. Eu tenho duas perguntas, se me permitem. A primeira é sobre custo de produção de soja. O release mostra uma ligeira queda na expectativa nesse custo para a safra atual. Se vocês puderem comentar em mais detalhes sobre o que gerou isso, seria interessante. Imagino que houve algum impacto de câmbio, mas como não apareceu também para as outras culturas, queria saber se a soja teve algum impacto específico nisso.

E a segunda pergunta é sobre a segunda safra. Se vocês puderem comentar sobre a condição das culturas que estão no campo hoje, ajudaria bastante. E também, alguma cor sobre o risco climático para frente. Entendo que o risco climático hoje é menor do que era há algumas semanas ou um mês. Se puderem comentar sobre isso, seria bastante interessante. Obrigado.

Arlindo de Azevedo Moura:

Vamos dividir a resposta em duas partes. O Cristiano vai falar um pouco sobre o custo, depois eu falo sobre a expectativa da safrinha.

Cristiano Soares Rodrigues:

Paulo, em relação ao custo, tivemos uma pequena queda. Essa queda não é uma questão específica de USD apenas; ela tem um fato que é a utilização de menos defensivos que o planejado, compra mais barata dos defensivos. Fizemos um levantamento ao final da safra e acaba tendo um estoque um pouco a mais do que tínhamos pensado, e isso gera uma redução.

Esse é o custo final estimado. Se você olhar hoje o custo pelo CPV, ele é menor ainda, mas é porque ali só está a soja do Mato Grosso. A soja do Piauí e da Bahia ainda tem que entrar, e ela tem um custo um pouco mais elevado.

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Para as outras culturas, depende muito de como elas vão evoluir, como será o nível de pragas. Isso influencia muito na questão do custo.

Paulo Valaci: OK. Obrigado.

Arlindo de Azevedo Moura:

Com relação ao clima, realmente ele está mais estável. Na última semana, principalmente no sábado e no domingo, teve umas chuvas generalizadas no Mato Grosso, o que foi positivo. Não foram aquelas chuvas de 500mm, foram chuvas de 60mm, 70mm, que são chuvas bem vindas e necessárias, tanto para o algodão quanto para o milho, e também para o girassol e para o sorgo.

Então, estamos muito otimistas em alcançar e eventualmente até superar as nossas metas de produtividade para o algodão, para o milho, para o sorgo e para o girassol. Quando chove demais e acaba atrapalhando a colheita, de alguma forma isso acaba beneficiando a segunda safra. É uma coisa com a qual temos que aprender a conviver, que nem sempre conseguimos as duas coisas. Quando uma vai bem, a outra acaba não saindo tão bem e vice-versa.

Estamos otimistas, as chuvas estão regulares. Para o algodão, é interessante que essas chuvas se estendam até o fim de abril. A expectativa, inclusive, é de que haja chuvas nos primeiros dez dias de maio, que também serão positivas, porque é o processo final do enchimento de maçã do algodão e também do milho.

Então, estamos muito otimistas com o clima, exceto o mês de fevereiro, que foi um caos.

Paulo Valaci:

Perfeito, claríssimo. Obrigado.

Douglas Coelho, Banco Espírito Santo:

Bom dia a todos. A Companhia já vendeu quase 60% do algodão da safra 2013/2014. Gostaria de saber se existe alguma estratégia, ou qual é a postura de vocês em relação à comercialização do algodão daqui para frente, uma vez que existe uma incerteza em relação à política dos estoques chineses, e nos últimos meses houve um aumento da diferença entre os preços do poliéster e do algodão naquele país.

Arlindo de Azevedo Moura:

Hoje, estamos com 59% do nosso algodão já vendido, e nada faturado porque ainda não colhemos, e estamos com uma média de preço de US$0,86 por libra/peso. Nossa expectativa é manter essa média de preço, que é bastante interessante e deixa uma margem boa.

Temos consciência de que a China tem ume estoque elevado, mas há 60 dias a China anunciou que desovaria esse estoque no mercado e, por curiosidade, nessa semana,

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depois do anúncio da China, o preço do algodão subiu. Ou o mercado não está acreditando que a China tenha esse mercado todo que imaginamos que tenha, ou a qualidade desse algodão não é boa, daquela que o mercado está precisando.

Sabemos que a China não tem a melhor qualidade do algodão colhido lá; também o preço que a China tem no mercado interno é alto, porque ela tem um preço mínimo de praticamente US$0,120 por libra/peso, contra um preço de mercado de US$0,85, US$0,86. É difícil pagar US$0,120 e vender depois a US$0,83, US$0,84.

É uma expectativa que temos no dia a dia, mas algodão é um produto de longo prazo. No nosso caso, ele representa 15% da nossa área plantada, é importante para geração de resultados, mas não é nenhuma catástrofe. Se cair o preço, reduzimos a área plantada; se melhorar, podemos aumentar, estamos projetando 40.000 hm para o ano que vem, este ano foi pouco mais de 39.000 hm.

E o algodão, temos que ir vendendo nas melhores janelas. Durante o ano, tem momentos em que ele sobe e momentos em que cai. Temos que aproveitar as janelas de alta para vender. Nossa expectativa é vender nessa faixa de US$0,85, US$0,86 por libra/peso.

Douglas Coelho: OK. Obrigado.

Roberto Samora, Reuters:

Arlindo, bom dia. Apenas um esclarecimento: esse montante que o senhor citou, entre US$250 milhões a US$300 milhões, seria para adquirir essa área de até 150.000 hm ao longo dos próximos cinco anos?

Arlindo de Azevedo Moura:

Correto. Nosso projeto contempla cinco anos, sair dos atuais 280.000 hm para 500.000 hm, e a necessidade de capital que precisamos para aquisição de terras, abertura e correção de solo é nessa faixa de US$250 milhões a US$300 milhões. O custo total do projeto é de R$1,6 bilhão, mas aí tem FINAME, tem capital próprio, tem a própria geração de resultados que já vai gerando recursos para continuar fazendo esses investimentos. O inicial para começarmos esse projeto seria algo entre US$250 milhões e US$300 milhões.

Cristiano Soares Rodrigues:

Nós recebemos quatro perguntas via webcast, de um mesmo investidor, Sr. Sérgio Saraiva. Eu farei essas perguntas para o Arlindo responder.

A primeira pergunta é: “quais são as avaliações em relação ao escoamento da safra de soja do Mato Grosso via Miritituba, e qual é a perspectiva de utilização dessa rota na safra 2014/2015?”.

(13)

13 Arlindo de Azevedo Moura:

Bom dia, Sérgio. Obrigado pelas perguntas. Essa nova rota de exportação pelo canal do Norte a partir de amanhã passa a ser uma realidade. A Bunge inaugura amanhã seu terminal em Miritituba. Já está recebendo soja e fazendo a exportação por esse canal, e somos muito otimistas, porque, em função da localização das nossas fazendas, teremos um benefício bastante grande.

Nesse primeiro ano, nesse semestre, basicamente a Bunge e a Maggi operarão este canal, mas já a partir de janeira de 2016 outras empresas aumentarão.

Nós temos um estudo interno que nos leva a acreditar que, em três a quatro anos, 20 milhões de toneladas da soja do Mato Grosso serão exportadas por este canal. Somos muito otimistas quanto a isso.

Sabemos que ainda faltam 170 km da 163 para chegar a Miritituba que ainda não estão asfaltados, estão em fase de asfaltamento e até o fim do ano isso deverá ficar pronto, mas, mesmo assim, os caminhões preferem ficar dois dias com problemas nesses 170 km de estrada do que vir a Paranaguá ou Santos e ficar 15 dias parados. É muito oportuno. Demorou, mas finalmente me parece que está ocorrendo, está saindo, e somos muito otimistas com isso.

Nós já vendemos soja de uma fazenda que era a pior logística da Empresa com US$2 a mais do que se vendia há 60 dias, em função exatamente do benefício dessa nova logística.

Cristiano Soares Rodrigues:

A próxima pergunta, Arlindo, feita pelo mesmo investidor, é: “se mantendo a cotação de soja em US$14 o bushel, é possível travar o preço soja para a safra 2014/2015 a US$24 a saca?

Arlindo de Azevedo Moura:

Sérgio, a trava do preço não considera o preço atual, sempre o preço futuro. Neste momento, está invertido, o preço futuro é menor que o preço atual, mas a US$14 por

bushel, sem dúvida é possível travar a US$24 a saca, já descontada a logística.

Cristiano Soares Rodrigues:

A próxima pergunta é se a Vanguarda estuda algum experimento com plantio de mamona desenvolvido pela Evofuel, a exemplo do que vem sendo feito pela SLC Agrícola.

Arlindo de Azevedo Moura:

Sérgio, eu conheço bem esse projeto, até porque ele se iniciou na minha gestão na SLC Agrícola. Os estudos evoluíram durante os últimos três anos em que eu estava lá. Ele é uma solução para algumas regiões, principalmente o Maranhão, regiões que têm potencial para este produto.

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Nós ainda não avaliamos internamente, mas pode ser, sim, uma solução futura. Mas precisa ainda de algumas análises de mercado, para quem vender, onde vender, como embarcar, qual é a logística que deverá ser feita. Eu diria que ainda é um pouco prematuro dizermos que é uma solução.

Nós acreditamos bastante, por exemplo, na segunda safra girassol. Este ano, estamos plantando 10.000 hm de girassol, praticamente todo ele já vendido. Eu acho que o girassol também é uma boa opção de segunda safra, como o sorgo também é uma boa opção no Mato Grosso, visto que tem usinas que estão usando o sorgo para fazer etanol.

Então, temos bastante variedade de produtos, mas a mamona poderá ser, sim, no futuro uma boa opção.

Cristiano Soares Rodrigues:

A última pergunta é: “quando o Conselho de Administração estará examinando e decidindo pela melhor forma de viabilizar a aquisição dos 150.000 hm?”.

Arlindo de Azevedo Moura:

Como eu falei, o que eu tinha ajustado com o Conselho é que, primeiro, tinha que demonstrar resultado. O primeiro trimestre em que estamos mostrando resultado positivo é este, porque também é o primeiro trimestre da safra que iniciamos em setembro. Então, acho que é o momento agora de começarmos a ajustar com o Conselho a forma de como fazer isso, que valores fazer, e não tenho dúvida que, no momento oportuno, seremos liberados para iniciar esse projeto.

Operadora:

A sessão de perguntas e respostas está encerrada. Passamos agora a palavra para o Sr. Arlindo para suas considerações finais.

Arlindo de Azevedo Moura:

Quero agradecer a todos que participaram da teleconferência, também a todos nossos parceiros, funcionários, bancos, fornecedores e clientes que nos apoiaram durante todo o ano, acreditando que o trabalho que a Vanguarda Agro estava desenvolvendo chegaria ao caminho que chegou, e dizer que estamos muito otimistas para o resultado do ano de 2014 e também para os anos futuros.

Acreditamos muito na Empresa, acreditamos nas pessoas, na forma de trabalho que estamos desenvolvendo, e isso deverá ser demonstrado nos próximos trimestres, também.

(15)

15 Operadora:

Obrigada. A teleconferência dos resultados do 1T14 da Vanguarda Agro está encerrada. Por favor, desconectem suas linhas.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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