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Projeto Paisagístico I

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Academic year: 2021

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(1)

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE URBANISMO E MEIO AMBIENTE

PROF: CLAUDIA SELDIN ( claudia-prourb@ufrj.br )

Projeto Paisagístico I

Bloco 03:

- Plano de Massas

(2)

Projetando os Espaços Livres - Planos

Pensar os espaços livres como planos – horizontais e verticais

- Sobre a cabeça (tetos): copas, pergolados, céu...

- Nível dos olhos (paredes): árvores (troncos), arbustos, rochas, morros...

- Sob os pés (pisos): forrações, pavimentos, escadas, rampas, água...

(MACEDO, 1995) (MACEDO, 1995)

(3)

Espaços Livres Como Planos

(4)

Morfologia

EIXO

EIXO

QUADRÍCULA

LIMITAÇÕES DE

CIRCULAÇÃO - Reticulado  uso das periferias da quadrícula

- Menores possibilidades de criação de subespaços envolventes

TRADICIONAL  contemplativo

Praça tradicional

(5)

Morfologia

Abandono do reticulado  criação de

subespaços que se somam ao espaço tradicional de circulação (calçadas)

- Diversidade de formas - Criação de continuidades - Limites menos óbvios

Abandono do reticulado = maiores possibilidades de circulação

(6)

Vegetação

Considerações para a escolha da vegetação:

1) Adequação à paisagem existente: clima, solo, luminosidade 2) Porte e dimensões  altura, forma e volume

3) Tempo de crescimento

4) Tipo de raiz: não superficiais e não agressivas

5) Fenologia = época de floração e frutificação, características das folhas e frutos

6) Toxidade / espinhos / odor / não alergênicas 7) Resistentes à poluição e doenças

8) Manutenção e custos

O tamanho das raízes no subsolo é proporcional ao volume da copa

Problemas comuns da arborização urbana:

(7)

Estratos Vegetais

Principais estratos vegetais (pela tipologia) Algumas tipologias especiais:

- Palmeiras, Pinheiros, Bambus... - Suculentas e cactáceas - Trepadeiras - Plantas aquáticas... entre outras Forração Arbustos Árvores

Paisagismo na Pampulha, Belo Horizonte – MG FONTE: Arquivo pessoal

Jardim Real em Londres, Inglaterra FONTE: Arquivo pessoal

(8)

Forrações

 Revestem o solo

Suportam pisoteio – ex: gramas

Não suportam pisoteio – ex: plantas rasteiras  diversidade maior de cores, formas (folhas + flores)

Exemplos de gramas: Exemplos de plantas rasteiras:

Esmeralda (esq) São Carlos (centro) Sto Agostinho (dir)

Amendoim (esq) Beijo (centro) Clorofito (dir)

(9)

Arbustos

 Composição: individual ou em maciços

Baixos: abaixo da linha de visão (< 1,50m) – orientação de fluxos, proteção, barreira Altos: acima da linha de visão (> 1,50m) – cercas vivas, vedação

Anuais: vivem menos tempo (meses) – replante constante = maior manutenção Perenes: vivem mais tempo = baixa manutenção

Forma:

SEMIELÍPCTICO OBOVADO ESPALHADO VASO IRREGULAR ABERTO

Formas básicas de arbustos

Altura/porte

(10)

Árvores

 Classificações diversas

Quanto à forma/tipo de copa (+ horizontal  + vertical):

HORIZONTAL VERTICAL PIRAMIDAL ESFÉRICA OVAL IRREGULAR

Quanto às folhas:

Caducas – perdem folhas, normalmente entre outono e inverno (meses frios) Perenes ou persistentes – mantém mesmo aspecto ao longo do ano

(11)

Árvores – Porte

Quanto ao porte (altura e diâmetro):

Grande (Ø > 8m | h > 8m)

Médio (5m < Ø < 8m | 4m < h < 8m)

Pequeno (Ø < 5m | h < 4m)

Portes de árvores de copa horizontal Portes de árvores de copa vertical

Grande (h ≥ 10m)

(12)

Árvores - Composição

Afastamento:

Distância entre troncos/caules (pelo eixo)

Distância entre copas

Regular Irregular

Copas distantes Copas se tocam

Copas se entrelaçam

(13)

Árvores - Composição

Número/diversidade de espécies:

Menor número de espécies

Maior número de espécies

Conjunto homogêneo (porte, forma, cor, textura) Flores e frutos simultaneamente, na mesma época Atrai menor diversidade de fauna

Mais vulnerável a pragas

Conjunto heterogêneo (portes, formas, cores, texturas) Flores e frutos variados, em diferentes momentos

Atrai maior diversidade de fauna Menos vulnerável a pragas

Maiores possibilidades de composição plástica

Crescimento variado = mais tempo para atingir composição final

Conjunto homogêneo

(14)

Horta e Jardim

Considerar opções acessíveis

(15)

Mobiliário Urbano

 Influencia a qualidade da paisagem e a percepção dos indivíduos sobre o lugar

- Funcionalidade

- Estética (espaços visualmente agradáveis) - Acessibilidade e conforto

- Uso coletivo...

Mobiliário lúdico no Carbide Park em La Marque - EUA FONTE: Guardian Cities

Banco no Superkilen Park em Norrebro, Copenhagen - Dinamarca FONTE: Guardian Cities

(16)

Mobiliário Urbano

- Descanso e lazer: bancos, mesas, bicicletário...

- Diversão e exercício físico: brinquedos infantis, aparelhos de ginástica...

- Barreiras e delimitação: cercas, grades, frades, cancela,

guarda-corpos...

- Abrigos: quiosques, guaritas, coreto, banca de jornal,

ponto de ônibus, sanitário público, posto de salvamento (praia) ...

- Sinalização e comunicação: sinais de trânsito, painéis,

placas, totens, outdoor, relógio digital...

- Infraestrutura: fontes, bebedouros, luminárias, postes,

lixeiras, telefone público...

- Auxiliares ao paisagismo: pérgolas, canteiros, esculturas, estátuas, gola de árvore...

Aparelhos de ginástica para idosos: Acima: Beijing’s Di Tan park em Dongcheng, Pequim - China Abaixo: Lumphini Park em Bangkok – Thailandia | FONTE: Guardian Cities

(17)

Pavimentação

Circulação Delimitação Estética Materiais Desenho (formas) Cores Texturas Desníveis

Resistência  frequência e carga de circulação Durabilidade

Permeabilidade Manutenção Custo

Funções Variantes do Projeto Objetivos

(18)

Pisos - Acessibilidade

PISOS DE ACESSIBILIDADE PLENA

Assentados com nivelamento, sem irregularidades ou espaçamentos, permitindo o livre trânsito de cadeira-de-rodas. Devem ser ásperos, antiderrapantes e não trepidantes.

Ex.: asfalto, concreto, cimentado, granilite...

(19)

Pisos - Acessibilidade

PISOS DE ACESSIBILIDADE MEDIANA

Constituídos por peças assentadas sobre leito de areia ou contra piso, com espaçamentos e rejuntes. Podem ter ressaltos trepidantes, que dificultam o trânsito de pessoas com limitações locomotoras.

Ex.: bloco intertravado, paralelepípedo, pedra portuguesa...

(20)

Pisos - Acessibilidade

PISOS DE ACESSIBILIDADE RESTRITA

Têm espaçamentos, desníveis e irregularidades, que dificultam o trânsito de pessoas com limitações locomotoras.

Ex.: placa de concreto, peça de madeira, pedrisco...

(21)

Calçadas

- Faixa de percurso seguro:

largura mínima de 1,20m, livre de obstáculos à circulação.

- Faixa de serviço: junto ao

meio-fio para a instalação de mobiliário e equipamentos urbanos. Norma 9050 (ABNT, 2004): deverá ser de cor e textura diferentes da faixa de percurso seguro.

- Faixa de alerta tátil: piso com textura diferenciada, orientado fluxos dos portadores de deficiência

visual Desenho de ilha de serviço em um padrão de calçada municipal, Vitória, ES. Fonte: VITÓRIA (MUNICÍPIO), 2006, p.12.

(22)

Calçadas

professores Marcelo Seidel Fiorotti e Ricardo Esteves

Sequência de calçadas construídas conforme padrão municipal, Vitória, ES. Projeto: Gláucio Coutinho.

FONTE: Marcelo Fiorotti

Conflitos entre piso tátil e faixa de serviço no Rio de Janeiro FONTE: Ricardo Estevez

(23)

Desníveis

Criação de distintas condições de usos, setores, ambiências, visuais e microclimas.

Superfícies Planas

- Espaços amplos, sem privacidade, expostos visualmente, ao sol, aos ventos e aos sons

- Visadas contínuas e ininterruptas

Superfícies Convexas

- Ponto focal, marco de referência - Orientação no espaço

Superfícies côncavas

- Sensações de reclusão, refúgio, confinamento, privacidade, proteção e segurança

(24)

Desníveis

Desnível articulado com rampa e o anfiteatro The Scoop, City Hall, More London. Projeto: Foster & Partners, 1998-2002.

Escadaria em frente ao Grand Arche, Paris. Projeto: Jean Nouvel

(25)

Referências Bibliográficas

ABBUD, Benedito. Criando Paisagens. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2010. CEMIG. Manual de Arborização. Belo Horizonte: CEMIG, 2011.

FUNDAÇÃO PARQUES E JARDINS. Prefeitura do Rio. Plano Diretor de Arborização Urbana da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: SMAC, 2015. HOOK, Walter (ed.). As Cidades Somos Nós: 10 Princípios para a Mobilidade Urbana. Estocolmo: Gehl Architects, 2010.

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras. Vols. 01, 02 e 03. 4 ed. São Paulo: Instituto Plantarum, 2008.

LORENZI, Harri; DE SOUZA, Hermes M. Plantas Ornamentais no Brasil.: Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras. 4. ed. São Paulo: Instituto Plantarum, 2008. MACEDO, Silvio S. A vegetação como elemento de projeto. Paisagem e Ambiente, São Paulo: FAUUSP, n. 07, p. 15-56, jun. 1995.

______. Espaços Livres. Paisagem e Ambiente, São Paulo: FAUUSP, n. 07, p. 15-56, jun. 1995. MASCARÓ, Juan L. (Org.). Infraestrutura da Paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008.

MILANO, Miguel; DALCIN, Eduardo. “Planejando a arborização”. In: ______. Arborização de Vias Públicas. Rio de Janeiro: Light, 2000, p. 43-47.

PERRY, F. & BLASON, J. Never to Old to Play: Playgrounds for the Elderly. Guardian Cities, 29 abr. 2016. Disponível em:

<http://www.theguardian.com/cities/gallery/2016/apr/29/playgrounds-elderly-seniors-in-pictures>. Acesso em: 29 abr. 2016.

TREES & DESIGN ACTION GROUP. Trees in the Townscape: A Guide for Decision Makers. Issue 03, nov. 2012. Disponível em: <http://www.tdag.org.uk/>. Acesso em: 05 dez. 2015.

Referências

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