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Apresentação

Autor(es): Cornelli, Gabriele; Coutinho, Luciano Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/46064 DOI: DOI:https://doi.org/10.14195/978-989-26-1585-1_0 Accessed : 12-Jul-2021 10:57:13 digitalis.uc.pt pombalina.uc.pt

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UNESCO | CÁTEDRA UNESCO ARCHAI - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA | IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA | ANNABLUME

C O L E Ç Ã O F I L O S O F I A E T R A D I Ç Ã O

P E R C U R S O S

ESTUDOS

CLÁSSICOS

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RESUMO DA OBRA

Considerando o crescente interesse acadêmico pela compreensão dos estudos clássicos e da tradição ocidental em suas variadas formas e expressões, o presente livro reúne os trabalhos de pesquisa desenvolvidos no interior do I Curso de Especialização em Estudos Clássicos, realizado na modalidade ensino a distância (EAD) pela Cátedra UNESCO Archai da Universidade de Brasília, com o objetivo de colocar o estudante em confronto com o mundo clássico e suas riquezas. Nas ciências humanas, em especial, quando se propõe o confronto com o passado, muitas vezes é necessário redefinir não apenas a importância dos clássicos, mas também marcar a extensão e os limites da lista que contempla aqueles que devem ser considerados os autores capitais de determinado campo, em um movimento constante de reconstrução. A formação de novos pesquisadores na área de Antiguidade significa a consolidação de uma área que se compreende como necessariamente interdisciplinar. Esperamos com esta obra apresentar para o público parte deste trabalho desenvolvido pela Cátedra UNESCO Archai em termos de formação de novos pesquisadores e de definição de um campo de investigação aberto e plural.

Gabriele Cornelli

é professor de Filosofia Antiga do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília e coordenador a Cátedra UNESCO Archai: as origens plurais do pensamento ocidental. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos e da International Plato Society. É atualmente editor da revista Archai e do Plato Journal e editor da coleção Brill Plato Studies Series. Dedica-se à história da filosofia antiga, com especial ênfase nos pré-socráticos e Platão, e mais em geral à história do pensamento ocidental.

Luciano Coutinho

é Doutor em Estudos Clássicos / Filosofia Antiga pela Universidade de Coimbra - UC e Pós-Doutor em Filosofia Antiga pelo Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Mestre em Filosofia pela Universidade de Brasília - UnB. É Mestre em Arquitetura e Urbanismo (com ênfase em Estética e Semiótica) pela Universidade de Brasília - UnB.

UNES CO • ARCHAI - UNIV . BRA SÍLIA • IUC • ANNABL UME

G

abriele

C

ornelli

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uCiano

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outinho

G a br ie le C o r n el li l u C ia n o C o u ti n h o

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Apresentação

Gabriele Cornelli1

Luciano Coutinho2

A presente obra reúne uma seleção dos trabalhos finais apresen-tados pelos alunos do I Curso de Especialização em Estudos Clássicos, realizado na modalidade ensino a distância (EAD) pela Cátedra UNES-CO Archai da Universidade de Brasília (UnB), entre 2012 e 2013.

O curso, assim como esta obra, é o resultado de um percurso de consolidação das atividades da Cátedra UNESCO Archai da UnB. O projeto tem a cara do Archai. De um lado, está a paixão pelos estudos clássicos, pelas origens do pensamento ocidental; do outro, a aposta no futuro, nas novas tecnologias didáticas do EAD e nas hermenêuticas mais contemporâneas.

Considerando o crescente interesse acadêmico pela compreen-são dos estudos clássicos e da tradição ocidental em suas variadas for-mas e expressões, o curso – pioneiro em seus conteúdos e em suas formas – teve como objetivo colocar o estudante em confronto com o mundo clássico e suas riquezas. Nas ciências humanas, em especial, quando se propõe o confronto com o passado, muitas vezes é neces-sário redefinir não apenas a importância dos clássicos, mas também marcar a extensão e os limites da lista que contempla aqueles que devem ser considerados os autores capitais de determinado campo, em um movimento constante de reconstrução. A formação de novos pesquisadores na área de Antiguidade significa a consolidação de uma área que se compreende como necessariamente interdisciplinar. Com

1 Coordenador da Cátedra UNESCO Archai e coordenador do I Curso de Especializa-ção em Estudos Clássicos da Universidade de Brasília (UnB). Professor de Filosofia da Universidade de Brasília.

2 Tutor do I Curso de Especialização em Estudos Clássicos da Universidade de Bra-sília (UnB). Doutor em Estudos Clássicos pela Universidade de Coimbra e Pós-Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia.

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a participação de um número significativo de especialistas brasileiros e portugueses, o curso ofereceu uma perspectiva abrangente de reco-nhecimento das dinâmicas de continuidade ou de ruptura de tópicos da tradição clássica como traços significativos da identidade e do ima-ginário ocidental.

A realização do projeto contou com uma equipe de professores, tutores e produtores afinadíssima e apaixonada. A bela plataforma

Moodle foi desenvolvida pelo mestre Jonatas R. Alvares. A atividade

didática diária foi desenvolvida por três excelentes tutores à distância: Walter Neto, Luciano Coutinho e Priscilla Gontijo. A secretaria ficou sob a responsabilidade de Talita Lobo Vianna, Simone Ferreira e Eduardo Oliveira. O apoio da TV-UnB foi essencial para a gravação profissional das videoaulas, que representaram uma parte central das estratégias didáticas do curso. Um agradecimento especial vai a Mariana Belchior, que auxiliou na consolidação final do curso, e a Erica C. Nogueira, pela ajuda na edição dos vídeos. O resultado desse esforço de equipe foi a realização de um curso que aliou à excelência dos conteúdos uma qua-lidade didática e tecnológica jamais alcançada antes.

Agradecemos também à equipe do Comitê de redação, Tiago Nascimento de Carvalho, Alessandro Eloy Braga, Danilo Rabelo Mar-ques e, em especial, Maria Madalena da Silva Oliveira, que atenciosa-mente se empenhou nas revisões dos trabalhos.

No “Pósfácio”, assinado por António Donizetti Pires, aluno do curso e agora pesquisador da Cátedra UNESCO Archai em nível de pós--doutorado, é apresentada uma rica e precisa descrição das atividades do curso, que esperamos poder realizar novamente, em sua segunda edição, no ano de 2015.

Este livro está divido em quatro partes, que buscam agrupar os textos com base em afinidades temáticas: “Origens do pensamento”, “Mitológicas”, “As cidades e os homens” e “Recepção”.

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A primeira seção, “Origens do pensamento”, apresenta seis tra-balhos que buscam dialogar com importantes temas filosóficos no mundo antigo. O texto “Poesia e Aletheia: refutação da concepção de evolução na transição do pensamento Mítico ao Racional”, de Adriana Baldan, Luciano Coutinho e Gilmário Guerreiro da Costa, trata da pro-blemática entre mito e razão, no que diz respeito à mudança dos fun-damentos da concepção de Aletheia na Grécia Antiga. Brindando essa primeira seção com uma temática muito cara ainda nos dias de hoje, a alma, o texto “Antropologia filosófica de Heráclito”, de Marcelo de Sousa Cleto e Gabriele Cornelli, levanta novas questões acerca da ori-gem e da constituição de alma em Heráclito, a partir da reordenação das citações de Kahn. Também acerca do tema da alma humana, Muri-lo Cavalcante e Edrisi Fernandes discutem, no texto “Estudos Clássi-cos e Orientalismo: as conceptualizações dos termos metempsiClássi-cose e transmigração na Grécia Antiga” a influência do Oriente sobre a Grécia Antiga, negada por muitos pesquisadores durante séculos, sobretudo acerca de noções morais que acometem a crença na metempsicose

e na transmigração da pscyhe. O texto “A violência no logos: o

surgi-mento da filosofia”, dePriscila Maria Leite de Lima com orientação de

Gabriele Cornelli, problematiza algumas das consequências da razão filosófica fundamentada pelo logos, que, constituída para afastar o ho-mem do mal, parece aproximá-lo daquilo que buscava neutralizar: a violência. No texto “Medicina e religião: o divino no Da doença

sagra-da, Sussumo Matsui, Silvio Marino e Luciano Coutinho apontam o

ana-cronismo sustentado nos séculos XIX e XX acerca do suposto ateísmo do autor hipocrático Da doença sagrada, e buscam reconciliar, nesse sentido, a concepção original do texto quanto ao fato de a ciência e a religião estarem entrelaçadas em uma mesma busca pelo

conhecimen-to médico. Para fechar a primeira seção, “O ouroboros da Medusa ou o

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do por Gabriele Cornelli, tem a finalidade de demonstrar o nascimento da Medusa como um princípio trágico, um tipo de personificação do terror diante do arrebatamento de uma verdade: a finitude humana.

A segunda seção, “Mitológicas”, apresenta sete trabalhos que abordam importantes temáticas literárias e mitológicas do mundo an-tigo. O texto que abre a seção, “Jesus de Nazaré – magia e resistência no Evangelho de Marcos”, de Hernan Eber Pimenta, orientado por An-dré Chevitarese, faz uma discussão acerca das forças mágicas relacio-nadas à figura de Jesus no Evangelho de Marcos, interpretadas como respostas às mazelas na Galileia. Em “A fragmentação da personali-dade nos poemas homéricos”, Leonardo Passinato e Silva, orientado por Fábio Vergara Cerqueira, discute a condição fragmentária do ser humano, tanto pela falta de unidade somática quanto pelas dimensões da compreensão do que é psíquico, em Homero. O texto “Concursos musicais juvenis em Atenas nos séculos V e IV a.C.”, de Lidiane Carolina

Carderaro dos Santos e Fábio Vergara Cerqueira, analisa

representa-ções de músicos jovens e meninos em agones musicais recorrentes em festivais de Atenas. Em “Dioniso alcoviteiro: as tramas de Zagreu no discurso erótico”, Marco Antônio Lima da Silva, orientado por Del-fim Leão, pretende demonstrar como o vinho, largamente associada ao deus do êxtase, Dioniso, assume caráter facilitador de encontros amorosos e eróticos. Pedro Paulo da Silva Ayrosa, orientado por José Luís Brandão, em “Reminiscências do culto de Auset (Isis) na obra

Metamorfoses (Livro XI) de Apuleio”, apresenta a leitura que Apuleio

faz do culto da deusa egípcia Ísis praticado na Roma do século II d.C., considerando seus aspectos simbólicos. Renata Cazarini de Freitas e Pedro Paulo Funari, em “Invocando deuses e clamando por vingança em fontes literárias e epigráficas”, demonstram, pela comparação das

tabellae defixionum com textos literários latinos, que elite e não elite convergem em um mesmo discurso: o justiçamento divino. O último

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texto da segunda seção, “‘O começo é a metade de tudo’: telemaquia, rito de passagem e herança cultural”, de Tulio Saeta, orientado por Sandra Rocha, analisa o prelúdio e os quatro primeiros cantos da

Odis-seia, de Homero, a fim de demonstrar o rito de passagem de Telêmaco

como uma paideia.

A terceira seção, “As cidades e os homens”, constituído por cinco trabalhos, ilumina importantes temáticas da esfera política do mundo antigo. O primeiro texto, “Literatura neolatina e tradição ciceroniana: relações intertextuais entre a Utopia (1516), de Thomas Morus, e De

finibus bonorum et malorum (45 a.C.), de Marco Túlio Cícero”, de Ana

Cláudia Romano Ribeiro, orientada por José Luís Brandão, apresenta uma análise crítica das influências da cultura clássica na Utopia, de Thomas Morus, em busca do ponto de coincidência entre o bem

in-dividual e o bem comum. O texto “A fundação da colônia de Augusta

Emérita e a produção do espaço no principado augustano”, de Airan dos Santos Borges e Vera Pugliese, busca elucidar intervenções e con-solidações romanas sobre suas colônias, com base em um estudo de caso: a Augusta Emerita. Ao tratar da questão da “Individualidade e coletividade na polis: um exame sobre o conceito de ostracismo na

Po-lítica de Aristóteles”, Estéfano Luís de Sá Winter, orientado por Delfim Leão, aponta as bases de apoio aristotélicas para justificar a política de ostracismo, além de verificar sua necessidade na polis. Em “O exército romano e o corpo humano na primeira carta de Clemente de Roma aos Coríntios: uma análise de 1Cle 37.1-38.1”, de Leonardo dos Santos Silveira e André Chevitarese pretendem demonstrar como o exército romano e o corpo humano são apresentados como princípio de ordem para a cristianização dos coríntios. Mateus Dagios, orientado por Fábio Vergara Cerqueira, no texto “Nósos e Lógos: doença e comunicabili-dade no Orestes de Eurípides”, fecha a seção com uma apresentação

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da relação entre doença (nósos) e lógos, a partir da compreensão de tragédia como arte política, tendo como base Orestes de Eurípides.

A quarta seção, “Recepções”, agrupa seis trabalhos que resgatam o passado clássico sob sua direta influência na atualidade. Em “300 belos e milhares de feios: uma análise da representação de gregos e persas”, Camila Maia e Maria Cecília Coelho fazem uma análise do fil-me “300” (2007), de Zack Snyder, e da graphic novel “300 de Esparta” (1999), de Frank Miller, a fim de verificar a elaboração da imagem das civilizações grega e persa na atualidade. Em “Nós Gregos; eles Bárba-ros: considerações sobre a relação Gregos-Bárbaros”, Demetrius Oli-veira Tahim, orientado por Delfim Leão, chama criticamente atenção para a relação entre gregos e bárbaros a partir da perspectiva cultural grega e tenta perceber pontos de contato e de distanciamento que possam elucidar a tendenciosa origem unitária grega da civilização

oci-dental. “Do Olimpo ao Fujiyama: o valor pedagógico dos ‘Cavaleiros do

Zodíaco’” é um texto, de José de Arimathéia Cordeiro Custódio e de

Gilmário Guerreiro da Costa, que propõe uma análise da recepção da mitologia grega em torno do Hades na série de desenho animado japo-nês Cavaleiros do Zodíaco, buscando diferenças e adaptações nos tre-ze episódios da Saga de Hades em relação aos mitos originais gregos.

João Fontoura, orientado por José Luís Brandão, no texto “Júlio César

entre Suetônio e Heller”, traça uma comparação do Júlio César nas

obras ficcionais Os Doze Césares, de Suetônio, e Roma (série televisiva para o canal HBO), de Bruno Heller, a fim de captar características de cada representação desses Césares focada em objetivos determinados por cada época. O texto “Uma voz do passado – diálogos entre Final

Fantasy IX e os épicos de Homero”, de Lúcio Reis Filho e Maria Cecília

Coelho, apresenta a princesa Garnet Til Alexandros XVI do videogame

Final Fantasy como uma proposta recontextualizada

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leitura do MMA, Sérgio Stefani Aires e Silva e Renata Senna Garrafoni, em “O Gladiador e o Mixed Martial Arts (MMA): um estudo de caso sobre os usos do passado romano na mídia contemporânea”, refletem sobre a memória e a história do imaginário representativo do passado no presente, a partir dos gladiadores romanos da Antiguidade.

Esperamos com esta obra apresentar para o público parte do tra-balho desenvolvido pela Cátedra UNESCO Archai ao longo da jornada de redescoberta dos estudos clássicos realizada no I Curso de Espe-cialização em Estudos Clássicos. Dedicamos esta coletânea a todos os alunos que participaram do curso com sua paixão, suas ideias e suas palavras. Temos a sensação de termos construído juntos uma agorá in-terdisciplinar cujos frutos, estamos certos, ainda irão nos surpreender.

Referências

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