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CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções Nacionais RELATÓRIO & CONTAS

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CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

Nacionais

RELATÓRIO & CONTAS

2008

ÍNDICE

AMBIENTE MACRO ECONÓMICO 2

Economia Internacional 2

Economia Portuguesa 4

Mercado de Capitais 7

Perspectivas Para 2009 9

A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS 10

RELATÓRIO DE GESTÃO 11

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14

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Evolução Global

O ano de 2008 foi marcado pela intensificação da crise nos mercados financeiros internacionais que teve origem nos EUA em Agosto de 2007, com uma gradual propagação à actividade económica.

Taxas de variação (em %)

2007 2008 2007 2008 2007 2008 União Europeia (25) 2,9 1,0 2,4 3,7 7,1 7,2 Área do Euro (*) 2,7 0,9 2,1 3,3 7,5 7,8 Alemanha 2,5 1,3 2,3 2,8 8,4 7,1 França 2,2 0,8 1,6 3,2 8,3 7,8 Reino Unido 3,0 0,7 2,3 3,4 5,3 5,7 Espanha 3,7 1,2 2,8 4,1 8,3 11,3 Itália 1,5 -0,6 2,0 3,5 6,1 6,7 EUA 2,0 1,1 2,6 3,4 5,0 7,9 Japão 2,4 -0,3 -0,4 0,6 3,8 4,0

FMI: World Economic Outlook Update - Janeiro de 2009 (*) CE: Interim Forecast - Janeiro 2009

PIB Inflação Desemprego

Segundo os últimos dados disponíveis, é expectável que a economia mundial tenha registado um crescimento do produto de 3,3% em 2008, face aos 5,2% que se verificaram no exercício precedente. Embora em desaceleração, as economias emergentes deverão ter continuado a ser as principais dinamizadoras do crescimento mundial, com uma progressão estimada de 6,3% em 2008. Merece destaque a performance da China e da Índia, que deverão ter registado taxas de crescimento de 9,0% e 7,3%, respectivamente.

Em contraste com estes níveis robustos de crescimento, as economias mais avançadas deverão ter visto o ritmo de expansão da sua actividade económica ser reduzido para patamares muito baixos, sendo inclusivamente expectável um decréscimo do produto no Japão na ordem dos 0,3% em 2008. Durante o primeiro semestre, os sinais de desaceleração económica foram-se tornando cada vez mais evidentes, sobretudo nos EUA, enquanto na Europa se mantinha ainda como principal preocupação a subida da inflação. No segundo semestre, a deterioração do balanço das instituições financeiras, com anúncios sucessivos de perdas elevadas, acentuou a turbulência nos mercados.

A incerteza e o aumento do risco de contraparte atingiram uma dimensão que levou à quase paralisia dos mercados monetários interbancários e de dívida privada, obrigando os bancos centrais à tomada de

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Neste enquadramento, mas também como forma de fomentar a actividade económica, os Bancos Centrais procederam a sucessivas descidas das taxas de referência, bem como a injecções de liquidez. A 8 de Outubro de 2008, numa iniciativa inédita, o Banco Central Europeu, a Reserva Federal e o Banco de Inglaterra procederam a um corte nas taxas de referência em 50 p.b.. Estas instituições procederam posteriormente a novas descidas, tendo a taxa directora no final do ano sido fixada em 2,5% na Zona Euro e num patamar entre zero e 0,25% nos EUA.

Finalmente, em consequência da diminuição da procura a nível mundial, os preços dos combustíveis e das commodities têm vindo a diminuir consideravelmente, tendo o petróleo passado de uns historicamente elevados 147 dólares, em Julho, para patamares abaixo de 40 dólares durante Dezembro de 2008.

União Europeia

Os primeiros sinais de abrandamento económico na Zona Euro surgiram no final de 2007. A turbulência verificada nos mercados financeiros internacionais teve como consequência uma diminuição dos índices de confiança dos consumidores e empresas, o que, a par da subida do preço dos bens energéticos e da apreciação do euro verificada na primeira metade do ano, deixou antever a desaceleração da actividade económica que se verificou em 2008.

Taxas de variação (em %)

2007 2008 2007 2008

Produto Interno Bruto (PIB) 2,9 1,0 2,7 0,9

Consumo privado 2,2 1,0 1,6 0,5 Consumo público 2,0 2,2 2,3 2,1 FBCF 5,4 0,4 4,3 0,6 Procura Interna 3,0 n.d. 2,5 n.d. Exportações 5,0 n.d. 5,9 n.d. Importações 5,2 n.d. 5,4 n.d.

Taxa de Inflação (IHPC) 2,4 3,7 2,1 3,3

CE: Interim Forecast - Janeiro 2009

União Europeia Zona Euro

INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA E ÁREA DO EURO

Deste modo, a Comissão Europeia antecipa para 2008 um crescimento do PIB na União Europeia e na Zona Euro de 1,0% e 0,9%, respectivamente, o que representa uma relevante desaceleração face ao verificado em 2007 (2,9% e 2,7%). Esta performance será bastante condicionada pela Irlanda e Itália, que devem apresentar no final de 2008 uma diminuição do produto nacional de 2,0% e 0,6%, respectivamente.

Até Julho, o constante aumento do preço do petróleo provocou um acréscimo nos custos de produção, que, por sua vez, se reflectiu no preço a que os bens se encontravam acessíveis no mercado. Desta forma o rendimento disponível pela população da zona euro registou um decréscimo no primeiro semestre de 2008, o que provocou uma desaceleração no consumo privado.

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Por outro lado, a apreciação do euro face ao dólar contribuiu para a redução da dinâmica das exportações, uma vez que os bens produzidos na zona euro se tornara relativamente mais caros para os parceiros comerciais.

De acordo com a Eurostat, a Zona Euro entrou em recessão técnica no terceiro trimestre de 2008, uma vez que apresentou crescimento do produto negativo em dois trimestres consecutivos (-0,2%). Esta redução do Produto foi provocada pelo decréscimo verificado no crescimento do investimento, bem como pelo aumento das importações.

No que diz respeito à evolução dos preços, a taxa homóloga de inflação em Dezembro foi de 1,6%, o que representa um relevante decréscimo em relação aos 4,0% verificados em Julho. Face à súbita diminuição das pressões inflacionistas, o BCE decidiu abandonar a política monetária seguida desde 2005, caracterizada por subidas sucessivas das taxas de referência como instrumento para controlo da taxa de inflação.

No último trimestre de 2008, a autoridade monetária da Zona Euro interveio por três vezes na taxa directora, acumulando uma descida de 1,75 p.p,. tendo-a fixado em 2,5% na reunião de 4 de Dezembro de 2008. A par da descida da taxa directora, o BCE decidiu ainda alargar a lista de activos elegíveis como garantia em operações de crédito do Eurosistema.

De modo a atenuar os efeitos da crise económica, a Comissão Europeia aprovou em Dezembro um plano no qual prevê a utilização de 1,5% do PIB europeu em medidas de relançamento da economia, o que, em conjugação com a redução das receitas deverá conduzir ainda em 2008 a um aumento do défice do Sector Público Administrativo, devendo este fixar-se em 2,0% do PIB.

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Evolução Global

Em 2008 a economia portuguesa deverá apresentar um crescimento do PIB de 0,2%, o que representa uma relevante desaceleração face ao verificado em 2007 (1,9%).

Este desempenho terá sido bastante condicionado pela Formação Bruta de Capital Fixo e pelas Exportações que terão um contributo menos positivo para o crescimento do produto, sendo inclusivamente expectável que o investimento apresente uma redução de 0,8% face a 2007.

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(em %)

2006 2007 2008

PIB (Taxas de variação real) 1,4 1,9 0,2

Consumo privado 1,9 1,6 1,4 Consumo público -1,4 0,0 0,1 FBCF -0,7 3,2 -0,8 Procura Interna 0,8 1,8 0,8 Exportações 8,7 7,5 0,3 Importações 5,1 5,6 2,3

Taxa de Inflação (IHPC) 3,0 2,4 2,7

Rácios

Taxa de desemprego 7,8 8,1 7,8

Défice do SPA (em % do PIB) -3,9 -2,6 -2,2

Dívida Pública (em % do PIB) 64,7 63,6 64,6

CE: Interim Forecast - Janeiro 2009

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

Estes valores incorporam o agravamento do enquadramento internacional com a propagação da crise dos mercados financeiros à economia real, que se reflectiu na diminuição da Procura externa dirigida à economia portuguesa, com a consequente desaceleração das exportações, que deverão ter apresentado uma redução de 7,2 p.p. no seu crescimento, fixando-se em 0,3% em 2008.

No mesmo sentido, a deterioração da confiança por parte dos investidores e consumidores, em conjugação com uma maior restritividade no acesso ao crédito, deverá ter-se reflectido no investimento e consumo, nomeadamente no crédito à habitação.

De facto, o contexto de elevada incerteza relativa à evolução da economia e de elevado nível de endividamento que as famílias portuguesas enfrentam, poderá ter conduzido a uma reavaliação das decisões de consumo por parte dos particulares, não obstante a redução da taxa normal do IVA de 21% para 20% que se verificou em Julho de 2008.

Ao nível da inflação, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) deverá ter verificado uma média anual de crescimento de 2,7%, o que representaria um acréscimo de 0,3 p.p. face ao verificado no ano precedente. Esta evolução foi bastante condicionada pelo aumento dos preços verificado nos bens energéticos e de matérias-primas na primeira metade do ano, que entretanto se inverteu, fruto da redução da procura a nível mundial e consequente aumento das reservas.

A taxa de desemprego em 2008 deverá apresentar uma ligeira redução dos 8,1% verificados em 2007 para os 7,8%, o que pode ser explicado pelo desfasamento existente entre o ciclo económico e as consequências a nível do mercado de trabalho. Deste modo, o reflexo da crise económica que actualmente se verifica, apenas deverá ter repercussões na taxa de desemprego em 2009.

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Finalmente, o défice do Sistema Público Administrativo deverá apresentar uma redução de 0,4 p.p. face a 2007 (-2,2%), o que se encontra em linha com o definido no Relatório sobre a Orientação da Política Orçamental.

Taxas de Juro

Tal como referido anteriormente, até Julho o Banco Central Europeu prosseguiu uma política de incremento das taxas directoras como forma de garantir um nível de inflação compatível com a estabilidade de preços, tendo neste mês procedido a um aumento de 25 p.b. na taxa de referência. No entanto, após esta data, as pressões inflacionistas foram-se reduzindo, à medida que os preços do petróleo e das principais matérias-primas diminuíam, fruto da redução da procura mundial.

Taxa Euribor 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 % 6 %

Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08

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Com os sinais cada vez mais evidentes de dificuldades na economia europeia, e consequente aumento da incerteza e da percepção do risco, o mercado monetário apresentou crescentes sinais de ineficiência, o que implicou que o BCE procedesse a diversas injecções monetárias, como forma de garantir as necessidades de liquidez dos bancos.

Apesar da disponibilização de avultados montantes, o spread exigido nas operações de financiamento foi aumentando bastante, atingindo 150 p.b. em Outubro de 2008. Esta tendência ascendente apenas foi invertida em Novembro, após duas intervenções do BCE que totalizaram 100 p.b..

Até ao final do ano, a autoridade monetária da Zona Euro ainda interveio sobre a taxa directora mais uma vez, fixando a mesma em 2,5%.

Fruto das alterações efectuadas pelo BCE nas taxas directoras, as taxas activas e passivas no sistema bancário inverteram a tendência ascendente a partir de Outubro, sendo expectável que as mesmas se aproximem da taxa de referência a médio prazo.

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Evolução cambial

A taxa de câmbio do euro face ao dólar registou, em Dezembro de 2008, um valor médio de 1,345 USD, o que representa uma desvalorização de 7,7% face ao ano anterior. Até Julho de 2008, o euro apresentou valorizações face ao dólar, tendo atingido nesta data um valor de 1,577 USD. Esta tendência foi invertida com a divulgação de dados económicos da Zona Euro mais negativos que o expectável.

Face à libra esterlina, o euro obteve uma valorização de 24,6% em 2008, registando, em sentido inverso, uma depreciação face ao iene japonês (-25,1%).

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Mercado Obrigacionista

Os mercados obrigacionistas registaram dois momentos distintos durante 2008. O primeiro semestre foi caracterizado pelo aumento das taxas de rendimento das obrigações (yields), resultado do aumento da inflação e da subida das expectativas de crescimento dos preços. O forte aumento do preço das matérias-primas, em particular do petróleo, contribuiu para o agravamento dos receios em torno da estabilidade dos preços. A partir do início do segundo semestre, o agravamento das incertezas em torno do crescimento económico e o consequente aumento da aversão ao risco, tiveram reflexos negativos sobre o desempenho dos mercados de acções e de crédito, que, a par das reduções de taxas directoras por parte dos Bancos Centrais, levaram a que as yields passassem a mostrar uma tendência de descida. As taxas de rendibilidade das obrigações a 10 anos americanas encerraram o ano nos 2.21%, 181 p.b. abaixo do seu valor inicial. Na Zona Euro, a descida das yields foi, à semelhança do ano anterior, menos pronunciada, registando uma diminuição de 135 p.b. para os 2.95%. Em ambos os casos, as taxas de juro, quer das obrigações americanas, quer das obrigações europeias, encerraram o ano de 2008 perto dos valores mais baixos de sempre.

Taxas de Juros das Obrigações a 10 anos

2007 2008 EUA 4,03% 2.21% Reino Unido 4,57% 3.02% Japão 1,51% 1.18% França 4,42% 3.41% Alemanha 4,32% 2.95% Espanha 4,40% 3.81% Portugal 4,55% 3.97%

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Em Portugal, as taxas de rendibilidade da dívida pública portuguesa a 10 anos desceram de 4.55% para 3.97%, no final do ano, tendo registado o valor máximo de 5.09% em Julho.

Mercado Accionista

Os mercados accionistas apresentaram ao longo de 2008 uma tendência de descida, tendo os principais índices bolsistas atingido, no mês Novembro, os níveis mais baixos dos últimos 11 anos. A queda deste mercado, que se acentuou particularmente durante o segundo semestre, foi resultado do agravamento das preocupações quanto à intensidade e duração do abrandamento económico à escala mundial, dos elevados receios em relação à liquidez e solvência do sector financeiro, tendo tido especial impacto as notícias relacionadas com as agências governamentais para o sector da habitação nos EUA (Freddie Mac e Fannie Mae), os receios de falências de algumas instituições financeiras (Morgan Stanley, Merrill Lynch e AIG), e as falências dos bancos Lehman Brothers e Washington Mutual nos EUA. A limitada informação quanto ao impacto da crise nos bancos continuou a paralisar os mercados monetários interbancários. Esta conjuntura gerou um fortíssimo aumento dos indicadores de aversão ao risco, os quais registaram valores máximos históricos, e levou os investidores a refugiarem-se em títulos emitidos por entidades governamentais, apesar das inúmeras medidas de política monetária e fiscal implementadas pelas autoridades, muitas das quais sem precedentes.

Principais Índices Bolsistas

2007 2008

Índice Variação

(%) Índice Variação (%)

Dow Jones (Nova Iorque) 13 281 +6,6% 8776 -33.8%

Nasdaq (Nova Iorque) 2 651 +9,8% 1577 -40.5%

FTSE (Londres) 6 457 +3,8% 4434 -31.3% NIKKEI (Tóquio) 15 308 -11,1% 8860 -42.1% CAC (Paris) 5 614 1,3% 3218 -42.7% DAX (Frankfurt) 8 067 22,3% 4810 -40.4% IBEX (Madrid) 15 182 7,3% 9196 -39.4% PSI-20 (Lisboa) 13 019 16,3% 6314 -51.3%

Em Portugal, à semelhança dos mercados internacionais a tendência ao longo do ano foi de queda, o mercado accionista registou uma descida de 51.3%, contra a subida de 16.3% em 2007.

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A economia mundial deverá apresentar em 2009 um crescimento muito fraco, próprio de um ambiente recessivo, com a maioria das regiões desenvolvidas a registarem uma contracção da actividade económica. A prolongada crise financeira continuará a fazer sentir os seus efeitos ao nível das restrições ao crédito e, consequentemente, das intenções de investimento dos agentes económicos. Por outro lado, a deterioração do mercado de trabalho irá afectar negativamente o consumo global das famílias, assim como o mau desempenho dos lucros condicionará o investimento das empresas.

A queda dos preços das matérias-primas verificada na segunda metade de 2008 e o menor ritmo da actividade económica deverão contribuir para uma acentuada descida da inflação, perspectivando-se por isso um relaxamento da política monetária por parte dos bancos centrais e o lançamento de medidas de política fiscal destinadas a suportar e relançar a actividade económica.

As taxas de juro de longo prazo, que atingiram valores mínimos históricos no final de 2008, deverão manter a tendência de descida até que a economia dê sinais de alguma recuperação, podendo descer ainda mais, se a recessão se prolongar, acentuando os riscos de deflação. O nível das taxas de juro poderá também ser alterado se os bancos centrais tomarem medidas não convencionais que envolvam a compra de obrigações de longo prazo em mercado.

Apesar dos esforços desenvolvidos pelas autoridades monetárias, a crise no sistema financeiro e no mercado de crédito não se encontra ainda debelada. O impacto da acentuada deterioração do ambiente económico no aumento do número de falências de empresas e do desemprego, pode conduzir a um brusco aumento do crédito mal parado. Por este motivo tem-se verificado um forte aumento dos spreads desde 2007 e as novas emissões de dívida estão a ser colocadas em níveis tais, que permitem, de forma selectiva, encontrar oportunidades de investimento cujo potencial de rendibilidade seja muito atractivo. Os mercados accionistas, depois de terem registado em 2008 um dos piores desempenhos de sempre, irão continuar a sofrer as consequências da conjuntura económica, espera-se por isso que o crescimento dos resultados das empresas seja novamente negativo e que os índices bolsistas registem elevada volatilidade, perante um quadro de grande incerteza. Não é, no entanto, de excluir que, a forte capacidade de antecipação deste tipo de mercados, permita aos investidores mais ágeis beneficiarem de fases de recuperação de mercado, originadas pela inversão de expectativas dos investidores.

Embora em 2008 tenhamos já assistido a um considerável ajustamento do preço a que os investidores estavam dispostos a aceitar por um determinado risco, o enquadramento económico não é ainda favorável aos mercados financeiros em geral e ao dos fundos de investimento mobiliário em particular. No entanto, os baixos níveis de taxas de juro, que deverão ser a norma em 2009, tornarão este tipo de produtos mais competitivos e apelativos para o aforrador, em particular os de risco reduzido e que privilegiem estruturas de capital garantido.

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O mercado de fundos de investimento mobiliário português registou uma diminuição acentuada em 2008. No final do ano, o valor dos activos geridos pelo conjunto das sociedades gestoras nacionais situava-se em 14 344 M€, o que correspondeu a uma queda de 44% face aos valores do início do ano. A diminuição dos montantes sob gestão foi mais acentuada nos Fundos de Acções que baixaram 66% e nos Fundos de Obrigações e de Tesouraria que representavam cerca de 50% do mercado português e que perderam 6.526 M€ (50%). Ao longo do ano só se registaram aumentos de volume nos Fundos Especiais de Investimento (FEI).

MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

0 € 5.000 € 10.000 € 15.000 € 20.000 € 25.000 € 30.000 € M ilh õe s de e uro s 2003 2004 2005 2006 2007 2008 FEI PPA e PPR Capital Assegurado Acções Internacionais Acções Nacionais Flexíveis Mistos e F.Fundos Obrigações Tesouraria

Ao longo do ano foram constituídos 32 fundos, maioritariamente Fundos Especiais de Investimento e Fundos Flexíveis, e foram liquidados 30 fundos, especialmente Fundos de Capital Garantido e Fundos de Fundos; elevando para 292 o número de fundos mobiliários portugueses em actividade.

No final de 2008, as cinco maiores sociedades gestoras portuguesas concentravam 88% do mercado de Fundos Mobiliários, situando-se a quota de mercado da Caixagest em 25,2%, mais 1,07% do que em 2007.

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Caracterização do Fundo

O Fundo CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL iniciou a sua actividade como Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções Nacionais em 20 de Junho de 1996. Sendo comercializado na CGD, ActivoBank e Banco Best, este Fundo destina-se a investidores que pretendem fazer aplicações a longo prazo superiores a 100 €, com capitalização dos rendimentos gerados.

O Fundo tem como objectivo proporcionar aos seus participantes a valorização do capital investido a médio e longo prazo através do acesso a uma carteira constituída por acções de empresas portuguesas. O seu património é composto por acções emitidas por empresas sedeadas em Portugal. O Fundo pode deter unidades de participação de Fundos de investimento cujos activos estejam maioritariamente investidos em acções e obrigações convertíveis em acções ou que tenham direito à sua subscrição.

Estratégia de Investimento

A crise financeira e económica que condicionou os mercados accionistas europeus e americanos no ano de 2008 teve também reflexos na desaceleração do crescimento na economia portuguesa. A desvalorização verificada no PSI 20 de 51% no ano de 2008 foi a pior performance anual do índice português desde sempre, alcançando o mercado níveis de 2002. Neste contexto de ambiente económico difícil o índice do mercado português apresentou uma desvalorização desde os máximos registados no Verão de 2007 de 57%.

As poucas subidas estiveram em títulos com histórias de fusão ou especulação de possíveis movimentos de aquisição como a Nova Base e a Sumolis. As empresas com cashflows mais estáveis inseridas em sectores regulados como a REN (-22%) ou com reduzida sensibilidade ao ciclo económico como a PT (-32%) e EDP (-39%) apresentaram uma melhor performance ainda que bastante negativa. Apesar dos crescentes receios relativos ao abrandamento do crescimento nos países da Europa de Leste, o elevado crescimento do volume de negócios e manutenção das margens operacionais apresentado pela Jerónimo Martins conduziu a que também fosse uma das empresas a apresentar uma menor desvalorização (-26%).

Os títulos mais penalizados foram os expostos a temas vulneráveis ao abrandamento económico, como o sector da construção e turismo, e empresas com elevados níveis de dívida, como Cofina (-71%), Impresa (-61%), Teixeira Duarte (-71%) e grupo Sonae . Os títulos ligados ao sector bancário estiveram também entre os mais penalizados acompanhando as grandes desvalorizações sentidas ao nível europeu penalizados com as preocupações relativas com o capital.

No caso de Sonae Indústria (-77%), o forte aumento do preço dos químicos, da madeira e dos combustíveis na primeira metade do ano conjugado com o abrandamento do mercado habitacional a

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conduziram a uma redução das vendas de painéis e derivados de madeira nos primeiro 9 meses do ano de -12.1% e do EBITDA de -40% conduzindo a um resultado líquido negativo de 27 mn euros (9M07 +63mn euros).

Relativamente à Sonae SGPS (-75%), os investidores continuaram a penalizar o título por um lado devido à manutenção das dúvidas estratégicas em torno da Sonaecom e por outro devido à envolvente macroeconómica desfavorável para o retalho não alimentar e sector imobiliário, neste caso particular segmento centros comerciais. Apesar do ambiente adverso de mercados de capitais, teve lugar durante o mês de Junho o IPO da EDP Renováveis.

Face ao final de 2007, a gestão do Fundo pautou-se por um aumento da cautela relativo à performance dos mercados accionistas pelo que a exposição se situou em média em 95%.

A reversão do momentum do ciclo de commodities justificou a decisão de redução de Galp nos portfólios como um dos títulos com maior expressão em carteira durante todo o 1º semestre de 2008. A dificuldade de financiamento dos bancos que conduziu a uma concorrência muito agressiva em termos de taxas de depósitos, as necessidades de recapitalização, o anúncio de writedowns por parte dos congéneres americanos e europeus que conduziu inclusivamente à necessidade de intervenção de diversos estados de forma a evitar a sua falência justificaram a reduzida exposição ao sector, nomeadamente BPI, BES e BCP. A carteira viu também reduzir-se a posição em alguns títulos cíclicos como Cimpor e Portucel. Entre os títulos com maior expressão estiveram a EDP e EDPR, a Martifer e ZON.

Avaliação do desempenho

Em 31 de Dezembro de 2008, o valor da carteira do Fundo CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL ascendia a 36.981.610 €, distribuídos por 3.320.564 unidades de participação. Em linha com a forte desvalorização do índice de referência do mercado, o Fundo reportou em 2008 uma rendibilidade líquida anual de - 55,43% e uma volatilidade de 28,29%.

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Rendibilidade e Risco Históricos

Anos Rendibilidade Classe de Risco 1998 35,33% 6 1999 9,11% 6 2000 1,05% 5 2001 - 24,57% 6 2002 - 17,44% 5 2003 22,68% 3 2004 21,09% 3 2005 17,93% 3 2006 26,15% 3 2007 9,51% 4 2008 - 55,43% 6

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo)

(14)

D

(15)

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

2008 2007

Activo Mais- Menos- Activo Activo

Notas bruto - valias - valias líquido líquido Notas 2008 2007

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO

Acções 3 38.298.641 845.873 (4.054.906) 35.089.608 153.341.097 Unidades de participação 1 16.562.905 29.252.147 Variações patrimoniais 1 (19.263.785) 16.643.809

TERCEIROS Resultados transitados 1 100.969.857 83.231.805

Devedores por operações sobre futuros 4. g) 817.327 - - 817.327 4.381.501 Resultado líquido do exercício 1 (61.287.367) 17.738.052

Outras contas de devedores 17 3.458.896 - - 3.458.896 4.946.484 36.981.610 146.865.813

4.276.223 - - 4.276.223 9.327.985 TERCEIROS

Resgates a pagar aos participantes 1 21.058 319.765

DISPONIBILIDADES Comissões a pagar 5 70.331 256.942

Depósitos à ordem 3 1.044.742 - - 1.044.742 - Outras contas de credores 18 3.394.579 4.817.266

Empréstimos obtidos 3 - 10.391.285

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 3.485.968 15.785.258

Outros acréscimos e diferimentos 5 57.005 - - 57.005

-ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Outros acréscimos e diferimentos - 18.011

Total do Activo 43.676.611 845.873 (4.054.906) 40.467.578 162.669.082 Total do Capital do Fundo e do Passivo 40.467.578 162.669.082

Número total de unidades de participação

em circulação 1 3.320.564 5.864.529 Valor unitário da unidade de participação 1 11,1371 25,0431

ACTIVO CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO

(16)

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros)

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

Nota 2008 2007 Nota 2008 2007

Operações sobre cotações Operações sobre cotações

Futuros 13 2.621.500 - Futuros 13 2.621.500

Total dos Direitos 2.621.500 - Total das Responsabilidades 2.621.500

(17)

CUSTOS Notas 2008 2007 PROVEITOS Notas 2008 2007

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:

Outros, de operações correntes 5 26.724 74.413 Outros, de operações correntes 5 268.345 377.542

Comissões: De operações extrapatrimoniais 5 83.431 133.991

Da carteira de títulos 5 1.109.158 906.830 Rendimento de títulos 5 2.183.605 3.836.386

Outras, de operações correntes 5 e 15 1.476.705 3.758.440 Ganhos em operações financeiras:

De operações extrapatrimoniais 5 28.449 9.048 Na carteira de títulos 5 64.097.238 114.194.312

Perdas em operações financeiras: Em operações extrapatrimoniais 5 6.932.461 3.835.851

Na carteira de títulos 5 119.617.374 92.905.835 73.565.080 122.378.082

Em operações extrapatrimoniais 5 12.040.140 2.301.588 Impostos:

Impostos sobre o rendimento 9 507.608 4.640.306

Impostos indirectos 9 40.466 35.028

Outros custos e perdas correntes 15 4.299 4.171

134.850.923 104.635.659 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 1.524 4.371

Resultado líquido do exercício (61.287.367) 17.738.052

73.565.080 122.378.082 73.565.080 122.378.082

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros)

(18)

(Montantes expressos em Euros)

2008 2007

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO Recebimentos:

Subscrições de unidades de participação 33.180.687 78.548.791

Pagamentos:

Resgates de unidades de participação (82.076.230) (140.026.195)

Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (48.895.543) (61.477.404)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS Recebimentos:

Venda de títulos 403.193.372 329.023.890

Rendimento de títulos 1.746.884 3.157.384

Pagamentos:

Compra de títulos (336.510.222) (285.679.768)

Taxas de bolsa suportadas (620) (81)

Taxas de corretagem (1.107.238) (918.559)

Outras taxas e comissões (54.686) (59.951)

Fluxo das operações da carteira de títulos 67.267.490 45.522.915

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos:

Margem inicial em contratos de futuros 4.718.465 336.948

Pagamentos:

Margem inicial em contratos de futuros (1.915.020) (336.948)

Credit Default Swaps (4.320.957)

-Fluxo das operações a prazo e de divisas (1.517.512)

-OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 213.725 309.877

Pagamentos:

Comissão de gestão (1.576.922) (3.490.328)

Comissão de depósito (82.996) (300.527)

Juros devedores de depósitos bancários (63.651) (37.486)

Impostos e taxas (3.904.322) (2.081.793)

Outros (4.242) (4.823)

Fluxo das operações de gestão corrente (5.418.408) (5.605.080)

Saldo dos fluxos monetários do período 11.436.027 (21.559.569)

Depósitos à ordem no início do período (10.391.285) 11.168.284 (Descobertos) / Depósitos à ordem no fim do período 1.044.742 (10.391.285)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

(19)

(Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL – FUNDO DE ACÇÕES” (adiante igualmente designado por “Fundo”), foi autorizado por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de 31 de Maio de 1996, tendo iniciado a sua actividade em 20 de Junho de 1996. O Fundo tem por objectivo o investimento em acções expressas em euros, emitidas por empresas portuguesas cuja capitalização bolsista e liquidez sejam elevadas. O seu património é investido directa ou indirectamente num mínimo de 2/3 em acções de empresas portuguesas.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).

BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

1. CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.

O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante os exercícios de 2007 e 2008, apresenta o seguinte detalhe:

Número total Valor

Diferença Resultado de unidades unitário da

Valor para o valor Resultados líquido do de participação unidade de base base transitados exercício Total em circulação participação

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 41.644.123 65.954.274 47.639.162 35.592.643 190.830.202 8.348.897 22,8569

Subscrições 14.579.917 63.968.874 - - 78.548.791 2.923.011 26,8726

Resgates (26.971.893) (113.279.338) - - (140.251.231) (5.407.379) 25,9370

Transferências - - 35.592.643 (35.592.643) - -

-Outros - (1) - - (1) -

-Resultado líquido do exercício - - - 17.738.052 17.738.052 -

-Saldos em 31 de Dezembro de 2007 29.252.147 16.643.809 83.231.805 17.738.052 146.865.813 5.864.529 25,0431

Subscrições 10.211.455 22.969.232 - - 33.180.687 2.047.213 16,2077

Resgates (22.900.697) (58.876.826) - - (81.777.523) (4.591.178) 17,8119

Transferências - - 17.738.052 (17.738.052) - -

-Resultado líquido do exercício - - - (61.287.367) (61.287.367) -

-Saldos em 31 de Dezembro de 2008 16.562.905 (19.263.785) 100.969.857 (61.287.367) 36.981.610 3.320.564 11,1371

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, existiam 1.923 e 12.751 unidades de participação com pedidos de resgate em curso, respectivamente.

(20)

(Montantes expressos em Euros)

O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada trimestre dos exercícios de 2006 a 2008, foi o seguinte:

Valor líquido Valor da Número de unidades de

Ano Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação

2008 Março 87.835.929 20,5290 4.278.626 Junho 61.863.543 17,8047 3.474.561 Setembro 57.696.369 14,7696 3.906.433 Dezembro 36.981.610 11,1371 3.320.564 2007 Março 193.890.321 24,4641 7.925.506 Junho 199.004.072 28,9605 6.871.573 Setembro 160.477.085 24,8260 6.464.071 Dezembro 146.865.813 25,0431 5.864.529 2006 Março 159.069.074 21,2677 7.479.376 Junho 160.277.068 19,9761 8.023.441 Setembro 179.730.195 21,2745 8.448.152 Dezembro 190.830.202 22,8569 8.348.897

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo, apresenta o seguinte detalhe:

2008 2007 Superior a 25% - 1 Entre 5% e 10% 1 - Entre 0,5% e 2% 10 6 Até 0,5% 5.755 6.690 --- --- Total de participantes 5.766 6.697 ==== ==== 2. VOLUME DE TRANSACÇÕES

O volume de transacções durante os exercícios de 2008 e 2007, foi o seguinte:

Compras Vendas Total

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa

Acções 338.674.681 2 400.735.732 - 739.410.413 2

Direitos 297.151 - 967.453 - 1.264.604 -

Contratos de futuros 6.607.067 - 6.750.803 - 13.357.870 -

345.578.899 2 408.453.988 - 754.032.887 2

2008

Compras Vendas Total

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa

Acções 280.019.035 - 326.247.252 - 606.266.287 -

Contratos de futuros 16.001.601 - 28.539.824 - 44.541.425 -

296.020.636 - 354.787.076 - 650.807.712 -

(21)

(Montantes expressos em Euros)

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, no resgate de unidades de participação é cobrada ao participante uma comissão variável em função do prazo de detenção das unidades de participação, de acordo com as seguintes regras:

i) 1,5% até um ano; e

ii) 0% para prazos superiores a um ano.

Quando o participante for um fundo de fundos administrado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. não há lugar ao pagamento desta comissão. Adicionalmente, não são cobradas comissões de subscrição.

No apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO, ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a ser consideradas para efeitos de resgate. Esta comissão não constitui um proveito do Fundo.

Durante os exercícios de 2008 e 2007, o valor dos resgates e o valor das comissões de resgate cobradas aos participantes foi o seguinte:

2008 2007 2008 2007

Resgates 81.777.523 140.251.231 46.395 180.851

Valor Comissões cobradas

3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES

O detalhe da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é apresentado nos Anexos I e II, respectivamente.

O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades durante os exercícios de 2007 e 2008, foi o seguinte: Depósitos à ordem Saldo em 31 de Dezembro de 2006 11.168.284 . Aumentos - . Reduções ( 21.559.569 ) --- Saldo em 31 de Dezembro de 2007 ( 10.391.285 ) . Aumentos 11.436.027 . Reduções - --- Saldo em 31 de Dezembro de 2008 1.044.742 ========

Em 31 de Dezembro de 2008, os depósitos à ordem (todos denominados em Euros) encontram-se domiciliados na CGD, vencendo juros à taxa anual bruta de 3,42%.

Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rubrica “Empréstimos obtidos” respeita a descobertos bancários (todos denominados em Euros) domiciliados na CGD, os quais vencem juros à taxa anual bruta de 5%.

4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Reconhecimento de juros de aplicações

Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS)

(22)

(Montantes expressos em Euros)

b) Rendimento de títulos

A rubrica de rendimento de títulos corresponde a dividendos que são registados na demonstração dos resultados do exercício em que são recebidos ou quando o emitente procede à sua divulgação. c) Carteira de títulos

As compras de títulos e de direitos de subscrição são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição, com excepção das compras de títulos e direitos de subscrição em mercados estrangeiros, as quais apenas são registadas no dia útil seguinte.

Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com as seguintes regras:

i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num

mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da NetBolsa (mercado nacional), da Reuters e da Bloomberg (mercado estrangeiro);

ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;

iii) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias e os não cotados são

ambos valorizados quinzenalmente ao valor das ofertas de compra firmes ou, na

impossibilidade da sua obtenção, à média dos preços médios veiculados pela Bloomberg para uma poule de contribuidores pré-definida pela Sociedade Gestora;

iv) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a entidade gestora recorre a modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado;

v) Os valores mobiliários em processo de admissão a um mercado regulamentado, são

valorizados tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;

vi) Os outros valores representativos de dívida, incluindo bilhetes de tesouro, papel comercial, certificados de depósito e depósitos bancários emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

(23)

(Montantes expressos em Euros)

d) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.

A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente.

e) Comissão de gestão e de depositário

A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração de serviços a si prestados.

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,1583% para a comissão de gestão e de 0,0083% para a comissão de depositário, sobre o valor do património líquido do Fundo.

A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.

f) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no

final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre

que o resultado obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida, corresponderá a um desses limites.

g) Operações com contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de futuros, realizadas em mercados organizados, são reflectidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas “Ganhos/perdas em operações financeiras – em operações extrapatrimoniais”.

A margem inicial, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentos de cotações) são registados na rubrica “Devedores por operações sobre futuros”.

h) Credit Default Swaps

Os Credit Default Swaps são registados ao justo valor, o qual é apurado através de modelos de valorização reconhecidos universalmente, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Ganhos ou Perdas em operações financeiras – Em operações extrapatrimoniais”, por contrapartida da rubrica de “Acréscimos e diferimentos”, do activo ou do passivo.

(24)

(Montantes expressos em Euros)

5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO

Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS

Ganhos de Capital

Mais Mais

valias valias Rendimento de

potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total títulos Total

Operações à vista:

Acções 53.127.064 10.320.990 63.448.054 - - - 2.183.605 65.631.659

Direitos de subscrição 454.152 195.032 649.184 - - - - 649.184

Depósitos - - - 261.832 6.513 268.345 - 268.345

Operações a prazo:

Credit Default Swaps - 3.912.978 3.912.978 - - - - 3.912.978

Futuros Cotações - 3.019.483 3.019.483 83.431 - 83.431 - 3.102.914 53.581.216 17.448.483 71.029.699 345.263 6.513 351.776 2.183.605 73.565.080 2008 Juros Ganhos de Capital Mais Mais

valias valias Rendimento de

potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total títulos Total

Operações à vista: Acções 58.577.029 55.603.703 114.180.732 - - - 3.836.386 118.017.118 Direitos de subscrição 13.580 - 13.580 - - - - 13.580 Depósitos - - - 377.542 - 377.542 - 377.542 Operações a prazo: Futuros Cotações - 3.835.851 3.835.851 133.991 - 133.991 - 3.969.842 58.590.609 59.439.554 118.030.163 511.533 - 511.533 3.836.386 122.378.082 2007 Juros CUSTOS Perdas de Capital Menos Menos

valias valias Comissões

potenciais efectivas Total Juros Vencidas Decorridas Total Total

Operações à vista:

Acções 47.917.611 70.808.822 118.726.433 - - - - 118.726.433

Direitos de subscrição 454.153 436.788 890.941 - - - - 890.941

Depósitos - - - 26.724 - - - 26.724

Operações a prazo:

Credit Default Swaps - 8.183.442 8.183.442 - - - - 8.183.442

Futuros Cotações - 3.856.698 3.856.698 - - - - 3.856.698 Comissões: De gestão - - - - 1.334.736 57.703 1.392.439 1.392.439 De depósito - - - - 70.249 3.037 73.286 73.286 Taxa de supervisão - - - - 10.505 475 10.980 10.980 Da carteira de títulos - - - - 1.100.042 9.116 1.109.158 1.109.158 De operações extrapatrimoniais - - - - 28.449 - 28.449 28.449 48.371.764 83.285.750 131.657.514 26.724 2.543.981 70.331 2.614.312 134.298.550 2008

(25)

(Montantes expressos em Euros)

Perdas de Capital

Menos Menos

valias valias Comissões

potenciais efectivas Total Juros Vencidas Decorridas Total Total

Operações à vista: Acções 88.073.744 4.818.511 92.892.255 - - - - 92.892.255 Direitos de subscrição 13.580 - 13.580 - - - - 13.580 Depósitos - - - 74.413 - - - 74.413 Operações a prazo: Futuros Cotações - 2.301.588 2.301.588 - - - - 2.301.588 Comissões: De gestão - - - - 3.300.069 242.186 3.542.255 3.542.255 De depósito - - - - 173.688 12.747 186.435 186.435 Taxa de supervisão - - - - 27.752 1.998 29.750 29.750 Da carteira de títulos - - - - 906.819 11 906.830 906.830 De operações extrapatrimoniais - - - - 9.048 - 9.048 9.048 88.087.324 7.120.099 95.207.423 74.413 4.417.376 256.942 4.674.318 99.956.154 2007 9. IMPOSTOS

Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário, são tributados da seguinte forma:

. Os juros são tributados à taxa de 20%, com excepção dos juros das contas margem de futuros

domiciliadas em bancos estrangeiros, que são tributados à taxa de 25%;

. As mais-valias decorrentes da alienação de obrigações ou de outros títulos de dívida que sejam obtidas por fundos de investimento nacionais não são tributadas;

. As mais-valias, nas quais se incluem os rendimentos líquidos obtidos em contratos de futuros, são tributadas nas mesmas condições das auferidas por pessoas singulares residentes em território português. Assim, ao saldo positivo apurado entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada exercício, é aplicada uma taxa de IRC de 10%, sendo que, para as acções que se encontrem em carteira há mais de um ano não há lugar a tributação. É ainda de referir que, no apuramento das mais- - valias fiscais decorrentes da alienação de acções, é utilizado o critério FIFO. Por outro lado, o Fundo apenas regista imposto sobre mais-valias efectivas obtidas em acções no momento da sua alienação, não registando qualquer imposto sobre mais-valias potenciais líquidas obtidas em acções detidas há menos de um ano;

. Os dividendos recebidos de empresas portuguesas são tributados à taxa de 20%, excepto os

dividendos de empresas privatizadas que são tributados à taxa de 10%;

. Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras são tributados em 20% sobre o respectivo valor

ilíquido. Ao imposto devido sobre esses rendimentos pode ser deduzido um crédito de imposto correspondente ao imposto pago no estrangeiro relativamente aos rendimentos em causa ou, se menor, ao imposto que incidiria sobre tais rendimentos nos termos do preceito legal supra referido. Existindo uma convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal e o país onde os rendimentos são obtidos que não exclua os fundos de investimento, o crédito de imposto não pode exceder o imposto pago nesse país nos termos previstos pela convenção.

(26)

(Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tem a seguinte composição:

2008 2007

Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal:

. Dividendos 436.721 677.836

. Juros de depósitos à ordem 53.669 75.510

. Juros de depósitos de futuros 17.218 26.798

. Mais-valias na carteira - 3.706.736

. Mais-valias em futuros - 153.426

--- ---

507.608 4.640.306

Impostos indirectos pagos em Portugal – Imposto do Selo 40.466 35.028

--- ---

548.074 4.675.334

====== ========

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Fundo não detém activos expressos em moeda estrangeira. 13. COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a composição da carteira de acções é apresentada nos Anexos I e II, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2008, o Fundo detinha em aberto contratos de futuros de cotações com o seguinte detalhe:

Tipo de Compra/ Valor de Valor

Contrato Quantidade Venda mercado nocional Exposição

VGH9-EUR EUX03/09 107 Venda 2.450 10 ( 2.621.500 )

======= Em 31 de Dezembro de 2007, o Fundo não detém quaisquer posições em aberto em contratos de futuros. 15. CUSTOS IMPUTADOS

Os custos imputados ao Fundo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, apresentam o seguinte detalhe:

% Valor médio líquido

Custos Valor global do Fundo

Comissão de gestão: Componente fixa 1.392.439 1,9054% Componente variável - -Comissão de depósito 73.286 0,1003% Taxa de supervisão 10.980 0,0150% 1.476.705 Outros custos 4.299 0,0059%

Total de custos imputados ao Fundo 1.481.004

Valor médio líquido global do Fundo 73.078.312

Taxa global de custos (TGC) 2,0266%

(27)

(Montantes expressos em Euros)

% Valor médio líquido

Custos Valor global do Fundo

Comissão de gestão: Componente fixa 3.542.255 1,9002% Componente variável - -Comissão de depósito 186.435 0,1000% Taxa de supervisão 29.750 0,0160% 3.758.440 Outros custos 4.171 0,0022%

Total de custos imputados ao Fundo 3.762.611

Valor médio líquido global do Fundo 186.414.937

Taxa global de custos (TGC) 2,0184%

2007

17. OUTRAS CONTAS DE DEVEDORES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica inclui as vendas de títulos cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço.

18. OUTRAS CONTAS DE CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tem a seguinte composição:

2008 2007

Operações de bolsa a regularizar 3.389.406 923.960

Impostos a regularizar: . Mais-valias na carteira - 3.706.736 . Mais-valias em futuros - 153.426 . Outros 3.024 31.052 Outras 2.149 2.092 --- --- Total 3.394.579 4.817.266 ======== ========

As “Operações de bolsa a regularizar” correspondem ao montante a pagar resultante da compra de títulos, cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço.

A rubrica de “Impostos a regularizar” corresponde essencialmente ao imposto a pagar relativo a mais- -valias obtidas na carteira de títulos e em contratos de futuros no decurso do exercício, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do ano seguinte, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

19. CREDIT DEFAULT SWAPS

Em 31 de Dezembro de 2008, o Fundo detém em aberto o seguinte contrato de Credit Default Swaps de negociação:

Obrigação Data de Valor de

Subjacente Liquidação Quantidade mercado Exposição

BNP 05/03/09 05.03.2009 926.451 101,57% 940.978

====== Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica “Outros acréscimos e diferimentos” do activo inclui a reavaliação negativa dos Credit Default Swaps de negociação, bem como os valores recebidos na data de celebração destes contratos no montante de 14.527 Euros.

(28)

"CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL - FUNDO DE ACÇÕES" INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Custo de Mais Menos Valor de

aquisição valias valias mercado

Valores Mobiliários Cotados: Mercado de Bolsa Nacional

Acçöes ZON MULTIMEDIA 3.752.235 - (359.904) 3.392.331 MOTA-ENGIL SGPS 3.089.132 - (52.627) 3.036.505 MARTIFER SGPS SA 2.710.373 - (274.747) 2.435.626 Sumolis 1.902.069 170.086 - 2.072.155 EDP-Nom. 1.993.625 51.134 - 2.044.759 Portugal Telecom 1.693.110 34.084 - 1.727.194

Brisa - Nom. (Priv.) 1.729.364 - (114.924) 1.614.440

Finibanco 2.161.466 - (620.627) 1.540.839 J.MARTINS-PO 1.512.477 14.758 - 1.527.235 NOVA BASE 1.564.838 - (61.631) 1.503.207 IBERSOL SGPS 1.518.703 - (29.325) 1.489.378 BESCL 1.188.762 141.317 - 1.330.079 COFINA 2.925.770 - (1.629.571) 1.296.199 EDP Renováveis 979.091 175.106 - 1.154.197 REN SGPS 1.027.752 94.653 - 1.122.405 Banco BPI, SA 973.172 120.720 - 1.093.892 Cimpor ,SGPS -No 952.749 - (37.819) 914.930 PORTUCEL INDUSTRIAL 780.250 - (42.948) 737.302 GALP ENERGIA SGPS SA 751.286 - (33.824) 717.462

Sonae Investim. -Po 789.188 - (79.749) 709.439

BCP-NO 715.133 - (12.813) 702.320 Semapa-SGPS-Nom. 498.016 - (16.956) 481.060 IMPRESA 318.836 36.817 - 355.653 SONAE.COM 408.907 - (65.737) 343.170 BANIF-NO 386.143 - (52.608) 333.535 Sonae Capital 493.645 - (168.805) 324.840

SAG GEST (SIVA) 405.460 - (102.045) 303.415

Gr.Soares Costa-SGPS 421.072 - (160.500) 260.572

SONAE IND. 334.828 - (83.561) 251.267

REDITUS 179.830 - (33.656) 146.174

INAPA 69.747 - (13.544) 56.203

Toyota Caetano S.A 32.172 6.270 - 38.442

C.AMORIM VN 1.00 25.094 - (6.069) 19.025

Estoril-Sol SGPS-Por 10.051 421 - 10.472

(29)

"CAIXAGEST ACÇÕES PORTUGAL - FUNDO DE ACÇÕES" INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

(Montantes expressos em Euros)

Custo de Mais Menos Valor de

aquisição valias valias mercado

Valores Mobiliários Cotados: Mercado de Bolsa Nacional

Acçöes

Sonae Investim. -Po 12.779.868 193.549 - 12.973.417

GALP ENERGIA SGPS SA 7.640.742 4.841.434 - 12.482.176

PT MULTIMEDIA 12.378.369 - (181.529) 12.196.840

BCP-NO 10.758.115 - (657.265) 10.100.850

EDP-Nom. 8.112.555 604.531 - 8.717.086

Brisa - Nom. (Priv.) 6.887.209 298.038 - 7.185.247

Cimpor ,SGPS -No 8.302.424 - (1.156.862) 7.145.562 MOTA-ENGIL SGPS 8.351.330 - (1.335.010) 7.016.320 Portugal Telecom 6.761.502 - (272.839) 6.488.663 Teixeira Duarte-Eng. 7.809.949 - (1.617.839) 6.192.110 MARTIFER SGPS SA 7.624.520 - (1.519.379) 6.105.141 SONAE IND. 8.849.009 - (2.841.506) 6.007.503 Banco BPI, SA 6.888.870 - (971.430) 5.917.440 BESCL 6.548.579 - (667.514) 5.881.065 J.MARTINS-PO 4.184.659 1.232.513 - 5.417.172 IBERSOL SGPS 2.939.356 2.111.619 - 5.050.975 IMPRESA 5.214.514 - (920.178) 4.294.336 Semapa-SGPS-Nom. 5.063.805 - (1.034.744) 4.029.061 NOVA BASE 7.015.008 - (3.128.924) 3.886.084 BANIF-NO 3.861.071 - (825.575) 3.035.496 Sumolis 2.672.979 - (178.037) 2.494.942 PORTUCEL INDUSTRIAL 3.051.905 - (704.228) 2.347.677 COFINA 2.275.392 - (253.779) 2.021.613

SAG GEST (SIVA) 1.223.488 591.612 - 1.815.100

Finibanco 1.257.090 354.505 - 1.611.595

SONAE.COM 1.733.527 - (287.319) 1.446.208

ALTRI SGPS SA 1.542.905 - (111.798) 1.431.107

Toyota Caetano S.A 30.696 19.478 - 50.174

C.AMORIM VN 1.00 146 - (9) 137

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Referências

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