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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ISABELLE CRISTINE REIS SIMIÃO. OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL ARTE: Uma proposta de arte-educação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ISABELLE CRISTINE REIS SIMIÃO

OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL’ARTE: Uma proposta de arte-educação

MATINHOS 2016

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ISABELLE CRISTINE REIS SIMIÃO

OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL’ARTE: Uma proposta de arte-educação

MATINHOS 2016

Artigo apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciada em Artes no curso de graduação em Artes (licenciatura), da Universidade Federal do Paraná, setor Litoral. Orientadora: Profa. Dra. Carla Beatriz Franco Ruschmann.

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TERMO DE APROVAÇÃO

ISABELLE CRISTINE REIS SIMIÃO

OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL’ARTE: Uma proposta de arte-educação

Artigo aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciatura em Artes, na Universidade Federal do Paraná, pela Banca Examinadora composta pelas seguintes autoridades:

Profa. Dra. Carla Beatriz Franco Ruschmann Orientadora Universidade Federal, UFPR Litoral.

Prof. Especialista Alaor Carvalho 1º Membro da Banca

Prof. Especialista /Mestre/ Doutor ________________________ 2º Membro da Banca

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Aos meus pais e melhores amigos, Adriana e Mozart, com amor. Dedico!

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AGRADECIMENTOS

A Deus, acima de tudo. Por sua presença constante em minha vida, pela fé que tenho nele e por todas as lições e graças obtidas.

Á minha família: minha mãe Adriana, meu pai, Mozart, meus irmãos pelo apoio, carinho, a amizade e por estarem ao meu lado sempre.

Á Prof.ª Carla Beatriz Ruschmann por sua dedicação e orientação no decorrer deste estudo, e apresentação de observações importantes em seus comentários. Pela paciência, competência e profissionalismo que me acolheu.

Aos todos os professores do Curso de Artes, por partilharem seus conhecimentos durante toda minha trajetória acadêmica.

Aos meus amigos por estarem presentes em todos os momentos, apoiando e participando de todos os acontecimentos.

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"Ela não teve mais futuro quando perdeu contato com sua verdadeira audiência, sua vital condição de performance e tornou-se civilizada" (John L. Styan – sobre o fim das manifestações da Commédia Dell’Arte)

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OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL’ARTE: Uma proposta de arte-educação

Isabelle Cristine Reis Simião1

RESUMO

O presente artigo apresenta uma proposta de oficina de máscaras da Commédia Dell’Arte como uma ferramenta essencial no desenvolvimento de habilidades, atitudes, potencialidades e criatividades através da arte-educação. O texto inicia-se fundamentando a Commédia Dell’Arte como uma manifestação artística que surge no ínicio do século XVI na Itália, e se remonta até os dias de hoje, relatando sobre seus principais personagens e o uso de máscara como adereço fundamental em suas peças de teatro. Posteriormente a oficina de máscara da Commédia Dell’Arte trata de uma proposta de arte-educação, embasado na metodologia Triangular de Ana Mae Barbosa e utilizando-se também da experiência realizada durante o estágio em artes visuais, relacionando ambos com planejamento, materiais e procedimentos para a elaboração da oficina.

Palavras-chave: Commédia Dell’Arte; Máscaras; Arte-Educação;

Abstract

This article presents a mask workshop proposal Commédia Dell'Arte as an essential tool in the development of skills , attitudes , capability and creativity through art education . The text begins substantiating the commédia dell'arte as an artistic manifestation that arises at the beginning of the sixteenth century in Italy , and goes back to the present day , reporting on its main characters and use the mask as a key prop in his plays of theater. Later the workshop of the commédia dell'arte mask this is a proposal for methodological development , based on Triangular methodology Ana Mae Barbosa and also using his observation unsystematic participant reports during its first stage in visual arts , relating both with planning, materials and procedures for the preparation of the workshop.

Keywords: Commédia Dell’Arte; Masks; Art Education;

1 Acadêmica do 8º período de Artes (licenciatura) UFPR Litoral. Formada em Administração 2015. Atriz e Diretora de Produção SINATED Paranaguá. E-mail: isahbely34@gmail.com

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1. INTRODUÇÃO

As oficinas de Máscaras de Commédia Dell’Arte, desde a arte-educação, trata de questões híbridas referentes as linguagens do Teatro junto as Artes Visuais. Nestas oficinas os alunos tem a possibilidade de criar sua própria identidade e compartilhar da identidade do outro, na criação de máscaras, ao qual estimula o companheirismo e a criatividade. Segundo Zamperetti (2008) apud Bachelard (1991) afirma que as máscaras dissimulam a partir da própria simulação da forma de um rosto. Através da dissimulação, do encobrimento das próprias intenções, esta ação é efetivada através de máscaras. As máscaras possibilitam a parcialidade, o inacabamento, a fugacidade, o incessante começo e retomada, caracterizando-se pela eterna incoação.

Segundo Brasil, a máscara representa identidade, que significa:

A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para diferenciar-se dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da oposição. (BRASIL, 1997, p.13)

Além da identidade o aluno se descobre como um ser expressivo e criativo no processo de representação das máscaras. Onde entra o teatro como linguagem artística, manifestação cultural e/ou instrumento pedagógico, na perspectiva de conhecer, compreender, conviver e agir no processo de ensino aprendizagem. Para Teixeira (2009, p.02) “o universo da arte, e sua capacidade de mobilização dos valores estéticos, impulsionam no exercicio de perceber, imaginar e criar, utilizando-se de recursos e referências, muitas vezes não verbais , que favorecem o diálogo interno do aluno com sua própria produção”.

Construída através de bases teatrais extraliterárias, a Commédia Dell’Arte caracterizou-se pela improvisação, linguagem gestual, habilidade, técnica, dança, interpretação e linguagem verbal conhecida como “canevas” os roteiros das peças, com cunho popular que transitou por diversos lugares com o teatro itinerante, levado através de carroças/palco, com temas do cotidiano. Apontando um fazer arte capaz de incentivar a crítica, a apreciação, a discussão e a transgressão de verdades instituídas. (VIEIRA, PORPINO, 1997).

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10 Compreender a estética da Commédia Dell’Arte é entender o universo artístico de três séculos atrás, no período do Renascimento, e presentes nas características de cada personagem, nos roteiros das peças, e ênfase uso das máscaras que ganhavam contornos e denominações diferentes conforme as regiões em que eram apresentada. Ao longo do tempo de Shakespeare a Goldoni, de Molière a Meyerhold, atores, dramaturgos, diretores e demais profissionais do teatro buscaram nesta manifestação artística inspiração e modelos. (VIEIRA, 2012). O cinema mudo (Charles Chaplin, Laurel e Hardy) aproveita, no nível do cômico e da criação de personagens, muitos elementos deixados pela Commédia dell'arte. Ela trás diferentes formas para ser trabalhada e pode servir de base e inspirações artísticas. Postal (2011, p.93) aponta, “a influência da Commédia dell’Arte nas outras artes e como suas personagens foram tomadas como símbolos, inclusive no Brasil, de um fazer artístico improvisado, livre e oposto aos dogmas, sendo lido, dessa forma, como arte de vanguarda”.

Entendemos que reflexão estética sobre a Commédia Dell'Arte e o fazer artístico podem favorecer a possibilidade de compartilhar descobertas, ideias, sentimentos, atitudes, ao permitir a observação de diversos pontos de vista, melhorando a relação do indivíduo com o coletivo de forma que esta seja participativa e democrática. (VIEIRA, 2012)

Segundo as diretrizes curriculares:

O teatro promove o relacionamento do homem com o mundo. A partir disso, surge a necessidade de integrar as partes que compõem esse sujeito, desenvolver a intuição e a razão, por meio das percepções, sensações, emoções, elaborações e racionalizações, com o objetivo de propiciar ao aluno uma melhor maneira de relacionar-se consigo e com o outro (DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS, 2010, P. 54).

As proposta de oficina das máscaras da Commédia Dell’Arte, tem como principais objetivos de reconhecer o aluno como uma identidade, desenvolver a colaboração com os colegas, e estimular a criatividade em diferentes formas de máscaras e correlacionando a Commédia Dell’Arte nos dias de hoje como uma arte antiga, importante e útil paradiferentes objetivos educacionais.

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2. COMMÉDIA DELL’ ARTE HISTÓRIA, PERSONAGENS E CARACTERÍSTICAS

A Commédia Dell’Arte surge na Itália no ínicio do século XVI, com apresentações em palcos itinerantes com estilos básicos de conflitos humanos, seu impulso imediato veio do carnaval, com os cortejos mascarados, a sátira social dos figurinos de seus bufões, as apresentações de números acrobáticos e pantomimas.

Afirma José Eduardo Vendramini autor do artigo “The Commédia Dell'Arte and his reoperation”.

“A forma de teatro pertencente ao passado, com a valorização da improvisação no século XX, decorrente tanto da ação dos grupos de vanguarda (happening2, criação coletiva, performance3), insatisfeitos com a

dramaturgia que lhes era oferecida, quanto das recentes investigações nos campos do psicodrama, da arte-educação e da formação do ator, a

Commédia Dell’Arte tem revelado surpreendente modernidade para quem,

em princípio, já foi considerada forma estratificada, museológica." (VENDRAMINI, 2011)

Vieria e Porpino no artigo “O sentido do texto na Commédia Dell’Arte” (1997, p,1) relatam: “A Commédia Dell’Arte, como uma manifestação artística dos séculos XVI, XVII e XVIII, transitou pelo teatro e pela dança significando arte, habilidade e técnica. Caracterizou-se pela improvisação a partir da sua linguagem”.

Na Itália, a Commédia Dell’Arte fazia ligação a quatro eixos fundamentais representando a vida cotidiana de seu publico, que era: dinheiro, amor, comida e trabalho e fazendo criticas diretamente a figuras da época, como à protegida do rei Luis XVI, Madame de Maintenon, satirizada em La fausse prude pelos Comédiens du Roi. Segundo Postal (2011, p. 94) “no âmbito teatral, a “Commédia Dell’Arte, revolucionou as práticas dramáticas e inscreveu uma forma teatral italiana que desde então provocou retomadas em várias épocas”. Em aproximadamente dois séculos de existência a Commédia Dell’Arte deixa vestígios até os dias atuais, com representações e um de seus segmentos que é a “improvisação”.

2 Espetáculo dramático inusitado, em geral artisticamente concebido como uma série de acontecimentos sem continuidade, em que o imprevisto e o espontâneo têm papel essencial, envolvendo a participação da plateia.

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12 De acordo com Scala (2001, p.17)4 apud Postal (2011, p.93).

Tradicionalmente, situa-se o nascimento da Commédia Dell’Arte em meados do século XVI. O primeiro estatuto de uma companhia de atores profissionais, ou “cômicos”, de que se tem conhecimento data de 1545. Na outra ponta, marca-se como ponto final da Commédia

Dell’Arte o fim do século XVIII. São datas convencionais, conferindo à Commedia dell’Arte

dois séculos de vida, portanto. Tendemos hoje a situar o seu foco principal entre 1580 e 1630. A primeira data refere-se ao aparecimento de diversas publicações ligadas às atividades dos atores profissionais – os “mercenários” –, e à obtenção, por parte das companhias, de uma maturidade artística que marcaria a história do teatro. A segunda data assinala uma crise profunda na cultura da corte e de suas manifestações teatrais. (SCALA, 2001, pág. 17)

Para a escritora Margot Berthold em seu livro “A História Mundial do Teatro” do ano 2000. “A Commédia Dell’Arte é o fermento das massas azedas. Ela se oferece como forma intemporal da representação sempre que o teatro necessita de uma nova forma de vida e ameaça paralisar-se nos caminhos batidos da convenção”.

O teatro de Commédia Dell’Arte acontecia em feiras, eventos em praças, levados por carroça que viravam um palco e iam viajando pelas cidades e vilarejos, levando uma linguagem acessível e reconhecida por diverso tipo de publico somente pela percepção dos seus personagens.

Na Commédia Dell' Arte os principais personagens são divididos em três categorias são: os Zannis (servos e personagens astuciosos), os vecchios (os personagens mais velhos da peça) e os Inamorattis (os enamorados), no qual somente as categorias dos zannis e vecchios que usavam máscaras, os enamorattis não por serem os “mocinhos” da peça.

Sobre os Zannis, Arlequim é de longe o mais popular dos personagens, é um servos esperto e malicioso, ou bonachão e estupido e, em ambos os casos, glutão5, astucioso, ladino, divertido, espirituoso; ele deve saber fazer intrigas, ridiculizar as pessoas, enganá-las e persuadi-las do que quiser. Usa uma meia máscara feita de couro, um chapéu de abas largas e, no cinto de suas calças largas e bufantes, uma adaga de madeira sem fio, Supõe-se que, com o tempo, essa roupa foi ganhando remendos coloridos e dispersos, de onde provém sua atual roupa de losangos.

Sua linguagem deve ser espirituosa, mas ‘com moderação’, para que suas tiradas sejam divertidas, mas não insensatas. Ele esta sempre fazendo a intriga na peça, por isso ele deve conhecer o assunto da peça como a palma da mão, para poder conduzir sem medo o enredo conseguir improvisar e inventar sem muito pensar, ser rápido e ter uma

4 SCALA, Flamino. A loucura de Isabella e outras comédias da Commedia dell’Arte. Organização de Roberta Barni. São Paulo: Iluminuras, 2003.

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13 resposta pronta à qualquer questão. Os papéis de primeiro zanni podem conter certas partes decoradas, mas poucas, porque seu trabalho é o de avançar sempre, atirando para todos os lados, e toda seriedade deve ser banida de seu papel. (MIC, 1980, p. 45)

FIGURA 1 – ARLEQUIM. 2015.

FONTE: FEITICEIROS DA ARTE (2015).

Ainda na categoria dos Zannis temos sua representação feminina, a Colombina uma serva que tem as mesmas características de Arlequim, fazendo par com ele. Geralmente é a criada pessoal da enamorada. É a única criada feminina, sendo a mais educada e refinada devido à convivência próxima com Isabella.

A segunda categoria era a dos Vecchios, os personagens mais velhos da peça e são eles Pantaleão, Capitão e Doutor. Estes tipos geralmente eram pais ou homens apaixonados pela donzela (CARVALHO, 1989).

Pantaleão - (Pantallone) o senil6, rico e desconfiado mercador de Veneza, o “Senhor

Magnifico”, sempre com o cavanhaque branco e o manto negro sobre o casaco vermelho. Seu criado Zanni o precipita em aventuras, nas quais quase sempre o Pantaleão leva o pior, conseguindo assim o Arlequim ganhar uma bela surra, e muito raramente quando acerta, um prato de comida.

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FIGURA 2 – PANTALEÃO. 2015.

FONTE: FEITICEIROS DA ARTE (2015).

Doutor (Dottore de Bolonha), em geral médico, jurista ou advogado era o personagem que, extremamente verborrágico7, utilizava as palavras numa sequência sem o menor sentido, em um dialeto Bolonhês misturado com latim, gostava de ostentar a sua falsa erudição, mas era enganado pelos outros por ser ingênuo, tornando-o cômico. Usa uma toga preta com gola branca, capuz preto apertado sob um chapéu preto com abas largas viradas para cima.

De acordo com Scala (2003, p. 23) a máscara utilizada no Doutor:

Também surge de uma intenção satírica, como de uma vontade de aliviar o peso do humanismo em suas expressões mais reacionárias e antiquadas. Nos formulários utilizados pelos atores que representavam essa máscara, os pesquisadores encontraram paródias explícitas de obras eruditas daquela época. A sátira, no entanto, vai- -se perdendo, com o tempo, na paródia bufonesca, como parecem comprovar os opúsculos, os repertórios, e as cenas burlescas dessa máscara. (SCALA, 2003, p. 23)

7 Pessoa que usa uma quantidade excessiva e geralmente irritante de palavras para dizer coisas de pouco conteúdo ou sem importância.

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FIGURA 3 – DOUTOR. 2015.

FONTE: FEITICEIROS DA ARTE (2015).

O personagem do Capitão- (Capitano) o ultimo dos vecchios é sempre um fanfarrão e covarde quando as coisas de complicam, característica de ser valentão e ao mesmo tempo só falador. Esse papel é o de um homem enfático em suas palavras e gestos, que se vangloria de sua beleza, de seu charme, de sua riqueza, ainda que não seja, de fato, nada além de um ser monstruoso, um imbecil, um covarde, um homem desprezível que fôra melhor deixar encarceirado, um homem que quer ser tomado por algo que não é. Geralmente usa uniforme militar, mas de forma exagerada e desnecessariamente pomposa. Conta vantagens como guerreiro e conquistador, mas acaba desmentido. Capa e espada são adereços obrigatórios. Como o Doutor, possibilita numerosos discursos. O público se divertia, provavelmente, pelas tiradas hiperbólicas e superabundantes que o Capitão lançava com uma voz bradante. (MIC, 1980, p. 59)

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FIGURA 4 – CAPITÃO. 2015.

FONTE: FEITICEIROS DA ARTE (2015).

Já na categoria dos Inamorattis (Enamorados) filha ou filho de Pantaleão, não se utilizava de máscaras. Os Namorados, cujos dotes principais tinham de ser a elegância, a graça, a beleza. A maior virtuose do século XVI, Isabella é sedutora, apesar de inocente, e apaixona-se facilmente. Suas roupas sempre com muita leveza e simplicidade. Orazio é um enamorado as características do personagem é ser egoísta, fútil e vaidoso, mas é também muito ingênuo, sendo alvo fácil das armações do Arlequim. O enamorado, como é de se esperar, apaixona-se com extrema facilidade, é um jovem atraente, movido à paixão pelas donzelas e pela vida.

FIGURA 5 – ISABELLA 2015.

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17 Os atores passavam muito raramente de um gênero de papéis para outro, cada um conservando o seu até a velhice, como é o caso do ator Zanotti, que representou o enamorado Ottavio até os 70, era chamado de "il vecchio Ottavio", ou quem representou o criado cômico Pedrolino até os 87 anos, que foi o ator Giovanni Pallesini. (Vendramini, 2001)

Para as personagens que utilizam máscaras, como os zaniis e os vecchios, esse adereço ajudava a facilitar o reconhecimento do perfil e dos personagens, reconhecendo suas características. As máscaras fazem parte do mesmo procedimento de imediata apreensão pelo público, assumem tipos que se fixam através de dialetos, vestes e comportamentos regionais que foram perdendo a individualidade e passaram a simbolizar essa figura reconhecível.

As máscaras da Commédia Dell'Arte eram representas conforme as diferenças, contornos e identidade de cada região em que eram apresentadas as peças, sendo de extrema importância a estrutura de uma máscara da Commédia Dell’Arte que era como separação do personagem com o ator; rompendo assim, com a estrutura tradicional da comédia clássica. Utilizada pelos personagens masculinos, os zannis, capitão, doutor, pantaleão eram quam utilizavam desse artificio e os demais personagens mesmo não utilizando as máscaras faciais, representavam como se estivessem com elas e deveriam usar as mesmas regras dos personagens mascarados.

FIGURA 6 – Brighella. Máscara COMMÉDIA DELL'ARTE.(sec. XVI) FONTE: FORA DO SERIO (2015)

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3. PROPOSTA DE OFICINA DE MÁSCARAS DA COMMÉDIA DELL'ARTE.

A proposta de curso ou oficina que se relata a seguir, tem como tema “Máscaras, e a Commédia Dell’Arte”, com o objetivo de propiciar embasamentos teóricos sobre a temática prática artística. Tendo como principal público-alvo alunos maiores de 14 anos, podendo esta, ser adaptada e aplicada à diferentes públicos e idades. Esta oficina prevê um número de aproximadamente 20 participantes, sempre com uma quantidade par para facilitar a formação de duplas, em que na primeira etapa da máscara um colega possa aplicar e ajudar o outro. Para Bento e Men (2009. p, 2586) “Pode-se considerar que o teatro possibilita a transformação individual e, por conseguinte, social, porque, ao atuar, o educando, necessariamente, estará relacionando e vivenciando experiências coletivas”.

Além da coletividade, no teatro como nas máscaras para autores ou atores iniciantes, a oficina contribue para facilitar o desenvolvimento dos que são tímidos, para uma melhor expressão e tem como objetivo na sua criação, despertar a criatividade, imaginação, paciência, sua identificação e contato com o próximo.

Segundo Linhares (2011) os principais objetivos desse processo de trabalho com as máscaras são:

a) Realizar um treinamento psicofísico pré-expressivo que atua sobre o ator e que não é mostrado para o espectador.

b) A procura de um corpo-mente trabalhado de forma sinestésica e que responda a objetivos essenciais tais como: organicidade, autenticidade, espontaneidade, precisão e eficácia das ações físicas.

c) Compor uma segunda natureza que experimente estados eficientes de presença cênica e expressividade em presença do espectador, utilizando máscaras.

d) Improvisar individualmente e em grupo, utilizando as máscaras, sempre em presença de pelo menos um espectador com o qual há que se estabelecer uma relação de adaptação recíproca, vivenciando a cena no tempo presente.

e) Executar ações físicas que nascerão no aqui/agora da comunicação com os espectadores e com os parceiros de cena. (LINHARES,p.15, 2011)

O curso descrito a seguir possui uma carga horária de 20 horas, cinco dias de curso, com duração de quatro horas cada aula, podendo ocorrer variações conforme o clima/tempo que influência significativamente no processo de secagem das máscaras. Um pré- cronograma das atividades à serem realizadas durante o curso foi elaborado, com base na fundamentação de Ana Mae Barbosa e sua teoria triangular ( Teorizar/contextualizar, sentir/perceber e artístico/ criar) que proporciona arte educação de forma ampla, como expressão e cultura, que surge de uma aprendizagem globalizada, construtiva e dialógica, através do conhecer, apreciar e no refletir da arte. (SANTANA E PINHO, 2015)

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19 Para Foerste (1996. p, 3) “Ana Mae, é sem dúvida, uma grande arte- educadora (...) A partir de seus estudos muitos outros são desenvolvidos e muitas práticas se fundamentam, o que faz dela uma referência nacional para quem discute o ensino de arte no Brasil”. Sem dúvidas proporcionou estudos significativos que revolucionou a arte-educação, o que fez a autora utilizar como principal referencia neste artigo.

Para Ana Mae (1991. p. 35)

"um currículo interligando o fazer artístico, a história da arte e a análise da obra de arte estaria se organizando de maneira que o aluno vê suas necessidades, seus interesses e seu desenvoilvimento estariam sendo respeitados e, ao mesmo tempo, estaria sendo respeitada a matéria a ser aprendida, seus valores, sua estrutura e sua contriubuição especifica para a cultura". (BARBOSA, 1991. P, 35)

Conforme a proposta de Ana Mae Barbosa é necessario utilizar a metodologia triangular de forma integrada, fazer a leitura de imagens, criação e contextualização histórica. Nessa relação se propoem para a oficina de máscara da Commédia Dell'Arte:

Teorizar/contextualizar: A história da Commédia Dell’Arte; Personagens e Máscaras.

 Sentir/perceber: Vídeos sobre o tema; Máscaras prontas;

 Artístico/ criar: A criação individual de Máscara de Teatro. Nos processos que foram apresentados no planejamento diário e com características específicas da Commédia Dell’Arte.

Para Pillar e Vieira (1992, p.1) apud Ana Mae Barbosa (1995, p.35) que enfatiza a necessidade de uma "alfabetização visual" quando diz: "atraves da leitura das obras de artes plásticas estamos preparando a criança para a decodificação da gramática visual, da imagem fixa e, através da leitura do cinema e da televisão, a preparemos para entender a gramática da imagem em movimento". No processo de “alfabetização visual” e sentir/perceber o filme escolhido é “As viagens do Capitão Tornado” de Ettore Scolla, clássico da Commédia Dell’Arte, com o objetivo de facilitar a compreensão dos fundamentos teóricos.

Para Pillar e Vieira (1992, p.10) na metodologia triangular, a história da arte não é tratada numa abordagem puramente cronológica e sim contextualiza o artista e sua obra no meio sócio-cultural. É nessa abordagem que percorre a oficina, relacionando história e contemporaneidade.

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20 Para Ana Mae Barbosa (domínio publico) “Através da apreciação e decodificação de trabalhos artísticos, desenvolvemos fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade -os process-os básic-os da criatividade. E após a experiência de “sentir/perceber”, que a oficina oferece processo de criatividade no conceito “artístico/criar”, e essa metodologia poderá ser observada no planejamento diário.

PLANEJAMENTO OFICINA

TÍTULO: Máscaras e a Commédia Dell’Arte

PUBLICO ALVO: Este projeto tem como publico principal alunos maiores de 14 anos, podendo trabalhar com diferentes idades devido a sua flexibilidade.

DURAÇÃO: Realizar durante 4 aulas com duração de 5 horas cada, e um intervalo de uma semana entre uma aula e outra para melhor processo de secagem.

OBJETIVOS: OBJETIVO GERAL

Conhecer a Commédia Dell'Arte e os usos das máscaras. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA OFICINA:

 Propiciar conhecimentos e reflexão sobre o tema;  Reconhecer o trabalho de colaboração com o colega;  Realizar a construção de máscaras;

 Expor os produtos finais elaborados pelos alunos; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Histórico Commédia Dell’Arte;

Principais Personagens e suas caracteristicas; Filme “As viagens do Capitão Tornado”;

Construção máscara de Commédia Dell Arte;

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:

Ao trabalhar a metodologia Triangular de Ana Mae Barbosa, as aulas ministradas além de teorizar, sentir e criar, englobará aula expositiva, com a utilização de data show para a construção da parte teorica, e exposição das máscaras ao final do curso. Aula prática em que o aluno constroe a sua máscara, relacionado ao sentir e criar.

RECURSOS DIDÁTICOS :

Filme “As viagens do Capitão Tornado” Ettore Scolla; Caixas de som

Data Show; Notebook;

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MATERIAIS MÁSCARAS: Atadura gessada

Bacia com água Isulfime

Creme Papel craft

Folhas de jornal e/ou revista Cola branca

Massa corrida Lixa

Tinta látex branca

Adereços finalização máscara

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO- Verificar o aprendizado dos alunos e a compreensão deles quanto a História da Commédia Dell’ Arte. Avaliar a coletividade, e o processo de criação das Máscaras.

BIBLIOGRAFÍA:

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro: editora Perspectiva. São Paulo. 2008. Filme “As viagens do Capitão Tornado” Ettore Scolla;

“O vídeo e a metodologia triangular no ensino da arte”, das autoras Analice Pillar e Denise. Vieira. Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Fundação Iochpe. 1992 PLANEJAMENTO POR DIAS

1º ENCONTRO:

Teorizar/ Contextualizar:

I parte: Situar os alunos ao contexto histórico da época em que ocorreu a Commédia Dell’Art;

Referencia: Fundamentação Teorica Artigo “OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL’ARTE: uma proposta de arte-educação”.

Sentir/ Perceber:

Apresentar os materias utilizados na aula e a primeira fase da máscara pronta; Artístico/ Criar:

Ínicio da aula prática, formar duplas de alunos, em que um poderá aplicar a atadura engessada no rosto do outro colega, trabalhando a interação, coletividade e o reconhecimento da identidade do outro.

Processo:

Utiliza-se o rosto como suporte artístico, prepare a base dele aplicando pequena quantidade de vaselina e/ou creme hidratante sobre a pele, após coloca-se um pedaço de papel isulfilme do nariz até a testa, deixando a respiração e boca livres.

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22 Corte a atadura em pedaços pequenos (4 X 2 cm mais ou menos) e mergulhe-os na bacia com água, e aplica ela sobre o rosto, formando um “T” do nariz até a testa, tira por tira e deslizando o dedo de para que feche os meios da atadura deixando ela uniforme, continua o processo até que a parte superior do rosto esteja completa. Lembre-se que cada tira deve sobrepor um pedaço da outra tira para que a máscara fique firme.

Ao finalizar, espere 5 minutos para secar. Então o aluno se inclinará para frente com as mãos sobre o rosto, e com os movimentos de careta usando bochecha e a testa a máscara se soltará. Concluindo a primeira etapa da máscara e colocando-a para secar, inverte os alunos e agora quem estava recebendo a máscara, ira confecciona-la no rosto do seu colega.

É muito importante que nessa primeira fase a professora cuide para que os alunos consigam ligar uma tira de atadura engessada na outra, tapem os meios e que não sobreponham muitas tiras para que a máscara não fique muito grossa e pesada.

FIGURA 7 – PRIMEIRO PROCESSO MÁSCARA. 2013. FONTE: AUTORA (2015).

2º ENCONTRO:

Segundo Pillar e Vieira (1992, p.09) a leitura da imagem, nesta proposta de ensino da arte, desenvolve as habilidades de ver, julgar e interpretar as qualidades das obras, compreendendo os elementos e as relações estabelecidas no todo do trabalho.

Teorizar/ Contextualizar:

II parte: Situar os alunos ao contexto histórico da época em que ocorreu a Commédia Dell’Art;

Referencia: Fundamentação Teorica Artigo “OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL’ARTE: uma proposta de arte-educação”.

Sentir/ Perceber:

Apresentar o segundo processo da máscara pronta; Artístico/ Criar:

Na segunda aula a máscara já estará seca, mas ainda frágil por isso com cuidado é necessário fazer os reparos recortando as voltas da máscara para ela ficar no formato oval na parte de cima e encaixar melhor na testa do aluno, nessa fase também pode recortar os espaços para os olhos.

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23 Em seguida cole pequenos pedaços de papel “Craft” por toda a superfície da máscara de ambos os lados, esse papel tem que ser preparado antes de forma que ele mergulhe em água e seja todo amassado e rasgado em pedacinhos, para soltar mais fibras do papel, utilize o pincel para passar a cola, que pode estar misturada com uma quantidade mínima de agua para ficar mais liquida.

Durante o processo a máscara pode dar uma amolecida, por estar recebendo água, nesse caso é precisso parar um pouco a atividade e esperar ela secar e depois dar continuidade.

FIGURA 8 – SEGUNDO PROCESSO MÁSCARA. 2013. FONTE: AUTORA (2015).

3º ENCONTRO:

Teorizar/ Contextualizar:

Propiciar sinopse do filme “As viagens do Capitão Tornado” Ettore Scolla;

“Na França, 1774 o ultimo herdeiro da família Siggnes deixa o castelo de seus ancestrais para acompanhar um grupo de atores itinerantes a caminho da corte do Rei. Fantasia cheia de humor, romance, música, drama e erotismo dirigido peloi mestre italiano Ettore Scola”. Disponível em: http://www.saraiva.com.br/a-viagem-do-capitao-tornado-dvd-2857242.html acessado 01/05/2016

Sentir/ Perceber:

Apresentar o filme escolhido;

Para o trabalho de sentir e perceber, é essencial que os alunos assistam peças teatrais, de modo a analisá-las, depois, em sala de aula, (...) análise da peça sob o ponto de vista do aluno, com sua percepção e sensibilidade em relação à peça assistida” Diretrizes curriculares (2007, p.53)“

Artístico/ Criar:

Depois que a cola estiver seca, é preciso lixar o papel “Craft” de ambos os lados e cobrir a máscara com massa corrida, esperar e quando secar, lixar sobre um pano úmido. Nessa fase podemos trabalhar com o papel Machê (mistura de jornal com cola, formando uma massa) e confeccionar o nariz, sombrancelha, bochechas, conforme o personagem da Commédia Dell'Arte escolhido. Após a secagem, é necessario que aplique novamente massa corrida lixe a máscara

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4º ENCONTRO...

Teorizar/ Contextualizar:

III parte: finalização Principais carateristicas dos personagens da Commédia Dell’Art; Referência: Fundamentação Teorica Artigo “OFICINA DE MÁSCARAS DE COMMÉDIA DELL’ARTE: uma proposta de arte-educação”.

Sentir/ Perceber:

avaliação por parte dos sobre as aulas ministradas; Concepção deles referente a arte educação;

Exposição produto final; Artístico/ Criar:

Pintar com tinta látex branca, como fundo. Deixe secar. E começa o processo de criatividade com pinturas diversificadas.

Encerrando a oficina com uma exposição do trabalho realizado pelos alunos, geralmente no ambiente em que foi utilizado.

Para Pillar e Vieira (1992, p.03) a ofinica que descrevemos a enquadra-se: “uma proposta que trata, de forma integrada, a produção, a crítica, a estética e a história da arte, denominada "discipline-based art education" ou seja a arte educação como metodologia.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A oficina “Máscaras e a Commédia Dell'Arte” é uma abordagem que trás para o aluno a absorção de conhecimentos partindo de uma forma criativa e dinamizada, com caracter lúdico visto que o propósito é a colaboração com o próximo e o reconhecimento da identidade, através da metodologia triangular de Ana Mae Barbosa, em um processo de contrução na arte-educação que cria laços de amizades, ajuda a se conhecer melhor, desenvolve a criatividade, contextualizando sobre a Commédia Dell'Arte, e as caraterísticas dos principais personagens.

Segundo Santana e Pinho (2015. p, 01) “Ana Mae Barbosa demonstra a importância do tríade na arte-educação, visando a satisfação dos alunos em um método de contextualizar, sentir e criar. Quando o educador faz essa tríade, o educando tem a oportunidade de criar e recriar o seu conhecimento”.

Para Benelli (2011):

A Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa é hoje a principal referência do ensino da arte no Brasil. Essa proposta procura englobar vários pontos de esino/aprendizagem ao mesmo tempo, entre os principais estão: leitura da imagem, objeto ou campo de sentido da arte (análise, interpretação e julgamento), contextualização e prática artística (o fazer). (BENELLI, 2011)

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Tríade essa que esta presente na oficina, no processo diário de Teorizar/Contextualizar, com a presente fundamentação deste artigo. Sentir/ Perceber, através das observações de todos os processos das máscaras, exposição dos materiais no final da oficina. E Artístico/ Criar relacionado a prática de elaborar a sua própria máscaras de Commédia Dell'Arte. Relembrando que a metodologia não será aplicada em partes e nem em momentos separados, mas em todos os dias de forma uniforme e coerente, sendo importante manter relação diálogica o tempo todo com os conceitos trabalhando para passar e receber ensinamentos em uma metamorfose constante.

5. REFERÊNCIAS

BARBOSA, A.M.T.B. Arte, Educação e Cultura. Disponível em: domínio publico . Acesso em 26 de Fev. De 2016.

_________________. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Fundação IOCHPE, 1991.

_________________. Arte-educação no Brasil: das origens ao modernismo. Perspectiva. São Paulo. 1978

BACHELARD, Gaston. O direito de sonhar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.

BENTO, F. MEN, L. Teatro e educação: uma relação a ser redesenhada. IX Congresso

Nacional de Educação – EDUCERE - Curitiba. 2009

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro: editora Perspectiva. São Paulo. 2008. BLOG ARTE e REFLEXÕES. Reflexões sobre a abordagem triangular. Não Paginado. 2011. Disponível em:< http://andersonbenelli.blogspot.com.br/2011/02/reflexoes-sobre-abordagem-triangular.html> . Acesso em: 4 nov. 2015

BLOG CASA DA ARTE. Máscaras da Commédia dell'arte. Não Paginado. 2005. Disponível em: http://www.foradoserio.net/cdab.htm . Acesso em: 4 nov. 2015

BLOG FEITICEIROS DA ARTE. Commédia dell'arte – máscara e personagens. Não

Paginado. 2009. Disponível em:

<http://feiticeirosdaarte.blogspot.com.br/2009/09/commedia-dell-mascaras-e-personagens.html>. Acesso em: 22 jun. 2015

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília : MEC/SEF, 1997

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA EM REVISÃO –

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FOERSTE, Gerda. Arte- educação: pressuposto teórico metodológico na obra de

Ana Mae Barbosa. Dissertação (Mestrado em Educação escolar Brasileira) –

Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1996

FREITAS, Nanci. Commedia Dell’Arte, máscaras, duplicidade e o riso diabólico de arlequim. Cultura e artes populares Pdf v.5 n.1 Rio de Janeiro. 2008

LINHARES, F. J. A Máscara como segunda natureza do ator: O treinamento do ator como uma “técnica em ação”. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Minas

Gerais, Escola de Belas Artes, 2011

MIC, Constant. La Commedia dell’Arte. Paris: Librairie théâtrale, 1980.

PILLAR, A. VIEIRA, D. O video e a metodologia triangular no ensino da arte.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Fundação Iochpe. 1992

POSTAL, Ricardo. A Commedia dell’arte e seus influxos. Kalíope, São Paulo, ano 7, n. 13, p. jan./jul., 2011.

SANTANA, A. PINHO,M. Aprendendo e arteando através da musicalização na educação infantil. Um estudo de caso. Cairu em Revista. Jan/Fev , Ano 04, n° 05. 2015

SCALA, Flamínio. A loucura de Isabella e outras comédias da Commedia dell’Arte. Tradução de Roberta Barni. São Paulo: FAPESP/ Iluminuras. 2003.

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