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BTS3OJ BIJBJ J3IUBQ 9999/S V

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Academic year: 2021

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B T

S 3O

J

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BIJBJ J3IUB

Q

9999/S

V

(2)

I — C O N F I D Ê N C I A

Prefácio à Poesia de um poeta maior — Vera Vouga

II —

ANTEMANHÃ

(inéditos)

Poderia ter escrito a tremer de respirares tão longe Precisava de falar-te ao ouvido

Sou gémeo de mim e tudo

Deixo o corpo a sombra da flor mais alta A manhã move a pedra sem raiz

III — DAS MANHÃS (Livros da idade adulta)

2 7 - EXPLICAÇÃO DAS ÁRVORES E DE OUTROS ANIMAIS

29 Explicação das árvores e de outros animais

31 Depois das queimadas as chuvas 32 A estrela nasce da raiz carbonizada 33 Largo é o aberto abandonado 34 Como doem as árvores

35 Como as crias no colo dobrasse as patas 36 Para que visses

37 Se fosses pássaro baterias as asas para destruir a armadilha 38 Devo ser o último tempo

39 Ando um pouco acima do chão 40 Tenho aflição por tudo o que morre 41 Encosto-me à morte sem amparo ou sombra 42 Voz no vento passando entre poeira 43 Houvesse um sinal a conduzir-nos 45 Explicação da pedra enquanto lume 47 Anuncio e pereço

48 A mão aberta já não liga

49 A pedra tem a boca junto do ouvido 50 A pedra está poisada sobre si mesma 51 Se acender a luz

53 Explicação das casas 55 A porta mora à espera

(3)

57 Estou dentro de quatro paredes brancas 58 Mesmo no interior do quarto

59 Não fui margem sem outra margem onde ligar os braços 60 Os homens descansam na sombra

61 De manhã vendeu a casa e o arado

62 Sei bem que não mereço um dia entrar no céu

63 Explicação do labirinto

65 Aquiles e Pátroclo 66 Labirinto I 67 Labirinto II 68 Labirinto III 69 Pedra de Sísifo I 70 Pedra de Sísifo II 71 D o inexplicável

73 O homem pensa na razão para o pousio 74 O homem lança a rede e não divide a água

75 No meio da tempestade corrigiu o saibro do caminho

76 Acontecera que as coisas se destruíssem sem que nelas sobrevivesse 77 O nome parece a infância.

78 Estranho é o sono que não te devolve 79 Como reporás a terra arrastada 80 Guarda a manhã

81 Anoitece como num dia de acidentes 82 Socorre-me, devolve-me a leveza 83 Caminha para dentro dos cercos 84 Caminho sem pés e sem sonhos

85 O meu projecto de morrer é o meu ofício 86 Um coração de sangue 87 Ultimas Explicações 89 Explicação da madrugada 90 Explicação da tarde 91 Explicação da noite 92 Explicação da lâmpada 93 Explicação da luz 94 Explicação do cântaro 95 Explicação dos cântaros 96 Explicação das marés 97 Explicação do tráfego 98 Explicação do homem 99 Outra explicação do homem 100 Explicação da gravidade 101 Explicação do poeta 102 Explicação da escuta 103 Explicação de Ricardo Reis

(4)

Explicação da ceifa Explicação do jugo Explicação da ceguez Explicação do sorriso Explicação da cura Explicação do alpendre Explicação da ausência Explicação da espera Explicação da distância Ultimas explicações

1 1 5 HOMENS QUE SÃO COMO LUGARES MAL SITUADOS -117 Homens que são como lugares mal situados

Examinemos um homem no chão

Sei que o homem lavava os cabelos como se fossem longos As mulheres aspiram a casa para dentro dos pulmões O filho é o carrossel à volta da mãe

Homens que são como lugares mal situados Homens que são como projectos de casas Homens que trabalham sob a lâmpada

Não levantemos os homens que se sentam à saída 129 Mas basta-me um quadrado de sossego

131 Amanhecemos sem materiais suficientes para a luz total

132 Repito que vivo enclausurado na agilidade de um animal nascido 133 É por isso que adormeço numa luz em movimento

134 Há muitos metros entre um animal que voa

135 Foi um tempo branco, repetidamente lavado nas próprias mãos 136 Tornei-me peso

137 Dinamitei depois tudo o que em mim tinha forma de aquário 138 Agora és um animal que pensa

139 Para encontrar o golpe n o sono 141 Acordei com as narinas a sangrar um perfume 141 Acordei também com os pássaros

142 Ela pôs-me o dedal sobre os olhos 142 Acordei dentro do poço

143 Trinquei o vidro e ouvi o coração da mulher estalar 143 Ela sorveu-me o sangue, curou-me a boca

144 Acordei dentro desse pensamento como um homem salvo 144 E eu disse à mulher: destece-me

145 Assemelhei-me a um xilofone de silêncio

145 Debrucei-me sobre a meada estreita, o estreito poço 146 A mulher lançou a sua mão

(5)

146 A mulher guardou-me no útero

147 Acordei com os olhos comidos como um corpo depois de sepultado 149 Se fores pelo centro de ti mesmo

151 Sara

152 A escrava de Sara

153 Separação de Abraão e Lot 154 A morte de Jonatas 155 Sarepta

156 Eliseu 157 Sunam

158 Junto dos rios Babilónia 159 O regresso dos rios da Babilónia 160 Elogio da mulher 161 Coeleth 162 Raquel 163 Lamentações 164 Ezequiel 165 A mulher adúltera 166 Filho pródigo 167 Zaqueu 168 Charles de Foucauld

169 Uma espécie de anjo ferido na raiz 171 Examinemos também a escrita

172 Um pulso aberto não dói mais

173 Conserto a palavra com todos os sentidos em silêncio 174 Falo daquilo que vejo, embora possas pensar que sou cego 175 Entrei na sombra como alguém que via

176 Alguma coisa trazia a candeia para dentro — havia uma noite dentro de casa -177 Existia, no entanto, um poema a recuar

179 Para o instrumento difícil do silêncio 181 Trago os instrumentos do fogo

182 Mas tu existes.

183 Mas tu cresces abundante como um ano bom 184 Porque a morte tem o seu tempo

185 És o pé de criança sobre o meu pé 186 De veres o meu lugar. De me veres só 188 Há uma palavra pessoa

189 Este é o dia novo. Sei-o pelo desejo 190 Se o fogo destruir a casa

(6)

1 9 3 DOS LÍQUIDOS -197 Das nascentes

199 Há homens a abrir as mãos como livros 200 Eles trazem em nós as águas e pousam-nos 201 Eles abrem a palavra

202 Do Livro do Êxodo 203 Do Livro dos Números 204 Do Livro de Ezequiel 207 Do Livro de Zacarias

208 Do Livro dos Actos dos Apóstolos 209 Do Livro do Apocalipse

210 Das Instruções de S. Columbano, Abade 211 Do Livro dos Solilóquios 1

212 Do Livro dos Solilóquios 2 213 Do Livro das Meditações 1 214 Do Livro das Meditações 2 215 Do Livro das Meditações 3

216 Do Livro Primeiro da Noite Escura, de São João da Cruz 1 217 Do Livro Primeiro da Noite Escura, de São João da Cruz 2 218 Do Livro Primeiro da Noite Escura, de São João da Cruz 3 219 Do Livro Segundo da Noite Escura, de São João da Cruz 1 220 Do Livro Segundo da Noite Escura, de São João da Cruz 2 221 Do Livro Segundo da Noite Escura, de São João da Cruz 3 222 Do Livro Segundo da Noite Escura, de São João da Cruz 4 223 Do Livro Segundo da Noite Escura, de São João da Cruz 5 224 Do Manuscrito C de Santa Teresa do Menino Jesus 1 225 Do Manuscrito C de Santa Teresa do Menino Jesus 2 226 Do sacrifício de Isaac

227 Dos líquidos

229 Quando eu era uma criança de muletas

230 Quando vier o meio-dia e da noite só tiver uma certa semelhança 231 Quando nadei profundamente na morte

232 Quando a embarcação lançava o seu lugar 233 Quando a tua casa se vai tornando a cesta de vime 235 D o inesgotável

237 Abriu-se em ferida a cerca do teu sopro 238 Amo-te no intenso tráfego

239 Amo-te como um planeta em rotação difusa 240 Sem outra palavra para mantimento 241 Amo-te nesta ideia nocturna da luz nas mãos 242 Amo-te na carne que tomaste do chão que aplaino

243 Amo o caminho que estendes por dentro das minhas divisões 244 Neste lugar transitório mantém-me mendigo

(7)

246 Todas as minhas fontes vêm de ti 247 £ desço à verdura das tuas mãos

248 Deixo crescer o cabelo sobre os pés divinos 249 Enquanto tenho o lume corro

250 Estou a um palmo da parede. Pergunto — se queres saber o que oiço -251 Transforma o coração na coisa desamada

252 As chagas são vivas como as guelras dos peixes 253 Consomes-te, não podes apagar-te

254 Escolhi a morte para ficar contigo

255 Procuro o trânsito de um homem que repousa em ti 256 Procuro o lento cimo da transformação

257 Pastagem onde o pastor descansa

258 As nossas cabeças são como as ameias que vigiam 259 Vimos a pedra vazia no interior da terra

260 Ele é o cavador e o trabalho e a vinha 261 Do sangue

263 Também poderia ter escrito de ter provado no deserto 264 Começa no verbo o que escrevo. A palavra

265 Trabalho a partir da existência da luz 266 Ainda não sei ouvir a lâmina

267 Vejo o pedreiro à chuva a abrir aquedutos para o coração 268 Voz pisada como o vinho

269 O sangue não carboniza os sons para que os aguarde —

270 Há um comboio iluminado no meu cérebro cheio de túneis e noites 271 Escrevo do lado mais invisível das imagens

272 Estás na terra plana e o teu cabelo não ondula

273 Ponho sete vezes a terra sobre esta terra, sobre esta raiz afogada 274 A nuvem é noite sobre o viajante às escuras

275 A lâmpada está no espelho e não é um rosto 276 É sob a silenciosa sombra dos sobreiros 277 Tapas as palavras sem socorro no escuro 278 A flor está poisada no lugar de florir 279 Quero a fome de calar-me. O silêncio. Único 280 Eu penetro o espírito e crivo o ritmo

281 Das inúmeras águas

283 Com a vara calculei a distância entre os dias 284 A criança fecha os olhos no muro

285 Um pássaro em queda mesmo 286 Apareço na fenda do muro

287 Sei o mês exacto por medo de perder-te

288 Como nos degraus a sombra nos olhos de Ezequias 289 Dos campos que cultivei duas sementes restaram 290 Chamavas os bois com a mão

291 Costumo poisar os dedos, tactear

292 Construo o meu casulo até as cisternas transbordarem 293 Ponho-me na toca dos bichos, nos teus olhos fechados

(8)

294 Calculo uma doença difícil e definitiva 295 Queria ter a posição dos claustros 296 Atiro uma pedra à agua

297 A pedra na terra

298 Sento-me entre os que cantam em círculos 299 Sem o agasalho das asas

300 E multipliquem os pássaros que cantam 301 Dou-te a minha ausência e a noite da escada 302 A noite veloz bate a lâmpada azul contra as casas 303 D o que sangro

305 O que desconheço: a casa. O modo como a encontrei de noite 306 Entro. Conheço a minha casa. É mansa.

307 Corro tal como os bichos quando as ervas nascem 308 A casa abre fendas dos pés à cabeça

309 Quem me dera adormecer em frente do teu sono quem me dera 311 A mulher muitas vezes avança

312 Há uma mulher a morrer sentada

313 A sombra da figueira não me lembra a sombra. 314 Dai-me da água ou da resina de um ramo 316 Dizei-me em que caminho o nómada se me iguala

317 Tenho os olhos fechados para que não os enxugue ninguém 318 Ninguém mo ensinou mas descobri por mim

319 Amarro dois degraus para não subir 320 A árvore, uma nora de sombra 321 Já me ensinaram que o sol

322 As águas mudam por dentro de outras águas 323 As areias, as sementes delas

325 D o ciclo das intempéries

327 Sabes, leitor, que estamos ambos na mesma página 328 Quero dizer-te que esta magnólia não é a magnólia 329 Nem ela sabe por onde te conduzo agora

330 Se te puseres à escuta a magnólia pode ser uma árvore de fruto -331 Começo, pois, no alto a saciar-te. Explico-te o ciclo.

332 O tesouro é então a magnólia segredada entre nós dois 333 Magoa ver a magnólia cair. Acredita

334 Prometo-te a palma da minha mão para a escrita.

I V — DAS MADRUGADAS (Livros da idade juvenil) 3 3 9 UMA CIDADE COM MURALHA

-341 Prefácio 342 Antecomeço 344 (Hoje) 345 (Ontem)

(9)

346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 357 358 359 3 6 1 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386

(Dizem que ontem) (Mais que ontem)

(Nos dias de mais que ontem) (Idem)

(Idem)

(Onde o ontem podia ser hoje) (Anteontem) (Idem) (Idem) (Idem) (Voltando ao ontem) (Ontem)

(Hoje. Quase amanhã)

OXÁLIDA -Antemanhã Anteaurora Asas denominadas Aurora Cigarra

Histórias do país de Helena ítaca Infância Naíade Monólogo As praças (Part)ida Oxálida A casa de Cecília Biografia As manhãs Fragmentos Espuma calcária Sono Díglifo Estio Ausência Recado a Náuvio Arte Poética

3 8 7 A CASA DOS CEIFEIROS -389 390 391 392 393 394 Pórtico Ofício Braços abertos Mendigos Mulher Manhã

(10)

395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 Lugar

Como os que chegam Confidência Ramo de amendoeira Ascese Eva Rendição Aqui peço Sobre a areia Percurso Mãos de pedra Os pescadores Os laços Alucinação Mar fundo Barco solto

Canção para um fim de Verão Mãos incendiadas E agora escondo Estuário Imigração Quase nada Combate O menino Dálias O corpo, a coluna Espera Siracusa Fosses tu

A casa dos ceifeiros

V — A N T E A U R O R A (inéditos) 427 Foram pétalas

428 A espessura do sol

429 Pai I tenho medo de morrer depois da morte 430 Mãe I manda a águia

431 Ouve a luz 432 Diário

(11)

346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 357 358 359

(Dizem que ontem) (Mais que ontem)

(Nos dias de mais que ontem) (Idem)

(Idem)

(Onde o ontem podia ser hoje) (Anteontem) (Idem) (Idem) (Idem) (Voltando ao ontem) (Ontem)

(Hoje. Quase amanhã)

3 6 1 OXÁLIDA -363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 Antemanhã Anteaurora Asas denominadas Aurora Cigarra

Histórias do país de Helena ítaca Infância Naíade Monólogo As praças (Part)ida Oxálida A casa de Cecília Biografia As manhãs Fragmentos Espuma calcária Sono Díglifo Estio Ausência Recado a Náuvio Arte Poética

3 8 7 A CASA DOS CEIFEIROS -389 390 391 392 393 394 Pórtico Ofício Braços abertos Mendigos Mulher Manhã

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395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 Lugar

Como os que chegam Confidência Ramo de amendoeira Ascese Eva Rendição Aqui peço Sobre a areia Percurso Mãos de pedra Os pescadores Os laços Alucinação Mar fundo Barco solto

Canção para um fim de Verão Mãos incendiadas E agora escondo Estuário Imigração Quase nada Combate O menino Dálias O corpo, a coluna Espera Siracusa Fosses tu

A casa dos ceifeiros

V — A N T E A U R O R A (inéditos) 427 Foram pétalas

428 A espessura do sol

429 Pai I tenho medo de morrer depois da morte 430 Mãe I manda a águia

431 Ouve a luz 432 Diário

Referências

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