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NEUROPATIAS PERIFÉRICAS e SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

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Academic year: 2021

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(1)

e

SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

Dra Cláudia Suemi Kamoi Kay

Disciplina de Neurologia

Departamento de Clínica Médica Universidade Federal do Paraná

(2)
(3)

Introdução

Manifestação clínica

Investigação laboratorial

Estudo eletrofisiológico

Biópsia de nervo periférico

(4)

Nervo periférico

TIPOS DE NERVOS Sensitivo Motor Autonômico Somático

(5)

Quem tem maior velocidade?

(6)
(7)

MIELÍNICA

(8)

A Mielínica α Propriocepção Vibração Fusos musculares (exteroceptiva) β γ δ Tato Calor B Mielínica (interoceptiva) Vegetativa C Amielínica Dor

(9)

Introdução

Manifestação clínica

Investigação laboratorial Estudo eletrofisiológico

Biópsia de nervo periférico Tratamento

(10)

Nervo periférico

TIPOS DE NERVOS

(11)

Nervo periférico

TIPOS DE NERVOS Autonômico Sudorese Temperatura Vascularização Funções autonômicas

(12)

Sinais ou sintomas

TIPOS DE NERVOS Autonômico Sudorese Temperatura Vascularização Funções autonômicas Impotência sexual Comprometimento esfincteriano Hipotensão postural

(13)

Nervo periférico

TIPOS DE NERVOS

(14)

Nervo periférico

TIPOS DE NERVOS

Motor

↓ Força muscular

(15)

Nervo periférico

TIPOS DE NERVOS Motor ↓ Força muscular Fraqueza Atrofia Fasciculações Cãibras

(16)

Nervo periférico

TIPOS DE NERVOS

(17)

Nervo periférico sensitivo

Modalidades de sensibilidade Proprioceptiva Vibratória Tátil Dolorosa Térmica Pressão

(18)

Nervo periférico sensitivo

Modalidades de sensibilidade

Proprioceptiva → instabilidade postural Vibratória

Tátil

Dolorosa Térmica Pressão

(19)

Manifestação clínica

Parestesia: sensação de formigamento

Disestesia: perturbação da sensibilidade

Alodínea: estímulo não doloroso → DOR

Hiperestesia: excesso de sensiblidade

Hipoestesia: ↓ sensibilidade tátil

Anestesia

Hipopalestesia: ↓ sensibilidade vibratória

(20)
(21)

Avaliação das neuropatias

periféricas – 1ª questão

Qual parte do sistema nervoso periférico está envolvida?

Motor

Sensitivo

(22)

periféricas – 2ª questão

Qual parte do sistema nervoso periférico está envolvida?

(23)

Qual a distribuição?

(24)

Qual a distribuição?

(25)

Qual a distribuição?

(26)

Qual a distribuição?

(27)

Avaliação das neuropatias

periféricas – 3ª questão

Qual parte do sistema nervoso periférico está envolvida?

Qual a distribuição?

(28)

Tempo de evolução

Agudo: < 4 semanas

Subagudo: 4 a 8 semanas

(29)

Avaliação das neuropatias

periféricas – 4ª questão

Qual parte do sistema nervoso periférico está envolvida?

Qual a distribuição?

Qual o tempo de evolução?

Quais as condições médicas associadas?

(30)

associadas?

Doenças pregressas e/ou concomitantes

Drogas e medicações

(31)

Doenças pregressas e/ou

concomitantes

História mórbida pregressa

Endócrina: DM, hipotireoidismo

Renal: IRnC, uremia

Infecciosa: HIV, hepatites, herpes zoster, hanseníase, tuberculose

Reumatológica: AR, lupus, vasculite, sarcoidose

Hematológica/neoplasia: linfoma, leucemia

Pulmonar: granulomatose de Wegener

Metabólica: porfiria intermitente aguda, leucodistrofia, adrenoleucodistrofia

(32)

associadas?

Doenças pregressas e/ou concomitantes

Drogas e medicações História familiar

(33)

Drogas e medicações

História médica pregressa

Medicações:

Amiodarona: antiarrítmico

Fenitoína: anticonvulsivante

Vincristina: quimioterápico

RIP: tuberculostático

talidomida e dapsona: hanseníase

Intoxicação exógena: álcool, tolueno, chumbo, mercúrio

(34)

associadas?

Doenças pregressas e/ou concomitantes

Drogas e medicações

(35)

História familiar

História mórbida familiar

Sintomas semelhantes na família

Neuropatia hereditária

Doenças associadas em familiares:

Vasculite

Hipotireoidismo DM

(36)

periféricas – 5ª questão

Qual parte do sistema nervoso periférico está envolvida?

Qual a distribuição?

Qual o tempo de evolução?

Quais as condições médicas associadas?

(37)

Avaliação das neuropatias

periféricas – 5ª questão

Qual parte do sistema nervoso periférico está envolvida?

Qual a distribuição?

Qual o tempo de evolução?

Quais as condições médicas associadas?

Quais as alterações clínicas?

(38)

periféricas – 5ª questão

Qual parte do sistema nervoso periférico está envolvida?

Qual a distribuição?

Qual o tempo de evolução?

Quais as condições médicas associadas?

Quais as alterações clínicas?

ANAMNESE

(39)

Alterações clínicas

Alteração de trofismo cutâneo

Alteração de trofismo muscular

Diminuição de força muscular

Hipotonia

Hipo/arreflexia

Alteração de sensibilidade

Palpação de nervos periféricos

(40)

Introdução

Manifestação clínica

Investigação laboratorial Estudo eletrofisiológico

Biópsia de nervo periférico Tratamento

(41)

1ª etapa Glicemia Creatinina, Uréia TSH, T3 e T4 livre VHS Hemograma

Pesquisa de BAAR na linfa Função hepática

(42)

2ª etapa

Dosagem de Vitamina B12, ácido metilmalônico e homocisteína

Eletroforose de Proteínas

FAN, FR, anti-Ro, anti-La, ANCA Investigação de Neoplasias

(43)

3ª etapa

Screening toxicológico (metais pesados) Dosagem de metabólitos (porfibilinogênio

urinário, ácido d-aminolevulínico,

porfibilinogênio deaminase, ácidos graxos de cadeia longa)

Anticorpos (MAG, sulfatídeo, anti-GM1, anti-GQ1b, anti-ANNA-1, anti-Hu)

(44)

Introdução

Manifestação clínica

Investigação laboratorial

Estudo eletrofisiológico

Biópsia de nervo periférico Tratamento

(45)

Estudo de condução nervosa

Eletromiografia de agulha

Técnicas especiais

Teste de estimulação repetitiva Onda F

Reflexo H Blink reflex

(46)
(47)

Estudo de condução nervosa

Motora Sensitiva 5 mV 3 ms 20 µV 2 ms Nervo mediano

(48)

Eletromiografia de agulha

Definição: Registro da atividade elétrica muscular através da inserção de eletrodo de agulha no músculo

(49)

Objetivo

Localizar a lesão

Avaliar nervos com alterações subclínicas

Mecanismo patológico predominante

Desmielinizante Axonal

Desinervação ativa e/ou crônica

(50)

Introdução

Manifestação clínica

Investigação laboratorial

Estudo eletrofisiológico

Biópsia de nervo periférico Tratamento

(51)

Objetivo

Axonopatia

(52)

Estrutura

Normal Lesão

(53)

Indicações

Hanseníase Vasculite Amiloidose Sarcoidose Infiltração neoplásica

(54)

Qual nervo biopsiar?

Clinicamente afetado Eletrofisiologicamente afetado Função sensitiva Fascicular X total Sequelas

(55)

Introdução

Manifestação clínica

Investigação laboratorial

Estudo eletrofisiológico

Biópsia de nervo periférico

(56)

Controlar a causa

Tratamento específico

(57)

Controlar a causa Controlar sintoma

(58)

Controlar a causa Controlar sintoma

Causas mais frequentes?

Mononeuropatia síndrome do túnel do carpo Mononeurite múltipla Hanseníase

Neuropatia periférica neuropatia diabética

(59)

Controlar a causa Controlar sintoma

Causas mais frequentes?

Mononeuropatia síndrome do túnel do carpo

Mononeurite múltipla Hanseníase

Neuropatia periférica neuropatia diabética

(60)

Mononeuropatia do nervo mediano no punho → síndrome do túnel do carpo

Mononeuropatia do nervo ulnar no cotovelo

Mononeuropatia do nervo fibular na cabeça da fíbula

(61)

Sheon RP, Uptodate, 2008 Katz JN, Simmons BP. Nejm 2002; 346(23):1807-1812

(62)

Manifestações clínicas

Dor e/ou parestesia mão

Déficit sensitivo no território do nervo mediano Pior à noite ou após uso frequente

Melhora com movimento (“sacudir”) das mãos → sinal de flick

(63)

Manifestações clínicas

Sintomas 100 pacientes

Desperta noturno por dor/parestesia 80

Amortecimento mãos pela manhã 17

Parestesia ao dirigir 58

Parestesia ao ler 70

(64)

Exame físico

Alteração de sensibilidade

predominantemente no território do nervo mediano

Pode ter alteração autonômica

(65)

Exame físico

Manobra de Phalen Sensibilidade 51%

Especificidade 76%

Muscolino JE. J Body Mov Therp 2008;12:268-273 Kuhlman KA, Hennessy WJ. Am J Phys Med Rehab 1997;76(6):451-457

(66)

Exame físico

Muscolino JE. J Body Mov Therp 2008;12:268-273 Katz JN et al. Ann Int Med 1990;112

Sinal de Tinel

Sensibilidade 60% Especificidade 47%

(67)

Exame físico

Kuhlman KA, Hennessy WJ. Am J Phys Med Rehab 1997;76(6):451-457

AB  0,7 → positivo CD Sensibilidade 69% A B C D

(68)

Tratamento

Tratar causa: DM, hipotireoidismo, AR

Uso de tala

(69)

Controlar a causa Controlar sintoma

Causas mais frequentes?

Mononeuropatia síndrome do túnel do carpo

Mononeurite múltipla Hanseníase

Neuropatia periférica neuropatia diabética

(70)
(71)

Patogenia

Infecção pelo Mycobacterium leprae (bacilo álcool-ácido resistente: BAAR)

Clínica: lesão de Pele e Nervo

Diagnóstico: - Clínico - Reação de Mitsuda - Baciloscopia - Exame Histopatológico - Sorologia? PCR? - Tratamento:

(72)

Controlar a causa Controlar sintoma

Causas mais frequentes?

Mononeuropatia síndrome do túnel do carpo Mononeurite múltipla Hanseníase

Neuropatia periférica neuropatia diabética

(73)
(74)

Hipótese fisiopatológicas

(75)

Neuropatia diabética

Neuropatia simétrica

Sintomas distais em MMII:

Disestesia pior à noite

Hipoestesia

Alterações tróficas de pele e fâneros

Fraqueza distal

Hiporreflexia aquileu

Plexopatia lombo-sacra

“diabete pode tudo”

(76)

Tratamento

Controle glicêmico intensivo

(77)

Controlar a causa Controlar sintoma

Causas mais frequentes?

Mononeuropatia síndrome do túnel do carpo

Mononeurite múltipla Hanseníase

Neuropatia periférica neuropatia diabética

(78)

AIDP – polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda

(79)

Epidemiologia

Incidência 1 a 2/100.000 pessoas

1.5 ♂: 1 ♀

60 a 65% → pós-infeccioso

20 a 47% → trato respiratório alto 13 a 25% → influenza

11 a 21% → trato gastrintestinal

13 a 72% → Campylobacter jejuni

20 a 30% → ventilação mecânica

Mortalidade: 2 a 5%

(80)

Imunopatogênese

(81)

Diagnóstico

Van Doorn et al. Lancet Neurol 2008;7: 939 - 950

Necessário para dx:

Fraqueza progressiva em braços e (pernas) Arreflexia (ou hiporreflexia)

(82)

Diagnóstico

Van Doorn et al. Lancet Neurol 2008;7: 939 - 950

Fortemente sugestivo: Progressão até 4 semanas Sintomas simétricos

Alteração sensitiva leve Diparesia facial

Disfunção autonômica Dor

Hiperproteinorraquia

(83)

Diagnóstico

Van Doorn et al. Lancet Neurol 2008;7: 939 - 950

Dúvida diagnóstica:

Disfunção pulmonar grave desde início com pouca fraqueza de membros

Sintomas sensitivos graves com pouca fraqueza

Disfunção esfincteriana (vesical e fecal) desde início e persistente

Febre

Nível sensitivo

Progressão lenta, pouca fraqueza, sem disfunção respiratória

Marcada assimetria

(84)

Diagnóstico liquórico

Dissociação albumino-citológica

Hiperproteinorraquia

90% casos ao final da 2ª semana

Síndrome de Miller-Fisher (variante)

Oftalmoparesia, ataxia e arreflexia 25% casos na 1ª semana

(85)

Tratamento

Imunoglobulina hiperimune

2g/kg/5 dias

Plasmaférese

Cinco sessões em 2 semanas

Analgesia

Suporte ventilatório

(86)

Controlar a causa

Tratamento específico

(87)

Sintomas Sensitivos: Antidepressivos tricíclicos Amitriptilina Anticonvulsivantes Carbamazepina Gabapentina Fenitoína Tópico: capsaicina (0,025%-0,075%)

Analgésicos/AINE: codeína, ibuprofen, indometacina

Sintomas Motores:

Órteses

Fisioterapia Motora

(88)
(89)
(90)
(91)
(92)
(93)
(94)
(95)

Quando pensar em neuropatia periférica

Comprometimento de 1 nervo sensitivo e/ou motor → Mononeuropatia

Comprometimento > 1 nervo sensitivo/motor

Mononeurite múltipla

Alteração sensibilidade distal com hipo/arreflexia

(96)

Causa mais frequente de neuropatia periférica

Diabetes ou intolerância a glicose

Carencial (deficiência vitamínica)

Afastar causas infecciosas

Hanseníase HIV

Hepatite

Procurar doenças hematológicas: HMG, eletroforese de proteínas, dosagem

imunoglobulinas

(97)

Principal ferramenta nos casos

de neuropatia periférica?

MÉDICO

(98)

Dra Cláudia Suemi Kamoi Kay

Disciplina de Neurologia

Departamento de Clínica Médica Universidade Federal do Paraná

Agradecimentos:

Prof. Paulo José Lorenzoni Prof. Rosana Herminia Scola Prof. Lineu Cesar Werneck

(99)

Callaghan BC, Cheng HT, Stables CL, Smith AL, Feldman E. Diabetic neuropathy:

clinical manifestations and current treatments. Lancet Neurol 2012, June, 11(6):521-534.

Winer JB. An update in Guillain-Barré Syndrome. Autoimmune Diseases 2014.

Referências

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