MlJNICfi'IO PONTE El UMA
DELIBERA«;AO
5.11- AVALIA<;AO DA ADEQUA<;AO E CONCRETIZA<;AO DA DISCIPLINA CONSAGRADA NOS PLANOS DE URBANIZA<;AO DAS OFICINAS DE CANTARIA DAS PEDRAS FINAS,
promovida nos termos do art.2 1872, n2 1, do Decreta-Lei n2 80/2015, de 14 de maio
- RJIGT. - Aprova~ao. A Camara Municipal deliberou por maioria com cinco votos a favor e dois votos contra dos Srs. Vereadores Dr. Filipe Viana e Eng2 Manuel Barros,
aprovar a avaliac;ao da adequac;ao e concretizac;ao da disciplina consagrada no plano
de urbanizac;ao das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas, promovida nos termos do art.2 1872 n.2 1 do Decreta-lei n.2 80/2015, de 14 de maio- RGIGT. Os Srs. Vereadores
Eng.2 Manuel Barros e Dr. Filipe Viana apresentaram declarac;oes de voto, que se
anexam
a
presente ata, como documentos numeros tres e quatro, respetivamente, e se consideram como fazendo parte integrante da mesma.Reuniao de Camara Municipal de 30. de janeiro de 2017.
A CHEFE DE DIVISAO/DAF,
CAMARA MUNICIPAL
DE
PONTE DE LIMA
PROPOE-SE
A
EXMA. CAMARA MUNICIPAl:AVAUA~AO IDA AIDEQIIJACAO E CONCRETIZAtft.O IDA DISICIIPIUINA CONSAGRAIDA NOS PlANOS DIE IJIRIBANIZACAO IDE FREBXO, PONTE DIE liMA, CORRIElHA, FONTAO E ARCOS, REFOIOS DO liMA E OFDICIINAS DIE CANT ARIA DAS PIEDRAS FINAS, promovida nos termos do art.!! 1872, n.21,
do Decreto-lei n.!! 80/2015, de 14. Maio-RJIGT;
1-FUNDAMENTAtAO
A avalia~ao da adequac;:ao
e
concretizac;:ao da disciplina consagrada nos pianos territoriais elaboradospelo
Municipio de Ponte de lima e supra mendonados, visa dar cumprimento ao principia geral definido pelo art.!! 187!!, n.!!l, do D.L n.!! 80/2015 e tem como prop6sito assegurar aconcretizac;:ao
dos
finsdos pianos
aonlvel da
execuc;:aoe
dos
objetivos.1- 0 Plano Diretor Municipal de Ponte de
lima-
PDM foiaprovado
pela Assembleia Municipal de Ponte de lima, em 24.AbriL1993, ratificado peraResoiuc;:ao do Conselho de Ministros nJ? 99/95.. De 9.0utubm.:1995,
alterado por
delibera~ao da Assemb!eia Municipal, de 17.Fevereim.1996,ratificada pela Resolu~ao do Conselho de Ministros n.!:> 192/96, de
13.Dezembro.1996, revisto pela delibera~ao da Assembleia Municipal,
de
6.Setembro.2003, ratl'ficada pela Resolu~,:ao do Conselho de Ministros n.!<
81/2005, de
31.1\/lar~o.2005,aiterado por
delibera!;i'iOd<J
Assemb:leia Municipal, de :l.7.Dezembro.2Dll:l, ptablicada no D.R.,, 2.fl serie, n.'\! 55,26.Mar~o.20:12.
2- 0 PDM
eo
instrumento que estabelece a estrategla de desenvolvimento territorial municip;;d e de re'ferfmda para a elabora<;ao dos demais pianos municipals.0
conteudo material do PDM define o regime das unidades operativasde
planeamento e gestao - UOPG, que correspondem a espa~os de ordenamento ou conjuntos de espa~os de ordenamento, para os quais devem ser desenvolvidos pianos municipals de ordenamento do territ6rio, loteamentos e outras opera~oes urbanlsticas.
3 - 0
PDM, pela revisao de 2005 e peia altera~aode
20:1.2, define de entre outras, as UOPG 1,2, 3, 4, 6
e19,
para as quais devem ser desenvoMdos pianos de urbaniza~ao - PU, cujo ambito territoriale
delimitado pela respetiva p!anta de zonamento, que e seu elemento constitutivo, atraves dos quaise
concretizada a polftica de ordenamento do territ6rioe
urbanismo definida peloPDM:
UOPG 1- Plano de Urbaniza~ao de Ponte de lima; UOPG
2-
Plano de Urbaniza(;ao de Freixo;UOPG 3- Plano de Urbaniza(;ao da Correlha;
UOPG
4-
Plano de Urbaniza~ao de Refoios do lima;UOPG 6-Plano de Urbaniza~ao de Fontao/S. Pedro de Arcos;
UOPG 19- Plano de Urbaniza~;ao das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas.
3.1- 0 PU de Freixo foi aprovado por delibera!;ao da Assembleia Municipal, de 16.Dezembro.2000, ratificado pe!a Reso!u~ao
do
Conselhode Ministros
n.Q
76/2007,
publkada no D.R., 1.~ serie, n.!!107,
de4.Junho.2007.
3.2 - 0 PU de Ponte de Lima foi aprovado por deliberar;ao da Assembleia Municipal, de 29.Fevereiro.2008, publicada no D.R., 2.!1 serie, n}! 75, de
16.Abril.2008;
3,3 - 0 PU da
Correiha
foi aprovado por deiiberar;ao da As:sembieia Municipal, de 2.Abril.2007, publicada no DJt.. Vl serie, n.'< 83., de 29.Abril.2008;3.4 - 0 PU de Refoios foi ilprovado por delibernr;5o da Assembleiil
Municipal, de 2LJunho.2008, publicada no OJ\.,
2.~serie., n)l 219, de
3.5 - 0 PI.JI de Fontao
e
Arcos foi aprovado por delibera~ao da Assembleia Municipal, de 12.Setembro.2008, publicada noD.R.,
2.~ serie, n.~ 219, de 11.Novembro.2008;3.6 - 0 PU das Ofkinas de Cantaria das Pedras Finas foi aprovado por deliberar;ao da Assembleia Municipal, de 24.Abril.2015, publicada no
D.R.,
2.~ serie, n.!l112,
de 11.Junho.2015.4- A programa~;ao da execu~;ao do PU cabe
a
Camara Municipal, nos termos do disposto no art. !I 1462, D.L n.!l 80/2015, 14.Maio. - RJIGT- diploma que desenvolve as bases da polltica publica de solos, de ordenamento do territ6rio e urbanismo.Os pianos territoriais sao executados at raves dos sistemas de iniciativa dos interessaclos, de coopera«;ao
e
de imposi~,:ao administrativa, conforme decorre do art.!! 146, n.21 , a desenvolver no ambito de unidacles de execw;ao delimitadas pela Camara Municipal, situa«;ao que deve ser devidamente fundamentada, por iniciativa propria ou a requerimentodos
proprietarios interessados, podendo
aindaser exewtados !fora
do sistemade
execu~ao emcircunstancias espedais previstas
nasals. a) e b), n.!!2 docitado
art.!!.5-0 D.L n.!! 80/2015,
de
14.1V1ai~2015, impoe atraves do art.!! 187, n.!l 1,as entklades
administrativas 0dever de promover permanentemente
a avalia~aoda
adequa~aoe
concretiza«;aoda disciplina
consagradanos
pianos territoriais
por si elaborados, aqual
nos termosdos
art.~ 188, 11,!! 1 .• pode fundamentar propostas de altera~ao do plano ou dos respetivos mecanismosde
execu«;ao, nomeadamente com o objetivo de assegurar aconcretiza~ao cios fins do plano (a
I.
a).5,1 - Decorrido um perlodo de
tempo
ja superior a oito arms sobre a.aprova~;ao dos cirnro
primeiros
PU reteridos e maisde
ano e meio sobre aaprovat;:ao '(24.Abri!.2015) do PU das Oficinas
de
Cantarla clas Pedra:s Finas, procede-sea
avalias:aoda
adequa{:ao e concretiza~ao da disciplinacons:agrada nesses PU, essencialrnente quanto aos mecanismos de
execw;:ao.
6
-~
de ;;;:::)mbora aprovado peladelibera~ao
da Assembleia Munrcipal no ano2000 s6
foi objeto de ratifica~ao por Resoh.1~ao do Conselho de Ministros no ano2007.
6.1 - 0 IPU preve para a zona de categoria de uso do solo delimitada
rm
planta de zonamento como zona de pequenas industrias e armazens, pelo art.!!42!?,
que a ocupa~ao seja precedida de opera!foes de loteamento de iniciativa municipal ou particular.6.2-
A avalia~ao da adequa~ao e concretiza!;ao da disciplina consagrada noPU,
relativamentea
Zona de Pequenas lndustrias e Armazens, e a de que nao foi atingido qualquer nivel de concretiza~ao dos seus fins, tanto ao n!vel da exew!fao como dos objetivos.A principal razao resulta da forma prevista para a execu~,:ao do PU, atraves de opera~oes de loteamento de iniciativa municipal ou particular.
Com efeito,
o
Municipio nao promoveu a exew"ao coordenada e programada do planeamento, procedendo ao dimensionamento ea
realiza"ao das opera~oes urbanfsticas necessarias, com recurso aos sistemas de execu!fao previstos na lei. A ausencia dessa iniciativa prende-se coma
falta de recursos fim.mceiros proprios para suportaro
inerente avultado irwestimentoe
a inacessibilidade a fontes de financiamento especificas a baixo custo, que permitissem correro
risco de um elevado investimento com retorno de equilibria a Iongo prazo, sem comprometer o nfvelde
endividamento permitidopor
lei, sempre necessaria, para investimentos de oportunidade para a realizar,:ao do interesse p(tblicoe
para ocorrer a eventuais situar,:oes de urg€mcia ou emergi!mcia.
Os particulares, pelas mais diversas razoes, que vao desde a estrutura da
propriedade multo cornpartimentada em unidades de pequena dimensao, passanclo pela insuficiencia de recursos financeiros e dificuldades de relacionarnento pessoal, nao desenvolvem formas de coopera~ao
para a
realizat;ao
deoperat;oes
deloteamento.
A Junta de Freguesia revela que
tem
existido rnanife:stat;oes de intent;:ao deinstala~ao de unlclades industrials e de armazenagem, que nao se
concretizam pela f;;1!ta de !otes disponfveis no rnercado para tal .. e mais
e:<pressa a sua concordancia corn a estrategia de desenvolvimento territorial que deve perm<mecer inalterada, recomendando apenas a
a!terar;ao na forma de execu~ao do PIJ no que se refere
a
zona que se vem ole referir.6.3-Conclui-se, assim, que deve ser proposta a alterac;ao dos mecanismos de execuc;ao do PU, para a Zona de Pequenas lndustrias e Armazenagem, previstos pelo art.!~
42!?,
que permitao
uso ou transformac;ao dosolo, a
edifkac;ao e a urbaniza«;ao mediante formas diversas das regu!amentarmente ai consignadas.7- 0
PIJde Ponte de
lima
reve que a sua execuc;ao se desenvolva atraves das unidades operativas de planeamento e gestao- SUOPGs, sujeitasa
elabora~ao de Plano de Pormenor -PP ou Operac;ao de loteamento, por parte do Municipio-
d.
art.!!s59!?
e
63!!, PU.
7.1-
A avaHac;aoda
adequac;ao e concretiza«;ao da disdplina consagrada no PU, relativamenteas
formas de execuc;ao das SUOPGs,e
a de que nao foiatingido qualquer nfvel de concretizac;ao dos seus fins, tanto ao nlvel da execu«;ao como clos objetivos.
A principal razao resulta da forma prevista
para
a execu~ao do PU, atraves da elabora«;ao de Plano de Pormenor- PP ou opera~ao de !oteamento de iniciativa municipaL0 Municipio
a
semelhan~a do que se disse em 6.2, nao promoveu a execuc;ao coordenada e programada do pianeamento, procedendo ao dimensionamento ea
elabora«;ao dos PPs necessarios, Otla
realiza!,:aO dasopera!;5es de loteamento, com recurso aos sistemas de execu!fi:lO previstos na lei. A ausencia dessa iniciativa prende-se com a talta de recursos nnanceiros pr6prios para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibilidade a fontes de financiamerrto espedficas a baixo custo .. que permitis:sem correrr o risco de urn elevado investimento com retorno de equilfbrio a Iongo prazo, sem comprometer o nivel de endividamento permitido por lel, sempre necessar!o, para investnmentos de oportunidade para a realizau;ao do interesse publico e p<Jra ocorrer a eventuais situa~oes
de urgencia ou emergenda,
As difkuldades de execw;ao do PU nao favorecem o interesse publico municipal e
estao
a cercear justas expectativas e interesses dos particularese clas comunidades.
1.2 -Condui-se, assim, que deve ser proposta a alteraE;ao dos mecanismos
de
execuE;aodo
PU, quanto as formasde
execu~ao das SUOPGs definidas, previstos pelos art.Qs 592, 62Q e 63Q, que permita o uso ou transforma.;ao do solo, a edifica~aoe
a urbaniza.;ao mediante formas diversas das regulamentarmente al consignadas.8 0 IPU da Corrrelhadreve que a sua
exew~;ao
se desenvolva atraves das uni a es opera 1 as de planeamentoe
gestao - UOPGs, sujeitasa
elabora!;ao de Plano de Pormenor -PP e ou projetos, por parte da Camara Municipal-
cf.
art.2 62, PU.8.1- A avalia!;ao da adequa!;ao e concretiza~;ao da disciplina consagrada no
PLI, relativamente as formas de execu~,:ao das UOPGs,
e
a de que nao foiatingido qualquer nlvei de concretiza~;ao dos seus fins, tanto ao nfvel da
execu~;ao como dos objetivos.
A principal razao resulta da forma prevista para a eJ<ecu~,:ao do PU, atraves da elabora~;ao de Pianos de Pormenor - PP e ou
projetos
de iniciativa municipal.0
Municipioa
semelhant;:a do quese
disse em6.2,
nao promoveua
execut;:ao coordenada
e
programada do planeamento, procedendo ao dimensionamento ea
elabora~ao dos PPs necessariose
ou elabora~ao de projetos,com
recurso aos sistemas de execut;ao previstos na lei. 0 PUpreve
uma
forma de execu~;ao das UOPGs exdusivamente dependente dainterven~;ao municipal que nao beneficia 0 interesse publico
e
e
em certasareas geograficas
e
muito conflituante com os nnteressese
dinamicas olainiciativa privada ..
A
ausencia da iniciativa de execu~;ao prende-se com afalta
derecursos
flnanceiros pr6prios do Municipio para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibilidade a fontes de Iinandamentoespeciiicas a
baixocusto,
que permitissemcorrer o
riscode um
elevado investimento com retorno de equilibria a Iongo prazo, sern comprometer o nlvei de endividamento permitido por lei, sempre necessaria, para hwestimentosde opmtunidade para a
realiza~ao do interesse publico e para owrrer a eventuai:s situa>;oe.s de urgencia ou emergem:ia.A Junta de Freguesia manifesta opiniao de que
e
necessaria dar execur;ao .sobretudo as UOPgs 2, 3 e 5, mas de forma flexive! de modo a atrair investimento privado e suprir carfmcias dependentes de uma efetivaestrategia de desenvolvimento econ6mico e apoio social. Revefa que tem existido manifesta~oes de inten!;ao de instala!;ao de unidades industria is e de armazenagem, que nao se concretizam pela falta de lotes disponfveis no mercado para tal, e mais expressa a sua concordanda com a estrategia de desenvolvimento territorial que deve permanecer inalterada, recomendando apenas a altera!;ao na forma de execu~;ao do PU no que se refere as zonas que se vem de referir.
8.3-
Condui-se, assim, que deve ser proposta a ah:era~;ao dos mecanismos de execur;ao do PU, para as zonas delimitadas pelas UOPGs2, 3 e 5,
previstos pelo art.2 62, que permita o uso ou transforma~;ao do solo, a edificar;ao e a urbanizar;ao mediante formas diversas das regulamentarmente ai consignadas.
9 - 0 IP'U de Refoios do lima reve que a sua execur;ao se desenvolva atraves as subunidades operativas de planeamento e gestao - SUOPGs, SLijeitas
a
elaborar;ao de Piano de Pormenor -PP Oll de opera~;oesurbanisticas
nos
termos da lei.9.2- A
avalia~ao da adequa~ao e concretizar;ao da disciplina consagrada no PU, relativamente as SUOPGs previstas,e
a de que nao foi atingido o desejado nive~ de concretiza~,;ao dos seus fins, tanto ao nive! da execu!,:ao como dos objetivos.A principal razao resulta
da forma prevista
para aexenu;ao
do PU,atraves
de pianos de pormenor ou de outras opera~oes urbanlsticas.
0 Municipio nao promoveu a execu~ao coordenada e programada do planeamento, procedendo ao dimensionamento
e
a
realiza~aodas
opera~oes urbanisticas necessarias, com recurso aos
sistemas
de execl!l;:ao previstos na lei. A ausencia dessa iniciativa prende-se com a falta derecursos
fimmceiros pr6priospara suportar
o inerente avultadoinvestimento
e a
inacessibilidadea fontes
de financiamentoespedficas
a baixo custo,. que permitissem correr o risco de um elevado investimentowm retorno de equilibria a Iongo prazo, sem
comprometer onivel
de endividamento permitido por lei .. semprenecessario,.
p:ara investimentos de oportunidade para a reali:za~ao do interesse ptiblico e para ocorrer a eventuais situa~,:oes de urgencia ou emerg€mcia.Os particulares, pelas mais diversas razoes, que vao desde a estrutura da propriedade muito compartimentada em unidades de pequena dimensao, passando pela insuficiencia de recursos financeiros e dificuldades de relacionamento pessoal, nao desenvolvem formas de coopera~;ao que estimulem a promo~;ao da elabora~;ao dos PP.
A Junta de freguesia reve!a que
tern
existido manifesta~;oes de irrten~;ao de instalat;ao de unidades industriais e de armazenagem num parque industrial, que nao se concretizam pela falta de lotes disponiveis no mercado para tal, e rna is expressa a sua concordancia com a estrategia de desenvo!vimento territorial que deve permanecer inalterada, recomendando apenas a aitera~;ao na forma de execu~;ao do PU no que se refere as zonas que se vem de referir.9.3-Conclui-se, assim, que deve ser proposta a altera~;ao dos mecanismos de execu~ao do PU, para as areas essencialmente delimitadas pelas SUOPGs
1
e2,
previstas pelo art.!? 32!? , 33!? e34,
que permita o uso outransforma~ao do solo, a edifica~;ao e a urbaniza~;ao mediante formas diversas das regulamentarmente al consignadas.
10
-rQ!u
de Fontao eA~fine
atraves do art.!:! 8!?a
SUOPG 1-Area
empresaria!, com execw;ao a desenvolver mediante Plano de Pormenor -PPe ou loteamento, por inidativa da Camara Municipal.
10.2 - A avaliat;ao da aclequac;ao e concretizac;ao da disciplina consagrada
no PU, relativamente
a
zona da SUOG 1,e
a de que nao foi atingido qualquer nivel de concretizac;ao dos seus fins, tanto ao nfvel da execu~;aocomo dos objetivos.
A principal razao resuita da forma prevista para a execw;ao do PU, para a
SUOPG definida, atraves da elabor<:u;ao de plano de pormenor ou
loteamentos de iniciativa municip<JL
0 Municipio
a
semelhant;a do que se dls:se em 6.2, nao promoveu aexecu~;ao coordenada e programada do planearnento, procedendo
a
elaborm;:ao do PP oua
ex·ecw;:ao do loteamento, com recurso aos sislema.s de execu~ao previstos na leL 0 PU preve uma forma de execw;ao das SUOPG exclusivamente rlependente da interven~ao municipal que naobeneficia 0 interesse publico e
e
ern certas areas geograticase
rnuito contiituante comos
interesses e dinamlcas da inidativa privada, A ausenciada iniciativa de execur;ao prende-se com a falta de recursos financeiros pr6prios do Municipio para suportar o inerente avultado investimento e a inacessibilidade a fontes de financiamento espedficas a baixo custo, que permitissem correr o risco de um elevado investimento com retorno de equilibrio a Iongo prazo, sem comprometer
o
nivel de endividamento permitido por lei, sempre necessario, para investimentos de oportunidade para a realizar;ao do interesse publico e para ocorrer a eventuais situac;oes de urgencia ou emergencia.A
Junta de Freguesia revela quetem
existido manifestar;oesde
intenr;ao de instalar;ao de unidades industrials e de armazenagem, que nao se concretizam pela falta de lotes disponiveis no mercado para tal, e mais expressa a sua concordancia com a estrategia de desenvolvimento territorial que deve permanecer inalterada, recomendando apenas a altera<;ao na forma de execuc;ao doPU
no que se referea
zona que severn de referir.10.3-
Condui-se, assim, quedeve ser proposta a alterac;ao dos mecanlsmos de execuc;ao do PU, para a SUOPG 1- area empresarial, previstos pelo art.Q8!1, que permita o uso ou transformac;ao do solo, a edificar;ao e
a
urbanizac;ao mediante formas diversas das regulamentarmente af consignadas.11 - 0 PDM, pela alterat;ao de
201.2,
define de entre outras a UOPG 19 -Plano de Urbanizac;ao das Oficinas de Cantaria das Pedras finas.0 PU das Ofh:inas de Cantarla das Pedras Finas imp5e, pelo art.!! 33!!, que a ocupa<;ao e transtorma<;ao do solo urbanizavel seja antecedida por (i) delimitac;ao de unidade de exen11;ao e por
(ii)
operar;ao de loteamento, e pelo art.!! 342 que a execu!;i'iO se desenvolva atraves do sistema de cooperac;ao,de
compensa~,;aoe
imposi~ao administrativa.0 PU con:stitui quatro Subunidades Operativas de Planeamento e Gestao ~
SUOPG, com conteudos programaticos pr6prios, denorninadas SUOPG 1 -Polo Industrial do Granito, SlJOPG 2 - -Polo de Ativiclades Economicas da Presa, SlJOPG 3 Polo de Atividades Economicas de Arcozeio e SUOPG 4 -Parque Natural e Turfstico da Pedra, sen do a execuc;ao das SUOPGs 1, 2 e 3
a submeter integralmente, cada uma, a uma opera~ao de loteamento e SUOPG 4 a executar no ambito de uma unidade de execut;ao.
Para as SUOPGs 1, 2 e 3 o programa de cada uma das subunidades executa-se no ambito de uma unica opera~,;ao de loteamento cuja area e delimita~,;ao
correspondera a uma tmica unidade de execuc;:ao.
11.1-0 D.L n.2 80/2015, de 14.Maio.2015, impoe atraves do art.!' 187, n.2 1,
as
entidades administrativas 0 dever de promover permanentemente aavaliac;ao da adequac;ao e concretizac;ao da disciplina consagrada nos pianos territoriais por si elaborados, a qual nos termos dos art.!! 188, n.2 1,
pode fundamentar propostas de alterac;ao do plano ou dos respetivos mecanismos de execuc;ao, nomeadamente com o objetivo de assegurar a
concretiza~,;ao dos fins do plano (a
I.
a).11.2 - Decorrido ja mais de a no
e
meio sobre a aprova~ao (24.Abril.2015) do PU das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas, procede-sea
avaliar;ao da adequa~_;ao e concretiza~,;ao da disciplina consagrada noPU,
essencialmente quanto aos mecanismos de execu~,;ao.11.3-
A primeira constata~aoe
a de queo
PU nao atinglu qualquer nivelde
concretiza~;ao dos seus fins, tanto ao nivel da execur;ao como dos objetivos. A segunda constata~,;ao
e
a de que os mecanismos de exew~ao previstos para as SUOPGs1, 2
e3,
ao nivei das suas formas, nao atingiram qualquer niveide
exenu;ao.A terceira constata~ao
e
a de
que a existe uma impossibilidade objetivade
concretiza«_;ao das formas
de
execu~_;ao doPU,
quese
constitui como fatordeterm~nante, senao exdusivo, do alcance
e
concretizal_;ao dos objetivose,
consequentemente, dos fins do
PU.
Portanto,e
evidente que odesenvolvimento das op!;5es estrategicas e prindpios objetlvos -elementos estruturais ou essenciais do PU-nao estando em causa, estillo a ser seriamente afetados pela impossibiiidade desenvo!vimento das formas
de execw;:ao.
11.4 - 0 program:a de cada SUOIPG em avalia~;ao executa-se no ambito de
uma operat;ao de !oteamento, e a urbanizat;ao e a edinc<11;;ao da respetiva area
so e
permit ida ap6s a realizat;ao da opera~;ao de loteamento prevista.115- A
execm;ao do
PUatraves do sistema de iniciativa dos interessados
apromover
pe!os proprietarios ou pe!ostitulares
de outros clireitos reais relativos a pn:'dios abrangidos nao colhe adesaode
quaisquer particulares.A realiza{:ao de uma (mica opera~ao de loteamento tem-se mostrado inviavel pela dificuldade na obtenc;ao da necessaria concertac;ao de interesses, que
e
impedida pela presen~a de desconfianc;as de todas a especte, reJacionamentos interpessoais e de vizinhanc;a dificeis, dificuldades financeiras para assumir os encargos da execuc;ao que pelo menos sao do montante ao constante do plano de financiamento e desinteresse, num caso ou outro, pela requalificac;ao do solo.A execuc;ao do PU atraves dos sistemas de cooperac;ao ou de imposic;ao administrativa, em que
a
iniciativa pertence ao Municipio, naoe
do ponto de vista econ6mico-financeiro viavel, por ausencia de recursos financeiros do Municipio que nao dispoe das verbas previstas e necessarias para arcar com os custos da realizac;ao das operar,:oes de urbanizac;ao respetivas, mediante ressarcimento posterior. Esta situac;ao de debilidade econ6mico-financeira para a execu~ao dos pianos por parte do(s) munidpio(s) nao foi prevista e resolvida pelo RJGIT, que nao cuidou da conce!;ao e estruturac;ao das fontes de financiamento espedficas.56
ap6s a colmatac;ao de tao importante lacuna e que os munidpios estarao dotados de condic;oes para assumir a iniciativa da execw;ao que a lei lhes confere. Por outro lado, a imposi!;ao destes sistemas, que nao deixam de ser de constitucionalidade duvidosa, e geradora de altera!;ao da paz social assente sobreo
direito de autonomia e de propriedade privada.11.6- A faita de concretiza~ao dos fins do PU, ao nlvel da execu~;ao como ao nivel dos objetivos,
e
altamemte lesiva do interesse publico e dos interesses privados, porque bloqueia a estrategia de desenvolvimento territorial municipal, a politica municipal de solos, de ordenamento do territorio e do urbanismo, o modelo territoria! municipal, impede por isso o desenvolvimento e concretiza~aodo PDM,
a e:strutura!,:ao e ocupa~ao do soloe seu
<Jproveitamento.A falta de concretiza~ao dos fins do PU constituiu um barreira absoluta ao desenvolvimento econ6mico, social e cultural, ao be m--e stare paz social das popula!;oes do Concelho e, em especial, da populat;ao e dos agentes econ6micos da freguesia de Arcozelo.
11.7- Conclusao:
A avalia~ao que severn de desenvolver sobre a adequat;ao e concretizac;ao da disciplina do PU, ao nfvel de concretizat;ao dos fins, quer quanto
a
exe.w~ao quer quanto aos objetivos, permite concluir com muita seguran.;a
que
e
muito pre mente proceciera
altera~ao dos mecanismos de exeCU!;aO, com o objetivo de assegurar a concretiza~ao dos fins do PU, tanto ao nfvel de execu~ao como dos objetivos.A altera~;ao que se preconiza
e
de ambito muito limitado, mas suficiente, a incidir apenas sobre as formas de execu~ao, mediante a introdu~ao de uma desejavel f!exibilidade que permita que o programa das SUOPGs seja executado no ambito de opera~oes de loteamento (e nao apenas de umaso)
e que a edifica~;ao seja tambem permitida, mediante a previsibilidadeda
verifica~ao de condi~;oes gerais de edificabilidade, sem preced€mdada
realiza~;ao de opera~oes de loteamento.
A altera«;ao que se propoe nao afeta as op~oes estrategicas e os princfpios objetivos do modelo territorial definido pelo PDM, desenvolvidos
e
concretizados como objeto do PU.12 - PROIPOE-SE
A.
EXMA. CAMARA MUNICIPAL:
A APROVA«;AO DA AVALIA«;AO DA ADEQUA«;AO E CONCRETI:ZA«;AO DA
DISICIPLINA CONSAGRADA NOS PLANOS DE URBANIZA«;AO DE FREIXO,
PONTE DE LIMA, CORRELHA, FONTAO
EARCOS, REFOIOS DO liMA E
OFICINAS DE CANTARIA DAS PEDRAS FINAS,
promovida nos termos doart.~
187!!, n.!'!l, do Decreto-lei n.!'! 80/2015, de 14. Maio- RJIGT.
Ponte de
lima,
2017.Janeiro.150 Presidente/ da G'lmara Municipal de Ponte de Lima Victor Manuel Alves Mendes, eng.!'
M 'TF D[ !..L' L\ um partido ao seu lado
DECLARA(;AO DE VOTO
Proposta de altera~ao do Plano de Urbaniza~o das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas
VOTO CONTRA a proposta apresentada pelo Senhor Presidente da Camara Municipal de Ponte de
lima de altera~ao do Plano de Urbaniza~ao das Of1cinas de Cantaria das Pedra Finas, pelcs
seguintes motivos:
-Em primelro Iugar, a Camara Municipal deve pro mover uma permanente avalia~ao da adequa~ao
e concretizac;ao da disci pi ina consagrada nos program as e pianos territoriais por si elaborados mas essa avaliac;ao "tern de ser suportada nos indicadores gualitativos e guantitativos neles previstos",
e, na proposta que apresenta, o Senhor Presidente da Camara Municipal nao concretiza, quais s~o
esses indicadores;
- Em segundo Iugar, nos programas e pianos territoriais cuja avalia~ao da adequacao e
concretizac;ao se pretende "deve ser garantida a avaliac;ao dos efeitos significativos da sua execucao no ambiente, por forma a identificar os efeitos negativos imprevistos e aplicar as
necessarias medidas corretivas prevlstas na declara~~o ambiental" mas, na proposta apresentada
pelo Senhor Presidente da Camara Municipal nada se diz a tal respeito - nem sabre os efeitos negatives nem sabre declaracoes ambientais. nem sabre as medidas corretivas que sao necessarias, limitando-se a tecer considerac;oes vagas;
-Em tercelro Iugar, a proposta de alterac;ao do Plano de Urbanizac;ao em causa deve "garantir a
oferta de terrenos e lotes destinados a ediflcac;:oes, com rendas ou a custos controlados" e,
Cl"lbfetU~I"I "nrl"lmQ'Ier ::1 rnolhor·f::l rta nttat·:dade rtt:~ \/ida e 3 rtofac::l doc ua!orec:: ::unh·fonta·lc:: 0
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-pajsagfsticos" e a proposta do Senhor Presidente da C~mara Municipal nao contempla estas
questoes, sobretudo as questoes do ambiente, da paisagem e da qualidade de vida que sao
importantissimas para as populac;oes do nosso concelho;
- Em quarto Iugar, a C~mara Municipal deve elaborar, de 4 em 4 a nos, relat6rios sabre o estado
do ordenamento do territorio e esses relat6rios tern que traduzir o balanc;o da execuc;ao dos
programas e dos pianos territoriais e fundamentar uma eventual necessidade de revisao, mas, nao
so o PU das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas de Arcozelo nao esta em execu~ao M 4 anos,
mas apenas
ha
1 ano e meio, como a proposta do Senhor Presidente da Camara Municipal nao permite conclulr ser necessaria essa revisao, a menos que a mesma- que agora se diz que~ part~ser mais flexfvel- seja apresentada por outras razoes;
-Em quinto Iugar, os relat6rios sabre o estado do ordenamento do territ6rio sao submetidos a urn
perlodo de discussao publica de durac;;ao nao inferior a 30 dias e a proposta apresentada pelo Senhor Presidente da Camara nao preve essa discussao publica, e nao ha que ter medo de ouvir
as pessoas;
-Em sexto Iugar, o facto de a Camara Municipal nao ter elaborado os relat6rios sobre o estado do ordenamento do territ6rio dentro daquele prazo, determina a impossibilidade de se rever os
Pianos de Urbaniza~ao em questao, do que o Senhor Presidente da Camara muito convenientemente se esqueceu.
Ponte de Lima, 30 de janeiro de 2017
0 Vereador do PPD/PSD,
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MOVIMENTO 51
DECLARAc;Ao DE VOTO
FILIPE VIANA, Vereador eleito na lista independents do MOVIMENTO 51, vem, no exerclcio
das suas fungoes, declarar o seu veto contra, no ambito do ponte
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1•COm OS fundamentOS e COnsiderandOS seguintes:
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'~ 3 )t ~'~$I1 - Considerando que nao lhe foram juntos os respectivos documentos para sustentar a decisao em causa, com viola9ao legal da Lei das Autarquias Locais e des mais elementares direitos democraticos;
2 - Considerando que na reuniao de hoje, o ora Vereador nao recebeu a respectiva
documentagao do ponto em causa, uma regra geral no anterior e neste mandata, razao pela
qual fora intentada a competente ac9ao judicial para o efeito;
3 - Considerando QLJe a nossa forma de estar implica a envolvencia de todos os agentes autarquicos na realiza<;ao dum projecto em comum; cfr.: orgamento participativo e participagao de ideias;
4 - Considerando que a polftica de falta de habito democratico continua, numa 16gica de imposi<;ao e nao de dialogo construtivo;
5 - Considerando que a nossa Vila de Ponte de Lima, com 891 anos de existencia, nos
merece o maier respeito pela hist6ria des nossos antepassados, bem como na esteira do
principia da representatividade e do espirito democratico das nossas ralzes.
Face ao expendido, em coer~ncia democratica e com mundividencia diferente de considerar o principia da representatividade, pelas pessoas e pelo nosso territ6rio, veto contra.
Ponte de Lima, 30 de Janeiro de 2017,
0 Vereador do Movimento 51,
..----:y-~
(Filipe Viana)