• Nenhum resultado encontrado

TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

TEORIA DAS

ORGANIZAÇÕES

Código Carga Horária Disciplina Créditos Atualização em Habilitação - 60 horas teóricas Obrigatória Geral 4 2021 Mestrado

EMENTA

Debate sobre as teorias organizacionais que constituem o conhecimento que subsidia a análise e interpretação dos fenômenos organizacionais a partir de diferentes ontologias e epistemologias.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

Analisar a evolução da teoria das organizações, em suas principais abordagens, por meio de interfaces com as organizações, a gestão e a sociedade. Para tanto, propõe-se, pelas discussões e avaliações, um nível de reflexão que seja simultaneamente plural, interdisciplinar e multiparadigmático.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Pluralidade epistemológica; teorias, organizações e teorizações organizacionais; classificações analíticas da Teoria das Organizações; Taylorismo, Fayolismo, Fordismo e Toyotismo; reflexões críticas sobre o movimento da administração científica; agência, estrutura e dependência de recursos; funcionalismo e instituições; interpretativismo, construção de sentido e pessimismo Weberiano; pós-estruturalismo – pensando as organizações a partir dos discursos; e, pensamento decolonial em estudos organizacionais.

JUSTIFICATIVA DE CONTEMPORANEIDADE

A complexidade das relações estabelecidas entre os homens, as organizações e as sociedades, a vulnerabilidade conceitual dos fenômenos investigados pela teoria das organizações e os choques epistemológicos intrínsecos aos estudos organizacionais são constatações que se acentuam quando temas polêmicos são inseridos a estes debates. Para a elaboração desta disciplina são consideradas abordagens relevantes da teoria das organizações: a perspectiva modernista, a perspectiva pós-modernista e a perspectiva simbólico-interpretativa. Estas abordagens são discutidas concomitantemente, por meio de debates que, ao escaparem da pretensão objetiva de negar ou de afirmar a existência daquilo que se convenciona chamar de organizações, ciência organizacional, estudos organizacionais e teoria das organizações, atêm-se à subjetividade de analisar as possíveis manifestações dessa existência. Esta inquietação não permite desprezar qualquer delimitação, o que justifica a

(2)

os estudos organizacionais e a teoria das organizações como algo determinado ou determinável, como algo real e factível e como algo relacionado ao modo de ser do homem no mundo. Nesta perspectiva, são consideradas as abordagens interpretativas pessimistas, potencializadoras e realistas sobre as possibilidades de existência das organizações, da ciência organizacional, dos estudos organizacionais e da teoria das organizações.

REFERÊNCIAS

BABER, Zaheer. Beyond the structure/agency dualism: An evaluation of Giddens’ theory of structuration. Sociological Inquiry, v. 61, n. 2, p. 219-230, 1991.

BARLEY, S. R.; TOLBERT, P. Institutionalization and structuration: studying the links between the action and the institution.

Organization Studies, v. 18, n. 1, p. 93-117, 1997.

BENSON, J. K. Organizations: A dialectical view. Administrative science quarterly, v. 22, n. 1, p. 1-21, 1977.

BRAVERMAN, Harry. Gerência científica. In.: ______. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980, p. 82-111.

BRAVERMAN, Harry. Principais efeitos da gerência científica. In.: ______. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980, p. 112-123.

BURRELL, G. Ciência normal, paradigmas, metáforas, discursos e genealogia da análise. In.: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. R. (Org.) Handbook de estudos organizacionais: reflexões e novas direções. São Paulo: Editora Atlas, 2001, p. 437-460. BURRELL, G.; MORGAN, G. Functionalist organization theory. In.: ______. Sociological paradigms and organizational

analysis: elements of the sociology of corporate life. Hants: Ashgate, 1979, p. 121-226.

BURRELL, G.; MORGAN, G. Functionalist sociology. In.: ______. Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Hants: Ashgate, 1979, p. 41-120.

BURRELL, G.; MORGAN, G. In search of a framework. In.: ______. Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Hants: Ashgate, 1979, p. 1-40.

BURRELL, G.; MORGAN, G. Interpretive sociology. In.: ______. Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Hants: Ashgate, 1979, p. 227-259.

BURRELL, G.; MORGAN, G. The interpretative paradigm and the study of organisations. In.: ______. Sociological paradigms

and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Hants: Ashgate, 1979, p. 260-278.

CLEGG, S. R.; KORNBERGER, M. Modernism, postmodernism, management and organization theory. In: Post Modernism and

(3)

DIOGUARDI, Gianfranco. The Production Pole: From Fordism to Toyotism. In: Network Enterprises. Springer, New York, NY, 2010. p. 51-59.

EMIRBAYER, M.; MISCHE, A. What is agency? American Journal of Sociology, v. 103, p. 962-1023, 1998.\

FAIRHURST, Gail T.; PUTNAM, Linda. Organizations as discursive constructions. Communication Theory, v. 14, n. 1, p. 5-26, 2004.

FRENCH, Peter A. The corporation as a moral person. American Philosophical Quarterly, v. 16, n. 3, p. 207-215, 1979. GANTMAN, E.R.; YOUSFI, H.; ALCADIPANI, R. Desafiando a hegemonia Anglo-Saxã no conhecimento organizacional e de gestão. RAE, v.55, n.2, Março/Abr. 2015.

GIDDENS, Anthony. Functionalism: Après la lutte. Social Research, p. 325-366, 1976.

GURGEL, Claudio; MARINHO, Maiara. Escravidão contemporânea e toyotismo. Organizações & Sociedade, v. 26, n. 89, p. 317-337, 2019.

HOLMWOOD, John. Sociology after Fordism: Prospects and problems. European Journal of Social Theory, v. 14, n. 4, p. 537-556, 2011.

IBARRA-COLADO, E. Organization Studies and epistemic colonially in Latin America: thinking otherness from the margins.

Organization, v.13, n.4, p.463-488, 2006.

JACK, G. Postcolonial theory. In: MIR, R.; WILMOTT, H.; GREENWOOS, M. The Routledge Companion to Philosophy in

Organization Studies. New York: Routledge, 2016.

JESSOP, Bob. Fordism and post-Fordism: a critical reformulation. In: Pathways to industrialization and regional

development. Routledge, 2005. p. 54-74.

KAUFMAN, Bruce E. The RBV theory foundation of strategic HRM: critical flaws, problems for research and practice, and an alternative economics paradigm. Human Resource Management Journal, v. 25, n. 4, p. 516-540, 2015.

KEMP, Stephen; HOLMWOOD, John. Questioning contingency in social life: Roles, agreement and agency. Journal for the

theory of social behaviour, v. 42, n. 4, p. 403-424, 2012.

LINSTEAD, S. Poststructuralist theory: thinking organization otherwise. In: MIR, R.; WILMOTT, H.; GREENWOOS, M. The

Routledge Companion to Philosophy in Organization Studies. New York: Routledge, 2016.

LITTLER, Craig R. Understanding taylorism. British Journal of Sociology, p. 185-202, 1978.

MEYER, J. W.; ROWAN, B. Institutionalized organizations: formal structure as myth and ceremony. American Journal of

(4)

MILLS, Jean Helms; THURLOW, Amy; MILLS, Albert J. Making sense of sensemaking: the critical sensemaking approach.

Qualitative Research in Organizations and Management: An International Journal, 2010.

MORAES, L. R.;,DEL MAESTRO, A.; DIAS, D. V. O paradigma Weberiano da ação social: um ensaio sobre a compreensão do sentido, a criação de tipos ideais e suas aplicações na teoria organizacional. RAC, v. 7, n. 2, Abr./Jun. 2003. p.57-71.

MORGAN, G. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças na teoria das organizações. In.: CALDAS, M. P.; BERTERO, C. O. (Org) Teoria das organizações. São Paulo: Editora Atlas, 2007, p. 12-33.

MURMANN, Johann Peter et al. Evolutionary thought in management and organization theory at the beginning of the new millennium: A symposium on the state of the art and opportunities for future research. Journal of Management Inquiry, v. 12, n. 1, p. 22-40, 2003.

NKOMO, S.M. A postcolonial and anti-colonial reading of ‘African ’ leadership and management in organization studies: tensions, contradictions and possibilities. Organization, v.18, n.3, p.365-386, 2011.

PEARSON, Norman M. Fayolism as the necessary complement of Taylorism. American Political Science Review, v. 39, n. 1, p. 68-80, 1945.

REED, M. Teorização organizacional: um campo historicamente contestado. In.: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. R. (Org.)

Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo:

Editora Atlas, 2007, p. 61-97.

RHODES, Carl; BROWN, Andrew D. Narrative, organizations and research. International Journal of Management Reviews, v. 7, n. 3, p. 167-188, 2005.

SCHELLE, R.; KEARNEY, N.M.; KURNIAWAN, J.H.; SCHWEIZER, V. What Scenarios Are You Missing? Poststructuralism for Deconstructing and Reconstructing Organizational Futures. IN: KRÄMER, H.; WENZEL, M. (Edit.). How organizations manage

the future: theoretical perspectives and empirical insights. Cham, Switzerland: Springer, 2018.

SEIDMAN, Steven. Modernity, meaning, and cultural pessimism in Max Weber. Sociological Analysis, v. 44, n. 4, p. 267-278, 1983.

SEWELL, W. F. A theory of structure: duality, agency, and transformation. The American Journal of Sociology, v. 98, n. 1, p. 1-29, 1992.

SUDDABY, R.; HARDY, C.; HUY, Q. N. Introduction to special topic forum: where are the new theories of organization?. Academy

of Management Review, v. 36, n. 2, p. 236-246, 2011.

SUDDABY, Roy. Challenges for institutional theory. Journal of management inquiry, v. 19, n. 1, p. 14-20, 2010. SUTTON, Robert I.; STAW, Barry M. What theory is not. Administrative science quarterly, p. 371-384, 1995.

(5)

WHETTEN, David A. What constitutes a theoretical contribution?. Academy of management review, v. 14, n. 4, p. 490-495, 1989.

WRY, T.; COBB, J. A.; ALDRICH, H. E. More than a metaphor: assessing the historical legacy of resource dependence and its contemporary promise as a Theory of environmental complexity. Academy of Management Annals, v. 7, n. 1, p. 441-488, 2013.

Referências

Documentos relacionados

A Teoria das Organizações vem apresentando uma farta discussão a respeito de modelos organizacionais. As organizações são, indiscutivelmente, o tipo de sistema

O regime de funcionamento online deste curso, suportado por uma plataforma informática de gestão da formação/aprendizagem, permitirá ainda alcançar outros objetivos

Diapositivos da Unidade Curricular de Métodos Quantitativos (2017/2018). A Teoria do Caos e da Complexidade na Gestão Estratégica. Simpósio de Excelência em Gestão e

Conforme mencionado anteriormente, cada conta é um elemento, e o patrimônio é composto por estes elementos. Cada inclusão ou alteração é feita por meio das contas e tem por

evidenciar possíveis relações entre o microbismo ocorrente e o meio em que se inserem e, consequentemente, avaliar as pressões e temperaturas existentes nos vários

Observamos os lançamentos de venda de mercadoria: ao mesmo tempo que reconhece a receita, provisiona o imposto a pagar e faz a baixa do estoque, ou seja, existe uma

Dar autonomia aos membros da organização para buscar a visão – removendo as forças restritivas e incentivando as propulsoras (mudança);. Planejar, criar e recompensar as

Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, chaminés, grelhas de ventilação