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5
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ANNO
XII
—
NUM.
625
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de
Janeiro;
6
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Dezembro
de 1930PREÇO:
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O SEGREDO
DE JUVENTUDE
A
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da
a
graça
e
a
eaude
\ pprox ado pelo Departamento Nacio-uai de >aúde Publica de Rio dc Janeiro. N' 16S). — 24 de tunlio Je iQ3t>
Depositários
exclusivos
no
Brasil
AXTOMO
J.^KRREIRA
&
Cia.
— Uruguayana, 27 — RIO
Una buena depuraciún le la sangre
Srs.
Vluda
Silvei-ra
y
Hyjo
Muy
Senore^
mios:
Tuve el agrado de
recehlr
un
frasco dei
Kld M K
«!«'
EO*
CÍIK1IIA
que
se
ser-vlran
remltirme
pa-ra
su
ensayo.
Debo
manifestar-le
que
dlcho
prepa-rado
no
me
es
des-conecldo,
pues
hace
mucho tlempo he
ve-n i d o
recetandolo
com
êxito,
en
todos
los
casos
en
que
ha
ünfll,rp
sido
necesario
una
buena
depuruclón
de
la
sangre
y
especialmente
en
Ias
afecclones
reumatleas
cronl-cas
y
de
orlgen
especifico.
Agradeciendole
su
envio,
saludole.
Dr.
Alvarer.
Briigur/.
(Medico
Forence
y
1»
Cirurglano
dei
Hosplta'
Militar
Central).
ASUNCIÔN
—
PARAQUAY
&^Pl'J»mm
'
h
MMw ^ r***^' tWW m^ ¦rf^mmW
W__i_l_^-.^^.^.^W
ELIXIR
DE
NOGUEIRA
LICENÇA
X.
811
DE
26 —
3
—
906
COM UM UNICO FRASCO
Do Peitoral de Angico Pelotense. o cidadão WMgniEW* sfi líodrigues dt Araújo. • com um só vidro ficou com-pletamente curado de uma tosse pertinax. „_„.,,,,. «Certifico que. soffrendo de uma constlpaçfto seguida de uma tosse pertinax. fiz uso do Peitoral de Angico Pe-lotense. preparado do distlncto ^arm«cevu.td,~ /."^'coml Dominiros da Silva TMnto e com um só vidro fiquei com SSSSSt eaSC P-r Iam aconselho aos Jg _«_¦— So referido inconimodo o Peitoral de Angico Pelotenoe.
Pelotas. 13 de Maio de 1924.
Pedro Joaé Rodrigues de Araújo
Uma cura em diminuto tempo de appllcaçfto do Pel toral de Angico Pelotense. obtida pelo conhe^° J*£™?"' Lr Firmino Manoel da Silveira, residente em Monte Bonito. -lllmo. Sr. Dr. Domingos da Silva Pinto. -rjgf" lhe mais um vidro do seu xarope ou Peitoral de Angico. ConsUlero-me bom. isto de hontem para cA Por
prever,-«Ao natural, nfto quero ter a falta desse medicamento em minha casa. qu? tfio depressa curou-me de JgAMMMM-tiimcAo contrahida ha longo tempo. Sou com estima, aeu
nnilgo e obrg. .^^
^^ m ^^
Monta Bonito. 11 de Agosto de 1924". Pedir semore o verdadeiro.
O PEITORAL DE ANGICO PBLOTHNSE vende-se em todas as pharmaclas e drogarias de todos o. plll» •» Hrasll. Deposito geral: Drogaria Eduardo C. Siqueira
— Pelotas.
Assaduraa oob oa «elos. nas dobras f JU-—» „¦» 9+ le do ventre, rachao entre os dedos dos pes.
£¦*¦**'" fantls. etc. saram em três tempos corn o uso do i-u » LOTENSE. (Ue. 64 de 18-2-918). Caixa 2.000 rs. ¦» Drogaria PACHECO. 43-47 Rua Andradasi — Wo. » »om
• "*.,,'*,''*,¦".*'¦
wmm
...
Todo
homem,
por
mais
inculto,
um
dia, pondo de lado as preoccupações
ma-tcriaes
da
vida,
ha
de
ter
o
seu
mo-mento
de
reflexão
para
repetir
a
si
mesmo,
ante
o
espectaculo
maravilhoso
do
universo,
as
ultimas
palavras
dc
(.assendi:
"Nasci
sem
saber
por
que,
vivo
sem
saber
como,
e
morrerei
sem
saber
como
nem
por
que".
O
porque
das
coisas
é
o
objecto
da
philosophia;
o
como,
da
sciencia.
Alas
se
a
nossa
sciencia
é
maravilhosa
com-parada
á
do
homem
da
caverna
de
Ne-anderthal
ou
á
do
pithecantroous
cre-ctus
da
ilha
dc
Java,
descoberto
por
Eugênio
Debois,
que
diremos
se
a
com-pararmos
á
sciencia
absoluta,
á
sciencia
infinita
que
abrangesse
o
universo
em
sua
complexidade
e
que,
segundo
La-mennais,
seria
a
philosophia
completa?
Pode-se
aífirmar
sem
receio
de
con-testação
que
séculos
depois
da
morte
de
(iassendi
nem
a
philosophia
nem
a
sciencia
poude
ainda
nos
responder
por
que.
nem
para
«jue
vivemos.
Penso,
logo
existo,
mas
não
sei
por
que
penso
nem
para
que
existo.
A
phi-losophia
não
me
diz
por
que,
nem
a
sciencia
para
que.
E'
por
isso
que
a
religião
ha
de
ser
sempre
uma
fotrça
formidável
entre
os
povos.
O
enigma
da
vid i,
disse
um
sábio
terno,
continua
indeciíravel ainda
nos
nossos
tempos"
e
continuará
sempre.
Cada
palmo
conquistado
no
terreno
d».
saber
corresponde
a
milhCes
a
se
con-quistarem;
de
cada
janella
que
se
abre
surge
um
infinito
a
desafiar-nos
e
o
po-bre
sábio
ao
voltar
das
suas
indagações
com
a
migalha
ctuiquistada,
apenas
pode
confessar
deslumbrado:
"Apenas
sei
que
sou
ignorante,
meus
senhores".
Eu
disse
que
o
enigma
da
vida,
ape-sar
da
esperança
de
alguns
sábios,
con-tinuará
indecifrável.
Enigma
da
vida.
para
mim,
quer
dizer
o
enigma
univer-I,
pois
tudo
se
acha
tão
intimamente
ligado
na
natureza,
que
nada
se
pode
isolar,
porquanto
a
natureza
não
dá
"IOcêvci
indor
wm*
Directores
Álvaro
Moreyra
e
J.
Carlos.
Director-Gerente
Antônio
A.
de
Souza
e
Silva.
Asslgnatura:
Brasil—1
anno,
18*000;
6
mezes,
25*$O«00.
Estrangeiro
—
1
anno,
85*aOOO;
6 mezes,
45$000.
As
assignaturas
começam
sempre
no
dia
1
do
mez
em
que
fo-rem
tomadas
e
serão
accei-tas
annuai
ou
semestralmen-te.
" Par» todos..." apparece
aos
sabbados
e
publica,
todos
os
annos,
pelo
Natal,
uma
edição
extraordinária.
O 6terno
Snigma
<^
saltos.
Se
me
fallece
a
autoridade
para
fazer
tal
affirmativa,
prestemos
atten-ção
ás
palavras
de
um
sábio
«|ue
pelas
suas
convicções
teria
interesse
em
aífir-mar
o
contrario:
"Nunca
chegamos
ao
fundo
das
coisas,
diz
Ernest
Heackel.
A
origem
dc
cada
um
dos
crystaes,
obtido,
por
evaporação
das
águas
mães,
é
tão
mys-teriosa
e
incomprehensivel
em
si
e
fun-«lamentalmente
como
a
origem
de
qual-quer
animal
evolucionado,
tendo
por
ponto
de
origem
a
cellula
ovarica
sim-pies.
Explicando
os
mais
simples
phe-nomenos
physicos
ou
chimicos,
a
queda
graves
ou
uma
combinação
chimica,
es-barramos,
depois
de
descobrir
as
causas
efficientes,
gravidade
e
affinidade
chi-mica,
em
outros
phenomenos
mais
re-motos,
que
permanecem
enigmáticos
na
sua
natureza
intima.
Isto
deriva
dos
limites
circumscriptos,
da
relatividade
dos
meios
de
investigação.
Não
nos
illu-damos;
o
entendimento
humano
&
res-tricto:
o
seu
campo
de
acção
tem
uma
extensão
relativa,
dependente
antes
de
tudo da constituição dos
órgãos
dos
sen-tidos
e
do
cérebro".
O
entendimento
humano
é
restricto.
Intrepretemos:
A
sciencia
tem
o
seu
campo
de
acção
limitado;
tudo
pode
progredir
dentro
desses
limites
e
dentro
delles
a
civilização
poderá
attingtfr
o
seu
gráo
de
saturação,
porque,
para
além,
surge
a
muralha
mysteriosa
do
insondavel.
Por
exemplo:
ha
quatro
se-culos
a
natureza
prohihiu
ao
homem
a
descoberta
de
novos
continentes...
Já
se
fala
que
as
luhetas
astronômicas
não
demoram
a
attingir
o
máximo
da
per-feição.
"Nunca
chegamos
RO
fundo
das
coisas".
Vejamos
como
se
manifesta
A.
Dras-te.
professor de
physiologia
na
Sorbonnc
a
propósito
dos
estudos
acerca
das
manifestações
da
vida:
**A'
medida
que
se
desce
na
escala
da
organização anatômica e se passa dos
apparelhos
(circulatório,
digestivo,
res-piratorio,
nervoso)
aos
órgãos
«pie
os
compõem,
dos
órgãos
aos
tecidos
C
em fim
aos
elementos
anatômicos
ou
cellulas
de
que
são
formados,
vamo-nos
approximando
desse
dynamismo
phy-siologico
sem
attingirmos.
A
cellula,
o
elemento
anatômico
é
ainda
um
edifício
muito
complicado.
O
facto
elementar
está
mais
longe
e
mais
embaixo:
está
na
materia
viva,
na
molécula
dessa
ma-teria.
E' nella que se tem de procural-o".
Não
é
de
admirar
«pie,
depois
disso
tudo,
seja
necessário
investirem
contra
«>s
mundos dos
átomos
para
irem
buscar
no
turbilhão
dos
electrons
a
explicação
almejada.
Et
M Esmalte -Cteme-
^flh
Ú
Mas
do
átomo
em
diante
quer
nos
parecer
que
pentramos
num
terreno
em
que
a
sciencia
caminha
de
mãos
dadas
á
phantasia.
Na
revista
Science
and
lnvention,
de
abril
deste
anno,
lemos
uma
entrevista
de
Nikola
Tesla,
"perhaps
the
greatest
master
of
electricity
alive
today",
HO
dizer do
Sr. Winfild
Secor".
"As
theorias
de
Tesla
estão
gera!-mente
em
opposição
radical
ás
profes-sadai
pela
maioria
dos
scientistas
em
muitos
assumptos.
Ette
nega
a
exis-tencia
de
um
electron
como
o
pintado
pela
sciencia
e
diz
que
o
electron
nunca
poude
ser
isolado.
Para
clle
o
qu.
al-guns
investigadores
chamam
electron
nio
passa
de
uma
moi .cuia
de
hydro-gênio,
nm
erro
ridículo,
se
considerar-mos
que
esta
deve
ser
I25.0t».00a000.000
de
vezes
mais volumosa do
que
aquelle".
Imagine-se
o
esforço
qne
fazemos
para
conceber
o
átomo
de
hvdrogenio
na
sua
pequenez!
E
dahi
descermos
ainda
125
trilhões
de
degráos
na
escala
dos
infinitamente
pequenos
para
chegar-mos
ao
electron!
Por
esse
caminho.
não
attingiremos
jamais
o
fim.
a
phan-lasia
humana
é
de
uma
fecundidade
illi-mitada.
Querem
ver?
Esses
electrons
serão
mundos,
guardadas
as
propor-ções,
comparáveis
á
nossa
Terra,
do-tados
como
esta
de
movimentos,
girando
,u>s
espaços. dos
átomos.
Não
é
nada
difficil
imaginarmol-os
cobertos
de
con-tinentes,
mares,
vulcões,
florestas,
ci-dades.
populações
policiadas,
civilizadas,
belligerantes.
etc:
dahi
descermos
mais
alguns
nonilhões
de
degráos
é
coisa
de
nada
e
teremos
novos
mundos
quc
com-porão
por
sua
vez
os
electrons,
igual-mente
complicados,
igualmente
grandio-sos.
ü
nada
constituirá
então
o
obje-ctivo
inattingivel
das
nossas
cogitações.
Estamos
em
pleno
domínio
do
«pie
poderíamos
chamar
mythologia
scien
tifica,
a
parte
mais
bella
sem
duvida
da
sciencia, a
parte
em
que
o
sábio
se
con-íunde
com
o
poeta,
e
em
que
a
nossa
imaginação,
livre
da
tyrannia
do
bom-senso,
abre
as
azas
para
os
vôos
grandiosos
da
phantasia.
y>cmat
~tõclnr*t.
Toda a correspondência, como
toda
a
remessa
de
dinheiro
deve
ser
dirigida
para
a
rua
ila
Quitanda,
7
—
Rio
de
Janeiro.
„
_{,(:>aminon-das r I arl ms .—
A
causa
final,
a
força
vital,
o
capri
cho
tia
Natureza
«ine
Cláudio
liernard
pretendes
expulsar
do
domínio
das
nos-.as
preoecupações.
como
a
fatalidade
directora,
de
Araximenes
a
alma
do
mundo,
de
Thales,
podemos
dizer
que
permanecem
ainda
nos
mesmos
logares.
porquanto,
segundo
um
sábio,
a
sciencia
não
pode
negar
nem
affirmar
coisa
al-guina,
K'
ainda
em
A.
Draste
que
encontra-mos
essa
interpretação
do
neo-vitalismo
philosophico:
"As
energias
physico-chimicas
são
sem duvida as
únicas que se manifestam
uo
ser
organizado,
mas
são
dirigidas
como
um
cego
é
por
um
guia;
parece
que
um
duplo
as
acompanha
como
uma
sombra".
Esse
guia
intelligente
da
força
ma-ler ial
cega
é
o
que
Reinke
chama
uma
dominante",
ou.
em
resumo,
as
forças
materiaes
são
dirigidas
por
forças
espi-rituaes
e
intelligentes
e
exemplifica-se:
"Quando
o
esculptor
trabalha
o
mar-more.
ha
em
cada
martellada
que
dá
mais
alguma
coisa
do
que
a
força
viva
do
martello;
ha
o
pensamento,
a
von-tade
artistica
que
realiza
o
plano".
Acompanhando
Guilherme
Bõlsche
na
sua
"Descendência
do
Homem"
vamos
deparar,
daqui
a
um
milhão
de
annos
no
passado,
o
homem.
Já
nessa
época
havia
feito
a
sua
ap-parição
sobre
a
Terra.
"Nul
poéme,
diz
o
seu
traduetor
francez
Victor
Dave,
nul
chan.
héroique
ne
nous
redit
son
histoire;
mais
lá
oíi
la
voix
da
la
tradition
est
muette,
ou
lã
chronique
de
rhumanité
consciente
se
tait,
les
pierres
nous
parlent".
Entre
multidões
de
giraphas,
rhino-cerontes,
leões,
mammouths
e
antílopes,
o
homem
das
cavernas,
apesar
de
já
no
começo
das
manifestações
da
sua
intelligencia,
era
um
animal,
como
os
outros,
sujeito
ás
leis
inflexíveis
da
na-tureza.
A
civilização
moderna
diu-lhe
tudo
mas
não
o
libertou
dessas
mesmas
leis.
A
duração
da
sua
vida.
o
que
mais
de
perto
lhe
interessa,
continua
sujeita
ás
mesmas
determinações
da
natureza;
deu-lhe
tudo
a
civilização,
mais
negou-lhe
o
direito
de
dispor
de
si
próprio.
O
vôo,
que
é
uma
conquista
maravi-lhosa
do
seu
saber,
é
para
a
águia
uma
simples
dádiva
da
natureza.
E
o
pobre
"rei
da
creação",
impo-tente
e
insignificante,
dentro
das
mara-vilhas
da
sua
sciencia,
continuará
sem-pre
na
sua
marcha
incessante
de
um
passado
de
duvidas
para
um
futuro
de
interrogações.
Sentindo-se
impulsionado
por
uma
força
estranha,
não
sabe
para
onde vae.
nem
o
que
o
conduz.
A
fé
então
lhe
aponta
para
o
alto.
E*
o
único
refugio
para
a
sua
alma
attribulada,
mas
mes-mo
esse
refugio
elle
vae
encher
com
a
tortura
das
suas
interrogações,
ou
des-truir
com
as
suas
duvidas.
,
Que
saudades
que
tenho
do
tempo
em
que
cria
piamente
quc
a
lua
fosse
"Mamãe
do
Céo"!***
;
j|
Os vinhotáâtnOôPintO
W
||
4
ÊlmWÊf^mm0^^^gt
f»Mlw y^***9mtJ{»
6 _ XII
—
1930
?*&?***
PROBLEMA
X.
1
4
Solução
do
Problema
No
13
1.
Y
Rei
de
ouros,
B
Az de ouros, Z 3 de
ou-ros,
A
4
de
copas.
2.
B
3
de
espadas,
Z
2
de
espadas*.
A Valete
de
espadas,
Y
3
de
co-pas.
3.
A
7
de
copas,
Y
8
de
copas,
B
4
de
espa-das,
Z
2
de
copas.
4.
B
5
de
espadas,
Z
de
espadas.
A
Dama
de
espadas, Y
9
de
co-paHT—
5.
A
10
de
copas,
Y
Valete de copas, B 9
de
espadas,
Z
5
de
copas.
6.
B
Az
de
paus,
Z
5
de
paus,
A
4
de
paus,
Y
2
de
paus.
7.
B
10
de
espadas,
Z
de
espadas,
A
Rei
de
espadas,
Y
5
de
ouros.
8.
A
Az
de
espadas,
Y
8
de
ouros.
B
Dama
de paus. Z 8 de espadas.
9.
A Az
de
copas,
Y
9
de
ouros,
B
Rei
de
paus,
Z
6
de
copas.
10.
11,
12
e
13
—
A
Valete
de
paus,
10,
9
e 7.
_P__Pt Í____. ' , . _fl 'áf*\\m\sm _» _____PÍ__.' ¦*• --"IH r|i^Bc flaI ¦ Bit \V-i-" __B P I *** J_n I flfl. '•m\mmmJ** I ** m-m**mmm *\W'
I
T_y^U^J
I -i
v
*Vfl4
I ¦• m*\*&- .»•.** ^9-sXs? A ? AConsideramos
este
problema
excepcional-mente
interessante.
Ambos
os
lados
já
têm
uma
partida
fei-ta.
—
Z
deu
cartas
e
possue as da gravura ao
lado.
Z
marcou
3
Sem
trunfo,
A
4
de espadas,
Y e
B passam, Z marca
4
Sem
trunfo,
A
5
de
espadas,
Y
e
B passam,
e Z — dobra. — Jogam
e A contra
o
jogo
mais
correcto
que
seus
ad-versarios
façam,
cum-pre
o
contracto
e
ga-nha
o
Rubber.
Que
cartas
deveriam
ter
A
e
B?
Solução no próximo
nu-mero.
:
Pax!
Homens
sem
coração,
por
que
faze;s
a
guerra?
Não
vos
basta
a
miséria,
o
tormento
sem
nome
Dos que vivem
soffrendo o
frio
a sede. a
fome.
Num gemido sem
fim
que seus
lábios descerra?...
Por que levaes a morte
assim ao valle e á
serra."
Oue
febre de
extermínio o
peito vos
consome.
Se
a
gloria é
que
aimejaes
a
conqustar
renome
Procurae
no
trabalho a que o traba-ho
encerra.
Deveis
ter
compaixão
daquellas
que
Perderam.
Da
guerra
sempre
má
no
barathro
Profundo.
O
pae,
o
füho,
o
irmão,
o
noivo
que
escolheram.
Beijae
vosso
inimigo,
elle
também
vos
beije.
B sobre
todos
vós,
fraternizando o
mundo,
O
anjo
branco
da
Paz
serenamente
adeje I
EUSTORGIO
WANDERLEY
o
mi
e
si
ii
g
o
, MO METROS
-^J?„0w»
UNCCIONAMENTO
Lá
vae.
muito
encolhido
e
triste,
o
pobre
a
mendigar,
a
mendigar
o
pão...
K
com
unia
ve ha
capa
os
liombros cobre,
sempre
esperando
o
próximo
verão.
Curvo,
por
mais
que o
animo
recobre,
quasi
que
arrasta
a
fronte
pelo
chão.
Quando
se
cansa
é
sob
um
velho
robre
t;ue
vae
o
pobre
descansar
então.
Quando
anoitece,
bem
devagarinho
caminha
lentamcn.e
pea
estrada.
triste
como a ave que f'cou sem nnho.
Porém,
as
noites
frias
chegarão,
e o
pobre
velho,
de
alma
desolada,
vae mendigando,
mendigando o
pão...
OSWALDO
BERNARDI
GARANTIDO
(Sorocaba)
Z»
^____,
i-Tir^A
Por
vermes
intestlnaes.
Cura
rápida
a
PARA TODOS...
Vejo que o senhor vae ganhar
500
contos! =
'
8P«4^>^
B
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BB
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B
' '-^Sf:
j
^K ^^^jHH ^B MMMMMMM^mT^a^mima* ^^ME
1 Prêmio
500 contos
1 Prêmio
100 contos
1 Prêmio
50 contos
3 Prêmios
10 contos
35 Prêmios
2 contos
105 Prêmios
1 conto
CONTOS
POR
48 MIL RÉIS
mais
6.380
Prêmios
no
total
de
140 :000$000
Loteria Federal
PUANO DE NATAU
El
D I A
2
tm*'6
itt
i
Berlioz, f
r* iilho
.
6 — XII —
1930
ISTORL^ DA MUSICA,
pela sBnnoRA5CiiuriArin.[j[einK.
Mm
I ú&VaWBmTi
mm ^r^p
BKltMOZ
era
um
compositor
que
gosta-vu
(los
effeitos
grandiosos.
Fez
a
or-chestra
produzir
esses
effeitos.
inventando
novos
coloridos
de
instrumentação
t*
no vai
combinações
de
sons.
Foi
o
primeiro
gran-de
compositor
symplionieo
francez.
FILHO
de
um
medico
de
província,
He-Ctor
Berlioz.
nasceu
em
Cote-Saint-ABdré,
em
1903.
Aos
doze
annos
de
edade,
apaixonou-se
por
uma
moça
de
18
annos,
cuja
belleza
de
tal
fôrma
o
impressionou
que nunca
mais
poude
esquecel-a.
Ksta
pai-xão
foi que o inspirou a escrever
musica.
um
medico
\\****- ' 'Continua
no
próximo\
numero
/
EMQUANTO
estuduva
no
Conservatório
de
Paris.
Berlioz
ganhava
a
vida
can-tando
no
coro
de
um
theatro.
Knvergonha-do por precisar recorrer a este
melo de vida.
escondia
a
sua
identidade
dos
amigos
e
da
família,
usando
um
nariz
talão.
NA
sua
"Symphonla
Fantástica".
Inspira-rada
por
uma
actriz
que elle
viu
re-presentando
"Romeu
e
Julleta",
Berlioz
empregou
o
que
se
chama
a
-Idéa
Fixa",
motivo
musical
empregado
para
stiggerir
a
tuna
pessoa
o
medo.
PARA TODOS...
IJTWOLr EUEW
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--.——. J^^B—^^^^il
mulher que
o encanto de sua belleza
trás
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ff
sempre,
no seu
um vidro de Cutisol-Reis.
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LlmPa
a
Peli®
de
todas
as
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todos
os
que
a
como
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I
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as
maíores summidades médicas, e é o melhor fixa-
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[* >*^^B
I
dor
do pó de arroz. Usem-no os
depois
1
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Il^B
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BbB
I.
de
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ENCONTRA-SE
EM
TODAS
AS
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DROGARIAS
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COUPON
1
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Caso o
seu
fornecedor ainda
nào
tenha,
corte
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^Bfl*~ Am^A^^^^^Ê
e remetta com
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B_^L.
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(preço
de
um
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Rua dos
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Caixa
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pílulas
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(PÍLULAS
DE
PAPAINA
E
PODO-PHYLINA)
Empregadas com suecesso nas
moles-tias do
estômago,
fígado ou
intestinos.
Estas
pílulas,
além
de
tônicas,
são
in-dlcadas
nas
dyspepsias,
dores
de
cabe-ça.
moléstias
do
figado
e
prisão
de
ventre.
São
um
poderoso
digestivo
e
regularlsador
das
funeções
gastro-ln-testlnaes.
A'
venda
em
todas
as
pharmacias.
Depositários: João Raptlsta da
Fonseca,
Rua Acre, 38 — Vidro 2*500. pelo
cor-relo 3$000 — Rio de Janeiro.
fjlviso
Afim
dc
regularizarmos
a
remessa
pelo
Correio
tias
nossas
publicações,
solicitamos a todas as
pes-soas epie as recebiam
en-viar
com
urgência
seus
endereços
ao
escriptorio
desta
Empresa,
á
rua
da
Quitanda, 7
— Kio de
Janeiro.
prove.
VEJA
O
EFFE1TO
E
ACONSELHE
A
TODOS...
BUlRAHffl'
...dos
ÍNDIOS
em
"PO"
EFFER-VESCENTE" . . .
ó
o
E-izir
de
Longa
Vida!
em
Refrescos
deliciosos;
a
me-nos
de
tostão!
Frasco
grande:
250
grams.
pelo
correio
12*000.
Cada
manhã
usar
o
"CHÁ
S.
GERMANO"
para
qualquer
doença:
Estômago.
Fi-gado.
Rins.
Intestinos...
Total
pelo
correio
15*000.
A
venda
nas
drogarias:
Depositário
Eduardo
Sucena.
MEDICINA POPULAR & NATURISMO.
RUA S. JOSÉ 23
— RIO
GRAÇAS
A'S
GOTTAS
SALVADORAS
DAS
PARTURIENTES
do DR. VAN
DER LAAN
Desapparee.em
os
perigoi
doi
partoi
dilflceli
e
laborloiOi.
A
parturlente
que
fiior
ueo
do
aliadldo
medicamento
durante
o
ultimo
mes
dl
grávidas
terá
um
parto
rápido
e
filia
Innumeros
attestados
provam
exuberantemente sua efflcacla
e muitos médicos o aconselham
Vende-se
aqui
e
em
todas
as
pharmacias
e
drogarias.
Deposito geral:
ARAÚJO
FREITAS & CIA.
RIO
DE JANEIRO
«•«da
d.»
.ni"
gama
I
verdade
-ff
-at-
tmtJmmmta.
*
.«o
f.c.l
po..ull-.!
B«t.
compr.r
um
vidro
de
JUVENTUDE
ALBXANDBB!.
o
mal.
rico
ton.,»
do.
c.bol.o..
Cu.,..
apena.
4»000
e
pelo
Correio
m.i.
ÍM00;
.a-co_,r.-.e em ,u.l,uer
Ph.rm.C. ou Om.rU.
6 _
XII
—
1930
8
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