• Nenhum resultado encontrado

Semirreboques. N.º31 DEZEMBRO 2020 / JANEIRO PERIODICIDADE BIMESTRAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Semirreboques. N.º31 DEZEMBRO 2020 / JANEIRO PERIODICIDADE BIMESTRAL"

Copied!
52
0
0

Texto

(1)

f

revistaposvenda

i

company/revista-pós-venda

l

RevistaPOSVENDA

N.º31

DEZEMBRO 2020 / JANEIRO 2021 2€ PERIODICIDADE BIMESTRAL

www.posvenda.pt

PUBLICIDADE

Lubrificantes

e aditivos

alemães

O pós-venda associado ao negócio dos semirreboques é cada vez

mais importante e decisivo num mercado onde a oferta é grande

DESTAQUE

A Galucho é uma empresa de referência no seu setor de atividade que este ano comemorou 100 anos de existência

PUBLICIDADE

Semirreboques

MERCADO

A Globalfiltros, especialistas em filtros, acrescentou novos produtos e novas representações ao seu portfólio

PNEUS

Alguns grossistas de pneus fizeram o balanço de 2020, focando a importância do digital na sua atividade EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO

5 ANOS

JÁ DISPONÍVEL

EDIÇÃO 2020/2

1

(2)

Simplesmente engenhoso –

engenhosamente simples.

Nem tudo o que é digital é necessariamente novo. A novidade é a forma como as coisas se tornam simples e descomplicadas. Descubra os produtos digitais dos Serviços Digitais MAN e registe-se no nosso parceiro RIO, a plataforma independente com base na cloud oferecida pelos TB Digital Services GmbH. E isto é apenas o início. Entre agora num novo mundo.

www.digital.man

COM OS SERVIÇOS DIGITAIS

DA MAN.

(3)

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Estrada de Polima Centro Industrial da Abóboda nº 1007 2º andar, Escritório I 2785-543 São Domingos de Rana Nº Contribuinte: 513 634 398 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Homem Anabela Machado CAPITAL SOCIAL DA ORMP Bettencourt & Mendes, Lda - 50% Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50% CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt COLABORADOR TÉCNICO Jorge Pereira DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Estrada de Polima Centro Industrial da Abóboda nº 1007 2º andar, Escritório I 2785-543 São Domingos de Rana TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt

3

PÓS-VENDA PESADOS

N.º31

DEZEMBRO 2020/ JANEIRO 2021

www.posvenda.pt

Su

m

ári

o

S

6

Destaque 100 anos Galucho ...P.6

8

Notícias ...P.8

14

Atualidade Grossistas de pneus...P.14

18

Mercado Globalfiltros ...P.18 DGA ...P.20

22

Oficina ValdemarSol ...P.22

24

OficinaFrota Transmaia ...P.24

28

Personalidade

Silvestre Carvalho – RETA ...P.28

34

Dossier Semirreboques ...P.34

42

Camiões / Autocarros Novidades ...P.42

48

Técnica

(4)

PAULO HOMEM

D I R E T O R paulo.homem@posvenda.pt

Ed

ito

ria

l

E

Cinco anos

de compromisso

A

PÓS-VENDA PESADOS chega aos cinco anos de edi-ção contínua e ininterrupta. É um momento importante para nós, pois conseguimos consolidar um projeto que parecia ini-cialmente difícil, com uma orientação muito bem definida: o setor da repara-ção e manutenrepara-ção de pesados. Por isso, a primeira palavra de agradeci-mento terá que ir para todas as empresas que nos apoiaram comercialmente ao longo destes cinco anos e que sem esses apoios não teria sido possível editar uma única revista... e já lá vão 30!!! Obrigado a todos e esperamos que a aposta que fize-ram na revista PÓS-VENDA PESADOS se mantenha e reforce, pois contamos com todos para o futuro.

Porém, confesso que não posso estar 100% satisfeito com os cinco anos que a revista PÓS-VENDA PESADOS ago-ra comemoago-ra.

Sendo a única publicação, repito, a união publicação dedicada ao setor da repara-ção e manutenrepara-ção de veículos pesados, com distribuição exclusiva e dedicada para este setor (oficinas de pesados e de semirreboques, frotas com oficinas próprias, oficinas municipais, oficinas oficiais das marcas de pesados, etc.) e que faz a ponte de ligação entre os for-necedores oficinais (quem vende peças, lubrificantes, diagnóstico, etc.) e as re-feridas oficinas, não se compreende, apesar da nossa insistência, que alguns desses fornecedores (alguns de grande dimensão e que se gabam de volumes de faturação elevados) não olhem para a PÓS-VENDA PESADOS como um parceiro estratégico para os seus investi-mentos publicitários, provendo os seus produtos e serviços.

A PÓS-VENDA PESADOS e os forne-cedores oficinais trabalham exatamen-te para o mesmo público alvo que são precisamente as oficinas (quaisquer que elas sejam) que fazem a manutenção e reparação de veículos pesados.

Não existe neste setor, nem no digital (Facebook, Linkedin, etc.), nenhuma

ferramenta de comunicação tão bem seg-mentada como a revista PÓS-VENDA PESADOS, sendo por isso um meio super privilegiado para fazer chegar ao “nosso” público alvo todo e qualquer tipo de mensagem, informação ou conteúdo, seja por via comercial (publicidade) seja editorial (reportagens, notícias, etc.). Para além do trabalho que desenvolve-mos com a PÓS-VENDA PESADOS, temos ainda mais elementos de comuni-cação muito importantes e que também estão ao dispor dos fornecedores, que é o caso do site www.posvenda.pt, o mais visto do setor do pós-venda Portugal (três vezes mais em média que o concorren-te direto) e ainda as newsletconcorren-ter´s, com destaque para a newsletter dedicada ao setor do pós-venda de pesados que en-viamos quinzenalmente, sem esquecer naturalmente as partilhas que fazemos nas redes sociais.

O volume de investimento publicitário mínimo que cada empresa poderá fazer na revista PÓS-VENDA PESADOS terá sempre um retorno enorme, não só por-que a distribuição da publicação assim o garante mas porque estamos a comunicar com o público alvo que nos interessa a todos. Esperamos por todos em 2021. Desejo a todos Boas Festas e um Feliz Natal 2020, sempre com pensamento positivo para 2021.

Não existe neste

setor, nem no digital

(Facebook, Linkedin,

etc), nenhuma

ferramenta de

comunicação tão bem

segmentada como a

revista PÓS-VENDA

PESADOS

PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202 1

(5)
(6)

PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202 1

Aposta na

qualidade e no

serviço pós-venda

No ano de celebração do 100.º aniversário, a Galucho está a

implementar novas estratégias tecnológicas e de serviço

pós-venda, para otimizar a produção e melhorar o acompanhamento

aos clientes

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

100 ANOS GALUCHO

N

ão é comum uma empresa fazer 100 anos, sempre com a família fundadora aos co-mandos. A Galucho celebra, por isso, o caminho evolutivo, que tornou a empresa uma referência na produção de equipamentos para a área agrícola e dos transportes. “Os 100 anos são um motivo de orgulho para nós. Acreditamos que temos um longo cami-nho pela frente, porque a resiliência da família proprietária da Galucho ajuda-nos a chegar a novos patamares, sempre com

respeito pela história e tradição. Estamos a preparar a empresa, desejavelmente, para os próximos 100 anos”, explica Nuno Gama Lobo, diretor de operações, gestão, negócios e finanças da Galucho. Para isso, a empresa está a implementar um conjunto de restruturações. “Nesta fase, estamos a otimizar os nossos métodos de trabalho e as nossas linhas de produção, através do investimento na nossa equipa de inovação e desenvolvimento, e na equipa de engenharia, para preparar a empresa para as inovações tecnológicas que vamos

De

sta

qu

e

SEMI-REBOQUES

D

(7)

7

implementar. Temos apostado também, desde meados deste ano, em criar linhas de robotização na fábrica, otimizando os equipamentos que já existiam, para depois numa segunda fase fazermos um investimento em novos equipamentos de robotização”, explica. Com isto, a Galucho pretende melhorar a produtividade da empresa, produzindo mais rapidamente, mantendo a qualidade. “É também uma necessidade que o mercado impõe, porque nos últimos anos, todos os agentes do mercado têm tido dificuldade em aceder a mão-de-obra qualificada”.

TRAINING CENTER

Outra das formas de contornar a falta de recursos humanos foi a abertura de um centro de formação próprio nas instalações da Galucho em São João das Lampas, Sintra. “Decidimos apostar na formação profissional, com a criação do Training Center, em 2019, devido à necessidade que temos de mão-de-obra qualificada. Por isso, em parceria com o IEFP, criámos uma escola profissional para serralheiros e soldadores. Este projeto foi pensado, não só para formarmos pessoas para vi-rem integrar os quadros da Galucho, mas também para formação interna dos nossos colaboradores e também para dar formação técnico/comercial à nossa rede comercial, tanto na área de negócio agríco-la como dos transportes. Nos transportes, trabalhamos no mercado nacional dire-tamente com os nossos clientes finais na

maioria das vezes, mas, nos mercados de exportação, trabalhamos com distribuido-res a quem queremos dar formação, tanto às equipas comerciais, como às equipas de pós-venda, para poderem assegurar a habitual qualidade do serviço da Galucho nesses países” indica Nuno Gama Lobo.

PÓS-VENDA

O pós-venda é uma preocupação cada vez mais presente na Galucho. “Os nossos custos de reparações em garantias em comparação com as vendas são um valor muito baixo e residual. Isto demonstra a qualidade dos nossos equipamentos e a sua capacidade e a robustez. Apesar disso, queremos dar cada vez mais e melhor serviço, no âmbito da nova dinâmica de marca que queremos implementar. E esse serviço engloba as assistências em garantia, mas também as necessárias fora do período da garantia, e ao longo da vida do equipamento. Também pretendemos melhorar o aconselhamento técnico, para que o cliente compre o equipamento mais adequado para as suas necessidades. É esta aposta numa filosofia de serviço global ao cliente que queremos cada vez mais implementar e, para isso, fizemos também algumas mudanças na nossa equipa comercial. No seguimento desta estratégia, a Galucho tem prevista tam-bém a abertura, no decorrer do ano de 2021, de uma oficina própria, nas suas instalações, para prestar assistência aos clientes da marca.”

DINAMIZAÇÃO DA MARCA

O objetivo para 2021 em termos de di-namização de marca Galucho “vai ser uma maior proximidade na nossa relação com os nossos clientes, com um foco cada vez maior na qualidade de serviço que queremos prestar aos nossos clientes, tanto no mercado nacional, como tam-bém nos mercados de exportação. Temos criado uma nova dinâmica em termos de comunicação, com, por exemplo, com a série especial “Black Edition”, que celebra o nosso centenário e que transmite, em termos de imagem e dinamismo, aquilo que se está a passar na Galucho. Apesar da pandemia, temos mantido a confiança dos nossos clientes e assistido a um cres-cimento significativo das nossas vendas no mercado nacional de transportes. Por isso, neste momento temos ambição de dinamizar cada vez mais o mercado, com o lançamento de novos produtos já em 2021, onde queremos fazer mais e me-lhor, mas sempre com a prudência que o momento que vivemos na sociedade nos impõe”, indica Nuno Gama Lobo.

Nuno Gama Lobo

DIRETOR DE OPERAÇÕES, GESTÃO, NEGÓCIOS E FINANÇAS DA GALUCHO

Quais os momentos mais

marcantes destes 100 anos?

Houve três momentos importantes: nos anos 50/60, quando a empresa apostou na industrialização da produção a uma escala muito maior do que se fazia até então; o apostar na inovação, com o desenvolvimento de novos produtos e a entrada na área dos transportes; e a dinamização da exportação, nos anos 70/80. Vendemos para mais de 90 países, e um dos objetivos para os próximos anos é o aumento da exportação. Neste momento o foco da exportação na área dos transportes são os mercados de Espanha e França. A exportação representa cerca de 30% do volume de negócios da Galucho, e o objetivo para os próximos anos é de termos um crescimento das exportações que nos permita, sem diminuir as vendas no mercado nacional, uma repartição de 50/50 entre vendas no mercado nacional e nos mercados de exportação.

A Galucho é reconhecida

pela durabilidade dos

produtos...

A qualidade dos nossos produtos, dos processos de fabrico e do produto final é algo que queremos cada vez mais consolidar. Temos uma equipa de qualidade reforçada, o que nos permite fazer um controlo de qualidade ao longo de todo o processo de fabrico e também uma inspeção final a todos os equipamentos. A partir deste ano, implementámos mais um novo processo interno de Qualidade, que garante uma profunda e criteriosa inspeção final a todos os produtos que produzimos, antes de qualquer produto ser expedido para os clientes.

Que novos equipamentos

irão começar a produzir?

Temos duas novas grandes gamas de produto na área dos transportes, mas que ainda estão numa fase embrionária. Além do permanente desenvolvimento interno que vamos fazendo aos nossos produtos, queremos também, através de parcerias, juntar-nos aos melhores players de outros setores para que, em conjunto, possamos desenvolver novos produtos que nos permitam alargar a nossa oferta tradicional.

(8)

No

tíc

ias

N

A

Liqui Moly, empresa da área dos lubrificantes e aditivos, e a Diesel Technic, que comercia-liza as peças DT Spare Parts e Siegel Automotive, ambas de origem alemã, decidiram ter uma estra-tégia comum de aftermarket, para o de-senvolvimento conjunto do negócio de óleos, aditivos e produtos químicos para veículos pesados no mercado ibérico. Para a Liqui Moly, é um setor onde a marca tem uma oferta muito ampla, com forte potencial de evolução, enquanto que para a Diesel Technic Group é uma oportuni-dade de oferecer novas gamas de produto aos seus clientes, complementares ao seu abrangente negócio de peças para pesa-dos, trabalhando em Portugal com mui-tos distribuidores.

“Para a Liqui Moly Iberia esta associação é muito importante, já que reforça a nos-sa presença no mercado ibérico, sempre muito atento à qualidade e onde, com toda a certeza, teremos muito a contri-buir. E, acima de tudo, abre-nos portas no segmento dos veículos pesados, onde temos um caminho muito longo e pro-veitoso a percorrer, seja em lubrificantes, em aditivos, em produtos de serviço ou nas muitas ferramentas químicas disponí-veis”, explica Sadhna Monteiro, Diretora Comercial e de Marketing da Liqui Moly

Iberia, acrescentando: “Procurávamos um parceiro especializado, com uma ampla rede de distribuição e que partilhasse os nossos valores de qualidade, serviço e dife-renciação no mercado. E encontrámo-lo”. Joaquín Benito, Coordenador de Marketing/RP da Diesel Technic Iberia não tem dúvidas sobre a valia desta parce-ria, afirmando: “a excecional semelhança da filosofia de ambas as empresas, a am-plitude da sua gama de produtos, a voca-ção para satisfazer todas as necessidades que possam surgir aos seus clientes, o seu compromisso com a qualidade e a sua dedicação ao serviço, a sua paixão pelo que fazem… as semelhanças são muitas. Acreditamos que adicionar uma ampla gama de aditivos, lubrificantes e produtos de manutenção ao nosso portfólio é um complemento perfeito para a nossa oferta de peças de reposição e acessórios. Desta forma, iremos prestar um melhor serviço aos nossos distribuidores e seus clientes, que não terão que recorrer a terceiros, multiplicando consultas, encomendas e expedições”, frisa Joaquín Benito. Refira-se que no âmbito desta parceria, a Liqui Moly irá apoiar todos os distribui-dores da Diesel Technic com todo o su-porte comercial, técnico e de marketing. Todas as informações sobre os produtos Liqui Moly já podem ser encontradas no Partner Portal da Diesel Technic e tam-bém no guia de óleos online (disponível em versão web em www.liqui-moly.pt e na aplicação móvel gratuita).

Ambas as empresas alemãs trabalharam nos últimos meses nos bastidores par-tilhando toda a informação necessária, análise de stocks e gamas de produtos, além de ações de formação exaustivas para os funcionários da Diesel Technic Iberia. Desta forma, atualmente, têm já conhecimento para aconselhar o produ-to Liqui Moly mais adequado para cada necessidade. “Começamos cedo para po-der oferecer um serviço eficiente à rede de distribuição da Diesel Technic desde o início”, conclui Sadhna Monteiro, da Liqui Moly Iberia.

Parceiros

nos pesados

A Liqui Moly e a Diesel

Thecnic dinamizaram uma

parceria para o mercado

ibérico num acordo de

colaboração entre ambas que

visa oferecer aos clientes

uma oferta diferenciadora

LIQUI MOLY E DIESEL TECHNIC

PÓS-VENDA PESADOS

WWW.POSVENDA.PT

DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202

(9)
(10)

Num minuto...

N

NO

TÍCIAS

Wolf

disponibiliza óleo para Iveco Euro 6

A

Wolf Lubricants lançou um novo óleo de motor para os camiões Iveco Stralis com motores Cursor EURO 6 e equipados com o pacote Fuel Economy (FEP1). O Wolf OfficialTech 0W20 UHPD Extra FE será um dos primeiros óleos de motor no mercado projetado especificamente para cumprir as exigências dos motores da série Cursor, incluindo os veículos Stralis (pesados) e New Daily (comerciais leves).

Os novos motores Cursor apresentam atrito significativamente reduzido, conseguido redesenhando componentes internos, incluindo pistões com perfil atualizado e novos anéis do pistão com uma carga tangencial mais reduzida. Estas mudanças no motor significam que este exige uma melhor gestão térmica do óleo para evitar o sobreaquecimento e ineficiência.

O Wolf OfficialTech 0W20 UHPD Extra FE consiste em óleo de base totalmente sin-tética e aditivos específicos para atender aos elevados padrões da especificação TVL-LS DE CLASSE 18-1804 da Iveco. Projetado para melhorar a limpeza interna do motor e proporcionar proteção duradoura, o novo óleo também apresenta uma poupança de combustível excecional – um fator crucial para os gestores de frota.

A RPL Clima acaba de lançar um novo website, disponível em www.rplclima.com, com uma apresentação mais moderna e uma navegação mais intuitiva.

A JMCS apresenta o Biocheck-in, um equipamento 2 em 1 (dispensador de gel e medidor de temperatura) para combater a propagação da Covid19.

O Grupo FUCHS comprou a PolySi Technologies Incorporated, uma empresa americana líder e inovadora na área de formulação e produção de lubrificantes de silicone de alta performance.

A TAB Spain, especialista em soluções de baterias, acaba de lançar no mercado ibérico o seu novo testador de baterias: o TAB800 5G.

A

Rosete acaba de lançar para o mer-cado dos veículos pesados, um novo papel para tacógrafos

digitais, com marca própria, que cumpre o regulamento europeu.

Especializa na área dos tacó-grafos, a Rosete tem vindo

a desenvolver a sua atividade neste setor, propondo diversos serviços e produtos para os transportadores.

Uma das mais recentes novidades que introduziu no mercado, foi o papel para tacógrafos digitais, sendo o mesmo cer-tificado de acordo com o regulamento

europeu 2016/799.

Trata-se também da única marca portuguesa que co-mercializa este tipo de papel. Mais informações em www. rosete.pt

Novo papel

para tacógrafo

com a marca

Rosete

Ansell

apresenta luvas

para mecânicos

Peças e equipamentos

VDO passam a ser

Continental

A Ansell está a dinamizar para o mercado das oficinas a novíssima HyFlex, umas luvas de trabalho especificamente desenvolvidas para o serviço de reparação e manutenção de veículos. Para as testar pode pedir um par grátis em www.ansell. com/pt.

A nossívima HyFlex 11-849 oferece uma solução duradoura graças à conceção inovadora do produto e aos materiais avançados da tecnologia Fortix (um tipo de revestimento fino em espuma de nitrilo que proporciona o máximo conforto e durabilidade prolongada). Este tipo de luva possui uma conceção única para fornecer conforto integral e proteção contra arranhões, fios puxados e sujidade. A HyFlex 11-849 possui ainda a tecnologia Ansell Grip, para uma aderência segura.

A Continental anunciou que a marca de produtos VDO irá passar a Continental, no mercado de peças de reposição e equipamentos de diagnóstico para veículos ligeiros. A VDO continuará a ser a marca de transporte em tacógrafos e soluções de gestão de frotas. A mudança de marca afetará também a imagem e o conceito oficinal da marca VDO, os Diesel Repair Service (DRS), que serão Continental, bem como as embalagens, os catálogos e o site, estes últimos já com a marca e design Continental, enquanto a embalagem será convertida e gradualmente recebida pelos clientes.

Coperol

dinamiza

embraiagens

para pesados Rymec

A

Coperol está a desenvolver uma campanha de dinamização das em-braiagens da marca Rymec, da qual é distribuir único em Portugal.

A gama Rymec (pertencente ao Tibbets group – TGL) apresenta uma oferta muito completa de kits de embraiagem para

co-PÓS-VENDA PESADOS

WWW.POSVENDA.PT

DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202

1

merciais ligeiros e pesados, desenvolvida e testada com base nas especificações do equipamento original. É uma gama compe-titiva, fiável e que se enquadra na oferta de peças que disponibiliza, alicerçada nos 35 anos de experiência que a empresa possui em produtos de embraiagem.

Os Kits de embraiagem Rymec são cons-truídos com peças 100% novas (não têm material remanufaturado), que cumprem todos as características de NHV (ruído, vibração e conforto).

(11)

IPQ

alvo de uma

providência cautelar

Cerca de 100 empresas de todo o território nacional que se dedicam à reparação, instalação e verificação de tacógrafos (aparelho de controlo dos tempos de trabalho dos motoristas nos veículos de transporte de passageiros e mercadorias) e taxímetros (aparelho para medir a distância percorrida por um táxi, registando o preço do serviço), apresentaram, providência cautelar contra o Instituto de Português e Qualidade, I.P. (IPQ) para suspender a intenção de retirar autorização para exercerem esta atividade, o que causa graves danos nestas pequenas empresas e no setor dos transportes. Em causa está a decisão do Instituto Português de Qualidade, I.P. (IPQ) de obrigar estas empresas a integrarem-se como Organismo de Verificação Metrológica (OVM), para poderem continuar a desempenhar aquelas funções a partir de 2021, não acautelando:

1 – clara definição sobre o

procedimento a adotar e os requisitos a cumprir por parte das empresas; 2 – obrigação de informação às empresas sobre o enquadramento da sua atividade;

3 – existência de período transitório de forma a assegurar a adequada adaptação destas empresas, E ainda, que o IPQ pretende implementar um procedimento que viola normas legais nacionais e comunitárias.

A conduta do IPQ, se não for suspensa pelo Tribunal, pode causar que, em 01 de janeiro de 2021, não existam empresas com autorização para verificar tacógrafos e taxímetros e daí ocorrer a impossibilidade de circulação de veículos de transporte de passageiros e mercadorias, com consequências gravíssimas para a economia local e nacional e lesão do interesse público.

ADEUS À FRICÇÃO NO MOTOR

O desgaste é um inimigo natural do motor. Quando há contacto de metal com metal, o motor desgasta-se mais rapidamente, especialmente em veículos pesados, que fazem muitos quilómetros. O resultado é a redução da sua vida útil e os custos de reparação disparam. Com a LIQUI MOLY é possível proteger o motor e prolongar a sua vida útil, de forma eficaz, através da aditivação do óleo. Este aditivo desenvolvido pela LIQUI MOLY contém MoS2, um lubrificante sólido semelhante à grafite, que protege as superfícies metálicas e deslizantes do motor, evitando o seu contacto direto. Isto ganha especial relevância logo no arranque, quando o óleo não atingiu ainda todas as partes do motor e se gera muito desgaste. O aditivo Pro-Line Anti-Fricção com MoS2 (Ref. 5197), melhora as capacidades de funcionamento de emergência, protegendo o motor. Deste modo, reduz-se o atrito, garante-se um funcionamento mais suave e a melhor performance do motor, reduzindo também o consumo de óleo e combustível. Muito importante é o facto deste aditivo não apresentar qualquer deposição e poder ser usado com qualquer óleo à venda no mercado. Está testado para veículos com e sem filtros de partículas e também com turbos e catalisadores.

O conteúdo da lata (1l) é suficiente para até 25 l de óleo de motor e pode ser adicionado a qualquer altura ao óleo, ainda que seja sempre recomendado adicionar em cada mudança de óleo. Para um resultado perfeito, a LIQUI MOLY recomenda sempre uma limpeza do motor (Ref. 2425), a mudança de óleo e filtro(Guia de Óleos disponível em www.liqui-moly.pt) e aplicação deste aditivo anti-fricção.

www.liqui-moly.pt

Iveco ON

é a nova

marca de serviços

da Iveco

A

Iveco ON é a designação genérica de um conceito que permite aceder ao extenso portfólio de recursos e serviços digitais da marca, com o objectivo de melhorar o tempo de atividade do veí-culo e a eficiência e produtividade da frota, reduzindo, simultaneamente, o Custo Total de Propriedade (TCO), além de cuidar da segurança e conforto do motorista a bordo. Os serviços oferecidos no âmbito da Iveco ON, continuamente em expansão em nú-mero e abrangência, estão organizados em cinco grupos:

>> Fleet: para uma eficiente gestão da frota

através do consumo de combustível e moni-torização dos motoristas, planeamento das missões, optimização de rotas e expedição de encomendas.

>> Uptime: para manter o veículo na

estra-da, evitando avarias imprevistos e prestando assistência em viagem.

>> Care: atenção ao proprietário, ao

mo-torista e ao veículo enquanto estão na es-trada através da monitorização e relatório de veículos.

>> Maintenance and Repair: uma

assistên-cia espeassistên-cializada, com diversas opções de contratos de serviços à medida. O serviço “Elements” oferece pacotes de serviço per-sonalizáveis que melhor se adaptam às suas necessidades.

>> Parts: O serviço de peças completa a

oferta Iveco ON com peças e acessórios originais Iveco. Os clientes podem melhorar o seu veículo com Acessórios originais e adquirir Peças novas das gamas Genuine Parts, Reman e Nexpro.

Com esta gama de serviços em rápido cres-cimento, a Iveco ON oferece uma oferta flexível que pode ser personalizada de forma a corresponder às exigências específicas da actividade de cada cliente.

A BPN, reconhecido operador de peças para pesados, está de parabéns, ao comemorar os seus 28 anos de existência.

A Bahco acaba de apresentar a mais recente gama de alicates profissionais da Bahco

A RM Oil distribuidor dos lubrificantes Olipes na região norte de Portugal, mudou para um novo armazém, localizado em Vila do Conde.

(12)

Num minuto...

N

NO

TÍCIAS

Atwoo

disponibiliza novo produto de proteção

das caixas das carrinhas abertas

A

Atwoo apresentou o Kit Guard Truck Bed Liner, da sua representada Chamäleon, que se insere na prote-ção da carroçaria, na repintura e reparação automóvel.

Este produto é uma proteção com uma excelente aderência aos mais variados materiais: pode ser apli-cado em metal, madeira, plástico, betão, pedra, fibra de vidro, entre muitos outros.

A

antiga empresa Exide Technologies EMEA & Ásia-Pacífico, opera desde o final do mês de outubro como uma empresa independente com novos proprietários.

O fabricante de baterias anunciou, a 28 de outubro, o ‘encerramento do negócio’, concluindo com sucesso a sua separação da Exide Holdings, Inc., nos Estados Unidos e a transferência de todo o seu negócio para um

A

Fuchs acaba de lançar o seu novo ca-tálogo para frotas de veículos pesados, no qual reúne num só documento toda a oferta disponível para esta tipologia de clientes.

O novo catálogo especializado da Fuchs reúne todos os produtos de que os ca-miões precisam: óleos de motor, de engrenagens, ATF (fluidos de transmissão automática) e massas lubrificantes. As formu-lações específicas fortalecem a frota, aumentam a sua fiabilidade e reduzem os custos de operação. Estes benefícios resultam da tec-nologia XTL da Fuchs que reduz

grupo de accionistas de longo prazo, sob a batuta da US Energy Technologies Holdings LLC. Como parte dessa transação, a empresa recebeu mais fundos multimilionários dos novos investidores.

A nova Exide, com sede perto de Paris, França, é o principal fornecedor líder de soluções avançadas de armazenamento de energia para o mercado automóvel e industrial.

o consumo de óleo em 18% e o consumo de combustível em 1%.

A tecnologia XTL também contribui, de forma notável, para o bem-estar dos veículos pesados. Ajuda a proteger o turbo e tem um papel principal na limpeza das câmaras de combustão.

Os lubrificantes para veículos pesados da Fuchs cumprem e até superam os requisitos das es-pecificações ACEA e API e têm muitas aprovações OEM. O novo catálogo da Fuchs para frotas de veículos pesados está dis-ponível para download: https:// www.fuchs.com/pt.

Exide EMEA & Asia-Pacific

é agora

uma empresa independente

FUCHS

apresenta novo catálogo

para frotas de veículos pesados

Knorr

fornece soluções

de travagem

e controlo de chassi

à Schmitz

A Knorr-Bremse e Schmitz Cargobull assinaram um acordo para o fornecimento de soluções de travagem de reboques e controlo de chassi. Este acordo cobre os novos reboques EBS e HMI (interface homem-máquina). No futuro, a Knorr-Bremse também fornecerá funcionalidades premium, como suspensão pneumática eletropneumática e controle de distância de rampa RDC. O contrato de fornecimento plurianual também inclui a conversão da versão atual da válvula de estacionamento e manobra POS para a válvula de nova geração (POM) com funcionalidade de subida / descida, assim como o novo controlo de suspensão modular (CSM). Também estão incluídos neste acordo de fornecimento uma variedade de subcomponentes para funcionalidades no segmento de travões de reboque e controlo de chassi, assim como sensores ABS, cabeçotes de engate e válvulas.

Desenvolvido para proteção de caixas de carrinhas abertas, o Kit Guard Truck Bed Liner irá formar uma superfície poderosa e resistente a danos, arranhões, ferrugem, altas temperaturas e outros danos mecânicos. Por outro lado, dada sua alta fle-xibilidade, estes produtos ainda fornecem um bom isolamento acústico, o que reduz vibrações e ruídos.

A Michelin atualizou a sua aplicação TruckFly, que permite aos transportadores aceder a vários tipos de informação útil para a sua atividade.

Decorreu nas instalações da

Armuna Trucks, em Viseu,

mais uma formação técnica para alguns dos aderentes à rede de oficinas Alltrucks.

A Maxam adicionou à sua gama de produtos para veículos de mineração e OTR o novo MS412 27.00R49.

A Fersa começou a fornecer os primeiros rolamentos F200004 de eixo AV132 para aplicações de autocarros da ZF Alemanha.

PÓS-VENDA PESADOS

WWW.POSVENDA.PT

DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202

(13)

Orçamentação Online

é o novo serviço

da

Reta

Novos catálogos de

peças para pesados

e iluminação da

Ryme

A Reta acaba de anunciar a disponibilização do novo serviço de “Orçamentação Online” que simplifica o processo da preparação e elaboração de orçamentos, e ao mesmo tempo evita deslocações desnecessárias dos clientes às instalações físicas. Com esta nova oferta, a empresa faculta aos clientes orçamentos de manutenção e reparação através de uma videochamada com o cliente, utilizando o Whatsapp. O orçamentista da Reta dá as indicações para que o cliente mostre, durante a videochamada, os danos a reparar, faz as perguntas necessárias e consegue, assim, elaborar e enviar-lhe o orçamento em poucas horas. Com este novo serviço, o cliente evita a deslocação das suas viaturas às instalações da Reta, poupando tempo e combustível.

A Ryme Automotive acaba de apresentar os seus catálogos de novidades de peças de reposição para veículos pesados e industriais e de iluminação profissional.

Quanto ao catálogo de novidades para veículos pesados e industriais, destaque para a ampliação das gamas de sensores NOx, depósitos de expansão e uma linha completa no segmento de calipers novos sem a necessidade de intercâmbio. Também destaque para um novo catálogo com novidades em iluminação profissional, rotativos de sinalização, novas lanternas Ryme Automotive, uma gama completa de iluminação profissional para carroçaria e focos para trabalhos profissionais.

João Martins é o novo

responsável da

Alltrucks

em Portugal

HBC

disponibiliza

diagnóstico dos sinais

elétricos do reboque

A

rede de oficinas Alltrucks passou a contar em Portugal com um novo responsável. João Martins assume agora a responsabilidade da rede em Portugal, substituindo Paulo Filipe. Profissional com quase três décadas de ex-periência no setor dos pesados, a grande maioria dos quais (23 anos) em funções no pós-venda ligado à Renault Trucks, João Martins é agora o responsável pelo desenvolvimento do negócio Alltrucks. “O meu objetivo é dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido até agora pelo Paulo Filipe, que permitiu chegar ao patamar de 15 oficinas Alltrucks em Portugal”, refere João Martins.

A

HBC, empresa especializada em pe-ças para camiões e equipamentos, tem disponível um equipamento de diagnóstico para ler os sinais elétricos no reboque. Este equipamento da Jaltest, denominado PTE, é um dispositivo por-tátil, com bateria interna que permite fazer um diagnóstico automático, rápido e eficaz dos sinais elétricos do reboque. Uma das vantagens deste equipamento é a poupança do tempo de diagnóstico do reboque, já que não é necessário que o trator (o camião) esteja presente fisi-camente.

Outra funcionalidade deste equipamento é que tem a capacidade de detetar ava-rias nas serpentinas elétricas de forma automática.

Este equipamento que simula os sinais elétricos entre o trator e o reboque, uti-liza conectores ISO 7638 (7 pinos) e ISO 12098 (15 pinos) lê os sinais de alimentação dos módulos de travagem e os sinais elétricos dos diversos farolins.

Nova gama

DDC

Embraiagem

Dupla

Seco

O Portal de Gestão de Frota da Scania e os Serviços Tacográficos da Scania receberam o prestigiado Prémio Alemão Telematik na categoria “Melhor Sistema de Gestão de Frota”.

Originalmente agendada para os primeiros meses de 2021, a Exposalão acaba de anunciar o adiamento da Expotransporte para outubro do próximo ano.

(14)

At

ua

lid

ade

A

Não se pode dizer que tenha

sido um mau ano para os

grossistas de pneus em

Portugal após tudo aquilo

que temos vindo a atravessar

com a pandemia e com a

deterioração da economia

TEXTO PAULO HOMEM

O

setor dos grossistas de pneus, nomeadamente aqueles que trabalham com pneus de pesados, tiveram um papel fundamental durante todo este ano de 2020. Defendem alguns que praticamente não houve quebras no for-necimento de pneus (refira-se que muitas fábricas chegaram a fechar e não produzi-ram pneus) e isso se deve, especialmente, à atividade dos grossistas independentes, que foram garantindo a disponibilidade de produto, fruto dos investimentos que fizeram em stock e na disponibilidade de pneus para o mercado, através, por

Novos desafios

a mesma dinâmica

GROSSISTAS DE PNEUS NUM ANO DE PANDEMIA

PÓS-VENDA PESADOS

WWW.POSVENDA.PT

DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202

(15)

15

A digitalização do negócio,

através de plataformas B2B

(e não só) assume agora uma

importância maior na relação

com o vosso cliente?

Armando Lima Santos

TIRESUR

“Sim, sem dúvida! Apesar de

estarmos a realizar visitas presenciais através da nossa equipa de gestores comerciais dedicados, sentimos que o negócio aumentou bastante através da nossa página B2B, uma vez que de forma simples e bastante intuitiva, o cliente pode realizar pedidos, mas também consultar stocks, preços, informação de produto, etc. As visitas presenciais, tendo em conta o cenário que vivemos, apesar de se estarem a realizar, são menos frequentes do que há uns meses atrás. Além do B2B, tem-se privilegiado o contato por telefone e também por email”.

Aldo Machado

NEX TYRES

“Acabamos por notar poucas diferenças em relação ao período pré-Covid, afinal de contas este setor de mercado era já uma referência na utilização de forma exemplar das plataformas B2B. No caso da NEX Tyres voltamos desde logo a enfocar a atenção personalizada que prestamos aos nossos clientes nos primeiros dias do fim do estado de emergência, o que acaba por ajudar nessa estabilidade”.

José Saraiva

RODRIGUES TYRES

“Sem dúvida embora desde o início do nosso projeto demos uma grande importância em termos de investimento tecnológico e pessoal ao nosso B2B. Agora isso ainda é mais latente e temos na nossa plataforma a principal ferramenta de vendas”.

Rui Miguel Chorado

DISPNAL

“Sim. A era digital tem vindo a demarcar muito os últimos anos, e, temos vindo a acompanhar sempre essa evolução através da atualização/ desenvolvimento constante do nosso B2B, newsletters e notícias junto das revistas da especialidade. Com a pandemia foi criada a necessidade, aqueles que ainda resistiam a usar estes meios, e como todos, temos aproveitado essa “onda” para motivar o consumidor a utilizar mais os meios digitais”.

Filipe Bandeira

AB TYRES

“Sim é um facto, é algo que foi substancialmente desenvolvido e bastante implementado, por todas as áreas de negócio, nesta fase de “crise pandémica”, e que de alguma forma, se traduziu numa ajuda fundamental, para que o negócio não tivesse quebras ainda mais acentuadas. Resumindo, diria que é algo que veio para ficar, e que de forma natural, irá ter, cada vez mais preponderância, nas diversas áreas de negócio nós estamos muito atentos a essa vertente, tanto no nosso portal como em poder ajudar os nossos clientes com algumas ferramentas”.

Luís Aniceto

S, JOSÉ PNEUS

“A digitalização sempre foi um tema muito importante para a empresa. Renovámos o site, criámos conteúdos e tornámo-lo ainda mais apelativo. Relativamente à nossa plataforma B2B continuamos a introduzir melhorias, com o objetivo contínuo de a tornar mais “user friendly”.

exemplo, das casas de pneus ou mesmo abastecendo diretamente as frotas. Refere Aldo Machado, da Nex Tyres que “na perspetiva do grossista a pseudo-recu-peração já está em marcha desde o passado mês de Junho e decorre da instabilidade da cadeia de fornecimento a qual, para o nosso setor, tem produzido um impacto extremamente positivo. No entanto, este fenómeno tem tendência a (gradualmente) ser corrigido em baixa, pelo que nos pró-ximos meses o foco estará em indicadores relacionados com a rotação de existências e com os previsíveis aumentos de prazos de recebimento após o final das moratórias bancárias”.

Num momento em que todas as empresas já tomaram medidas para minimizar os custos do impacto da pandemia, José Saraiva, da Rodrigues Tyres, diz que “pa-ralelamente a uma otimização de todos os custos, duma forma geral todos estão preocupados em melhorar o serviço e a

(16)

A

GROSSIST

AS DE PNEUS NUM ANO DE P

ANDEMIA

qualidade da sua oferta que inevitavelmen-te sofreram algumas alinevitavelmen-terações”. É necessário, por isso, estar atentos a um conjunto de vários fatores e indicadores. Na opinião de Armando Lima Santos, da Tiresur, existem alguns que são realmente fundamentais: “volume de vendas; capa-cidade de cumprimento dos prazos de pagamento; gestão eficaz dos recebimen-tos; aplicação das medidas sanitárias e de segurança preconizadas pelas autoridades, nomeadamente a DGS; eventuais novos serviços e iniciativas entretanto criadas por forma a destacarmo-nos dos nossos concorrentes diretos”.

Para um grossista, na opinião de Rui Miguel Chorado, da Dispnal “possuir um stock que contemple as mais variadas medidas e marcas e que ao mesmo tempo acompanhe a evolução e necessidades dos consumidores diariamente são os fatores mais importantes a ter em conta nos tempos que se avizinham”.

MEDIDAS DE APOIO AO MERCADO

Os grossistas de pneus revelaram, na sua generalidade, uma grande capacidade de resposta às adversidades que se perspetiva-vam neste negócio. Dessa foram, poucos foram os que não reagiram, tomando uma série de medidas, muito importantes para a dinamização do negócio, mesmo sendo

um mercado já muito maduro.

Diz Luís Aniceto, da S. José Pneus, que para além de terem aumentado o stock disponível, quer em medidas quer em tipos e homologações diferentes, a em-presa reforçou “a equipa comercial, no sentido de poder acompanhar melhor os clientes, com apoio técnico-comercial especializado, fomentando uma relação de proximidade. No armazém imple-mentámos um novo WMS (Warehouse Management System), software que tor-nou todo o serviço mais rápido e eficiente, sempre a pensar na melhor forma de mais rapidamente satisfazer todos os pedidos dos clientes”.

No caso da Dispnal, para além de te-rem apostado também na quantidade e na variedade de produtos em stock, Rui Miguel Chorado, afirmar que “temos intensificado as ofertas/campanhas atra-vés do nosso B2B bem como atraatra-vés do contato comercial/cliente”.

Para Filipe Bandeira o momento foi apro-veitado para continuar com a estratégia que já estava delineada e que passa por “dar continuidade a alguns projetos, no-meadamente ao “Clube AB Tyres”, o qual tínhamos iniciado, antes desta fase de pandemia e agora (Junho) aproveitámos para fazer o seu relançamento”.

No entender de Armando Lima Santos,

PÓS-VENDA PESADOS

WWW.POSVENDA.PT

DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202

1

Se o mercado entrar

numa guerra de preços,

muito provavelmente

alguns operadores não

sobreviverão

Armando Lima SantosTIRESUR

Os custos de produção

e logísticos deverão

produzir uma tendência

de subida de preços nos

pneus à qual ninguém

conseguirá escapar

Aldo Machado NEX TYRES

Em tempos de crise com

a lei da sobrevivência a

concorrência torna-se

mais feroz deixando de

haver consciência ou

ética profissional

Rui Miguel Chorado DISPNAL

Com a evolução do

negócio em Portugal

muitos distribuidores,

casas de pneus e

oficinas podem ser

afetados negativamente,

se não conseguirem

adaptar-se ao futuro do

negócio

(17)

17

Centralidade

Top

Marcas Top

Gama Top

Equipamento Top

Fabricantes Top

Fornecedor Top

Mantemos o seu negócio em movimento!

16 ‘ 19

VICAUTO

PEÇAS PARA VIATURAS PESADAS, LDA.

PUBLICIDADE

o momento pandémico foi aproveitado para a empresa também se focar em alguns aspetos que considera fundamentais, no-meadamente no apoio aos retalhistas de pneus. Para além das questões comerciais (campanhas, etc), a Tiresur dinamizou, em especial nos meses de abril e maio, em parceria com a ACM (do Dário Afonso), “um conjunto de papers de apoio à gestão em momento de crise, no sentido de dar conselhos e sugestões práticas nas mais variadas áreas de atuação da em-presa (gestão oficinal, gestão de crédito e tesouraria, gestão de recursos humanos, comunicação, etc). O nosso objetivo de fundo, foi permitir aos nossos associados ter uma espécie de guia ou pelo menos de ajuda nestes momentos que se viveram (e ainda continuam a viver) de grande incerteza”, refere o responsável da Tiresur. Já Aldo Machado, da Nex Tyres, é mais pragmático na sua análise: “O negócio da distribuição grossista de pneus está alicer-çado na disponibilidade e acessibilidade de stock de forma rápida e financeiramente competitiva, mantendo-se essa filosofia em prática nesta fase”.

A RETOMA DO NEGÓCIO

Ninguém neste setor pretende assegurar o momento em que o setor vai retomar

os seus níveis de atividade, por exemplo, que tinham no ano de 2019. Porém, o otimismo é grande quanto à recuperação rápida do setor.

Rui Miguel Chorado, da Dispnal, diz que “como se prevê que a pandemia Covid-19 dure aproximadamente dois anos, apon-tamos melhorar os níveis de faturação em 2022”.

Tendo em conta o momento que ainda estamos a atravessar, “torna-se ainda muito difícil, fazer algum tipo de “futurologia”, no entanto, arriscaria a dizer que eventual-mente só no ano 2022, possamos ter as condições reunidas, que nos permitam ter resultados similares aos de 2019. Do lado da AB Tyres, já conseguimos ultrapassar felizmente!”, refere Filipe Bandeira. Para Armando Lima Santos, da Tiresur, “há segmentos em que não se sentiu ou ainda não se sente um impacto tao forte da pandemia, como é o caso por exemplo de alguns produtos técnicos”.

Ao nível do “sell out”, refere Luís Aniceto, da S. José Pneus, “esperamos que 2021 seja o ano que complete a retoma para os níveis anteriores”.

De acordo com Aldo Machado, da Nex Tyres, “em 2020 estaremos em melhores condições de nos aproximarmos desse volume de negócios do que em 2021, já que antevemos um período de elevado nível de desemprego e de dificuldades fi-nanceiras em setores que estão atualmente a ser apoiados pelo Estado. Olhando com muita atenção para o fim das moratórias e dos apoios estatais aos cidadãos e conju-gando-os com um regresso à normalidade a nível de cadeias de fornecimento (que tendencialmente prejudicará a quota de mercado detida pelo setor grossista) pen-samos que só em 2022 existirão condições para um regresso a volumes de 2019, mas qualquer projeção que foi feita neste artigo é absolutamente volátil num clima de total incerteza sanitária e económica”. Para terminar, José Saraiva, da Rodrigues Tyres, diz que “fazer previsões é sem-pre difícil, mas creio não errar muito se considerar que os próximos 3 anos serão difíceis. De qualquer forma será sempre variável entre zonas, segmentos de mercado e classes de produto dentro do nosso negócio”.

(18)

PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202 1

M

??

D

epois de uma década de total especialização na área dos filtros para todo o tipo de aplicações em veículos pesados (camiões, tratores agrícolas, empilhado-res, máquinas industriais, etc.), através da representação de marcas como a WIX, Parker Racor e Fleetguard, que ainda hoje trabalha, a Globalfiltros teve nos últimos anos uma enorme expansão da sua ativi-dade, que a leva nesta altura a procurar um novo armazém.

Em 2017 foi a expansão para as baterias, com a representação da Tudor, depois se-guiram-se os lubrificantes com destaque para a Ingralub, marca 100% portugue-sa, que segundo Sérgio Vieira, gerente da Globalfiltros “tem um enorme poten-cial embora esteja um pouco limitada em termos de amplitude de gama”. Por isso

mesmo, a empresa decidiu recentemente apresentar mais uma novidade, neste caso com a representação dos lubrificantes es-panhóis da Sash.

“Sentimos que existe uma desinformação gritante ao nível dos lubrificantes e um reduzido conhecimento técnico. O nosso papel é importante na identificação técni-ca correta do lubrifitécni-cante e das suas apli-cações. Temos que aprofundar ainda mais este tema, para que o mercado tenha mais conhecimento”, revela o mesmo

respon-Alargar o leque

de representações

Historicamente especializada em filtros para camiões,

autocarros, tratores agrícolas, empilhadores e máquinas

industriais, a Globalfiltros prossegue a sua política de

diversificação de marcas e produtos, embora mantendo

a complementaridade da oferta. A mais recente novidade

são os lubrificantes da Sash

TEXTO PAULO HOMEM

GLOBALFILTROS

M

er

cado

M

Globalfiltros Maia

Sérgio Vieira / Gualter Vieira 224 108 120

geral@globalfiltros.pt

(19)

19

sável, justificando dessa forma o investi-mento que a empresa tem feito nesta área.

RUTOL

A experiência ganha com os lubrifican-tes, trouxe ainda a identificação de novas necessidades, neste caso ao nível dos anti-congelantes. “Havia uma lacuna neste tipo de produto para o setor em que nós ope-ramos. Os anticongelantes vêm por acrés-cimo aos lubrificantes e dentro da mesma ideia de podermos potenciar a venda com informação técnica relevante para os nos-sos distribuidores”, refere Sérgio Vieira. Desta forma a Globalfiltros lançou a sua marca própria Rutol, que para além de anticongelantes têm ainda AdBlue, mas-sa lava mãos, detergente, desincrustante radiadores, etc. “Trata-se de um produto nacional, desenvolvido com uma gama e com as especificações que nós entendemos como necessárias para o setor que trabalha-mos”, explica o gerente da Globalfiltros.

CX80

Apesar de trabalhar há quase um ano com esta marca, a Globalfiltros “estabeleceu” recentemente um acordo de distribuição (desde julho) com a marca polaca de pro-dutos CX80. Trata-se de uma marca que abrange produtos de limpeza, manuten-ção (muito baseado em colas e silicones) e lubrificação de aplicação profissional. “Visitámos a fábrica e ficámos a conhecer a mais-valia que os seus produtos podem representar para o nosso setor, sendo um produtor que fabrica também para algu-mas marcas de automóveis”, explica Sérgio Vieira, dizendo que “se trata também, tal como os anticongelantes, de uma tipolo-gia de produtos, com muita qualidade e abrangente, que é complementar à nos-sa oferta”.

Outro dos projetos que correu em paralelo com o aumento do número de represen-tações e do tipo de produtos foi o refor-ço da presença comercial da Globalfiltros no terreno, passando a empresa a ter uma presença efetiva em todo o território na-cional. Rui Alves assumiu o cargo de ges-tor nacional de vendas, coordenando uma equipa comercial, divida por zonas, embora a política comercial da empresa se tenha mantido. “Mantemo-nos fiéis aos nossos princípios, trabalhando unicamente com a distribuição e não com o cliente final. A diferença é que temos agora o apoio de um gestor de área a essa distribuição”, re-fere Sérgio Vieira. A Globalfiltros têm o país comercialmente dividido em seis áreas (trabalhando também Açores e Madeira), cada uma com o seu gestor de negócios, que trabalham diretamente com a distri-buição de modo a dar-lhes todo o suporte que lhes permita fazer crescer o negócio. “A diferenciação é feita pela componente técnica e não apenas pela componente co-mercial. A formação dos nossos gestores de negócio naquilo que temos que oferecer e onde somos especialistas é muito impor-tante para que possam formar os nossos clientes distribuidores e assim estarem mais aptos a ajudar o cliente deles”, refe-re o mesmo refe-responsável, dizendo que “a nossa diferenciação passa exatamente por este aspeto, assumindo deste forma um compromisso e acompanhamento do nosso cliente que é diferenciador, gerando rela-ções mais duradoras e de maior confiança”. Refira-se que, entretanto, a Globalfiltros incluiu ainda as marcas de filtros da Mann Filter e da UFI na sua oferta, sendo “mar-cas que trazem um claro valor acrescentado dentro de uma área em que somos espe-cialistas há muitos anos”, conclui Sérgio Vieira.

Globalfiltros

representa Sash

Desde o passado mês de novembro que a Globalfitros passou a representar em Portugal a marca de lubrificantes da Sash. De origem espanhola, a Sash é uma marca que “nos surpreendeu bastante quando visitamos as suas instalações, não só pela capacidade de produção, pela logística e pela qualidade dos produtos, mas também pela capacidade de responder às necessidades que temos e de implementação de novos produtos”, refere Sérgio Vieira, dizendo que “todos os produtos são testados nos laboratórios da empresa e existem padrões de qualidade que são respeitados”.

O catálogo de produtos Sash, dentro do setor Heavy Duty (camiões, empilhadores e máquinas industriais) e dos tratores agrícolas é muito extenso e vasto, que para além dos lubrificantes tem ainda as massas, e “possui uma imagem muito interessante e apelativa”, explica o responsável da Globalfiltros.

(20)

PÓS-VENDA PESADOS

WWW.POSVENDA.PT

DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202

1

D

esde 1990 que a DGA, uma empresa portuguesa com sede no Porto, fabrica Auto-Paraventos, que comercializa não só em Portugal, mas tam-bém em muitos países.

Na sua unidade de produção, a DGA produz este acessório em escala, dispondo de uma oferta de cerca de 1.400 moldes (quase 1.800 versões), tendo uma produ-ção de quase 100 novos moldes por ano (este ano foi exceção), já que o ciclo de vida dos veículos automóveis (ligeiros e pesados) é cada vez mais curto e existem cada vez mais novos modelos de auto-móveis. Por isso, a amplitude de gama é muito grande nos Auto-Paraventos, com a DGA a ter uma oferta disponível para

modelos desde os anos 80 até veículos já lançados em 2020.

Curiosamente, “dentro do “top10” das referências de Auto-Paraventos que co-mercializamos estão algumas que se re-ferem a aplicações em camiões”, refere Luís Araújo, responsável comercial da DGA, explicando que isso se deve, so-bretudo ao trabalho desenvolvido pelo distribuidor na Alemanha. Em Portugal, diz o mesmo responsável, “o mercado de

No reino dos

Auto-Paraventos

O Auto-Paravento é um acessório automóvel com larga penetração nos veículos ligeiros, mas

ainda de aplicação residual nos veículos pesados, sobretudo em camiões. A DGA possui uma

oferta alargada para este segmento de mercado.

TEXTO PAULO HOMEM

DGA

Auto-Paraventos ainda é um mercado re-sidual, mas consideramos que existe um grande potencial para desenvolver este setor dos camiões e é nisso que quere-mos apostar também”.

Através do catálogo de Auto-Paraventos, disponível no site oficial da DGA, é pos-sível verificar a oferta que este operador tem para o mercado de veículos pesados, dizendo Luís Araújo que “não são muitas referências, mas temos uma oferta que cobre quase todas as aplicações para este tipo de veículo”.

Neste mesmo catálogo está também dis-ponível uma oferta de Auto-Paraventos que inclui veículos comerciais ligeiros e furgões.

Mas do leque de componentes e

acessó-M

COMPONENTES E A CESSÓRIOS DGA Luís Araújo 225 088 386 info@dga.pt www.dga.pt

(21)

rios que esta empresa tem no seu portfó-lio, alguns deles têm também aplicações para o setor dos veículos pesados. Um desses produtos, que Luís Araújo destaca, são os “sensores de estacionamento para os tratores como para os semirreboques. Para além das vantagens da utilização deste tipo de equipamento nos pesados, do ponto de vista da montagem existe um outro argumento importante, que é a instalação rápida”.

MERCADO

Quase totalmente presente no mercado B2B, quer em Portugal, quer no estran-geiro, a DGA possui uma componente de exportação muito forte, que representa já entre 50 e 60% das vendas de Auto-Paraventos que produz. “Temos vindo a crescer muito a componente da exporta-ção de ano para ano, embora as vendas em Portugal também tenham vindo a subir”, comenta Luís Araújo, que reve-la que a empresa vende para Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Sérvia, entre outros países.

No entender deste responsável da DGA, uma boa parte do sucesso dos Auto-Paraventos que esta empresa

21

se produz, está não só na qualidade do produto mas sim na sua fixação nos veí-culos. “Não usamos clipes de metal nem de plástico para fixar o Auto-Paravento, mas apenas a sua tensão e uma cola du-pla que permite uma fixação perfeita na calha do vidro. Por outro lado, o acrílico que usamos é adquirido ao maior fabri-cante do mundo, que nos garante o má-ximo de qualidade”, explica Luís Araújo. Sendo a própria DGA a construir e pro-duzir os moldes existe também uma grande preocupação com o design dos Auto-Paraventos, para que os mesmos que enquadrem de uma forma harmo-niosa nos veículos aos quais se destinam, incluindo os mais recentes, segundo ex-plica o mesmo responsável da DGA.

OFERTA ALARGARDA

A presença da DGA em feiras interna-cionais levou a empresa a prolongar o seu negócio para diversos mercados in-ternacionais, impondo a marca DGA, mas também fez com que a empresa alargasse o seu portfólio de produtos (a componentes e acessórios auto) para o mercado português. Para alguns desses produtos foi criada uma nova marca, a

Car Sense (produtos para a área elétri-ca), enquanto em outros produtos (led´s, lâmpadas, sensores de estacionamento, escovas limpa-vidros, faróis, sensores TPMS, alarmes, car video, chaves & capas, tapetes, etc) a empresa do Porto passou a representar marcas como a Lampa, Steel Mate, Narva e Rubber Mat. “Temos diversas gamas de produto que estão dentro daquilo que o mercado nos pede, mas procurando dar sempre a melhor qualidade possível, pois o ob-jetivo é fidelizar clientes e procurar no-vos”, explica Luís Araújo, que diz que “é muito raro que alguns destes produ-tos tenham problemas. A garantia que damos em alguns destes produtos, que pode ser de dois anos para o utilizador, revela a confiança que temos naquilo que propomos ao mercado. Aliás, todos os produtos são previamente testados por nós, antes de serem introduzidos no mercado”.

Como novidades a DGA está para lan-çar um site para a marca Car Sense, com uma plataforma B2C, sendo que o back office deste site servirá para dinamizar um B2B dentro do site da DGA, que estará orientado para os profissionais.

(22)

A

pesar de não parecer pela fa-chada do edifício, são mui-tos os metros quadrados de oficina (2.250 m2) que estão disponíveis para dinamizar um forte negócio de repintura, atividade à qual a Garagem Valdemar Sol se dedica quase em exclusivo.

Este negócio familiar, iniciado há mais de 40 anos, até começou apenas por trabalhar o veículo ligeiro, mas progressivamente foi conquistando clientes nos pesados, ocu-pando deste 1979 o espaço oficinal onde ainda atualmente se encontra.

“Neste momento, mais de 65% da nossa faturação depende do setor dos pesados. Temos muitos clientes nesta área o que nos permite ter a oficina sempre com serviço”, começa por referir Luís Reis, atual gerente da Garagem Valdemar Sol, dizendo que “o setor dos ligeiros é muito sazonal e, por isso, apostamos mais no setor da

repin-tura de pesados, até como forma de nos podermos diferenciar da concorrência, já que são poucas as oficinas que trabalham com veículos pesados”.

Entre os clientes estão comerciantes de ca-miões usados, corporações de bombeiros, transportadores, frotistas, etc., que trazem não só camiões, mas também outro tipo de veículos, equipamentos e máquinas pesadas. “Atualmente temos uma especia-lização muito grande em todo o tipo de veículos pesados e normalmente quando um cliente experimenta os nossos servi-ços de repintura, acaba por se fidelizar à nossa casa”, revela Luís Reis, que diz que

De profissional

para profissional

Entre as oficinas de repintura a Garagem Valdemar Sol assume-se

como uma das mais especializadas ao nível dos veículos pesados.

Mesmo não estando perto dos grandes centros logísticos, a

fidelização dos clientes é conseguida por via do serviço

TEXTO PAULO HOMEM

GARAGEM VALDEMAR SOL

Ofi

cina

O

PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202 1

Garagem Valdemar Sol

Fornos, Santa Maria da Feira Luís Reis

256 362 928

(23)

na Garagem Valdemar Sol os serviços de eletricidade e mecânica (quando necessá-rios) acabam por ser feitos por parceiros oficinais com os quais a empresa trabalha. Ao contrário da estratégia de outras ofi-cinas, a Garagem Valdemar Sol não tem quaisquer tipo de acordos com segurado-ras. Diz Luís Reis que tal não acontece porque não é necessário face ao volume de serviço que a empresa tem e, por isso, de não ter neste momento mais capaci-dade de resposta. Por outro lado, as exi-gências das seguradoras obriga a outros compromissos que a Garagem Valdemar Sol não pretende assumir (carro de subs-tituição, descontos em peças, etc.), já que “queremos, como disse antes, assumir a nossa especialização e diferenciação em veículos pesados, trabalhando muito com empresas”.

Para garantir a qualidade do serviço que faz, fidelizando dessa forma a sua

clien-tela, o responsável da Garagem Valdemar Sol assume que “trabalhar com produtos de qualidade é muito importante pela garantia que nos dão. Nós verificamos isso nos carros dos nossos clientes, três, quatro ou cinco anos depois de fazermos um serviço”.

O facto de comprar produto em quanti-dade para stock, permite que a Garagem Valdemar Sol seja muito competitiva nos preços que pratica, face a concorrentes que apresentam orçamentos mais baixos mas que utilizam também produtos de baixa qualidade. “Não abdicamos de trabalhar com produtos de qualidade, pois são aque-les que de facto permitem fazer trabalhos com mais qualidade, mais duradouros e que acabam por ser mais rentáveis para nós e para o cliente. Também já experi-mentamos produtos de fraca qualidade e sabemos bem do que estamos a falar”, assume Luís Reis, revelando que utiliza

23

tintas Glasurit na sua oficina, fornecidas pela Lovistin, empresa de Viseu “que nos dá também todo o apoio técnico que ne-cessitamos para determinado tipo de tra-balhos, bem como formação”.

Estando num setor que tem vindo a co-nhecer um forte incremento tecnológico ao nível do processo de repintura, Luís Reis explica que o valor da reparação está muito indexado ao número de horas que é necessário para pintar uma viatura pesada: “logicamente que temos um grande con-sumo de tinta, mas a mão-de-obra é muito importante, sendo este o aspeto em que nos poderemos diferenciar ainda mais da concorrência. Daí ser muito importante e fundamental todo o acompanhamento que o nosso fornecedor nos garante em termos de formação e informação técnica”. Quanto a fornecedores de material de co-lisão para pesados, a Garagem Valdemar Sol trabalha um pouco com todo o tipo de operadores, desde as marcas, a comer-ciantes de peças usadas e também forne-cedores de aftermarket (com especial in-cidência na HBC).

Das 18 pessoas que trabalham na Garagem Valdemar Sol, 15 são técnicos de pintu-ra nas suas mais diversas vertentes. Se os chapeiros fazem o serviço de pesados e de ligeiros, já na parte de pintura pro-priamente dita a Garagem Valdemar Sol possui equipas especializadas também para cada um dos segmentos. Mesmo es-tando fora de uma zona industrial, Luís Reis diz que “não fazemos qualquer tipo de serviço fora das nossas instalações. Os clientes já estão habituados a vir às nos-sas instalações”.

Quanto ao futuro da atividade de repin-tura, o gerente da Garagem Valdemar Sol assume que “não vejo esta atividade a que-brar. Aliás, nós temos vindo a ganhar cada vez mais clientes e como fazemos todo o tipo de serviços na repintura e trabalha-mos muito com empresas, acabatrabalha-mos por ter muito serviço. Sinceramente não es-tou pessimista, pelo menos com a minha atividade, mas sinto que isso também tem a ver com a qualidade do trabalho que fa-zemos. Contudo, estaria mais preocupa-do se estivesse no setor da mecânica!!!”. Mesmo assim, para terminar, Luís Reis, diz que o maior problema deste setor “são os recursos humanos, existindo cada vez mais dificuldade em arranjar profissionais para a repintura”.

(24)

N

ão há ninguém que já não te-nha visto um camião com as cores da Transmaia. Isso de-ve-se, sobretudo, à ernome frota com quase 450 veículos, na sua grande maioria são tratores, com uma predominância de veículos Volvo, embora nos veículos mais recentes exis-tam muitos Mercedes. A frota tem alguns (poucos) Renault, Scania e Iveco. A idade média da frota é mais elevada do que é normal das frotas de pesados de

ou-tros transportes, de cerca de 6 anos, mas isso explica-se precisamente pela “ausên-cia” de política de renovação frota, isto é, assim que um veículo novo é adquirido o mesmo mantêm-se na frota para sem-pre!!! É aqui que entra a rigorosa política de gestão da reparação e manutenção da frota da Transmaia, pois todos os veículos (após a garantia) acabam por ser manti-dos tecnicamente (mecânica, chapa e pneus) nas instalações da empresa de São Mamede do Coronado, na Trofa, onde

Toda a manutenção

dentro de portas

Diferente de quase todos os outros transportadores,

a Transmaia aposta tudo na gestão interna da manutenção

da sua frota, possuindo meios e recursos poucos vistos nas

oficinas em Portugal

TEXTO PAULO HOMEM

TRANSMAIA

Fr

ot

a

F

PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT DEZEMBRO 2020/JANEIRO 202 1

(25)

25

possui três grandes pavilhões dedicados exclusivamente a estas operações. “Nunca abatemos veículos à frota. Os ca-miões vão-se mantendo-se na frota e em função do seu histórico (idade e quilome-tragem) vão sendo utilizados noutro tipo de serviços”, começa por referir Manuel Martins, responsável pela manutenção da frota deste operador garantindo que “acabamos por fazer todo o tipo de servi-ços de reparação e manutenção dentro de casa. E quando digo todo o tipo é mesmo tod,o o tipo de serviços”.

Se os veículos novos adquiridos pela Transmaia cumprem a garantia e o con-trato de manutenção (normalmente de 3 anos), após esse período todos os veículos passam a ser geridos, do ponto de vista da reparação e manutenção, dentro da em-presa, embora seguindo minuciosamente o plano de manutenção de cada veículo e, por vezes, “até antecipando alguns in-tervenções. Mesmo as intervenções mais complexas, como as avarias eletrónicas, são feitas internamente até porque exis-te uma grande disponibilidade de frota

Referências

Documentos relacionados

Barra= 500µm. D) Trabéculas ósseas revestidas por uma camada descontínua de osteoblastos fusiformes, como sinal de osteoporose e hipoplasia da medula óssea. Nanismo em gato associado

14, Parágrafo 3º, se ocorrer à necessidade de realizar atividades avaliativas de forma síncrona, deve-se prever a possibilidade de reposição dessas atividades para os

B) PROJETO de PRÁTICA EDITORIAL: culminará na elaboração de um livro/folheto/revista/jornal (depende da escolha do grupo) no decorrer da segunda unidade de

Assim, os candelabros de ouro representam as igrejas como a corporificação e expressão do Deus Triúno, que faz brilhar, com o Espírito de Deus sete vezes intensificado, como

TCTH para LES , relatou dois casos ilustrativos, em que houve reativação da doença três anos e seis meses após o transplante, sendo controlada com

O número de participantes ativos, incluindo veículos leves (automóveis, camionetas e utilitários), veículos pesados (caminhões, ônibus, semirreboques,

Esta discussão semiótica sobre os signos e seus significados na plataforma de busca do Google dissecou superficialmente a interface gráfica da famosa marca de

(c) Enquadramento de produto como agrotóxico: A empresa LGM Engenharia e Tecnologia D’água Ltda consulta a respeito do equipamento CFAG GASPAR-R (evita a