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9
9
1
Definições Gerais ... 3
1.1 Objetivo ... 3
1.2 Fluxo das Regras de Comercialização ... 4
2
Medição e Sistema Elétrico – (ME) ... 5
2.1 Introdução ... 5
2.2 Dados de Entrada ... 6
2.3 Fundamentos Conceituais ... 7
2.4 Formulação Algébrica ... 9
3
Agregação Contábil de Medição – (AM) ... 14
3.1 Introdução ... 14
3.2 Dados de Entrada ... 14
3.3 Fundamentos Conceituais ... 18
3.4 Formulação Algébrica ... 21
4
Percentual de Destinação da Geração – (PD) ... 30
4.1 Introdução ... 30
4.2 Dados de Entrada ... 30
4.3 Fundamentos Conceituais ... 34
4.4 Formulação Algébrica ... 37
5
Garantia Física de Usinas Térmicas – (GT) ... 44
5.1 Introdução ... 44 5.2 Dados de Entrada ... 44 5.3 Fundamentos Conceituais ... 46 5.4 Formulação Algébrica ... 47
6
Dados de Saída ... 49
7
Anexo ... 51
ENERGIA
1
Definições Gerais
1.1
Objetivo
Este Módulo estabelece os arranjos requeridos para adequar os dados de medição, ao formato necessário para as Regras de Comercialização e estabelece os tratamentos contábeis que serão aplicados à medição líquida.
Os tratamentos que compõem este Módulo são:
• Distinção entre a Geração Medida efetiva e a Geração de Teste efetiva da Unidade
Geradora;
• Obtenção de valores medidos líquidos para casos em que existam pontos de medição não
pertencentes à Rede Básica (i.e. carga ou geração embutida) associados a um Ponto de Medição;
• Determinação da Geração Medida efetiva e de Teste da Usina;
• Agregação dos dados medidos por Usina, necessários para os cálculos de garantia física
parcial;
• Agregação dos dados medidos de Compensação Síncrona por Usina;
• Determinação da Geração e Consumo da Usina;
• Cálculo dos Fatores de Perda;
• Cálculo das perdas internas de energia entre a barra das unidades geradoras e o ponto de
fronteira com a rede básica;
• Agregação de Dados por Perfil de Geração e Perfil de Consumo de cada Agente;
• Cálculo e Rateio de Perdas nas Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de
Transmissão Compartilhada;
• Isenção do Rateio de Perdas para pontos de geração e consumo localizados em uma
Conexão Compartilhada da Rede Básica;
• Destinação da Geração ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e ao Ambiente de
Contratação Livre (ACL) para usinas movidas à Biomassa comprometidas com CCEAR na modalidade por Disponibilidade;
MÓDULO 2-Determinação da Geração e Consumo de Energia
MÓDULO 4-Energias Asseguradas
MÓDULO 5-Excedente Financeiro
MÓDULO 6-Encargos de Serviços do Sistema
MÓDULO 7-Consolidação dos Resultados
MÓDULO 8-Ajuste de Contabilização e Recontabilização
ME Medição e Sistema Elétrico AM Agregação Contábil da Medição GT Garantia Física de Usinas Térmicas
MA Modulação de Energias Asseguradas MR Mecanismo de Realocação de Energia
EF Alocação do Excedente Financeiro EC Alivio das Exposições Financeiras de CCEARs
RO Restrições de Operação SA Serviços Ancilares TC Totalização
AR Alívio Retroativo de Exposições Residuais do Gerador e Encargos de Serviços do Sistema
CA Pagamento Adicional do Despacho Associado à Ultrapassagem da Curva de Aversão ao Risco GE Consolidação dos Perfis de Geração CO Consolidação dos Perfis de Consumo
RE Cálculo do Ajuste Proveniente do Processo de Recontabilização
PL Determinação do Preço de Liquidação das Diferenças
LC Insuficiência de Cobertura Contratual do Consumo DT Descontos Aplicados à TUSD ou TUST LP Insuficiência de Lastro de Potência FC Penalidade por Falta de Combustível
CG Cálculo de Garantias RI Rateio de Inadimplência
RV Rateio dos Votos RC Rateio da Contribuição
MÓDULO 3-Contratos
CB Contratos Bilaterais CL Contratos de Leilão de Ajuste CI Contratos Equivalentes a Inicias IT Contratos de ITAIPU CP Contratos do PROINFA Parte I -Contratos Gerais
CD Contratos CCEAR por Disponibilidade CR Contratos CCEAR por Quantidade SD Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits AC Metodologia de Apuração dos Valores a Liquidar do MCSD Parte II – CCEAR
Parte III –Posição Final PC Posição Líquida dos Contratos
Cálculo dos Fatores de Perda Dados Agregados por Perfil de Consumo do Agente e Perfil de Geração do Agente Cálculo das Perdas Internas Determinação de Consumo Medido Determinação da Geração Medida Geração e Consumo da Usina
Agregação Contábil de Medição Medição e Sistema Elétrico
Dados Líquidos Medidos
Garantia Física de Usinas Térmicas
Cálculo da Garantia Física
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
ME – MEDIÇÃO E SISTEMA ELÉTRICO
2
Medição e Sistema Elétrico – (ME)
2.1
Introdução
O Sistema Interligado Nacional – SIN, para os fins destas Regras de Comercialização, é representado através de uma organização hierárquica de pontos de medição, de geração e de consumo, a fim de se obter os valores líquidos medidos de energia gerada e/ou consumida de cada Agente da CCEE.
Os Pontos de Medição são organizados de maneira hierárquica, em uma estrutura chamada de Topologia. Tal organização é baseada nas relações fisicamente existentes entre os Pontos de Medição nas diversas redes de energia elétrica.
Alguns pontos de medição estão conectados através de outras redes que não a Rede Básica. Portanto, simplesmente agregar todos os pontos de medição de consumo e geração registrados na CCEE faria com que uma parte da energia medida fosse contada duas vezes (pois existe energia que passou por mais de um ponto de medição), distorcendo valores individuais de outros Agentes. A finalidade deste Submódulo é ajustar esses dados medidos para levar em conta o efeito de gerações e cargas embutidas.
~
~
~
~
Conexão com a Rede Básica
~
Unidades GeradorasCargas
2.2
Dados de Entrada
2.2.1 Provisão de Dados.
Acrônimo Nome Descrição
Unidade Fornecedor
MICij
Medição de Consumo Interno
Valor que representa a medição do consumo interno em MWh da Usina em cada Ponto de Medição quando a configuração da medição da Unidade Geradora for diferente da Configuração 1 ou Configuração 3 do Anexo 5.1 deste Módulo.
MWh ONS
NUBp
Número de Unidades Base da Usina
Quantidade mínima de Unidades Geradoras em
operação comercial de uma Usina Hidráulica, para que esta seja capaz de gerar sua Garantia Física total. Para Usinas cujo contrato de concessão define o montante da Garantia Física por Unidade Geradora, o valor desta variável obedece ao estabelecido no Ato Regulatório. Para usinas cujo contrato de concessão não define o montante da Garantia Física por Unidade Geradora, o valor desta variável é definido como sendo o total de Unidades Geradoras da Usina.
ANEEL
RAWCij
Medição Bruta de Consumo
Consumo de energia elétrica medida no Ponto de Medição de Consumo correspondente, sem qualquer ajuste.
MWh Agentes
RAWUGij
Medição Bruta de Geração
Quantidade de energia elétrica produzida por uma Unidade Geradora, lida diretamente no Ponto de Medição de Geração correspondente.
MWh Agentes
SPD
Duração do Período de
Comercialização Duração dos Períodos de Comercialização.
Horas CCEE
TOGUpj
Total de Unidades Geradoras em Operação
Comercial
Número total de Unidades Geradoras em operação comercial de uma Usina Hidráulica em fase de motorização, em cada Período de Comercialização. Deverá retratar a entrada em operação de novas Unidades.
ANEEL
W_PATAMAR_HOURSaw
Total de Horas do Patamar da Semana
Total de horas pertencentes a um patamar em uma Semana de Apuração. É usado na obtenção de valores médios de medição.
horas ONS
2.2.2 Dados Obtidos em Outros Submódulos.
Não aplicável a este Submódulo.
2.2.3 Sinalizadores de Escopo.
Acrônimo Nome Descrição
Unidade Fornecedor
FRC_Fim
Ponto de Medição de Fronteira
• FRC_Fim = 1, Se o Ponto de Medição, “i”, for um
Ponto de Medição de Fronteira da Instalação Compartilhada com a Rede Básica, “y”, e não esteja vinculado a nenhum agente da CCEE.
• FRC_Fim = 0, em caso contrário.
Sinalizador CCEE
LOSSAFp
Alocação de Perdas na Geração
• LOSSAFp = 0, Se a Usina, “p”, não participa do rateio
das perdas na Rede Básica (conforme os critérios estabelecidos na Resolução 395 de 24 de Julho de 2002).
• LOSSAFp = 1, em caso contrário.
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
ME – MEDIÇÃO E SISTEMA ELÉTRICO
Acrônimo Nome Descrição
Unidade Fornecedor
RAW_Fi
Geração Bruta
• RAW_Fi = 0, Se o Ponto de Medição de Geração, “i”,
estiver configurado de acordo com o disposto na Configuração 1 ou na Configuração 3, do Anexo 7.1 deste Módulo.
• RAW_Fi = 1, em caso contrário.
Sinalizador CCEE
TEST_Fij
Fase de Teste
• TEST_Fij = 1, Se a Unidade Geradora, associada ao
Ponto de Conexão, “i”, estiver em fase de teste no Período de Comercialização, “j”.
• TEST_Fij = 0, em caso contrário.
Sinalizador ANEEL
2.3
Fundamentos Conceituais
2.3.1 Definições de Ponto de Medição de Referência e Ponto de Medição Associado:
(a) Um Ponto de Medição de Referência é todo Ponto de Medição, “i”.
(b) Um Ponto de Medição Associado, “i”, para um dado Ponto de Medição de
Referência, é um Ponto de Medição que está diretamente embutido em relação àquele Ponto de Medição de Referência.
2.3.2 Todos os Pontos de Medição ligados à Rede Básica deverão ser cadastrados na CCEE.
2.3.3 Todos os ativos de medição de Agentes da CCEE deverão ser modelados em nome do
respectivo Agente.
2.3.4 Assim como os Ativos de Medição relativos a Consórcios de Geração, Pontos de Medição
de Consumo podem ter mais de um Agente proprietário, sendo que cada um deles é responsável pelos direitos e obrigações relativos ao consumo medido de forma proporcional à sua parcela de propriedade.
2.3.5 Será considerada em fase de motorização a Usina Hidráulica para a qual, no primeiro
Período de Comercialização, “j”, do Mês de Apuração, “m”, atender a seguinte condição:
p pj
NUB
TOGU
<
2.3.6 Para cada Mês de Apuração, “m”, o ONS deverá informar à CCEE, de acordo com o
Acordo Operativo CCEE/ONS, os intervalos de duração de cada um dos patamares de Carga Pesada, Carga Média e Carga Leve, para cada um dos tipos de dias do mês: dias úteis, sábados, e domingos/feriados.
2.3.7 As Exportações Emergenciais, assim definidas conforme critérios estabelecidos pelo
ONS, serão modeladas como consumo da geração do Agente Interconector Internacional de intercâmbio.
2.3.8 Instalações Compartilhadas são subestações, redes de Transmissão ou Distribuição que
atendam mais de um Agente.
2.3.9 Demais Instalações de Transmissão Compartilhada são Linhas de transmissão,
barramentos, transformadores de potência e equipamentos de subestações, em tensão inferior a 230 kV, localizados ou não em subestações integrantes da Rede Básica, dedicadas ao atendimento de um ou mais Usuários, com a finalidade de interligar suas instalações à Rede Básica, diretamente ou através de outras instalações de transmissão, definidos através Resolução ANEEL n° 67, de 8 de junho de 2004.
2.3.10 A variável RAWCij de um ponto de fronteira de uma Instalação Compartilhada ou Demais
Instalações de Transmissão Compartilhada assumirá valores positivos quando a Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão Compartilhada estiver consumindo energia da Rede Básica ou Rede de Distribuição, e negativa quando a instalação compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão Compartilhada estiver fornecendo energia para a Rede Básica ou Rede de Distribuição.
2.3.11 As perdas das Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de Transmissão
Compartilhadas serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição dos Agentes envolvidos, conforme os seguintes casos:
(a) Fluxo líquido de energia entrando na Instalação Compartilhada ou Demais
Instalações de Transmissão Compartilhada: as perdas serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição de Consumo dos Agentes envolvidos; e
(b) Fluxo líquido de energia em direção à Rede Básica ou Rede de Distribuição: rateio
de perdas entre os pontos de geração dos Agentes envolvidos.
2.3.12 Os Consumidores Livres e Agentes de Geração que possuam CUSD celebrados com a
Distribuidora estarão isentos do rateio das perdas das Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas, uma vez que essas perdas já estão consideradas na TUSD.
2.3.13 As Perdas das Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de Transmissão
Compartilhadas calculadas para os Agentes Consumidores Livres e Agentes de Geração que possuam CUSD celebrados com a Distribuidora, serão automaticamente alocadas na medição de consumo da Distribuidora.
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
ME – MEDIÇÃO E SISTEMA ELÉTRICO
2.4
Formulação Algébrica
ME.1 Determinação da Geração Medida
ME.1.1 Geração Medida Não Ajustada da Unidade (UMG_0ij) e a Geração Medida de Teste Não
Ajustada da Unidade (TUMG_0ij) deverão ser determinadas para cada Ponto de Medição
de Geração de Conexão, “i”, para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) Se RAW_Fi = 1 então:
(i)
UMG
_
0
ij=
(
RAWUG
ij−
MIC
ij) (
∗
1
−
TEST
_
F
ij)
(ii)
TUMG
_
0
ij=
(
RAWUG
ij−
MIC
ij) (
∗
TEST
_
F
ij)
(b) Caso contrário:
(i)
UMG
_
0
ij=
RAWUG
ij∗
(
1
−
TEST
_
F
ij)
(ii)
TUMG
_
0
ij=
RAWUG
ij∗
TEST
_
F
ijOnde o Período de Comercialização, “j”, pertence ao patamar, “a”.
ME.2 Determinação de Consumo Medido
ME.2.1 O Consumo Medido (C_0Rij) deverá ser determinado para cada Ponto de Medição de
Consumo, “i”, para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:
ij ij
RAWC
R
C
_
0
=
ME.2.2 A CCEE deverá determinar o valor das Perdas da Instalação Compartilhada ou Demais
Instalações de Transmissão Compartilhada (P_RCyj), para cada Instalação
Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão Compartilhada, “y”, em cada Período de Comercialização, ”j”, de acordo com a seguinte fórmula:
(
)
(
(
(
)
)
(
)
)
− ∗ + − − ∗ =∑
∑
iy im ij ij ij iy im ij yj C R FRC F C R UMG TUMG FRC F RC P_ max 0, _0 _ _0 _0 _0 1 _ME.2.3 O valor das Perdas da Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão
Compartilhada do Perfil de Consumo do Agente (PR_RCiyj) deverá ser determinada para
cada Ponto de Medição de Consumo, “i”, em cada Instalação Compartilhada, “y”, em cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte regra:
(a) Se
∑
(
_0 ∗ _)
≥0 iy im ij FRC F R C então:(
)
(
)
(
)
∑
∗
−
−
∗
∗
=
iy im ij im ij yj iyjF
FRC
R
C
F
FRC
R
C
RC
P
RC
PR
_
1
0
_
_
1
0
_
_
_
(b) Do contrário:0
_
RC
iyj=
PR
ME.2.4 O valor das Perdas da Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão
Compartilhada dos Pontos de Medição de Geração (PG_RCiyj) deverá ser determinado
para cada Ponto de Medição de Geração, “i”, em cada Instalação Compartilhada, “y”, em cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) Se
∑
(
_0 ∗ _)
<0 iy im ij FRC F R C então:(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
∑
+
∗
−
−
∗
+
∗
=
iy im ij ij im ij ij yj iyjF
FRC
TUMG
UMG
F
FRC
TUMG
UMG
RC
P
RC
PG
_
1
0
_
0
_
_
1
0
_
0
_
_
_
(b) Do contrário:0
_
RC
iyj=
PG
ME.2.5 Os valores das Perdas da Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de
Transmissão Compartilhada dos Pontos de Medição de Geração de Responsabilidade da
Distribuidora (PG_RC_DISTiyj) e das Perdas da Instalação Compartilhada ou Demais
Instalações de Transmissão Compartilhada dos Pontos de Medição de Consumo de
Responsabilidade da Distribuidora (PR_RC_DISTiyj) deverá ser determinado para cada
Ponto de Medição, “i”, em cada Instalação Compartilhada, “y”, em cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte regra:
(a) Se o Ponto de Medição, “i”, estiver localizado em uma Instalação Compartilhada ou
Demais Instalações de Transmissão Compartilhada, “y”, com perdas elétricas de responsabilidade da Distribuidora, então:
iyj iyj
PG
RC
DIST
RC
PG
_
_
=
_
iyj iyjPR
RC
DIST
RC
PR
_
_
=
_
(b) Caso contrário:0
_
_
RC
DIST
iyj=
PG
0
_
_
RC
DIST
iyj=
PR
ME.2.6 O Consumo Medido Ajustado (C_Rij) deverá ser determinado para cada Ponto de
Medição, “i”, Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:
(a) Se o Ponto de Medição, “i”, for um Ponto de Medição de Consumo localizado em
uma Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão
Compartilhada, “y”, então:
(
iyj iyj)
ij ijC
R
PR
RC
PR
RC
DIST
R
C
_
=
_
0
+
_
−
_
_
(b) Caso contrário: ij ijC
R
R
C
_
=
_
0
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
ME – MEDIÇÃO E SISTEMA ELÉTRICO
ME.2.7 A Geração Medida da Unidade (UMGij) e a Geração Medida de Teste da Unidade (TUMGij)
deverão ser determinadas para cada Ponto de Medição de Geração de Conexão, “i”, para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) Se o Ponto de Medição, “i”, for um Ponto de Medição de Geração localizado em
uma Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão Compartilhada, “y”, então:
(i)
UMG
ij=
UMG
_
0
ij−
(
PG
_
RC
iyj−
PG
_
RC
_
DIST
iyj) (
∗
1
−
TEST
_
F
ij)
(ii)
TUMG
ij=
TUMG
_
0
ij−
(
PG
_
RC
iyj−
PG
_
RC
_
DIST
iyj)
∗
TEST
_
F
ij
(b) Caso contrário:
(i)
UMG
ij=
UMG
_
0
ij(ii)
TUMG
ij=
TUMG
_
0
ijME.3 Dados Líquidos Medidos
ME.3.1 Para cada Ponto de Medição de Geração, “i”, pertencente à Usina, “p”, a Geração Medida
Líquida (UGij) e a Geração Medida de Teste Líquida (TUGij) deverão ser determinadas
para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) Se a Usina, “p”, é hidráulica, então:
(i) Se
TOGU
pj<
NUB
p então:(A)
=
−
∑
−
∑
+
∑
GE CE ij GE ij ij ijij
UMG
UMG
TUMG
C
R
UG
_
(B)TUG
ij=
TUMG
ij (ii) Do contrário: (A)=
−
∑
+
∑
+
−
∑
GE ij ij GE CE ij ij ijij
UMG
UMG
C
R
TUMG
TUMG
UG
_
(B)TUG
ij=
0
(b) Do contrário: (i)=
−
∑
−
∑
+
∑
GE CE ij GE ij ij ijij
UMG
UMG
TUMG
C
R
UG
_
ME.3.2 A Geração Medida Líquida Média (AUGpj) e a Geração de Teste Medida Líquida Média
(ATUGpj) deverão ser determinadas para cada Usina, “p”, em cada Período de
Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) SPD HOURS PATAMAR W UG AUG aw aw i ij pj = ∗
∑∑
_ _ (b) SPD HOURS PATAMAR W TUG ATUG aw aw i ij pj = ∗∑∑
_ _Onde o Período de Comercialização, “j”, pertence ao patamar de carga, “a”.
ME.3.3 Para cada Ponto de Medição de Consumo, “i”, o Percentual de Participação Sobre a
Geração Isenta do Rateio de Perdas da Rede Básica, (PGRPij), deverá ser determinado
para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) Se o Ponto de Medição, “i”, for um Ponto de Medição de Consumo localizado em
uma Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão Compartilhada, “y”, então:
(
)
(
im)
iy ij im ij ij F FRC R C F FRC R C PGRP _ 1 _ _ 1 _ − ∗ − ∗ =∑
(b) Do contrário:1
=
ijPGRP
ME.3.4 Para cada Ponto de Medição de Consumo, “i”, para o qual FRC_Fim = 0, a CCEE deverá
determinar o Consumo Medido Líquido Total (C_0Tij), para cada Período de
Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:
(
)
SPD HOURS PATAMAR W RC PG RC PR TUMG UMG R C R C T C aw aw R RPIC iy G RPIC iy yj i yj i CE GE ij ij ij ij ij * _ _ _ _ _ _ 0 _ _ _ * * + + + + − =∑
∑
∑
∑
∑
Onde:• O Período de Comercialização, “j”, pertence ao Patamar, “a”.
• “i*” representa o Ponto de Medição de Geração ou Consumo, localizados em uma
Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão Compartilhada, cujas perdas são de responsabilidade da Distribuidora, proprietária do Ponto de Medição de Consumo, “i”.
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
ME – MEDIÇÃO E SISTEMA ELÉTRICO
ME.3.5 Com relação a cada Conexão Compartilhada à Rede Básica, “γ”, a CCEE deverá
determinar o Percentual da Geração Isenta de Perdas da Rede Básica (PGIγj), para cada
Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:
(
)
+
=
∑
∑
p pj pj i ij jATUG
AUG
T
C
PGI
γ γ γ,
0
max
0
_
,
0
max
,
1
min
ME.3.6 Para cada Ponto de Medição de Consumo, “i”, para o qual FRC_Fim = 0, a CCEE deverá
determinar o Consumo Medido Líquido Isento de Perdas (C_0Lij), para cada Período de
Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) Se o Ponto de Medição, “i”, for um Ponto de Medição de Consumo localizado em
uma Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de Transmissão Compartilhada, “y”, então:
(
) (
)
(
)
∗ + ∗ − ∗ =∑
∑
SPD HOURS PATAMAR W TUMG UMG LOSSAF PGRP L C aw aw iy ij ij p ij ij _ _ 1 , 0 max 0 _(b) Se o Ponto de Medição, “i”, for um ponto de Medição de Consumo localizado em
uma Conexão Compartilhada à Rede Básica, “γ”, então:
(
)
∗ + ∗ =∑
∑
i ij ij p pj pj j ij T C T C ATUG AUG PGI L C γ γ γ 0 _ 0 _ 0 _ (c) Do contrário:(
) (
)
(
)
∗ + ∗ − ∗ =∑
∑
SPD HOURS PATAMAR W TUMG UMG LOSSAF PGRP L C aw aw GE ij ij p ij ij _ _ 1 , 0 max 0 _Onde o Período de Comercialização, “j”, pertence ao Patamar, “a”, e, “p”, é a Usina à qual pertence o Ponto de Medição de Geração, “i”.
ME.3.7 Para cada Ponto de Medição de Consumo, “i”, para o qual FRC_Fim = 0, a CCEE deverá
determinar o Consumo Medido Líquido (C_0ij), para cada Período de Comercialização,
“j”, de acordo com a seguinte fórmula:
ij ij
ij
C
T
C
L
C
_
0
=
_
0
−
_
0
3
Agregação Contábil de Medição – (AM)
3.1
Introdução
A Agregação Contábil de Medição é um processo de apuração das quantidades de produção e consumo de energia elétrica, que são agrupadas e ajustadas a fim de possibilitar a contabilização de energia comercializada pelos Agentes da CCEE no Mercado de Curto Prazo. Os Ajustes são necessários porque no atendimento ao consumo pela produção, que se efetiva pelo sistema de transmissão, ocorrem perdas elétricas.
Na CCEE, estas perdas são rateadas entre os Agentes de Produção e Consumo. Através do rateio das perdas, garante-se que a geração efetiva total do sistema coincida com a carga efetiva total do sistema. O ponto virtual onde as perdas entre os Produtores e Consumidores se igualam é denominado Centro de Gravidade e é neste ponto, em cada Submercado, que são consideradas todas as vendas e compras de energia na CCEE. A existência deste ponto virtual torna possível a comparação entre as medições realizadas em diferentes pontos reais do sistema elétrico.
3.2
Dados de Entrada
3.2.1 Provisão de Dados.
Acrônimo Nome Descrição
Unidade Fornecedor
CAPij
Potência Instalada
Capacidade Instalada de cada unidade geradora.
MW CCEE
CAP_Tp
Potência Instalada Total
da Usina Capacidade instalada total da Usina, definida conforme
ato autorizativo da ANEEL.
MW CCEE
FOGUpj
Unidades Geradoras em Operação Comercial
Previstas
Número de Unidades Geradoras de uma Usina Hidráulica em fase de motorização, previstas para estarem em operação comercial em um Período de Comercialização, de acordo com o cronograma de obras da Usina. O
FOGUpj será obtido com base no Cronograma de Eventos
da ANEEL, elaborado pela Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG e disponível no site daquela Agência. Na ausência deste, será obtido com base nas informações do Planejamento Anual da Operação Energética - Cronograma de Obras de Geração elaborado pelo ONS.
ANEEL/ONS
GFp
Garantia Física Valor de Garantia Física definida conforme legislação
vigente. Este poderá ser revisado pela EPE, no caso de Usinas Não Hidraúlicas com a Modalidade de Despacho tipo IB, IIB ou III.
MW MME/ANEEL
/EPE
GF_MOTpn
Garantia Física de Motorização
Valor da Garantia Física Média da Usina em fase de motorização com “n” Unidades Geradoras em operação
comercial, sendo “n”<NUBp, informado no ato
regulatório.
MW CCEE
GLOCpi
Percentual de Alocação
de Geração Representa o percentual de Alocação de Geração da Usina, “p”, em relação ao(s) ponto(s) de medição de consumo, “i”, ambos localizados no mesmo sítio.
% CCEE
M_HOURSm
Horas do Mês Total de Horas do Mês de Apuração correspondente.
Necessário para suportar mudanças de Horário de Verão.
Horas CCEE
MBUbj
Medição Bruta da
Unidade Geradora Quantidade de energia elétrica produzida por uma Unidade Geradora, lida no Ponto de Medição de Geração na Barra da Unidade Geradora.
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
AM – AGREGAÇÃO CONTÁBIL DE MEDIÇÃO
Acrônimo Nome Descrição
Unidade Fornecedor
MBU_Zbz
Medição Bruta de Energia Elétrica Ativa da Unidade
Geradora Não Integralizada.
Quantidade de Energia Elétrica Ativa produzida por uma Unidade Geradora, lida no Ponto de Medição de Geração na Barra da Unidade Geradora, não integralizada, referente ao Intervalo Contínuo de 5 minutos, “z”.
MWh CCEE MCCERirm Montante Mensal de Energia Regulada do Consumidor Parcialmente Livre
Quantidade mensal de energia contratada informada pelo Perfil de consumo, “r”, do Agente de Distribuição para o atendimento da carga, associada ao Ponto de Conexão, “i”, localizado em sua área de concessão, de propriedade de um Consumidor Parcialmente Livre.
MWh Agente
NUBp
Número de Unidades Base da Usina
Quantidade mínima de Unidades Geradoras em operação comercial de uma Usina Hidráulica, para que esta seja capaz de gerar sua Garantia Física total. Para Usinas cujo contrato de concessão define o montante da Garantia Física por Unidade Geradora, o valor desta variável obedece ao estabelecido no Ato Regulatório. Para usinas cujo contrato de concessão não define o montante da Garantia Física por Unidade Geradora, o valor desta variável é definido como sendo o total de Unidades Geradoras da Usina.
ANEEL
PCIp
Percentual da Perda Total
Relação entre o montante de perdas, aferidos quando a usina atingir sua plena capacidade de produção, e a capacidade total instalada, da usina não hidráulica com Modalidade de Despacho Tipo IA ou IIA ou hidráulica com modalidade de despacho tipo I.
O montante de perdas refere-se a diferença entre a medição da geração realizada na barra das Unidades Geradoras e a medição no ponto de conexão, ou seja, considerando as perdas de rede exclusiva e o consumo relacionado aos serviços auxiliares da usina.
% Agente
PCMpf
Percentual da Perda Média para Abatimento
da Garantia Física
Relação entre a expectativa média anual de perdas e a capacidade total instalada das usinas térmicas com Modalidade de Despacho Tipo IIA e usinas hidráulicas, participantes do MRE, com Modalidade de Despacho Tipo II ou III.
A expectativa média de perdas refere-se ao consumo relacionado aos serviços auxiliares da usina e as perdas de rede exclusiva quando a Usina estiver gerando com base em um horizonte de 12 meses.
% Agente
PCM_REFpf
Percentual da Perda Média de Referência para
Abatimento da Garantia Física
Relação entre a expectativa média anual de perdas e a capacidade total instalada das usinas térmicas com Modalidade de Despacho Tipo IA ou usinas hidráulicas com Modalidade de Despacho Tipo I.
A expectativa média de perdas refere-se ao consumo relacionado aos serviços auxiliares da usina e as perdas de rede exclusiva quando a Usina estiver gerando com base em um horizonte de 60 meses e será utilizado para complementar o horizonte quando não houver dado de Medição Bruta Total da Usina.
% Agente
PDG_LEILÃO_CERpf
Percentual de Destinação de Geração ao CER
Definido no Leilão
Percentual de Destinação da Geração da Usina Termelétrica movida à BIOMASSA, quando da ocorrência do Leilão de Energia de Reserva, que será entregue ao ACER para atendimento aos CER.
% Agente
PDG_CERpm
Percentual de Destinação de Geração ao CER
Valor definido, mensalmente, pelo Agente proprietário da Usina, referente ao Percentual de Destinação da Geração realizada da Usina Termelétrica movida à BIOMASSA vendida no Leilão, que será entregue para atendimento ao CER. % Agente PDG_LEILÃOp Percentual de Destinação de Geração ao ACR Definido no Leilão
Percentual de Destinação da Geração da Usina Termelétrica movida à BIOMASSA, quando da ocorrência do Leilão, que será entregue ao ACR para atendimento aos contratos CCEAR na modalidade por Disponibilidade.
Acrônimo Nome Descrição Unidade Fornecedor
PDG_ACRpm
Percentual de Destinação de Geração ao ACR Declarado pelo Agente
Valor definido mensalmente pelo Agente proprietário da Usina, referente ao Percentual de Destinação da Geração da Usina Termelétrica movida à BIOMASSA que será entregue ao ACR para atendimento aos contratos CCEAR na modalidade por Disponibilidade.
% Agente
QM_GFSAZpm
Garantia Física Mensal Sazonalizada
Quantidade Mensal de Garantia Física informada pelo Agente proprietário de uma Usina com Garantia Física definida conforme regulamentação específica.
MWh Agente
SPD
Duração do Período de
Comercialização Duração dos Períodos de Comercialização.
Horas CCEE
TOGUpj
Total de Unidades Geradoras em Operação
Comercial
Número total de Unidades Geradoras em operação comercial de uma Usina Hidráulica em fase de motorização, em cada Período de Comercialização. Deverá retratar a entrada em operação de novas Unidades.
ANEEL
URAij
Disponibilidade Verificada da Unidade Geradora
Quantidade final de energia que uma Unidade Geradora com modalidade de despacho tipo IA ou IIA, é tecnicamente capaz de produzir em um Período de Comercialização, quando da realização do despacho da Usina Térmica.
MWh ONS
W_HOURSw
Horas da semana
Número de horas da semana de Apuração.
Horas CCEE
W_PATAMAR_HOURSaw
Total de Horas do Patamar da Semana
Total de horas pertencentes a um patamar em uma Semana de Apuração. É usado na obtenção de valores médios de medição. Horas ONS XA_CCERirj Montante Horário de Energia Regulada do Consumidor Parcialmente Livre
Quantidade horária de energia contratada informada, conforme Procedimento de Comercialização específico, pelo Perfil de Consumo, “r”, do Agente de Distribuição,
para os meses em que DCCER_Firm=0, para o
atendimento da Carga, associada ao Ponto de Conexão, “i”, localizada em sua área de concessão, de propriedade de um Consumidor Parcialmente Livre.
MWh Agente
3.2.2 Dados Obtidos em Outros Submódulos.
Acrônimo Nome Localização
Família / Módulo / Submódulo:
ATUGpj Geração de Teste Medida
Líquida Média
Contabilização Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico
AUGpj Geração Medida Líquida
Média
Contabilização Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico
C_0ij Consumo Medido Líquido
Contabilização Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico
C_0Lij
Consumo Medido Líquido Isento de Perdas
Contabilização Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico
C_0Tij Consumo Medido Líquido
Total
Contabilização Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico
FIDpm Fator de Disponibilidade
Contabilização Mod. 4 MA – Modulação da Garantia Física
PGIγj
Percentual da Geração Isenta de Perdas da Rede
Básica
Contabilização Mod. 2 ME – Medição e Sistema Elétrico
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
AM – AGREGAÇÃO CONTÁBIL DE MEDIÇÃO
3.2.3 Sinalizadores de Escopo
Acrônimo Nome Descrição
Unidade Fornecedor
BIO_Fp
Biomassa •
BIO_Fp = 1, Se a Usina, “p”, for uma usina térmica
movida a BIOMASSA e com modalidade de despacho tipo IB, IIB ou III.
• BIO_Fp = 0, em caso contrário.
Sinalizador CCEE
CCEAR_D_Fe
Contrato de Comercialização de
Energia Nova no Ambiente Regulado por
Disponibilidade
• CCEAR_D_Fe=1, Se o contrato, “e”, corresponder a
um Contrato de Energia Nova na Modalidade por Disponibilidade firmado no Ambiente de Contratação Regulada.
• CCEAR_D_Fe=0, em caso contrário.
Sinalizador CCEE
CS_Fbz
Compensação Síncrona
• CS_Fbz = 1, Se e a Unidade Geradora associada ao
Ponto de Medição de Geração de Barra, “b”, possuir
SA_Fb = 1 e a ONS tiver autorizado a Unidade
Geradora a prestar Serviço Ancilar na modalidade de
Compensador Síncrono no Período de
Comercialização, “z”. • CS_Fbz = 0, em caso contrário. Sinalizador ONS DCCER_Firm Disposições do Contrato de Compra de Energia Regulada
• DCCER_Firm = 1, Se o CCER, celebrado entre o
Consumidor Parcialmente Livre, proprietário da Carga, associada ao Ponto de Conexão, “i”, e o Perfil de Consumo, “r”, do Agente Distribuidor responsável pela área de concessão, tiver suas disposições em conformidade com a Resolução Normativa nº 376/2009, no Mês de Apuração, “m”.
• DCCER _Firm = 0, em caso contrário.
Sinalizador Agente
LOSSAFp
Alocação de Perdas na Geração
• LOSSAFp = 0, Se a Usina, “p”, não participa do rateio
das perdas na Rede Básica, (conforme os critérios estabelecidos na Resolução 395 de 24 de Julho de 2002).
• LOSSAFp = 1, em caso contrário.
Sinalizador CCEE
MOT_Fpm
Motorização • MOT_Fpm = 1, se a Usina, “p”, for Hidráulica e estiver
em fase de motorização no Mês de Apuração, “m”.
• MOT_Fpm = 0, em caso contrário.
Sinalizador CCEE
SA_Fb
Serviços Ancilares • SA_Fde Medição de Barra, “b”, for prestador de Serviços b = 1, Se Unidade Geradora associada ao Ponto Ancilares.
• SA_Fb = 0, em caso contrário.
Sinalizador ONS SLPM_Fgm Solicitação de Liberação do Percentual Mínimo de Geração destinado ao ACR
• SLPM_Fgm = 1, Se o Perfil de Geração do Agente,
“g”, solicitou a liberação do percentual mínimo de geração destinado ao ACR.
• SLPM_Fgm = 0, em caso contrário.
Sinalizador CCEE
TEST_Fij
Fase de Teste • TEST_FPonto de Conexão, “i”, estiver em fase de teste no ij = 1, Se a Unidade Geradora, associada ao Período de Comercialização, “j”.
• TEST_Fij = 0, em caso contrário.
3.3
Fundamentos Conceituais
3.3.1 Os fatores de perda deverão ser coerentes com os seguintes princípios:
(a) A magnitude relativa dos fatores de perda aplicados a diferentes Pontos de
Medição deverá refletir a forma de alocação das perdas líquidas, ou seja, 50% do total para as Gerações e 50% para os Consumos dos Agentes, rateadas de forma proporcional para cada tipo de medição;
(b) As magnitudes reais dos fatores de perda deverão ser tais que, quando aplicadas
aos valores reais de geração e consumo, elas, em conjunto, determinarão o nível de perdas relacionado ao sistema de transmissão da Rede Básica.
(c) Os montantes de energia não participantes do Rateio de Perdas da Rede Básica
estão incluídos no cálculo das Perdas Totais.
3.3.2 Será considerada em fase de motorização a Usina Hidráulica para a qual, no primeiro
Período de Comercialização, “j”, do Mês de Apuração, “m”, atender a seguinte condição:
p pj
NUB
TOGU
<
3.3.3 Para cada Usina, “p”, para a qual MOT_Fpm = 1, a CCEE deverá registrar os valores das
seguintes variáveis:
(a) Garantia Física Média Parcial (MASS_Npn);
(b) Total de Unidades Geradoras em Operação Comercial (TOGUpj);
(c) Unidades Geradoras em Operação Comercial Previstas (FOGUpj).
3.3.4 Para cada Mês de Apuração, “m”, o ONS deverá informar a CCEE, de acordo com o
Acordo Operativo CCEE/ONS, os intervalos de duração de cada um dos patamares de Carga Pesada, Carga Média e Carga Leve para cada um dos tipos de dias do mês: dias úteis, sábados, e domingos/feriados.
3.3.5 A produção das unidades em teste de uma Usina Hidráulica em fase de motorização é
utilizada primeiro para atender a produção equivalente à Garantia Física da usina e o restante não será considerado nas alocações do MRE e será vendido ao PLD.
3.3.6 As perdas internas de Usinas Térmicas são calculadas nestas Regras de Comercialização
para transpor a Disponibilidade Verificada (URAij) e a Geração Sem Restrições Ex-Ante
do Patamar (XA_UTpa), Geração sem Restrições Ex-Ante do Patamar para Pagamento de
Encargos por Razões de Segurança Energética (XA_ETpa) e Geração sem Restrições
Ex-Ante do Patamar para Pagamento por Ultrapassagem da Curva de Aversão ao Risco
(XA_VTpa) aos pontos de conexão da Usina com a Rede Externa, uma vez que o ONS –
fornecedor destes dados – os considera na barra da Usina.
3.3.7 O cálculo das Perdas Internas para Abatimento das Garantias Físicas (PDI_GFpf), de cada
Usina, será realizado somente no mês de Agosto para viger durante o ano subseqüente.
3.3.8 As Perdas Internas para Abatimento das Garantias Físicas da Usina (PDI_GFpf)
representa o percentual de abatimento aplicado à Garantia Física, para transpor esse valor ao ponto de conexão da Usina com a Rede Externa, nos casos em que o cálculo da Garantia Física for referenciado à barra da Usina.
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
AM – AGREGAÇÃO CONTÁBIL DE MEDIÇÃO
3.3.9 Essas perdas (percentuais) serão calculadas de forma distinta para cada tipo de usina da
seguinte forma:
(a) Para Usinas hidráulicas do Tipo I e não hidráulicas do tipo IA será descontado do
valor da Garantia Física, a relação entre a Medição Bruta, das Unidades Geradoras em Operação Comercial da Usina, abatida a geração comercial e o consumo verificado para operação como Compensador Síncrono, e a potência total das unidades geradoras, em operação comercial, sendo que todos os parâmetros deverão observar um horizonte histórico de 60 meses, considerado a partir de janeiro de 2010;
(b) Para as usinas hidráulicas com Modalidade de Despacho Tipo II ou III,
participantes do MRE, e as usinas não hidráulicas do tipo IIA será descontado do valor da Garantia Física, o Percentual da Perda Média, declarada pelo Agente (PCMpf);
(c) Para as demais usinas, não enquadradas nos itens (a) e (b), não haverá
descontos do valor da Garantia Física referente às perdas internas, haja vista que a Garantia Física destes empreendimentos já é referenciada ao ponto de conexão da Usina com a Rede Externa.
3.3.10 Para efetuar os cálculos das Perdas Internas para Abatimento das Garantias Físicas,
caso não se disponha de todos os valores horários do histórico de 60 (sessenta) meses da Usina os mesmos deverão ser completados utilizando-se o valor da Perda
Média de Referência (PCM_REFpf), informado pelo Agente.
3.3.11 A Garantia Física Mensal das Usinas hidráulicas participantes do MRE será sua Garantia
Física Mensal Sazonalizada consideradas as perdas internas.
3.3.12 Condições de Registro e Operação de Consórcios de Geração na CCEE
(a) Para fins de contabilização, para cada Consórcio de Geração, cada participante
deverá ser considerado como um gerador “g”;
(b) Todos os consorciados de Consórcios de Geração deverão ser Agentes da CCEE.
Entretanto, poderá ser utilizada a Opção “a” ou a Opção “b” para a adesão à CCEE de Consórcios de Geração, conforme condições e limites estabelecidos em Procedimento de Comercialização correspondente.
3.3.13 Os Consórcios de Geração deverão optar por uma das representações descritas no
Procedimento de Comercialização correspondente.
3.3.14 Nos casos de Agentes da Classe de Autoprodutores e Consumidores Livres o consumo
sujeito ao pagamento de Encargos de Serviços do Sistema (ESS) será limitado à parcela atendida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN).
3.3.15 Os Ativos de Geração e Consumo que estiverem vinculados a uma mesma Conexão à
Rede Básica participarão do Rateio de Perdas da Rede Básica da seguinte forma:
(a) Quando o volume de geração é superior ao consumo, o(s) Ativo(s) de Geração
participará(ão) do Rateio das Perdas na Rede Básica apenas com a quantidade de geração remanescente, ou seja, a energia efetivamente disponibilizada na Rede Básica, depois de atendido todo o consumo localizado na mesma Conexão. Neste caso, o(s) Ativo(s) de Consumo não participará(ão) do Rateio de Perdas da Rede Básica.
(b) Quando o volume de geração é inferior ao consumo, o(s) Ativo(s) de Geração não
participará(ão) do Rateio de Perdas da Rede Básica. Logo, o(s) Ativo(s) de Consumo participará(ão) apenas com a quantidade remanescente de energia consumida, ou seja, a energia efetivamente obtida da Rede Básica.
3.3.16 Os agentes de geração poderão gerar energia elétrica através de usinas térmicas fora da ordem de mérito de custo, por sua conta e risco, de modo a compensar antecipadamente eventuais indisponibilidades de combustível de que trata a Resolução Normativa nº 231, de 19 de setembro de 2006.
3.3.17 A existência de geração fora da ordem de mérito de custo ou de geração substituta tem,
na CCEE, efeito unicamente sobre o resultado do Agente no Mercado de Curto Prazo. Conforme previsto na Resolução Normativa nº 272, de 10 de julho de 2007, os efeitos da geração fora da ordem de mérito de custo ou de geração substituta sobre a indisponibilidade das usinas deverão ser capturados pela atualização dos valores de TEIF e TEIP, efetuada pelo ONS.
3.3.18 Os Contratos de Compra de Energia Regulada – CCER são contratos realizados entre o
Agente Distribuidor, parte Vendedora, e os Agentes Consumidores Parcialmente Livres, parte Compradora, quando esses resolvem por adquirir energia elétrica para cobertura, total ou parcial, das necessidades de energia e potência das unidades consumidoras sob sua responsabilidade.
3.3.19 Para cada mês de Apuração o Agente de Distribuição vendedor de CCER deverá informar
à CCEE as quantidades vinculadas a cada Contrato de Compra de Energia Regulada – CCER, da seguinte forma:
(a) Caso o Contrato de Compra de Energia Regulada – CCER possuir suas disposições
em conformidade com a Resolução Normativa nº 376/2009, o Agente de Distribuição deverá informar a quantidade mensal de energia contratada, fornecida ao Consumidor Parcialmente Livre.
(b) Caso o Contrato de Compra de Energia Regulada – CCER não possuir suas
disposições em conformidade com a Resolução Normativa nº 376/2009 o Agente de Distribuição deverá informar a quantidade horária de energia contratada fornecida ao Consumidor Parcialmente Livre, observado as cláusulas contratuais entre as partes.
3.3.20 Os Consumidores Parcialmente Livres, ou seja, aqueles que possuem celebrados CCER
terão determinadas as parcelas do consumo cativo, de cada unidade consumidora, que serão tratadas como consumo do Agente de Distribuição, para fins de contabilização das operações de compra e venda de energia elétrica realizadas no Mercado de Curto Prazo.
CONTABILIZAÇÃO ENERGIA
AM – AGREGAÇÃO CONTÁBIL DE MEDIÇÃO
3.4
Formulação Algébrica
AM.1 Geração e Consumo da Usina
AM.1.1 Para cada usina, “p”, hidráulica e participante do MRE para qual MOT _Fpm =1, a CCEE
deverá determinar a Garantia Física Média Parcial (MASS_Npj), para cada Período de
Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte regra:
(a) Se a Usina, “p”, possuir valor de GF_MOTpn , então:
SPD
MOT
GF
N
MASS
_
pj=
_
pn*
(b) Do contrário:(
)
(
)
SPD GF T CAP F TEST CAP N MASS p p i ij ij pj * _ _ 1 _ ∗ − ∗ =∑
Onde:(
TOGU pj NUB p)
n= min ,AM.1.2 A Geração Medida Reconciliada (RGpj), a Geração de Teste (GTpj) e a Garantia Física
Média (AMASSpj) deverão ser determinadas para cada Usina, “p”, em cada Período de
Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte regra:
(a) Se a Usina, “p”, é hidráulica, e participante do MRE, então:
(i) Se
MOT
_
F
pm=
0
, então:(A)
RG
pj=
AUG
pj+
ATUG
pj(B)
GT
pj=
0
(ii) Do contrário: (A)FID
SPD
HOURS
PATAMAR
W
N
MASS
AMASS
pm aw aw pj pj∗
∗
=
∑
_
_
_
(B) Se
(
AUG
pj+
ATUG
pj)
≥
AMASS
pj, então:(I)
GT
pj=
min
[
(
AUG
pj+
ATUG
pj)
−
AMASS
pj,
ATUG
pj]
(II)
RG
pj=
(
AUG
pj+
ATUG
pj)
−
GT
pj(C) Se
(
AUG
pj+
ATUG
pj)
<
AMASS
pj, então: (I)RG
pj=
(
AUG
pj+
ATUG
pj)
(II)
GT
pj=
0
(b) Do contrário:
(i)
RG
pj=
AUG
pj(ii)
GT
pj=
ATUG
pjAM.1.3 A CCEE deverá determinar para cada Ponto de Medição de Geração localizado na Barra
da Unidade Geradora, “b”, para cada Período de Comercialização, “j”, o valor da Integralização da Medição de Energia Elétrica Ativa Negativa Bruta da Unidade Geradora
(IMBUbj), de acordo com a seguinte fórmula:
(
)
(
)
∑
∗ − ∗ = z bz bz bj CS F MBU Z IMBU _ max 0, 1 _AM.1.4 O Consumo do Compensador Síncrono (CCSpj) deverá ser determinado para cada Usina,
“p”, em cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:
∑
= b bj pj IMBU CCSCONTABILIZAÇÃO ENERGIA
AM – AGREGAÇÃO CONTÁBIL DE MEDIÇÃO
AM.1.5 O Consumo do Compensador Síncrono Ajustado (ACCSpj) deverá ser determinado para
cada Usina, “p”, em cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula: SPD HOURS PATAMAR W CCS ACCS aw aw pj pj * _ _
∑
=AM.1.6 Para cada Usina, “p”, a CCEE deverá determinar a Geração Isenta do Rateio de Perdas
(GIPpj), para cada período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte regra:
(a) Se a usina, “p”, possuir LOSSAFp = 1, e estiver localizada em uma Conexão
Compartilhada à Rede Básica, “γ”, então:
j pj pj
RG
PGI
GIP
=
*
γ (b) Do contrário:0
=
pjGIP
AM.1.7 A Geração Medida da Usina (MGpj) e o Consumo Medido da Usina (GCpj) deverão ser
determinados para cada Usina, “p”, em cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes regras:
(a) Se
RG
pj≥
0
, então:(i)
MG
pj=
RG
pj−
GIP
pj+
ACCS
pj(ii)
GC
pj=
max
(
0
,
−
1
∗
GT
pj)
(b) Do contrário:
(i)
MG
pj=
max
(
0
,
ACCS
pj+
RG
pj)
AM.2 Cálculo dos Fatores de Perda
AM.2.1 A Geração Total do Mercado (TOTGj), a Geração Total com Rateio de Perdas do Mercado
(TOTGPj), o Consumo Total do Mercado (TOTCj), o Consumo Total com Rateio de Perdas
do Mercado (TOTCPj) e o Total de Perdas do Mercado (TOTPj) deverão ser determinados
para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes fórmulas:
(a)
∑ ∑
(
(
)
)
+
+
=
s p pj pj pj jMG
GIP
GT
TOTG
max
0
,
(b)∑ ∑
(
(
(
)
)
)
∗
+
=
s p p pj pj jMG
GT
LOSSAF
TOTGP
max
0
,
(c)∑ ∑
∑
+
=
s cc p pj ij jC
T
GC
TOTC
_
0
(d)∑ ∑
(
(
)
) (
∑
)
∗
+
=
s cc p p pj ij jC
GC
LOSSAF
TOTCP
max
0
,
_
0
(e)
TOTP
j=
TOTG
j−
TOTC
jAM.2.2 O Fator de Perda de Geração (XP_GLFj) e o Fator de Perda de Consumo (XP_CLFj)
deverão ser determinados para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com as seguintes fórmulas: (a) j j j j TOTGP TOTP TOTGP GLF XP_ = − 2 (b) j j j j TOTCP TOTP TOTCP CLF XP_ = + 2