ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2020/2021 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP003522/2021
DATA DE REGISTRO NO MTE: 28/04/2021 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR019490/2021 NÚMERO DO PROCESSO: 19964.105768/2021-41 DATA DO PROTOCOLO: 26/04/2021
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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE AGUDOS - SP, CNPJ n. 02.838.724/0001-34, neste ato representado(a) por seu ;
E
VEMFLORS SERVICOS AGRICOLA LTDA , CNPJ n. 17.643.797/0001-48, neste ato representado(a) por seu ;
celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021 e a data-base da categoria em 01º de outubro.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s) categoria(s) Empregados Rurais, Diaristas, Volantes, Tratoristas, Operadores de Máquinas Agrícolas, Aplicadores de Defensivos Agrícolas, Bóias-Frias, Assalariados em Geral, Serviço Geral,
Encarregado de Serviços Gerias, Assalariados em Geral nos Setores: Florestal e Silvicultura, com abrangência territorial em Agudos/SP e Borebi/SP.
Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial
CLÁUSULA TERCEIRA - SALARIO NORMATIVO
Será concedida pelo empregador aos empregados rurais a remuneração mínima especificada: fica estabelecido o valor de R$ 1.290,00 (hum mil, duzentos e noventa reais) por mês, como PISO SALARIAL NORMATIVO, por mês, a todos trabalhadores rurais que recebiam o mínimo legal vigente à época, o que corresponde a 3,4% (três vírgula quatro por cento) de aumento em relação ao último piso salarial, e, aos querecebiam salário acima do piso da categoria, reajuste de 3,4% (três vírgula quatro por cento) sobre o mesmo.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:Ocorrendo eventual majoração do salário mínimo fixado pela União (Governo Federal) ou pelo Estado de São Paulo (Governo do Estado de São Paulo), na vigência deste Acordo
mínimo da União ou do Estado de São Paulo, o que for maior e mais benéfico ao empregado, alterando-se, por consequência, o salário-base dos empregados rurais e seus reflexos legais, observadas as incidências previdenciárias, fundiárias e fiscais, nos termos da lei.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica facultada a compensação de eventuais reajustes/aumentos concedidos a título de antecipação desde que compatíveis com o disposto no caput e nos parágrafos anteriores, todos da presente Cláusula, exceto os decorrentes de promoção, equiparação, reestruturação, transferência.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Em eventuais contratações de funções diferenciadas, fica estabelecido que o piso salarial deverá ser acrescido do percentual mínimo de 10% (dez por cento), observados os reflexos legais, bem como as incidências previdenciárias, fundiárias e fiscais, nos termos da lei
Pagamento de Salário – Formas e Prazos
CLÁUSULA QUARTA - - PAGAMENTO DOS SÁLARIOS
Os pagamentos de salários serão efetuados mensalmente.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Todo pagamento deverá ser depositado em conta bancária, conta salário; sem nenhum custo ao trabalhador.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O pagamento dos salários deverá ser feito até o 5º (quinto) dia útil de cada mês.
Descontos Salariais
CLÁUSULA QUINTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO
O Empregador poderá descontar dos salários de seus Empregados, consoante artigo 462, da Consolidação das Leis do Trabalho, os benefícios propiciados pela empresa, que total ou parcialmente sejam pagos pelos trabalhadores, quando os respectivos descontos forem autorizados, por escrito, pelos próprios empregados.
Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo
CLÁUSULA SEXTA - REMUNERAÇÃO MÍNIMA
Será concedida pelos empregadores aos empregados rurais a remuneração mínima especificada: fica estabelecido o valor de R$ 1.290,00 (hum mil, duzentos e noventa reais) por mês, como PISO SALARIAL NORMATIVO, por mês, a todos trabalhadores rurais que recebiam o mínimo legal vigente à
época, o que corresponde a 3,4% (três vírgula quatro por cento) de aumento em relação ao último piso salarial definido em Convenção Coletiva de Trabalho, e, aos querecebiam salário acima do piso da categoria, reajuste de 3,4% (três vírgula quatro por cento)sobre o mesmo.
CLÁUSULA SÉTIMA - COMPROVANTES DE PAGAMENTOS
Será fornecido a cada Trabalhador comprovante de pagamento com discriminação das importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificação do Trabalhador e do Empregador.
CLÁUSULA OITAVA - RELAÇÃO DE SALÁRIOS
O Empregador fornecerá, no prazo de 07 (sete) dias, o A.A.S., A.S.O., P.P.P., e outros documentos solicitados pelo empregado rural para a obtenção de auxílio-doença e aposentadoria em geral.
Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros Adicional de Hora-Extra
CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS
As horas extraordinárias, efetivamente trabalhadas, serão remuneradas com adicional de 50% (cinqüenta por cento) quando realizadas de segunda-feira a sábado e com o adicional de 100% (cem por cento) quando trabalhadas nos dias de descanso semanal remunerado (domingos), feriados. ou quando se tratar de “dias pontes” trabalhados, podendo, contudo, ser compensadas conforme regra do Parágrafo Primeiro. PARÁGRAFO PRIMEIRO: As horas trabalhadas aos domingos poderão ser compensadas, na proporção de 01 x 01, ou seja, de hora de trabalho para hora de descanso, de modo que as horas trabalhadas no domingo possam ser compensadas em horas de descanso, na mesma semana, conforme compensação prevista na Clausula Compensação de Jornada.
CLÁUSULA DÉCIMA - INTEGRAÇÃO DE HORAS EXTRAS
As horas extras habituais serão consideradas para todos os efeitos legais, integradas na remuneração do trabalhador, tanto para cálculo de aviso prévio, indenizações, férias, 13º salário, repouso remunerado, feriados e demais consectários legais, nos termos das súmulas do T.S.T., que tratam da matéria até esta data.
Adicional de Tempo de Serviço
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O empregado rural fará jus ao adicional a partir do mês que completar o quinquênio.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O adicional por tempo de serviço será pago ao empregado rural todo mês após completar os cinco anos de trabalho, integrando o seu salário, para todos os fins legais.
Outros Adicionais
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - VALE-ALIMENTAÇÃO
Os trabalhadores terão direitos ao vale alimentação no valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais) mensal; desde que não tenha nenhuma falta, seja justificada ou não.
I – As partes acordam que o Vale Alimentação não integra a remuneração do empregado, não se incorpora ao contrato de trabalho e não constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário, conforme § 2º do Artigo 457 da CLT, que foi introduzido pela Lei nº 13.467, de 13 de Julho de 2017.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Funcionários recém admitidos terão direito ao que trabalharem 21 dias corridos dentro do mês.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Em casos de afastamento por doença, o funcionário não terá direito ao vale alimentação pelo período que ficar afastado; terá direito apenas se for por acidente do trabalho.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ALIMENTAÇÃO EM CAMPO
O Empregador fornecerá gratuitamente a todos os empregados rurais 1 (uma) refeição em campo no almoço. Refeição servida em forma de marmita.
PARÁGRAFO UNICO: A refeição em campo possui aspecto restritamente indenizatório e não salarial, logo não poderá ser integrada à remuneração do trabalhador.
Prêmios
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PRÊMIO
Considerando a entrada em vigor da lei 13.467/2017 (reforma trabalhista) que alterou a redação do § 2º, do artigo 58 da CLT, para extinguir as horas in itinere; considerando a intenção de ambas as partes em
acordarem para minimizar o impacto desta alteração legislativa sobre a condição econômica do trabalhador, ambas as Partes acordam o seguinte:
I – Fica estabelecido o pagamento de um Prêmio, correspondente a 01 (uma) hora por dia trabalhado, com o acréscimo de 50%, calculada sobre o salário base de cada trabalhador, no período de janeiro/2021 a setembro/2021.Valor do prêmio mensal será de R$ 176,00 (cento e setenta e seis reais).
II – O PRÊMIO mencionado no “item I” será pago somente ao trabalhador que não tiver nenhuma falta, seja justificado ou não. Será pago mensalmente via cartão TICKET.
III – As partes acordam que o PRÊMIO não integra a remuneração do empregado, não se incorpora ao contrato de trabalho e não constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário, conforme § 2º do Artigo 457 da CLT, que foi introduzido pela Lei nº 13.467, de 13 de Julho de 2017.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Caso haja qualquer alteração da legislação ou decisão judicial que impacte no quanto previsto na presente cláusula, esta será renegociada entre Sindicato e Empresa.
PARAGRÁFO SEGUNDO: As partes, desde já, reconhecem a legitimidade da transação de que trata esta cláusula, que não implica a renúncia ou a supressão de quaisquer direitos indisponíveis dos trabalhadores.
PARÁGRAFO TERCEIRO: A anulação da presente cláusula implicará na revogação da transação elencada acima e, por conseguinte na extinção do pagamento do referido abono transacionado em favor dos
trabalhadores.
PARÁGRAFO QUARTO: O prêmio de que trata a presente cláusula não será devido aos empregados rurais residentes nas propriedades rurais, os quais fazem jus ao adicional por tempo de serviço, na forma da “CLÁUSULA – ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO”.
PARÁGRAFO QUINTO: O prêmio de que trata a presente cláusula não será devido aos gerentes
administrativos, os quais recebem, pela função diferenciada, o adicional de 40% (quarenta por cento) sobre o salário, na forma da lei, e não possuem controle de jornada.
Auxílio Morte/Funeral
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - AUXÍLIO FUNERAL
Auxílio-Funeral, pago pelo empregador(a)/empresa, correspondente a 02 (dois) salários nominais (salário-base mensal do(a) Empregado(a) Rural), pagos aos dependentes legais, em caso de morte de empregado rural. O auxilio será um só, mesmo havendo mais de um dependente.
PARÁGRAFO ÚNICO: O auxílio-funeral deverá ser pago independentemente do empregado (a)/empregador (a) possuir seguro de vida, no ato da rescisão/homologação.
Seguro de Vida
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO E AUXÍLIO FUNERAL
O empregador recolherá obrigatoriamente em favor de todos os seus empregados, filiados ou não, um seguro de vida e acidentes pessoais em grupo. O seguro de vida escolhido pelo empregador é o seguro disponibilizado pelo Sindicato, operado pelo Clube PASI de Seguros e Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A., descrito na Apólice nº 69400, Processo SUSEP nº 15414.003220/2010-81, Convênio nº 49068, cuja apólice se encontra disponível na sede do Sindicato, para consulta, a todos os interessados bem como aos signatários do presente Acordo Coletivo de Trabalho.
PARAGRÁFO PRIMEIRO: O empregador poderá optar por recolher o seguro ofertado por meio desta Entidade Sindical, somente para os filiados/associados, ou outro à sua escolha desde que observadas as coberturas mínimas descritas nesta cláusula, do presente Acordo Coletivo de Trabalho.
PARAGRÁFO SEGUNDO: Caso o empregador opte por recolher um seguro que não seja o ofertado por esta Entidade Sindical, o mesmo deverá enviar cópia da apólice do seguro para este Sindicato, via Correios ou e-mail, para fins de fiscalização do efetivo cumprimento das disposições contidas no caput da presente cláusula.
PARAGRÁFO TERCEIRO: Caso haja descumprimento desta cláusula, pelo Empregador, seja pelo não recolhimento do seguro de vida e acidentes pessoais em grupo ou por não encaminhar a apólice, caso opte por outro seguro, no prazo de 30 (trinta) dias corridos após a data de registro do presente Acordo
Coletivo de Trabalho junto ao Ministério do Trabalho, será aplicada a multa no valor de 100% (cem por cento) do salário normativo, por empregado e revertido totalmente em favor desta Entidade Sindical, sem prejuízo das medidas administrativas e judiciais para que se faça cumprir a presente cláusula.
PARAGRÁFO QUARTO: Em caso de descumprimento desta cláusula, o empregador será totalmente responsável pelo pagamento das coberturas mínimas descritas neste Acordo Coletivo de Trabalho caso ocorra a morte do trabalhador ou qualquer outro sinistro.
PARAGRÁFO QUINTO: As coberturas mínimas do seguro de vida consistem em:
I) R$ 10.000,00 (dez mil reais), em caso de MORTE NATURAL DO EMPREGADO (A), independentemente do local do ocorrido;
II) + R$ 10.000,00 (dez mil reais), em caso de MORTE ACIDENTAL DO EMPREGADO (A), independentemente do local ocorrido, perfazendo um total de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). III) até R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em caso de INVALIDEZ PERMANENTE (Total ou Parcial) do empregado (a), causada por acidente, independentemente do local ocorrido, atestado por médico devidamente qualificado, discriminando detalhadamente no laudo médico, as sequelas definitivas, mencionando o grau ou porcentagem, respectivamente da invalidez deixada pelo acidente;
IV) Auxilio Alimentação: Ocorrendo a morte do empregado (a) por qualquer causa, independentemente do local ocorrido, os beneficiários do seguro deverão receber duas cestas básicas de 25 kg cada;
V) Ocorrendo a morte do empregado (a) por qualquer causa, a apólice de Seguro de Vida em Grupo deverá contemplar uma cobertura para os gastos com a realização do sepultamento do mesmo, no valor de até R$ 2.160,00 (dois mil cento e sessenta reais);
VI) Ocorrendo a morte do empregado (a) por qualquer causa, o empregador receberá uma indenização de até 10% (dez por cento) do capital básico segurado, a título de reembolso das despesas efetivadas para o ACERTO RESCISÓRIO TRABALHISTA, devidamente comprovado;
VII) Ocorrendo o nascimento de filhos (as) da funcionária (cobre somente a titular do sexo feminino), a mesma receberá, a título de doação, DUAS CESTAS NATALIDADE, caracterizada como um KIT MÃE, composto por 27 kg de produtos alimentícios especiais e um KIT BEBÊ, composto de 12 itens de produtos de higiene. Os kits serão entregues diretamente na residência da colaboradora, desde que o comunicado seja formalizado pela empresa em até 90 dias após o parto da funcionária. Para ser obtido o benefício, deverá ser comprovada a maternidade da criança através da certidão de nascimento.
VIII) Intoxicação por Agrotóxico do Segurado: Ocorrendo intoxicação em decorrência do uso de produtos químicos, desde que devidamente comprovados por laudo médico, caberá ao titular responsável pelos gastos específicos ao tratamento do evento coberto, o reembolso das despesas efetivas e devidamente comprovadas, limitado em até 20% (vinte por cento), do capital básico segurado por EVENTO
OCORRIDO/TITULAR/ANO. As despesas que ultrapassarem 20% correrão por conta do titular do seguro. Será considerado risco excluído, neste caso, a não utilização dos equipamentos de proteção adequados durante o uso de produtos químicos.
IX) AP – Assistência Psicológica: Garante aos segurados e seus dependentes (cônjuge e filhos), a prestação dos serviços de “Assistência Psicológica”, destinados a orientar e dirimir situações cotidianas de ordem pessoal, familiar e profissional. Este serviço é extensivo aos Departamentos de RH, Administrativo e de Pessoal das empresas, no apoio à gestão do colaborador segurado, no que tange à problemas
relacionados aos temas abordados pela assistência. O apoio psicológico será prestado por profissionais regulamentados (psicólogos), sendo garantido ao usuário do serviço, sigilo total das informações prestadas. O serviço será prestado através da plataforma 0800 ou de outras tecnologias colocadas a disposição pela prestadora do serviço. O limite máximo será de 20 (vinte) atendimentos por cada problema/situação apresentado.
PARÁGRAFO SEXTO: O empregador rural recolherá, obrigatoriamente, e, mensalmente, para os seus funcionários o valor individual de R$ 4,70/vida. O valor do seguro recolhido deverá ser custeado 100% pelo empregador e pago através de boleto bancário, fornecido pelo sindicato, acrescido da taxa de
estipulada, deverá ser solicitado junto ao Sindicato dos Trabalhadores ou à Pessoa Jurídica por ele determinada.
PARÁGRAFO SÉTIMO: O novo valor de vida e coberturas passam a vigorar a partir de 01/10/2018. PARÁGRAFO OITAVO: No ato do recolhimento o empregador deverá encaminhar ao endereço indicado pelo sindicato, listagem dos funcionários, contendo nome, data de nascimento, número do CPF e número do RG com data de expedição, obrigatoriamente, segundo Circular nº 200 da SUSEP – Superintendências de Seguros Privados, bem como mantê-la atualizada, sob pena de não pagamento da indenização.
PARÁGRAFO NONO: Aplica-se o disposto na presente Cláusula a todos os empregados, inclusive os que estão em regime de trabalho temporário, autônomos (as) e estagiários (as) devidamente comprovado seu vínculo.
PARÁGRAFO DÉCIMO: As coberturas e as indenizações por morte/invalidez, previstas nos incisos I e III do capítulo desta cláusula, não serão cumuláveis, sendo que o pagamento de uma exclui a outra.
PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO: Fica ressalvado que o seguro de vida poderá sofrer reajustes anualmente, sempre na data de aniversário da apólice, ou ainda, em função do índice de sinistralidade. PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO: O empregador não será responsabilizado, sob qualquer forma, solidária ou subsidiariamente, na eventualidade da Seguradora contratada não cumprir com as condições mínimas aqui estabelecidas, salvo quando houver prova de culpa ou dolo.
Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades Normas para Admissão/Contratação
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - CONTRATAÇÃO
Os empregadores empenhar-se-ão no sentido de dar prioridade à contratação de trabalhadores rurais que já prestaram serviços anteriormente ou que residam na mesma região.
Aviso Prévio
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CARTA-AVISO
Em caso de dispensa com alegação de falta grave, será entregue ao empregado(a) rural uma carta-aviso, sob pena de presunção de dispensa imotivada.
Em caso de dispensa sem justa causa de empregado(a) com mais de 50 (cinquenta anos) anos de idade, o(a) empregado(a) / trabalhador(a) rural fará jus a uma indenização relativa a 15 (quinze) dias com base em sua última e atual remuneração mensal, independentemente do direito ao aviso prévio proporcional contido na “CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – AVISO PRÉVIO”.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - AVISO PRÉVIO
Nos casos de dispensa sem justa causa, o(a) trabalhador(a) e empregado(a) rural com 01 (um) ano completo, ou mais, de registro de trabalho fará jus à indenização relativa ao aviso prévio proporcional na forma da Lei nº 12.506, de 11/10/2011, regulamentada pela Nota Técnica do Ministério do Trabalho nº 184/2012 – CGRT/SRT/MTE, de 07 de maio de 2012.
PARÁGRAFO ÚNICO: o aviso prévio deverá ser concedido aos trabalhadores e empregados rurais para cumprimento de 30 (trinta) dias (prazo máximo), indenizando-se os demais dias, na proporção da referida lei.
Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas Compensação de Jornada
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - COMPENSAÇÃO DE JORNADA
As horas de trabalho correspondentes aos sábados poderão ser compensadas no decurso da semana, cabendo ao Empregador, de comum acordo com seus Empregados, fixar a jornada de trabalho para efeito de compensação total ou parcial aos sábados, observando-se os critérios de proteção ao trabalho do menor e as condições mais favoráveis existentes na propriedade.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: os trabalhos executados em domingos e feriados serão compensados em outro dia da semana, mediante escala que permita o Descanso Semanal Remunerado em pelo menos 01 (um) domingo por mês, obrigatoriamente;
PARÁGRAFO SEGUNDO: o excesso de jornada de um dia poderá ser compensado em outro dia, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, pagando-se as horas não compensadas com o adicional de 50% (cinquenta por cento), critério que se aplica às jornadas de segunda a sábado; sendo os domingos e feriados pagos com o adicional de 100% (cem por cento).
PARÁGRAFO TERCEIRO: Assim, tem-se por cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades, observados os artigos de proteção ao trabalho da mulher e do menor e as condições mais favoráveis existentes na empresa ou propriedade.
O Empregador poderá estabelecer programa de compensação de dias úteis intercalados entre domingos e feriados e fins de semana e carnaval, de sorte a conceder aos Empregados um período de descanso mais prolongado, mediante entendimento direto com a maioria dos Empregados envolvidos e a concordância expressa destes, e comunicação, por escrito, ao Sindicato signatário deste acordo coletivo.
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONTROLE DE PONTO
O Empregador poderá adotar o controle de ponto manual, o qual estará disponível a todos os empregados rurais interessados e ao SINDICATO para consulta.
Outras disposições sobre jornada
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ATESTADOS MÉDICOS, ODONTOLÓGICOS E AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS
O Empregador rural reconhecerá e aceitará os atestados médicos e odontológicos e declarações médicas com a identificação do CID (Classificação Internacional de Doenças) da patologia, apresentados pelo trabalhador/empregado rural no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, mediante recibo, devendo a via original ser destinada ao Empregador. Os atestados médicos deverão ser expedidos pelos profissionais dos órgãos oficiais, devendo estar assinados por Médico ou Dentista, com indicação expressa do período em que o trabalhador esteve em consulta ou em tratamento, com indicação da CID da patologia, sob pena de não serem aceitos como documentos válidos e aptos a comprovar a falta justificada, sujeitando o trabalhador à perda da remuneração do dia e do Descanso Semanal Remunerado, admitindo-se quanto à validade dos mesmos, prova em contrário. O Empregador fica obrigado a pagar aos Trabalhadores os valores atinentes aos dias justificados mediante atestado médico ou declarações supra referidas, com base no valor da diária estabelecida na Cláusula “REMUNERAÇÃO MÍNIMA”, PARÁGRAFO QUARTO, deste instrumento, desde que o atestado médico seja apresentado pelo Empregado ao Empregador no primeiro dia do retorno aos serviços.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Em caso de acidente de trabalho, fica o Empregado obrigado a comunicar este incontinente a seu Empregador. Não o fazendo, fica o Empregador isento de toda e qualquer
responsabilidade decorrente do acidente e suas consequências.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O Trabalhador poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário e mediante comprovação/atestado:
- Por 03 (três) dias consecutivos em caso de falecimento de cônjuge ou companheiro(a), filhos, pai ou mãe;
- Por 3 (três) dias úteis para casamento;
- Por 1 (um) dia para internação hospitalar de cônjuge ou filho dependente, quando coincidente com dia normal de trabalho.
Saúde e Segurança do Trabalhador Condições de Ambiente de Trabalho
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - FORNECIMENTO DE ABRIGO E ÁGUA POTÁVEL
Os empregadores rurais ficam obrigados a oferecer abrigos nos locais de trabalho para proteção de seus empregados, contra chuva ou outros intempéries, podendo ser utilizado para este fim o próprio veiculo transportador, oferecendo, durante a jornada de trabalho, água potável.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - TRANSPORTE DE TRABALHADORES/ CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA
Quando necessário o transporte dos trabalhadores, os veículos deverão satisfazer as condições técnicas de segurança e comodidade para o transporte de pessoas, observando-se atentamente as orientações
contidas na Norma Regulamentar NR-31 (Portaria nº 86, do Ministério do Trabalho e Emprego, D.O.U.: 04/03/2005), sem ônus para o empregado.
PARAGRAFO 1º: O transporte de ferramentas e equipamentos juntamente com os trabalhadores somente será permitido se em compartimento separado e seguro.
PARAGRAFO 2º: Compromisso dos empregadores em ter cuidado na seleção de seus motoristas, para garantir maior segurança aos seus trabalhadores rurais.
Equipamentos de Segurança
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - FORNECIMENTO GRATUITO DE INSTRUMENTO DE TRABALHO
Fornecimento obrigatório e gratuito pelos empregadores de instrumentos de trabalho a seus trabalhadores, de acordo com a necessidade exigida para o desempenho das atividades.
Equipamentos de Proteção Individual
Fornecimento obrigatório de equipamentos de segurança e meios de proteção, quando necessário á execução do serviço, sem ônus para o empregado.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Compete ao empregador a instrução e conscientização do trabalhador quanto ao uso adequado dos equipamentos.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Cabe ao(à) empregado(a) rural o uso obrigatório e regular do EPI fornecido pelo empregador, responsabilizando-se pelo uso.
Primeiros Socorros
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE PRIMEIRO SOCORROS
Fica estabelecido que nos locais de trabalho seja mantida, pelo empregador rural, caixa de medicamentos e material de primeiro socorros.
PARAGRAFO ÚNICO: Em caso de mal súbito ou acidente de trabalho, os empregadores providenciarão condução adequada para o socorro imediato do(a) acidentado(a).
Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO
A falta de comunicação de acidente de trabalho por parte do empregador importará em responsabilidade pelo pagamento integral dos salários durante o período de inatividade.
Outras Normas de Proteção ao Acidentado ou Doente
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - AFASTAMENTO DE SERVIÇO POR DOENÇA
Pagamento pelos empregadores dos primeiros quinze dias de renumeração nos casos de afastamento por motivos de doença.
Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ACESSO DA DIRETORIA
Fica permitido o acesso do Presidente ou do diretor devidamente credenciado, do sindicato dos trabalhadores acordante e, desde que comunicado previamente e devidamente acompanhado pelo empregador, ou seu representante, aos locais de trabalho.
Contribuições Sindicais
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA
No prazo máximo de 10 (dez) dias, procederão ao recolhimento em favor do Sindicato Profissional representativo da categoria, do local da moradia do empregado, quando do primeiro pagamento já reajustado, o desconto da Contribuição Associativa, somente dos(as) Empregados(as) rurais
associados(as) ao Sindicato representativo da categoria, a qual deverá ser descontada, mensalmente, somente dos(as) Empregados(as) rurais associados(as) ao Sindicato representativo da categoria e com a autorização expressa destes, em favor deste, na base de 02% (dois por cento) do salário bruto,
procedendo ao recolhimento em favor do Sindicato Profissional existente no local da moradia do(a)
Empregado(a) rural, em conta e banco a serem indicados pelo mesmo na respectiva guia de recolhimento. PARÁGRAFO PRIMEIRO: É facultado ao trabalhador o direito de oposição ao desconto das contribuições confederativas e assistenciais em seus salários, devendo ele próprio comparecer somente na sede do Sindicato para manifestar-se a negativa do recolhimento, nos termos dos Precedentes Normativos nºs 32 do Egrégio TRT, e Súmulas nº 74 e nº 119, ambas do Colendo TST, no prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar do primeiro desconto, decorrente do salário reajustado.
PARAGRAFO SEGUNDO: O empregado rural que fizer a oposição a esta entidade sindical, não fara jus a todos e quaisquer benefícios/convênios.
PARAGRAFO TERCEIRO: A oposição deverá ser feita pessoalmente pelo empregado(a) rural, nesta Entidade Sindical, mediante carta escrita de próprio punho, em duas vias e protocolada.
PARAGRAFO QUARTO: É vedada a oposição do empregado(a) rural por meio de terceiros, mesmo que esteja com procuração.
PARAGRAFO QUINTO: A oposição feita nos termos desta cláusula é válida somente para o ano em que o empregado(a) se opôs, devendo ser renovada anualmente, nos termos do parágrafo primeiro.
PARAGRAFO SEXTO: O empregador/empresa que não promover os descontos contidos nesta cláusula, retardarem ou dificultarem os mesmos sendo por ação ou omissão, será notificado para que promova o devido desconto e recolhimento no prazo de 05 (cinco) dias corridos, após a ciência da notificação que poderá ser feita por carta com aviso de recebimento (A.R.), e-mail ou qualquer outro meio válido que faça a empresa tomar ciência. A notificação feita ao escritório de contabilidade que preste serviços para o
PARAGRAFO SÉTIMO: Notificado o(s) empregador(es)/empresa(s) e findado o prazo do parágrafo acima sem ocorrer o devido recolhimento, será aplicada multa ao empregador/empresa por violação desta cláusula e seus parágrafos no valor de um salário nominal por cada trabalhador que a empresa deixar de efetuar o desconto e/ou repassar os valores para esta Entidade Sindical, somando-se a multa aplicada os valores das mensalidades sociais devidas.
PARAGRÁFO OITAVO: Aplicam-se as multas previstas nesta cláusula no caso de descumprimento da cláusula “contribuição assistencial”.
PARAGRAFO NONO: A aplicação da multa prevista nesta cláusula não exclui a aplicabilidade de outras multas que estão previstas neste instrumento.
PARAGRAFO DÉCIMO: É vedado às empresas receber pedido de oposição contra esta Entidade Sindical. PARAGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO: Feita a oposição pelo empregado rural nesta Entidade Sindical, nos termos desta cláusula, o empregado rural informará a empresa/escritório de contabilidade, com cópia da carta de oposição protocolada nesta Entidade Sindical, e a empresa/escritório de contabilidade que preste serviços ao empregador/empresa, comunicará este Sindicato, por e-mail, do recebimento da carta de oposição protocolada, requerendo a confirmação, para cancelar os descontos.
PARAGRAFO DÉCIMO SEGUNDO: Confirmada por esta entidade sindical a oposição, a
empresa/escritório de contabilidade, poderá proceder ao cancelamento dos descontos, caso a oposição não seja confirmada e/ou negada o pedido de oposição, esta entidade irá informar os motivos a
empresa/escritório de contabilidade, que deverá manter todos os descontose informar ao empregado ruralda recusa, para que o mesmo compareça neste sindicato para esclarecimentos.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
Conforme estipulado pela Assembleia Geral da categoria profissional, os Empregadores(as) efetuarão, quando do primeiro pagamento já reajustado dos empregados(as) rurais, o desconto de uma só vez, do valor correspondente a uma diáriado empregado, a título de Contribuição Assistencial,em favor desta Entidade Sindical, somente dos(as) Empregados(as) rurais associados(as) ao Sindicato representativo da categoria e com a autorização expressa destes, por se tratar de aumento da verba salarial conquistada por esta Entidade Sindical, com amparo no artigo 513, alínea “e”, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). PARAGRÁFO ÚNICO: O recolhimento deverá ser feito em até 10 (dez) dias corridos após o desconto dos empregados(as) rurais, por meio de guia única ou conjunta com outras taxas/contribuições, a critério desta entidade sindical, que será fornecido por esta entidade ou empresas terceirizadas a serviço desta entidade
Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa
Permissão ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de afixar nos veículos de transporte de empregados rurais, avisos de interesse da categoria profissional, inclusive campanhas de sindicalização, desde que confeccionados em papel timbrado do Sindicato e assinado pelo representante legal da Entidade Sindical, notificando-se previamente os empregadores ou seus representantes legais.
Outras disposições sobre representação e organização
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - HOMOLOGAÇÕES CONTRATUAIS – PRAZO PARA QUITAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
O pagamento das verbas rescisórias devidas aos empregados(as) rurais deverá ser feito até o décimo dia contado da data do desligamento nos casos de: aviso prévio indenizado, aviso prévio trabalhado, nos términos de contratos, dispensa por justa causa e pedido de demissão com dispensa do cumprimento de aviso prévio ou não.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Deverão ser homologados neste Sindicato todos os empregados rurais com 01 (um) ano ou mais de registro, independentemente de serem filiados ou não a esta Entidade Sindical.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Não havendo a realização do pagamento das verbas rescisórias dentro do prazo estabelecido nesta cláusula, será devida uma multa ao empregado no valor do seu salário bruto, devendo ser incluída e paga na rescisão (artigo 477, § 8º, da CLT).
PARÁGRAFO TERCEIRO: O pagamento deverá ser feito, preferencialmente, por transferência ou depósito bancário diretamente na conta do empregado rural, em cheque nominal ou em dinheiro.
PARÁGRAFO QUARTO: A conferência do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) será feita pelo Sindicato, mediante o envio prévio, por e-mail, do referido Termo, dentro do prazo legal, e sendo devolvido ao empregador/empresa/escritório, para impressão, entrega e colheita das assinaturas
respectivas, no ato do acerto rescisório trabalhista, no prazo legal (artigo 477, § 6º, da CLT), observado o parágrafo primeiro desta cláusula.
PARÁGRAFO QUINTO: O “Termo de Quitação Anual”, prescrito no artigo 507-B, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é considerado ilegal e inconstitucional por esta Entidade Sindical, sendo nulo qualquer termo firmado entre empregador/empresa e seus empregados rurais nesse sentido, ficando expresso que esta Entidade Sindical não homologa rescisões nessa modalidade.
PARÁGRAFO SEXTO: Obrigatoriedade do Empregador em fornecer ao Sindicato, mensalmente, as listas de admissão e demissão (CAGED ou outro documento oficial), assim como, no mesmo período e da mesma forma, a listagem com a relação de todos os empregados registrados na empresa e abrangidos pelo
presente acordo coletivo de trabalho, nos meses em que não houver contratação ou demissão. PARÁGRAFO SÉTIMO: fica o Empregador rural obrigado a apresentar, mensalmente, ao Sindicato signatário as Guias da Previdência Social (GPS) de todos os seus empregados, de acordo com o artigo 225, inciso V, do Decreto nº 3.048/99, sujeito às penas contidas no referido Decreto.
Mecanismos de Solução de Conflitos
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - ELEIÇÃO
Eleição da Justiça do Trabalho da Comarca de Bauru, SP, para a solução de quaisquer pendências decorrentes da presente Convenção Coletiva de Trabalho ou de Sentença Normativa prolatada.
Aplicação do Instrumento Coletivo
CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - APLICABILIDADE
Este Acordo Coletivo de Trabalho é de aplicabilidade abrangente em todo o Estado de São Paulo, nas bases territoriais de representatividade do Sindicato signatário, observando-se o disposto no artigo 615, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ressalvados os Acordos ou Convenções Coletivas já existentes e em vigor.
Descumprimento do Instrumento Coletivo
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - MULTA PELO INADIMPLEMENTO
Para cada cláusula violada/descumprida, será aplicada multa no valor de 01 (um) salário normativo, a qual será totalmente revertida em favor desta Entidade Sindical.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:Caso a violação tenha origem em ação ou omissão da Empresa, a multa reverterá em favor do Sindicato signatário deste instrumento.
PARAGRÁFO SEGUNDO: Constatada a violação das cláusulas do presente instrumento coletivo, serão oficiados o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho para que promovam a devida fiscalização e apliquem as penalidades administrativas cabíveis, nos termos da lei.
Outras Disposições
A vigência desse Acordo Coletivo de Trabalho será de 01 (um) ano, com início em 1º (primeiro) de outubro de 2020 e término em 30 de setembro de 2021.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DENÚNCIA, REVOGAÇÃO E REVISÃO
O processo de denúncia, revogação ou revisão total ou parcial do presente ajuste estará sujeito às regras dos artigos 615 e seguintes, todos da CLT.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os entendimentos com vistas à celebração de renovação do presente Acordo Coletivo de Trabalho deverão iniciar-se em até 60 (sessenta) dias de antecedência do término de vigência deste instrumento coletivo.
APARECIDO DONIZETI MUNSIMBONI
Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE AGUDOS - SP
DAVID DANIEL FERREIRA FILHO
Sócio
VEMFLORS SERVICOS AGRICOLA LTDA
ANEXOS
ANEXO I - ATA ASSEMBLEIA
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.
