IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 AL 1
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
쑲
Federal
IPI - Comunicação ao emitente de
irregularidades constatadas em nota fiscal
1. INTRODUÇÃO
Neste texto trataremos dos procedimentos que
de-verão ser adotados pelos estabelecimentos fabricantes,
comerciantes e industriais, na recepção de produtos
acompanhados de documentos fi scais em desacordo
com a legislação do IPI.
2. EXAME DA NOTA FISCAL NO SEU RECEBIMENTO
Nos termos do RIPI, aprovado pelo Decreto n
o4.544/2002, art. 266, os fabricantes, os comerciantes e
os depositários, que receberem ou adquirirem produtos
tributados ou isentos para industrialização,
co-mércio ou depósito, ou para emprego ou
utilização nos respectivos
estabeleci-mentos deverão examinar:
a) se os produtos estão
devi-damente acompanhados
dos documentos fi scais
exigidos pela legislação
do IPI e se satisfazem a
todas as prescrições da
legislação (quanto à
indica-ção regular de dados exigidos,
quantidade dos produtos, dados do
transportador etc.);
b) se os produtos estão devidamente rotulados,
marcados ou, ainda, selados, quando forem
su-jeitos ao selo de controle.
Nota
Sujeitam-se ao selo de controle, segundo a legislação do IPI, os se-guintes produtos:
- bebidas; - cigarros;
- fósforos de procedência estrangeira; - obras audiovisuais;
- produtos fonográfi cos; e - relógios.
2.1 Declaração da data de entrada e arquivamento
Os estabelecimentos deverão declarar na nota fi scal
que acobertar os produtos a data da entrada no
estabe-lecimento, no mesmo dia em que esta ocorrer, devendo
ainda arquivar todas as notas segundo a ordem de
escri-turação no livro Registro de Entradas.
(RIPI/2002, art. 266, § 4o, e art. 379)
2.2 Falta de comprovação da procedência da
mercadoria e identificação do remetente
Na hipótese de produto sem documentação fi scal
que comprove a sua procedência e identifi que o
reme-tente pelo nome e endereço, ou de produto que não se
encontre selado, rotulado ou marcado, quando exigido
selo de controle, rotulagem ou marcação, o
des-tinatário não poderá recebê-lo, sob pena
de fi car responsável pelo pagamento
do imposto, se exigível, e sujeito
às sanções cabíveis.
(RIPI/2002, art. 266, § 3o)3. COMUNICAÇÃO DAS
IRREGULARIDADES AO
EMITENTE
3.1 Prazo
Se o recebedor do produto constatar
qualquer irregularidade no documento fi scal, tal fato
de-verá ser comunicado por escrito ao remetente da
merca-doria no prazo de 8 dias contados do seu recebimento,
ou antes do início do seu consumo, ou venda, se o início
se verifi car em prazo menor.
(RIPI/2002, art. 266, § 1o)
3.2 Procedimentos quanto à comunicação
A comunicação com o detalhamento das
incorre-ções verifi cadas deve ser formalizada em papel (veja
modelo no subitem 3.3), e o expedidor deverá conservar
cópia, acompanhada de prova de seu recebimento pelo
destinatário.
(RIPI/2002, art. 266, § 1o)
Os estabelecimentos
deverão declarar na nota fi scal
que acobertar os produtos a data da
entrada no estabelecimento, no mesmo
dia em que esta ocorrer, devendo, ainda,
arquivar todas as notas segundo a
ordem de escrituração no livro
Registro de Entradas
abicalct_02038_27.ind 1
2 AL Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 - IOB
3.3 Modelo
A título de ilustração, reproduzimos, a seguir, o modelo da comunicação de irregularidades:
abicalct_02038_27.ind 2
IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 AL 3
4. EFEITOS DA COMUNICAÇÃO
4.1 Exclusão de responsabilidade do adquirente
Atendidas as exigências descritas no item 3, o
es-tabelecimento que receber produtos acompanhados de
documentos fi scais em situação irregular será eximido
de qualquer responsabilidade perante o Fisco, nos
ter-mos do RIPI/2002, art. 266, § 2
o.
A respeito dos efeitos produzidos pela referida
co-municação, vejamos como se pronunciou a
Coordena-ção do Sistema de TributaCoordena-ção, por meio do Parecer
Nor-mativo CST n
o242/1972:
“...
Desde que a incorreção não seja absurda, nem possibilite lesão ao Fisco, é de se permitir a convalidação da nota fi scal. Para tanto, dever-se-á atender às seguintes exigências:
a) que o estabelecimento destinatário declare, quando do rece-bimento - e na nota fi scal -, a data de entrada do produto;
b) que o estabelecimento destinatário comunique a irregularida-de ao estabelecimento emitente, por meio irregularida-de carta, no prazo máximo de 8 (oito) dias, mas sempre antes do início do consumo ou venda do produto;
c) que o expedidor arquive, em pasta especial, cópia da carta, assim como prova de sua expedição com o recibo do correio ou do próprio destinatário, fi rmado este último na cópia da carta.”
4.2 Emitente - Utilização da denúncia espontânea
Observa-se, da orientação contida no subitem
an-terior, que a exclusão da responsabilidade está
direta-mente relacionada com o destinatário (recebedor do
do-cumento fi scal com situação irregular).
Dessa forma, o emitente, para resguardar seus
in-teresses e evitar possíveis autuações fi scais, deverá
va-ler-se do instituto da denúncia espontânea, previsto no
RIPI/2002, art. 486, I.
A denúncia espontânea formaliza-se com a
anota-ção da falta verifi cada no livro Registro de Utilizaanota-ção de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6,
e a sua comunicação à Secretaria da Receita Federal.
Salientamos ainda que se o emitente da nota fi scal
constatar a falta de imediato, isto é, logo após a saída do
produto, esse fato deve ser comunicado ao destinatário
(além de consignado no livro modelo 6 e comunicado à
Secretaria da Receita Federal). Agindo desse modo, o
emitente antecipa-se à iniciativa do destinatário de
pro-ceder à comunicação na forma de que trata este texto.
5. PENALIDADE PELA FALTA DE COMUNICAÇÃO
Conforme dispõe o RIPI/2002, art. 492, a
inobservân-cia das disposições previstas no art. 266 sujeitará os
ad-quirentes e os depositários dos produtos mencionados
no mesmo dispositivo (produtos tributados ou isentos) às
mesmas penas cominadas ao industrial remetente pela
falta apurada.
Destaque-se, entretanto, que o destinatário somente
fi cará sujeito a essas penalidades caso elas já tenham
sido aplicadas ao industrial remetente (em decisão
ad-ministrativa fi nal), ou seja, as referidas penalidades não
poderão ser exigidas do destinatário sem que, antes,
te-nham sido cominadas ao remetente.
Esse entendimento vem sendo reiteradamente
ma-nifestado pelos membros do Segundo Conselho de
Con-tribuintes do Ministério da Fazenda, como se vê (entre
outras) nas seguintes ementas de decisões proferidas
pelo referido órgão (as duas primeiras foram
divulga-das no DOU de 06.08.1996 e a terceira, no DOU de
1
o.04.1997):
“Processo no 13896-000035/93-81 Sessão de: 17.01.96 Recurso no 96.183 Acórdão no 202-07440 Recorrente: … Recorrida: DRF em Joaçaba - SCRelator: Daniel Corrêa Homem de Carvalho
IPI - Infração do art. 173, capitulada contra o adquirente de produtos, referente a classifi cação fi scal destes, com proposta de aplicação da multa prevista no art. 368 do RIPI/82: esta depende da multa aplicada ao fornecedor, em decisão admi-nistrativa fi nal; além disso os fornecedores da recorrente estão protegidos por medida judicial. Recurso a que se dá provi-mento.”
“
Processo no 13603-000211/95-76 Sessão de: 18.10.95 Recurso no 98.208 Acórdão no 202-08133 Recorrente: …Recorrida: DRJ em Belo Horizonte - MG Relator: Tarásio Campelo Borges
IPI - Adquirentes de Produtos - É obrigação do adquirente co-municar ao fornecedor, por carta, as irregularidades existen-tes no documento fi scal que acompanha o produto, nos termos
abicalct_02038_27.ind 3
4 AL Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 - IOB do disposto no art. 173 do RIPI e seus parágrafos. Comprovada
que a aplicação da pena ao adquirente foi orientada por proce-dimento fi scal contra o remetente, com decisão administrativa fi nal, é cabível a aplicação do art. 368 do mesmo regulamento. Recurso a que se nega provimento.”
“
Processo no 11065-003593/93-28Sessão de: 02.07.96 Recurso no 97.964
Acórdão no 203-02708
Recorrente: …
Recorrida: DRJ em Porto Alegre - RS Relator: Celso Ângelo Lisboa Gallucci
IPI - Responsabilidade do Adquirente do Produto - A existência de decisão fi nal administrativa desfavorável ao remetente dos produtos, é condição necessária para a aplicação ao adquiren-te da multa prevista no art. 368 do RIPI. Recurso provido.”
Nota
Os arts. 173 e 368 do RIPI/1982 (aprovado pelo Decreto no 87.981/1982)
correspondem aos arts. 266 e 492 do RIPI/2002.
6. ERRO DE CLASSIFICAÇÃO FISCAL -
INAPLICABILIDADE DE PENA AO DESTINATÁRIO
O RIPI, aprovado pelo Decreto n
o87.981/1982,
dispunha, em seu art. 173, que o destinatário deveria verifi
-car também se os produtos recebidos estavam de
acor-do com a respectiva classifi cação fi scal.
Entretanto, conforme diversas decisões do
Segun-do Conselho de Contribuintes, inclusive da Câmara
Su-perior de Recursos Fiscais, o destinatário não pode ser
apenado por erro de classifi cação fi scal cometido pelo
remetente dos produtos, quando todos os elementos
obrigatórios no documento fi scal foram preenchidos
cor-retamente. Isso porque a cláusula fi nal do mencionado
RIPI/1982, art. 173, é inovadora, ou seja, não tem
ampa-ro na Lei n
o4.502/1964 (instituidora do IPI).
Para conhecimento, reproduzimos, a seguir, a ementa
da decisão proferida pela 1
aCâmara do Segundo
Conse-lho de Contribuintes no Processo n
o10920000257/95-78
e, logo depois, a da decisão prolatada pela 2
aTurma
da Câmara Superior de Recursos Fiscais no Processo
n
o10680.00783/90-20, as quais foram divulgadas,
res-pectivamente, nos DOUs de 12.05.1998 e 07.05.1998. É
importante ressaltar que o RIPI/2002, art. 266, que
cor-responde ao RIPI/1982, art. 173, não conservou a
refe-rida exigência, isto é, não mais exige que o destinatário
examine se a classifi cação fi scal adotada pelo
remeten-te está correta.
“
Processo no 10920-000257/95-78 Sessão de: 08.12.97 Recurso no 100.270 Acórdão no 201-71210 Recorrente: … Recorrida: DRJ em Florianópolis - SCRelator: Jorge Freire
IPI - Multa - Tipicidade - Lei no 4.502/64, art. 62; RIPI/82,
arts. 173, §§, 364, inciso II, e 368. Obrigação acessória do adquirente de produtos industrializados. A cláusula fi nal do art. 173 caput, - “e se estão de acordo com a classifi cação fi s-cal, o lançamento do imposto” - é inovadora, vale dizer, não encontra amparo no art. 62 da Lei no 4.502/64. Destarte, não
pode prevalecer, por isso que as penalidades são reservadas à lei (CTN, art. 97, inciso V; Lei no 4.502/64, art. 64, § 1o).
Recurso provido.”
“
Processo no: 10680-007831/90-20Recurso no: RP/201-0.330
Matéria: IPI
Recorrente: Fazenda Nacional
Recorrida: Primeira Câmara do Segundo Conselho de Contri-buintes
Sujeito Passivo: …
Sessão de: 18 de novembro de 1997
Acórdão no: CSRF/02-0.683
IPI - Responsabilidade do Adquirente - Incabível o lançamento de multa de ofício contra o adquirente por erro na classifi cação fi scal cometido pelo remetente dos produtos, quando todos os elementos obrigatórios no documento fi scal foram preenchidos corretamente. A cláusula fi nal do art. 173, caput, do RIPI/82, é inovadora, vale dizer, não tem amparo na Lei no 4.502/64.
(Código Tributário Nacional, art. 97, V; Lei no 4.502/64, art.
64, § 1o).”
폷
abicalct_02038_27.ind 4
IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 AL 5
쑲
Estadual
ICMS - Procedimentos para escrituração
do livro Registro de Saídas
1. INTRODUÇÃO
Os contribuintes do ICMS deverão manter,
em cada um dos seus estabelecimentos, os
li-vros fi
scais considerados obrigatórios pela
le-gislação tributária, em conformidade com as
operações e prestações que realizarem, dos
quais se destaca o livro Registro de Saídas, cuja
escrituração fi scal será objeto deste texto, com
base na legislação do Estado de Alagoas.
2. DESTINAÇÃO
O livro Registro de Saídas, modelos 2 e 2-A,
destina-se à escrituração da saída de mercadoria, a
qualquer título, do estabelecimento, da transmissão
da propriedade de mercadorias que não transitarem
pelo estabelecimento e da prestação de serviço de
transporte interestadual e intermunicipal e de
comu-nicação efetuadas pelo contribuinte e servirá de base
para escrituração do livro Registro de Apuração do
ICMS.
(RICMS-AL/1991, art. 281)
3. UTILIZAÇÃO
O livro Registro de Saídas, modelo 2, será
utiliza-do pelos contribuintes sujeitos, simultaneamente, às
legislações do IPI e do ICMS. Já o modelo 2-A será
utilizado pelos contribuintes sujeitos, apenas, à
legis-lação do ICMS.
Nota
Os modelos de livro Registro de Saídas constam no Anexo VI do RICMS-AL/1991, conforme reproduzidos no item 9 deste texto.
(RICMS-AL/1991, art. 273, §§ 1o e 2o)
4. LANÇAMENTOS
Os lançamentos no livro Registro de Saídas
deve-rão ser feitos em ordem cronológica, obedecendo às
datas de emissão dos documentos fi scais, de acordo
com os valores totais diários, com desdobramento em
tantas linhas quantas forem as alíquotas aplicadas a
operações ou prestações da mesma natureza,
con-forme o Código Fiscal de Operações e Prestações
(CFOP), sendo permitido o registro conjunto dos
do-cumentos com numeração seguida da mesma série
e subsérie.
A escrituração será efetuada, nas colunas
pró-prias, da seguinte forma:
a) na coluna sob o título “Documento Fiscal”: a
espécie, a série e a subsérie, o número inicial
e fi nal e a data do documento fi scal emitido;
b) na coluna “Valor Contábil”: valor total
constan-te dos documentos fi scais;
c) coluna sob o título “Codifi cação”:
c.1) na coluna “Código Contábil”: o mesmo
que o contribuinte eventualmente utiliza
no seu plano de contas;
c.2) na coluna “Código Fiscal”: o previsto no
Código Fiscal de Operações e
Presta-ções (CFOP);
d) nas colunas sob os títulos “ICMS - Valores
Fis-cais” e “Operações com Débito do Imposto”:
d.1) na coluna “Base de Cálculo”: valor sobre
o qual incide o imposto;
d.2) na coluna “Alíquota”: a alíquota que foi
aplicada sobre a base de cálculo
indica-da na letra anterior;
d.3) na coluna “Imposto Debitado”: o
montan-te do imposto debitado;
e) nas colunas sob os títulos “ICMS - Valores
Fis-cais” e “Operações sem Débito do Imposto”:
e.1) na coluna “Isenta ou não Tributada”: o
va-lor da operação, deduzida a parcela do
IPI, se consignada no documento fi scal,
quando se tratar de mercadorias cuja
saída do estabelecimento tenha sido
be-nefi ciada com isenção do ICMS, ou
não-incidência, bem como valor da parcela
correspondente à redução da base de
cálculo, se for o caso;
abicalct_02038_27.ind 5
6 AL Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 - IOB
e.2) na coluna “Outras”: o valor da operação,
deduzida a parcela do IPI, se
consigna-da no documento fi scal, quando se tratar
de mercadorias cuja saída do
estabele-cimento tenha sido benefi ciada com
di-ferimento ou suspensão do recolhimento
do ICMS, bem como outras saídas sem
débito do imposto;
f) na coluna sob os títulos “IPI - Valores Fiscais”
e “Operações com Débito do Imposto”:
f.1) na coluna “Base de Cálculo”: o valor
so-bre o qual incide o Imposto soso-bre
Produ-tos Industrializados (IPI);
f.2) na coluna “Imposto Debitado”: o
montan-te do imposto debitado;
g) na coluna sob os títulos “IPI - Valores Fiscais”
e “Operações sem Débito do Imposto”:
g.1) na coluna “Isenta ou não Tributada”:
o valor da operação, quando se tratar
de mercadorias cuja saída do
estabe-lecimento tenha sido benefi ciada com
isenção do IPI ou esteja amparada
por imunidade ou não-incidência, bem
como valor da parcela correspondente
à redução da base de cálculo, se for o
caso;
g.2) na coluna “Outras”: o valor da
opera-ção, deduzida a parcela do IPI, se
con-signada no documento fi scal, quando
se tratar de mercadorias cuja saída do
estabelecimento tenha sido benefi
cia-da com suspensão do recolhimento do
Imposto sobre Produtos
Industrializa-dos;
h) na coluna “Observações”: informações
diver-sas.
(RICMS-AL/1991, art. 281, §§ 3o e 4o)
5. ESCRITURAÇÃO
A escrituração deverá ser encerrada no último dia
de cada período fi scal. Ao fi nal do período de
apura-ção, nas colunas “Valor Contábil” e “Base de Cálculo”
deverão ser totalizadas e acumuladas as operações e
prestações escrituradas e, na coluna “Observações”,
o valor do imposto cobrado por substituição tributária,
por Unidade da Federação de destino das
mercado-rias ou da prestação de serviço, separando as
desti-nadas a não-contribuintes.
(RICMS-AL/1991, art. 281, § 6o)
6. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NÃO
MEDIDOS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA, VIA
SATÉLITE OU DE PROVIMENTO DE ACESSO À
INTERNET
Nas prestações de serviços realizadas por
em-presas prestadoras de serviços não medidos de
te-levisão por assinatura, via satélite ou de provimento
de acesso à Internet, cujo preço do serviço seja
co-brado por períodos defi nidos a tomadores localizados
em outra Unidade da Federação, o prestador deverá
escriturar a Nota Fiscal de Serviço de Comunicação
no livro Registro de Saídas registrando, nas colunas
adequadas, os dados relativos à prestação, na forma
prevista na legislação deste Estado e consignando,
na coluna “Observações”, a sigla do Estado do
toma-dor do serviço.
(RICMS-AL/1991, arts. 623-A e 623-F)
7. PROCESSAMENTO DE DADOS
O contribuinte do ICMS que utilizar sistema
ele-trônico de processamento de dados para emissão
e escrituração dos documentos fi scais deverá
ado-tar o modelo do livro Registro de Saídas constante
do Manual de Orientação (Anexo XVII do
RICMS-AL/1991).
Será permitida a utilização de formulários em
branco, desde que, em cada um deles, os títulos
pre-vistos no modelo sejam impressos por sistema
eletrô-nico de processamento de dados.
Os formulários serão numerados por sistema
ele-trônico de processamento de dados, em ordem
nu-mérica consecutiva de 000.001 a 999.999, reiniciada
a numeração quando atingido este limite. Os
formulá-rios devem ser encadernados por exercício de
apura-ção, em grupo de até 500 folhas.
Fica facultado enfeixar ou encadernar:
a) os formulários mensalmente e reiniciar a
nu-meração, mensal ou anualmente;
b) dois ou mais livros fi scais diferentes de um
mesmo exercício em um único volume de, no
máximo, 500 folhas, desde que sejam
separa-dos por contracapas com identifi cação do tipo
de livro fi scal e expressamente nominados na
capa da encadernação.
Os livros fi scais escriturados por sistema
eletrôni-co de processamentos de dados serão enfeixados ou
encadernados e autenticados em até 120 dias
conta-dos da data do último lançamento.
(RICMS-AL/1991, arts. 289, 309 e 310)
abicalct_02038_27.ind 6
IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 AL 7
8. PENALIDADES
Relativamente às penalidades referentes aos
li-vros fi scais destacamos:
a) forjar, adulterar ou falsifi car livro e
documen-tos fi scais ou contábeis, com a fi nalidade de
se eximir do pagamento do imposto ou
pro-porcionar a outrem a mesma vantagem: multa
equivalente a 300% do valor do imposto
de-vido, sem prejuízo das sanções aplicáveis ao
crime de sonegação fi scal;
b) não registrar nos livros fi scais próprios
do-cumentos referentes a mercadorias isentas,
imunes ou não tributadas, bem como bens
adquiridos para uso ou consumo de
estabele-cimento: multa de 1 vez a Unidade Padrão
Fis-cal do Estado de Alagoas (UPFAL), para cada
valor do(s) documento(s) equivalente até 50
UPFAL’s ou fração, não podendo a multa ser
inferior a esta penalidade;
c) extraviar ou inutilizar livros fi scais:
c.1) por contribuinte cadastrado como
nor-mal: multa equivalente a 300 vezes a
UPFAL, por livro;
c.2) por contribuinte cadastrado como
micro-empresa: multa equivalente a 75 vezes a
UPFAL, por livro;
d) inexistirem livros fi scais ou terem sua utilização
sem a prévia autenticação: multa de 5 vezes a
UPFAL, por livro;
e) não escriturar os livros fi scais na forma e prazos
regulamentares, à exceção do livro de Registro de
Inventário: multa de 5 vezes a UPFAL, por livro;
f) embaraçar, desacatar Agente do Fisco e
di-fi cultar ou impedir, por qualquer meio, a sua
ação fi scalizadora, bem como recusar-se a
apresentar livros, papéis ou outros
documen-tos exigidos pela legislação tributária: multa
de 10 a 50 vezes a Unidade Padrão Fiscal do
Estado de Alagoas (UPFAL).
(RICMS-AL/1991, arts. 848, 861, 862, 863, 864 e 878)9. MODELOS
9. MODELOS
LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS - MODELO 2
DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES FISCAIS Data
2007
CODIFICAÇÃO
Operações com débito do imposto Espécie Série e
subsérie Números
Mês Ano
VALOR CONTÁBIL
Contábil Fiscal Base de cálculo
Alí-quota
Imposto debitado
ICM - VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS
Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não Tributadas Outras Base de cálculo Imposto debitado Isentas ou não Tributadas Outras OBSERVAÇÕES
LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS - MODELO 2
abicalct_02038_27.ind 7
8 AL Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 04 - IOB
◙
REGISTRO DE SAÍDAS - MODELO 2-A
IPI - VALORES FISCAIS
Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Base de cálculo Imposto debitado Isentas ou não Tributadas Outras OBSERVAÇÕES
LIVRO DE REGISTRO DE SAÍDAS - MODELO - 2-A
DOCUMENTO FISCAL Data 2007 CODIFICAÇÃO Espécie Série e subsérie Números Mês Ano VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal abicalct_02038_27.ind 8 abicalct_02038_27.ind 8 16/1/2007 16:54:5416/1/2007 16:54:54
IOB - Informativo - Jan/2007 - No 04 AL 1
Informativo
ICMS - IPI e Outros
FEDERAL
IPI/II - Benefícios fiscais para bens de
informática industrializados na ZFM
Por meio do Decreto no 6.008, de 29.12.2006 - DOU 1 de
29.12.2006 - Edição Extra, publicado nesta Edição, Caderno Textos Legais, foi regulamentada a isenção do IPI e a redução do Imposto de Importação (II) para os bens de informática industrializados na Zona Franca de Manaus, por empresas que invistam em atividades de pesquisa e desenvolvimento na Amazônia.
폷
CPMF - Cobrança na transferência
de recursos entre contas correntes
vinculadas às de operações com ações
Por meio da Instrução Normativa SRF no 705, de 03.01.2007 -
DOU 1 de 05.01.2007, publicada nesta Edição, Caderno Textos Le-gais, foi alterada a redação do § 6o do art. 4o da Instrução Normativa
SRF no 450/2004, para dispor sobre a cobrança da CPMF nas
transfe-rências de recursos entre contas correntes de depósito, mantidas pe-las instituições fi nanceiras para movimentação dos recursos entrados no País na sua remessa para o exterior, vinculadas às contas correntes de depósitos relativos a operações que tenham por objeto ações ou contratos referenciados em ações ou índices de ações.
폷
ICMS - Rejeição do Convênio n
o149/2006
Síntese
Por meio deste ato, foi declarada a rejeição do Convênio ICMS no
149/2006, que prorroga diversos Convênios que concedem bene-fícios fi scais do ICMS.
Ato Declaratório Confaz no 1, de 05.01.2007 - DOU 1 de
08.01.2007
Rejeição do Convênio ICMS 149, de 15 de dezembro de 2006. O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fa-zendária - CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso X, do art. 5o e pelo parágrafo único do artigo 37 do
Re-gimento desse Conselho, considerando a comunicação expressa da manifestação contrária à ratifi cação do Convênio ICMS 149, de 15 de dezembro de 2006, pelo Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, por meio do Decreto no 8.460, de 28 de dezembro de 2006, publicado
no DOE no 24501, de 28 de dezembro de 2006, declara a rejeição do
Convênio ICMS 149, de 15 de dezembro de 2006, que prorroga dispo-sições de convênios que concedem benefícios fi scais, celebrado na 124a reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária
- CONFAZ, realizada no dia 15 de dezembro de 2006, e publicado no Diário Ofi cial da União no dia 20 de dezembro de 2006.
MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA
폷
ICMS - Ratificação de Convênios
Ato Declaratório Confaz no 2, de 05.01.2007 - DOU 1 de
08.01.2007
Síntese
Este ato ratifi ca os Convênios ICMS nos:
a) 129/2006, que estabelece disciplina em relação às operações com partes e peças substituídas em virtude de garantia, por fa-bricantes de veículos autopropulsados, seus concessionários ou ofi cinas autorizadas;
b) 130/2006, que autoriza o Estado de Mato Grosso do Sul a con-ceder isenção do ICMS na importação de bens efetuada pela Rede Mato-Grossense de Televisão e na subseqüente transferência de parte desses bens ao Estado de Mato Grosso;
c) 132/2006, que autoriza o Estado de Minas Gerais a não exigir o crédito tributário decorrente de apropriação indevida de créditos do ICMS vinculados às saídas de produtos alcançados com redução de base de cálculo, relativamente ao período em que a legislação tributá-ria mineira vedava o aproveitamento desses créditos;
d) 133/2006, que autoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder isenção do ICMS na importação de máquinas, aparelhos e equipa-mentos industriais, bem como suas partes e peças, destinados a integrar o Ativo Imobilizado do Serviço Nacional de Aprendizagem
2 AL Informativo - Jan/2007 - No 04 - IOB
Industrial (Senai), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); e) 139/2006, que autoriza os Estados e o Distrito Federal a conce-der redução de base de cálculo do ICMS na prestação de serviço de comunicação, na modalidade de monitoramento e rastreamento de veículo e carga;
f) 142/2006, que autoriza o Estado do Amapá a conceder remissão de débitos fi scais;
g) 144/2006, que autoriza o Estado do Rio de Janeiro a isentar do ICMS a saída interna de mercadorias efetuada pelo Instituto Nacio-nal do Câncer (Inca);
h) 145/2006, que altera o Convênio ICMS no 97/2006, que autoriza
os Estados e o Distrito Federal a conceder dispensa do pagamento do diferencial de alíquotas na aquisição interestadual de bens des-tinados à modernização de Zonas Portuárias;
i) 147/2006, que altera o Convênio ICMS no 140/2001, que concede
isenção do ICMS nas operações com medicamentos;
j) 148/2006, que altera o Convênio ICMS no 87/2002, que concede
isenção do ICMS nas operações com fármacos e medicamentos destinados a órgãos da Administração Pública Direta Federal, Es-tadual e Municipal;
k) 150/2006, que prorroga o Convênio ICMS no 77/2004, que isenta
do ICMS as saídas de veículos destinados a pessoas portadoras de defi ciência física;
l) 151/2006, que prorroga o Convênio ICMS no 51/2005, que
auto-riza o Distrito Federal a conceder isenção de ICMS nas operações de importação efetuadas pelas fundações de apoio à Fundação Universidade Brasília;
m) 152/2006, que prorroga o Convênio ICMS no 104/1989, que autoriza
a concessão de isenção do ICMS na importação de bens destinados a ensino, pesquisa e serviços médico-hospitalares;
n) 153/2006, que dispõe sobre a adesão do Estado da Paraíba ao Convênio ICMS no 04/2004, que autoriza os Estados de Alagoas,
Ama-pá, Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe a conceder isenção do ICMS à prestação de serviço de transporte intermunicipal de cargas;
o) 155/2006, que autoriza os Estados do Amapá, Mato Grosso e Rondônia a conceder isenção do ICMS nas operações com polpa de acerola;
p) 156/2006, que autoriza o Distrito Federal a conceder remissão dos créditos tributários relativos ao ICMS, constituídos por meio do Auto de Infração e Apreensão, que especifi ca;
q) 157/2006, que altera o Convênio ICMS no 52/1991, que concede
redução da base de cálculo nas operações com equipamentos in-dustriais e implementos agrícolas;
r) 159/2006, que altera o Convênio ICMS no 155/2005, que
autori-za o Estado de São Paulo a conceder crédito outorgado do ICMS na intervenção técnica de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF);
s) 160/2006, que altera o Convênio ICMS no 113/2006, que dispõe
sobre a concessão de redução na base de cálculo do ICMS devido nas saídas de biodiesel (B-100);
t) 161/2006, que autoriza o Estado de Pernambuco a conceder isenção do ICMS na importação do medicamento que indica; u) 162/2006, que dispõe sobre a inclusão dos Estados do Ceará, Pernambuco e Tocantins nas disposições do Convênio ICMS no
59/1998, que autoriza os Estados do Amazonas, Bahia, Pará e Pa-raíba a conceder isenção do ICMS nas operações internas com farinha de mandioca;
v) 163/2006, que dispõe sobre a adesão do Estado de Santa Cata-rina à Cláusula sexta do Convênio ICMS no 72/2006, que autoriza os
Estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande
do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins e o Distrito Federal a não exigir os créditos tributários relacionados com o ICMS incidente sobre as prestações de serviços de comunicação; w) 164/2006, que autoriza o Estado do Espírito Santo a prorrogar o prazo previsto no inciso I do § 1o da Cláusula segunda do Convênio
ICMS no 72/2006, que autoriza os Estados que menciona e o
Dis-trito Federal a não exigir os créditos tributários relacionados com o ICMS incidente sobre as prestações de serviços de comunicação; x) 165/2006, que autoriza o Estado do Rio Grande do Sul a dispen-sar juros e multas relacionados com débitos fi scais do ICMS que especifi ca;
y) 166/2006, que dispõe sobre a exclusão do Estado de Minas Gerais das disposições do Convênio ICMS no 55/2005, que trata dos
proce-dimentos para a prestação pré-paga de serviços de telefonia; e z) 167/2006, que autoriza o Estado de São Paulo a dispensar juros e multas de débitos fi scais.
Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente).폷
ICMS - Substituição tributária nas
operações com trigo em grão e farinha
de trigo pelos Estados signatários,
integrantes das Regiões Norte e
Nordeste - Denúncia do Protocolo ICMS
n
o53/2006 pelo Estado de Pernambuco
Síntese
Este ato torna pública a denúncia pelo Estado de Pernambuco, por meio da Portaria SF no 1/2007, do Protocolo ICMS no 53/2006, que
esclarece que os efeitos do parágrafo único da Cláusula segunda do Protocolo ICMS no 20/2004 (o qual dispõe que a sistemática de
tributação de que trata o Protocolo ICMS no 46/2000, que dispõe
sobre a harmonização da substituição tributária do ICMS nas ope-rações com trigo em grão e farinha de trigo pelos Estados signa-tários, integrantes das Regiões Norte e Nordeste, não alcança o percentual restante de 25% relativo ao farelo resultante da moagem do trigo em grão) somente se aplica a partir de 06.05.2004.
Despacho SE no 1, de 05.01.2007 - DOU 1 de 08.01.2007
Denúncia, pelo Estado de Pernambuco, do Protocolo ICMS 53/06, que esclarece os efeitos do Protocolo ICMS 20/04, que defi ne a abrangência do Protocolo ICMS 46/00.
No 1 - O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ, no uso das atribuições lhe são conferidas pelo inciso IX, do art. 5o do Regimento desse Conselho, em atendimento à
solicitação da Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco e em cumprimento ao disposto no inciso IV, da cláusula décima quinta, do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, torna público que aquele Estado, por meio da Portaria SF 001/2007, de 3 de janeiro de 2007, publicado no Diário Ofi cial do Estado de 4 de janeiro de 2007, disponível no site daquela Secretaria (http://www.sefaz.pe.gov.br), denunciou o Protocolo ICMS 53/06, de 15 de dezembro de 2006.
MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA
IOB - Informativo - Jan/2007 - No 04 AL 3
ESTADUAL
ICMS - Alterações no regime especial
de tributação dispensado às centrais de
distribuição
Síntese
Este ato altera os dispositivos do Decreto no 38.631/2000, que
re-gulamenta o regime especial de tributação dispensado às centrais de distribuição.
Considera-se central de distribuição, entre outros, o estabeleci-mento que concentrar a distribuição de mercadoria em distribui-dor localizado no Estado de Alagoas, com base em contrato de distribuição exclusiva, desde que a média mensal de saída das mercadorias sujeitas ao referido contrato seja superior a 80% do total de suas saídas.
A apresentação de declaração de credenciamento do distribuidor, pelo fabricante da mercadoria, substitui o contrato, desde que na declaração conste, em papel timbrado do fabricante, no mínimo: a) nome, CNPJ/MF, endereço, telefone, fax e CEP do fabricante e do distribuidor;
b) declaração, nos seguintes termos: “declara que não comerciali-za diretamente os seus produtos abaixo relacionados, sendo a co-mercialização realizada pelo seu distribuidor, abaixo identifi cado. Declara, outrossim, que continua assumindo inteira responsabilida-de quanto à garantia e responsabilidaresponsabilida-de civil sobre os produtos.”; c) relação dos produtos comercializados por meio do distribuidor; d) local e data;
e) assinatura do representante legal fabricante, com nome identifi -cado e cargo que ocupa, com fi rma reconhecida.
Decreto no 3.541, de 30.12.2006 - DOE AL de 31.12.2006
ALTERA O DECRETO No 38.631, DE 22 DE NOVEMBRO DE
2000, QUE DISPÕE SOBRE INCENTIVO FISCAL A CON-TRIBUINTE DO ICMS COM ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO CENTRALIZADA DE PRODUTOS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atri-buições que lhe são conferidas pelo inciso IV do artigo 107 da Cons-tituição Estadual, e considerando o que consta do Processo Adminis-trativo no 1500-31008/2006,
D E C R E T A:
Art. 1o Os dispositivos adiante indicados do Decreto no 38.631,
de 22 de novembro de 2000, passam a vigorar com a seguinte reda-ção:
I - o art. 1o-A:
“Art. 1o-A Para os efeitos deste Decreto, considera-se central de
distribuição o estabelecimento que concentrar em distribuidor locali-zado no Estado de Alagoas:
(...)
§ 3o Na hipótese do inciso III do “caput”, a apresentação de
de-claração de credenciamento do distribuidor, pelo fabricante da mer-cadoria, substitui o contrato, desde que na declaração conste, em papel timbrado do fabricante, no mínimo:
I - os seguintes dados, do fabricante e do distribuidor: nome, CNPJ/MF, endereço, telefone, fax e CEP;
II - declaração, nos seguintes termos: “declara que não comer-cializa diretamente os seus produtos abaixo relacionados, sendo a comercialização realizada pelo seu distribuidor, abaixo identifi cado. Declara, outrossim, que continua assumindo inteira responsabilidade quanto à garantia e responsabilidade civil sobre os produtos.”;
III - a relação dos produtos comercializados através do distri-buidor;
IV - local e data;
V - assinatura do representante legal fabricante, com nome iden-tifi cado e cargo que ocupa, com fi rma reconhecida.
§ 4o Relativamente à declaração referida no § 3o, observar-se-á,
ainda:
I - deverá instruir o requerimento de credenciamento, não sendo aceita cópia, ainda que autenticada;
II - ato normativo do Secretário Executivo poderá criar modelo próprio, inclusive acrescentando outros dados.” (NR)
II - o art. 4o:
“Art. 4o (...)
IV - que tenham, no mínimo, 5 (cinco) empregados no estabele-cimento, ou em operador logístico, devidamente registrados no Mi-nistério do Trabalho;
(...)
VI - que atendam à defi nição de distribuidor prevista em qual-quer dos incisos I a III do art. 1o-A.
(...)” (NR) III - o art. 8o:
“Art. 8o (...)
XIV - deixar de atender a quantidade mínima de empregados, prevista no inciso IV do art. 4o;
(...)”. (NR)
Art. 2o O contribuinte com ato concessivo, anterior a outubro
de 2006, do incentivo fi scal previsto no Decreto no 38.631, de 22 de
novembro de 2000, deverá solicitar sua ratifi cação até 90 (noventa) dias a contar da publicação deste Decreto, nos termos previstos em ato normativo do Secretário Executivo de Fazenda.
Parágrafo único. Aquele que deixar de solicitar a ratifi cação do incentivo ou tiver o seu pedido indeferido, será excluído da sistemá-tica.
Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação,
retroagindo seus efeitos, em relação aos incisos II e III do art. 1o, a 28
de setembro de 2006.
Art. 4oFica revogado o inciso V do art. 4o do Decreto no 38.631,
de 2000.
PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 30 de de-zembro de 2006, 118o da República.
LUIS ABILIO SOUSA NETO Governador
4 AL Informativo - Jan/2007 - No 04 - IOB
ICMS/AL - Venda de Ativo Imobilizado - Incidência do
imposto
1) Incide o ICMS nas vendas de Ativo Imobilizado
realizadas por contribuinte inscrito no Caceal sob o
re-gime normal de recolhimento?
R.: Sim. Há incidência do ICMS nas saídas de
Ativo Imobilizado, no entanto, conforme o previsto no
Anexo II, item 1, do Decreto n° 35.245/1991 -
RICMS-AL/1991, a base de cálculo do imposto será
corres-pondente a 5,9% do valor da operação, no caso de
veículos usados, e 20%, em relação às demais
mer-cadorias, desde que:
a) a entrada não tenha sido onerada pelo
impos-to;
b) a entrada e a saída sejam comprovadas
me-diante emissão de documento fi scal próprio;
c) as operações sejam regularmente
escritura-das.
Para efeito da redução, serão considerados
usa-dos os veículos com mais de 6 meses de uso ou mais
de 10.000 quilômetros rodados.
Em relação às mercadorias desincorporadas do
Ativo Imobilizado, a redução prevista aplica-se
opcio-nalmente à utilização do crédito decorrente da
aqui-sição.
ICMS/AL - Medicamento - Redução de base de
cálculo - Revogação
2) Há redução de base de cálculo do ICMS da
subs-tituição tributária nas operações com medicamento?
R.: Não. O Decreto n
o37.960/1998 revogou o §
5
odo art. 3
odo Decreto n
o36.538/1995 que previa a
redução de base de cálculo para o ICMS da
substitui-ção tributária.
ICMS/AL - Ficha de Inscrição Cadastral (FIC) -
Emissão pela Internet
3) Há previsão de emissão da FIC pela Internet?
R.: Sim. A Ficha de Inscrição Cadastral (FIC) será
emitida por processamento eletrônico de dados, pela
Internet, por meio do site
www.sefaz.al.gov.br, para
cada estabelecimento, fi cando sujeita à
comprova-ção da veracidade das informações por intermédio
do referido endereço eletrônico e/ou pela Secretaria
Executiva de Fazenda.
(Instrução Normativa GSEF no 19/2005)
ICMS/AL - Aquisição por empresa de construção civil
- Entrega no local da obra
4) O fornecedor de material adquirido por empresa
de construção civil dentro do Estado de Alagoas
pode-rá efetuar sua entrega diretamente no local da obra?
R.: Sim. Os materiais adquiridos por empresas de
construção civil poderão ser entregues diretamente
no local da obra, devendo constar na documentação
fi scal a indicação expressa do local da obra onde as
referidas mercadorias serão entregues.
(RICMS-AL/1991, art. 702)