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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Sped - NF-e - Preenchimento. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO 3. DANFE 2.

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Sped - NF-e - Preenchimento

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Danfe

4. Requisitos técnicos

5. Preenchimento dos campos relacionados ao IPI

1. INTRODUÇÃO

A implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) pe-los agentes da administração tributária tem como obje-tivo principal a utilização de um modelo nacional de do-cumento fi scal eletrônico que substitua a sistemática de emissão do documento fi scal em papel, modelos 1 e 1-A, com validade jurídica garantida pela

assina-tura digital do emitente, simplifi cando as obrigações acessórias dos con-tribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações co-merciais pelo Fisco.

A NF-e e o Documento Au-xiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) foram instituídos pelo Ajus-te Sinief no 7/2005, para utilização pelos

contribuintes do IPI e do ICMS, em

substitui-ção à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4.

A utilização da NF-e, em substituição à Nota Fis-cal de Produtor, modelo 4, somente poderá ser feita pelos contribuintes que tenham inscrição estadual e estejam inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Ju-rídica (CNPJ).

(Ajuste Sinief no 7/2005, cláusula primeira, caput, § 4o)

2. CONCEITO

A NF-e é o documento de existência exclusi-vamente digital, emitido e armazenado

eletronica-mente, com o intuito de documentar as operações de circulação de mercadorias ou as prestações de serviços, cuja validade jurídica é garantida pela as-sinatura digital do emitente e a autorização de uso, fornecida pela administração tributária do domicílio do contribuinte.

(Ajuste Sinief no 7/2005, cláusula primeira, § 1o)

3. DANFE

Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfi ca simplifi cada da NF-e, intitulada Danfe, geralmente em papel

co-mum, em via única, o qual conterá impressos, em destaque, a chave de acesso e o código de barras linear, tomando-se por referência o padrão

CODE-128C, para facilitar e agilizar a consulta à NF-e na Internet e a respectiva confi rmação de informações pelas unidades fi scais e contribuintes desti-natários.

O Danfe não é nota fi scal, nem a substitui, servindo apenas como ins-trumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso que permite ao detentor desse documento confi rmar, através da página da Se-cretaria de Fazenda Estadual, ou da Receita Federal do Brasil, a efetiva existência de uma NF-e que tenha tido seu uso regularmente autorizado.

Este documento foi instituído pelo caput da cláusula nona do Ajuste Sinief no 7/2005,

obede-cendo ao leiaute estabelecido no Manual de Inte-gração do Contribuinte - NF-e, destinado, confor-me já confor-mencionamos, a acompanhar o trânsito das mercadorias acobertado por NF-e ou a facilitar a consulta da NF-e.

(Ajuste Sinief no 7/2005, cláusula nona, caput) o do documento fi scal em papel, modelos 1 e 1-A,

dica garantida pela assina-tura digital do emitente, simplifi cando

rias dos

con-dos pelo Ajus-o pelAjus-os contribuintes do IPI e do ICMS, em

substitui-mum, em via única, o qual conter

em destaque, a chave de acesso e o código de barras linear, tomando-se

por refer

128C, para facilitar e agilizar a consulta

a respectiva confi rma informa

fi scais e contribuintes desti-nat

O Danfe n

a substitui, servindo apenas como ins-trumento auxiliar para consulta da NF-e, pois

A NF-e é um documento de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar as operações de circulação de mercadorias ou as prestações de serviços, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital

do emitente e a autorização de uso, fornecida pela administração tributária do domicílio

do contribuinte

(2)

4. REQUISITOS TÉCNICOS

Na elaboração do arquivo NF-e é utilizado o padrão de documento XML (eXtensible Markup Language), cujo significado pode ser traduzido como uma recomendação da W3C para gerar linguagens de marcação com vistas a atender necessidades especiais (linguagem de compu-tador).

A especificação do documento XML adotada é a recomendação W3C para XML 1.0, disponí-vel na Internet em www.w3.org/TR/REC-xml, e a codificação dos caracteres é realizada em UTF-8, assim todos os documentos XML iniciam-se com a seguinte declaração: <?xml version=“1.0” encoding=“UTF-8”?>. Exemplo: - <IPI> <cEnq>999</cEnq> - <IPITrib> <CST>50</CST> <vBC>1368.00</vBC> <pIPI>10.00</pIPI> <vIPI>136.80</vIPI> </IPITrib> </IPI>

Lembra-se que cada arquivo XML somente po-derá ter uma única declaração <?xml version=“1.0” encoding=“UTF-8”?>.

Nas situações em que um documento XML possa conter outros do mesmo tipo, como ocorre com o do-cumento XML de lote de envio de NF-e, deve-se tomar o cuidado para que exista uma única declaração no início do lote.

Na geração do arquivo XML da NF-e, excetuados os campos identificados como obrigatórios no mode-lo, não deverá ser incluída a TAG (palavra-chave) de

campo com conteúdo zero (para campos tipo numéri-co) ou vazio (para campos tipo caractere).

Essa regra deverá estender-se para os campos em que não haja indicação de obrigatoriedade, mas cujo preenchimento, no entanto, se torne obrigatório por estar condicionado à legislação específica ou ao negócio do contribuinte. Neste caso, deverá constar a TAG com o valor correspondente e, para os demais campos, deverão ser eliminadas as TAG.

É importante destacar, por outro lado, que o Ato Cotepe/ICMS no 36/2010 alterou o Ato Cotepe/ICMS

no 49/2009, que dispõe sobre as especificações

téc-nicas da NF-e, do Danfe e dos pedidos de conces-são de uso, cancelamento, inutilização e consulta a cadastro, via webservices, conforme disposto no Ajuste Sinief no 7/2005, que instituiu a NF-e,

revogan-do, a contar de 1o.04. 2011, o Ato Cotepe/ICMS no

3/2009 e estipulando o uso, pelo contribuinte, das disposições técnicas estabelecidas no Manual de Integração do Contribuinte - NF-e, versão 3.0, até o dia 31.03.2011.

Portanto, desde 1o.04.2011, devem ser

observa-das as orientações contiobserva-das no Manual de Integração do Contribuinte - NF-e, versão 4.0.1, aprovado pelo art. 1o do citado Ato Cotepe/ICMS no 49/2009.

(Ajuste Sinief no 7/2005; Ato Cotepe/ICMS no 3/2009; Ato

Cotepe/ICMS no 49/2009; Ato Cotepe/ICMS no 36/2010; Manual

de Integração do Contribuinte - NF-e, Anexo I) 5. PREENCHIMENTO DOS CAMPOS

RELACIONADOS AO IPI

O preenchimento dos diversos campos da NF-e é feito em consonância com as orientações do ma-nual de integração, entre as quais enfatizamos as do Anexo I, que trata do leiaute desse documento fiscal, em especial no que se refere ao IPI, conforme o qua-dro a seguir reproduzido:

O - Imposto sobre Produtos Industrializados

# ID Campo Descrição Ele Pai Tipo Ocorrência Tamanho Dec Observação

246 O01 IPI Grupo do IPI CG M01 0-1 Informar apenas quando o item for sujeito ao IPI

247 O02 clEnq Classe de enquadramento do

IPI para Cigarros e Bebidas E O01 C 0-1 5 Preenchimento conforme Atos Normativos editados pela Receita Federal

248 O03

CNPJ-Prod CNPJ do produtor da merca-doria, quando diferente do emitente. Somente para os casos de exportação direta ou indireta

(3)

Observe-se que, no subitem 5.1.1 do manual de in-tegração, consta a tabela de códigos de erros e descri-ções de mensagens de erros, entre os quais destaca-mos, como exemplo, os seguintes códigos de rejeição: a) 203 - Emissor não habilitado para emissão da NF-e; b) 207 - CNPJ do emitente inválido;

c) 208 - CNPJ do destinatário inválido;

d) 212 - Data de emissão da NF-e posterior à data de recebimento;

e) 220 - NF-e autorizada há mais de 7 dias (168 horas);

f) 226 - Código da Unidade da Federação (UF) do emitente diverge da UF autorizadora; g) 228 - Data de emissão muito atrasada;

h) 253 - Dígito verificador da chave de acesso composta inválida;

i) 257 - Solicitante não habilitado para emissão da NF-e; e

j) 999 - Erro não catalogado (informar a mensa-gem do erro capturado no tratamento da exce-ção).

É válido acrescentar que a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) não divulgou ainda a tabela de código de enquadramento legal do IPI, devendo, na hipótese do código 251 inserido na 1a coluna da

tabela anteriormente reproduzida, ser informado o número 999, conforme orientação constante na co-luna “Observação” da mesma tabela.

(Ajuste Sinief no 7/2005, cláusula terceira; Manual de

Inte-gração do Contribuinte - NF-e, Anexo I)

O - Imposto sobre Produtos Industrializados

# ID Campo Descrição Ele Pai Tipo Ocorrência Tamanho Dec Observação 249 O04 cSelo Código do selo de controle

IPI E O01 C 0-1 1-60 Preenchimento conforme AtosNormativos editados pela Receita Federal

250 O05 qSelo Quantidade de selo de

con-trole E O01 N 0-1 1-12

251 O06 cEnq Código de Enquadramento

Legal do IPI E O01 C 1-1 1-3 Tabela a ser criada pela RFB, infor-mar 999 enquanto a tabela não for criada

252 O07 IPITrib Grupo do CST 00, 49, 50 e 99 CG O01 1-1 Informar apenas um dos grupos O07 ou O08 com base valor atribuí-do ao campo O09 - CST atribuí-do IPI 253 O09 CST Código da situação tributária

do IPI E O07 C 1-1 2 00-Entrada com recuperação de crédito 49-Outras entradas

50-Saída tributada 99-Outras saídas

254 O10 vBC Valor da BC do IPI CE O07 N 1-1 15 2 Informar os campos O10 e O13 caso o cálculo do IPI seja por alí-quota ou os campos O11 e O12 caso o cálculo do IPI seja valor por unidade

255 O11 qUnid Quantidade total na unidade padrão para tributação (so-mente para os produtos tribu-tados por unidade)

CE O07 N 1-1 16 4

256 O12 vUnid Valor por Unidade Tributável CE O07 N 1-1 15 4

257 O13 pIPI Alíquota do IPI CE O07 N 1-1 5 2

259 O14 vIPI Valor do IPI E O07 N 1-1 15 2

260 O08 IPINT Grupo do CST 01, 02, 03, 04,

51, 52, 53, 54 e 55 CG O01 1-1 261 O09 CST Código da situação tributária

do IPI E O08 C 1-1 2 01-Entrada tributada com alíquota zero 02-Entrada isenta

03-Entrada não tributada 04-Entrada imune

05-Entrada com suspensão 51-Saída tributada com alíquota zero

52-Saída isenta 53-Saída não tributada 54-Saída imune

(4)

ICMS - Substituição tributária em

operações com sorvetes

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Aplicação 3. Substituto tributário 4. Alíquotas 5. Operações internas 6. Operações interestaduais

7. Hipóteses de inaplicabilidade da substituição tributária 8. Base de cálculo da substituição tributária

9. Penalidades 10. Jurisprudência

1. INTRODUÇÃO

Os Estados, em decorrência dos Protocolos ICMS nos 45/1991 e 20/2005 celebrados entre si,

instituíram o regime de substituição tributária nas operações com sorvetes de qualquer espécie, in-clusive sanduíches de sorvetes, e com preparados para fabricação de sorvete em máquinas realizadas entre contribuintes.

Os referidos Protocolos foram incorporados à le-gislação do Estado do Rio Grande do Sul, disciplinan-do a aplicação disciplinan-do mencionadisciplinan-do regime.

(RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 159 a 162)

2. APLICAÇÃO

O regime de substituição tributária aplica-se nas operações internas e interestaduais:

a) com sorvetes de qualquer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, classificados na posi-ção 2105.00, da NBM/SH-NCM, realizadas en-tre contribuintes de todos os Estados, exceto Goiás e Maranhão;

b) com preparados para fabricação de sorvete em máquinas, classificados na posição 1806, 1901 e 2106, da NBM/SH-NCM, realizadas en-tre contribuintes de todos os Estados, exceto Acre, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins;

c) com acessórios ou componentes, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a integrar ou acondicionar o sorvete, realizadas entre

con-tribuintes deste e dos Estados do Acre, Ama-pá, Ceará, Espírito Santo, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Nota

A responsabilidade pelo pagamento pelo ICMS por substituição tri-butária nas operações com sorvetes também se aplica às operações com seus acessórios e componentes tais como casquinhas, rolinhos e placas de

wafer.

(RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 159, 160 e 161, Apêndice II, Seção III, item XVI)

3. SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

O substituto tributário é a pessoa a quem a le-gislação determina a obrigatoriedade pela reten-ção e pelo recolhimento do imposto devido nas subsequentes saídas tributadas até o consumidor final.

Nas operações internas com as mercadorias mencionadas neste procedimento, são responsáveis tributários os estabelecimentos que:

a) industrializem essas mercadorias;

b) recebam essas mercadorias de outro Estado, salvo se estas tiverem sido recebidas com substituição tributária;

c) importem essas mercadorias do exterior; d) adquiriram essas mercadorias importadas do

exterior, apreendidas ou abandonadas. Na hipótese da letra “a”, não haverá substi-tuição tributária quando um estabelecimento in-dustrial remeter mercadoria a outro da mesma empresa, neste Estado, hipótese em que o subs-tituto tributário será o estabelecimento industrial recebedor.

Ressaltamos que, na hipótese de o estabele-cimento receber essas mercadorias de outro Es-tado sem substituição tributária, o imposto rela-tivo às operações subsequentes será devido no momento da entrada da mercadoria no território deste Estado, ocasião em que o recebedor deve-rá comprovar seu pagamento mediante apresen-tação de guia de recolhimento ou comprovante de pagamento emitido por terminal de autoaten-dimento.

(RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 9o e 53-A)

(5)

3.1 Exclusão da responsabilidade

A aplicação do regime de substituição tributária exclui a responsabilidade do contribuinte substituí-do em relação ao pagamento substituí-do imposto devisubstituí-do nas subsequentes saídas internas ou interestaduais, por ele promovidas, de mercadorias sujeitas ao citado re-gime, quando o destinatário não for contribuinte do imposto. Entretanto, essa exclusão de responsabilida-de não se aplica:

a) aos casos previstos no RICMS-RS/1997, Livro III, art. 12, que dispõe sobre a exclusão de responsabilidade do substituto em relação ao imposto decorrente de alteração de preço ou alíquota ocorrida após a saída, de seu estabe-lecimento, das mercadorias cujas operações tenham sido objeto de substituição tributária, exceto:

a.1) quando o substituto auferir, ainda que sob outro título, valores decorrentes de alteração de preços;

a.2) quando existirem estoques de mercado-rias em estabelecimentos de empresas interdependentes, controladas ou con-troladoras, consideradas contribuintes substituídos, salvo quando se tratar de mercadoria com preço máximo ou único marcado no produto pelo fabricante e não sujeito a alteração;

b) aos casos em que, nas operações de aquisi-ção de mercadorias, tiver ocorrido qualquer infração à legislação tributária, observada a hipótese de responsabilidade solidária do contribuinte substituído prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 14, VI;

c) às saídas de mercadorias já tributadas pelo re-gime de substituição tributária em que ocorrer nova substituição tributária;

d) aos casos em que a operação promovida pelo substituído extrapole o alcance da responsa-bilidade atribuída ao substituto, quando esta se restringir a uma determinada etapa ou mo-dalidade de venda.

Ressaltamos que a responsabilidade do substi-tuto tributário pelo pagamento do imposto não será elidida pelo fato de ele não ter retido o tributo do con-tribuinte substituído.

Para efeito de exigência do imposto por substi-tuição tributária, inclui-se, também, como fato

gera-dor do imposto a entrada de mercagera-doria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.

(RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 11 a 14)

3.2 Microempreeendedor individual

A responsabilidade pela substituição tributária não se aplica nas saídas de mercadorias do micro-empreendedor individual (MEI), ficando esta atribuída ao estabelecimento destinatário e o ICMS devido no momento da entrada das mercadorias no estabeleci-mento.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 9o, caput, nota 6)

4. ALÍQUOTAS

As operações internas com sorvetes de qualquer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, e com pre-parados para fabricação de sorvete em máquinas são tributadas com a alíquota de 17%.

Ressaltamos que, quanto aos acessórios, deve-se obdeve-servar, conforme o tipo de produto, a possibi-lidade de aplicação da alíquota de 12% nas saídas internas.

Nas saídas interestaduais para contribuintes estabelecidos nas Regiões Norte, Nordeste, Cen-tro-Oeste e Estado do Espírito Santo, a alíquota é de 7%. Para os contribuintes das Regiões Sul e Su-deste a alíquota é de 12%. Quando o produto se destinar a pessoa não contribuinte do imposto, a alíquota aplicada será a mesma vigente para as operações internas, qualquer que seja o Estado de sua localização.

Nota

O produto denominado wafer não é considerado biscoito, para fins de aplicação da alíquota de 12% prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, V, e Apên-dice I, Seção II, item IX.

(RICMS-RS/1997, Livro I, arts. 26, 27, V, VIII, e 29, V, Apên-dice I, Seção II, item IX)

5. OPERAÇÕES INTERNAS

Nas operações internas, o substituto tributário deve observar a obrigatoriedade relativa à retenção e ao recolhimento do ICMS devido pelas subse-quentes saídas de sorvetes de qualquer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, e dos preparados

(6)

para fabricação de sorvete em máquinas, relacio-nados no tópico 2.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 159)

6. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

O remetente estabelecido em outro Estado, fabri-cante ou importador, que remeter sorvetes de qual-quer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, e com preparados para fabricação de sorvete em má-quinas e os acessórios relacionados no tópico 2 para contribuinte deste Estado é responsável pela retenção e pelo recolhimento do ICMS relativo à substituição tributária, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente.

O estabelecimento industrial ou importador de outro Estado signatário dos mencionados Protoco-los que remeter mercadoria para contribuinte deste Estado, na condição de substituto tributário, é o res-ponsável pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido:

a) nas subsequentes saídas de sorvetes de qualquer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, promovidas por contribuintes deste Estado;

b) nas subsequentes saídas dos preparados para fabricação de sorvete em máquinas promovidas por contribuintes deste Esta-do;

b) na entrada das referidas mercadorias, quan-do destinadas a uso, consumo quan-do contribuinte adquirente deste Estado.

(RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 34 e 160)

6.1 Pagamento do imposto retido

O ICMS devido por substituição tributária deve ser pago no Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) ou, na falta deste, nas agências de qual-quer banco oficial que seja signatário de convênio patrocinado pela Associação Brasileira de Bancos Estaduais (Asbace), localizadas na praça do estabe-lecimento remetente, ou, ainda, na sua inexistência, em agência de banco credenciado por este Estado para crédito do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, até o dia 9 do mês subsequente ao de ocorrência do fato gerador.

O contribuinte substituto tributário que não es-tiver inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes de

Tributos Estaduais (CGC/TE), para fins de substitui-ção tributária, deverá recolher o ICMS retido antes da saída da mercadoria, por meio da Guia Nacio-nal de Recolhimentos Estaduais (GNRE), devendo uma das vias desta acompanhar o transporte da mercadoria. Essa GNRE conterá as seguintes infor-mações:

a) o banco destinatário: Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A - Agência no 100;

b) o número da conta da Secretaria da Fazenda: 02.080301.0-6;

c) o período de referência: o mês e o ano da ocorrência do fato gerador.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 45, Apêndice III, Seção II, item I; Instrução Normativa DRP no 45/1998, Título III,

Ca-pítulo III)

7. HIPÓTESES DE INAPLICABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A substituição tributária com sorvetes de qual-quer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, e com preparados para fabricação de sorvete em máquinas não se aplica na remessa dessas mer-cadorias para outro estabelecimento industrial da mesma empresa, neste Estado, hipótese em que o estabelecimento industrial recebedor será o substi-tuto tributário.

Nas operações interestaduais, a substituição tri-butária não se aplica nas transferências entre esta-belecimentos da empresa fabricante ou importadora, exceto:

a) se o recebedor for varejista;

b) às operações que destinem mercadorias a estabelecimento importador ou industrial, de-finido pela legislação tributária do Estado do Rio Grande do Sul como substituto tributário nas operações internas com as mercadorias remetidas.

Nessas hipóteses de inaplicabilidade da substi-tuição tributária, a responsabilidade fica atribuída ao estabelecimento destinatário que promover a subse-quente saída da mercadoria para:

a) contribuinte deste Estado, quando se tratar de operação interna; ou

(7)

b) estabelecimento de terceiros ou varejista da mesma empresa, quando se tratar de saída interestadual.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 9o, I, nota 1, “a”, art. 35)

8. BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A base de cálculo do ICMS a ser retido pelo substituto tributário, nas operações com sorvetes de qualquer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, e com preparados para fabricação de sorvete em má-quinas mencionados no tópico 2, é o preço máximo ou único de venda a ser praticado pelo contribuinte substituído, fixado por autoridade competente, ou o preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador.

Na falta do mencionado preço, a base de cálculo será o preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes ao IPI, frete ou carreto até o estabelecimento varejista e das demais despesas de-bitadas ao estabelecimento destinatário, bem como do valor resultante da aplicação, sobre este total, do percentual de:

a) 328%, quando se tratar de preparados para fabricação de sorvete em máquina;

b) 70%, quando se tratar das demais mercado-rias relacionadas no RICMS-RS/1997, Apêndi-ce II, Seção III, item XVI: sorvetes de qualquer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, classificados na posição 2105.00, da NBM/ SH-NCM.

É importante ressaltar que a legislação do Es-tado do Rio Grande do Sul não menciona o percen-tual de margem de lucro a ser utilizado nas opera-ções com os acessórios ou componentes, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produ-tos destinados a integrar ou acondicionar o sorvete, realizadas entre contribuintes deste e dos Estados do Acre, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Pará, Pernambu-co e Rio Grande do Norte. Contudo, os Pernambu-contribuintes poderão aplicar o percentual de 70% com fundamen-to no Profundamen-tocolo ICMS no 45/1991, cláusula terceira,

parágrafo único.

Se o estabelecimento industrial ou o importador não realizar operações diretamente com o comércio varejista, o preço inicial a ser utilizado para

determina-ção da base de cálculo do ICMS de responsabilidade do substituto tributário será o praticado pelo distribui-dor ou atacadista.

Na hipótese de aquisição de mercadoria desti-nada ao uso ou consumo do destinatário, o débito de responsabilidade será calculado pelo substituto tributário mediante aplicação do percentual resul-tante da diferença entre a alíquota interna deste Estado e a interestadual sobre o valor da base de cálculo do débito próprio do remetente. Neste caso não se aplicam os percentuais mencionados ante-riormente.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 37, parágrafo único, “a” e art. 162)

8.1 Exemplo

Na operação para a qual não exista o preço fixa-do, utilizando o percentual de margem de valor agre-gado (MVA), exemplificamos a forma de cálculo do ICMS a ser retido na saída de sorvete acondicionado em embalagem de 2kg - Classificação fiscal na NCM 2105.00.10:

a) valor da operação: R$ 1.000,00; b) MVA = 70%;

c) alíquota interna de ICMS: 17%;

d) ICMS destacado no documento de aquisição = R$ 170,00;

e) IPI - alíquota 5% - R$ 50,00;

f) base de cálculo do ICMS-ST (R$1.000,00 + 50,00) = 1.050,00 x 70% = R$ = 1.785,00; g) cálculo do ICMS-ST devido: R$ 1.785,00 x 17%

= R$ 303,45 - R$ 170,00 = R$ 133,45; h) ICMS-ST = R$ 133,45.

Ressaltamos que, antes de emitir o documento fiscal, o contribuinte deve verificar as alíquotas dos impostos incidentes e os percentuais de MVA vigen-tes à época da realização da operação.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 162) 8.1.1 Modelo de nota fiscal

Com base no cálculo mencionado no subtópico 8.1, exemplificamos a forma de emissão da nota fis-cal.

(8)

NOTA FISCAL

Nº001.000

EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

Indústria de sorvetes Ltda. Rua Principal, 200 Porto Alegre - RS FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.401

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA

EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL

Atacadistas de sorvetes Ltda

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

24.03.2011 ENDEREÇO

Rua Nove, 125

BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA

SAÍDA/ENTRADA 24.03.2011 MUNICÍPIO Porto Alegre FONE/FAX UF RS

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA 10h

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDAD E VALOR UNITÁRI O VALOR TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Sorvete em pote de 2kg 2105.00.10 010 pote 100 10,00 1.000,00 17% 5% 50,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS 1.000,00

VALOR DO ICMS 170,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO 1.785,00

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO 133,45

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI

50,00

VALOR TOTAL DA NOTA 1.183,45

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RESERVADO AO FISCO N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO 001.000

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 001.000

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8.2 Alteração de alíquota ou de preço

O substituto tributário fica dispensado de recolher imposto complementar em caso de alteração da alí-quota ou do preço ocorrida após a saída da merca-doria de seu estabelecimento. Essa dispensa não se aplica:

a) quando o substituto auferir, ainda que sob ou-tro título, valores decorrentes de alteração de preços;

b) quando existirem estoques de mercadorias em estabelecimentos de empresas interde-pendentes, controladas ou controladora, con-siderados substituídos, salvo quando se tratar de mercadoria com preço máximo ou único, marcado no produto pelo fabricante e que não esteja sujeito a alteração.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 12)

8.3 Substituto tributário enquadrado no Simples Nacional

O valor do ICMS retido corresponde à diferença entre o débito calculado mediante aplicação da alí-quota interna sobre a base de cálculo da substituição tributária e o valor do débito fiscal próprio do substi-tuto tributário.

Nas saídas de mercadorias de contribuinte substi-tuto tributário que for optante pelo Simples Nacional, o ICMS a ser deduzido referente ao débito fiscal próprio será calculado na forma como ocorreria a tributação normal caso ele não fosse optante, sendo que esse valor deverá ser indicado no campo “Informações Complementares” da nota fiscal.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 15, caput e nota 2) 9. PENALIDADES

Os contribuintes devem cumprir as obrigações que lhes são impostas na forma e nos prazos esta-belecidos na legislação. As irregularidades apuradas por meio de ação fiscal implicam ao contribuinte infra-tor as penalidades capituladas de acordo com o caso concreto.

O recebimento pelo responsável de valor referen-te à substituição tributária, sem que referen-tenha sido emiti-do o emiti-documento fiscal correspondente, é consideraemiti-do infração tributária qualificada, passível de multa de 120% do valor do tributo devido.

(Lei no 6.537/1973, art. 8o, I e art. 9o, III)

10. JURISPRUDÊNCIA

A seguir, transcrevemos o Acórdão no 1.157/2009,

que foi extraído do site da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul cuja utilização, se for o caso, deve ser precedida de busca do texto original.

RECURSO No 974/09

ACÓRDÃO No 1242/09

RECORRENTE: FAZENDA ESTADUAL (Proc. no

83503-14.00/09-8) RECORRIDA: (...) PROCEDÊNCIA: CURITIBA - PR DECISÃO DE 1a INSTÂNCIA No: 99109418 AUTO DE LANÇAMENTO No: 11971410 EMENTA:

ICMS. TRÂNSITO DE MERCADORIAS. COMPONENTES E ACESSÓRIOS PARA SORVETES E PREPARADOS PARA FABRICAÇÃO DE SORVETES EM MÁQUINA. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS, ORIUNDAS DO ESTADO DO PARANÁ, SIGNATÁRIO DOS PROTOCOLOS ICMS NoS 45/91 E 20/05.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. RESPONSABILIDADE DO REMETENTE DAS MERCADORIAS.

O regime de substituição tributária progressiva sobre as operações relativas à circulação das mercadorias classi-ficadas como preparados para fabricação de sorvete em máquina somente foi introduzido no ordenamento jurídico-tributário gaúcho a partir de 01/11/05, forte nos Protocolos ICMS nos 20/95 e 31/95 e no Decreto no 44.407/06, que deu

nova redação à Seção XXIII do Capítulo II do Título III do Livro III e ao item XVI da Seção III do Apêndice II, todos do RICMS, aprovado pelo Decreto no 37.699/97.

As operações relativas à circulação de mercadorias defini-das como acessórios ou componentes para sorvetes, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a integrar ou acondicionar o sorvete, encon-tram-se submetidas ao regime de substituição tributária progressiva no Estado do Rio Grande do Sul, independen-temente de circularem sozinhas ou acompanhadas de ou-tras espécies de mercadorias, sejam ou não classificadas como sorvetes, qualquer que seja a natureza delas. É da inteligência do disposto no art. 9o da LC no 87/96; nos arts.

29, 30 e 33, IV, da Lei no 8.820/89; nos Protocolos ICMS nos

45/91 e 01/99; e nos arts. 33, 34, 160 e 161, do Livro III, do RICMS.

Recurso oficial parcialmente provido. Unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os membros da Segunda Câmara do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais do Rio Grande do Sul, por UNANIMI-DADE DE VOTOS, em dar provimento parcial ao recurso oficial, nos termos do voto do juiz relator.

Participaram do julgamento, ainda, os Juízes Dione Ter-tuliano Tarasconi, Luciano Coelho Guimarães e Cândido Bortolini. Presente o Defensor da Fazenda Abel Henrique Ferreira.

(10)

Porto Alegre, 11 de novembro de 2009. LUIZ ANTÔNIO BINS - JUIZ RELATOR

ÊNIO AURÉLIO LOPES FRAGA - PRESIDENTE DA CÂMARA Relatório

Trata-se de recurso oficial contra a decisão da Primeira Ins-tância no 99109418, que julgou integralmente

improceden-te o Auto de Lançamento no 11971410.

Contra ( ) foi lavrado, em 15/09/03, o Auto de Lançamen-to supra mencionado, decorrente do Termo de Infração no Trânsito (TIT-ICMS) de mesmo número, para constituição, a favor da Fazenda Pública gaúcha, do crédito tributário representado por ICMS e multa material básica, no valor total de R$3.762,76 (três mil, setecentos e sessenta e dois reais e setenta e seis centavos). O libelo acusatório con-signa que o sujeito passivo, não inscrito como substituto tributário no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE), ao adentrar no território do Estado, transportando mercadorias sujeitas à substituição tributária interestadual, apresentou as NFs nos 39134/36/39/41/43/4

5/47/48 e 39150, sem a comprovação do pagamento do imposto de responsabilidade devido.

A notificação do lançamento foi efetuada em 05/05/06, por via postal, mediante Aviso de Recebimento - AR (fl. 101). Irresignado com o procedimento fiscal, o sujeito passivo, tempestivamente, impugnou o lançamento na sua integra-lidade. Preliminarmente, sustenta a nulidade da autuação, por cerceamento de defesa, porquanto foi autuado por su-posta falta de recolhimento do ICMS de responsabilidade por substituição tributária relativo a mercadorias entradas no território do Estado, sem que o Auto de Lançamento in-forme as mercadorias objeto da autuação e a legislação tributária pertinente.

No mérito, alega que os preparados para sorvete não se encontravam submetidos à substituição tributária interesta-dual na época dos fatos, em 15/09/03, haja vista que a sua sujeição a tal regime tributário somente foi autorizada pelo Protocolo ICMS no 20/05, bem como aduz que os

acessó-rios e componentes para sorvetes, quando vendidos sepa-radamente dos sorvetes, não sofrem a incidência do ICMS por substituição tributária.

Por fim, assevera que não houve prejuízo ao Estado, tendo em vista que sua atitude não gerou créditos para si, nem para seus clientes, que, inclusive, tributaram suas poste-riores operações com sorvetes, inclusive seus acessórios e componentes.

Em decorrência da Diligência no 99108012, determinada

pelo Julgador de Processos Administrativo-Tributários (fl. 73), a autoridade autuante discriminou, nota fiscal a nota fiscal, as mercadorias que ensejaram a autuação fiscal, informou a legislação estadual de regência da matéria tri-butável e sugeriu a exclusão da exigência em relação ao produto denominado “canudo embalado”, consignado nas NFs nos 39139 e 39142 (fls. 74 a 76).

A Primeira Instância Administrativa julgou integralmente im-procedente o crédito tributário constituído, excluindo, em consequência, a imposição tributária. Afastou a preliminar de nulidade por cerceamento de defesa: primeiro, porque o AL indicaria claramente a infração cometida pela autuada, tanto que possibilitou a sua defesa, que abordou e rebateu todos os aspectos pertinentes; segundo, porque a diligên-cia no 99108012, levada a efeito por sua iniciativa, sanou a

eventual não-indicação, no Auto de Lançamento, tanto das mercadorias autuadas, como da legislação de regência. No mérito, deu razão à impugnante quanto a não-incidência da substituição tributária em relação aos produtos em cau-sa. Quanto aos preparados para sorvete, porque eles não estavam submetidos a tal regime de tributação na época dos fatos. No atinente aos acessórios ou componentes para sorvetes, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copi-nhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos, por não estarem acompanhando sorvetes, mas, sim, preparados para fabricação de sorvetes, que, como já dito, não estavam então sujeitos à substituição tributária. Foi interposto o recurso de ofício, com fulcro no disposto no art. 41 da Lei 6.537/73, não havendo impetração de re-curso voluntário.

A Defensoria da Fazenda, propugna pelo provimento par-cial do apelo, com o restabelecimento da exigência fiscal lançada, exceto em relação ao produto denominado “ca-nudo embalado”, cuja exigência é indevida.

É o relatório. Voto

Compulsados os autos, é indubitável que as mercadorias identificadas como preparados para fabricação de sorvete em máquina não se encontravam submetidas à substitui-ção tributária progressiva na época da constituisubstitui-ção do cré-dito tributário consubstanciado no Auto de Lançamento no

11971410, ou seja, em setembro de 2003. A uma, porque tal regime impositivo em relação a esta espécie de mercadoria somente começou a vigorar, nacionalmente, em 01/09/05, com o advento do Protocolo ICMS no 20, de 10/07/05

(Diá-rio Oficial da União - DOU, edição de 11/07/05); a duas, porque o Estado do Rio Grande do Sul apenas aderiu a tal sistemática exacional a partir de 01/11/05, através do Pro-tocolo ICMS no 31, de 30/09/05 (DOU de 11/10/05); a três,

porque só a partir da eficácia do Decreto no 44.407/06, que

deu nova redação à Seção XXIII do Capítulo II do Título III do Livro III e ao item XVI da Seção III do Apêndice II, todos do RICMS, aprovado pelo Decreto no 37.699/97, que

a substituição tributária progressiva incidente sobre os pre-parados para fabricação de sorvete em máquina foi intro-duzida no ordenamento jurídico-tributário gaúcho, mesmo que retroativamente a 1o de novembro de 2005.

Assim, é de confirmar-se, nesta parte, o respeitável deci-sum do ilustre Julgador Singular.

Quanto aos acessórios e componentes para sorvetes, to-davia, diferente há de ser o destino da contenda.

Justifico.

É que a legislação de regência é muito clara na espécie a respeito da submissão dos componentes e acessórios para sorvetes ao regime de substituição tributária progres-siva, forte no disposto no art. 9o da LC no 87/96, a

cog-nominada Lei Kandir, norma nacional de harmonização do imposto estadual de consumo; nos arts. 29, 30 e 33, IV, da Lei no 8.820/89; nos Protocolos ICMS nos 45/91 e 01/99; e

nos arts. 33, 34, 160 e 161, do Livro III, do RICMS.

Por relevante, eis, abaixo, a norma inserta no art. 161 do Livro III do RICMS, vigente na época dos fatos, in verbis: Art. 161. O disposto nesta seção aplica-se, também, nas operações com acessórios ou componentes, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazi-nhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos desti-nados a integrar ou acondicionar o sorvete.

(11)

Ou seja, basta a identificação das mercadorias como sendo acessórios ou componentes para sorvetes - e aqui não se discute o que se considera como tal - para que as opera-ções interestaduais relativas à sua circulação, quando oriun-das de contribuintes localizados nos Estados signatários do Protocolo ICMS no 45/91 - caso do Paraná - e destinadas

a contribuintes gaúchos, sejam tributadas pelo ICMS sob a sistemática da substituição tributária progressiva.

E, em não sendo o remetente inscrito como substituto tribu-tário no CGC/TE, o imposto de responsabilidade há de ser pago por ocasião da saída da mercadoria do seu estabe-lecimento, através de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), conforme estatuído no art. 45, nota 01, “a” e nota 02, do Livro III, do RICMS.

Por derradeiro, não se alegue que o regime de substitui-ção tributária progressiva aplicável aos acessórios e com-ponentes para sorvetes só vigora quando estes estiverem acompanhando operações relativas à circulação de sor-vetes. Não, em absoluto não! Independentemente de cir-cularem sozinhos ou acompanhados de outras espécies de mercadorias, e qualquer que seja a natureza destas, as mercadorias classificadas como componentes ou aces-sórios para sorvetes, e destinadas a tal finalidade, estão sujeitas ao regime de substituição tributária progressiva no âmbito do ICMS sul-rio-grandense. Até porque, em mo-mento algum a norma estabelece tal condição; ao revés, simplesmente estatui que o já deveras citado regime de substituição tributária “aplica-se, também, nas operações com acessórios ou componentes, tais como casquinhas,

coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a inte-grar ou acondicionar o sorvete”.

De todo o exposto, ante tão clara previsão legal e tão visí-vel irregularidade, não há como se confirmar, nesta parte, a Decisão do Julgador Singular, a qual deve ser reformada para fins de manter a exigência fiscal atinente à substitui-ção tributária progressiva incidente sobre as operações relativas à circulação de acessórios e componentes para sorvetes, exceto quanto ao produto denominado “canudo embalado”, forte nas razões argüídas pela própria autori-dade autuante.

Nestes termos, dou parcial provimento ao recurso oficial, para fins de restabelecer, em parte, o crédito tributário constituído pelo Auto de Lançamento no 11971410,

confor-me abaixo demonstrado: AL no 11971410

Valores restabelecidos (R$) ICMS-ST devido 752,16

Multa material básica (60%) 451,30 TOTAL 1.203,46

Luiz Antônio Bins, Juiz Relator.

IOB Setorial

ESTADUAL

Setor de comércio exterior - Regime

especial para pagamento do ICMS por

empresas de courier

As empresas de courier, ou outras a elas equipa-radas, prestam serviços de transporte em território bra-sileiro relacionados à importação de mercadorias ou bens contidos em encomendas aéreas internacionais.

Nessas operações, as mencionadas empresas devem recolher o ICMS antes do início da prestação do serviço de transporte de mercadorias ou bens.

Contudo, existe a possibilidade de solicitação para recolhimento do ICMS em momento estabeleci-do para as empresas de courier inscritas no Cadastro Geral de Tributos Estaduais (CGC/TE) que possuam regime especial.

Possuindo o referido regime, o ICMS devido na mencionada prestação de serviço de transporte será pago:

a) no 1o dia útil seguinte, na hipótese de a

presta-ção de transporte respectivo, no território na-cional, ocorrer em final de semana ou feriado, em que não seja possível o recolhimento do ICMS incidente sobre as mercadorias ou bens antes do início da prestação;

b) até o dia 9 do mês subsequente ao da ocor-rência do fato gerador, por meio de uma úni-ca Guia Nacional de Recolhimentos Estaduais (GNRE).

Para solicitação do regime especial a empresa de

courier autorizada deverá:

a) requerer o referido regime especial ao Chefe da Central de Atendimento ao Contribuinte (CAC) ou ao Delegado da Fazenda Estadual, no interior, conforme sua localização;

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IOB Perguntas e Respostas

IPI/Importação - Base de cálculo - Arbitramento

1) O Fisco poderá arbitrar o valor da base de cál-culo do IPI, na importação, quando não conseguir identificar a mercadoria importada?

Sim. A base de cálculo será arbitrada, pelo Fisco, em valor equivalente à média dos valores por quilo-grama de todas as mercadorias importadas a título definitivo, pela mesma via de transporte internacional, constantes de declarações registradas no semestre anterior, incluídas as despesas de frete e seguro in-ternacionais, acrescida de 2 vezes o correspondente desvio padrão estatístico, nas seguintes hipóteses:

a) em razão de seu extravio ou consumo;

b) em caso de descrição genérica nos documen-tos comerciais e de transporte disponíveis. Para os fins do disposto na alínea “a” do inciso I, art. 190 do RIPI/2010, que trata da base de cál-culo, caso não se tenha a informação sobre o peso da mercadoria, adotar-se-á o peso líquido admitido na unidade de carga utilizada em seu transporte. Vale dizer que nesses casos a alíquota do IPI apli-cável será de 50%.

(RIPI/2010, art. 198, parágrafo único, e art. 199)

IPI-ICMS/Sped - EFD - Bloco C - Registros

2) Quais as diferenças entre os registros C111, C112, C113 e C114 da Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

A diferença entre os registros C111, C112, C113 e C114 da EFD é que cada um está relacionado a uma informação referenciada, conforme segue:

a) o registro C111 deve ser apresentado, obriga-toriamente, quando, no campo “Informações Complementares” da nota fiscal, constar a discriminação de processos referenciados no documento fiscal;

b) o registro C112 deve ser apresentado, obriga-toriamente, quando, no campo “Informações Complementares” da nota fiscal, constar a identificação de um documento de arreca- dação;

c) o registro C113 tem por objetivo informar, deta-lhadamente, outros documentos fiscais mencio-nados no campo “Informações Complementa-res” do documento, que está sendo escriturado no registro C100 (Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, Nota Fiscal Avulsa, Nota Fiscal de Produtor, mo-delo 4, e NF-e, momo-delo 55), por exemplo: nota b) assumir a responsabilidade solidária pelo

pagamento do imposto no prazo previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 50, III:

b.1) “a”, nos termos do Anexo A-14, ou b.2) “b”, nos termos do Anexo A-15;

c) recolher o ICMS devido nos prazos referidos no RICMS, Livro I, art. 50, III, “a” ou “b”, con-forme o caso, mencionados anteriormente. O mencionado regime será concedido nos termos do Anexo A-16, na hipótese do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 50, III, “a”, ou do Anexo A-17, na hipótese do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 50, III, “b”, passando a

produzir efeitos imediatamente, devendo ser remeti-da, pela Divisão de Fiscalização do Departamento da Receita Pública Estadual (DF/DRP), no prazo de 48 horas, cópia do respectivo ato concessório à Comis-são Técnica Permanente do ICMS (Cotepe/ICMS).

O referido regime será convalidado por meio de protocolo a ser celebrado por todas as Unidades da Federação.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 46, IV, art. 50, III; Instrução Normativa DRP no 45/1998, Título I, Capítulo VI, Seção 6.0)

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fiscal de remessa de mercadoria originária de venda para entrega futura e nota fiscal de devolução de compras, exceto cupons fis-cais que devem ser informados no registro C-114;

d) o registro C114 será utilizado para informar, detalhadamente:

d.1) nas operações de saída, cupons fiscais que tenham sido mencionados no cam-po “Informações Complementares” do documento que está sendo escriturado no registro C100;

d.2) nas operações de entrada, somente quando o emitente do cupom fiscal for o próprio informante do arquivo.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD, versão

2.0.4)

IPI/Regime especial - Renuclear - Suspensão do imposto

3) A aquisição ou importação de máquinas, apa-relhos, instrumentos e equipamentos destinados a pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucle-ares (Renuclear) pode ser efetuada com suspensão do IPI?

Sim. A aquisição ou a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos destinados a pessoa jurídica beneficiária do Renuclear pode ser efetuada com suspensão do IPI, que ocorrerá:

a) na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no merca-do interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Renuclear; ou

b) no desembaraço aduaneiro, quando a im-portação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Renuclear.

(Medida Provisória no 517/2010, arts. 11 e 12, I e II) ICMS - Sped - EFD - Ativo imobilizado - Índice de

participação para fins de apropriação do crédito fiscal

4) O contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD) que tem direito ao crédito do ICMS de bem do Ativo Imobilizado, para fins de apropriação, utilizará qual índice de participação?

Sim. O contribuinte obrigado à EFD que tiver di-reito ao crédito do ICMS de bem do Ativo Imobiliza-do apropriará o imposto utilizanImobiliza-do o índice de par-ticipação constante no campo 08 do registro G110

da EFD, que representa o fator a ser utilizado para a obtenção do valor do ICMS a apropriar na respec-tiva apuração.

Esse índice de participação é obtido pela divi-são do campo 06 (valor do somatório das saídas tributadas e saídas para exportação) pelo campo 07 (valor total das saídas). Dessa forma, temos o seguinte exemplo:

Valor total das saídas tributadas + Saídas para o exterior (campo 06) =

R$ 15.000,00

Valor total das saídas (campo 07) = R$ 25.000,00

15.000,00 ÷ 20.000,00 = 0,75 (índice de partici-pação - campo 08)

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD, versão

2.0.4)

IPI/Sped - NF-e - Estabelecimento não equiparado a industrial - CST/IPI

5) O estabelecimento não equiparado a industrial emitente de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD) deve informar o Código de Situação Tributária do IPI (CST-IPI)?

Não. O estabelecimento não equiparado a in-dustrial emitente de NF-e e obrigado à EFD não pre-cisa informar o CST-IPI.

O CST-IPI somente será utilizado pelos esta-belecimentos contribuintes do IPI (industriais ou equiparados a industrial) na EFD e na emissão de NF-e.

(Instrução Normativa RFB no 1.009/2010, Anexo Único,

Tabela I; Guia Prático da EFD, versão 2.0.3, registro C170, campo 20; Manual de Integração do Contribuinte - NF-e, ver-são 4.0.1, Anexo I)

RS/ICMS - Isenção - Reprodutores de camarão marinho

6) As saídas de reprodutores de camarão mari-nho, no Estado do Rio Grande do Sul, estão benefi-ciadas pela isenção do imposto?

Sim. As saídas de reprodutores de camarão ma-rinho produzido no País, realizadas até 31.12.2012, estão beneficiadas pela isenção do ICMS.

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RS/ICMS - Diferimento parcial - Produtos farmacêuticos

7) Há previsão de diferimento parcial do paga-mento do ICMS devido nas saídas internas de pro-dutos farmacêuticos do estabelecimento inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Esta-duais (CGC/TE)?

Sim. Aplica-se o diferimento parcial do paga-mento do ICMS equivalente a 29,411% nas saídas internas de produtos farmacêuticos relacionados no item VI da Seção III do Apêndice II, do RICMS-RS/1997, promovidas pelo estabelecimento indus-trial fabricante para estabelecimento distribuidor desses produtos.

(RICMS-RS, Livro III, art. 1o-A, X)

RS/ICMS - Diferimento parcial - Produtos plásticos e suas obras destinados a fabricação de brinquedos

8) Há previsão para aplicação de diferimento par-cial nas saídas de produtos plásticos e suas obras do estabelecimento inscrito no Cadastro Geral de Contri-buintes de Tributos Estaduais (CGC/TE)?

Sim. O contribuinte inscrito no CGC/TE pode apli-car o diferimento parcial do pagamento do ICMS equi-valente a 29,411% do valor deste imposto devido nas saídas internas de plásticos e suas obras, produzidos no Estado do Rio Grande do Sul, destinadas a esta-belecimento industrial localizado neste Estado para fabricação de brinquedos.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1o-A, XI)

RS/ICMS - Diferimento parcial - Copos plásticos

9) Há diferimento parcial nas saídas internas de copos plásticos por contribuinte do Rio Grande do Sul?

Sim. Nas saídas internas de copos plásticos, produzidos neste Estado, aplica-se o diferimento parcial do pagamento do imposto no valor equiva-lente a 29,411%, promovidas por estabelecimento fabricante e destinados a comercialização pelo des-tinatário.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1o-A, XII)

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ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

PMPF para gasolina C,

diesel

, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás

natural - Divulgação

Foi divulgado o preço médio ponderado a con-sumidor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás lique-feito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural para as Unidades da Federação indicadas na tabela

constante do Ato Cotepe/PMPF no 7/2011, com

aplica-ção a partir de 16.04.2011.

(Ato Cotepe/PMPF no 7/2011 DOU 1 de 08.04.2011 Retifi

-cado no de 11.04.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IOF

Alíquotas - Operações de câmbio

- Cartão de crédito - Aquisições do

exterior - Esclarecimento

Por meio do Ato Declaratório Interpretativo RFB no

39/2011, foi determinado que sejam tributadas pelo IOF, à alíquota de 6,38%, as operações de câmbio des-tinadas ao cumprimento de obrigações de administra-doras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito, decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior e liquidadas a partir de 28.04.2011.

(Ato Declaratório Interpretativo RFB no 39/2011 - DOU 1 de

06.04.2011)

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Alíquotas - Operações de

câmbio - Empréstimo externo -

Alteração

Foi alterado o inciso XXII do art. 15-A do Decreto no 6.306/2007, no sentido de modifi car o prazo

míni-mo de 360 para 720 dias, para efeito de tributação do IOF, à alíquota de 6%, nas liquidações de ope-rações de câmbio contratadas desde 07.04.2011, referente a empréstimo externo, sujeito a registro no Banco Central do Brasil, contratado de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado inter-nacional.

(Decreto no 7.457/2011 - DOU 1 de 07.04.2011)

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Alíquotas - Operações de crédito -

Pessoas físicas - Majoração

Foi alterado o art. 7o, I a V e VII, do Regulamento

do IOF (Decreto no 6.306/2007), no sentido de elevar

a alíquota de 0,0041% para 0,0082% nas operações de crédito sob qualquer modalidade, inclusive abertu-ra de crédito, paabertu-ra mutuário pessoa física, bem como nas operações de fi nanciamento para aquisição de imóveis não residenciais em que o mutuário seja pes-soa física.

(Decreto no 7.458/2011 - DOU 1 de 08.04.2011)

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(16)

IPI

TIPI - Alteração - Inclusão e exclusão

de códigos

Foram incluídos os códigos de classificação constantes do Anexo Único ao Ato Declaratório Executivo RFB no 4/2011 (3925.90, 3925.90.10 e

3925.90.90) e suprimido o código 3925.90.00 da

Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006, com efeitos retroativos a

1o.04.2011.

(Ato Declaratório Executivo RFB no 4/2011 - DOU 1 de

06.04.2011)

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IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Crédito fiscal presumido - Apropriação

pelo abatedor na exportação de carne

desossada - Prorrogação

Foi prorrogado, até 30.06.2011, o direito à apro-priação do crédito fiscal presumido pelos estabeleci-mentos abatedores nas saídas para o exterior de car-ne desossada de gado bovino adquirido no Estado e abatido no próprio estabelecimento.

O referido crédito corresponde a 3% do valor da operação, limitado ao montante do ICMS devido no período de apuração em que ocorrer a apropriação do crédito fiscal, e está previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, XLV.

(Decreto no 47.920/2011 - DOE RS de 1o.04.2011)

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Crédito fiscal presumido - Base

de cálculo reduzida - Diferimento

- Operações com máquinas e

equipamentos

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul acres-centou dispositivos ao RICMS-RS/1997, a fim permitir a apropriação de crédito fiscal presumido e conceder re-dução de base de cálculo nas saídas e na importação das máquinas e dos equipamentos neles especificados.

Também acrescentou itens ao Apêndice XVII do RICMS-RS/1997, contendo relação de insumos sem similar nacional passíveis de importação ao abrigo do diferimento do pagamento do ICMS previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, II, por estabelecimento fabri-cante de máquinas e equipamentos relacionados, que tenha firmado termo de acordo com este Estado.

(Decreto no 47.943/2011 - DOE RS de 12.04.2011) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

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(17)

Isenção - Fornecimento de óleo

diesel para embarcações pesqueiras -

Alteração na relação

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul acrescentou, na tabela do Apêndice II da Instrução Normativa DRP no 45/1998, embarcações pesqueiras,

identificando os proprietários e o consumo anual de óleo diesel por embarcação, para fins de aplicação da isenção do ICMS na saída desse óleo, prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9o, LXXXVIII.

A relação de todas as embarcações e do con-sumo anual de óleo diesel em 2011 foi divulgada na mencionada norma, alterada por meio da instrução em fundamento.

(Instrução Normativa RE no 21/2011 - DOE RS de

07.04.2011)

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Simples Nacional - Percentuais de

redução do ICMS a partir de 1

o

.07.2011

- Divulgação

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul al-terou a Lei no 13.036/2008, com efeitos a partir de

1o.07.2011, a fim de divulgar os percentuais de

redu-ção do ICMS devido pelas empresas enquadradas no Simples Nacional, cuja receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores seja superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00, previstos nos Ane-xos I e II da Lei Complementar no 123/2006.

(Lei no 13.709/2011 - DOE RS de 07.04.2011)

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PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

Fundopem/RS - Utilização de recursos

para implantação de centros de

pesquisa

A Lei no 11.916/2003, que instituiu o Fundo

Opera-ção Empresa do Estado do Rio Grande do Sul

(Fundo-pem/RS), foi alterada, por meio da lei em fundamento, a fim de permitir que os recursos desse Fundo sejam utilizados para apoiar a implantação de Centros de Pesquisa e Desenvolvimento Internos, que visam à pro-dução e à tecnologia na área de saúde e biotecnologia em municípios da metade sul do Rio Grande do Sul, de empresas que possuem unidade produtiva no Estado.

A lei em fundamento prevê, ainda, a possibilida-des de serem concedidos incentivos para implanta-ção de centros de pesquisas em outras regiões do Estado, desde que sejam de empresas integradas às cadeias produtivas do Polo Naval de Rio Grande e que sejam observadas as condições estabelecidas.

O Conselho Diretor do Fundopem/RS foi autoriza-do a estabelecer tratamento simplificaautoriza-do e diferencia-do para análise e concessão de benefícios às empre-sas de pequeno e médio porte, nos termos menciona-dos nos dispositivos legais específicos.

(Lei no 13.708/2011 - DOE RS de 07.04.2011)

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Programa de Estruturação, Investimento

e Pesquisa em Gás Natural, Petróleo e

Indústria Naval do Rio Grande do Sul -

Instituição

Com o objetivo de ampliar e potencializar be-nefícios econômicos e sociais, gerar empregos, e promover a participação da indústria gaúcha no for-necimento dos componentes necessários à realiza-ção de investimentos em gás natural, petróleo e in-dústria naval, entre outros, foi instituído o Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Gás Natural, Petróleo e Indústria Naval do Rio Grande do Sul (PGPIN).

Esse programa é vinculado à Secretaria de De-senvolvimento e Promoção do Investimento e será co-ordenado pela mesma.

(Lei no 13.710/2011 - DOE RS de 07.04.2011)

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(18)

ICMS/IPVA

Processo administrativo tributário

- Alteração em percentuais de multa

- Instituição do Domicílio Tributário

Eletrônico

O Governo do Rio Grande do Sul alterou a Lei no

6.537/1973, relativamente à multa por infrações à legis-lação tributária e ao pagamento do imposto em atraso. Além disso, passou permitir a aplicação do Regime Es-pecial de Fiscalização a contribuintes que, de forma contumaz, deixam de pagar o imposto no prazo regu-lamentar e criou o Domicílio Tributário Eletrônico.

As multas aplicáveis em caso de infração à legis-lação tributária do Estado do Rio Grande do Sul foram alteradas de 30% para 40%, quando essas infrações, relacionadas no art. 8o, II e parágrafo único, se

carac-terizarem como privilegiadas.

O mencionado percentual não se aplica aos tri-butos em atraso referentes ao IPVA e aos débitos de-clarados em guias informativas para os quais a multa, também alterada, passou de 20% para 25%, caso ocorra inscrição do crédito em dívida ativa.

Relativamente ao início do procedimento adminis-trativo, não se considera como tal a comunicação da Receita estadual de divergências ou inconsistências a serem sanadas pelo contribuinte mediante autor-regularização, e que são restritas às irregularidades apontadas nesta comunicação.

Essa autorregularização consiste no ato de o con-tribuinte sanar as irregularidades decorrentes das divergências ou inconsistências identificadas pelo Fisco, no exercício regular de sua atividade, desde que seja providenciada no prazo e nas condições es-tabelecidas.

A multa aplicada em caso de pagamento do im-posto em atraso passa de 0,25% para 0,334%, por dia de atraso, limitado a 20% (antes era de 15%).

Em caso de parcelamento de IPVA e de ICMS, ou deste declarado em guia informativa, nos termos da Lei no 6.537/1973, art. 17, II e III, o percentual da multa

passa de 15% para 20%.

As alterações mencionadas anteriormente produ-zirão efeitos a partir de 1o.01.2012.

Visando a simplificação e a automatização do procedimento tributário administrativo, foi instituído o Domicílio Tributário Eletrônico, assim considerado o local que é disponibilizado pela Secretaria da Fazen-da, por meio de portal de serviços e comunicações eletrônicas na Internet.

Observadas as exceções, o contribuinte ficará sujeito ao Regime Especial de Fiscalização quando for considerado devedor contumaz, cuja condição se caracteriza da seguinte maneira:

a) pela falta de recolhimento do ICMS declarado em Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), sucessiva ou alternadamente, de débi-tos referentes a 8 meses de apuração do im-posto, considerados os últimos 12 meses; ou b) pela inscrição de créditos tributários em dívida

ativa que ultrapassem limite de valor definido em instruções baixadas pela Receita estadual.

(Lei no 13.711/2011 - DOE RS de 07.04.2011)

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INDICADORES ECONÔMICOS

UPC e TJLP do 2

o

trimestre/2011 - Taxa

Selic de março/2011 - Divulgação

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do ato legal em fundamento, divulgou o valor da Unidade Padrão de Capital (UPC) relativo ao 2o

tri-mestre de 2011, que é de R$ 22,02. Foram divulgadas, ainda:

a) a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), para o 2o trimestre de 2011, de 0,5% ao mês e de 6%

ao ano;

b) a Taxa Selic do mês de março/2011, de 0,92%.

(Instrução Normativa RE no 20/2011 - DOE RS de

07.04.2011)

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Referências

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