RAG - 2006
O RELATÓRIO DA AÇÃO
RELATÓRIO DE QUE?
AVALIAÇÃO:
Avaliação anual
– avaliamos a execução
durante o ano, a entrega dos produtos e os
seus impactos.
AVALIAÇÃO PARA QUE?
OBJETIVOS:
Prestar contas à sociedade
– transparência da
ação pública;
Suporte à tomada de decisões
– informações
gerenciais úteis para a melhoria da gestão;
Aprendizado e aprimoramento das equipes
–
profissionalização de gerentes e executores
(informações, conhecimentos e habilidades
gerenciais).
AVALIAÇÃO PARA QUEM?
CLIENTES:
Sociedade Civil Organizada;
Assembléia Legislativa
– representação da
sociedade e controle externo (através do
Tribunal de Contas);
Auditoria Geral do Estado
– controle interno
para prevenção de erros e ilegalidades;
Gerentes e equipes setoriais
– subsídio para
O que é importante reforçar?
A consolidação de uma cultura de avaliação ajuda
na transformação da gestão, promovendo
melhorias nos resultados e na apresentação dos
nossos instrumentos de planejamento (PPA, LDO,
PTA, LOA e RAG):
Mas é necessário:
Que a avaliação tenha qualidade, confiabilidade,
pertinências e tempestividade;
Que todos os agentes se envolvam no processo
(equipes, gerentes, dirigentes, parceiros intersetoriais, municipais e regionais)
TEMOS MESMO QUE AVALIAR?
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL (art. 66): o governador
deve prestar contas anualmente à Assembléia Legislativa, sobre o exercício anterior (dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa).
Lei 101/2000 - cabe a LDO estabelecer normas de
controle de custo e avaliação de resultados dos programas financiados com os recursos dos orçamentos;
TEMOS MESMO QUE AVALIAR?
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:
Lei 8.360/05 - LDO (art 62): “A prestação anual
de contas do Governo do Estado será entregue pelo chefe do Poder Executivo à Assembléia Legislativa e ao Tribunal de Contas do Estado, sessenta dias após a abertura da sessão legislativa”..
Lei 8.064/03 - PPA (art 7) - “O poder executivo
enviará à Assembléia Legislativa até 15 de abril de cada exercício, Relatório de Avaliação do Plano Plurianual”
Execução dos Programas Avaliação Impacto na sociedade Impacto na sociedade Revisão dos Programas Monitoramento Planejamento expresso em Programas Problema ou Demanda da Sociedade
Onde se insere a avaliação?
ENTÃO, O QUE VAMOS AVALIAR ?
O RAG TEM 2 PARTES:
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FISCAL:
a realização da receita, da despesa, o desempenho
dos grandes agregados de gasto, em relação às previsões do PPA, da LDO e da LOA;
AVALIAÇÃO DOS
PROGRAMAS E AÇÕES
:
a execução física (entrega dos produtos); financeira (programado X executado);
os resultados parciais (evolução dos indicadores);
os problemas e avanços na implementação
PROBLEMA PROBLEMA CAUSAS CAUSAS C1 C1 C2 C2 C3 C3 OBJETIVO + INDICADOR OBJETIVO + INDICADOR AÇÕES AÇÕES A1 A1 A2 A2 A3 A3
SOCIEDADE: PESSOAS, FAMÍLIAS,
SOCIEDADE: PESSOAS, FAMÍLIAS,
EMPRESAS EMPRESAS Programa
AVALIAR PROGRAMAS?
P R O D U T O SCOMO FOI PENSADA A AVALIAÇÃO ?
Análise Quantitativa: Meta Física e Orçamento
Planejamento e Programação da Despesa – PPD:
despesa empenhada / dotação inicial;
Capacidade Operacional Financeira da despesa –
COFD: despesa empenhada / dotação final;
Análise Qualitativa: Explicação das variáveis
Melhoria na sistematização, no acesso e redução do
retrabalho;
CAPACITANDO E MOBILIZANDO AS EQUIPES
SETORIAIS
COMO COMEÇAMOS ?
MOBILIZANDO AS EQUIPES E PREPARANDO AS
AGENDAS:
Esclarecer as atividades de análise e não só
apresentar os formulários;
Estabelecer cronograma de trabalho; Envolver gerentes e responsáveis
Esclarecer sobre os prazos;
Capacitar no uso do SIGplan e providenciar os
cadastros.
ORGANIZANDO O MATERIAL DE APOIO:
Providenciar relatórios (SIDOR, SIAFFI, PTA, Créditos
Adicionais - nº dos processos ou ofícios para fundamentar as justificativas);
Providenciar rascunhos dos formulários;
COMO COMEÇAMOS ?
ACOMPANHANDO AS ATIVIDADES:
Estabelecer cronograma e equipe de
acompanhamento;
Verificar o andamento das atividades das equipes;
Verificar a pertinência a confiabilidade e a qualidade
das análises;
Identificar e dar suporte para eventuais problemas
nas atividades das equipes.
SISTEMATIZANDO OS RESULTADOS:
Conferir o material produzido com as contas das UO; Verificar a adequação das análises aos resultados das
contas (Programação e execução orçamentária e financeira);
COMO FAREMOS AS ANÁLISES ?
PRIMEIRO AS AÇÕES
– resultados físicos e
orçamentário:
A meta física foi compatível com a execução
orçamentária? Se não pq: programação, despesas alheias à ação, mudança de estratégia com redução ou aumento de custos, contingenciamentos etc?
Os créditos alteraram a entrega dos produtos? A relação custo/benefício da ação foi favorável?
Os demais meios foram suficientes (equipe,
informação tecnologia, instalações, suporte institucional)?
Como se deu o gerenciamento (reuniões, relatórios,
COMO FAREMOS AS ANÁLISES ?
AS AÇÕES (cont.):
O PTA foi usado como ferramenta gerencial?
O objetivo específico da ação estava claro? foi
atingido?
O público alvo que recebeu os produtos ficou
satisfeito?
Os produtos foram entregues nas regiões? Se não
foi possível regionalizar, por que?
Que medidas e tarefas não foram possíveis? Quais
não contribuíram?
E O QUE AVALIAMOS NO PROGRAMA?
Concepção:
Valor, intensidade, amplitude e agravamento do
problema;
Público alvo, período de execução, regionalização;
Suficiência das ações propostas.
Implementação:
Recursos disponibilizados para o gerente
(financeiros, humanos, institucionais);
Avanços e dificuldades relativos à estratégia de
implementação;
E O QUE AVALIAMOS NO PROGRAMA?
RESULTADOS:
Evolução dos indicadores no período e suas
datas de apuração;
Pertinência dos indicadores aos problemas;
Fatores quantitativos e qualitativos
(Cobertura do atendimento, acesso aos
serviços, resolução de demandas,
satisfação dos usuários).
AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS - concepção:
QUESTÕES QUE AJUDAM
O problema que originou o programa estava bem
descrito?
O problema ainda é importante e politicamente
valioso? Temos obrigação legal de tratá-lo?
O programa está alinhado com os objetivos
estratégicos do governo?
As ações estão claramente direcionadas para as
causas do problema?
O objetivo é adequado ao programa e seu
público-alvo? É possível atingí-lo? O indicador consegue
medí-lo?
O programa conseguiu se aproximar do objetivo
proposto?
AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS
-implementação:
QUESTÕES QUE AJUDAM
Os recursos financeiros destinados ao programa
foram suficientes? Foram aplicados no programa
mesmo ou remanejados para outro?
Os demais recursos foram disponibilizados? Foram
suficientes?
O programa tem recursos de gestão (reuniões e
mecanismos de monitoramento e tomada de
decisões)?
São realizadas avaliações da satisfação do público
alvo?
Houve alterações na política setorial que afetaram o
programa para melhor ou para pior desempenho?
AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS
-implementação:
QUESTÕES QUE AJUDAM
Ocorreram restrições à implementação?
Administrativas – tramitação de documentos, licitações e
contratos, capacitação da equipe, estrutura organizacional inadequada, articulação com outros órgãos;
Ambientais – licenciamentos ambientais, EIA/RIMAs,
negociação de compensações ambientais, posicionamento de órgãos (IBAMA, FUNAI, IPHAN, MP, ONGs);
Financeiras – repasse de recursos (suficiente e a tempo),
disponibilidade orçamentária, repasse de convênios;
Institucionais – Valor político do programa, tomada de
decisões, mediação de conflitos e interesses;
Judiciais – interrupções por ações judiciais de órgãos
responsáveis pela legalidade;
Políticas – Negociações com a Assembléia Legislativa;
Técnicas – Disponibilidade de tecnologia ou conhecimento
AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS - resultados:
QUESTÕES QUE AJUDAM
Como evoluiu o problema que queríamos
resolver?
Como estão os indicadores?
Que outros produtos tivemos que entregar?
Por que?
∗
Se for necessário propor outros indicadores,
lembrar que eles devem estar ligados ao
objetivo, servindo para medir claramente o
problema a ser solucionado
∗
OBS: A análise efetuada pelo Órgão referente
ao RAG Semestral-2006, servirá de base para
a análise do RAG ANUAL - 2006.
AGORA VAMOS PARA...
SOBRE O SIGPLAN...
Entramos na
Internet
com o endereço:
www.seplan.mt.gov.br/sigplan
;
Usamos o
login
do nosso cadastro;
Usamos a senha para entrar;
Para novos cadastrados a senha é “seplan”;
Vamos para a lapela “planejamento”;
Vamos para o item “relatório da ação
governamental 2006”
COMEÇANDO... identificação
ENTREI...
Lapela planejamento Opção relatório
Trocando a senha - obrigatório
seplan Nova senha Nova senha
ESCOLHENDO A AÇÃO NO PROGRAMA
Campos para informações
INSERINDO AS
INFORMAÇÕES
ANALISANDO O PROGRAMA...
Atenção!
EXPLICANDO OUTROS PRODUTOS
RECOMENDAÇÕES PARA MELHORAR O PROGRAMA
E quais o prazos para isso
tudo?
O QUE SIGNIFICA? - GLOSSÁRIO
Programa
– articula um conjunto de ações que
concorrem para um objetivo comum para solucionar um
determinado problema (oportunidade, demanda).
Programa finalístico
– resulta em bens/serviços
ofertados diretamente à sociedade.
Programa de gestão de políticas públicas
– inclui
projetos/atividades relacionadas à
formulação,
coordenação, supervisão, avaliação e divulgação de
políticas públicas.
Programa de apoio administrativo
– inclui ações de
natureza administrativa que não podem ser apropriadas
nos programas finalísticos de de gestão de políticas
públicas.
O QUE SIGNIFICA? - GLOSSÁRIO
Objetivo
– expressa o resultado para o público-alvo,
descrevendo a finalidade do programa.
Indicador
– quantifica a situação que o programa
tenha por fim modificar, de modo a explicitar o
impacto das ações sobre o público-alvo (relação ou
taxa).
Meta de resultado
– objetivo do programa +
indicador
Público-alvo
– população que possui em comum
algum atributo, necessidade ou potencialidade e que
pretende-se atingir com os resultados do programa.
Ação – conjunto de operações cujos produtos contribuem para os objetivos do programa. A ação pode ser um projeto ou atividade.
Projeto - conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação do governo
Atividade – conjunto de operações que se realizam de forma contínua e contribuem para a manutenção da ação governamental.
Operação especial - despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços
Meta física – quantidade de bem/serviço que se deseja entregar num determinado prazo para um públicoalvo -produto.
“A transparência é entendida como a obrigação dos Estados
de oferecer informação confiável, oportuna e compreensível sobre a gestão dos recursos públicos e o direito dos cidadãos
de acessar a mesma”.
“A promoção e aplicação de práticas de transparência na
gestão dos recursos públicos fortalece a governabilidade, devolve à sociedade a confiança em suas instituições, melhora a interação entre os distintos níveis de governo e entre estes e as organizações empresariais e a sociedade civil”.
Fonte: Conclusões e Recomendações do: XXXII Seminário Internacional de Orçamento Público - Realizado de 25 a 28 de abril de 2005 em Lima, Peru.