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Drenagem linfática manual na prevenção de deiscência de sutura em dermolipectomia

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Academic year: 2021

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Drenagem linfática manual na prevenção de deiscência de sutura

em dermolipectomia

Leilianne Bomfim de Abreu Silva1

lilizinhabomfim@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia2 Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato Funcional – Faculdade Cambury

Resumo

A Fisioterapia Dermato Funcional é embasada em conhecimentos científicos e trás benefícios ao pós operatório das intervenções cirúrgicas. A cirurgia plástica causa um rompimento importante de vasos, ocasionando a obstrução da circulação linfática e pode resultar em edema. O cuidado com o pós-operatório é uma questão preventiva aos cuidados e padrões cirúrgicos. A drenagem linfática é um recurso que vai reparar as consequências das alterações vasculares. Os movimentos suaves e rítmicos da drenagem linfática manual ajudam a eliminar o edema e a retenção de líquidos que se instala no pós-operatório, diminuindo dor, inchaço e outras consequências da cirurgia. O objetivo da pesquisa é realizar uma revisão bibliográfica a respeito da importância e benefícios da drenagem linfática manual na deiscência de sutura em dermolipectomia. Metodologia: O presente trabalho foi realizado através de levantamentos bibliográficos das bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library On-line), Lilacs (Literatura Latinoamericano y del Caribe en Ciencias de la Salud), utilizadas como fonte de estudo para realização do trabalho. Conclusão: A drenagem linfática é uma técnica de massagem embasada em conceitos científicos e pode ser usada no tratamento pós operatório de cirurgias plásticas reparadora, ajudando diretamente na eliminação das toxinas, diminuindo edemas, deiscências, fibroses e cicatrizes.

Palavras-chave: Drenagem linfática; Cuidados Pós – Operatório; Fisioterapia

1. Introdução

A Fisioterapia Dermato-Funcional surgiu para, junto com a área da dermatologia, buscar maior resultado no tratamento das disfunções estéticas. Para um bom resultado, há necessidade de pleno conhecimento de anatomia, fisiologia e patologia, além de avaliar o problema para escolher o tratamento que mais se adéque ao paciente. São diversos os recursos existentes para correção de uma disfunção estética, entre elas existem as manuais, a termoterapia e a eletroterapia, onde um dos recursos disponíveis é a laserterapia (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

O culto ao corpo e a beleza pode ser observado, de maneira grande e crescente, na sociedade atual. A mídia, diariamente, impõe formas padronizadas de um perfil físico ideal para todas as idades (QUEIROZ, 2005).

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Pós-graduanda em Fisioterapia Dermato-funcional.

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Orientadora, Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em saúde.

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É notório que as mulheres, atualmente, têm uma constante preocupação com o corpo e a beleza, isso faz com que haja uma grande procura aos tratamentos estéticos. A cirurgia plástica é um tratamento muito procurado por estas, em virtude dos grandes resultados obtidos nessa cirurgia.

Dentre as diversas técnicas de cirurgias plásticas a abdominoplastia é uma das mais realizadas no mundo, e esta técnica é mais comumente realizada em mulheres (PORCHAT et al, 2004).

Com surgimento nos últimos anos, a Dermato-Funcional é uma importante área na Fisioterapia. Ela é um ramo que visa restaurar a funcionabilidade do organismo com alterações por deformidade congênitas ou adquiridas, assim como corrigir desarmonias de ordem estéticas (GUIRRO E GUIRRO, 2002; QUEIROZ, 2005).

Atualmente a preocupação com os cuidados no pré e pós-operatório tem demonstrado fator preventivo de possíveis complicações e promoção de um resultado estético mais satisfatório.

Além do planejamento cirúrgico a eficiência de uma cirurgia plástica depende também da intervenção e cuidados pré e pós-operatórios, o que tem evidenciado fator preventivo de possíveis complicações e promoção de um resultado estético mais satisfatório (BORGES, 2006).

Por mais simples que seja a cirurgia, ela traumatiza o corpo, edemas, hematomas de diversos níveis, desconforto e dor são algumas das queixas mais comuns com as quais os pacientes têm de conviver durante o pós-operatório. Sendo o processo de cura total desconfortável e, por vezes, ainda causa algumas surpresas não muito agradáveis, tais como fibroses, dores persistes, transtornos do sono, digestão e disposição energética debilitada (FERNANDES, 2011).

É importante que o profissional possua pleno conhecimento para que ocorra sucesso no tratamento de qualquer patologia. A Fisioterapia domina os diversos recursos utilizados atualmente na área estética, tanto no aspecto teórico quanto no prático. Para tanto é preciso conhecimento profundo dos principais recursos utilizáveis na área e conhecimentos de anatomia, fisiologia, patologia, entre outros fatores importantes, desta maneira o fisioterapeuta torna-se capaz de avaliar o problema e eleger o tratamento adequado para cada paciente (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

A dermato-funcional não se refere apenas ao tratamento estético, mas também ao tratamento reparador do paciente, visando à funcionalidade. O método estético visa à reabilitação no pré e pós-operatório sem lesões teciduais. O método reparador aplicado pela dermato-funcional consiste na construção e aplicação de tratamento para reparação dos tecidos que sofreram lesão por traumas patológicos ou traumas adquiridos por agentes externos causadores, acarretando transtornos físicos e psicológicos (QUEIROZ, 2005).

São diversos os recursos existentes para correção de uma disfunção estética, entre elas existem as manuais, a termoterapia e a eletroterapia, onde um dos recursos disponíveis é a laserterapia (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

2. Dermolipectomia ou Abdominoplastia

A abdominoplastia é uma técnica cirúrgica utilizada para corrigir imperfeições da região abdominal, a qual consiste na retirada do excesso de tecido subcutâneo do abdômen. Segundo Lacrimanti et al. (2008), a primeira cirurgia desse gênero foi realizada em 1899, para correção do abdômen em avental.

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A abdominoplastia, descrita em 1890 por Demars e Marx como lipectomia abdominal, se refere às cirurgias onde ocorre a ressecção de pele e tecido subcutâneo existente em excesso (PORCHAT et al, 2004).

Em 1967, Callia descreveu a abdominoplastia como sendo uma técnica de incisão curvilínea horizontal, dando muita atenção à parede músculo-aponeurótica, que é de fundamental importância para o aperfeiçoamento desta cirurgia (MÉLEGA et al, 1988). São diversas as alterações que podem afetar a parede abdominal, porém as principais responsáveis por uma intervenção cirúrgica, podendo ser desde uma lipoaspiração até uma abdominoplastia completa, são o excesso cutâneo na região epigástrica e hipogástrica, flacidez muscular aponeurótica e a lipodistrofia (STOCCHERO, 1996; GUIRRO E GUIRRO, 2002).

De acordo com Manuad (2003), a abdominoplastia compreende um ato operatório que destina-se a remoção de gordura localizada no abdômen, assim como da flacidez de pele ao redor da cicatriz umbilical e das estrias situadas entre a linha horizontal que passa pelo umbigo e pelos pubianos. Não se consegue eliminar as estrias localizadas nos flancos e tronco, nem os excessos de gordura dessas regiões. Igualmente pacientes com muita gordura na região do “estomago” ou com projeção excessiva dele não conseguem, com a abdominoplastia, melhora absoluta na estética dessa região.

Os procedimentos operatórios utilizados para modificar o contorno e a forma do abdome incluem a abdominoplastia, ou a dermolipectomia clássica; a abdominoplastia modificada ou “miniabdominoplastia”; a abdominoplastia circunferencial ou em cinto; e a dermolipectomia. Esses procedimentos evoluíram ao longo do século 20 desde as operações direcionadas à correção de problemas funcionais até o descolamento através de abordagem com incisões transversais inferiores mais encobertas, marcadas por descolamento extenso da pele e camada adiposa. Essa técnica levou ao desenvolvimento da dermolipectomia clássica, ou abdominoplastia, que foi utilizada para tratar as formas mais pronunciadas de pele, o excesso de gordura e flacidez muscular (EVANS, 2007).

Para Tournieux, Perez apud Soares LMA et al. (2005), um dos tipos de abdominoplastia é a dermolipectomia abdominal na qual é retirada o retalho cutâneo e gordura da região inferior do abdome de maneira que o retalho do abdome superior recobre toda a extensão abdominal. Além disso, é feita a plicatura do músculo reto do abdome o que proporciona aproximação dos músculos oblíquos e promove acinturamento.

Nos dias de hoje podemos observar uma grande cultuaçao e procura pelo corpo perfeito. Atualmente homens e mulheres frequentam academias, clínicas de estética e cirurgiões plásticos para que de alguma forma tenham a sua alto estima elevada e seus desejos satisfeitos.

Uma das intervenções cirúrgicas habitualmente realizadas é a dermolipectomia ou abdominoplastia, apesar da cicatriz ser extremamente antiestética e agressiva. É definida como um conjunto de técnicas cirúrgicas que retira o tecido subcutâneo excedente da região do abdômen, através de um corte alongado suprapúbica com transposição do umbigo e com a plicatura dos músculos reto-abdominais para quem apresenta diástase. A indicação da dermolipectomia é para pacientes que apresentam flacidez abdominal sendo ela decorrente de hérnias, gravidez, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, emagrecimento e abaulamentos (GARCIA, GARCIA E BORGES F.S, 2006).

A fisioterapia dermato-funcional promove a recuperação físico-funcional dos distúrbios endócrinos, metabólicos, dermatológicos e músculos-esqueléticos (BORGES, 2006). No tratamento pós-cirúrgico ela vem sendo indicada pelos cirurgiões plásticos especialmente nos casos de dermolipectomia ou abdominoplastia, visando a melhoria

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significativa da textura da pele, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema, alívio da dor, minimização de possíveis aderências teciduais, rapidez na recuperação das áreas com diminuição da sensibilidade em geral. Ou seja, possibilita a redução de complicações e acelera o retorno do paciente às atividades de vida diária (GARCIA, GARCIA E BORGES F.S, 2006).

Diversas técnicas de cirurgias plásticas envolvem o abdômen, se tornando a mais comum a incisão horizontal infra umbilical baixa ou a supra púbica com transposição do umbigo. Indicada para indivíduos que apresenta gordura localizada, flacidez decorrente de uma perda de peso grande, gravidez múltiplas entre outras. As contraindicações são restritas aos indivíduos muito obesos, mulheres que desejam engravidar ou indivíduos que não podem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

Em 2000, Avelar, mostrou uma nova técnica de abdominoplastia em que há uma retirada parcial de pele da região suprapúbica, sem descolamento do retalho infra-umbilical deixando preservada a cicatriz infra-umbilical. Mesmo com os avanços a abdominoplastia convencional ainda é um procedimento cirúrgico que apresenta muitas complicações, tais como necrose da pele, hematoma e seroma no pós-tardio (BORGES 2010).

Figura 1 – Técnica de abdominoplastia suprapúbica

Fonte: http://www.protesesilicone.com/abdominoplastia.html acesso em: 12/01/2014

Ruzzante (1986), descreve que através dessa técnica, consegue-se hoje realizar uma grande quantidade de correções que antigamente não eram possíveis, ou então o eram através de grandes cirurgias.

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3. Indicações e Contra-Indicações dermolipectomia ou Abdominoplastia

A abdominoplastia está indicada em pessoas com gordura localizada, flacidez, devido ao emagrecimento ou gravidez múltipla (caracterizada como abdome em avental), flacidez aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias (GUIRRO E GUIRRO, 2002; BORGES, 2006).

Está contra-indicada quando existir flacidez tecidual mínima, em pacientes com alterações pulmonares, diabetes e grandes tabagistas por existir risco de necrose tecidual (BORGES, 2006).

Também é contra-indicada a pacientes muito obesos, mulheres que pretendem ter filhos ou problemas de saúde que sejam empecilhos a uma abordagem clínica (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

4. Deiscência

É a abertura espontânea de suturas cirúrgicas, separação das bordas dos tecidos que foram unidos por pontos, que ocorre durante o período pós-operatório.

A deiscência total de uma ferida abdominal, por exemplo, pode levar à evisceração com saída de estruturas (órgãos como o intestino ou às extrusões de próteses). Nas deiscências parciais onde a pele permanecer íntegra, este evento poderá levar ao desenvolvimento de hérnias incisionais tardias. Quando não devidamente diagnosticadas ou não corrigidas levam à formação de hérnias posteriores.

As cirurgias contaminadas e infectadas são propensas às infecções e consequentemente à deiscência; incisões longitudinais são também mais susceptíveis de ruptura que as transversas. Está também associada à deficiência de vitaminas, entre elas a vitamina C [ácido ascórbico] e tratamento com algumas drogas.

Estudos revelam que pacientes que fazem uso crônico de corticoides, quando submetidos a procedimento cirúrgico, apresentam pele com comportamento distinto dos demais doentes e respondem ao processo regenerativo de forma diferente.

A deiscência geralmente ocorre nos primeiros dias de pós-operatório. Na maior parte das vezes a complicação só se torna clinicamente óbvia entre o 5º e o 10º dia, quando, após a retirada dos pontos, a pele se abre espontaneamente como um “zíper”. A evisceração é precedida pela eliminação de secreção sero-sangüinolenta. É comum observa-se ausência de processo inflamatório típico nas bordas da incisão nas cicatrizações normais.

A Deiscência de sutura é uma complicação particularmente grave, não acontece só em cirurgias que envolvem a pele, mas podem acontecer em suturas de anastomoses intestinais, articulações, etc. Ela pode ser parcial em toda a sua extensão de ou total.

5. Atuação do Fisioterapeuta no pós operatório de cirurgia plástica

O planejamento do trabalho fisioterapêutico no pós-operatório é amplamente variável e depende das características apresentadas na avaliação, análise do trofismo cutâneo e muscular, análise do edema, análise da cicatriz e análise da dor e sensibilidade do tipo de cirurgia realizada, e do tempo de pós-operatório (AURICCHIO 2007; VERDE 2010).

Os tópicos mais importantes para a realização da avaliação do paciente pós operado é o reconhecimento dos problemas e cirurgia, identificação do tipo e a profundidade dos tecidos envolvidos, a natureza da patologia, o estágio da cicatrização, reconhecimento de quaisquer contra-indicações ao uso das modalidades de tratamentos (BORGES 2006; STARKEY 2001).

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6. Tratamentos

As orientações podem variar de um cirurgião para outro, mas os aspectos essenciais são observados pela maioria, contudo, a colaboração do paciente é determinante no sucesso de qualquer tipo de procedimento.

O tratamento inicia-se na fase aguda, pois a drenagem linfática é um recurso para tratar as conseqüências das alterações vasculares características da fase inicial (edema). Porém, devemos levar em conta que a cicatrização ainda está recente, e a aplicação da técnica deve ser o mais suave possível, evitando deslizamentos e trações no tecido em cicatrização (GUIRRO E GUIRRO, 2002; BORGES, 2006)

A drenagem linfática no pós-operatório possibilita: melhora significativa na textura da pele, diminuição do edema, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, minimização de possíveis aderências teciduais, auxilia no processo de cicatrização, redução das áreas com hipoestesias, redução de hematomas e equimoses, além de melhorar a circulação venosa e linfática e o tônus muscular (LACRIMANTI, 2008; MAUAD, 2001).

De acordo com Borges (2010), participam do pós-operatório a antibioticoterapia e o uso da cinta ou de uma malha elástica compressiva (modelador), variando quanto ao tempo de uso dependendo da técnica ou do cirurgião.

Fazem parte do tratamento pós operatório: higienização, hidratação, microcorrentes, ultrassom, drenagem linfática, massagem clássica, crioterapia, pressoterapia, entre outros. Porém, a técnica mais indicada para a pós-abdominoplastia é a drenagem linfática manual.

O encaminhamento do paciente a dermato funcional geralmente acontece entre o quinto e o décimo dia, ou após a retirada completa dos pontos e o protocolo de tratamento como em qualquer outro pós-cirúrgico, segue as fases de cicatrização (MAUAD, 2001). Objetivos do Tratamento:

-Alívio da dor e do edema;

-Melhora da circulação veno-linfática;

-Prevenção de possíveis complicações (deiscências, seromas, fibroses, aderências, etc); -Favorecimento da reestruturação tecidual e aceleramento do processo de cicatrização;

7. Sistema Linfático

Segundo Borges (2006), o sistema linfático anatomicamente é estudado desde os primórdios, mesmo observando que há uma grande dificuldade devido ao aspecto e coloração translúcida dos vasos linfáticos. Como é citado por alguns autores o sistema linfático se encontra divido em: capilares linfáticos, vasos pré-linfáticos, troncos linfáticos, ducto linfático, linfonodos e linfa. Transporta a linfa da periferia para o centro em um único sentido, não possui nenhum órgão bombeador e é considerado um arranjo de “limpeza” corporal.

O sistema linfático consiste de: 1) um sistema vascular, constituído por um conjunto particular de capilares linfáticos, vasos coletores e tronco linfáticos; 2)linfonodos, que servem como filtros do liquido coletado pelos vasos; 3) órgãos linfoides, que incluem tonsilas, baço e o timo, encarregados de recolher, na intimidade dos tecidos, o liquidam intersticial e reconduzi-lo ao sistema vascular sanguíneo (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

De acordo com Leduc e Leduc ( 2002), os principais constituintes das vias linfáticas são:

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-Capilares linfáticos: com a função de recolher o liquido da filtragem repleto de dejetos do metabolismo celular. A progressão da linfa nos capilares é facilitada por contrações musculares vizinhas e pela pulsação arterial .

-Pré-coletores: atuam recebendo a linfa que foi recolhida pelos capilares, levando as redes dos coletores. Como um tipo de válvula, desembocando nos coletores onde uma válvula inibe o refluxo nos coletores que acontecem as contrações, ou seja, paredes revestidas de células musculares que se contraem.

-Coletores: ao receberem a linfa vinda dos pré-coletores vão encaminhar para os gânglios. Munidos de musculaturas próprias, submetem os vasos a contrações extraordinárias e encaminham a linfa em um ritmo até chegar à desembocadura terminal. Compondo-se de três camadas diferentes: túnica intima, túnica media e túnica adventícia.

Possuindo vasos tantos superficiais e profundos, o sistema linfático tem como parte do seu sistema vasos linfático e o tecido linfoide que se faz presente em órgãos como o baço, timo, intestino e as tonsilas palatinas. Ao decorrer do trajeto linfático aparecem grupos de linfócitos denominados de linfonodos. Responsáveis não só por filtrar a linfa, mas também pela resposta imune do corpo. Revestidos por uma cápsula de tecido conjuntivo são formados por tecido reticulo endotelial. Dependente sua localização se classificam em superficiais e profundos (BORGES, 2010).

8. Drenagem Linfática

Segundo Borges (2006), a drenagem linfática é um recurso utilizado no tratamento das consequências das alterações vasculares, ou seja, o edema. Levando em consideração que a cicatrização está recente, desta maneira realizada da forma mais suave possível, evitando trações e deslizamentos no tecido em cicatrização. Ao perceber que nas cirurgias plásticas com incisões extensas há uma secção dos vasos linfáticos superficiais prejudicando a drenagem tradicional.

Nesse procedimento de que parte do tecido foi removido deve-se dar um novo sentido para realização da drenagem linfática manual estimulando a regeneração dos vasos linfáticos iniciais e do novo sentido da drenagem linfática (GODOY, 2010)

De acordo com a nova técnica, já que na abdominoplastia, por exemplo, a drenagem em quadrantes (que convergem para região inguinal) fica interrompida pela retirada do tecido, sobram apenas os quadrantes das vias superiores que convergem para os linfonodos axilares (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

Drenagem é uma palavra de origem inglesa e pertencente ao léxico da hidrologia: consiste em evacuar um pântano do seu excesso de água por meio de caneletas que desembocam em um poço ou em um curso de água. A analogia é clara. Na drenagem linfática manual, as manobras são suaves e superficiais, não necessitando comprimir os músculos, e sim mobilizar uma corrente de líquido que está dentro de um vaso linfático em nível superficial e acima da aponeurose (GODOY, BELCZAK, GODOY, 2005:110).

Segundo Borges (2010), a drenagem linfática manual é um dos recursos terapêuticos manuais mais utilizados na atualidade por profissionais de saúde e estética. Diversas técnicas foram desenvolvidas do ponto de partida da técnica original do Dr.Emil Vodder, reconhecidas e colocadas em prática proporcionando melhores resultados em diversos procedimentos e evitando complicações.

Com intuito de melhorar os resultados das cirurgias, a drenagem linfática começou a ser empregada desde a década de 60, quando já eram observados os benefícios da drenagem

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linfática manual no tratamento e prevenção de complicações no cirúrgicos. No pós-operatório imediato a drenagem linfática manual se faz de suma importância apresentando benefícios para atuar tanto na prevenção quanto no tratamento das sequelas do ato cirúrgico. Aplicada em movimentos rítmicos a drenagem linfática manual se mostra eficaz na drenagem do edema procedente do ato cirúrgico (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

Para a aplicação da DLM de maneira correta, deve-se ter conhecimento e respeitar tanto anatomia e fisiologia do sistema linfático, além da integridade dos tecidos superficiais. Realizada de maneira suave, rítmica, lenta, sem causar dor, danos ou lesões ao paciente (TACANI e TACANI, 2008).

Figura 2 – Sistema Linfático

Fonte :http://ateliebelezaestilo.wordpress.com/2012/06/21/mitos-e-verdades-sobre-a-drenagem-linfatica-2/

De acordo com Guirro e Guirro (2002) este tratamento está representado por duas técnicas: a de Leduc e a de Vodder que são baseadas em trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos e divididas em três categorias de manobras associadas:

- manobra de captação: visando o aumento a capitação da linfa é direta mente realizada sobre o segmento edemaciado.

- manobra de reabsorção: as manobras acontecem nos pré-coletores, responsáveis pelo transporte da linfa recolhida pelos linfocapilares.

- manobra de evacuação: ocorre nos linfonodos que recebem a confluência dos coletores linfáticos.

A diferença entre as duas técnicas é decorrente do local da aplicação, onde Leduc utiliza de uma combinação de cinco movimentos constituindo o sistema da massagem: drenagem dos linfonodos, círculos com os dedos, círculo com o polegar, movimentos

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combinados (dedos e polegar) e pressão em bracelete. Enquanto na proposta de Vodder são quatro tipos de movimentos: círculos fixos, movimentos de bombeamento, movimento doador e movimento de rotação também chamando de movimento giratório. Sabe que a drenagem linfática drena líquidos excedentes que banham as células mantendo desse modo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Responsável também pela evacuação dos “restos” do metabolismo celular. Apresentam-se em dois distintos processos de contribuição para evacuação desses líquidos. O primeiro processo é a captação se faz por consequência do aumento local da pressão tissular, realizada pelas redes dos capilares. O segundo processo é a evacuação efetuadas pelos pré-coletores em direção aos pré-coletores transportando a linfa encontrada nos vasos, porém longe da região infiltrada (LEDUC E LEDUC, 2000).

9. Metodologia

Para cumprir o objetivo da pesquisa, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema em livros, periódicos e nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e, MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde), e SCIELO (Scientifc Eletronic Library Online). A pesquisa foi realizada por meio de levantamento bibliográfico em livros técnicos, consulta à internet e artigos publicados por pesquisadores da área de saúde.

Para seleção de inclusão, os artigos deveriam relacionar-se a cirurgias plásticas como: abdominoplastia, drenagem linfática e deiscência de sutura. Os artigos foram selecionados a fim de obter informações embasadas e consistentes no que diz respeito à atuação da fisioterapia dermato funcional no processo de tratamentos realizados no pós operatório de cirurgia plástica corporal. Foi realizada uma análise de textos e resumos para obtenção de artigos altamente relevantes para a pesquisa.

Não se estabeleceu limites de cronologia para a pesquisa. Os artigos foram analisados de acordo com o tema proposto, sendo drenagem linfática, abdominoplastia e deiscência de sutura.

Por se tratar de uma revisão de literatura, não foi necessário passar pela avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa. O estudo atende as considerações éticas presente na Lei do Exercício Profissional de Fisioterapia, que dispõe sobre os princípios da honestidade e fidedignidade aos direitos autorais em pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados; sobre a disponibilização dos resultados da pesquisa a comunidade científica e sociedade em geral e; sobre promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão no ensino, na pesquisa e produções técnico-científicas.

10. Resultados e Discussão

De acordo com Guirro e Guirro (2002) a indicação da drenagem linfática manual deve-se badeve-sear em deve-seus efeitos e nas disfunções apredeve-sentadas pelo paciente: edemas e hematomas, deiscências e cicatrizes aderentes, tensão muscular, dor e diminuição da amplitude de movimento. Lembrando que se deve constar não só o tipo de manobra, mas também intensidade, frequência e o tempo de duração. Devido ao perigo de enfatizar ou mesmo alastrar a outros sentidos existem doenças em que a drenagem linfática é contraindicada, sendo as contraindicações mais comuns : tumores malignos ou benignos ,distúrbios circulatórios, hiperestesia , processo infecciosos e fragilidade capilar.

Ribeiro (2003) relata que a drenagem linfática manual é indispensável no pós-operatório de cirurgias plásticas, e que se deve iniciar o mais precoce possível, para ajudar na

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penetração do líquido excedente nos capilares sangüíneos e linfáticos intactos da região adjacente à lesão.

Soares et al (2005) afirmam que quanto mais precocemente iniciada a drenagem linfática, menor a probabilidade do acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação dessas pacientes.

A drenagem linfática manual vai estimular a circulação linfática proporcionando a diminuição do linfoedema e a regeneração do sistema linfático. De suma importância que o fisioterapeuta tenha todo o domínio sobre processos patológicos e o estágio em que eles se encontram, assim como o tratamento ao qual foi submetido (BORGES 2010).

Corroborando os achados, Mélega et al. (1988) afirmam que os sintomas do pós-operatório de cirurgias plásticas podem ser reduzidos através da drenagem linfática manual. Os autores ainda referem que nesse período, observa-se rapidamente a diminuição do edema e do hematoma, bem como a redução da dor, com favorecimento da neoformação vascular e nervosa, além de prevenir e minimizar a formação de cicatrizes hipertróficas ou hipotróficas, retrações e quelóides.

Quanto ao aspecto da pele edemaciada, Winter (2005) afirma que a drenagem linfática manual faz com que a pele recupere o aspecto mais saudável e normal, pois a técnica tem como objetivo captar o líquido intersticial e fazer com que ele volte à circulação sangüínea, através dos movimentos suaves, lentos e rítmicos que promovem a desintoxicação dos tecidos e melhora da oxigenação e da nutrição celular.

Fritz (2002), afirma que um profissional deve ser capaz de identificar as indicações e contraindicações, que uma indicação é benéfica ao paciente e que acentue a saúde .Há contra indicação quando a pratica se torna perniciosa , trazendo malefícios aos pacientes submetidos a técnica proposta.

A Fisioterapia Dermato-funcional vem sendo para tanto imprescindível no segmento da atenção ao paciente submetido à cirurgia plástica, em virtude não somente da técnica de drenagem Linfática manual, como também de sua gama de recursos terapêuticos, como: o ultrassom, crioterapia, endermologia, dentre outros recursos; os quais visam preparar os tecidos para o procedimento cirúrgico, como também aceleram a recuperação pós-operatória, prevenindo e controlando algumas complicações comuns (SILVA, 2001; TACANI e TACANI, 2008).

Para Guirro e Guirro (2002), a Fisioterapia Dermato-Funcional tem sido amplamente recomendada pelos cirurgiões plásticos como forma de procedimento de tratamento para as cirurgias plásticas, especialmente nos casos de abdominoplastias associadas à lipoaspiração. O tratamento fisioterapêutico no pós-cirúrgico possibilita: melhora significativa na textura da pele, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema, minimização de possíveis aderências teciduais, bem como maior rapidez na recuperação das áreas com hipoestesias, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis complicações, como também retorna o paciente mais rapidamente ao exercício das suas atividades de vida diária.

Segundo Godoy e Godoy (1999) alguns efeitos secundários decorrentes da drenagem linfática manual, são como: ação sobre o sistema nervoso vegetativo, que produz estímulo parassimpático, causando relaxamento; ação sedativa sobre os reflexos álgicos e ação sobre os gânglios com efeito imunológico.

Segundo Voloszin (2010), os efeitos fisiológicos da drenagem são vários, inclusive o aumento e a reabsorção de proteínas, promovem a desintoxicação dos meios intersticiais, aumenta a velocidade da linfa, relaxa a musculatura, beneficia a filtração e

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a reabsorção de proteínas nos capilares linfáticos, auxilia na distribuição de hormônios e medicamentos no organismo, acentua a defesa imunológica entre outras.

Para Coutinho (2006), durante as fases de cicatrização após a cirurgia estética, como lipoaspiração lifting, abdominoplastia, a DLM pode aumentar a taxa de cicatrização da área e, assim, aumentar a velocidade com que o cliente pode retomar uma vida normal.

Conclusão

Concluímos diante de toda a explanação, que os padrões de beleza estabelecidos pela sociedade em massa atingem principalmente as mulheres que buscam a tão sonhada perfeição para a realização e satisfação pessoal. Em busca do tão sonhado “corpo perfeito” está havendo uma grande procura pelas intervenções cirúrgicas.

A cirurgia plástica do abdome é um procedimento procurado por indivíduos que desejam remodelar o corpo quando apresentam alterações como flacidez abdominal decorrente de hérnias, gravidez, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, emagrecimento, abaulamento e excesso de gordura localizada.

Neste procedimento cirúrgico ocorre destruição de vasos e nervos que causam dor, edema e diminuição da sensibilidade da pele que gera um grande desconforto ao paciente.

A Drenagem Linfática Manual é importante nos casos de pós-operatórios de abdominoplastias por constituir uma terapia potencializadora para a redução não só do edema pós-cirúrgico, como também no processo de cicatrização.

A terapia atua no sistema linfático onde são realizadas pressões suavemente, e com a técnica apropriada estimulamos a circulação linfática drenando os líquidos excedentes que banham as células, mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais e eliminando os metabólicos celulares para reduzir as chances de complicações como seromas, deiscências de suturas, queloides, alívio de dores causados pela cirurgia, entre outros.

A aplicação tardia da DLM pode diminuir os benefícios que ela produz, já que a eficiência da circulação linfática e sanguínea é fundamental na reparação da lesão cirúrgica.

A técnica de drenagem linfática manual também possui contra-indicações, devendo sempre ser respeitadas , e as manobras são harmoniosas, a pressão é suave e o ritmo é lento.

A drenagem linfática mostra resultados e uma eficácia muito grande nos tratamentos de pós – operatórios, principalmente com relação ao quadro álgico, congestão tecidual, do retorno precoce da sensibilidade local e do desconforto do pós-operatório da dermolipectomia.

Referencias

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