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differ from the jade of muiraquitã of MPEG. Both jade can not be correlated with the jade of

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M U Y R A K Y T A O U M U I R A Q U I T A : U M T A L I S M Ã A R Q U E O L Ó G I C O E M J A D E P R O C E D E N T E D A A M A Z Ô N I A : A S P E C T O S FÍSICOS, M I N E R A L O G I A , C O M P O S I Ç Ã O Q U Í M I C A Ε S U A I M P O R T Â N C I A E T N O G E O L Ó G I C A .

M a r c o n d e s L i m a d a C O S T A( 1 ), A n n a C r i s t i n a R e s q u e L o p e s da S I L V A( 1 ), R ô m u l o S i m õ e s A N G É L I C A( 1 ), H e r b e r t P Ö L L M A N N( 2 ), W a l t e r S C H U C K M A N N† ( 1 )

R E S U M O - Os muiraquitãs são artefatos líticos com formas batraquianas confeccionados

principalmente em pedra verde, tipo jade, utilizados pelos povos Tapajó/Santarém e Conduri do Baixo Amazonas, dizimados pelos colonizadores europeus. Eram utilizados como amuletos e como símbolo de poder e ainda como objeto de troca. Supunha-se que o jade viera da Ásia. Estudos mineralógicos e químicos em dez peças do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), do Museu de Arqueologia e Etnografia (MAE) da Universidade de São Paulo e profa. Amarilis Tupiassu mostram que os muiraquitãs do MPEG e da profa. Amarilis são confeccionados em tremolita e os do MAE em actinolita, talco e pirofdita. Tremolita e actinolita são os minerais mais comuns de jade nefrítico, que não é assim tão raro. As microanálises químicas confirmam as determinações mineralógicas e ainda mostram que o jade do MAE contém sulfato e ferro ferroso. Tanto o jade do MPEG como do MAE diverge daquele de Baytinga (Amargosa-BA). Rochas ricas cm tremolita e actinolita são muito comuns no Proterozóico da Amazônia, encontrados tanto ao norte como ao sul da bacia, próximo na região do Baixo Amazonas, sendo desnecessário invocar uma fonte asiática para o jade dos muiraquitãs. Portanto se tornam vulneráveis às interpretações etnográficas e antropológicas com base em área asiática como fonte para a matéria-prima destes artefatos.

Palavras-chave: Muyrakytã, muiraquitã, jade, nefrita, Amazônia, tremolita, actinolita Muyrakytã or Muiraquitã, an Archcological Jade Talisman from Amazonia: Physical As-pects, Mineralogy, Chemistry and its Etnographic and Geological Importance.

ABSTRACT - Muiraquitãs arc frogshape stone artifacts made mainly in greenstones like jade,

used by peoples of Tapajó/Santarém and Conduri tradition/culture from Lower Amazon region, which were extinguished by european colonizators. They used as amulets, symbol of power and as trade materials. The majority of studiers believe that the greenstone jade come from Asia and reinforce the peopling of South America from Asia through North America. Mineralogical and chemical analyses over ten pieces of muiraquitãs from Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Museu de Arqueologia e Etnografia from Universidade de São Paulo and from prof. Amarilis Tupiassu show that they are made of tremolite for MPEG and prof. Amarilis and acti-nolite, talc and pyrphyllite for MAE. Tremolite and actinolite are the most common minerals of

the nephritic jade, which is not too rare. The microchemical analysis aggree with the mincralogical determinations and show that the jade from MAE contain sulphate and ferrous iron and differ from the jade of muiraquitã of MPEG. Both jade can not be correlated with the jade of

Baytinga (Amargosa-BA). Tremolite and actinolite are common minerals in proterozoic formations of Amazon region and dismitified the asking for an asian provenience of raw material of muiraquitãs as well as the interpretation of a peopling move from Asia to South America trough

North America.

Key-words: Muyrakytã, muiraquitã, jade, nephryte, Amazonia, tremolitc, actinolite.

1 Centro de Geociências/Universidade Federal do Pará, C. P. 1611, 66075-110, Belém-ΡA, Brasil (2) Universitaet Halle-Wittenberg, Domstrasse 5, D - 06108 Halle (Saale), Alemanha

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Introdução

Conforme foi apresentado por Costa et al. (2002) os muiraquitãs são artefatos liticos, herdados dos povos pre-cabralinos (pre-colombinos) que habitavam o Baixo Amazonas, e que os utilizavam como amuletos e símbolo de comércio e poder. Estão intimamente relacionados às lendas das guerreiras

amazonas, descritas por Carvajal,

du-rante a expedição de Orellana, descendo o rio Amazonas pela primeira vez, de

1540-1542. São peças hoje muito raras, encontradas no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), em Belém-Pará e no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, Brasil, entre outros. Algumas peças encontram-se com colecionadores particulares na Amazônia, e a literatura comenta que muitas outras foram ainda nos séculos passados levadas para a Europa. A maioria dos relatos e publicações a esse respeito (Rodrigues, 1899; Moraes,

1932: Kohler-Asseburg, 1951; Barata, 1954; Boomert, 1987; Silva, 1997; Silva

et ai 1997; Costa et a/.2002) descrevem

que os muiraquitãs foram, genericamente, confeccionados em j a d e nefrítico. Incialmente, eram

denominados mais freqüentemente de

pedras verdes, pierres vertes, pedras das

amazonas, amazon-stone, Amazonsteine, pierre divine, etc.

Rodrigues (1899) desconhecendo jade no Brasil, e influenciado pelas pesquisas de Fischer (1880 a; b), sugeriu que os muiraquitãs ou a sua matéria-prima tivessem vindo da Ásia durante as migrações de povos dessa região para a

América do Sul, alcançando a Amazônia, ocupando-a, passando antes pela América do Norte. Essa idéia foi refutada pela maioria dos pesquisadores antigos (Moraes, 1932; Ihering, 1906; Kohler-Asseburg, 1951; Boomert, 1987) e m e s m o pelos mais modernos (Roosevelt et al. 1996). Estudos arqueológicos mostram que os muiraquitãs eram utilizados pelos povos da tradição Tapajó/Santarém e Konduri (Koehler-Asseburg, 1951; Barata, 1954) do Baixo A m a z o n a s , povos mais desenvolvidos da região, como mostra a sua cerâmica cerimonial policrônica bem elaborada.

Embora a literatura seja bastante rica em a s p e c t o s h i s t ó r i c o s e arqueológicos sobre os muiraquitãs, pouco foi dedicado à caracterização mineralógica destes artefatos, isso p o r q u e , os a r q u e ó l o g o s , aparentemente, se contentavam com a denominação genérica de j a d e , ou t a l v e z , c o m o os m é t o d o s d e identificação mineralógica de então, eram destrutivos, o alto valor histórico das peças não p e r m i t i a q u a l q u e r agressão às mesmas.

Na literatura em geral j a d e corresponde geralmente a um material esverdeado, microfibroso e duro, visto mais como uma rocha do que um mineral. Existem muitas publicações que tratam da mineralogia de jade, e de jade em artefatos arqueológicos e sua importância etnográfica, com enfoque gemológico e arqueológico (Hobbs, 1982; Harder, 1992; Htein & N a i n g , 1994, 1995; D ' A m i c o et

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1996). Há muito tempo sabe-se que jade pode ser constituído de jadeíta, N a A l S i206 ( um piroxênio) ou nefrita (anfibólios). O termo nefrita não mais corresponde a um mineral. Em geral o j a d e nefrítico é c o n s t i t u í d o de t r e m o l i t a ou a c t i n o l i t a , C a2( M g , Fe)5[Si40,,/(OH)2] (um anfibólio). As imitações mineralógicas são várias, destacando-se: serpentina, grossulária, vesuviana, crisoprásio, talco, zoisita, pirofilita, malaquita, etc.

O presente trabalho concentrou-se na investigação mineralógica e da química mineral dos muiraquitãs, com base em técnicas mais modernas e não destrutivas, com o objetivo de discutir a p r o v e n i ê n c i a destes artefatos, c o n s i d e r a n d o o atual q u a d r o do conhecimento geológico da Amazônia e do Brasil, muito mais desenvolvido e a sua potencialidade para jade, e assim avaliar a importância histórica e e t n o g r á f i c a dos m e s m o s . Uma revisão da história e dos aspectos lendários dos muiraquitãs foi feita por Costa et al. (2002) nesta m e s m a revista.

Aspectos Metodológicos O Acervo Estudado

Para a determinação mineral dos muiraquitãs foi feito todo um trabalho cuidadoso e demorado, de demonstração e conscientização aos proprietários (que tem a guarda dos muiraquitãs) de que a equipe estava capacitada a manipular condignamente as peças, e que dispunha de técnicas de identificação não-destrutivas.

Estiveram disponíveis quatro

p e ç a s de m u i r a q u i t ã s do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), cinco do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da universidade de São Paulo (USP) e uma peça da Profa. A m a r i l i s T u p i a s s u / Prof. Dr. Raimundo Netuno Nobre Villas da Universidade Federal do Pará (UFPa), totalizando 10 peças.

Análises Mesoscópicas e Preparação de Alíquotas para

Microanálises

Inicialmente todas as peças fo-ram observadas macroscopicamente, concentrando-se no design, forma, dimensões, peso, densidade e brilho.

De cada peça foi retirada, com o auxílio de uma micro-perfuratriz e l é t r i c a com broca de d i a m a n t e ( M i n i m o t - P r o x x o n ) , até 5 mg de amostra, da parede interna de um dos furos laterais de cada muiraquitã (Fig. 1). Para evitar o e s p a l h a m e n t o e conseqüente perda do material, a amostra e a extremidade da broca fo-ram imersos em álcool em recipiente de vidro de fundo chato. O álcool, foi, então evaporado e o pó residual, assim depositado, recolhido. Uma alíquota de cada a m o s t r a foi m o n t a d a em porta-amostra de quartzo com auxílio de solução agregante.

Determinações Mineralógicas As amostras montadas em porta-amostra de quartzo foram submetidas à análise mineralógica por difração de raios X ( D R X ) em difratômetro Philips modelo PW 3710 e goniômetro PW 1050 (tubo de Cu, a 45kV e 40 mA e radiação CuKa, = 1.554050 Â,

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Figura 1. Extração de microamostras a partir do interior dos furos laterais dos muiraquitãs. A)

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semi-automático, informatizado) do C e n t r o de G e o c i ê n c i a s da Universidade Federal do Pará. Os dados foram tratados com os softwares PDF-2 do JCPDS e APD versão 3.5b, da Philips.

Análises Químicas

Uma segunda alíquota de cada amostra r e t i r a d a com a m i c r o -perfuratriz foi submetida à análise química a t r a v é s de m i c r o s c o p i a eletrônica de varredura com sistema de energia dispersiva, M E V / S E D marca Jeol e modelo JSM 6300. Essas análises foram realizadas no Instituí fuer G e o w i s s e n s c h a f t e n und Geiseltalmuseum der Universitaet H a l l e - W i t t e n b e r g , em H a l l e , Alemanha. Além dessas análises fo-ram obtidas imagens a partir do pó desses materiais. O material restante foi a r q u i v a d o no L a b o r a t ó r i o de Difração de Raios X do Centro de Geociências da UFPa.

Resultados e Discussão Descrições Morfológicas: Em termos gerais as peças de muiraquitãs investigadas neste trabalho apresentam as seguintes características morfológicas (Figs. 2-3):

MPEG — Muiraquitãs (Fig. 2): P a t r i m ô n i o N o . T1045 -Muiraquitã em nefrita verde escura com manchas esbranquiçadas. Olhos apenas desenhados por sulcos rasos; possui os duplos furos laterais típicos; P a t r i m ô n i o N o . T-570 — Muiraquitã em nefrita verde clara com manchas amareladas. Olhos e pernas representados por sulcos profundos,

com os duplos furos laterais ;

Patrimônio No. 571 — Muiraquitã em nefrita similar a T - 5 7 0 , com aspecto rugoso a cavernoso;

Patrimônio T-2007 — Muiraquitã em estilo totem, em nefrita, amarelo claro, com os duplos furos laterais não visíveis frontalmente. Olhos são indicados por dois furos;

Profa. Amarilis-Muiraquitã (Fig. 2): Amostra NET — Muiraquitã em jade verde claro, vítreo a resinoso,

com fissuras secas e uma maior com oxido de ferro ou argila. Os duplos furos laterais não são visíveis frontalmente.

MAE-Muraquitãs (Fig. 3): Patrimônio No. RGA 536 - A forma batraquiana, em pedra-sabão, é indicada por pernas em estilo triangu-lar e t r a ç o s da boca em sulco profundo, com linhas horizontais en-tre a cabeça e o tórax e ainda sete furos idênticos;

Patrimônio No. RGA 537 - A forma batraquiana, em pedra-sabão, mostra cabeça com traço triangular, olhos indicados por dois círculos e nariz e pescoço por sulcos. Os furos laterais não são visíveis na parte frontal;

Patrimônio No. RGA 536 ν -Forma batraquiana bem estilizada, cilíndrica, em jade verde esmeralda, c o m os m e m b r o s i n d i c a d o s por traços entalhados e a cabeça tem forma triangular. Os olhos estão d i s p o s t o s l a t e r a l m e n t e . N ã o há indicação da boca nem das narinas; não apresenta os furos laterais.

Patrimônio No. X 641 — Peça s i m i l a r às do M P E G , em j a d e nefrítico, com olhos representados

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C1 C2 D1 D2

Figura 2. Os muiraquitãs do MPEG e da profa. Amarilis. A l ) peça 570-T MPEG, vista frontal;

A2) vista posterior; B I ) peça 2007- Τ MPEG. vista frontal; B2) idem vista posterior; C l ) peça 1045 MPEG, vista frontal; C2) idem vista posterior; D l ) peça 571 MPEG, vista frontal: D2) idem vista posterior; E l ) peça profa. Amarilis Tupiassu, vista frontal; E2) idem, vista posterior.

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A1 A2 B1 B2

E1 E2

Figura 3. Os muiraquitãs do MAE: A l ) peça RGA 536v, vista frontal; A2) idem vista posterior;

B I ) peça X-641, vista frontal; B2) idem, vista posterior; C l ) peça 4 A, vista frontal; C2) idem, vista posterior; D l ) peça RGA 537, vista frontal; D2) idem, vista posterior; E l ) peça RGA 536ps; E2) idem, vista posterior.

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por leve sulco e sem indicação de n a r i n a s . O d u p l o furo l a t e r a l é observado apenas no lado direito;

Patrimônio No 4A. — Maior p e ç a de t o d a s as e s t u d a d a s . Apresenta forma muito atípica, com t r a ç o s b a t r a q u i a n o s m u i t o estilizados. Apresenta dois grandes furos na parte média inferior.

Ε p o s s í v e l c o n c l u i r q u e há maior similaridade entre as peças do M P E G , e n q u a n t o e x i s t e m a i o r diversidade de forma e entalhe entre as peças do MAE. O muiraquitã com o corpo tipo totem, do MPEG (RGA-2 0 0 7 ) , p a r e c e ser a p e ç a m a i s contrastante em estilo entre todas as i n v e s t i g a d a s . Já a p e ç a do M A E (RGA 536 v), cilíndrica, é a de cor verde mais viva.

Características Físicas Gerais As características físicas dos muiraquitãs descritos estão apresentadas nas Tabelas 1 e 2 e na Figura 4. Duas peças do MAE são de cor verde, brilho vítreo a resinoso e translúcidas; as outras três são marrons e quase opacas. Seus pe-sos e dimensões são muito variáveis. Os muiraquitãs do MPEG são esverdeados, vítreos, com pesos e medidas também variáveis, e com densidade entre 2,84 e 3,00. Koehler-Asseburg (1951) descreve peça (Patrimônio No. RGA 453 do Museu Paulista), com dimensões ligeiramente diferentes da RGA 536v, porém com cor, forma (cabeça tringular, olhos laterais, ausência de boca e narinas; não há perfurações), material (maciço) e entalhe, muito semelhantes àquela última (RGA 536v). Koehler-Asseburg (1951) conclui tratar-se de jade nefrítico

após laudo do Dr. William G.R.de Camargo, da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo, no qual obteve densidade 3,03.

Fisicamente, dois muiraquitãs do M A E ( p e ç a s 641 e 5 3 6 ) se a s s e m e l h a m a o s d o M P E G . Por outro lado, d i v e r g e m entre si no estilo do entalhe (carving). Todas as p e ç a s do M P E G a p r e s e n t a m f u r o s l a t e r a i s e p o l i m e n t o a d e q u a d o , e n q u a n t o i s t o é observado apenas na peça X-641 d o M A E . O u t r a s t r ê s p e ç a s d o MAE (537, 536 e 4A) se destacam p e l a cor m a r r o m , d u r e z a b a i x a , a s p e c t o f o s c o , m a i s p e s a d a s ( m a s s a ) q u e as d e m a i s e a i n d a com acabamento inferior.

Mineralogia

Os difratogramas de raios X (DRX) em microamostras de cada peça de muiraquitã estudado estão a p r e s e n t a d o s na Figura 5 e os minerais identificados apresentados na Tabela 3. Todas as quatro peças do MPEG e a da profa. Amarilis, segundo DRX, são constituídas essencialmente de tremolita (JCPDS 44-1402) . Por sua vez os dois muiraquitãs verdes do M A E ( R G A 536v e X - 6 4 1 ) , c a t a l o g a d o s c o m o j a d e , são constituídos de tremolita-actinolita (JCPDS 41-1366 e 44-1402). O hábito microfibroso é mostrado na Figura 6. Duas peças (RGA 536ps e RGA 537), c a t a l o g a d a s c o m o p e d r a - s a b ã o e esteatito, são formadas de talco e a peça 4a de pirofilita. Praticamente todas as peças são monominerálicas aos raios X, no limite da amostragem

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Patrimônio No. RGA- 537 R G A - 5 3 6 p s X- 641 RGA- 536v Acervo Proveniência: Diafaneidade Cor: Peso: Brilho: A s p e c t o : C o m p r i m e n t o : Espessura: Material de Catalogação •MAE Óbidos-Pará Opaco marrom escuro a marrom amarelado 87,7 g Fosco Maciço e muito riscado 6,2 cm 4,2 cm 1,35 cm Talco *MAE Estado do Pará Opaco marrom escuro a marrom amarelado 57,8 g Fosco Maciço e muito riscado 4,85 cm 3,6 cm 1,5 cm Talco •MAE Desconhecida Translúcido verde clara 13,5 g Vítreo maciço à micro-poroso 3,83 cm 2,26 cm 0,89 cm Jade nefrítico •MAE Fazenda Santo Antônio Janari -Manaus Translúcido verde escuro 51,1 g vitreo à resinoso maciço 4.4 cm 32.8 cm 2.05 cm Jade nefrítico •MAE Desconhecida Opaco Marrom claro 397 g Fosco Maciço e muito riscado 7cm 2,9 Não indicado

MAE- Museu de Arqueologia e Etnologia - USP - São Paulo.

Tabela 2. Propriedades físicas dos muiraqutiãs do MPEG e da prof. Amarilis. P a t r i m ô n i o N o . T - 2 0 0 7 T-571 T - 1 0 4 5 T - 5 7 0 NET A c e r v o • M P E G • M P E G * M P E G • M P E G P r o f a . Amarilis Tupiassu P r o v e n i ê n c i a : d e s c o n h e c i d a " L a g o de Vila França" Pará N h a m u n d á -Pará " L a g o de Vila França" Pará O i a p o q u e - A m a p á (local de a q u i s i ç ã o ) D i a t a n e i d a d e Translúcido Translúcido Translúcido Translúcido Translúcido

C o r : a m a r e l o claro verde c/ manchas a m a r e l a d a verde escuro cl m a n c h a s branca verde clara c/ m a n c h a s a m a r e l a d a V e r d e claro

Dureza Alta Alta Alta Alta Alta

P e s o : 1 0 , 9 1 g 2 0 , 6 8 g 4 4 , 7 7 g 5 7 , 6 9 g B r i l h o : vítreo vítreo vítreo vítreo à

r e s i n o s o Vítreo A s p e c t o : m a c i ç o m a c i ç o m a c i ç o à m i c r o - p o r o s o m a c i ç o M a c i ç o D e n s i d a d e : 3,00 2,84 2,96 2,97 C o m p r i m e n t o : 5,9 c m 5 cm 5,1 c m 5,5 cm Laf9 - méx.ma: 2,0 c m 3,5 c m 5,8 cm 5 c m L a r9 - m M m„: 1 cm 2,9 c m 2,4 c m 4,5 c m E s p e s s u r a : 1,1 c m 0,96 c m 1,5 cm 1,5 c m M a t e r i a l

C a t a l o g a d o J a d e nefrítico J a d e nefrítico J a d e nefrítico

J a d e

Nefrítico J a d e

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Figura 4. Principais dimensões medidas nos muiraquitãs, peça da profa. Amarilis.

e do m é t o d o . Ihering (1906) e Koehler-Asseburg (1951) já haviam identificados essas peças com talco como esteatito (nome vulgar para rocha formada de talco). Uma outra peça, que não foi possível de estudar (RGA 423), descrita como muiraquitã falso por Rodrigues (1875) devido ao material que j u l g a r a artificial, foi c o n t u d o identificada por Ihering (1906) como yet, material este que é comum na Europa e também na costa da Bahia (depósitos de água doce do Cretáceo). Koehler-Asseburg (1951) menciona a possibilidade de tratar-se de um fetiche dos negros da Bahia.

Esses resultados mostram que os

muiraquitãs do MPEG e da profa. Amarilis são de j a d e nefrítico (a anfibólio), como admitido na maior parte da literatura, em que o mineral principal é a tremolita. Já os do MAE são c o n s t i t u í d o s de m i n e r a i s diferentes: somente dois são de jade

nefrítico, sendo o mineral principal a

actinolita ou t r e m o l i t a - a c t i n o l i t a ; enquanto os demais não são jade, mas talco e pirofilita, p o s s í v e i s simulantes de jade.

Composição Química As Tabelas 4 e 5 apresentam a composição química dos muiraquitãs obtida por MEV/SED. Os resultados

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são comparados com a composição química da tremolita e actinolita e com a c o m p o s i ç ã o dos artefatos (machadinhos) em jade de Amargosa-BA. Esses resultados, embora devam ser c o n s i d e r a d o s c o m o semi-q u a n t i t a t i v o s , tendo em vista a metodologia empregada, apresentam-se b a s t a n t e c o e r e n t e s com a

mineralogia e os dados da literatura. Da Tabela 4 verifica-se que os muiraquitãs do MPEG apresentam c o m p o s i ç ã o q u í m i c a típica de tremolita, praticamente desprovida de ferro, em c o e r ê n c i a com a identificação mineral feita por DRX. Esses resultados também mostram q u e , como era de se esperar pela

i. MUJLM

JW

T - 2 0 0 7 ( M P E G ) 1 R G A - 5 3 6 ( M A E )

j

X - 6 4 1 ( M A E ) 1

ll

l l

• T - 0 5 7 0 ( M P E G )

V

J

j T - 0 5 7 1 ( M P E G ) | Ι T - 1 0 4 5 ( M P E G )

Vi

j Mui-NET ι S ι Amarilis 10 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 ( 2 0 ° )

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Tabela 3 . Minerais identificados por DRX nos muiraquitãs.

Amostra T-2007 T-571 T-1045 T-570 Mui-NET

Patrimônio MPEG MPEG MPEG MPEG AMARILIS

Mineral tremolita tremolita tremolita tremolita tremolita

Amostra RGA- 537 RGA- 536ps X- 641 RGA- 536v 4A

Patrimônio MAE MAE MAE MAE MAE

Mineral talco talco tremolita-ctinolita actinolita pirofillita

MPEG: Museu Paraense Emílio Goeldi; MAE: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

) N T R O N Figura 6. Imagem d e M E V / S E D mostrando a textura fibrosa da tremolita e actinolita dos

muiraquitãs.

identificação de tremolita, há pouca variação nos teores dos componentes principais S i 02, MgO e CaO (Fig. 7) entre esses muiraquitãs.

Por outro lado, como mostraram os r e s u l t a d o s m i n e r a l ó g i c o s , os m u i r a q u i t ã s do M A E s ã o quimicamente diferentes entre si. Os dois correspondentes a jade nefrítico, genericamente formados do mesmo material do MPEG, apresentam FeO em sua composição química, com valores de 5,7 e 6,4 na peça 536v

(muiraquitã verde esmeralda). As razões Mg/Mg+Fe, de 0,75 e 0,80, respectivamente, mostram que são q u i m i c a m e n t e e q u i v a l e n t e s à a c t i n o l i t a . O alto teor d e T i 02 v e r i f i c a d o em u m a a n á l i s e foi a d m i t i d a c o m o i n c l u s ã o m i n e r a l (ilmenita ou rutilo) na área de ação do feixe eletrônico, sendo os valores recalculados desconsiderando esse elemento, como mostram as outras análises. Já a peça X 6 4 1 , de cor verde clara, tem menos F e O , com

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Tabela 4. Composição química dos muiraquitãs do MPEG obtidas por MEV/SED. Análises

recalculadas a 100% considerando PF (perda ao fogo) = 2.12 % em peso.

MUIRAOUITA1S . MACHADOSÍ.1) TREMOLITA(2)

Número Τ 2007' (%) Τ 2007° (%) Τ 2007 C(%) Τ 1045s (%) Τ 1045" (%) Τ 1045c (%) Τ 570* (%) Τ 570° (%) Τ 571= (%) 563(%) 564(%) {%) SiOj Wl.% 61.88 61.09 61.67 62.29 61.29 60.66 61.47 57.11 61.19 54.76 57.51 58.54 TiO, AI2Oj 0.02 0.30 0.15 0.99 0.11 0.52 4.08 3.11 0.79 F eA -3.11 0.22 FeO MnO 1.80 0.37 ir MgO 27.15 25.53 25.17 24.46 23.80 26.55 24.21 16.87 26.37 21.26 21.80 24.45 CaO 8.88 10.90 11.32 11.03 10.90 9.76 12.14 25.13 9.S4 14.31 14.65 13.59 Na,0 0.27 κ;ο 0.12 Μα Mg* Fe 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1,0 1.0 0.92 0.87 0.98 Hfi* (2) 2.12 2.12 2.12 2.12 2.12 2.12 2.12 2.12 2.12 3.72 3.39 2.12 PA 0.40

(1) Compilado de Η. von lhering (1906) - não analisado (2) Compilado de Deer et al. (1993) tr- traço

Tabela 5. Composição química dos muiraquitãs do MAE obtidas por MEV/SED. Análises

recalculadas a 100% considerando PF = 2.12 % em peso.

Muiraquitãs MAE (esle trabalho) Machados(1) Tremolita Mármore (2)

Muiraquitãs MAEiesle trabalho) Γη 11.- = (2) M.JirílCi.ilãf, MAE leste trabalho) PlrOfimta 12) Número 636 ν 536 VI 536 ν X 641 X641 563 564 537' 537! 536's' 536°s ! 4 " 4 " SiO. VVl.% 42 78 49.4 50.09 49.52 51.69 54.76 57.51 58.54 66.65 56.12 58 61 59.47 62.50 61.08 57.32 66.04 TiO, 11.54 · 1.11 0.79 0 71 ΑΙ,Ο, 0.05 0.05 0.30 0.04 0.15 4.08 3.11 0 73 2.99 0 50 33.12 32.52 26.15 Cr;0, o te Fe,0, 3.11 0.22 0 64 FeO 4.95 5.7 6 45 1.18 1 80 0.37 2.30 5.47 3 74 2.87 1.32 MnO Ir 0.0I 0.04 MgO 19 55 22 6 19.63 22 06 22.38 21 26 21.80 24.45 32.36 31.03 31.79 30.18 30.08 0.01 CaO 12-66 14 6 16.63 20.57 19.56 14.31 14.65 13.59 0.63 C C4 Na.O 1 42 1.6 0 69 1.05 0.27 K,0 0.66 0.8 0.66 1.04 0.12 Mg+Fe 0 80 0.75 0.95 1.00 0.92 0.87 0 92 H.O-I2I 2 12 2.1 2.12 2.12 2.12 3.72 3.39 2.12 4 70 4 70 4.70 4.70 4.70 5 27 5.27 5.27 SO, 4.33 5.0 2.08 2.52 0.40 1.29

(1) Compilado de H. von lhering (1906) - não analisado 536 vi: recalculada a 100% omitindo Ti02.

(14)

SiO, o MPEG * Machadinhos • MAE - Tremolita-actinolita + M A E - T a l c o • MAE - Pirofilita SíO AI2O3x10 ° MPEG * Machadinhos D MAE - Tremolita-actinolita + M A E - T a l c o • MAE - Pirofilita FeOxIO

Figura 7.- Diagramas composicionais (SiO,, FeO e MgO; SiO„ ΑΙ,Ο, e FeO) mostrando a

(15)

razão M g / M g + F e de 0,9 1,0, corresponde a tremolita ou tremolita-actinolita. Apresenta filetes de tons mais escuros, que provavelmente correspondam às análises com teores mais elevados de FeO, embora ainda estejam no campo da tremolita. Além disso dois muiraquitãs nefríticos do MAE apresentam de 2 a 4,3 % de S 03, fato não verificado nos do MPEG. Com base nessas análises, restritas a dez peças apenas, pode se concluir, preliminarmente, que os muiraquitãs do MPEG e do MAE divergem entre si também na composição química, termos de FeO e S 03.

Comparados com a composição química dos blocos e machadinhos de rocha verde de Baitinga, Amargosa-BA, uma das ocorrências mais famosas de jade do Brasil (Hussak, 1904; Ihering, 1906; Moraes, 1932; Boomert, 1987; Hoovert, sem data), os muiraquitãs não poderiam ter sido confeccionados a partir de tais materiais, já que eles contêm de 3 a 4 % de A1,03, praticamente ausente nos muiraquitãs. Também não contêm S 03. Essas similaridades e diferenças químicas entre as peças estudadas e o material de Baitinga, pode sem observadas na Figura 7.

As duas outras peças do MAE (537 e 536ps) mostram composição química de talco, com 2 a 5 % de FeO, na estrutura ou como inclusão mineral, confirmando as análises por DRX. As análises de MEV/SED (Tab. 5) também confirmam a composição de pirofilita para a amostra 4A.

Conclusões

As peças de muiraquitãs do Museu Paraense Emílio Goeldi

(MPEG), do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP e da profa. Amarilis, investigadas neste trabalho, não são todas de jade. As quatro peças do MPEG e a da profa. Amarilis são de j a d e , formadas de tremolita,

correspondendo, portanto a j a d e

nefrítico, enquanto apenas duas do

MAE são de jade, mas formadas de actinolita, e assim também j a d e

nefrítico. As demais do MAE não são

de jade: duas são de talco e uma de pirofilita, possíveis materiais utilizados como simulante de jade. As peças de j a d e do MAE são quimicamente distintas das do MPEG e da profa. Amarilis, pois são mais ricas em ferro e ainda contém sulfato, ausente nas do MPEG. Comparando com materiais tipo j a d e descritos em Baytinga (Amargosa-BA) (Hussak, 1904; Ihering,

1906), o exemplo mais típico e melhor descrito de jade no Brasil, as peças de muiraquitãs tanto do MPEG como do MAE são quimicamente muito distintas deste jade. Portanto não podem ter sido a matéria-prima para a confecção dos muiraquitãs aqui investigados, como era de se esperar, na possível falta de jade na Amazônia. Além de Baytinga há ocorrências de jade nefrítico em várias locais do Brasil (Fischer, 1884; Silva, 1917; Moraes, 1932; Franco et al. 1972; Hoover, sem data; Costa et al. 2002).

Os resultados mineralógicos e químicos mostram também que os muiraquitãs do MPEG e da profa. Amarilis podem ser provenientes de uma fonte geológica comum mas distinta da dos muiraquitãs do MAE; mostram ainda que esses artefatos fo-ram c o n f e c c i o n a d o s em outros

(16)

materiais além de jade, como verificou B o o m e r t ( 1 9 8 7 ) nos arfefatos batraquianos além dos limites da região do Baixo Amazonas (Costa et

al. 2002). Isso fortalece a idéia de que

a matéria-prima dos muiraquitãs, o jade, seja de fontes distintas, mas da Amazônia. Rochas ricas em tremolita e actinolita são freqüentes em vários ambientes geológicos dessa região, encontrados em terrenos ultramáficos e terrenos metamórficos. A idéia de um C e n t r o de Produção de Muiraquitãs (artefatos com forma batraquiana) no Baixo Amazonas, conforme Boomert (1987) e Costa et

al. (2002), com área fonte ao norte e/

ou sul da bacia, torna-se bastante plausível, desmitificando a idéia de uma procedência asiática. Além disso o jade mais apreciado na Ásia é aquele a j a d e í t a , não identificado neste trabalho. Por outro lado muito jade do oriente também é de natureza nefrítica, e utilizado já nos tempos antes de Cristo. Portanto os muiraquitãs devem de fato r e p r e s e n t a r e x p r e s s õ e s artísticas, culturais e místicas dos p o v o s que h a b i t a r a m o Baixo Amazonas, principalmente aqueles q u e aí e s t a v a m e s t a b e l e c i d o s (Tradições TapajóSantarem/Cunduri e quiçá Marqjoara), antes da chegada dos colonizadores europeus ou que foram por estes d i z i m a d o s . Eles d i s p u n h a m de t a l e n t o artístico e técnica, como mostram os seus demais artefatos em pedras e em cerâmica, legados muito bem conhecidos. Essa capacidade e o elevado potencial geológico para ocorrências de jade nefrítico na Amazônia, deixam antever

que os muiraquitãs são notadamente um artefato arqueológico dos povos p r é - c o l o m b i n o s d e s t a r e g i ã o . O desaparecimento ou a raridade ainda maior destas peças nos ú l t i m o s séculos, estão relacionados mais com a extinsão desses povos, levando a paralisação da produção e ao saque do acervo pelos v i a j a n t e s . Eles aparentemente mantinham contatos comerciais e culturais com aqueles do norte da bacia Amazônica até o Car-ibe, onde foram encontrados artefatos similares, raramente em jade, com acabamento inferior e estilo diferente. Tudo isto leva a concluir que os muiraquitãs na forma como descritos neste t r a b a l h o são p r o d u t o s p r i n c i p a l m e n t e dos p o v o s q u e ocuparam a região do atual Baixo A m a z o n a s , antes da c h e g a d a d o colonizador europeu.

Agradecimentos

Ao CNPq pelo apoio financeiro (Proc. 520.041/95) e CAPES pela concessão de bolsas de estudos aos três primeiros autores; ao Museu Paraense E m í l i o G o e l d i - M P E G , através das pesquisadoras Vera Lúcia Calandrini Guapindaia e Edith Pereira, pelo apoio, ao nos permitir acesso às valiosas peças de m u i r a q u i t ã s do MPEG. Ao Museu de Arqueologia e Etnologia-MAE da Universidade de São Paulo, que através de sua então diretora, Dra. Sílvia Maranca e seu colaborador Dr. Eduardo Goes Neves, nos receberam com atenção e nos deram acesso aos m u i r a q u i t ã s do MAE. Ao prof. Dr. Raimundo Ν. Ν. Villas, do Centro de Geociências/

(17)

UFPa, que também nos levou até a peça da Profa. Amarilis Tupiassu. A Sra. Keiko Nakamura, doutoranda do Institut fuer Geowissenschaften und Geiseltalmuseum da Universidade de Halle-Wittenberg, Alemanha, pela realização das microanálises.

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Referências

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