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COBRANÇA CENTRALIZADA DE TAXAS MODERADORAS PERGUNTAS FREQUENTES

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COBRANÇA CENTRALIZADA DE TAXAS MODERADORAS

PERGUNTAS FREQUENTES

O novo regime da cobrança de taxas moderadoras encontra-se previsto no Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, que regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte dos utentes, no que respeita ao regime das taxas moderadoras e à aplicação de regimes especiais de benefícios, tendo sido alterado pelo Decreto-Lei n.º 128/2012, de 21 de junho, pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, pela Lei n.º 51/2013, de 24 de julho e, mais recentemente, pelo Decreto-Lei n.º 117/2014, de 5 de agosto.

Nos termos previstos no artigo 8.º-A do referido decreto-lei, constitui contraordenação, punível com coima, o não pagamento pelos utentes, no prazo de 10 dias seguidos após notificação para o efeito, das taxas moderadoras devidas pela utilização dos serviços de saúde.

Assim, sempre que as taxas moderadoras não sejam pagas no momento da realização das prestações de saúde ou posteriormente, quer de forma voluntária pelos utentes ou após notificação pelos serviços de saúde competentes, os montantes em dívida poderão vir a ser cobrados coercivamente, através da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT.

De acordo com a legislação em vigor, os processos de contraordenação e de execução fiscal são instaurados pela AT, sendo a ACSS, I.P. a entidade competente pelo levantamento do auto de notícia e pela extração da certidão de dívida.

O SITAM “Sistema de Informação de Taxas Moderadoras” tem por objetivo proceder à centralização do processo de pagamento e de gestão das dívidas de taxas moderadoras, designadamente, a emissão de notas de débito com referência Multibanco (MB), a centralização de todo o processo de cobrança de taxas moderadoras em dívida – incluindo a emissão e expedição de cartas simples, envio de notificações e comunicação de dívidas à AT - de forma automática e centralizada, após prévia validação por parte das Unidades de Saúde.

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ÍNDICE

Definições ... 3

Revisão dos mecanismos de cobrança de taxas moderadoras ... 4

Mecanismos de cobrança de taxas moderadoras... 4

1ª etapa: nota para pagamento ... 4

2ª etapa: aviso para pagamento de taxas moderadoras ... 9

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DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente documento entende-se por:

SITAM Sistema de informação de taxas moderadoras

Entidade Jurídica Entidade que integra um ou vários estabelecimentos hospitalares e/ou unidades prestadoras de cuidados destituídas de personalidade jurídica (Hospital, Centro Hospitalar, Unidade Local de Saúde) ou que exerce o poder de direção sobre serviços de saúde (ARS)

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REVISÃO DOS MECANISMOS DE COBRANÇA DE TAXAS MODERADORAS

1. Quais os pressupostos subjacentes à revisão dos mecanismos de cobrança de taxas moderadoras?  Agilizar e uniformizar o processo de cobrança de taxas moderadoras, mantendo a responsabilidade do

processo de cobrança nas unidades de saúde;

 Minimizar os encargos financeiros decorrentes da implementação do processo, centralizando a gestão dos contactos, notificação e cobranças;

 Assegurar que a cobrança coerciva é uma solução de último recurso e que assume caráter residual no processo de cobrança de taxas moderadoras.

MECANISMOS DE COBRANÇA DE TAXAS MODERADORAS

1ª ETAPA: NOTA PARA PAGAMENTO

2. Como devem ser pagas as taxas moderadoras?

As taxas moderadoras devem ser pagas no momento da realização das prestações de saúde, com recurso aos meios de pagamento disponíveis no balcão da unidade de saúde:

 Numerário;

 Terminal de pagamento automático.

3. Se não for possível ao utente efetuar o pagamento no momento da utilização dos serviços de saúde, como o poderá fazer posteriormente?

Se não for possível efetuar o pagamento na unidade de saúde, poderá o utente solicitar a emissão de uma nota para pagamento posterior.

4. O que é a nota para pagamento das taxas moderadoras em dívida? A nota para pagamento é o meio de cobrança primordial de taxas moderadoras.

Sempre que não seja possível cobrar o montante de taxas moderadoras devidas no momento da realização das prestações de saúde, a entidade responsável pela respetiva cobrança deve entregar, logo que possível, uma nota para pagamento ao utente para posterior regularização da dívida, com a indicação de referência Multibanco.

5. Qual o montante de dívida incluído na nota para pagamento?

A nota para pagamento inclui toda a dívida contraída pelo utente na unidade de saúde que ainda não tenha sido comunicada ao SITAM, para efeitos de cobrança centralizada. Tendo em conta a definição atual dos

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procedimentos do SITAM, a nota para pagamento considera sempre as taxas moderadoras em dívida referentes a prestações de saúde ocorridas nos últimos 43 dias.

As situações de isenção ou dispensa de pagamento de taxas moderadoras constam dos sistemas de informação das unidades de saúde. Sempre que necessário, as unidades de saúde devem verificar o histórico de isenções do utente, acedendo ao WebRNU.

6. Qual é o prazo de pagamento da nota para pagamento?

A referência multibanco disponibilizada na nota para pagamento tem a indicação do prazo limite de pagamento. 7. As reclamações ou pedidos de esclarecimento sobre taxas moderadoras contidas na nota para

pagamento poderão ser apresentadas em qualquer unidade de saúde?

Qualquer unidade de saúde da entidade jurídica (centro hospitalar, unidade de saúde ou ARS) deverá esclarecer o utente sobre as taxas moderadoras incluídas na nota para pagamento, exceto nos casos de impossibilidade do sistema de informação. Nestes casos, deverá o utente ser devidamente informado sobre os locais e meios disponíveis para obter os esclarecimentos solicitados.

Caso o utente pretenda apresentar uma reclamação, qualquer unidade de saúde/serviço da entidade jurídica deverá recebê-la e reencaminhá-la para o serviço competente, de acordo com as regras internas estabelecidas. 8. Se o utente se dirigir à minha instituição para regularizar uma nota para pagamento de outra

unidade de saúde, devo aceitar o pagamento?

Se a nota para pagamento apresentada pelo utente for gerada por um prestador da mesma entidade jurídica (Centro Hospitalar, ULS ou ARS) e se o Sistema de Informação (ex.: SONHO; SINUS; Glintt, etc…) assim o permitir, poderá ser aceite o pagamento.

Caso contrário, os pagamentos de taxas moderadoras em dívida deverão ser regularizados através da respetiva referência Multibanco ou diretamente na unidade de saúde responsável pela emissão da nota para pagamento. 9. Se o utente não tiver possibilidade de pagar a nota para pagamento no momento da realização das

prestações de saúde ou assim que solicitado pela unidade de saúde poderá fazê-lo mais tarde? Sim. Desde que o montante total seja igual ou superior a €2, é disponibilizada uma referência Multibanco, a qual ficará disponível para pagamento nos terminais Multibanco, Homebanking, MBNet, nas 48 horas seguintes à emissão e entrega da nota para pagamento ao utente.

Posteriormente, caso o utente se dirija à mesma unidade de saúde e demonstre vontade de regularizar uma nota para pagamento anterior não vencida, o pagamento deverá ser aceite (Consultar também FAQ 12 - Sempre que o utente regularize as suas notas de débito ao balcão, devo gerar e entregar um recibo?).

10. É possível estarem duas referências Multibanco ativas a pagamento para a mesma taxa moderadora?

Sempre que seja emitida uma nota para pagamento com taxas moderadoras já incluídas numa nota para pagamento anterior emitida com referência Multibanco que não tenha sido paga, é ativada uma nova referência Multibanco que anula a anterior. Nestes casos, sempre que possível, é importante avisar/solicitar ao utente a nota para pagamento anulada para minimizar o risco de pagamento em duplicado.

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Com efeito, tendo em conta que a nova referência Multibanco apenas ficará ativa nas 48h seguintes à emissão da nova nota para pagamento e que a antiga também demorará o mesmo tempo a ser desativada na rede SIBS, é possível que o utente tente e consiga efetuar o pagamento através da referência multibanco disponibilizada na anterior nota para pagamento. Nestes casos, a referência Multibanco gerada posteriormente será desativada automaticamente, em igual período de 48h, para minimizar as possibilidades de vir a ocorrer um pagamento duplicado (Consultar também FAQ 13 - Podendo o utente pagar a nota para pagamento através da referência Multibanco e ao balcão da unidade de saúde de saúde, não se corre o risco de ocorrerem pagamentos duplicados? e FAQ 14 - O que se deve fazer quando ocorrerem pagamentos duplicados?).

11. Sempre que o utente regularize as suas notas de débito ao balcão, devo gerar e entregar um recibo? Sim. Todo e qualquer recebimento de taxas moderadoras ao balcão continuará a implicar o procedimento normal de emissão e entrega ao utente do respetivo recibo do montante pago.

12. Sempre que o utente apresente o comprovativo do Multibanco/Homebanking de uma referência de nota para pagamento, devo gerar e entregar um recibo?

Não. Todo e qualquer documento de cobrança de taxas moderadoras, pago através de referência Multibanco, não carece da emissão de recibo. O comprovativo de pagamento via Multibanco é suficiente como prova de pagamento.

13. Sempre que o utente solicite recibo de uma nota para pagamento paga anteriormente, devo entregar-lho?

Podem ter ocorrido várias situações:

 O utente pagou ao balcão e extraviou/perdeu o recibo – deve emitir-se uma 2ª via do recibo;

 O utente pagou ao balcão ou por referência Multibanco e extraviou/perdeu a nota para pagamento e o recibo: deve emitir-se uma 2ª via de ambos os documentos;

 O utente pagou com a referência Multibanco e extraviou/perdeu o comprovativo: o utente deverá solicitar o comprovativo de pagamento junto da sua instituição bancaria.

14. Se o utente se dirigir a este serviço para regularizar uma nota para pagamento vencida, devo aceitar o pagamento?

Desde logo, será necessário verificar o estado em que se encontram as taxas que o utente pretende regularizar. Caso já não se encontrem a pagamento, o utente não poderá liquidar os montantes, devendo, contudo, esclarecer-se, consoante os casos, que:

 As taxas moderadoras já se encontram regularizadas ou não eram devidas;

 O processo de cobrança centralizada já considerou as taxas na notificação para pagamento enviada para o domicílio fiscal do utente, pelo que, a única forma de regularizar a dívida será pelo pagamento do montante global da notificação;

 As taxas moderadoras foram consideradas em processo de cobrança coerciva a decorrer na AT, pelo que os valores em dívida apenas podem ser regularizados junto do serviço de finanças.

15. Podendo o utente pagar a nota para pagamento através da referência Multibanco e ao balcão da instituição de saúde, não se corre o risco de ocorrerem pagamentos duplicados?

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Sim, pode ocorrer tal situação uma vez que a referência multibanco demora 48 horas a ficar ativa na rede SIBS. Sempre que ocorra um pagamento através da referência Multibanco, o utente não conseguirá repetir esse pagamento através da mesma referência Multibanco. Porém, caso o utente se dirija diretamente ao balcão da unidade de saúde para pagar o mesmo valor dentro das 24h seguintes, a unidade de saúde poderá ainda não ter conhecimento do pagamento efetuado. Tipicamente, a unidade de saúde apenas tem conhecimento das referências multibanco pagas no momento de reconciliação de pagamentos.

Da mesma forma, se o utente pagar ao balcão da unidade de saúde no mesmo dia ou no dia seguinte, e por lapso tentar pagar a mesma nota para pagamento usando a referência Multibanco disponibilizada, irá conseguir realizar esse pagamento, uma vez que só até 48h depois de registado o pagamento na unidade de saúde é que a referência em causa fica desativada na rede SIBS.

16. O que se deve fazer quando ocorrerem pagamentos duplicados?

Sempre que esta situação ocorrer, deve proceder-se à devolução dos valores pagos em duplicado ao utente. 17. Se o utente pagar a nota para pagamento através de referência Multibanco, quando é que o nosso

sistema terá conhecimento disso, ou seja, quando é que ocorre a atualização do estado de pagamento das taxas moderadoras?

Diariamente os sistemas de informação serão atualizados com as referências Multibanco que foram pagas nas últimas 24h e, consequentemente, será atualizado o estado de pagamento das taxas moderadoras respetivas. 18. Como serão regularizadas as situações em que o utente pague a nota para pagamento através de

referência Multibanco, tendo sido, entretanto, eliminado, anulado ou alterado o valor de alguma das taxas moderadoras contidas na nota para pagamento?

Nas rotinas diárias de processamento das referências Multibanco serão disponibilizados os casos em que se verificou erro na respetiva integração de sistemas. Nos casos em que as taxas tenham sido pagas e, entretanto, venha a ser eliminado, anulado ou alterado algum desses valores terão que ser realizados os procedimentos administrativos de tratamento destas situações (com devolução de valores aos utentes, sempre que aplicável), tal como já sucede atualmente em unidades de saúde que disponibilizam esta modalidade de pagamento aos seus utentes.

19. O utente pode requerer o pagamento da nota para pagamento em prestações?

Não. No entanto, mediante a verificação dos valores das taxas moderadoras em dívida e de acordo com os procedimentos administrativos de cada unidade de saúde, as taxas moderadoras em dívida poderão ser agrupadas em diferentes notas de débito, permitindo, assim, alguma flexibilidade na realização dos pagamentos pelo utente.

20. O utente pode reclamar das taxas moderadoras incluídas na nota para pagamento?

Sim. O utente tem o direito de reclamar sempre que considere que uma ou mais taxas moderadoras são indevidas ou estão erradas.

As unidades de saúde devem assegurar os meios que permitam esclarecer os utentes sobre a cobrança de taxas moderadoras. No caso ter ocorrido um lapso de registo informático/procedimento, as unidades de saúde devem realizar todos os esforços para a imediata correção dos erros e emitir uma nova nota para pagamento.

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Sempre que seja impossível averiguar no imediato a situação reclamada ou quando o utente discorde da justificação apresentada, a unidade de saúde deve solicitar o preenchimento do formulário de reclamação específico para este efeito.

O formulário de reclamação permite identificar claramente a(s) taxa(s) moderadora(s) objeto de reclamação, devendo o utente assinalar de entre os motivos tipificados aquele ou aqueles que justificam a sua reclamação. 21. Foi emitida uma segunda nota para pagamento, devido à existência de um erro na primeira. Quantas

referências Multibanco vão ficar ativas?

As duas referências multibanco ficam ativas, pelo que deverá proceder-se a anulação da referência Multibanco incorretamente gerada, de modo a minimizar a probabilidade de virem a ocorrer pagamentos duplicados. Caso o erro seja detetado ainda na presença do utente, deverá entregar-se apenas a segunda nota para pagamento e anular a primeira.

Sempre que uma taxa moderadora seja considerada na emissão de nota para pagamento com referência Multibanco é possível verificar se a taxa em causa já esteve incluída numa nota para pagamento anterior emitida com referência Multibanco.

22. Se o utente pretender pagar a nota para pagamento, mesmo tendo apresentado uma reclamação que ainda aguarda o devido tratamento e resposta, devo aceitar o pagamento?

Sim. Para salvaguarda do utente nos casos em que a reclamação venha a ser indeferida, desde logo para evitar a instauração de processos de contraordenação e/ou execução fiscal, deve permitir-se sempre a regularização dos valores em dívida nos prazos previstos.

Sempre que em resultado da decisão sobre a reclamação apresentada houver lugar à devolução de montantes indevidamente cobrados, a unidade de saúde deve adotar os mesmos procedimentos utilizados para a devolução de pagamentos duplicados (Consultar FAQ 17 - O que se deve fazer quando ocorrerem pagamentos duplicados?).

23. Existe um período durante o qual o utente pode reclamar de taxas moderadoras contidas na nota para pagamento?

Não há um período definido. O utente pode reclamar em qualquer momento.

24. Terá que ser entregue ao utente o comprovativo de recebimento de reclamação?

Nas reclamações entregues ao balcão deverá ser dada cópia da mesma ao utente, devidamente assinada e datada por quem a recebe. Se o formulário for enviado por e-mail deverá ser enviado e-mail de resposta com a confirmação da recepção, número da reclamação e data prevista de resposta (máx. 30 dias calendário).

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2ª ETAPA: AVISO PARA PAGAMENTO DE TAXAS MODERADORAS

25. Qual é o objetivo do aviso para pagamento?

O aviso para pagamento corresponde à segunda etapa do processo de cobrança de taxas moderadoras em dívida. Ocorre de forma centralizada, com o fim de comunicar a dívida que cada utente tem na (s) unidade (s) de saúde pertencentes a uma mesma entidade jurídica (Centro Hospitalar, ULS ou ARS).

Tem por objetivo principal interpelar o utente, através de comunicação postal para o seu domicílio conhecido no Registo Nacional de Utentes (RNU), para regularizar a dívida que, por qualquer motivo não foi liquidada, no momento da realização das prestações de saúde (por ex.: por não ter sido possível entregar em mão uma nota para pagamento).

26. Como são emitidos os avisos para os utentes?

Os avisos são emitidos, através do SITAM, após prévia validação a realizar pelas unidades de saúde.

As taxas moderadoras em dívida previamente comunicadas ao SITAM são apresentadas às unidades de saúde, que procedem à confirmação da dívida, sinalizando se esta deve ou não prosseguir (validação regular).

A falta de validação por parte da unidade de saúde poderá implicar uma validação compulsiva por parte da entidade jurídica a que pertence.

Os avisos para pagamento só serão emitidos e expedidos via postal, após autorização explícita fornecida pela entidade jurídica.

27. Qual é a dívida considerada na emissão do aviso?

Os avisos consideram a dívida do utente em todas as unidades (s) de saúde que integram uma mesma entidade jurídica (Centro Hospitalar, ARS, ULS), após o processo de validação, para um período de dívida ocorrido há pelo menos 60 dias.

Sem prejuízo do processo de validação, apenas são enviados avisos aos utentes após confirmação central do SITAM, no RNU, de que o utente não está isento e/ou falecido.

No caso dos utentes menores de idade não isentos (entre os 13 e os 18 anos, inclusive), com dívida até Março de 2015, serão gerados avisos dirigidos ao representante legal do menor.

Nas restantes situações, apenas serão gerados avisos referentes a um período de dívida que ainda não tenha sido interpelado ao utente por esta via e que totalizem o valor mínimo aceite para a emissão deste tipo de cobrança.

28. O que consta do aviso?

O aviso contém a identificação dos locais e o valor das taxas moderadoras em dívida e respetivo descritivo genérico dos cuidados de saúde prestados ao utente.

É ainda disponibilizada uma referência Multibanco que permite pagar o montante em dívida contido no aviso. 29. Qual é o prazo de pagamento do aviso?

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30. Como poderei consultar a receita total de avisos paga através de referência Multibanco, da (s) unidade (s) de saúde pertencentes a uma mesma entidade jurídica (Centro Hospitalar, ULS ou ARS)?

O SITAM disponibiliza essa informação.

31. Como poderei saber qual a despesa total, em avisos, de cada um dos meus prestadores associados?

O SITAM disponibiliza essa informação.

32. Reclamações ou pedidos de esclarecimento que surjam sobre taxas moderadoras contidas em aviso poderão ser dirigidas à minha instituição?

Consultar FAQ 8 - As reclamações ou pedidos de esclarecimento sobre taxas moderadoras contidas na nota para pagamento poderão ser apresentadas em qualquer unidade de saúde?

33. Se o utente se dirigir à minha instituição pretendendo regularizar um aviso, devo aceitar o pagamento?

Consultar FAQ 8 - Se o utente se dirigir à minha instituição para regularizar uma nota para pagamento de outra unidade de saúde, devo aceitar o pagamento?

34. Que tratamento deve ser dado aos avisos que sejam devolvidos às unidades de saúde?

O SITAM não faz a gestão de devoluções dos avisos. A existir uma eventual política de gestão de devoluções dos avisos a sua definição será da responsabilidade da unidade de saúde, ressalvando-se que o aviso é de natureza meramente informativa.

35. Quais são as formas de pagamento possíveis de um aviso? A dívida comunicada nos avisos pode ser regularizada de duas formas:

a) Através da referência Multibanco contida no aviso (nos diferentes canais Multibanco). Neste caso, só poderá ser regularizada a totalidade da dívida comunicada no aviso;

b) Ao balcão da (s) unidade (s) de saúde de uma mesma entidade jurídica (Centro Hospitalar, ULS ou ARS), referenciada (s) no aviso, nos seguintes casos:

 A dívida respeita a uma única unidade de saúde e o utente dirigiu-se ao respetivo balcão pretendendo regularizar a totalidade da dívida;

 A dívida respeita a uma única unidade de saúde e o utente dirigiu-se ao seu balcão para regularizar

parte da dívida;

 A dívida indicada no aviso foi contraída em várias unidades de saúde de um mesma entidade jurídica (Centro Hospitalar, ULS ou ARS), e o utente dirigiu-se ao balcão de uma delas, sendo possível:

• Regularizar a totalidade da dívida na unidade de saúde a que se dirigiu, se o Sistema de Informação (ex.: SONHO; SINUS; Glintt, etc…) assim o permitir;

• Regularizar junto de cada uma das unidades de saúdes os respetivos montantes em dívida.

36. Sempre que o utente pague a totalidade ou parte do seu aviso ao balcão, devo gerar e entregar um recibo?

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Sim. Após a prestação dos cuidados de saúde, todo e qualquer recebimento de taxas moderadoras ao balcão continuará a respeitar o procedimento normal de emissão e entrega ao utente do respetivo recibo da totalidade ou parte das taxas pagas.

Sempre que o pagamento corresponda à totalidade da dívida, é desejável proceder à recolha do respetivo aviso. 37. Sempre que o utente apresente o comprovativo de pagamento via Multibanco devo gerar e entregar

um recibo?

Não. Todo e qualquer documento de cobrança de taxas moderadoras pago através de referência Multibanco, não carece da emissão de recibo. O comprovativo de pagamento via Multibanco é suficiente como prova de pagamento.

38. Sempre que o utente solicite 2.ª via de um aviso, devo entregar-lha? Sim. Deverá aceder ao BackOffice do SITAM e imprimir o aviso em causa.

39. Sempre que o utente solicite recibo de um aviso pago anteriormente, devo entregar-lho? Sim, podem ter ocorrido várias situações:

 Pagou ao balcão e extraviou/perdeu o recibo: emitir 2ª via do recibo;

 Pagou ao balcão ou por referência Multibanco e extraviou/perdeu o aviso e o recibo: emitir 2ª via de ambos os documentos;

 Pagou com a referência Multibanco e extraviou/perdeu o comprovativo: o utente deverá solicitar o comprovativo de pagamento junto da instituição bancaria. Necessário confirmar (SPMS) para cada uma das situações qual a ação correspondente.

40. Um aviso emitido com referência Multibanco terá essa referência ativa para além do prazo indicado no aviso?

As referências Multibanco dos avisos são geradas na SIBS sem prazo de validade. Consequentemente, se:  não tiver ocorrido o pagamento dessa referência e/ou aviso, e

 o processo de cobrança centralizada não anulou a referência (para a emissão de outro documento de cobrança),

o utente conseguirá utilizar a referência Multibanco para pagar os montantes inscritos no aviso, mesmo já tendo excedido o prazo de validade que estava indicado no mesmo.

41. Se o utente se dirigir a este serviço com um aviso vencido, pretendendo regularizar essa dívida, devo aceitar o pagamento?

Desde logo, será necessário verificar o estado em que se encontram as taxas que o utente pretende regularizar. Caso já não se encontrem a pagamento, o utente não poderá liquidar os montantes, devendo, contudo, esclarecer-se, consoante os casos, que:

 As taxas moderadoras já não se encontram em dívida (já foram regularizadas ou não eram devidas);  O processo de cobrança centralizada já considerou as taxas em notificação para pagamento, pelo que,

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(Consultar FAQ Erro! A origem da referência não foi encontrada. - Erro! A origem da referência não foi encontrada. para verificar se poderia existir a possibilidade de cobrar a notificação);

 As taxas moderadoras foram consideradas em processo de cobrança coerciva a decorrer na AT, pelo que só a AT poderá receber os valores em causa.

42. Podendo o utente pagar o aviso através da referência Multibanco e ao balcão da unidade de saúde, não se corre o risco de ocorrerem pagamentos duplicados?

Sim, pode ocorrer tal situação uma vez que a referência demorará 48 horas para ficar ativa na rede SIBS. Sempre que ocorra um pagamento através da referência Multibanco, o utente não conseguirá repetir esse pagamento voltando a usar essa mesma referência. Porém, na unidade de saúde, só nos momentos de reconciliação de pagamentos (tipicamente, todos os dias à noite) é que se terá conhecimento desse pagamento, pelo que o utente poderá voltar a pagar a nota para pagamento se se dirigir ao balcão da unidade de saúde dentro das 24h seguintes, com essa intenção.

Da mesma forma, se o utente pagar a nota para pagamento ao balcão da unidade de saúde e no mesmo dia, ou dia seguinte, tentar pagar a mesma nota para pagamento usando a referência Multibanco respetiva, irá conseguir realizar esse pagamento, uma vez que só até 48h depois de registado o pagamento na unidade de saúde é que a referência em causa fica desativada na rede SIBS.

43. Se o utente pagar o aviso através de referência Multibanco, quando é que o nosso sistema terá conhecimento disso, com atualização do estado de pagamento das taxas moderadoras?

Diariamente os sistemas de informação serão atualizados com as referências Multibanco que foram pagas nas últimas 24h. Com esta informação, os sistemas irão atualizar o estado de pagamento das taxas moderadoras respetivas.

44. Como serão regularizadas as situações em que o utente pague o aviso através de referência Multibanco, tendo entretanto sido anulada ou alterado o valor de alguma das taxas moderadoras contidas no aviso?

Nas rotinas diárias de processamento das referências Multibanco serão disponibilizados os casos em que se verificou erro na respetiva integração de sistemas. Nos casos em que a taxa tenha sido, entretanto, eliminada, anulada ou alterada, terão que ser realizados os procedimentos administrativos de tratamento destas situações (com devolução de valores aos utentes, sempre que aplicável), tal como já sucede atualmente em unidades de saúde que disponibilizam esta modalidade de pagamento aos seus utentes.

45. É possível estarem dois avisos a pagamento para a mesma taxa moderadora? Não. E o mesmo sucede com as respetivas referências Multibanco.

Se, por motivos relacionados com as regras de notificação, determinado utente só puder ser interpelado para pagamento através de aviso (ocorre com os menores não isentos, com utentes de quem não se conheça o respetivo NIF no RNU ou quando os valores em dívida não são suficientes para se realizar o processo de notificação), os avisos só serão gerados sempre que a nova dívida existente (nunca anteriormente interpelada para pagamento através de aviso) seja superior ou igual ao valor mínimo aceite para a emissão deste tipo de cobrança.

Nestas situações, previamente à emissão do novo aviso com ativação de uma nova referência Multibanco, é solicitada a anulação da referência Multibanco do aviso anterior.

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46. O utente pode requerer o pagamento do aviso em prestações?

Não. Nenhum documento de cobrança de taxas moderadoras no SNS pode ser pago em prestações.

No entanto, mediante a verificação dos valores das taxas moderadoras em dívida e de acordo com os procedimentos administrativos de cada unidade de saúde, poderão ser agrupadas as taxas moderadoras em dívida e emitidas várias notas de débito, permitindo, assim, que o utente pague estes documentos durante os respetivos prazos de validade, em função das suas possibilidades.

47. Se o utente não tiver possibilidade de pagar o aviso ou não o receber, terá outra oportunidade de pagar?

Dependendo do estado do processo, existirão ainda as etapas seguintes no processo de cobrança de taxas moderadoras em dívida. Pelo que, se o utente não pagar os valores constantes do aviso, poderá vir a receber mais tarde uma ou mais notificações para pagamento no respetivo domicílio fiscal (obtido junto do cadastro de contribuintes da AT).

REGISTO DE TAXAS MODERADORAS

48. Posso eliminar uma taxa moderadora no sistema informático?

Enquanto a taxa moderadora não tiver sido comunicada ao SITAM, poderá ser eliminada.

Após comunicação ao SITAM, as taxas moderadoras não podem ser eliminadas, apenas podem ser consideradas inativas. O sistema informático irá impedir que estas taxas moderadoras sejam eliminadas. 49. Posso alterar uma taxa moderadora no sistema informático?

A taxa moderadora deve ser corrigida sempre que detetada alguma irregularidade. Dependendo da fase de cobrança em que a mesma se encontrar, poderá ser necessário realizar alguns procedimentos prévios e/ou posteriores:

 Se a taxa moderadora nunca tiver sido considerada em nota para pagamento: pode ser alterada normalmente;

 Se a taxa moderadora ainda só tiver sido considerada em nota para pagamento ou em aviso: pode ser alterada normalmente. Esta ação terá como consequência a anulação da referência Multibanco que se possa encontrar a pagamento, para minimizar a probabilidade de vir a ocorrer um pagamento indevido, com necessidade de se devolverem verbas ao utente;

 Se a taxa moderadora ainda só tiver sido considerada em notificação: só pode ser anulado ou alterado o seu valor, nos casos em que a reclamação seja deferida. Esta ação terá como consequência a anulação da referência Multibanco que se possa encontrar a pagamento, para minimizar a probabilidade de vir a ocorrer um pagamento indevido, com necessidade de se devolverem verbas ao utente;

 Se a taxa moderadora já tiver sido considerada em processo de contraordenação e/ou execução fiscal: a taxa moderadora não pode ser alterada sob hipótese alguma, a menos que se proceda à anulação dos processos em causa. Após esta anulação (no SITAM), será possível corrigir a taxa moderadora.

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Referências

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