• Nenhum resultado encontrado

ESCATOLOGIA E APOCALÍPTICA NO PÓS-EXÍLIO: DO SÍMBOLO AO LOGOS DO SIGNIFICADO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ESCATOLOGIA E APOCALÍPTICA NO PÓS-EXÍLIO: DO SÍMBOLO AO LOGOS DO SIGNIFICADO"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

ESCATOLOGIA E APOCALÍPTICA NO PÓS-EXÍLIO: DO SÍMBOLO AO

LOGOS DO SIGNIFICADO

Jorge Martins de Jesus

Mestrando em Ciências da Religião Pontifícia Universidade Católica de Campinas jorge.mj@puccampinas.edu.br//jorgemartinsdejesus@hotmail.com

CAPES/PROSUP II GT 02 – RELIGIÃO COMO TEXTO: LINGUAGENS E PRODUÇÃO DE SENTIDO Resumo: A comunicação irá propor uma breve apreciação sobre o uso da apocalíptica judaica pós-exílica como símbolo diante do logos. Para isso utilizarei dois referenciais teóricos. O primeiro é a partir do resultado da pesquisa de Philip R. Davies (1995), pela qual, a partir de uma sociologia dos escritos apocalípticos em sua origem judaica, foi possível identificar a origem dessa apocalíptica como a evolução dos estudos da sabedoria mântica. Na qual, foi possível, a partir de grupos distintos, transitar do referencial simbólico para a linguístico discursivo. O segundo é a partir do estudo da natureza e função do símbolo como linguagem religiosa, feito por Severino Croatto (2001), o qual permitirá uma comparação e avaliação dos dois tipos de linguagem. Como método de coleta de dados será utilizado o método bibliográfico a partir de fontes primárias e secundárias; como método de procedimento será empregado o método comparativo. A partir disso, será possível verificar novas conclusões em torno dessa questão, as quais podem ser relevantes às instituições religiosas de tradição literária e às suas práticas discursivas. A pesquisa possibilitou identificar três grandes momentos do simbolismo escatológico-israelita e apocalíptico-judaico no Antigo Testamento. Cada um circunstanciando características e significados próprios ao símbolo escatológico utilizado. Por exemplo, a teologia anticotestamentária identificou em um desses períodos, entre os séculos III a II a.C, a possibilidade do uso da apocalíptica como forma de resistência contra o establishment (helênico, no caso político; e judaico, no caso religioso), em que grupos privados de suas aspirações e marginalizados ante a política e a religião oficiais tiveram através da visão apocalíptica, e do rico uso de seu simbolismo, os seus descontentamentos manifestados. Diante desse quadro, a comunicação irá verificar essa disputa do valor simbólico que a apocalíptica judaica sofreu em seu início e as implicações da passagem do uso do símbolo de sua função simbólica para a função do logos.

Palavras-chave: Escatologia, Apocalíptica, Simbolismo, Logos, Esperança, Resistência.

Anais do V Congresso da ANPTECRE “Religião, Direitos Humanos e Laicidade”

ISSN:2175-9685

Licenciado sob uma Licença Creative Commons

(2)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

O símbolo constitui-se como uma das linguagens por excelência do mistério

religioso. Linguagem que trans-significa à realidade aquilo que a transcende. Sendo assim, é pela participação no símbolo, por exemplo, que o sagrado se torna sagrado, que o mistério se revela ou que o transcendente se torna realidade à comunidade que o experimenta. As religiões, através da linguagem simbólica, comunicam assim sua consciência do sagrado, solidarizando o sujeito religioso ao ethos daquilo que lhe é

mistério. Dentre essas religiões a religião israelita como a judaica1, descritas nos livros

do Antigo Testamento, apropriaram-se de uma vasta riqueza simbólica para comunicar

aos outros sua hierofania2, isto é, aquilo que lhes era manifestado a partir da

consciência que tinham de sagrado e de sua relação com ele. Duas grandes experiências religiosas daquelas comunidades, que foram fundamentais à organização e ao desenvolvimento de sua religião, resultaram da interação dinâmica de duas linguagens simbólicas – a escatologia e a apocalíptica.

Apesar dessa importância do símbolo à religião, o símbolo ainda não é o texto.

Pois, possui forma e finalidade distintas do texto, o logos3. Ou seja, enquanto o logos

configura-se como instrumental essencialmente linguístico o símbolo é inerentemente extralinguístico. Contudo, o texto foi e é fundamental às chamadas religiões reveladas, ou religiões literárias; neste caso, à religião judaica no Antigo Testamento. A partir deste quadro teórico, proponho uma breve apreciação sobre o uso do símbolo na apocalíptica da religião judaica pós-exílica e sua apropriação pelo logos.

Mas antes, cabe destacar o papel que a Escatologia teve à religião

anticotestamentária até o período delimitado pela origem da apocalíptica. Isso nos

ajudará a entender o “estado da questão” naquele período. A escatologia no Antigo Testamento origina-se basicamente em uma esperança dirigida ao futuro. Esperança

1

Distingue-se, com isso, a experiência religiosa histórica de Israel demarcada em dois grandes períodos: religião israelita, propriamente pré-exílica; e a experiência judaica, em formação nos pós-exílio. A isso confere as terminologias empregadas nas pesquisas do Antigo Testamento; Cf. GOTTWALD, Norman K. Introdução socioliterária à Bíblia hebraica. p. 25, 1988; e GABEL, John B; WHEELER, Charles B.O período Intertestamentário. In: A Bíblia como literatura. p. 135, 2003.

2

Termo cunhado pelo historiador e cientista da religião Mircea Eliade em: O sagrado e o profano – A essência das Religiões. p. 25. [s.d].

3

Do étimo grego cujo um dos significados é: “aquilo que foi afirmado ou dito, com ênfase maior no conteúdo da comunicação”; cf. NIDA, Eugene; LOUW, Johannes. Léxico Grego-Português do Novo Testamento. 2013.

(3)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

essa que, por vezes iniciada pela libertação e, portanto, reconhecida por uma salvação realizada por Iahweh, é sempre retomada, ressignificada e intensificada em expectativas para o futuro. Entender a escatologia no quadro anticotestamentário a

partir de seu étimo grego – Éschatós – é esvaziar o sentido que ela possuía no

pensamento hebraico antigo. Conforme análise feita por Friedrich Dingermann, o pensamento de escatologia na religião israelita não distinguia entre uma ação realizada num determinado espaço de tempo e outra no fim do tempo, conforme o éschatós

grego, “mas atribui aos acontecimentos, que nós chamamos de ‘intra-históricos’, as

características de definitivo” (DINGERMANN, 1987, p. 432).

Isso significa que em um determinado acontecimento presente, o hebreu já poderia, se quisesse, identificar nele a esperança ou a expectativa escatológica. Contudo, os articuladores e organizadores da religião israelita, no processo de desenvolvimento de seu ethos religioso, propuseram o emprego desse pensamento a situações em que a história ou o mundo sofreriam uma transformação total, de tal modo, que haveria um novo estado de coisas, tudo diferente, mas sem um encerramento final. Uma escatologia com o teor de um fim último dos acontecimentos ou do mundo não acontece na religião israelita. Isso se aproxima mais de uma apocalíptica, própria dos séculos III e II a.C, do que de uma escatologia. Posto isso, alguns pesquisadores do Antigo Testamento identificaram três principais momentos em

que a esperança escatológica anticotestamentária foi experimentada4: um período

pré-escatológico, séculos XIII a IX a.C, marcado por esperanças político-nacionais e

anterior aos profetas escritores5; um período proto-escatológico, séculos VIII e VII a.C,

marcado pela atualização das antigas esperanças através dos profetas Isaías e Ezequiel; e um período propriamente escatológico, período em que a escatologia torna-se empiricamente transcendente, séculos VI a IV a.C,

Essa atenção ao aspecto transcendente desenvolveu então uma nova forma de espera escatológica. Aquela esperança nas intervenções salvíficas de Iahweh, necessariamente políticas e sociais, agora somente seriam realizadas na inauguração

4

Cf. Friedrich Dingermann, In: A esperança de Israel em Deus e no seu Reino: origem e desenvolvimento da escatologia no Antigo Testamento, 1987; e Theodorus C. Vriezen, Prophecy and Eschatology, 1953.

5 Aqui segue-se a distinção feita por estudiosos entre profetas extáticos, não-escritores e escritores no Mediterrâneo

(4)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

de um novo mundo. Surgia, assim, a Apocalítica. Introduzindo uma espera de futuro de âmbito transcendente, meta-histórico e de proporções cósmicas. A teologia anticotestamentária identificou o surgimento dessa apocalíptica a partir do ambiente do culto pós-exílico e construída a partir da ideologia do templo (DINGERMANN, 1987, p. 458-461). Essa proposta parte da ideia de que ao núcleo litúrgico do templo foram retomadas e ampliadas, através da profecia, algumas esperanças pré-escatológicas, pelas quais, projetava-se no futuro a sujeição dos povos inimigos e uma vitória final do povo de Deus. Contudo, de uma esperança a partir de uma intervenção histórica num possível ou consolidado establishment, própria dos períodos pré e proto-escatológicos, passa-se agora a uma esperança em uma intervenção cósmica e meta-histórica. O tema do “dia de Iahweh” é, assim, retomado e desenvolvido em âmbito universal e com

o sentido de uma batalha final6.

Essa mudança do histórico para o supra-histórico, do salto do presente para o além, do nacional para o global, do templo para o céu, é realizada através de recursos linguísticos e literários revestidos de imagens fantásticas, singulares e estimulantes. As pessoas e os objetos tornam-se em símbolos de situações e acontecimentos. Uma invasão de gafanhotos, por exemplo, transforma-se em catástrofe que atinge o mundo inteiro (Joel 4;2.11), um terremoto na terra estende-se também às estrelas, ao sol e à lua (Isaías 24-17-23); povos, reinos e reis aparecem como animais, montanhas e nuvens (Daniel cap. 7). Ou seja, é o papel do símbolo em sua função “remissiva”. Pela qual, sempre remete-se a uma realidade ou experiência as quais realmente importam ao sujeito ou ao grupo religioso que o experimenta (CROATTO, 2001, p. 87). Além disso, a experiência apocalíptica como experiência religiosa compartilha de uma “estrutura transcendente” pela qual o espaço não é homogêneo, mas apresenta rupturas. Por essas rupturas as religiões identificam no espaço e no tempo porções qualitativamente diferentes umas das outras. E, por isso, é operado por elas uma constituição de mundo, pela qual lhes é permitida “descobrir o ponto fixo, o eixo central do mundo e de toda a orientação futura” (ELIADE, [s.d], p. 35).

6 Por exemplo, destaca-se os oráculos de Ezequiel contra Gog (Ez cap. 38); e a Salvação em Joel (Jl 2.9ss) e Zacarias

(Zc cap. 14). As imagens aqui usadas beiram não só o fantástico, mas também ao supra-histórico. A decisão final, neste caso, cai fora da história. (DINGERMANN, 1987, p. 460).

(5)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

Até aqui, se vê que enquanto a escatologia israelita serviu-se de linguagem e referenciais intra-históricos para descrever sua espera de mundo no âmbito político, econômico e social diante dos acontecimentos do presente, a apocalíptica judaica

desenvolveu uma escatologia com linguagem essencialmente simbólica,

intencionalmente velada e meta-histórica. Enquanto que a escatologia profética tinha mantido um certo equilíbrio entre as esferas celestes e a terrestre, “permitindo à ação humana algum fim no desdobramento da história”, a apocalíptica sinalizou a esperança somente para a ação divina e celeste. “Visão e realidade, unidas na escatologia profética, ficaram divorciadas em sua sucessora apocalíptica” (DAVIES, 1995, p. 250). Sugere-se, assim, que as aspirações e esperanças do Antigo Israel foram adaptadas e realinhadas ao novo momento histórico proporcionado pelo pós-exílio.

Contudo, essa experiência simbólica apocalíptica não foi homogênea em sua produção de sentido. Diversos grupos disputavam seu valor simbólico e propunham

diferentes tipos de espera escatológica7. Dentre esses grupos a atenção de alguns

pesquisadores voltou-se a um grupo específico8: o grupo formado pelo ideal

acentuadamente teocrático, composto pela tradição sacerdotal e que propunha uma

escatologia já realizada. Nascia, então, o ideal de que o fim último da vida “era o culto

de adoração ao único Deus no único templo verdadeiro”9. No entanto, Philip Davies, em

sua sociologia dos movimentos apocalípticos judaicos, identificou, como também Von Rad (1965) havia identificado, a origem da apocalítica e de seus sujeitos não como originária das tradições sacerdotais, nem proféticas, mas das tradições sapienciais. Por exemplo, Daniel é mais enfaticamente identificado como um sábio do que como um profeta, na acepção própria do termo.

Porém, essa sabedoria como matriz do pensamento apocalíptico, diz P. Davies, não foi a sabedoria de Israel, como Von Rad havia sugerido. Aquela sabedoria de

7

O primeiro desses grupos seria formado pelos pobres que haviam ficado na terra que, unidos aos repatriados em Jerusalém, foram animados pelas profecias de Ageu, Zacarias e Malaquias a crerem no futuro a partir da reconstrução do Templo. Um segundo grupo formado pelo ideal acentuadamente teocrático, composto pela tradição sacerdotal, e que propunha uma escatologia já realizada. E um terceiro grupo a quem coube uma espera futura genuinamente apocalíptica, os quais criam que suas esperanças salvíficas somente seriam realizadas em outro mundo e por uma intervenção totalmente divina. (DINGERMANN, 1987, p. 439-443).

8 Entre eles O. Plöger (Theocracy and Eschatology, 1968), Paul D. Hanson (The Down of Apocalyptic, 1975) e

Martin Hengel (Judaism and Hellenism, 1974).

9

(6)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

instruções seculares baseadas no escribismo da corte, expressa nos provérbios e que era resultado, principalmente, da observação e dedução dos acontecimentos no mundo. Existia outro tipo de sabedoria no Oriente Próximo Antigo: a sabedoria mântica. É a

partir dessa sabedoria que Philip Davies e outros pesquisadores10 identificam a origem

mais coerente da apocalíptica judaica entre os séculos III e II a.C. E isto implica dizer que, se o manticismo foi o pai da apocalíptica judaica, o que determinou a produção e o desenvolvimento da literatura apocalíptica não foi a postura milenarista de um determinado grupo ou a predicação de perseguição enfrentada por outros, mas fundamentalmente a convenção de escribas. Isso nos proporciona a visão de que o projeto apocalíptico judaico, principalmente durante o séc. II a.C, era mais o resultado da atividade intelectual de escribas pertencentes ao establishment helênico-judaico e culturalmente cosmopolitas do que por grupos visionários de resistência e

anti-establishment (DAVIES, 1995, p. 254). A isso, aplica-se perfeitamente a proposta de

heterogeneidade dos grupos que disputavam o símbolo apocalíptico como forma de discurso para coesão e controle. Como, por exemplo, o caso do grupo sacerdotal já citado.

Essa disputa do uso do símbolo como forma de discurso pronto, retoricamente acabado e, acima de tudo, como forma de prédica para controle e até coerção é a

desapropriação do símbolo em sua função de símbolo para a apropriação da função própria do logos. Ou seja, esvazia-se o símbolo de sua capacidade de trans-significar a

realidade ou remeter a uma outra, para uma a qual não lhe condiz, sobretudo, quando tenta-se por ele explicar ou justificar, retoricamente, uma realidade. Além disso, geralmente dissolve-se no discurso outra das características do símbolo: sua

polissemia. Severino Croatto afirmou que o símbolo é necessariamente

pré-hermenêutico e quando está sob a forma de texto, ou representado pelo logos, a interpretação deve abrir-se a uma significação extralinguística. Ou seja, deve dirigir-se a um referencial (CROATTO, 2001, p. 108). O símbolo ainda não é um texto. Pode ser um objeto, um acontecimento, uma pessoa, uma realidade experimentável, porém, sempre carregada de uma trans-significação. Que, quando representado em forma de

10

Entre eles Robert R. Wilson (2006), James C. Vanderkam (1984) e acentuadamente H.P. Müller (1972); Sendo que deste último não há nenhuma obra traduzida do alemão.

(7)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

texto, torna-se evocativo e orientador, contudo, manifestado sob a forma de um “enigma”. Para Paul Tillich o símbolo “é insubstituível pelo logos” (CROATO, 2001, p. 111).

Quanto a essa capacidade de interpretação que o símbolo oferece, Croatto afirma que é necessário diferenciar entre interpretação e explicação. Quando o símbolo é interpretado, é sua reserva de sentido que emerge em forma de relato, cuja função não é “explicar”, mas “dizer” ou remeter à experiência vivida. Caso contrário deixa de ser símbolo e converte-se em logos. E, com isso, perde sua capacidade de “remeter” para o inefável. Quando tudo já está claro, já não é o símbolo que está em uso e sim o

logos. (CROATTO, 2001, p. 110). Isso implica a necessidade de se manter o símbolo

como símbolo, como forma de desenvolver sua riqueza potencial de sentido à religião e as comunidades que o experimentam. E isso torna-se um sério desafio para um universo cultural ocidental, majoritariamente monoteísta e, consequentemente, religiosamente articulado pela retórica discursiva-literária. O pesquisador Jacques

Leenhard11 identificou que nessa sociedade a religião enfrenta internamente uma

constante luta pela influência de uma racionalidade discursiva sobre os aspectos mítico-simbólicos da religião, principalmente, a religião cristã (LEENHARD, 2012, p. 5). Nessas religiões, há sempre o esforço por uma depuração racionalista hermenêutica do símbolo, dos gestos e do rito. Porém, como Leenhard afirma, a religião é “essencialmente uma atividade simbólica dos homens a se interrogar sobre a

legitimidade e a eficácia dos gestos, dos sinais e das palavras sagradas [...]”

(LEENHARD, 2012). Portanto, radicalmente, para ele, é o símbolo que deveria legitimar o texto ou o discurso e não o contrário.

Contudo, o objetivo desta comunicação, além de expor o breve conteúdo das questões analisadas em torno do símbolo versus o logos, é reiterar a importância de se fazer permanecer as funções do símbolo como tal e, como também, as do logos em seu lugar próprio.

11

(8)

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. GT0216

Referenciais

CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução

à fenomenologia da religião. São Paulo: Paulinas, 2001.

DAVIES, Philip R. O mundo social dos escritos apocalípticos. In: O Mundo do Antigo

Israel. São Paulo: Paulus, 1995. III parte, Cap 12, p. 243-263.

DINGERMANN, Friedrich. A esperança de Israel em Deus e no seu Reino. Origem e

desenvolvimento da Escatologia no Antigo Testamento. In: Palavra e Mensagem. 2.

ed. São Paulo: Edições Paulinas, 1987. Cap. XX, p. 430-444.

DINGERMANN, Friedrich. O anuncio da caducidade deste mundo e dos mistérios do

fim: os inícios da apocalíptica no Antigo Testamento. In: Palavra e Mensagem. 2. ed.

São Paulo: Edições Paulinas, 1987. Cap. XXII, p. 457-474.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano – A essência das Religiões. Lisboa: Livros

do Brasil, s.d. (Coleção vida e cultura).

LEENHARD, Jacques. Caminhos teóricos para o estudo das religiões. Revista

Brasileira de História das Religiões ANPUH. Santa Catarina, v. II, n. 14, p. 1-14. set,

Referências

Documentos relacionados

Em caso de cancelamento de contratos no período de setembro a dezembro de 2020, será permitida a cobrança dos valores suspensos a título de reajuste (anual ou por mudança de

coerente em fase) para gerar múltiplas portadoras no domínio óptico. Este

O cabo é usado para conectar a bateria ao chassi do rádio e é uma opção para os usuários que desejam que seus rádios móveis sejam ligados quando eles ligam a ignição.

Desta maneira, vemos que Rousseau conclui do homem natural que este tende a viver sem se aglomerar em grupos, sociedades, e, mesmo quando começa a se agrupar, ou contar

Entre as atividades, parte dos alunos é também conduzida a concertos entoados pela Orquestra Sinfônica de Santo André e OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São

Elaborar relatório final sobre as atividades desenvolvidas no período de vigência da monitoria e sobre desempenho do monitor, ao fim de cada período letivo e encaminhar

Sex 29 Out | Fados a Preto e Branco Contrabajo, VIGO Sex 29 Out | Pé de Boi bard'O - Espaço d'Orfeu ÁGUEDA Sex 29 Out | PELdeNOZ Casa Povo Stº Estevão, TAVIRA Sáb 30 Out

específicos – exposição única Dados concludentes, mas não suficiente para uma classificação. Toxicidade para