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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DE PERNAMBUCO ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA KARINE DE ALBUQUERQUE VASCONCELOS

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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DE PERNAMBUCO

ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

KARINE DE ALBUQUERQUE VASCONCELOS

INSERÇÃO DA AURICULOTERAPIA COMO ESTRATÉGIA COMPLEMENTAR A ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA HAS EM IDOSOS ACOMPANHADOS

PELO NASF IX NO MUNÍCIPIO DE CARUARU – PE

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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DE PERNAMBUCO

ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

KARINE DE ALBUQUERQUE VASCONCELOS

INSERÇÃO DA AURICULOTERAPIA COMO ESTRATÉGIA

COMPLEMENTAR A ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM IDOSOS NO MUNÍCIPIO DE CARUARU – PE

Projeto de Intervenção apresentado ao curso de Especialização em Saúde Pública da Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco como requisito parcial para obtenção de título de Especialista em Saúde Pública.

Orientador:

Msc. Pedro Costa Cavalcanti de Albuquerque

Coorientador:

Msc. Sebastião André Barbosa Junior

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Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Nelson Chaves (ESPPE), com os dados fornecidos pelo autor.

V331i Vasconcelos, Karine de Albuquerque.

Inserção da auriculoterapia como estratégia complementar a atividade física no controle da hipertensão arterial sistêmica em idosos no município de Caruaru-PE. Garanhuns-PE, 2017.

26f.:il.

Orientador (a): Pedro Albuquerque. Coorientador: Sebastião André Barbosa Junior

Monografia (Curso de Especialização em Saúde Pública) – Escola de Saúde Pública de Pernambuco – ESPPE.

ESPPE / CDU – 615.8:616.12-

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RESUMO

O termo Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) se caracteriza por um conjunto de doenças com história natural prolongada. Atualmente, as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 63% da carga mundial de doenças tornando-se um problema grave de saúde pública.

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica que tem levado anualmente um grande número de pessoas a morte ou deixando com sequelas por conta dos agravos da doença. A hipertensão arterial e multicausal e atinge todas as camadas sociais e dentre os seus agravos às doenças cardiovasculares provocam maior diminuição na qualidade e na expectativa de vida dos indivíduos. O controle adequado e o tratamento dessas doenças são fundamentais para redução dos agravos. A atividade física é uma das principais bases para manutenção da saúde em qualquer idade. A auriculoterapia, associada à prática regular de atividade física assume o importante papel na promoção da saúde dos hipertensos como também um papel fundamental no controle dessa doença. Nesse sentido a atividade física contribui com efeitos benéficos prevenindo e retardando as perdas funcionais do envelhecimento, diminuindo o risco de doenças como hipertensão, coronariopatia, osteoporose, ansiedade, depressão entre outros. Esse projeto tem como objetivo inserir a auriculoterapia como estratégia complementar a atividade física em grupos

de hipertensos acompanhados pelo NASF no munícipio de Caruaru – PE. A

intervenção será sequenciada com grupos de atividade física sistemáticos duas vezes por semana, e os idosos que não estiverem conseguindo controlar sua HAS serão encaminhados para acompanhamento de auriculoterapia. Os usuários hipertensos receberam 10 sessões de auriculoterapia e o monitoramento será feito através de uma ficha de evolução clinica anexada ao prontuário. Ao final das 10 semanas aplicaremos um questionário pós-intervenção para avaliar as ações desenvolvidas. Espera-se, com essa intervenção, melhorar a qualidade de vida dos usuários hipertensos e consequentemente reduzir os agravos, com o incremento de diferentes abordagens desenvolvidas pelo NASF como a auriculoterapia, junto com ações desenvolvidas pela Unidade de Saúde da Família.

(5)

Sumário

1. Introdução ... 5 2. Justificativa ... 7 3. Objetivos ... 9 3.1 Objetivo Geral ... 9 3.2 Objetivos Específicos ... 9 4. Referencial Teórico ...10

4.1 Hipertensão Arterial Sistêmica ... 10

4.2 Medicina Tradicional Chinesa ... 11

4.3 Microssistemas de Acupuntura ... 11

4.4 Classificação de Pontos Auriculares ... 12

4.5 Pontos Auriculares ... 14

4.6 Núcleo de Apoio a Saúde da Família ... 15

5. Metodologia ... 16 5.1 Tipo da intervenção ... 16 5.2 Local da intervenção ... 16 5.3 Sujeitos da Intervenção ... 17 5.4 Período da Intervenção ... 17 5.5 Etapas da Intervenção ... 17 5.6 Considerações Éticas ... 18 6. Resultados Esperados ... 18 7. Viabilidade ... 18 8. Cronograma ... 19 9. Orçamento ... 20 10. Financiamento ... 21 11. Considerações Finais ... 22 Referências ...23 Apêndices: Apêndice A ... 25 Apêndice B ... 26 Apêndice C ... 27

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1 INTRODUÇÃO

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tornaram-se ao longo dos últimos anos uma preocupação global e assunto de estudos e pesquisas não apenas no setor da saúde mais em diversos setores da sociedade, devido à gravidade e ao alto custo social, mortes prematuras diminuição da qualidade de vida, limitação das pessoas em suas atividades laborais e de lazer além de causar um impacto econômico negativo para família e sociedade. Porém ainda são muitos os desafios a ser enfrentado no que diz respeito ao desenvolvimento de políticas públicas, parcerias entre diversos setores são fundamentais para se conseguir ter respostas efetivas na prevenção das doenças crônicas. (BRASIL, 2011).

O termo Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) se caracteriza por um conjunto de doenças com história natural prolongada. Atualmente, as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 63% da carga mundial de doenças tornando-se um problema grave de saúde pública. (BRASIL, 2011).

Cerca de 80% das doenças crônicas ocorrem em países em desenvolvimento, estima-se que aproximadamente 1 bilhão de pessoas esteja acima do peso ideal, e milhões de pessoas em todo mundo morrerão de alguma doença crônica nos próximos 10 anos. (OPAS, 2005.)

As doenças crônicas não transmissíveis podem ser classificadas em fatores de risco “não modificáveis” (sexo, idade e herança genética) e fatores “comportamentais” (tabagismo, alimentação, inatividade física, consumo de álcool e outras drogas). Os fatores de risco comportamentais são potencializados pelos fatores condicionantes socioeconômicos, culturais e ambientais. Considerando o estilo de vida atual onde estamos sujeitos a situações estressantes como competitividade, consumismo, violência, a alimentação industrializada com excesso de gordura, açúcar e sal somado a dificuldade de encontrar alimentos in natura para o consumo e de melhor valor nutricional, considerando que os espaços públicos oferecidos para praticas de atividade física e lazer nem sempre oferecem condições estruturais e segurança necessárias para realizar atividade física. (BRASIL, 2011).

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No Brasil a realidade não é diferente dos outros países desde a década de 60 o país vem passando por processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, resultando nas mudanças nos padrões de patologias. No Brasil em 2013 as DCNT foram responsáveis por 72,6% das mortes, modificando o panorama das doenças e no forte impacto na mortalidade e na qualidade de vida dos indivíduos afetados causando mortes prematuras, interferindo na condição social das famílias e sociedade. As DCNT são resultantes de diversos fatores modificáveis e não modificáveis: determinantes e condicionantes sociais, sexo, idade, genética, tabagismo, uso nocivo do álcool, sedentarismo e alimentação não saudável. (BRASIL 2011).

Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica e multifatorial que tem levado anualmente um grande número de pessoas a morte ou deixando com sequelas por conta dos agravos da doença, levando à diminuição da qualidade de vida e ao aumento dos custos da assistência à saúde. A hipertensão tem sido tema de diversos estudos e pesquisa de várias organizações nacionais e internacionais. O envelhecimento é um processo de alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas, e psicológicas que acarretam uma diminuição do desempenho do sistema orgânico e, da capacidade funcional (BRASIL, 2006).

Segundo a medicina tradicional chinesa a hipertensão é causada pela desarmonia entre o yin e o yang do fígado e dos rins, e também pode ser causada

pela presença de umidade – calor ou mucosidade - calor excessivo do fígado: neste

tipo, a hipertensão arterial é acompanhada da dor de cabeça, rubor facial, olhos avermelhados, sede, angústia, irritabilidade, constipação, saburra amarela, pulso em corda e forte - deficiência do yin do fígado e dos rins: a hipertensão arterial está associada à vertigem e tontura, tinidos, lombalgia e lassidão nos membros inferiores, palpitações, insônia, língua vermelha, pulso em corda e rápido. (DULCETI, 2001).

O presente projeto visa responder o seguinte questionamento: A prática regular de atividade física associada à auriculoterapia contribui para minimizar os agravos pela HAS e melhorar a qualidade de vida dos idosos hipertensos?

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2 JUSTIFICATIVA

Sabemos a importância da atividade física na promoção da saúde dos idosos como papel fundamental no controle e combate a diversas doenças.

Uma pequena mudança do estilo de vida como prática regular de atividade física, alimentação adequada, provoca grande melhoria na saúde e qualidade de vida do indivíduo reduzindo para 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares. Sabemos que quanto mais ativa for uma pessoa menos limitações ela tem, a prática de exercícios proporciona a preservação de sua capacidade funcional em todas as idades.

A atividade física regular é uma das principais bases para manutenção da saúde em qualquer idade. Por isso a importância de se abordar esse assunto nas equipes de saúde não só como prevenção das doenças crônicas, mas também como manutenção em indivíduos que já desenvolveram alguma doença.

Nesse sentido a atividade física contribui com efeitos benéficos prevenindo e retardando as perdas funcionais do envelhecimento, diminuindo o risco de doenças como hipertensão, coronariopatia, osteoporose, ansiedade, depressão entre outros.

Ainda na perspectiva da melhoria dos serviços, no cuidado integral e humanizado, a Atenção Primária a Saúde incorpora as práticas integrativas e complementares favorecendo os princípios fundamentais do SUS como:

“Universalidade, acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado,

integralidade da atenção, responsabilização, humanização, equidade e participação social”.

Essas práticas estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e a promoção da saúde por meio de técnicas eficazes e seguras, priorizando a escuta acolhedora, o desenvolvimento do vínculo terapêutico, e a interação do homem com a natureza. (BRASIL, 2008).

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No final dos anos 50, o médico francês Paul Nogier, especialista em auriculoterapia, desenvolveu um sistema de diagnóstico que relaciona as regiões da orelha com anatomia do feto. A distribuição dos pontos auriculares correspondentes às diferentes partes do corpo é semelhante a um feto que esteja colocado de cabeça para baixo. Geralmente, os pontos correspondentes à cabeça e rosto estão localizados nos lóbulos; os pontos correspondentes às extremidades superiores encontram-se na cavidade escafoide; os pontos correspondentes ao tronco e às extremidades inferiores estão distribuídos na antélice. Os pontos correspondentes aos órgãos. A auriculoterapia é uma técnica sem contraindicações que colaborar para reduzir e controlar a Pressão Arterial. (GONZÁLES, 1999).

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3 OBJETIVOS

3.1 - OBJETIVO GERAL

Inserir a auriculoterapia como estratégia complementar a atividade física em grupos de hipertensos acompanhados pelo NASF no munícipio de Caruaru – PE.

3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar aspectos relativos a práticas de atividades físicas e Auriculoterapia em Hipertensos acompanhados pelo e NASF.

Planejar ações de incentivo a atividades físicas e Auriculoterapia em conjunto com usuários hipertensos e profissionais do NASF.

Realizar ações de incentivo a atividades físicas e Auriculoterapia em conjunto com usuários hipertensos e profissionais do NASF.

Refletir sobre as ações realizadas de incentivo a atividades físicas e Auriculoterapia em conjunto com usuários hipertensos e profissionais do NASF.

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4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

A Pressão Arterial (PA) é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos

sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Sofrendo alterações de acordo com o ciclo cardíaco determinando como máximo, ou sistólico, e o mínimo

ou diastólico. (BATES, 1998).

Está relacionada com a funcionalidade do coração e tem por finalidade promover uma boa perfusão dos tecidos e com isso permitir as trocas metabólicas. A pressão sanguínea significa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular (GUYTON, 2002).

A pressão não é fixa e pode variar instantaneamente, dependendo do estado

emocional ou se está em repouso, ou em atividade por exemplo. O valor é

considerado normal quando o máximo atinge120 mmHg, e o mínimo de 80 mmHg (AIRES, 1999).

A pressão arterial elevada é um problema de saúde que na maioria das vezes é assintomática e que traz muitas consequências. A pressão arterial elevada se não tratada pode ocasionar, derrames, hipertrofia cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal. Entretanto, considera-se a presença de hipertensão com pressão diastólica persistente acima de 90 mmHg ou pressão sistólica persistente superior a 140mmHg. (GUYTON, 2002).

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4.2 - MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) denomina-se por um conjunto de técnicas e práticas chinesas milenares, possui uma visão integral do ser humano, entendendo por saúde o perfeito equilíbrio da condução energética do corpo. Tem como princípios básicos a teoria dos cinco elementos (Fogo, Terra, Metal, Agua e Madeira), do Tao (equilíbrio entre o yin e yang) do fluxo de Chi (energia vital), dentre elas estão: Tai chi, Tuiná, Moxabustão, Ventosaterapia, Lian Gong, Acupuntura. A lógica da Medicina Tradicional Chinesa difere bastante da medicina ocidental moderna, tendo sido por muitas vezes pouco compreendida no Ocidente. Contudo a Medicina Chinesa vem sendo difundida por todo mundo e diversos estudos e pesquisas comprovam sua eficácia. A acupuntura é um ramo da Medicina Chinesa, que consiste na inserção de agulhas em pontos do corpo chamados de “Acupontos”

que se distribuem através dos meridianos ou canais energéticos.

(GONZALES,1999).

4.3 - MICROSSISTEMAS DE ACUPUNTURA

Seguindo a lógica da Medicina Tradicional Chinesa, diversas técnicas foram desenvolvidas explorando as possibilidades terapêuticas em regiões especificas do corpo como a orelha, as mãos e os pés.

A auriculoterapia é a mais antiga e difundida, e segue a lógica da reflexologia (área do corpo que traz pontos reflexos de todo o corpo). Trata-se de uma técnica complementar seguindo a lógica que a orelha é um microssistema com o corpo

inteiro. Na auriculoterapia, por exemplo, visualiza-se um feto invertido sobre o

pavilhão auricular para saber a que parte do corpo se refere cada região da orelha.

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Figura 1. Mapa auricular (teoria do feto invertido).

Fonte: Dal Mas.

4.4 - CLASSIFICAÇÃO DOS PONTOS AURICULARES

Podemos dizer que a auriculoterapia constitui um ponto de partida para a integração da Medicina Tradicional e a Ocidental. O microssistema da orelha nos oferece a possibilidade de localizar e utilizar pontos sob o respaldo, tanto da teoria dos Zang Fu e Jing Luo, como sob os princípios da fisiologia moderna. Assim, desta maneira, os pontos auriculares foram classificados e denominados de acordo com a anatonima, fisiologia dos Zang Fu e Jing Luo, sistema nervoso, sistema endócrino, funções especificas dos pontos, etc.

De acordo com a teoria dos Jing Luo e Zang Fu são chamados onze pontos no pavilhão auricular que representam os órgãos e vísceras. Estes pontos são coração, fígado, baço, pulmão, rim, intestino grosso, intestino delgado, vesícula biliar, bexiga, estomago e San Jiao. Estes onze pontos também podem ser denominados como pontos da zona correspondente, mas diferem, no fato de que os mesmos representam não só a anatomia do Zang ou do Fu, como também, sua função energética e fisiológica. (DULCETI, 2001).

A auriculoterapia é uma técnica da acupuntura que utiliza o pavilhão auricular para efetuar tratamentos e restabelecer a saúde, aproveitando o reflexo que a auricula exerce sobre o sistema nervoso central.

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A auriculoterapia, como o próprio nome indica, trata disfunções e promove analgesia através do estímulo em pontos reflexos localizados na orelha externa ou no pavilhão auricular. A orelha é um dos vários microssistemas do corpo humano, assim como as palmas das mãos, as plantas dos pés, o crânio, as regiões laterais da coluna vertebral.

De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa – MTC – o pavilhão auricular possui

mais de 200 pontos para tratamento em sua parte anterior e posterior. (GONZÁLES, 1999).

Figura 2. Mapa auricular

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4.5 - PONTOS AURICULARES

Sistema Nervoso

Representa partes do sistema nervoso, como por exemplo, o cérebro, tronco cerebral, tálamo, simpático, ciático, etc. (Nogier, 1998). Ponto Shen Men

Encontra-se traçando uma linha entre o ponto hipotensor e o ponto pelve no primeiro terço da mesma e tem função: analgésica, sedante, anti-inflamatória. Ponto Coração

Fortalecimento da atividade funcional do coração, regular a pressão arterial entre outras. (Nogier,1998).

Ponto Hipotensor

Tem função específica no diagnóstico e tratamento da hipertensão e nos oferece informação sobre o estado da tensão arterial do paciente. Ponto Occipital

Tem função calmante das vertigens produzidas por transtornos

neurovegetativos, como sintomas da hipertensão têm função sedante e hipotensora. (Nogier, 1998).

Ponto Fígado

É um ponto importante na hipertensão, controla os ligamentos e tendões aliviando as dores, ativa a circulação sanguínea e tonifica a energia. (Nogier, 1998).

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4.6 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA

O Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) é orientado pelas diretrizes da Atenção Básica, ou seja, deve produzir ou apoiar as equipes na produção de um cuidado continuado e longitudinal, próximo da população e na perspectiva da integralidade. O NASF tem como principais Diretrizes: a Territorialização e Responsabilidade Sanitária, Trabalho em Equipe, Integralidade, Autonomia dos Indivíduos e Coletivos, além disso, provisoriamente ou não, os profissionais do NASF podem agregar a oferta de novas ações na Atenção Básica, por meio de sua intervenção direta em ações individuais ou coletivas que as equipes de Saúde da Família dificilmente conseguirão fazer sozinhas, por requererem competências específicas de algumas ocupações ou formações profissionais, ou pela disponibilidade de tempo. São exemplos disso: prescrever e realizar exercícios de cinesioterapia para pessoas com dores crônicas de coluna, cuidar de pessoas com alterações ou dificuldades de fala e linguagem, realizar sessões de psicoterapia, atuar na reabilitação de um usuário com grande ou recente comprometimento neurológico e motor, ofertar aula de tai chi chuan e realizar sessões de acupuntura. (BRASIL, 2014).

A acupuntura no Brasil vem desenvolvendo um sistema próprio de experimentação, essa técnica é aprendida e utilizada por terapeutas e profissionais de acupuntura associada ou não à, então, denominada acupuntura sistêmica. Está inserida no SUS e ganhou impulso após a publicação da Portaria 971 criando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e com criação de Políticas Estaduais de PIC’s. Diversas práticas presentes na Medicina Tradicional Chinesa unem corpo e mente e auxiliam na manutenção, no tratamento e na recuperação funcional de órgãos e sistemas tratando, cuidando e prevenindo afecções e revitalizando a saúde das pessoas. (BRASIL, 2015).

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5 METODOLOGIA

5.1 Tipo de Estudo

O presente projeto trata-se de uma pesquisa-intervenção, na qual é possível pesquisar e intervir na realidade investigada.

A pesquisa-intervenção para MACIAZEKI-GOMES (2015, p. 1639) é:

“um processo de desnaturalização do objeto que visa conhecer a dicotomia sujeito x objeto; recriação do campo de investigação; implicação do pesquisador na singularização das experiências acompanhadas e, assim, no compromisso social e político com a realidade com a qual se trabalha”.

5.2 Local da Intervenção

O município de Caruaru é mais populoso do interior de Pernambuco, com uma população estimada de 351.686 habitantes, conforme dados do IBGE, relativos ao ano de 2016, que vivem numa área territorial de 921 Km². Atualmente Caruaru destaca-se como o mais importante polo econômico, médico-hospitalar, acadêmico, cultural e turístico do Agreste, sendo também famosa por sua tradicional feira livre. A atenção básica é composta por 56 USF com 71 Equipes de Saúde da Família e 52 Equipes de Saúde Bucal; quatro Centros de Saúde; nove Equipes de NASF; três Academias da Saúde; quatro Equipes do Serviço de Atenção Domiciliar; uma Casa de Apoio à Gestante.

No município de Caruaru as práticas integrativas estão sendo desenvolvidas nas equipes NASF por iniciativa de alguns profissionais, tratando os mais diversos problemas de saúde, sendo as doenças crônicas não transmissíveis as mais comuns, os atendimentos são feitos por demanda espontânea dando preferência aos casos de maior incidência naquele território de abrangência da equipe, porém o município não possui uma política municipal de Práticas Integrativas e Complementares, ficando assim com os atendimentos restritos apenas a algumas equipes de NASF que possuem acupunturistas.

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5.3 Sujeitos da Intervenção

Usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), que fazem parte do programa Hiperdia devidamente cadastrados pelas fichas de acompanhamentos do E-SUS. Para a pesquisa selecionamos idosos hipertensos que são acompanhados pelas Unidades Básicas de Saúde dos bairros Maria Auxiliadora, Pe. Inácio, e Kennedy 2 através do programa hiperdia.

5.4 Período da Intervenção

A presente intervenção terá como período de realização junho a outubro de 2017. Com o desenvolvimento desta intervenção tem-se a perspectiva de permanência com a continuidade e ampliação de experiências com Auriculoterapia para as demais Equipes de Saúde da Família e NASF da Atenção Básica do município de Caruaru - PE

5.5 Etapas da intervenção

A intervenção foi iniciada com reuniões de equipe NASF e USF com o intuito de apresentar o projeto de intervenção e sua importância, em seguida iniciamos educação permanente apresentando o trabalho do NASF e suas possibilidades de intervenção, na ocasião ficou acordado com as equipes como seria o fluxo para a inserção dos usuários no projeto de intervenção.

Num segundo momento convidamos a população alvo a participar na sala de espera dos grupos de atividades do NASF e apresentar as práticas integrativas aos usuários hipertensos.

A intervenção será sequenciada com grupos de atividades físicas sistemáticos, duas vezes por semana, e os idosos que não estiverem conseguindo controlar sua HAS serão encaminhados para acompanhamento de auriculoterapia. Os usuários hipertensos receberam 10 sessões de auriculoterapia e o monitoramento será feito através de um formulário de evolução clinica anexada ao prontuário. Ao final das 10 semanas aplicaremos um questionário pós-intervenção para avaliar as ações desenvolvidas.

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5.6 Considerações éticas

Durante a realização do estudo, respeitaram-se os preceitos éticos para pesquisa e autorização da Secretaria Municipal de Saúde do município de Caruaru. Os dados somente foram coletados após apreciação e aprovação do projeto de pesquisa. Os participantes do projeto foram esclarecidos sobre a intervenção e pontos positivos e negativos do projeto.

6 RESULTADOS ESPERADOS

Esperamos com este projeto de intervenção, potencializar a dinâmica de trabalho entre as equipes NASF e UFS considerando que faremos reuniões periódicas entre as equipes para planejamento das linhas de cuidado; interferir no estilo de vida dos idosos hipertensos que integram o grupo de atividade física e receberam as sessões de auriculoterapia, visto que a atividade física e a acupuntura podem reduzir os agravos de doenças crônicas; e que também este projeto sirva de precursor para expansão das práticas integrativas para toda rede de saúde de Caruaru. Os resultados são evidentes, os relatos dos usuários demonstram claramente os efeitos benéficos da técnica, e associada a prática regular de atividade física garante uma melhoria significativa na qualidade de vida e na redução dos agravos por doenças crônicas.

7 VIABILIDADE

A presente intervenção torna-se viável política, financeira e operacionalmente, pois a rede de saúde já é composta pelos recursos humanos necessários a efetivação das metas, isto, associado ao interesse e apoio da gestão vigente.

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8 CRONOGRAMA

PERÍODO

Abril Maio Jun Jul Ago Set Out

2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Levantamento Montagem do Coleta dos Intervenção X X X Avaliação da Apresentação Entrega parcial Defesa X

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9 ORÇAMENTO ESTIMADO

ITEM QUANTIDADE CUSTO (R$)

Balança 1 89,00

Tensiometro 1 49,90

Estetoscópio 1 65,00

Fita métrica 1 5,00

Placa para sementes 2 70,00

Sementes de mostarda 10 pct 25g 50,00

Fita micropore 3m 50x10 3 36,00

Algodão 1 13,40

Álcool 70% 1 8,04

Elástico em látex natural para exercícios 20

Estojo em plástico resistente sem 2

divisória DUX, Dimensões: 16 x 20 x 4 66,00

cm.

Mapa Terapia Auricular (Dr. Tran Viet 1

Modelo Anatômico de Orelhas (par) feitos 1

(22)

10 FINANCIAMENTO

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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As ações desenvolvidas através do projeto de intervenção demonstraram a necessidade de se ampliar ações de prevenção e cuidado para hipertensos de maneira continuada com estratégias que realmente interfiram na mudança no estilo de vida bem como ações que visem a inserção das práticas integrativas nos serviços públicos do município possibilitando o acesso ao tratamento a todos os usuários do SUS.

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REFERÊNCIAS

ASSIS, Mônica de. Promoção da saúde e envelhecimento: avaliação de uma experiência no ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso da UnATI/UERJ. Biblioteca de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 220p. 2004. Disponível em:http://bvsde.paho.org/bvsacd/cd26/fulltexts/0487.pdf. Acesso em: 22 abr 2017. AIRES, M. Fisiologia. 2a.ed. Rio de Janeiro: Koogan, 1999.

BATES, B. Propedêutica médica. 6a.ed. Rio de Janeiro: Koogan, 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde,

2011. 160 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família / Ministério da Saúde,

Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília:

Ministério da Saúde, 2014. 116 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, n. 39)

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. (Série A. Normas e

Manuais Técnicos – Cadernos da Atenção Básica, n. 19), 192 p. 2006. Disponível

em: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad19.pdf > Acesso em: 10 mai. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 28 p.: il.

DULCETTI JUNIOR, O. Pequeno Tratado de Acupuntura Tradicional Chinesa. São Paulo: Andrei, 2001.

GONZÁLES GARCIA. ERNESTO. Auriculoterapia: Escola Huang Li Chun/Ernesto Gonzáles Garcia: (tradução Edneia Iara Souza Martins). São Paulo: Roca, 1999. GUIMARÃES et al. Efeitos de um programa de atividade física sobre o nível de autonomia de idosos participantes do programa saúde da família. Fitness Performace Jornal, Rio de Janeiro, v 7, n. 1, dez. 2008.

GUYTON, A. e HALL, J. Tratado de fisiologia médica.10a.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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Dal Mas, Walter Douglas. Auriculoterapia; Auriculoterapia na Doutrina Brasileira, Editora Roca.

LIMA, Karla Morais Seabra Vieira; SILVA, Kênia Lara and TESSER, Charles Dalcanale. Práticas integrativas e complementares e relação com promoção da saúde: experiência de um serviço municipal de saúde. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0133. Acesso em 20 de mai de 2017.

BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 set. 1990. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 20 de Abri de 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015

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APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO PRÉ-INTERVENÇÃO 1- Número do cartão SUS:

2- Idade:

3- Escolaridade:

Ensino Fundamental completo ( ) Ensino Fundamental incompleto ( )

Ensino Médio completo ( ) Ensino Médio Incompleto ( )

Não Alfabetizado ( ) 4- Situação de Emprego:

5- Foi diagnosticado com qual Doença Crônica Não Transmissível?

6- Há quanto tempo foi diagnosticado? 5- Hereditariedade

( ) Sim ( ) Não

5- Realiza alguma prática integrativa complementar? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual(is)

6- Realiza alguma atividade física? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual(is)

7- Quais ações da USF e NASF poderiam ser feitas para ampliar a prática de atividade física?

8- Que práticas integrativas e complementares poderiam ser implementadas na USF e NASF?

(27)

APÊNDICE B

QUESTIONÁRIO PÓS-INTERVENÇÃO 1- Número do cartão SUS:

2- Realiza alguma prática integrativa complementar? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual(is)

3- Realiza alguma atividade física? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual(is)

7- Que nota você daria (de 0 a 10) para as ações desenvolvidas pelo HiperDia para incentivar a prática de atividades físicas?

8- Que nota você daria (de 0 a 10) para as ações desenvolvidas pelo HiperDia para incentivar as práticas integrativas e complementares?

(28)

APÊNDICE C

Referências

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