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Audição Assembleia da República. 13 de janeiro de h. Memorando

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Academic year: 2021

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Audição  

Assembleia da República 

 

 

 

13 de janeiro de 2015 

15h 

 

Memorando  

 

 

 

 

 

 

 

Resolução da AR n.º 87/2014  

Aprofundar a proteção das crianças, das famílias e promover a 

natalidade 

 

 

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Enquadramento 

  Resolução da Assembleia da República n.º 87/2014  Aprofundar a proteção das crianças, das famílias e promover a natalidade    A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar  que  as  comissões  parlamentares  permanentes,  no  prazo  de  90  dias,  apresentem  relatórios  que  integrem  orientações  estratégicas,  bem  como  uma  definição  de  medidas  setoriais  concretas,  promovendo, se possível, um quadro de compromisso que envolva as forças políticas representadas  no Parlamento, com vista à adoção de políticas públicas para a promoção da natalidade, a proteção  das crianças e o apoio às famílias.  Aprovada em 16 de outubro de 2014.  A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção A. Esteves.    Data: 13/01/2015 – 15h  Tempo previsto – Dependente das perguntas dos deputados    

Temas em destaque  

  1. Ponto de situação sobre a proteção das crianças, das famílias e promoção da natalidade  2. Propostas para o futuro 

 

Mensagens possíveis de veicular por tema 

 

1. Ponto de situação sobre a proteção das crianças, das famílias e promoção da natalidade    É importante referir que mais do que implementar medidas novas é necessário garantir que o  que já está consagrado em Lei no apoio à família e promoção da natalidade é cumprido.   Neste sentido, a Ordem dos Enfermeiros desenvolveu uma auscultação junto dos enfermeiros  que  permitiu  identificar  pressões  significativas  que  justificam  a  afirmação  que  o  clima 

existente nas organizações públicas, privadas e sociais não é, em muitos casos, promotor da  natalidade e da conciliação familiar.  Dados da auscultação:  Período da recolha de dados – 18/12/2014 a 29/12/2014.  População: 37.029 ‐ Enfermeiros com e‐mail ativo e idade compreendida entre 20 anos e 45  anos 

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3   

Responderam (amostra) – 4969   Dados mais relevantes: 

‐ 35,03% (955 pessoas) dos inquiridos referiram que já sentiram dificuldades, no seu local de  trabalho,  no  acesso  aos  direitos  de  maternidade/paternidade  (esta  resposta  só  surgia  aos  membros que referiram que já tinham tido filhos) 

Sentiu dificuldades, no seu local de trabalho, no acesso aos direitos de maternidade  paternidade?

Privada Pública Social

Sim 36,39% (115) 34,51% (794) 30,95% (13) Não 63,61% (201) 65,49% (1507) 69,05% (29) Total 316 2301 42   Dificuldades sentidas por género Masculino Feminino Sim 30,08% (145) 36,1% (810) Não 69,92% (337) 63,9% (1434) Total 482 2244   ‐ Quando questionados quais as dificuldades sentidas as respostas foram (possível resposta a  mais do que uma opção):  ‐ 34,64% (319) Pressão para gozar menos dias de licença  ‐ 23,48% (217) Dificuldades no gozo de horário de amamentação 

‐  9.77%  (90)  Dificuldades  em  flexibilizar  horários  às  necessidades  (suspender  turnos,  horário parcial, horário flexível…)  ‐ 7,06% (65) Impedimento de gozar dias de licença parcialmente  ‐ 4,99% (46) Impedimento de gozar a totalidade dos dias de licença  ‐ 1,52% (14) Não viram o seu contrato renovado ou foram despedidos  ‐ 1,09% (10) Foram transferidos de serviço  ‐ 17,37% (216) Outros       ‐ 9,46% (470 enfermeiros) foram questionados no acesso ao emprego se iriam ser pais/mães  nos tempos próximos;  No acesso ao emprego foi questionado se iriam ser pais/mães nos tempos próximos? 

Privada Pública Social

Sim 15,95% (159) 5,78% (201) 11,18% (18) Não 84,05% (838) 94,22% (3276) 88,82% (143)

Total 997 3477 161

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4    ‐ 5,35% (266 enfermeiros) foram pressionado para não ser pai ou mãe nos tempos próximos na  candidatura a emprego ou na entrada de um novo emprego   ‐ 12,26% (609 enfermeiros) foram pressionados para não ser pai ou mãe nos tempos próximos.      2. Propostas para o futuro   

A  análise  anterior  permite  verificar  que  mais  do  que  implementar  coisas  novas  é  necessário  garantir que o que já está consagrado em Lei é cumprido. E isto só é possível se os serviços se  dotarem de recursos suficientes para acomodar os elementos que se encontram em licença.  Ou seja, quando as pessoas estão a gozar a licença de maternidade ou com horários reduzidos,  a  sua  função  deve  ser  substituída  por  outro  profissional  para  não  colocar  em  causa  o  desempenho da unidade e a segurança dos cuidados. Isto permite facilitar horários adaptados  aos  interesses  dos  Pais,  o  prolongar  das  licenças  de  maternidade  e  paternidade,  ao  mesmo  tempo  que  se  garante  a  estabilidade  financeira  da  família  e  o  desempenho  das  empresas/serviços. 

Deve referir‐se que a melhor forma de promover a natalidade é dar à população sentimentos  de futuro e isso relaciona‐se com o aumento do emprego e com o desenvolvimento profissional.  Quando  o  Estado,  principal  empregador  nacional,  assume  que  nos  últimos  10  anos  ninguém  progride profissionalmente, é óbvio que os profissionais em idade fértil procuraram alternativas  noutros países (os enfermeiros são o exemplo claro disso – podem mostrar‐se os dados).  Independentemente  dos  cenários  económicos,  tem  de  existir  fatores  de  confiança,  que  são  sustentados pelo facto de sabermos que as famílias serão ajudadas pelos Governos / Estado e  que estes tem uma política familiar sustentada e perfeitamente ajustada as necessidades das  pessoas. 

Portanto,  medidas  e  campanhas  de  promoção  da  Natalidade  são  um  enorme  desperdício  de  dinheiro, se os casais não virem num futuro próximo estabilidade financeira e um projeto de  vida no seu País. 

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Resultados auscultação sobre direitos maternidade / paternidade 608 1526 1622 797 416 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 21-25 26-30 31-35 36-40 > 40 anos

Grupo etário

(6)

997 3477 161 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000

Pública Privada Social

(7)

3003 717 213 230 472 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500

Hospital Unidade CSP Unidade RNCCI Estrutura Residencial Idosos Outra

(8)

955; 35%

1771; 65%

Se já teve filhos sentiu dificuldades, no seu local de trabalho no acesso aos direitos de

maternidade/paternidade

(9)

319 217 90 65 46 14 10 216 0 50 100 150 200 250 300 350

P

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Quando questionados quais as dificuldades sentidas as respostas foram (possível resposta a mais

do que uma opção):

(10)

470; 9%

4499; 91%

Na candidatura a um emprego foi questionado se pretendia ser pai ou mãe num futuro próximo

(11)

266; 5%

4703; 95%

Na entrada de um novo emprego foi pressionado para não ser pai ou mãe nos tempos próximos?

(12)

609; 12%

4360; 88%

Na sua função atual foi pressionado(a) para não ser pai ou mãe nos tempos

próximos?

Referências

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