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Comunicação Organizacional (empresarial), Relacionamento das Organizações com seus Públicos

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(1)

(empresarial), Relacionamento das

Organizações com seus Públicos

(Bacen)

Professor: Roberto Rondon

Curso: IGEPP

(2)

Breve Histórico

- No início do século XX ocorreram as primeiras ações de Comunicação Empresarial nos Estados Unidos

- Em 1906, o jornalista Ivy Lee, que atuava em Nova Iorque, decidiu deixar a profissão de lado para montar o

primeiro escritório de Relações Públicas (RP) de que se tem notícia

- O objetivo era concentrar esforços para recuperar a credibilidade do empresário John D. Rockfeller, acusado de

combater impiedosamente as pequenas e médias organizações

- Rockfeller buscava lucro a qualquer preço - modelo praticamente inaceitável décadas mais tarde, e isso era

uma ameaça à sua reputação

- A idéia de Ivy Lee era garantir a publicação de notícias empresariais nos espaços editoriais, deixando de lado o

já tradicional espaço publicitário comprado por grande parte das empresas

- Mas como seria possível convencer a imprensa sobre a novidade? Ivy Lee adotou certos princípios básicos

para a comunicação empresarial (organizacional), sintetizados numa carta:

Este não é um serviço de Assessoria secreto. Todo o nosso trabalho é feito às claras. Nós pretendemos fazer a

divulgação de notícias. Isto não é um gerenciamento de anúncios. Se acharem que o nosso assunto ficaria melhor na

seção comercial, não o use. Nosso assunto é exato. Mais detalhes, sobre qualquer questão, serão dados oportunamente

e qualquer diretor de jornal interessado será auxiliado, com o maior prazer, na verificação direta de qualquer declaração

de fato. Em resumo, nosso plano é divulgar prontamente, para o bem das empresas e das instituições públicas, com

absoluta franqueza, à Assessoria e ao público dos Estados Unidos, informações relativas a assuntos de valor e de

interesse para o público”

(3)

Breve Histórico

- O trabalho para Rockfeller se transformou em case de sucesso - a imagem pública do cliente passou de

“patrão sanguinário'' à “benfeitor da humanidade'‘

- A inauguração da Fundação Rockfeller foi um dos primeiros passos rumo a um caminho que tem se

tornado inevitável nas organizações, a cidadania corporativa.

- A partir daí a carreira de Lee deslanchou. Quando morreu, em 1935, gerenciava as relações públicas da

Chrysler.

- Também nos EUA, a General Electric (GE) é considerada uma das pioneiras em Comunicação

Corporativa ao implantar, na década de 60 do século XX, uma série de debates entre os executivos da

empresa e os intelectuais da época como o teórico Marshall Mcluhan

- O objetivo era estimular o pensamento estratégico dos executivos e divulgar o que a cúpula da empresa

estava pensando

Carta de Ivy Lee (princípios da comunicação empresarial

Não se trata de

propaganda

Fatos de interesse

da empresa e do

público

Temas e fatos são

exatos e a

verdade

Os fatos podem

ser verificados

(4)

Breve Histórico

-

As relações públicas ganharam o mundo a partir da experiência nos Estados Unidos. Chegaram ao Canadá e à

França nos anos 40 e na década seguinte a países como Holanda, Inglaterra, Noruega, Itália, Bélgica, Suécia e

Finlândia. Em 1958, a Alemanha começava a ter contato com a área

- Foi também na década de 50 que o Brasil conheceu os trabalhos de Relações Públicas e de Comunicação

Empresarial, atividades que foram motivadas pela instalação de indústrias e das agências de publicidade vindas dos

Estados Unidos

- Era a época do governo Juscelino Kubitschek, que havia assumido a presidência com o famoso lema “Fazer 50 anos

em 5'‘

- A chegada das primeiras montadoras de veículos e a industrialização brasileira impulsionaram o mercado e

motivaram profissionais como Rolim Valença, que teria sido o primeiro RP brasileiro

- Percebe-se, então, que a área de Comunicação Organizacional tem origem em atividades de Relações Públicas

e revela a importância de certos princípios: transparência e sinceridade, com um escopo mais amplo que o da

propaganda

(5)

Definições

- A comunicação organizacional abrange todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para

relacionar-se e interagir com seus públicos

- O elo comum entre os autores é a preocupação em definir e caracterizar comunicação organizacional e seu

campo de abrangência, evidenciando a necessidade de atribuir-lhe um lugar de destaque nas organizações

Pimenta (2002) define comunicação empresarial como

“O somatório de todas as atividades de comunicação da empresa, envolvendo métodos e técnicas de relações

públicas, jornalismo, assessoria de imprensa, propaganda, lobby, promoções, pesquisas de opinião pública,

endomarketing, marketing”

- Para Riel (1995) comunicação organizacional

“Engloba relações públicas, estratégias organizacionais (public affairs), marketing corporativo, propaganda corporativa,

comunicação interna e externa , enfim um grupo heterogêneo de atividades de comunicação, voltadas

fundamentalmente para os públicos ou segmentos com os quais a organização se relaciona e depende”

Kreps (1990) por sua vez, entende a comunicação organizacional

“Como um processo através do qual os membros da organização obtém as informações pertinentes sobre ela e as

mudanças que nela ocorrem. Na perspectiva deste autor, a comunicação organizacional desempenha uma função de

fonte de informação (data-gathering) para os membros da organização. A informação se constitui na variável

(6)

Definições

-

Goldhaber (1991) partindo da concepção que a organização é um sistema vivo e aberto conectado por um fluxo de

informações entre as pessoas que ocupam diferentes posições e representam distintos papéis, define a comunicação

organizacional como sendo

“fluxo de mensagens processadas em uma rede de relações interdependentes”

Torquato (2002) afirma que a comunicação organizacional

“É a possibilidade sistêmica que, integrada, reúne as modalidades de comunicação cultural, comunicação

administrativa, comunicação social e sistemas de informação”

Por fim, Margarida Kunsch afirma que a comunicação organizacional deve constituir-se num setor estratégico,

agregando valores e facilitando os processos interativos, por meio das Relações Públicas, da organização com os

seus diferentes públicos, a opinião pública e a sociedade em geral.

- Ela defende a tese da Comunicação Integrada entendendo-a como “uma filosofia que direciona a convergência

das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica”

- Sob essa perspectiva, ela pressupõe a comunicação organizacional como

“Uma junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna,

(7)

organizacional: tradicional, interpretativo e crítico

Aborda a organização como

instrumento de opressão e

voltam sua atenção para as

classes organizacionais

oprimidas: trabalhadores,

mulheres, minorias e outros

grupos)

Estão preocupados

simultaneamente com a

estrutura social e o

processo simbólico

A quem interessa por

exemplo, as estórias dos

‘heróis’ fundadores na

organização? A resposta

seria aos dirigentes da

organização que se utilizam

dessas ‘estórias’ para

envolver os demais

membros da organização

Entende as organizações como

culturas

A organização é um fenômeno

subjetivo, isto é, a ação social

somente é possível quando as

pessoas podem compartilhar

significados subjetivos. A cultura

organizacional é considerada

uma rede de significados.

Buscam revelar as realidades

socialmente construídas nas

organizações. Estudam a

comunicação como processo por

meio do qual a construção social

ocorre (processo simbólico)

Organização é vista como um

espaço de negociação), produto

de transações e discursos

coletivos

É assim chamado por ser o mais antigo

dos três. A comunicação organizacional

nessa perspectiva é tida como uma

atividade cujo comportamento pode ser

medido, padronizado e classificado.

Relação entre processo comunicacional

e eficiência organizacional.

Podem ser identificados dois momentos:

Primeiro, ao considerar a organização

como máquina (visão mecanicista) a

comunicação organizacional é tida

como uma engrenagem, um processo

mecânico (machinelike)

Segundo, sob uma perspectiva mais

recente, a organização tida como

sistema, a comunicação organizacional

é um processo orgânico e dinâmico.

Crítico

Interpretativo

(8)

Comunicação organizacional

como equilíbrio entre criatividade e Constrangimento /coação/sujeição Comunicação organizacional como espaço de diálogo Comunicação organizacional como transferência de informação Comunicação organizacional como processo transacional Comunicação organizacional como estratégia de controle

Transferência de informação: Metáfora do ‘encanamento’ através do qual a informação é

transferida, ‘escoa’, no sentido de ser repassada de uma pessoa (emissor) a outra (receptor). É comunicação assimétrica e geralmente é utilizada para transmitir

metas e objetivos da cúpula para os demais. É um

modelo linear, simplificado e incompleto

Processo Transacional: enfatiza o feedback. Difere fundamentalmente do modelo de transferência de informação ao considerar o significado da

mensagem, como é recebida e entendida

Estratégia de Controle: a comunicação é uma

ferramenta de controle do ambiente organizacional. O

mundo organizacional é composto por comunicadores independentes, cada um trabalhando para controlar o seu próprio ambiente, e que os significados existem apenas na mente das pessoas. A posição e o poder individuais adquirem significado através da comunicação

Equilíbrio entre criatividade e Constrangimento: Aproxima-se das teorias sociológicas no que se refere à relação indivíduo vs.sociedade. Há tensões nessas relações e estas são medidas pela comunicação. Dito de forma mais simplificada, a comunicação atua como o fiel da balança

entre a criatividade – o que poderá ser feito e a sujeição – o que deve ser feito.

Espaço de Diálogo: Entendem diálogo como a ‘comunicação equilibrada’, ou seja, a comunicação em que cada indivíduo tem a oportunidade de falar e ser ouvido.

(9)

- No período que se estende de 1900 a 1970 os diferentes conceitos e teorias desenvolvidos apoiaram-se

fundamentalmente na Doutrina Retórica Tradicional, na Teoria das Relações Humanas e na Teoria da Gestão

Organizacional

- A partir de 1970 as abordagens teóricas centraram-se na Teoria Moderna ou Empírica, na Teoria Naturalista e na

Teoria Crítica

Busca revelar a organização a partir de uma ’verdade’ que está fora dela, na medida que a realidade organizacional é fruto da construção social, isto é, vai sendo construída historicamente.

Teoria

Naturalista

A organização é vista sempre como uma arena de conflitos. realidade organizacional é reflexo desses ‘embates’, e considerada ‘instrumento de dominação e opressão’.

Tem os seus objetivos voltados para a medição e controle. A ênfase está no empirismo quantitativo. A organização é uma realidade objetiva. A preocupação está na eficácia da comunicação nas organizações (objetivos e metas) Estudos sobre comunicação voltados para o desenvolvimento organizacional. Estudos sobre o processo da comunicação voltados para compreensão dos aspectos psicológicos dos funcionários, suas relações e os objetivos da organização Comunicação no sentido da eloquência, da poesia e do discurso

Teoria

Crítica

Teoria Moderna ou

Empírica

Teoria da

Gestão

Organizacional

Teoria das

Relações

Humanas

Doutrina

Retórica

Tradicional

Período de 1970 até presente

Período de 1900 – 1970

(10)

estilo próprio e suas formas de projetar-se exteriormente (a construção de sua imagem)

- Entende a organização como unidades coletivas de ação constituídas para atingir fins específicos, dirigidas por um

poder que estabelece uma forma de autoridade que determina o status e o papel de seus membros.

- A organização pode ser percebida então como uma expressão particular e concreta de sistema de ação histórica e

de relações de classe e como uma atividade regulada por decisões que emanam de um sistema político

- A organização é um núcleo de decisões cujas formas de socialização – fruto da interação humana – são

determinantes para sua configuração e nessa configuração a cultura vai sendo construída

- A comunicação então pode ser entendida como um composto que dá forma à organização, que a informa fazendo-a

ser o que é

Restrepo

(estabelece quatro dimensões do processo de

Comunicação organizacional

Como informação (o que dá forma)

São as transações estáveis que necessitam ocorrer

para que o negócio se viabilize, o sistema normativo que sustenta a prática organização,

as formas de controle (missão, valores, princípios,

políticas...)

Como divulgação, no sentido de Conhecer, tornar público

Como gerador de relações voltadas para a formação, a

socialização e ou o reforço de processos culturais.

Atividades recreativas, rituais e celebrações são alguns dos

processos de comunicação utilizados nessa dimensão

Como participação, como ação de comunicação

do ’outro’. Se

completa o ciclo da comunicação, onde se dá

a palavra ao outro, Trabalhos em equipe, sugestões,

e práticas organizacionais que oportunizem a participação,

(11)

1. A Comunicação Empresarial (organizacional) é uma atividade estratégica franca e transparente

2. Permeia todas as atividades da empresa, aparecendo em muitos níveis e atuando de forma adequada a cada um

deles

3. É essencialmente uma atividade integrativa, envolvendo todos os setores e componentes da organização e

exigindo um esforço coordenado, uma sinergia

4. Como atividade estratégica, deve ser coordenada e patrocinada pelos níveis gerenciais mais altos da organização

e relacionada aos objetivos, visão e missão da organização

5. É sistêmica. Não se trata de “quebrar galhos” ou “apagar incêndios”. Não depende de ações individuais ou isoladas

e deve estar ligada aos sistemas implantados

6. Não se limita à propaganda. É endereçada a temas mais amplos e de interesse de seus diversos públicos (tudo o

que move a empresa além do lucro)

7. É multidisciplinar, abrangendo relações públicas, jornalismo, lobby, atendimento ao consumidor, marketing,

assessoria de imprensa, etc.

8. Relaciona-se com a construção da uma boa imagem institucional

9. Lida com diversos públicos: Interno (funcionários, governo, Ongs, clientes e fornecedores) e Externo (sociedade

em geral)

10. Para atingir vários públicos utiliza vários canais e meios de comunicação

(12)

Objetivos da Comunicação Organizacional (Cahen, Tomasi, Medeiros et al, 2007)

1. Convencer a opinião pública de que a organização é uma excelente cidadã. Isso implica, entre outras ações:

- Contribuir para o bem-estar da comunidade local, da sociedade e dos indivíduos

- Preocupar-se com o desenvolvimento social e cultural e com a proteção ao meio ambiente

- Garantir os interesses de seus funcionários e remunerá-los de forma justa

- Beneficiar seus clientes de forma que ultrapasse o mero fornecimento de serviços e produtos, viabilizando da

melhor maneira possível um atendimento franco, realista, pessoal e customizado

- Ser transparente para seus acionistas

2. Construir e divulgar a imagem institucional da organização (garantir a confiança de seus públicos, honestidade,

seriedade e competência da empresa). Considera-se frequentemente que a imagem institucional é formada por dois

fatores principais (Pimenta, 2002)

- a imagem do produto (qualidade, preço, durabilidade, benefícios, etc)

- o relacionamento com o consumidor (atendimento, assistência técnica, promoções, etc)

3. Fortalecer a credibilidade das informações divulgadas (o primeiro passo é nunca mentir). Detalhes devem ser

fornecidos quando requeridos e a fonte deve ser crível

4. Garantir, por meios éticos e legais, noticiário favorável na imprensa de forma não distorcida

5. Fazer com que a organização seja uma fonte natural de noticiário na imprensa, de forma que os jornalistas

procurem a empresa para obter informações sobre sua situação, desempenhos ou produtos

6. Atender as demandas dos consumidores, cada vez mais exigentes e preocupados com questões globais

(ombudsman, ouvidorias, pesquisas de opinião...)

(13)

Objetivos da Comunicação Organizacional (Cahen, Tomasi, Medeiros et al, 2007)

7. Obter reconhecimento positivo e boa vontade dos diversos setores da opinião pública. Isso implica defender

os interesses da organização juntos aos governos municipal, estadual e federal. Ainda junto à sociedade em geral.

Aqui entra a atividade de lobby

8. Abrir e manter canais de comunicação diversificados

9. Obter bons negócios

10. Contribuir para a boa imagem pessoal da diretoria e da gerência

11. Envolver e estimular o desempenho dos empregados (desenvolver princípios morais que incentivem o trabalho

em equipe, a solidariedade e a dedicação; clima receptivo a novas ideias e tolerante a erros; abertura para

(14)

Multidisciplinaridade da Comunicação Organizacional

Como dito anteriormente, a comunicação organizacional (empresarial) é multidisciplinar, englobando várias

especializações, a saber:

1. Relações Públicas, que se ocupa das relações com os diversos públicos da organização: instituições

governamentais, funcionários, associações industriais, etc. A ênfase nos públicos varia de acordo com a estratégia

geral de comunicação organizacional e os casos particulares

2. Jornalismo, estão envolvidos mais diretamente com a função de informar os diversos públicos sobre fatos da

empresa. São responsáveis por fornecer serviços de comunicação para os diversos setores da organização (o

profissional de RP pode solicitar ao jornalista que produza um press-release para determinado público)

3. Área de imprensa que é diretamente responsável pelas publicações dirigidas aos públicos internos e externos

(revistas, boletins, jornais, etc). Devem treinar os demais profissionais da empresa para que se relacionem

adequadamente com a empresa (media training). Devem ser proativos, evitando que a organização deixe de se

posicionar frente à imprensa e aos demais públicos

4. Publicitários, em geral, mas não necessariamente, trabalham para a agência de propaganda, embora componham

a comunicação organizacional. Usualmente são fornecedores externos que produzem campanhas comerciais para

produtos. Quando trabalham na empresa, geralmente interagem com publicitários externos, estipulando as demandas

e avaliando os resultados

(15)

Comunicação Organizacional como atividade estratégica

A comunicação organizacional não se restringe a determinado setor ou profissional da empresa. É uma atividade

estratégica envolvendo a alta gerência

E quais são os conceitos básicos que tocam a questão estratégica?

1.Objetivos - são resultados que devem ser alcançados em um prazo determinado para cumprir a missão

organizacional. Esses resultados podem ser quantitativos ou qualitativos. As metas são os objetivos desdobrados,

a serem cumpridos em intervalos menores (devem ser viáveis, concisos, claros e explícitos, não devem ser muitos).

Devem ainda ser divulgados e conhecidos por toda a organização.

2. Missão – razão atual da organização, um compromisso para se viabilizar a visão organizacional. Deve ser breve

e simples

3. Visão – é uma declaração da posição que a empresa quer assumir em um cenário futuro

4. Marca – contribui para a imagem da organização, embora se distinga desta. É uma representação simbólica da

entidade, que permite sua fácil e imediata identificação. As marcas geral valor para as empresas e para os

consumidores (organizações e seus públicos)

- A questão do valor da marca está relacionada ao brand equity, um termo de marketing que significa

essencialmente o valor derivado de uma boa marca, no sentido de se obter um valor financeiro maior.

- A comunicação organizacional é estratégica porque, além de focar na imagem ou marca de um produto ou

empresa, entende que para gerar a boa imagem e marca, deve haver a necessária preocupação com a missão,

valor e objetivos da empresa (esses conceitos são sistêmicos e de longo prazo)

(16)

Áreas da Comunicação Organizacional

A comunicação organizacional (empresarial) abrange várias áreas, que englobam diversos aspectos de

acordo com o seu funcionamento e objetivos

1. Comunicação Gerencial – é um dos principais aspectos da comunicação interna. Pode-se entender a

comunicação gerencial como um ponte entre:

a) a missão, visão e os objetivos da empresa (seus aspectos estratégicos de mais alto nível) e a gerência e

funcionários – relaciona-se com a consecução dos objetivos estratégicos

b) os objetivos da comunicação externa e a necessária coerência e harmonização interna (objetivo da

comunicação de envolver e estimular o desempenho dos empregados)

2. Comunicação Administrativa – remete a conteúdos característicos do cotidiano administrativo da organização.

É própria do setor de planejamento e de estruturas técnico-normativas. Objetiva coordenar o fluxo de atividades

funcionais (cartas, e-mails, memorandos, instruções, normas, pesquisas...)

3. Comunicação Social – abarca a comunicação de massa, como jornais, revistas, rádio e televisão. Ocupa-se de

jornalismo empresarial, relações públicas, assessoria de imprensa, publicidade institucional (foca em conceitos e

marcas) e comercial, identidade visual – aproxima-se da comunicação estratégica e visa atingir a opinião pública e

gerenciar a imagem da empresa

O que se vê é a integração de todas as formas de comunicação, que se superpõem na Comunicação

Organizacional

Utiliza-se frequentemente o termo Comunicação Integrada a fim de ressaltar e coordenar estratégias entre a

Comunicação Administrativa (interna), a Comunicação Institucional (relações públicas) e a Comunicação

Mercadológica (marketing)

(17)

Componentes da Comunicação Organizacional (Kotler e Armstrong)

Enumeram nove elementos fundamentais de uma comunicação eficiente (Shannon e Weaver)

1. Emissor – quem emite a mensagem para a outra parte. É a fonte, o primeiro elemento ativo de um processo de

comunicação. Codifica e envia a mensagem (a empresa)

2. Codificação – o processo de transformar o pensamento, a mensagem em forma simbólica determinada pelo

código (sistema formal de referência)

3. Mensagem – o conjunto de símbolos que o emissor transmite. Corresponde a escolhas no repertório do código. A

mensagem codificada é enviada através de um meio (canal), que representa um instrumento de transmissão

4. Mídia – os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do emissor ao receptor

5. Decodificação – o processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transmitidos

6. Receptor – a parte que recebe a mensagem emitida pela outra parte. É o destino da mensagem. O receptor

recebe, decodifica e dá sentido à mensagem

7. Resposta – as reações do receptor à mensagem

8. Feedback – parte da resposta do receptor retorna ao emissor e pode ajustar o comportamento deste

9. Ruído – distorção ou estática não planejada que ocorre durante o processo de comunicação (podem ser

assimilados aos problemas e barreiras na Comunicação Organizacional

(18)

Níveis da Comunicação Organizacional

Classificam-se normalmente os níveis em intrapessoal, interpessoal, grupal e coletivo

1. Intrapessoal – foca basicamente no comportamento, habilidades e atitudes do indivíduo. Corresponde à

capacidade individual de se codificar e decodificar internamente as mensagens organizacionais. Condições físicas e

psicológicas precárias podem comprometer a eficiência da comunicação

2. Interpessoal – estuda as relações entre as pessoas envolvidas no processo comunicacional, suas expectativas e

intenções frente às outras, as regras do jogo comunicacional. As pessoas se afetam, regulando-se e controlando-se

mutuamente. Esse nível representa a unidade social básica da organização e constitui o fundamento das

relações humanas

3. Grupal – compreende a comunicação entre três ou mais pessoas. As relações interpessoais tornam esse nível de

comunicação mais rico e mais complexo que o nível interpessoal. Os grupos são importantes unidades de trabalho

na organização, são essenciais proporcionando resolução de problemas via integração e intercâmbio

4. Coletivo – abarca a comunicação entre muitos grupos e compreende todos os níveis anteriores (cada um dos

níveis implica os anteriores). É um nível fundamental para as organizações, onde se exige a coordenação de um

grande número de pessoas para se atingir os objetivos organizacionais

(19)

Aponta que nas redes formais e informais da organização encontram-se fluxos direcionais descendentes,

ascendentes, horizontais, transversais ou diagonais da comunicação

1. Comunicação descendente (de cima para baixo) – diz respeito a processos que ocorrem da cúpula da

organização para os subalternos, traduzindo a filosofia, normas e diretrizes organizacionais. Usualmente é formal e

pode ser excessiva, congestionando os canais de comunicação

2. Comunicação ascendente (de baixo para cima) consiste no envio de informação da base inferior da estrutura

hierárquica para a cúpula por meio de instrumentos planejados como: caixas de sugestões, reuniões com

trabalhadores, sistemas de consultas, pesquisas de clima organizacional e satisfação no trabalho. Tende a ser mais

formal que a descendente e permite o controle gerencial. É, em geral, mais lenta que a comunicação entre gerentes

3. Fluxos horizontais ou laterais – implicam comunicação no mesmo nível, entre pessoas de nível hierárquico

semelhante. Pode, se bem encaminhada, otimizar recursos e desempenho organizacional. Concentra grande parte

da comunicação nas organizações e é essencial para coordenação e desenvolvimento das tarefas, já que a

estrutura hierárquica nunca dá conta de todas as contingências.

4. Fluxos transversais ou diagonais – são típicos de organizações orgânicas e flexíveis, pois nesses casos as

informações ultrapassam as fronteiras preceituadas. Envolvem comunicação entre pessoas de nível hierárquico

dissimilar, como quando um diretor de um departamento comunica-se com um empregado de outro. Por um lado,

podem otimizar a velocidade das propagações de informação na empresa. Por outro, podem gerar distúrbios

organizacionais por se tratar de comunicação que viola a hierarquia

5. Comunicação circular – compreende todos os níveis e não se limita às direções convencionais. Prepondera

nas organizações mais informais e favorece a efetividade da comunicação organizacional e do trabalho

(20)

Fluxos e Direções da Comunicação Organizacional (Kunsch, 2003)

- A estrutura hierárquica estabelece redes de comunicação nas organizações, no entanto, a comunicação

não se limita a essas redes

- Assim, nas estruturas organizacionais estabelecem-se redes formais e informais.

- A rede formal compreende as comunicações inseridas na estrutura organizacional e formalmente

incentivadas pela burocracia

- A rede informal emerge espontaneamente sobre uma base de formação sociológica de grupos e

relações. Abarca a cadeia de boatos

- As redes informais derivam de atitudes, sentimentos e padrões dos grupos em interação nas organizações

- Canais informais permitem maior fluidez na comunicação, porém deve haver um equilíbrio ente canais

formais e informais na organização

(21)

fluxos de comunicação, que se movem em duas direções: o fluxo descendente, o fluxo ascendente e o fluxo

lateral

- Os dois primeiros (descendente e ascendente) na direção vertical, o último (lateral) correndo horizontalmente

Dimensões da Comunicação Organizacional (Torquato, 2002)

- Torquato fala de quatro dimensões da comunicação nas organizações (são também chamadas de “áreas da

comunicação organizacional”)

1. Comunicação Cultural – que abrange os climas internos, onde o gestor deve medir a temperatura do clima

organizacional, aferida a partir da cultura interna, arcabouço dos costumes, das ideias e dos valores da comunidade

2. Comunicação administrativa – que são todos os elementos de comunicação ligados ao fluxo de informação

interna que estabelecem as relações entre setores, chefias e colaboradores

3. Comunicação social – que envolve atos de comunicação indiretos, unilaterais e públicos

4. Sistemas de informações – tem por objetivo agregar e gerenciar as informações armazenadas em bancos de

dados

Nessa sistemática de organização da comunicação para as empresas, Torquato atenta para o fato de que as quatro

dimensões devem funcionar como uma orquestra, pois uma dimensão influi na outra (as quatro se afetam

significativamente)

Por fim, Torquato afirma que para que a eficácia da comunicação aconteça, é necessária uma: clara definição de

objetivos éticos, capacidade de codificação/expressão, domínio psicológico e capacidade de compreender o

meio ambiente

(22)

Barreiras à Comunicação Organizacional (Tomasi e Medeiros, 2007)

- Os autores apontam que, em geral, a detecção de barreiras à comunicação organizacional passa pela

consideração dos componentes da comunicação

- A atitude do emissor é determinante para o sucesso da comunicação (gerentes e funcionários devem ter

bom entendimento – empatia entre emissor e receptor)

- Em relação aos níveis da comunicação, pode haver a interferência de fatores negativos desde o indivíduo

(déficits cognitivos ou emocionais), até o grupal ou coletivo (entrosamento difícil, dificuldades de

coordenação, etc)

- Em relação aos fluxos, as redes e canais informais são essenciais para a administração e coordenação

organizacionais, mas apresentam desvantagens (boatos, aparecimento de tendências contra os objetivos

organizacionais, etc)

- O grande fator negativo das estruturas formais é a rigidez e a incapacidade de lidar prontamente com

situações inesperadas

- As mensagens também podem gerar problemas comunicacionais, os emissores e receptores podem não

dominar o tema ou o código

(23)

Barreiras à Comunicação Organizacional típicas da comunicação administrativa (Tomasi

e Medeiros, 2007)

- Indefinição de responsabilidades

- Desconhecimento dos negócios da empresa

- Dissonância normativa (desconhecimento ou imprecisão das normas a serem seguidas)

- Sobrecarga de informações (muitos e-mails, relatórios, reuniões intermináveis, excesso de regulamentação,

etc)

- Não acompanhamento de mudanças tecnológicas

- Planejamento precário dos processos informacionais

- Inadequação da linguagem

- Mensagens que demandam tempo grande demais para a codificação (na medida do possível deve optar-se

pela simplicidade)

(24)

Barreiras à Comunicação Organizacional (Kunsch, 2003)

- Segundo Margarida Kunsch

“Barreiras são os problemas que interferem na comunicação, causando dificuldades. São “ruídos” que

prejudicam a eficácia comunicativa”

- As barreiras comunicacionais mecânicas, semânticas, fisiológicas e psicológicas, dificultam o processo

comunicativo entre emissor-receptor.

Barreiras mecânicas ou físicas: Está relacionada com aparelhos de transmissão, ambiente, como os

barulhos e equipamentos inadequados que podem estar impedindo que a comunicação ocorra corretamente.

Barreiras fisiológicas: Dizem respeito aos problemas genéticos, como a surdez e a gagueira.

Barreiras semânticas: São aquelas que decorrem do uso inadequado de uma linguagem não comum, isto

é, não fazem parte de um repertorio num determinado ambiente comunicacional.

Barreiras psicológicas: São os preconceitos e estereótipos que acabam prejudicando a comunicação.

(25)

CI

Comunicação

interna

Comunicação

institucional

Comunicação de

marketing

Clientes/usuários

Imprensa

Revendedores e canais

Franqueado

Consultores

Parceiros

Concorrência

Comunidade

Público em geral

Governo

Congresso

Poder judiciário

Associações

Sindicatos

Acionistas

ONG´s

Empregados

Funcionários

Consultores

Profissionais do

mercado

Estagiários

(26)

Conscientizar

funcio-nários

Obter reconhecimento

Vender produtos

Recuperar

imagem

Ampliar imagem

Manter imagem

Apresentar

produto

Criar imagem

Prevenir acidentes

Obter bons

negócios

Motivar funcionários

Abrir e manter

canais

Aumentar nível

organizacional

Conscientizar sociedade

Obter a boa vontade

Fortalecer credibilidade

(27)
(28)

de natureza

a) mercadológica, fisiológica, psicológica ou antropológica.

b) mercadológica, fisiológica, semântica ou antropológica.

c) mecânica, mercadológica, semântica ou psicológica.

d) mecânica, fisiológica, semântica ou psicológica.

e) mercadológica, antropológica, psicológica ou fisiológica.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) Nas

organizações, a sustentabilidade é o ponto de interseção entre estratégias de negócio e demandas

políticas, sociais e econômicas aliadas à preservação do meio ambiente. A dimensão institucional,

mercadológica e administrativa da comunicação, nesse contexto, adquire relevância, otimizando o

relacionamento com os públicos estratégicos e, de uma maneira mais abrangente, com a opinião pública,

no trabalho de construção da sustentabilidade. Margarida Kunsch. A comunicação na gestão da

sustentabilidade das organizações. p. 11 (com adaptações).

Uma empresa socialmente responsável deve cumprir uma série de obrigações e compromissos, que

incluem aspectos como: relação saudável com os funcionários, obediência às leis do país, preservação do

meio ambiente, comunicação ética e transparente e produtos não lesivos à sociedade. Wilson Bueno.

Empresas “meio cidadãs”, a aberração de um conceito. Internet: (com adaptações). Tendo os fragmentos

de texto acima como referência inicial, julgue os itens subsequentes.

1) O custo das ações de responsabilidade social para as empresas tem diminuído consideravelmente a sua

margem de lucro

(29)

3) A instituição de uma cultura de sustentabilidade nas organizações inicia-se com a determinação de normas

internas compatíveis com o discurso sustentável.

4) A longo prazo, o conceito de capital econômico deve incorporar outros conceitos, como o de capital natural e

capital social.

(CESPE - 2010 - DPU - Técnico em Comunicação Social - Rel Públicas) Para Kunsch, o processo de relações

públicas é considerado a partir de quatro etapas básicas: pesquisa, planejamento, implementação e

avaliação. Entre essas etapas, o planejamento de relações públicas é responsável pelo estabelecimento e pela

fixação das políticas de comunicação da instituição. O processo de quatro degraus, defendido por outros autores

tradicionais, corrobora, com algumas adaptações, os níveis do planejamento de relações públicas defendido por

Kunsch. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

a) As políticas de comunicação fixadas pelo planejamento de relações públicas dizem respeito à atuação política

da instituição junto ao cliente externo.

b) O papel de uma pesquisa inicial que anteceda o planejamento de relações públicas é o de fornecer subsídios

para os objetivos e metas.

c) A correção de desvios no processo de planejamento deve ser efetivada após a análise do relatório conclusivo.

d) A proposição de planos, projetos e programas de ação institucional deve ser feita tão logo o planejamento

chegue à etapa de avaliação.

e) A etapa denominada implementação, na classificação proposta por Kunsch, é substituída, no processo de

quatro degraus, por "agindo e comunicando", e refere-se às estratégias ou ao que se deve fazer e ao porquê de

se fazê-lo.

(30)
(31)

necessárias para maior interação entre setores, grupos, subgrupos etc., assinale a opção correta acerca das relações públicas nas instituições.

a) As ferramentas tradicionais da comunicação interna não se aplicam à área de recursos humanos, pois os campos de saber onde se localizam uma e outra são distintos.

b) Cabe às relações públicas gerenciar o processo administrativo dentro das instituições.

c) Pesquisas internas são ferramentas gerenciadas pelas relações públicas que auxiliam na compreensão do clima organizacional.

d) Na gestão estratégica das instituições, promover a comunicação da estratégia deixa de ser tarefa das relações públicas para ser responsabilidade da instância superior, em virtude do grau de engajamento dos servidores que se procura obter.

e) Cabe aos clientes dar credibilidade a uma instituição.

(CESPE - 2010 - DPU - Técnico em Comunicação Social - Rel Públicas) Para Margarida Kunsch, o gerenciamento da

comunicação organizacional, um dos objetivos das relações públicas, vale-se de dois tipos básicos de comunicação: a dirigida e a massiva. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

a) A visita às instalações de uma organização é uma forma de comunicação dirigida oral, já que exige que alguém fale e represente a empresa.

b) A comunicação dirigida caracteriza-se pelo fluxo estabelecido sem a intermediação de um veículo, ocorrendo, pois, diretamente entre emissor e receptor.

c) Os jornais internos, ou house organs, são instrumentos de comunicação de massa, na medida em que visam uma grande audiência e utilizam-se de um veículo massivo.

d) A Internet e o avanço das tecnologias de comunicação têm um impacto significativo na comunicação de massa e nenhuma interferência no campo da comunicação dirigida, a qual está relacionada ao fenômeno da comunicação humana.

(32)

Comunicação Dirigida – é a comunicação direta e segmentada com os públicos específicos que se quer atingir

A comunicação dirigida é de quatro tipos: escrita, oral, auxiliar e aproximativa

1)Escrita – está presente na correspondência, na mala direta e nas publicações. Uma das preocupações

fundamentais na elaboração destes veículos escritos diz respeito à linguagem, que deve ser específica a cada

público.

2)Oral – é feita por meio de discursos, alto-falantes, telefones, conversas face a face, reuniões, colóquios,

painéis, simpósios, fóruns, assembléias, etc.

3)Auxiliar – tradicionalmente fica centrada nos recursos ou veículos da comunicação audiovisual (vídeos, filmes,

telejornais, etc), hoje se incluem também todos os meios digitais e telemáticos surgidos graças à revolução das

novas tecnologias da informação

4)Aproximativa – é aquela que traz os públicos para junto da organização. Isso pode ser feito por meio de visitas

às suas instalações e de eventos (datas especiais, comemorativas, feiras, exposições, lançamento de produtos,

inaugurações, etc)

A comunicação massiva existe para que as organizações atinjam um grande número de pessoas. Trata-se do

conceito de comunicação de massa. Para isso, deve-se desenvolver atividades especiais com os jornalistas, um

público multiplicador e líder de opinião considerado da maior importância. Esse trabalho consiste basicamente em

estabelecer relações com a imprensa (relacionamento com a mídia, o poder da mídia e seus efeitos e, as

(33)

b. Setor planejado com objetivos definidos para viabilizar toda a interação possível entre a Organização e seus empregados. (Margarida M. K. Kunsch)

c. Objetiva conquistar simpatia, credibilidade e confiança, realizando como meta finalista a influência político- social. (Margarida M. K. Kunsch) aos nomes:

I. Comunicação Institucional. II. Comunicação Interna. III. Endomarketing.

a) a-III, b-II, c-I. b) b-III, a-II, c-I. c) c-III, b-II, a-I. d) a-III, c-II, b-I. e) c-III, a-II, b-I.

(CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Analista - Comunicação Social) Para Gaudêncio Torquato, a comunicação

organizacional envolve pesquisas, estratégicas, políticas, normas, processos, métodos, canais, planos e projetos que devem refletir a cultura organizacional e a identidade institucional. Nesse sentido, defende a existência, nas organizações, de uma área de comunicação que integre o jornalismo, as relações públicas, a publicidade, o marketing e um setor de prospecção, seleção, tratamento e armazenamento de informações. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir.

O modelo defendido por Gaudêncio Torquato é impossível de ser aplicado às secretarias de comunicação social de instituições governamentais.

(34)

que projeta. Ao se comunicar com os consumidores, uma empresa está levando a mensagem de seu nome. E quando adquire um produto, na verdade, o consumidor está adquirindo o conceito globalizante de identidade e imagem. A respeito deste tema, assinale com V a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e com F a(s) falsa(s) e ao final marque a resposta que contém a sequência correta.

( ) Logomarca e logotipo têm o mesmo sentido e identificam a marca de uma organização.

( ) A escolha da marca deve considerar fatores como a força simbólica que envolve conotações emocionais e cognitivas com forte apelo junto ao consumidor.

( ) A identidade é a projeção, a sombra da imagem de uma organização e pode estar distante da realidade. ( ) A imagem institucional deve ser uma preocupação sempre presente para o comunicador corporativo.

( ) Na área pública, não se aconselha a criação de marcas, na medida em que o País já tem seus símbolos nacionais, que são suas marcas.

a) V, V, F, F, F b) V, F, F, V, V c) F, F, V, V, V d) F, V, F, F, F e) F, V, F, V, F

Logotipo é a identificação da empresa feita por letras Símbolo é um desenho que identifique a empresa Logomarca é a união do símbolo com o Logotipo.

(35)

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) Um dos

principais objetivos da comunicação integrada é identificar as ações diversas de jornalismo, publicidade e relações públicas, de forma a permitir a hierarquização dessas ações e a definição das áreas de atuação de cada uma delas com significativa independência.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) O tipo de

estrutura organizacional, o tipo de liderança e o ambiente físico de trabalho influenciam diretamente o fluxo de comunicação existente em uma dada organização

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) Normas, índices,

avisos e manuais de procedimentos são tipos de mensagens da comunicação administrativa.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) Um dos objetivos

da comunicação interna, nas empresas, é promover atitudes necessárias à promoção da cooperação entre os trabalhadores e à satisfação nos cargos.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) A realização de

pesquisas voltadas para a avaliação de resultados de ações de comunicação empresarial aumenta a vulnerabilidade de ações futuras

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) Em situação de

crise, a comunicação empresarial deve pautar- se pelos princípios da verdade, da transparência, da agilidade e da responsabilidade.

(36)

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) O balanço social

de uma empresa pública é instrumento indicado para a prestação de contas junto a órgãos de fiscalização como o Tribunal de Contas da União ou o tribunal de contas do estado.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) A comunicação

digital presente em mídias sociais e portais corporativos, por ser dinâmica e quase instantânea, não precisa estar alinhada com a estratégia global de comunicação da empresa.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social – Relações Públicas) A política de

comunicação empresarial requer metodologia específica e pode incluir a construção de cenários, diagnósticos e auditorias.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) A comunicação

corporativa é o processo por meio do qual os stakeholders percebem a identidade, a imagem e a reputação da empresa.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) O objetivo da pesquisa

institucional em uma empresa é conhecer a opinião de seus empregados e dos stakeholders.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) Em uma organização, o

setor de relações públicas deve desempenhar o papel de instrumento do planejamento estratégico.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) No âmbito das relações

públicas, exercer a função estratégica significa ajudar as organizações a se posicionarem perante a sociedade, explicitando seus valores, sua identidade, sua missão.

(37)

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social – Relações Públicas) Considerada instrumento

estratégico da organização, a comunicação organizacional desempenha o papel de suporte do discurso organizacional.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) Os instrumentos de

divulgação das organizações garantem a reflexão sobre o trabalho e sobre o comportamento das organizações.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social – Relações Públicas) A comunicação é

elemento constituinte e instituinte das organizações, não devendo, portanto, ser considerada apenas uma técnica.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) A preocupação com a

comunicação não verbal, que ocorre por meio dos gestos e das atitudes dos funcionários, extrapola as atribuições de um profissional de relações públicas.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) Ante o vertiginoso

crescimento de redes sociais, a hipótese do two-step flow (fluxo da comunicação em dois passos) tornou-se irrelevante na atualidade.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) O monitoramento das

redes sociais para avaliar o que se fala nelas da instituição deve ser tarefa rotineira da gestão da comunicação corporativa.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) A comunicação

organizacional envolve pelo menos quatro tipos de comunicação: a cultural, a administrativa, a social — realizada por meio da assessoria de comunicação — e a comunicação referente à memória institucional, esta reunida em um banco de dados.

(38)

herança organizacional para os públicos interno e externo constituem três funções importantes da gestão estratégica da comunicação nas organizações.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social – Relações Públicas) A promoção de

campanhas internas de aprimoramento, como, por exemplo, as de prevenção de acidentes e de estimulo à criatividade e à competitividade, constitui uma das preocupações da comunicação empresarial.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) A influência dos

denominados líderes informais não deve ser incentivada por meio de comunicação interna, uma vez que tal ação pode provocar efeitos indesejados, como quebras de hierarquia, e gerar duplos comandos.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social – Relações Públicas) Um dos principais

desafios da comunicação externa é a comunicação de valores à sociedade. Tal comunicação somente será bem-sucedida se os valores a serem comunicados forem também disseminados internamente, a ponto de adquirirem a consistência e a adesão dos próprios funcionários da empresa, que passarão a propagá-los no ambiente externo.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) A construção de uma

identidade visual é fundamental para as grandes corporações; por isso, é necessária a realização de um trabalho interno, por meio da uniformização de cartazes, avisos e vestuário, e externo, mediante a fixação de logomarca e conceito.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) Nas publicações internas,

devem ser divulgados conteúdos estritamente atinentes aos objetivos estratégicos da organização, evitando-se a inclusão de matérias sobre variedades.

(CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Comunicação Social - Relações Públicas) A auditoria de imagem é

(39)

- Se o objetivo é avaliar a imagem e/ou reputação de uma empresa ou organização na opinião pública (ou uma comunidade) de maneira geral, pode-se lançar mão de várias técnicas disponíveis, como o uso de questionários ou entrevistas, certamente respaldados em processos confiáveis de seleção de amostras e na estatística descritiva ou inferencial.

-Se a intenção é verificar como a imagem de uma empresa ou organização está sendo construída na mídia (impressa, eletrônica, on line) ou em redes sociais, pode-se proceder a uma análise do material divulgado sobre ela.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) A comunicação institucional procura,

por meio da construção propositiva de uma imagem, consolidar ou melhorar a reputação da organização no mercado.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) A comunicação organizacional

concentra-se na busca da sinergia do conjunto das modalidades de comunicação praticadas dentro das organizações.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) Na comunicação integrada, o foco

está na maximização dos lucros administrativos decorrentes do mix de marketing, ou seja, produto, praça, preço e promoção.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) A comunicação mercadológica focaliza

o posicionamento global da organização nos espaços midiáticos, buscando a legitimação social de seus produtos e serviços por meio de sua imagem.

(40)

circulares e transversais.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) Compete às relações públicas tratar

do processamento das informações no âmbito das funções administrativas internas e externas relativas a diversos públicos.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) A comunicação interna é responsável

por atender a objetivos definidos para viabilizar a maior interação possível entre a organização e seus empregados.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) As mídias que compõem o conjunto de

instrumentos de comunicação interna incluem os eventos de confraternização, a comunicação face a face, a intranet, o rádio-empresa e o telejornal.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) Marketing, publicidade, propaganda,

promoção, vendas, merchandising e feiras são considerados instrumentos de comunicação mercadológica.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) As campanhas institucionais podem

ser delegadas apenas à assessoria de comunicação — ou de relações públicas, publicidade e imprensa — da própria organização, já que, pela natureza de seus objetivos, as estratégias são estritamente organizacionais.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) Campanha institucional é o conjunto

de atividades coordenadas em torno de um objetivo comum no decurso da execução de um plano de relações públicas ou, excepcionalmente, em ocasiões que requerem ação intensa de comunicação.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) A força de uma marca depende da

conjugação de aspectos como funcionalidade, associação simbólica, nome, concisão e precisão.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) Lealdade, consciência do nome e

(41)

a) Imprensa e propaganda

b) Informação pública

c) Assimétrico de duas mãos

d) Simétrico de duas mãos

a) Comunicação unilateral (sem intercâmbio). Perspectiva publicitária, ênfase na divulgação

propagandística.

b) Comunicação de mão única. Preocupa-se em prestar informação aos seus públicos.

c) Mediações são feitas com base em pesquisa e métodos científicos. Procura conhecer o perfil de

seus públicos a fim de persuadi-los. Não há uma base de troca e diálogo com os públicos (assimétrico, a

organização se preocupa apenas com os benefícios inerentes a ela).

d) Equilíbrio entre interesses da organização e de seus públicos. Entendimento e compreensão

mútuas. Uso de pesquisas e métodos científicos. Relacionamento ideal, ético e justo. Excelência da

comunicação nas organizações. (muitos consideram utópico)

(42)

entendimento mútuo.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) O rompimento da unilateralidade no

fluxo da comunicação, decorrente da contratação de jornalistas para fornecerem ao público informações selecionadas e em grande escala, caracteriza a segunda fase das relações públicas.

(CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Comunicação Social - Específicos ) A terceira fase das relações públicas,

correspondente ao modelo duplo fluxo assimétrico da comunicação, foi sobrepujada, com o advento das tecnologias que possibilitaram a bilateralidade entre os polos emissor e receptor.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) A comunicação

interna pouco contribui para a construção da imagem das organizações.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) O teste DART

(day after recall) é utilizado na avaliação dos efeitos da comunicação, visto que possibilita mensurar se os objetivos de uma campanha foram alcançados.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) Denomina-se

campanha institucional a que tem por objetivo divulgar um produto, informando ao público os benefícios e atributos desse produto, de forma a tornar a marca conhecida e a induzir o consumidor a adquiri-lo.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) House organ é

uma publicação da organização voltada para pautar a imprensa.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) É necessário

vincular a marca, que não deve ser tratada apenas como um nome, a associações positivas, visto que ela deve identificar os bens e serviços da empresa, diferenciando-os dos da concorrência.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) Por meio de

sítios de relacionamento, blogs e podcasts, as empresas interagem com seus consumidores e identificam o que eles realmente querem, mas também correm o risco de ser alvo de difamação, em grande escala, via Web.

(43)

interesse para a melhoria do desempenho da organização.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) O tipo de canal

de comunicação não pessoal inclui a mídia, a identidade visual, a decoração de ambientes promocionais ou da própria empresa, os eventos institucionais e os patrocínios de grandes eventos, todos planejados criteriosamente para transmitir mensagens específicas aos públicos-alvo.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) No contexto

organizacional, a comunicação integrada abrange todas as etapas dos produtos e serviços da empresa, até a chegada no cliente externo, e, também, o período pós-venda; portanto, nem toda a rede de relacionamento de uma instituição envolve comunicação, que está restrita aos fatores que afetam direta ou indiretamente os negócios ou a imagem externa ou interna da organização.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) Os objetivos de

comunicação, relacionados à resposta cognitiva, afetiva e comportamental que se pretende do público-alvo, não servem como parâmetro de medição da eficácia do planejamento de comunicação, visto que estão alinhados aos objetivos de marketing, que, por sua vez, decorrem dos objetivos organizacionais definidos no planejamento estratégico.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) Branding, termo

utilizado em comunicação para expressar o trabalho de construção e posicionamento de marca, implica a definição de variáveis, como design, cores, aplicabilidade, slogan e divulgação, que dão significado aos diferenciais estratégicos que uma marca representa e que lhe agregarão valor. Uma marca pode afirmar-se por atributo, por benefício, por adequação ao perfil do segmento a que se relaciona e, ainda, por contradição a um concorrente.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL) A gestão de uma

marca institucional implica a fiscalização das aplicações diversas da marca de acordo com as possibilidades definidas e com um manual de identidade visual, elaborado exclusivamente para estabelecer os padrões de identificação da

(44)

marketing de mercado sob o rótulo de comunicação pública.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

O assessor de um órgão público, mais do que buscar elevados níveis de aceitação social e legitimidade para sua organização e para seu assessorado, deve observar aspectos como lealdade e eficiência para com o cidadão, o qual é investido de direitos de contribuinte, usuário e fiscal da coisa pública.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

A comunicação eficaz da pauta institucional independe das necessidades da mídia.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

A pauta deve levar em conta a noticiabilidade de um assunto, definida como a capacidade que a mídia tem de reconhecer o tema como de interesse público.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

A comunicação empresarial, ao convocar os participantes de uma instituição para atuar no jogo organizacional, funciona como um alerta.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

O entretenimento, como palavras cruzadas, quadrinhos, curiosidades e adivinhações, é percebido como desperdício de tempo nas mensagens de uma publicação interna.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

A notícia institucional pode ser utilizada como ferramenta para o exercício da accountability em organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

Um acontecimento, para tornar-se público, realiza um trajeto que passa por duas instâncias de grupos ou indivíduos: news promoters e news consumers. (news promoters, news assemblers e news consumers)

(45)

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

O informativo, publicação que traz notícias curtas e tem circulação diária ou semanal, é voltado ao público interno de uma organização, podendo também ser distribuído a outros stakeholders ligados a problemas circunstanciais da organização.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

Entre as vantagens das emissoras de TV corporativas, está o fato de conseguirem atingir amplo público interno de maneira simultânea, utilizando-se de modelos de comunicação de massa similares aos adotados pelas emissoras de TV abertas.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

O assessor de imprensa deve fazer um acompanhamento (follow up) constante para verificar se o material informativo (releases) enviado foi transformado em pautas ou publicado pelos veículos.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

A comunicação popularmente denominada rádio-peão ou rádio-corredor é um exemplo de comunicação informal ascendente, que só se torna danosa de fato em organizações com baixo grau de relacionamento entre lideranças e subordinados.

(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO)

Os fluxos de comunicação diagonais permitem maior agilidade e menor grau de ruído, uma vez que são menos burocráticos e permitem que subordinados se dirijam diretamente a suas chefias.

(CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Relações Públicas - Específicos) Os meios utilizados na comunicação interna

restringem-se aos tangíveis, como os boletins internos ou jornais murais, que asseguram às empresas resguardo contra eventuais ações trabalhistas.

(CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Relações Públicas - Específicos) A comunicação interna passou por grandes

transformações nas últimas décadas, tornando-se mais participativa. Essa evolução explica-se, em parte, pelo processo de redemocratização do Brasil, que repercutiu também nas organizações, com a adoção da concepção da empresa como sistema aberto.

Referências

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