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Como Variar Tudo ao Mesmo Tempo

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Academic year: 2021

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(1)

Como Variar Tudo ao Mesmo

Tempo

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - PPGEM

Tempo

Prof

a

Daniele Toniolo Dias F. Rosa

http://paginapessoal.utfpr.edu.br/danieletdias danieletdias@utfpr.edu.br

(2)

Sumário

Princípios básicos de um planejamento de

experimentos

Planejamento fatorial 2

k

Planejamento fatorial 2

2

(a) Cálculo dos efeitos

(a) Cálculo dos efeitos

(b) Interpretação geométrica dos efeitos

(c) Estimativa do erro experimental

(d) Interpretação dos resultados

(e) Um algoritmo para o cálculo dos efeitos

(f) O modelo estatístico

(3)

Sumário

Um planejamento fatorial 2

3

(a) Cálculo dos efeitos

(b) Estimativa do erro

(c) Interpretação dos resultados

(c) Interpretação dos resultados

(d) O modelo estatístico

Um planejamento fatorial 2

4

(a) Cálculo dos efeitos

(4)

Sumário

Análise por meio de gráficos normais

Operação evolucionária com fatoriais de dois

níveis

Blocagem em planejamentos fatoriais

Blocagem em planejamentos fatoriais

(5)

Limitações da Estatística:

• Toda informação está contida nos dados.

A conclusão, no máximo, terá a qualidade dos dados que a geraram. Se os dados forem iniciados ou

coletados inadequadamente, qualquer conclusão que deles advenham está comprometida.

deles advenham está comprometida.

“A estatística não serve para corrigir erros grosseiros ou técnica defeituosa”

• A Estatística apenas auxilia o pesquisador, mas não

dispensa o espírito científico crítico e cético, nem, o conhecimento profundo do processo em estudo

(6)

• Variáveis Independentes:

Fatores a serem estudados ou avaliados num processo (que podem ser controlados)

Ex.: Formulação, temperatura, pH, agitação, aeração, tempo de residência, vazão...

• Variáveis Dependentes:

• Variáveis Dependentes:

Resposta desejada (determinada experimentalmente) Ex.: Rendimento, produtividade, índice de expansão,

atributos sensoriais, fator de pureza, atividade enzimática...

(7)

• Um sistema pode ser representado por uma função (em

princípio desconhecida) ligando os fatores (variáveis de entrada) às respostas (variáveis de saída)

(8)

Estabelecer Objetivos

Variáveis envolvidas nos experimentos.

Faixa de variação das variáveis selecionadas.

Níveis escolhidos para as variáveis.

Níveis escolhidos para as variáveis.

Variável resposta.

(9)

• Fluxograma Planejamento de Experimento (DOE –

(10)

Princípios Básicos de um Planejamento

de Experimentos

Replicação (Repetição)

Obtenção do erro experimental

Obtenção de estimativas mais precisas

Aleatoridade

Aleatoridade

Distribuição equiprovável de outros fatores

Blocagem

Aumenta a precisão do experimento

(11)

• Os métodos estatísticos são usados para guiar uma

(12)

Planejamento Fatorial 2

k

• Utiliza k fatores analisados em 2 níveis

• Fornece o menor número de experimentos para um

fatorial completo

• São largamente usados em experimentos de varredura • São largamente usados em experimentos de varredura • Podem ser ampliados para formar um planejamento

mais sofisticado

• A análise dos resultados é relativamente simples e

permite avaliar a influência de um fator sobre outro (interações)

(13)

Planejamento 2

2

Exemplo de uma planta piloto

Variável Quantitativa

Temperatura, T

40

0

C (-)

Variável Qualitativa

Catalisador, C

A (-)

40

0

C (-)

60

0

C (+)

A (-)

B (+)

Resposta

rendimento químico

(14)

• Fatorial 2k, com k o número de variáveis

N=2⇒Fatorial 224 experimentos

• Matriz de Planejamento

• Tabela 3.1 Resultados de um planejamento fatorial 22

para estudar o efeito da temperatura e do catalisador sobre o rendimento de uma reação.

Ensaio Temperatura Catalisador Rendimento Média Ensaio Temperatura (0 C) Catalisador Rendimento (%) Média 1 40 A 57 61 59 2 60 A 92 88 90 3 40 B 55 53 54 4 60 B 66 70 68 90-59=31% 68-54=14%

Para os ensaios 1 e 3: 59-54=5%, ensaios 2 e 4: 90-68=22%.

(15)

(a) Cálculo dos efeitos

• O efeito principal da temperatura (T) é por definição a

média dos efeitos da temperatura nos dois níveis do catalisador:

(

y2 y1

) (

y4 y3

)

T = − + − (3.1)

• O rendimento da reação sobe 22,5%, em média quando

a temperatura passa do seu nível inferior para o seu nível superior. 2 T =

(

) (

)

% 5 , 22 2 14 31 2 54 68 59 90 = + = − + − = (3.1)

(16)

• A Eq. (3.1) pode ser reescrita como:

• Como pertencem ao nível (+) e pertencem

ao nível (-) :

• Esta expressão vale para qualquer efeito principal num

(

) (

)

2 3 1 4 2 y y y y T = + − + 4 2ey y y1ey3 − + − = y y T (3.1a) (3.2)

• Esta expressão vale para qualquer efeito principal num

planejamento fatorial completo de dois níveis.

• O efeito principal do catalisador (C) é:

• Note que o efeito é negativo. Quando trocamos o

catalisador A pelo B o rendimento cai 13,5% em média.

(

) (

)

% 5 , 13 2 2 1 4 3 − = + − + = − = y+ y y y y y C (3.3)

(17)

• O efeito de interação entre os fatores T e C será a metade

da diferença entre o efeito da temperatura com o catalisador tipo A e tipo B:

ou % 5 , 8 2 31 14 − = − = = ×C TC T     + −     + =     − −     − = y4 y3 y2 y1 y1 y4 y2 y3 TC (3.4)

• A Eqs. (3.1), (3.3) e (3.4) mostram que para calcular

qualquer efeito usamos todas as respostas observadas.

• Cada efeito é a diferença de duas médias. • As respostas obtidas nunca ficam ociosas.

    −     =     −     = 2 2 2 2 3 2 4 1 1 2 3 4 TC (3.4)

(18)

• Interpretação geométrica dos efeitos num planejamento 22.

Os efeitos principais são contrastes – diferenças médias

-entre arestas opostas e ⊥ ao eixo do fator correspondente [(a) e (b)]. O efeito de interação é o contraste entre as duas

diagonais [(c)], considerando-se positiva a diagonal que liga o ensaio (--) ao ensaio (++).

(b) Interpretação geométrica dos efeitos

ensaio (--) ao ensaio (++).

(19)

• Os ensaios da Tabela 3.1 foram realizados em duplicata,

para ter uma maneira de estimar o erro experimental e avaliar a significância estatística dos efeitos.

• Entretanto a duplicação deve ser uma repetição autêntica. • E a ordem de realização dos ensaios deve ser sorteada (e

(c) Estimativa do erro experimental

• E a ordem de realização dos ensaios deve ser sorteada (e

nada tem a ver com a numeração da Tabela 3.1), isto é, fazer a aleatorização.

• Outro ponto importante é que a realização das repetições

deve refletir a variabilidade do processo em toda faixa de estudo, e não apenas numa determinada combinação de níveis.

(20)

• A partir das repetições feitas numa dada combinação de

níveis podemos obter uma estimativa do erro experimental nessa combinação.

• No nosso exemplo, cada um dos ensaios foi realizado

apenas duas vezes, e por isso fornece uma estimativa da variância com apenas um grau de liberdade.

• Para obter a estimativa conjunta com 4 graus de

liberdade, ampliamos a Eq. (2.27) e calculamos a média liberdade, ampliamos a Eq. (2.27) e calculamos a média de todas as estimativas ponderadas pelos respectivos graus de liberdade:

( ) ( ) ( ) ( )

5 , 6 4 26 1 1 1 1 8 1 2 1 8 1 8 1 2 = = + + + × + × + × + × = s

(21)

• Tirando a raiz quadrada desse valor:

• No caso geral, se cada ensaio for repetido ni vezes e

houver m ensaios diferentes, a estimativa conjunta da variância experimental será dada por

% 55 , 2 5 , 6 = =

s erro padrão das respostas

m m ms s s s ν ν ν ν ν ν + + + + + + = ... ... 2 1 2 2 2 2 2 1 1 2 (3.5) onde vi=ni-1 é o número de graus de liberdade de si2, a

estimativa da variância do i-ésimo ensaio.

• Cada um dos efeitos calculados (Eqs 3.1-3.4) é uma

combinação linear de quatro valores , com coeficientes ai iguais a +1/2 ou -1/2.Por causa da autenticidade das

repetições e da ordem aleatória de realização dos ensaios, esses valores devem ser estatisticamente independentes.

i

(22)

• Admitindo também que eles têm a mesma variância

populacional , podemos aplicar a Eq.(2.15), com ai2=1/4, para calcular a variância de um efeito:

• Lembrando que cada valor nesse ex. é na verdade a

média de duas observações independentes:

2 2 4 1 4 1 4 1 4 1 ) ( ˆ y y efeito V σ =σ      + + + = 2 y σ i y , 2 / 2 2 σ σ y =

média de duas observações independentes:

onde σ2 é a variância de uma observação individual.

• Usando nossa estimativa s2=6,5 no lugar de σ2, obtemos

uma estimativa com 4 graus de liberdade, do erro padrão de um efeito no nosso experimento:

%. 80 , 1 2 ) ( 2 = = σ efeito s y

(23)

• Uma outra forma de obter o erro padrão de um efeito é

utilizar a Eq. (3.2). Como um efeito é um contraste entre duas médias, isto é, podemos escrever:

porque neste caso temos 4 respostas com sinal positivo e as outras 4 com sinal negativo.

, − + − = y y efeito

(

) ( ) ( )

, 2 4 4 ˆ ˆ ˆ ) ( ˆ efeito V y y V y V y s2 s2 s2 V = + = + + = + =

as outras 4 com sinal negativo.

• Com o erro padrão podemos construir intervalos de

confiança para os valores dos efeitos, usando a distribuição de Student:

η representa o verdadeiro valor de um efeito (o valor populacional) e o acento circunflexo representa a

estimativa desse valor a partir dos ensaios realizados.

) ( ˆ ) ( ˆ − tν × s efeito <η <η + tν × s efeito η (3.6)

(24)

• A Tabela 3.2 contém os resultados da nossa análise dos

dados da Tabela 3.1, e inclui o rendimento médio global (combinação linear de todas as observações).

Tabela 3.2: Efeitos calculados para o planejamento fatorial 22 da Tabela 3.1. Note que o erro padrão da

média global é a metade do erro padrão dos efeitos.

(d) Interpretação dos resultados

média global é a metade do erro padrão dos efeitos. Média global: 67,75±±±±0,9 Efeitos principais: T 22,5±1,8 C -13,5±1,8 Efeito de interação: TC -8,5±1,8 % 0 , 5 % 8 , 1 776 , 2 ) ( 4 ×s efeito = × = t

(25)

• Diagrama para a interpretação dos resultados do

planejamento fatorial 22. Os valores nos vértices do quadrado

(26)

• Como o efeito de interação é significativo, os efeitos

principais devem ser interpretados conjuntamente.

• Examinando o diagrama podemos concluir que:

1. Elevando a temperatura aumentamos o rendimento da reação, mas esse efeito é muito mais pronunciado com o catalisador A do que o B (+31% contra +14%)

catalisador A do que o B (+31% contra +14%)

2. Trocando o catalisador A pelo B diminuímos o rendimento da reação, sendo mais significativo a 60 0C do que a 40 0C

(-22% contra -5%).

3. Os maiores rendimentos (90%, em média) são obtidos com o catalisador A e com a temperatura em 60 0C.

(27)
(28)

• Apresentando um procedimento alternativo, que nos

permitirá calcular qualquer efeito, não importando o tamanho do planejamento.

• Reescrevendo a matriz planejamento da Tabela 3.1,

substituindo os elementos pelos sinais algébricos:

(e) Um algoritmo para o cálculo dos efeitos

substituindo os elementos pelos sinais algébricos:

            + + + − − + − − =             B B A A C T C T 60 40 60 40

(29)

• Acrescentando a essa matriz uma coluna de sinais

positivos e outra cujos sinais são os produtos dos sinais das colunas T e C, teremos uma matriz 4X4 chamada tabela de coeficientes de contrastes:

        − + − + − − + + + − − + TC C T M X =

• Para calcular os efeitos, escolhemos a coluna apropriada,

aplicamos seus sinais às respostas correspondentes, fazemos a soma algébrica e finalmente dividimos o resultado por dois.

• A primeira coluna serve para calcular a média de todos os

ensaios e nesse caso obviamente o divisor tem de ser 4.

     + + + + − + − +

(30)

• Para o efeito catalisador,por ex., precisamos da terceira

coluna:

• Aplicando estes sinais à coluna das respostas,

.             + + − − C

• Aplicando estes sinais à coluna das respostas,

e fazendo o resto das operações, podemos escrever:

, 68 54 90 59 4 3 2 1             =             y y y y % 50 , 13 2 68 54 90 59 2 4 3 2 1 − + + = − − + + = − − = y y y y C

(31)

Confirme que as outras colunas também

produzem os resultados corretos.

(32)

• Incluindo a unidade na tabela de coeficientes de contraste:

podemos calcular todos os efeitos com uma única equação matricial. Cada efeito será dado, a menos de um divisor,

, 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1             + + + − + − − − + + − − =             + + + + − + − + − − + + + − − + (3.7)

matricial. Cada efeito será dado, a menos de um divisor, pelo produto escalar de seu vetor na matriz de

coeficientes de contraste pelo vetor das respostas.

• Assim, por ex., o efeito do catalisador é dado por:

[

]

13,50%. 68 54 90 59 1 1 1 1 2 1 − =             + + − − = C

(33)

• Tradicionalmente, vetores e matrizes são representados em

negrito. Fazendo

podemos determinar o efeito do catalisador com a

, 68 54 90 59             = y             + + − − = 1 1 1 1 C x

podemos determinar o efeito do catalisador com a equação

onde é o vetor linha que obtemos transpondo o vetor coluna .

• Com esta formulação concisa ( que pode ser estendida a

qualquer planejamento fatorial de dois níveis) e a ajuda de um programa computacional de álgebra linear, calcular os efeitos torna-se fácil.

, 2 1 y x C = Ct t C x C x (3.8)

(34)

• No caso geral de um planejamento de dois níveis com k

fatores, onde teremos um total de 2k ensaios, o divisor

será 2k-1 para os efeitos e, é claro, 2k para a média.

• Se X é a matriz completa de coeficientes de contraste, os

efeitos (vetor coluna) serão os elementos do produto Xty.

• No nosso fatorial 22 temos:

75 , 67 4 / 271 271 59 1 1 1 1                         − − + M

• É importante notar que as linhas e as colunas da matriz X

são ortogonais, isto é, o produto escalar de duas linhas ou duas colunas quaisquer é zero.

. 5 , 8 5 , 13 5 , 22 75 , 67 2 / 17 2 / 27 2 / 45 4 / 271 17 27 45 271 68 54 90 59 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1             − − =             ⇒             − − ⇒             − − =                         + + + − + − − − + + − − = TC C T M t y X

(35)

• É importante observar que estamos usando uma matriz X

4X4 porque nos baseamos nas 4 respostas médias, e não nos 8 valores individuais (X teria dimensões 8X4).

• O efeito C, por ex., seria calculado assim:

92 57      

[

]

13,50%. 70 53 88 61 66 55 92 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 − =                       + + − − + + − − = C

(36)
(37)

• A codificação das variáveis originais em +1 e -1 é

semelhante ao que fizemos quando padronizamos uma variável aleatória.

• Para transformar os valores, 40 e 60 0C, basta subtrair de

cada um deles o valor médio, 50 0C, e dividir o resultado

pela metade da amplitude da variação (diferença entre o

(f) O modelo estatístico

pela metade da amplitude da variação (diferença entre o valor superior e o valor inferior).

• Isto significa, colocar a origem do eixo das temperaturas

no valor intermediário, 50 0C, e definir uma nova escala,

em que cada unidade corresponde a 10 0C. . 1 10 10 2 40 60 50 60 ; 1 10 10 2 40 60 50 40 + = = − − − = − = − −

(38)

• Da mesma forma, a codificação fará com que a origem do

eixo dos catalisadores fique centrada entre os

catalisadores A e B (nível zero sem significado físico) que algebricamente pode ser tratado do mesmo modo que a origem das temperaturas.

• A transformação está ilustrada na próxima figura, onde as

variáveis temperatura e catalisador passam a ser variáveis temperatura e catalisador passam a ser chamadas de x1 e x2, respectivamente.

• A resposta (hipotética) correspondente à origem do novo

sistema de eixos, no centro geométrico do planejamento, é, por simetria, a média de todas as respostas observadas, 67,75%.

(39)

• Codificação das variáveis no planejamento 22. A origem do

novo sistema está localizada na média de todas as

respostas. A unidade em cada eixo é a metade da amplitude de variação do fator correspondente.

(40)

• Com a codificação, cada efeito passa a corresponder

sempre à variação de duas unidades do fator

correspondente, já que o nível do fator varia de -1 para +1.

• Por unidade de x1 e x2, consequentemente, os efeitos

são a metade dos valores que calculamos com as Eqs. 3.1-3.4.

3.1-3.4.

• Dizer que o efeito da temperatura é de 22,50% quando

T passa de 40 0C para 60 0C é o mesmo que dizer que

esse efeito é de 11,25% por unidade de x1.

• Dividindo por 2 os três efeitos calculados nas Eqs.

3.13.4, obtemos os novos valores 11,25% (temperatura) -6,75% (catalisador) e -4,25% (interação).

(41)

• O modelo estatístico usado para descrever as respostas de

um planejamento fatorial é formulado em termos dos efeitos por unidade de variação dos fatores.

• Para um planejamento 22, a resposta observada no nível

(x1,x2) é considerada como uma variável aleatória y(x1,x2).

• Essa variável se distribui em torno de uma certa média

populacional η(x1,x2), com uma certa variância populacional

σ2(x ,x ).

σ2(x

1,x2).

• Podemos escrever portanto:

onde ε(x1,x2) representa o erro aleatório com que as

respostas flutuam em torno da média populacional definida pelos valores x1,x2.

(

x1, x2

) (

x1, x2

) (

x1,x2

)

,

(42)

• Num planejamento 22, nosso modelo postula que a média

populacional η(x1,x2) é representada adequadamente pela expressão:

onde β0 é o valor populacional da média de todas as

respostas do planejamento, e β1, β2 e β12 são os valores populacionais dos dois efeitos principais e do efeito de interação, por unidade de x1 e x2.

, 2 1 12 2 2 1 1 0 β x β x β x x β + + +

interação, por unidade de x1 e x2.

• Substituindo essa expressão na Eq. (3.9) vemos que uma

observação individual feita num ensaio pode ser representada por

onde ε (x1,x2) é o erro aleatório associado à resposta

y(x1,x2). Esta é uma descrição que vale para os vértices do planejamento.

(

x1,x2

)

0 1x1 2x2 12x1x2

(

x1,x2

)

(43)

• Para determinar exatamente os valores dos β’s,

precisaríamos realizar um número infinito de experimentos, já que são valores populacionais.

• Portanto, usando o alfabeto latino:

com o acento circunflexo lembrando que não se trata de um valor populacional, e sim de uma estimativa.

(

1, 2

) (

ˆ 1, 2

)

0 1 1 2 2 12 1 2

ˆ x x x x b b x b x b x x

y =η = + + + (3.11)

• Os coeficientes b0, b1, b2 e b12 são chamados de

estimadores dos parâmetros populacionais β0, β1, β2 e β12.

• A Eq. (3.11) também pode ser escrita como um produto

escalar:

(

)

[

]

            = 12 2 1 0 12 2 1 2 1, 1 ˆ b b b b x x x x x y

(44)

• Para o ensaio no 1, por ex., teremos:

que é uma estimativa dada pelo nosso modelo para o

rendimento populacional do ensaio no 1. Ela é a média dos

dois valores observados nesse ensaio: (57+61)/2=59%.

(

)

[

]

59%, 25 , 4 75 , 6 25 , 11 75 , 67 1 1 1 1 1 , 1 ˆ =             − − − − = − − y

• Os elementos do vetor linha são os correspondentes ao

ensaio no1, na matriz de coeficientes de contraste (Eq. 3.7).

• Podemos escrever, uma equação matricial, para o cálculo de

todas as estimativas:

• Onde é o vetor coluna contendo as estimativas

dadas pelo nosso modelo, X representa a matriz completa e b o vetor coluna dos quatro coeficientes da Eq. 3.11

Xb

yˆ = (3.12)

(45)

• Nossa estimativa do rendimento do ensaio no 1 é ,

enquanto os valores realmente observados nos

experimentos individuais foram y1=57% e y’1=61%.

• A previsão feita pelo modelo para o ensaio no1 deixa

portanto os dois resíduos e

• Essas diferenças entre os valores observados e os valores

previstos aparecem sempre que um modelo com um

% 59 ˆ1 = y % 2 59 57 ˆ1 1 − y = − = y %. 2 59 61 ˆ '1y1 = − = y

previstos aparecem sempre que um modelo com um número de parâmetros inferior ao número total de observações.

• Os resíduos aparecem porque o modelo (Eq. 3.11) é

ajustado a oito observações. Se houvesse apenas 4 observações, o ajuste teria sido perfeito e os resíduos seriam todos nulos.

(46)

• Analisar os resíduos é fundamental para podermos avaliar

o grau de ajuste de um modelo às observações.

• Um resíduo individual anormalmente alto, por ex., pode

significar a presença de uma observação anômala, talvez causada por um erro grosseiro, e pode levar à conclusão de que devemos repetir o ensaio correspondente.

• Num modelo bem ajustado, o comportamento dos

resíduos não deve ser incompatível com o que resíduos não deve ser incompatível com o que

esperaríamos dos erros aleatórios ε(x1,x2) que incluímos na Eq. 3.10.

• Uma análise dos resíduos, porém, só tem sentido quando

o número de graus de liberdade do conjunto de resíduos é relativamente alto (voltaremos a este assunto quando

(47)

• Tabela 3.3 Resultados de um planejamento fatorial 23

. O número entre parênteses depois do rendimento é a ordem de realização do ensaio.

Um Planejamento Fatorial 2

3

Ensaio 1 2 3 Rendimento (%) Média

Fatores (-) (+) 1: Temperatura ( 0C) 40 60 2: Catalisador (tipo) A B 3: Concentração (M) 1,0 1,5 Os ensaios estão dispostos em ordem

padrão Ensaio 1 2 3 Rendimento (%) Média

1 - - - 56(7) 52(12) 54,0 2 + - - 85(9) 88(10) 86,5 3 - + - 49(11) 47(15) 48,0 4 + + - 64(2) 62(1) 63,0 5 - - + 65(13) 61(5) 63,0 6 + - + 92(6) 95(16) 93,5 7 - + + 57(14) 60(3) 58,5 8 + + + 70(8) 74(4) 72,0 padrão 2k-1 2k-1

(48)

• Tabela 3.4 Coeficientes de contrastes para um fatorial 23 . A última coluna contém os valores médios dos rendimentos obtidos nos ensaios.

Média 1 2 3 12 13 23 123

+ - - - + + + - 54,0

+ + - - - - + + 86,5

+ - + - - + - + 48,0

y

Efeitos principais Efeitos de interação

X X = + - + - - + - + 48,0 + + + - + - - - 63,0 + - - + + - - + 63,0 + + - + - + - - 93,5 + - + + - - + - 58,5 + + + + + + + + 72,0 Ao todo são 23

(49)

• Transformando a tabela de

coeficientes de contraste em uma matriz X com elementos +1 e -1, podemos calcular todos os

efeitos, a menos dos divisores, fazendo o produto Xt

y, onde y é o vetor coluna contendo os

(a) Cálculo dos efeitos

                    − − − = 50 , 3 50 , 3 50 , 34 50 , 35 50 , 55 50 , 91 50 , 538 y Xt (3.13)

vetor coluna contendo os

rendimentos médios dos ensaios.

• Dividindo o primeiro elemento por 8 e os demais por 4 obtemos o vetor dos efeitos

        0,50 50 , 3                           − − − =                           13 , 0 88 , 0 88 , 0 63 , 8 88 , 8 88 , 13 88 , 22 31 , 67 123 23 13 12 3 2 1 y

(50)

• Como as observações individuais foram realizadas em

duplicata a seguinte equação será usada para calcular a estimativa conjunta da variância de uma obs. individual

onde di é a diferença entre as duas observações correspondentes ao i-ésimo ensaio.

(b) Estimativa do erro

( )

y = s =

d N Vˆ 2 i2 / 2

correspondentes ao i-ésimo ensaio.

• Chamando de d o vetor coluna das diferenças entre os

ensaios, podemos escrever na forma de um produto escalar

• Substituindo os valores numéricos e fazendo N=8,

obtemos s2≅5,2. N s t 2 2 = d d

(51)

• Num planejamento 23, cada efeito é uma combinação

linear de oito valores, com coeficientes ±1/4.

• Podemos aplicar a Eq. 2.15 para obter uma estimativa da

variância de um efeito.

• Fazemos agora ai2=1/16, para i=1,2,...,8. Cada um dos oito

valores por sua vez é a média de dois outros, porque os ensaios foram feitos em duplicata.

• Se a variância de uma observação individual é estimada

em 5,2, a variância da média de duas observações será 5,2/2. Juntando tudo, chegamos a estimativa

• O erro padrão de um efeito é a raiz quadrada desse valor,

que é aproximadamente 1,14%.

(

)

1,30 2 2 , 5 16 8 2 2 , 5 16 1 ... 16 1 ˆ =      ×       =       ×       + + = efeito V

(52)

• Tabela 3.5 Efeitos calculados para o planejamento

fatorial 23 da Tabela 3.3 e seus erros padrão (em %).

Média: 67,3±±±±0,55

Efeitos principais:

1 (Temperatura) 22,9±1,1 2 (Catalisador) -13,9±1,1 3 (Concentração) 8,9±1,1 Interação de dois fatores:

Interação de dois fatores:

12 -8,6±1,1

13 -0,9±1,1

23 0,9±1,1

Interação de três fatores:

123 0,1±1,1

O erro padrão do rendimento médio global será 1,1/2=0,55%, porque os coeficientes da combinação linear nesse caso são todos iguais a 1/8, ao invés de ±1/4.

(53)

Exercício

Use a Eq. (2.15) para calcular a variância dos

efeitos de um fatorial 2

3

sem repetições

partindo da Eq. (3.2).

(54)

• Diagrama para interpretação dos efeitos da temperatura e

do catalisador, no planejamento 23. Compare com a do 22.

(55)

• O efeito principal da concentração pode ser interpretado

isoladamente, porque não há interação desse fator com os outro.

A interpretação é simples:

• Quando a concentração é aumentada de 1,0 M para 1,5 • Quando a concentração é aumentada de 1,0 M para 1,5

M, ocorre um aumento médio de cerca de 9% no rendimento.

• Não há evidência de que esse aumento dependa dos

níveis das outras variáveis, na faixa experimental investigada.

(56)
(57)

• Interpretação

geométrica dos efeitos num planejamento 23.

Os efeitos principais são contrastes entre faces opostas e ⊥ ao eixo da variável correspondente (a), e os efeitos de

interação são contrastes interação são contrastes entres planos diagonais

⊥ a um terceiro plano definido pelos eixos das duas variáveis

envolvidas na interação (b).

(58)

• O modelo pode ser construído por analogia com a Eq. 3.10,

só que agora as variáveis codificadas são três: x1, x2 e x3:

• Substituindo os dados da Tabela 3.4 na Eq. 3.13 e dividindo

tudo por 8, obtemos para estimativa dos coeficiente:

(d) O modelo estatístico

(

)

(

1 2 3

)

3 2 1 123 3 2 23 3 1 13 2 1 12 3 3 2 2 1 1 0 3 2 1 , , , , x x x x x x x x x x x x x x x x x x y ε β β β β β β β β + + + + + + + + = (3.14)

tudo por 8, obtemos para estimativa dos coeficiente:

                          − − − − =                           = = 1 , 0 4 , 0 4 , 0 3 , 4 4 , 4 9 , 6 4 , 11 3 , 67 8 123 23 13 12 3 2 1 0 b b b b b b b b b t y X estimativa

(

)

3 2 1 123 3 2 23 3 1 13 2 1 12 3 3 2 2 1 1 0 3 2 1, , ˆ x x x b x x b x x b x x b x b x b x b b x x x y + + + + + + + = (3.15)

(59)

Um Planejamento Fatorial 2

4 • Tabela 3.6 Resultados de um planejamento 24 para estudar a influência de estudar a influência de quatro fatores no rendimento de uma reação.

(60)

(a) Cálculo dos efeitos

8 y Xt

(61)

• Tabela 3.8 Efeitos calculados para o planejamento fatorial 24. Média 67,188 Efeitos principais: 1 (Temperatura) 22,875 2 (Catalisador) -14,125 3 (Concentração 8,875 4 (pH) 0,875

Interação de dois fatores: Interação de dois fatores:

12 -8,625 13 -0,625 14 0,875 23 -0,625 24 0,875 34 0,375 Interação de três fatores: 123 0,875 124 -0,125 134 -0,625 234 0,375

Interação de quatro fatores:

1234 0,375 s b efeitos t ' 2 16 = ⇒ y X

(62)

Exercício

Escreva a equação do modelo estatístico

correspondente a um planejamento fatorial 2

4

(63)

• Desta vez os experimentos não foram repetidos, de modo

que não podemos estimar o erro experimental da forma anterior.

• Com quatro fatores, o modelo precisa de dezesseis termos

sendo o último deles a interação de quatro fatores.

• Vamos imaginar que a relação entre a resposta e os fatores

(b) Estimativa do erro

• Vamos imaginar que a relação entre a resposta e os fatores

na região investigada (superfície de resposta), seja suave o bastante para que pequenas variações nos fatores não

causem variações abruptas na resposta.

• Podemos esperar que os coeficientes de ordem mais baixa

(efeitos principais) sejam mais importantes que os de ordem mais alta (efeitos de interação).

(64)

• A Tabela 3.8 mostra claramente que alguns efeitos são bem

mais significativos que outros.

• Admitindo que os efeitos principais e as interações de dois

fatores bastam para descrever adequadamente a superfície de resposta, podemos usar os demais efeitos para obter

uma estimativa do erro experimental nos valores dos efeitos.

• As interações de 3 ou mais fatores na verdade não existem. • As interações de 3 ou mais fatores na verdade não existem. • Os valores determinados para 123, 124, 134, 234 e 1234,

então só podem ser atribuídos às flutuações aleatórias inerentes ao nosso processo, isto é, ao “ruído” embutido nos valores das respostas.

• Elevando cada um deles ao quadrado, teremos uma

estimativa da variância de um efeito, e a média dos cinco valores nos dará uma estimativa conjunta.

(65)

• Temos portanto a estimativa:

com cinco graus de liberdade (porque são cinco valores independentes).

• A raiz quadrada deste valor, s≅0,54, é a nossa estimativa

para o erro padrão de um efeito.

(

) (

) (

)

(

)

0,291 5 375 , 0 ... 125 , 0 875 , 0 ˆ efeito = 2 + − 2 + + 2 = V

Exercício

• Interprete os valores da Tabela 3.8, levando em conta a

(66)

• Técnica alternativa para distinguir, nos resultados de um

planejamento, os valores que correspondem realmente aos efeitos daqueles que são devidos apenas ao ruído.

• Seu funcionamento se baseia na área da cauda à esquerda

de um ponto , chamada de probabilidade cumulativa

desse ponto, e representa a probabilidade de que o valor

Análise por meio de gráficos normais

desse ponto, e representa a probabilidade de que o valor observado para a variável aleatória seja no máximo igual ao valor definido pelo ponto.

• Uma variável aleatória x distribuída normalmente

obedece à equação ( ) . 2 1 ) ( 2 2 2 dx e dx x f x σ µ π σ − − =

(67)

• (a) Gráfico da densidade de probabilidade numa distribuição

normal padronizada. A probabilidade acumulada de um valor x1 da variável x é a área sob a curva à esquerda de x1. (b) Probabilidade acumulada na escala cartesiana usual é

uma curva monotonicamente crescente, em forma de S3 que

vai (de forma assintótica) de zero à esquerda para 1 à direita.

(68)

• (c) O gráfico da figura (b) anterior, num eixo de

probabilidade normal. Note que a escala da probabilidade acumulada não é mais linear. O ponto correspondente à probabilidade acumulada de x1 (0,25) não está no ponto intermediário entre 0,0 e 0,5, e sim muito mais próximo de 0,5.

(69)

• Considere uma amostra aleatória de dez elementos,

extraídas de uma população normal.

• Para representar essa amostra num gráfico normal, a

primeira coisa a fazer é colocar seus elementos em ordem crescente.

• Assim o primeiro elemento será o menor de todos, e o

décimo será o maior.

• Usando um índice para indicar a ordem de cada • Usando um índice para indicar a ordem de cada

elemento, chamaremos o menor deles de x1 e o maior de x10.

• Como a amostragem foi aleatória, podemos imaginar

que cada um desses elementos seja o representante de uma fatia equivalente a 10% da área total da

(70)

• Amostragem aleatória de dez elementos numa distribuição

normal padronizada. Cada elemento representa uma região cuja área é igual a 1/10 da área total sob a curva. (x1<x10)

(71)

• (a) Probabilidades acumuladas para uma amostra de dez

elementos extraídos aleatoriamente de uma população normal padronizada, numa escala cartesiana comum. (b) Os mesmos pontos, num gráfico de probabilidade normal.

95%

5% de probabilidade acumulada no centro do intervalo

15%

(72)

• Voltemos ao planejamento 24 anterior. Imaginemos que

nenhum dos 15 efeitos exista (que o verdadeiro valor de cada um deles seja zero).

• Dentro dessa suposição (hipótese nula), os valores

numéricos obtidos devem refletir apenas os erros aleatórios do nosso processo.

• Procedendo como no exemplo dos dez pontos, podemos

traçar um gráfico normal dos nossos quinze valores e usá-lo para testar a hipótese de que os efeitos não existem.

para testar a hipótese de que os efeitos não existem.

• Os dados necessários para isso estão na Tabela 3.9, onde

cada efeito da Tabela 3.8 é associado a um valor de probabilidade acumulada.

• Em uma escala linear comum o gráfico é traçado colocando

no eixo das abscissas os valores dos efeitos, mas no eixo das ordenadas os valores correspondentes da distribuição

(73)

Valores correspondentes da distribuição normal padronizada (eixo das ordenadas) ordenadas)

(74)

• Gráfico normal dos valores da Tabela 3.9. Só os efeitos 1,

2, 3 e 12 parecem significativos

Pontos que podemos

considerar como vindos de uma população normal de média zero. Ou seja: eles representam “efeitos” sem nenhum significado físico.

Quanto mais afastado da região central, seja para direita ou para esquerda, mais significativo será o efeito.

Obs: Já para avaliar a qualidade de um modelo qualquer, o gráfico normal dos resíduos deverá aproximar-se de uma reta passando pelo ponto (x,Z)=(0,0), como na região central desta fig.

(75)

• Para descobrir quais são as condições ótimas num processo

industrial temos que partir de informações obtidas no próprio processo de produção em larga escala.

• Na prática a fábrica opera dentro dos parâmetros

estabelecidos na sua partida (testes e planta piloto).

• Esse modo de agir é chamado de operação estática e com

Operação evolucionária com fatoriais

de dois níveis

• Esse modo de agir é chamado de operação estática e com

isso o processo termina perdendo em eficiência.

• Na operação evolucionária (EVOP – evolutionary operation)

as condições de operação em larga escala são

deliberadamente modificadas, com o objetivo de extrair do processo de fabricação não apenas o produto desejado mas também informação sobre como esse mesmo processo pode ser melhorado. (Box e Draper, 1969)

(76)

• Planejamento fatorial com ponto central, na fase inicial

de uma operação evolucionária.

A forma de variação

recomendada por Box é um planejamento fatorial de dois níveis em torno das condições usuais de

operação.

O melhor é variar somente O melhor é variar somente uns dois ou três fatores de cada vez.

A extensão das variações é uma questão que deve ser decidida pelo próprio

pessoal de produção, que sempre tem uma ideia da margem de segurança do processo.

(77)

• Do ponto de vista evolucionário diríamos que o ponto B

parece o mais apto a sobreviver (resultados satisfatórios), e o ponto D o menos apto (piores resultados).

• Em termos operacionais, a conclusão é que parece valer a

pena alterar as condições de produção da situação inicial, pena alterar as condições de produção da situação inicial, representada pelo ponto A, para as do ponto B.

• Com isso o processo evoluiria na direção A→B,

obedecendo a uma espécie de “seleção natural” dos mais aptos, e passaria a ser operado de forma mais eficiente.

(78)

(b), (c) e (d): possíveis deslocamentos em relação

à situação de partida.

Realizado o deslocamento para as condições mais favoráveis, o processo passa a ser operado seguidamente dentro das condições definidas pelo novo planejamento, até que a análise dos resultados permita decidir sobre um possível novo deslocamento.

(79)

• O procedimento todo- planejamento, análise, deslocamento

- é repetido até que não haja mais evidência de que seja possível melhorar a eficiência do processo.

• Mesmo nesse estágio otimizado, as condições de operação

devem continuar sendo submetidas a variações controladas.

• A operação evolucionária deve ser encarada como um • A operação evolucionária deve ser encarada como um

modo permanente de operação do processo, e não como um experimento com tempo determinado.

• Por uma questão de sigilo industrial, informações

detalhadas sobre ex. reais de EVOP são escassas.

• Mesmo assim, existem indicações de que seus resultados

originam ganhos que podem chegar a milhões de dólares/ano. (Box, Hunter e Hunter, 1978 p.365)

(80)

Blocagem em planejamentos fatoriais

• Na aula 2 foi apresentado um planejamento para

comparar ensaios realizados por dois pesquisadores, em amostras de vinagre de várias procedências.

• O objetivo do estudo era comparar os desempenhos

dos analistas, e não a variação entre os fabricantes.

• Agrupando os ensaios em 5 blocos de duas amostras, de

acordo com o fabricante, conseguimos separar a

variância devida aos diferentes teores de ácido acético da variância causada pelos erros de cada analista.

• Pudemos assim fazer uma análise estatística muito mais

sensível do que se tivéssemos nos baseado num planejamento completamente aleatório.

(81)

• O mesmo pode ser feito em planejamento fatoriais.

• Imagine que decidimos realizar um planejamento fatorial

23, mas não temos matéria prima suficiente para os 8

ensaios.

• Para completar o planejamento, precisamos adquirir um

novo lote de material, talvez até de outro fornecedor.

• Se tivéssemos interessados no efeito da origem do Se tivéssemos interessados no efeito da origem do

material, poderíamos transformar o planejamento em um fatorial 24, mas não é este o caso.

• Sabemos que a origem da matéria prima talvez influencie,

mas os fatores que nos interessam são os outros três.

• Como devemos fazer, para minimizar o efeito desse

(82)

• Supondo que cada lote seja suficiente para realizar 4

ensaios. Fazemos de forma a confundir a mudança de lote com o efeito menos importante, o da interação 123.

(83)

• Assim, quando calcularmos a interação de 3 fatores estará

embutida uma contribuição devida à variação de um lote para o outro (que pode ou não ser significativa).

• Em compensação os efeitos principais e as interações de 2

fatores, que em princípio devem ser os mais importantes, estarão livres dessa contaminação.

• Podemos entender como isso acontece examinando o

cálculo de um dos efeitos principais. Por ex., para o efeito 1:

(

yy

) (

+ yy

) (

+ yy

) (

+ yy

)

• Identificando as respostas conforme o lote, reescrevemos:

• Existem duas diferenças associadas à variação de lote A→B,

e outras duas correspondendo a B →A

(

) (

) (

) (

)

4 1= y2 − y1 + y4 − y3 + y6 − y5 + y8 − y7

(

) (

) (

) (

)

4 1= BA + AB + AB + BA

(84)

• Divisão de um planejamento fatorial 23 em dois blocos. A

blocagem é feita de modo a confundir o efeito de bloco com a interação 123. No cálculo de cada efeito (exceto 123)

existem duas diferenças (B-A) e duas diferenças (A-B), que cancelam o efeito de bloco.

Os ensaios estão identificados de acordo com o bloco a que pertencem.

Referências

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