Santuário Alexandrina de Balasar
Igreja Jubilar
Jubileu extraordinário da Misericórdia
Alexandrina Apóstola da Misericórdia do Pai
Jubileu da Misericórdia
Bula:
O Rosto da Misericórdia
- Misericordiae vultus -
Lema do jubileu - Misericordiosos como o Pai
Símbolo – Jesus-Bom Pastor
Ano da Graça do Senhor
O Evangelista São Lucas narra em uma passagem que Jesus vai a uma Sinagoga no dia de sábado e proclama um trecho do livro do profeta Isaías.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, por isso ele me ungiu e me mandou anunciar aos pobres uma mensagem, para proclamar aos prisioneiros a libertação e aos cegos a recuperação da vista, para colocar em liberdade os oprimidos e proclamar um ano da
graça do Senhor”. (Lc 4, 18-20)
Proclamação
«Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes» (M.V. nº3).
Apelo a acreditar num Deus misericordioso
«O Deus revelado por Jesus Cristo é o Deus do Amor Infinitamente Misericordioso“. Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade” (Ex 34,6). Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o acto último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado» (M.V. nº2).
Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai.
«Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré» (M.V. nº1).
«A missão, que Jesus recebeu do Pai, foi a de revelar o mistério do amor divino na sua plenitude. “Deus é amor” (1 Jo 4, 8.16) (M.V. nº8).
A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia
«A Igreja vive uma vida autêntica quando professa e proclama a misericórdia, o mais admirável atributo do Criador e do Redentor, e quando aproxima os homens das fontes da misericórdia do Salvador, das quais ela é depositária e dispensadora» (M.V. nº 11) «A primeira verdade da Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao perdão e ao dom de si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai. Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia» (M.V. nº 12).
«É meu vivo desejo que o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (M.V. nº 15)
«Acompanhem-nos as palavras do Apóstolo: «Quem pratica a misericórdia, faça-o com alegria» (Rm 12, 8) (M.V. 16).
Sinais Peculiares do Ano Santo
1 - Peregrinação
O ser humano é Viator - Peregrinação é estímulo à Conversão
Etapas da Peregrinação: Não julgar, não condenar, perdoai, dar, abrir o coração aos das periferias, não cair na indiferença. Os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, Igreja Jubilar
2 – Caridade - Obras de Misericórdia
Maneira de acordar a consciência. Seremos julgados pelas obras de misericórdia 3 – Quaresma
A Quaresma deste Amo Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para experimentar a misericórdia de Deus
4 – Jejum
O jejum que me agrada é este: Libertar os que foram presos injustamente
5 – Oração - 24 horas para o Senhor (IV domingo da Quaresma)
6 – Indulgência
O perdão de Deus para os nossos pecados não conhece limites.
A misericórdia de Deus, porém é mais forte também do que isso. Ela torna-se indulgência do Pai que, através da Igreja, Esposa de Cristo alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com
caridade, a crescer no amor em vez de recair no pecado.
7 - Mãe de Misericórdia
O pensamento volta-se agora para a Mãe de Misericórdia.
A doçura do seu olhar nos acompanha neste Ano Santo, para podermos todos descobrir a alegria da ternura de Deus.
Ao pé da cruz, Maria, juntamente com João, o discípulo do amor, é testemunha das
palavras do perdão que saem dos lábios de Jesus.
8 - Santos e Beatos
E a nossa oração estenda-se também a tantos santos e beatos que fizeram da misericórdia a sua missão vital. Em particular Santa Faustina Kowalska, a grande apóstola da misericórdia
O que é Misericórdia?
Misericórdia é um sentimento de compaixão, despertado pela desgraça ou pela miséria alheia. A expressão misericórdia tem origem latina, é formada pela junção de miserere (ter compaixão), e cordis (coração). "Ter compaixão do coração", significa ter capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus sentimentos dos sentimentos de alguém, ser solidário com as pessoas.
Jubileu dos Judeus – Antigo Testamento
A palavra jubileu vem do hebraico, yovel. Além da contagem do ano de shemitá, de sete em sete anos, existe a contagem do yovel - o jubileu, que ocorre a cada cinquenta anos, no ano seguinte ao término de 7 anos sabáticos.
Na época do Templo Sagrado isto era exatamente o que acontecia a cada 50 anos. O Yovel caracterizava-se por três obrigações, que recaíam sobre a nação inteira:
b) Liberdade incondicional para todo escravo hebreu;
c) A devolução de todos os campos aos seus proprietários originais
Cada sete anos era celebrado o ano sabático (como anteriormente comentávamos), no qual se deviam perdoar todas as dívidas. E cada 50 anos se celebrava o Jubileu.
O tempo de Jubileu, era um tempo de Paz e Reconciliação, um tempo de festa e perdão. Um tempo de Graça Divina. “Santificareis o quinquagésimo ano, proclamando na vossa terra a liberdade de todos os que a habitam. Este ano será para vós Jubileu: cada um de vós voltará à sua propriedade e à sua família”. (Lv 25, 10)
Jubileus da Igreja
O primeiro Jubileu da História
O primeiro Jubileu cristão foi instituído pelo Papa Bonifácio VIII, em 22 de fevereiro de 1300 com a bula Antiquorum fide relatio.
O contínuo fluxo de peregrinos levou Bonifácio VIII a convocar um Jubileu cada cem anos e a promulgar a indulgência plenária. Não houve, desde os tempos mais antigos, tão grande devoção e manifestação de fé do povo cristão.
O Jubileu é também chamado Ano Santo
Após 1475 a periodicidade dos jubileus é de vinte e cinco anos.
A partir deste Jubileu, entrou em uso a simples e significativa denominação de "Ano Santo" que chegou até aos nossos dias.
Quantos Jubileus a Igreja já celebrou?
Com o Jubileu da Misericórdia, a Igreja celebra o 27º jubileu da sua história.
Indulgência do Ano Jubilar
Na sua carta divulgada por ocasião do Ano da Misericórdia, o Papa Francisco explicou as formas pelas quais os fiéis poderão obter a indulgência durante este jubileu, em Roma ou em qualquer parte do mundo e inclusive nas prisões. O Santo Padre também explica o modo através do qual os doentes e idosos devem proceder para ganhar esta graça.
«A proximidade do Jubileu Extraordinário da Misericórdia permite-me focar alguns pontos sobre os quais considero importante intervir para consentir que a celebração do Ano Santo seja para todos os crentes um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus. Com efeito, desejo que o Jubileu seja uma experiência viva da proximidade do Pai, como se quiséssemos sentir pessoalmente a sua ternura, para que a fé de cada crente se revigore e assim o testemunho se torne cada vez mais eficaz.
Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos Santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que tradicionalmente são identificadas como jubilares. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia» (Carta ao Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização).
O que é a Indulgência
Na doutrina católica, Indulgência (do latim indulgentia, que provém de indulgeo, "para ser gentil") é o perdão fora dos sacramentos, total ou parcial,e "da pena temporal devida, para a justiça de Deus, pelos pecados que foram perdoados, ou seja, do mal causado como consequência do pecado já perdoado, a remissão é concedida pela Igreja Católica no exercício do poder das chaves, por meio da aplicação dos superabundantes méritos de Cristo e dos santos, por algum motivo justo e razoável." Embora "no Sacramento da Penitência a culpa do pecado é removida, e com ele o castigo eterno
devido aos pecados mortais, ainda permanece a pena temporal exigida pela Justiça Divina, e essa exigência deve ser cumprida na vida presente ou no depois da morte, isto é, no Purgatório. Uma indulgência oferece ao pecador penitente meios para cumprir esta dívida durante sua vida na terra", reparando o mal que teria sido cometido pelo pecado.
Condições
Para adquirir a indulgência plenária é preciso fazer uma obra enriquecida de indulgência e preencher as seguintes três condições: confissão sacramental, comunhão eucarística
e oração nas intenções do Sumo Pontífice. Requer-se além disso rejeitar todo o apego
ao pecado, qualquer que seja, mesmo venial.
Obras de Misericórdia
O Papa Francisco assinala ainda que “todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras de misericórdia corporais e espirituais pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar.
Doentes e Idosos
Sobre os doentes e as pessoas idosas que não podem sair de casa, o Pontífice afirma que para eles “será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da sua paixão, morte e ressurreição indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão”.
Irmãos falecidos
Indulgência para os falecidos: “assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim”.
Horários - Serviços Religiosos
Eucaristia
Domingo e Dia Santo
Manhã: 07h00, 09h00, 10h30, 12h00 Tarde: Inverno 17h00 – Verão 18h00 Vespertina: Inverno 18h00 – Verão 19h00
Segunda a Sexta
Manhã: 07h30
Tarde: Inverno 18h30 – Verão 19h30
Quinta-feira – 20h00 Dia 13 – 10h30 1º Sábado – 10h00
Sacramento da Confissão
Domingo e Dia Santo
Manhã: 09h00 – 12h00 Tarde: 15h00 – 17h00
Dia de Semana (exceto 2ª feira)
Manhã: 09h00 – 11h00 Tarde: 15h00 – 17h00
Adoração Eucarística
Domingos e dias Santos
Inverno: 15h30 - Verão: 16h00
Dias de semana – das 08h00 às 18h00
Quinta-feira – 20h00
Oração do Terço
Todos os dias de semana antes da Eucaristia Alguns Domingos na Adoração
Catequeses
São Lucas – Evangelho da Misericórdia
Dias 8 e 9 de janeiro e Dias 5 e 6 de fevereiro
A Misericórdia de Deus
- 1º e 3º Domingo, na Adoração Eucarística
Alexandrina, Apóstola da Misericórdia do Pai
- 2º e 4º Domingo, na Adoração Eucarística
Calendário das Celebrações/Peregrinações
Início do jubileu: 8 de dezembro de 2015 Imaculada Conceição Início nas Igrejas particulares – 13 de dezembro
Festa da Divina Misericórdia - 3 de abril - 2º Domingo de Páscoa Jubileu da Criança – 23 de abril
Jubileu do Adolescente – 24 de abril Jubileu do Jovem – 31 de julho Jubileu da Família – 15 de maio
Jubileu do Doente – 14 de fevereiro e 19 de junho Jubileu dos Sacerdotes – 3 de junho
Jubileu dos Emigrantes – 14 de agosto Jubileu do Catequista – 25 de setembro Jubileu Socio - Caritativo – 4 de outubro
Jubileu do Peregrino – 25 de abril e 13 de outubro Festa da Mãe da Misericórdia – 9 de outubro
24 horas para Deus – Dias 4 e 5 de março
Fim do jubileu – 20 de novembro de 2016 - Festa de Cristo Rei
Alexandrina Apóstola da Misericórdia do Pai
Jesus a Alexandrina: «A Minha paixão, a Minha misericórdia, a Minha ternura,
a loucura do Meu Divino amor. Mostra o quanto sofri e quanto te assemelhei a Mim. Foram infinitos os Meus sofrimentos, infinitos são também os teus, pois estás transformada no infinito.» (Sentimentos da Alma; 13/04/1945)
«Quero, Minha filha, tenho pressa, muita pressa que a tua vida seja conhecida, o mundo necessita disso. É por ti, através de ti que Eu mostro o Meu amor, a Minha misericórdia, as ânsias que tenho de ver salvas as almas.» (Sentimentos da Alma; 02/03/1945)
Oração de Alexandrina
«Perdão, meu Deus, eu não sou digna de tamanha graça, de Vos receber, mas não olheis para a minha miséria, mas sim para a Vossa infinita misericórdia. Sim, meu querido Jesus?
Não posso resistir a esta dor. É tal a compaixão que o prende a este exilio que parece que faísca lume e estende seus raios de amor de cima para baixo. Faz-me lembrar a compaixão de Jesus, a Sua misericórdia, o Seu amor infinito. Queria dizer quanto Jesus nos ama, queria mostrar a Sua misericórdia tal qual a vejo, tal qual a sinto. Pobre de mim que não digo nada.
Que fazer Jesus? Entregar-me a Vós à Vossa infinita misericórdia que tudo perdoa e encarregar todo o Céu de Vos amar por mim. Ó Céu, ó Céu, ama, ama em meu nome o teu e meu Criador. Ó Jesus, dá-me o teu bendito amor para com ele eu Te amar e à Mãezinha querida.
Sois a minha força. Eu Vos louvo pelas Vossas misericórdias para comigo. Como sois bom! Tão bom! Fazei que eu corresponda ao Vosso amor!»
Como Alexandrina, correspondamos ao amor misericordioso do nosso Deus. Como Alexandrina, sejamos discípulos e apóstolos da misericórdia de Deus.»
Festas e Memórias
- Aniversário da Beatificação - 25 de abril - Comemoração do nascimento - 30 de março - Aparição da Santa Cruz - 21 de junho
- Comemoração da Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria 31 de outubro