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REGULAMENTO DA COMISSÃO PERMANENTE DE PESSOAL DOCENTE

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REGULAMENTO DA

COMISSÃO PERMANENTE

DE PESSOAL DOCENTE

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Regulamento da Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD Título I

CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Art. 1º - A Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD de que trata o Art. 11 do Decreto nº 94.664 e 23/071987, Arts 5º, 6º e 7º da Portaria do MEC nº 475, de 26/08/1987 e alínea f do Arts. 20 e 92 do Regimento da EFEI, é um órgão diretamente vinculado a Diretoria-Geral da EFEI, para assessorar na formulação e acompanhamento de execução da política de pessoal aprovada pela Congregação (CG) da Escola Federal de Engenharia de Itajubá – EFEI.

CAPÍTULO II

DA CONSTITUIÇÃO E COMPETENCIA Art. 2º - A CPPD é constituída por:

a) um representante de cada classe de carreira do magistério, b) um representante do Diretor-Geral da EFEI

§ 1º - Os representantes e respectivos suplentes de cada classe de

carreira do magistério serão eleitos diretamente por seus pares

§ 2ª – A escolha dos membros não poderá recair em docente que esteja investido em Cargo Comissionado ou Função Gratificada.

§ 3º - O representante do Diretor-Geral e seu respectivo suplente serão indicados pelo próprio Diretor.

§ 4º - O mandato dos membros da CPPD e dos respectivos suplentes será de 2 anos, sendo permitida uma única recondução.

§ 5º - O Presidente e Vice-Presidente da CPPD serão eleitos entre seus membros, em votação secreta e nominal para um mandato de 2 anos.

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§ 6º - A CPPD disporá de uma Secretária Executiva, incumbida de prestar apoio técnico e administrativo aos trabalhos da CPPD, e será exercida por um Secretário Executivo designado pelo Diretor-Geral.

§ 7º - As deliberações serão tomadas pela maioria dos membros presentes, tendo seu Presidente voto de qualidade.

Art. 3º A CPPD tem como atribuições: I – Apreciar os assuntos concernentes:

a) Alteração do regime de trabalho dos docentes;

b) Aos planos de trabalho dos docentes de cada Departamento, tendo em vista suas peculiaridades, encaminhando-os ao Conselho dos Institutos;

c) A avaliação do desempenho para a progressão funcional dos docentes;

d) Aos processos de progressão funcional por titulação; e) A solicitação de afastamento para Aperfeiçoamento,

Especialização, Mestrado e Doutorado,

f) A responder ás consultas relativas á matéria de sua competência; g) As outras atribuições que lhe forem definidas pelos órgãos

competentes e pela legislação pertinente.

II – Organizar e manter um cadastro dos Docentes.

III – Desenvolver estudos e análises que permitam fornecer

subsídios para fixação aperfeiçoamento e modificação da política de pessoal docente e de seus instrumentos.

Art. 4º - Ao Presidente da CPPD compete: a) convocar e presidir as reuniões do CPPD;

b) dar parecer em documentos e processos baseados nos termos deste Regulamento ou por deliberações em reuniões da CPPD; c) distribuir e assinar o expediente da secretaria;

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e) representar a CPPD junto aos Órgãos Superiores da EFEI e onde se fizer necessário

Art. 5º - Ao Secretário Executivo compete:

a) secretariar as reuniões da CPPD e lavrar as respectivas atas; b) expedir a correspondência da CPPD;

c) executar as tarefas administrativas da CPPD;

d) receber processos, planos departamentais e relatórios de docentes;

e) zelar pela conservação, organização e atualização dos arquivos da CPPD;

f) exercer outras tarefas que lhe forem atribuídas pelo Presidente. Art. 6º - Ao Vice-Presidente da CPPD compete substituir o

Presidente nos seus afastamentos eventuais.

§1º - No caso de afastamento definitivo do Presidente, haverá nova eleição para Presidente e Vice-Presidente.

§ 2º - N caso de impedimento eventual do Presidente e do Vice-Presidente assumirá a presidência o membro da CPPD mais antigo na EFEI.

TÍTULO II

DO CORPO DOCENTE CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO

Art. 7º - O Corpo Docente da EFEI é constituído pelos integrantes das carreiras de Magistério Superior, pelos Professores Visitantes e pelos Professores Substitutos.

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I – Professor Titular; II – Professor Adjunto: III – Professor Assistente; IV – Professor Auxiliar.

Parágrafo Único – cada classe compreende, quatro níveis, designados pelos números de 1 a 4, exceto de Professor Titular, que possui um só nível.

CAPÍTULO II

DO INGRESSO NA CARREIRA

Art. 9º - O ingresso na carreira do Magistério Superior dar-se-á mediante habilitação em concurso público de provas e títulos, somente podendo ocorrer no nível 1 de qualquer classe.

§ 1º - Para inscrição no concurso a que se refere este artigo, será exigido:

a) diploma de graduação em curso superior, para a classe de Professor Auxiliar;

b) grau de Mestre, para a classe de Professor Assistente;

c) título de Doutor ou de Livre-Docente, para a classe de Professor Adjunto

§ 2º O ingresso na classe de Professor Titular dar-se-á unicamente mediante habilitação em concurso público de provas e títulos, na qual somente poderão inscrever-se portadores de título de Doutor ou de Livre Docente, Professores Adjuntos, bem como pessoas de notório saber, reconhecido na forma do que dispuser o Regimento da EFEI.

§ 3º A EFEI pode prescindir da observância dos pré-requisitos previstos nas alíneas e do § 1º, em relação a área de conhecimento cuja excepcionalidade seja reconhecida pela Congregação da EFEI.

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§ 4º Quando o candidato habilitado em concurso já for docente de outra IFE a respectiva nomeação dar-se-á a que pertencia na instituição anterior.

§ 5º Os concursos públicos para provimento dos cargos nos Quadro Permanente de Pessoal Docente da EFEI serão realizados de acordo com o estabelecido no Regimento da EFEI

§ 6º - Será exigido no ato de posse na carreira do Magistério a Declaração de Acumulação ou não de Cargos e Empregos.

Art. 10 – A distribuição dos docentes pelos institutos e Departamentos de Ensino será feita pela Congregação da EFEI.

CAPÍTULO III DA SUBORDINAÇÃO

Art. 11 – O docente da EFEI ficará subordinado ao Chefe do Departamento a que estiver vinculado mesmo que esteja executando serviços na Administração da EFEI, excluindo-se a Diretor-Geral da EFEI ou seu substituto legal nos períodos da substituição,

CAPÍTULO IV DAS ATIVIDADES

Art. 12 – As atividades de Magistério Superior na EFEI compreendem:

I – as pertinentes a pesquisa, ensino e extensão que, indissociáveis visem a aprendizagem, à produção do conhecimento a ampliação e transmissão do saber e da cultura.

II – as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência na própria instituição, além de outras previstas na legislação vigente.

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Art. 13 – As atividades de ensino e os resultados das Pesquisas sob a forma de cursos, serviços, publicações e outras ações desenvolvidas com a comunidade são entendidas como de extensão.

Art. 14 – As atividades de orientação educacional e de Supervisão pedagógica serão consideradas como assessoramento.

Art. 15 – As atividades relacionadas no inciso I do Art. 12, constarão dos planos e programas de trabalhos elaborados pelos Departamentos de Ensino e serão realizados sempre que possível, visando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

CAPÍTULO V

DOS DOCENTES NÃO INTEGRANTES DA CARREIRA

Art. 16 – Poderá haver contratação de Professores e pesquisador visitante estrangeiro pelo prazo máximo de quatro anos, vedada a prorrogação ou renovação do contrato.

§ 1º - A Contratação de Professor e Pesquisador visitante estrangeiro poderá ser efetivada a vista de notória capacidade técnica ou cientifica do profissional, mediante análise do curriculum vitae.

§ 2ª – A remuneração do Professor e Pesquisador visitante estrangeiro será fixada em importância não superior ao valor da remuneração constante dos planos de retribuição ou nos quadros de cargos e salários do serviço público, para servidores que desempenhem função semelhante ou não existindo a semelhança as condições do mercado de trabalho.

Art. 17 – Poderá haver contratação de Professor Substituto por tempo determinado na forma da Legislação vigente.

§ 1º - O prazo total de contratação de Professor Substituto, incluídas as prorrogações não será superior a 1(um) ano.

§ 2º - O Professor Substituto não poderá ser novamente contratado antes de decorrido 24 (vinte e quatro) meses do encerramento do seu contrato anterior.

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§ 3º - A contratação de professor substituto far-se-á exclusivamente para suprir a falta de docente da carreira, decorrente de exoneração ou demissão, falecimento, aposentadoria afastamento ou licença para capacitação.

§ 4º - Na hipótese de afastamento definitivo do docente após a contratação de Professor Substituto, será realizado Concurso público para provimento da respectiva vaga.

§ 5º - A remuneração do Professor Substituto será feita em importância não superior ao valor da remuneração fixada para os servidores de final de carreira das mesmas categorias nos planos de retribuição ou nos quadros de cargos e salários do órgão contratante.

CAPÍTULO VI

DO REGIME DE TRABALHO

Art 18. O professor da carreira do Magistério Superior será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:

I – Dedicação Exclusiva com obrigação de prestar 40(quarenta) horas semanais de trabalho em dois turnos diários completos e impedimento do exercício de outra atividade remunerada, publica ou privada.

Parágrafo único – No regime de Dedicação Exclusiva admitir-se-á: a) participação em órgãos de deliberação coletiva relacionada com

as funções de Magistério;

b) participação em comissões julgadoras ou verificadoras relacionadas com o ensino ou a pesquisa;

c) percepção de direitos autorais ou correlatos;

d) colaboração esporádica, remunerada ou não, em assuntos de sua especialidade e devidamente autorizada pela Assembléia do Departamento e homologada pela Congregação.

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Art. 19 – Fica extinto o regime de 40(quarenta) horas semanais para os docentes da EFEI, salvo os casos excepcionais.

Parágrafo único – Excepcionalmente a EFEI, mediante aprovação da Congregação poderá adotar o regime de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho para áreas com características especificas.

Art. 20 – No caso de mudança de regime de trabalho de 20 (vinte) horas para Dedicação Exclusiva o Docente deverá apresentar a Declaração de Acumulação de Cargo e Empregos.

Art. 21 – A mudança de regime de trabalho de 20 (vinte) horas para Dedicação Exclusiva será proposta à CPPD pelo Departamento a qualquer tempo, ficando a aprovação da mesma condicionada, se for o caso, á existência de recursos orçamentários.

CAPÍTULO VII

LIMITES MINIMOS DA CARGA HORÁRIA DE AULAS

Art. 22 – A carga horária média semanal a ser cumprida pelo Departamento de Ensino não poderá ser inferior a 8 (oito) horas/aula por docente, em atividade, no respectivo Departamento.

Art. 23 – A carga horária de aulas, segundo os regimes de trabalho, será estabelecida e aprovada pela Assembléia do Departamento de lotação do respectivo docente, observando a natureza e diversidade de encargos do docente.

Art. 24 – O horário de aula do docente deverá ser encaminhado pelo Departamento ao CPPD, através de formulário especifico, até 1(uma) semana após o inicio das aulas nos períodos letivos, conforme fixado no Calendário Didático e Administrativo da EFEI.

Parágrafo único – Qualquer horário de trabalho de docente somente será analisado pela CPPD se obedecer aos termos deste Regulamento.

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Art. 25 – O docente deverá permanecer a disposição da e na EFEI durante todo o seu horário de trabalho, salvo quando designado para serviços externos ou então liberado pelo Chefe de seu Departamento mediante justificativa.

Parágrafo 1º - Compete ao Chefe do Departamento controlar a permanência dos seus docentes na EFEI.

CAPÍTULO VIII

LIMITES MINIMOS DA CARGA HORÁRIA DE AULAS

Art. 22 – A carga horária média semanal a ser cumprida pelo Departamento de Ensino não poderá ser inferior a 08 (oito) horas/aulas por docente em atividade no respectivo Departamento.

Art. 23 – A carga horária de aulas, segundo os regimes de trabalho, será estabelecida e aprovada pela Assembléia do Departamento de lotação do respectivo docente, observando a natureza e diversidade de encargos do docente.

Art. 24 – O horário de aula do docente deverá ser encaminhado pelo Departamento a CPPPD, através de formulário especifico, até 1(uma) semana após o inicio das aulas nos períodos letivos, conforme fixado no Calendário Didático e Administrativo da EFEI.

Parágrafo único – Qualquer horário de trabalho do docente somente será analisado pela CPPD se obedecer aos termos deste regulamento.

Art. 25 – O docente deverá permanecer à disposição da e na EFEI durante todo o seu horário de trabalho, salvo quando designado para serviços externos ou então liberado pelo Chefe de seu Departamento mediante justificativa.

Parágrafo 1º - Compete ao Chefe do Departamento controlar a permanência dos seus docentes na EFEI.

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CAPÍTULO VIII

DO PLANO DE TRABALHO

Art. 26 – Os departamentos deverão encaminhar à CPPD os planos de Trabalho dos seus docentes, para análise e posterior parecer, e por meio de formulário específico, ficando estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias antes para o início das aulas do primeiro e do segundo semestres letivos, respectivamente.

§ 1º - Os docentes afastados para capacitação deverão constar de listagem à parte.

§ 2º - Após a aceitação, o Plano de Trabalho do docente será encaminhado pela CPPD ao conselho dos Institutos para aprovação, ficando estabelecido o prazo de 15 (quinze) dias antes da data para o início das aulas do primeiro e do segundo semestres letivos, respectivamente, para que a CPPD cumpra esta exigência.

§ 3º - Após a apreciação do Conselho dos Institutos, o Plano de Trabalho do docente, se aprovado retornará à CPPD, caso contrário, será enviado ao Departamento para as devidas alterações.

§ 4º - Os Departamentos deverão enviar imediatamente à CPPD novo Plano de Trabalho do seu docente, em caso de alteração.

CAPÍTULO IX

DO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DOCENTES

Art. 27 - Os departamentos deverão enviar à CPPD, no final de cada semestre letivo, um ofício informando sobre o cumprimento do Plano de

Trabalho, bem como avaliação de cada um de seus docentes, até as seguintes datas:

05 de julho - para o primeiro semestre letivo e 05 de janeiro - para o segundo semestre letivo

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Art. 28 – Em formulário específico, cada docente apresentará no final de cada semestre letivo, Relatório de Atividades para análise pela CPPD e confronto com as informações prestadas pelo Departamento respectivo, até as seguintes datas:

05 de julho - para o primeiro semestre letivo e 05 de janeiro - para o segundo semestre letivo

CAPÍTULO X

DA PROGRESSÃI FUNCIONAL

Art. 29 – A progressão nas carreiras do Magistério deverá ocorrer, exclusivamente por Titulação e desempenho acadêmico, nos termos das normas e critérios a seguir relacionados.

I – de um nível para outro, imediatamente superior, dentro da mesma classe.

§ 1º - A progressão funcional de que trata o inciso I far-se-á

exclusivamente mediante avaliação do desempenho, após o cumprimento, pelo docente, do interstício de dois anos no nível respectivo ou interstício de quatro anos de atividades em órgão público.

§ 2º - A avaliação de desempenho consiste em analisar o Curriculum do docente obedecendo os seguintes critérios:

a) desempenho das atividades diretamente relacionadas ao

exercício do cargo ou emprego do Magistério, ponderados entre outros fatores, a assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade, responsabilidade, interesse e qualidade do

trabalho;

b) desempenho didático, avaliado com a participação do corpo discente;

c) orientação de dissertações e teses de Mestrado a Doutorado, de monitores e de estagiários ou bolsistas de iniciação científica; d) participação em bancas examinadoras ou dissertações de teses e

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e) cursos ou estágios de aperfeiçoamento, especialização e

atualização, bem como créditos e títulos de pós-graduação stricto sensu;

f) produção científica ou técnica

g) atividade de extensão à comunidade;

h) participação em órgãos colegiados na própria EFEI ou vinculados aos Ministérios da Educação e do Desporto, da Cultura e da

ciência e Tecnologia;

i) exercício de funções de direção, coordenação, assessoramento e assistência na própria EFEI ou em órgãos dos Ministérios da Educação e do Desporto, d Cultura e da Ciência e Tecnologia, bem como em outros previstos na legislação vigente.

§ 3º - O parecer da Comissão Especial de Avaliação do Desempenho dos Docentes será apreciado pela CPPD e homologado pelo CD do Instituto, conforme regulamentação específica aprovada pela Congregação.

§ 4º - Caso a avaliação indique desempenho insuficiente, nova avaliação poderá ser solicitada, a critério do docente, em qualquer época.

II – de uma para outra classe, exceto para a de Professor Titular. § 1º - A progressão prevista no inciso II far-se-á sem interstício, por titulação ou mediante avaliação de desempenho acadêmico do docente não possuidor da titulação necessária, mas que esteja, no mínimo, há dois anos no nível 4 da respectiva classe ou com interstício de quatro anos de atividade em órgão público.

§ 2º - A progressão funcional por titulação de uma classe para outra da carreira do Magistério, dar-se-á, independentemente de interstício para o nível inicial:

a) da classe de Professor Adjunto, mediante obtenção do título de Doutor;

b) da classe de Professor Assistente, mediante obtenção do grau de Mestre.

§ 3º - No caso do docente não possuidor da titulação correspondente à classe superior, a Progressão Funcional prevista no Inciso II, dar-se-á do último

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nível da classe ocupada pelo docente para o nível 1 da classe subseqüente, mediante avaliação do sue desempenho acadêmico e observados os interstícios fixados no § 1º do mesmo inciso.

§ 4º - A avaliação de que trata o § 3º será regulamentada pela Congregação da EFEI, observadas as seguintes disposições:

a) a avaliação será autorizada à vista de justificativa, apresentada pelo docente e julgada cabível, quanto à não detenção da titulação pertinente;

b) a avaliação far-se-á por Comissão Especial, constituída de docentes de classe superior à do avaliado, pertencentes ou não à EFEI, ou ainda de

especialistas de reconhecido valor, terá por base memorial descritivo das atividades, fatores e elementos a que se refere o § 2º do Inciso do Art. 29 e da defesa de seu conteúdo, importância e embasamento teórico.

c) o parecer conclusivo da Comissão Especial de Avaliação e a

apreciação da CPPD serão submetidos à homologação do Conselho dos institutos da EFEI.

Art. 30 - Para a avaliação do docente afastado para prestar serviços nos Ministérios da Educação e do Desporto, da Cultura e da Ciência e Tecnologia e em outras situações previstas na legislação vigente a EFEI solicitará os dados necessários à avaliação ao órgão no qual o mesmo se encontra em exercício.

CAPÍTULO XI

DA REMUNERAÇÃO, DOS BENEFÍCIOS E DAS VANTAGENS Art. 31 - Os vencimentos ou salário dos integrantes da carreira do Magistério Superior são determinados por Tabelas Salariais, abrangendo classes, níveis, titulação e regime de trabalho.

§ 1º - O vencimento e o salário dos integrantes da carreira do Magistério Superior que possuírem titulação é acrescido:

a) de 50% para os detentores do título de Doutor ou Livre- Docente; b) de 25% para os detentores de grau de Mestre;

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§ 2º - O vencimento ou salário para o docente em regime de

dedicação exclusiva será fixado com o acréscimo de 55% do vencimento básico correspondente ao regime de quarenta horas semanais de trabalho.

§ 3º - O vencimento ou salário para o docente em regime de trabalho de quarenta horas será acrescido de 100% do salário básico correspondente ao regime de vinte horas semanais de trabalho.

§ 4 - É vedada a percepção cumulativa dos acréscimos decorrentes de titulação.

Art. 32 - Ao professor investido em função Comissionada ou Gratificada será atribuída uma retribuição pelo desempenho da função, concedida através de normas legais.

Parágrafo único - As funções de que trata este artigo serão exercidas obrigatoriamente em regime de tempo integral e facultativamente, em

dedicação exclusiva.

CAPÍTULO XII DO AFASTAMENTO

Art. 33 - Além dos casos previstos em lei, o ocupante do cargo ou emprego da carreira do Magistério Superior na EFEI poderá afastar-se de suas funções assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus em razão da atividade docente:

I - para aperfeiçoar-se em instituições nacionais ou estrangeiras; II - para comparecer a congresso ou reunião relacionados com sua atividade acadêmica;

III - para participar de órgão de deliberação coletiva ou outros relacionados com as funções acadêmicas.

§ 1º - O prazo de autorização para o afastamento previsto no item I deste artigo será regulamentado pela Congregação e dependerá da natureza da

proposta de aperfeiçoamento, não podendo exceder, em nenhuma hipótese, o prazo de quatro anos.

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§ 2º - A concessão do afastamento a que se refere o item I importará no compromisso de, ao seu retorno, o docente permanecer, obrigatoriamente, na EFEI, por tempo igual ou superior ao do afastamento, incluídas as prorrogações, sob pena de indenização de todas as despesas.

§ 3º - Não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalva a

hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

§ 4º - Aplica-se o disposto nestes artigos ao docente que realizar curso de pós-graduação na Instituição a que pertença.

§ 5º - Os afastamentos previstos nos itens I e II deste artigo serão

aprovados pelo Diretor-Geral da EFEI, precedida de pronunciamento favorável da Assembléia do Departamento de lotação do respectivo docente.

§ 6º - Em caráter excepcional poderá, a critério do Ministro da Educação e do Desporto, ser ultrapassado o prazo previsto neste artigo, atendidas as

seguintes condições:

a) tratar-se de cursos para obtenção de título de Doutor;

b) ficar justificada a impossibilidade de obtenção do título em questões no período previsto no “CAPUT” deste artigo mediante parecer fundamentado da CAPES.

§ 6º - No caso do item I, o Professor somente poderá obter autorização para o novo afastamento depois de exercer atividades de magistério, na EFEI, por período pelo menos igual ao do afastamento anterior.

§ 7º - Em qualquer caso, a concessão de afastamento implicará o compromisso do discente de, no seu retorno, permanecer na EFEI por tempo igual ou superior ao do afastamento incluídas as prorrogações.

Art. 34 - As condições e normas de afastamento são elaboradas pela CCD da EFEI e aprovadas pela Congregação observadas a legislação vigente sobre o assunto.

Art. 35 - O afastamento para prestar serviços nos Ministérios da Educação e Desporto, da Cultura e da Ciência e Tecnologia e em outras

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situações previstas na legislação vigente sendo considerado como atividade acadêmica.

CAPÍTULO XIII

DA REMOÇÃO OU REDISTRIBUIÇÃO

Art. 36 - Remoção é o deslocamento do Docente, a pedido ou e ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

Parágrafo único - Dar-se-á remoção a pedido para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge, companheiro ou por motivo de Saúde do Docente, cônjuge, companheiro ou dependente,

condicionada à comprovação por junta médica.

Art. 37 - Redistribuição é o deslocamento do Docente, com o respectivo cargo, para o quadro de pessoal de outro órgão ou entidade do mesmo poder observadas a vinculação entre os graus de complexidade e responsabilidade, a correlação das atribuições, a equivalência entre os vencimentos e o interesse da administração com prévia apreciação do órgão central de pessoal.

CAPÍTULO XIV DA VAGÂNCIA

Art. 38 - A vacância do cargo público decorrerá de: I- Exoneração;

II- Demissão; III- Promoção; IV- Readaptação; V- Aposentadoria;

VI- Posse em outro cargo inacomodável; VII- Falecimento

Art. 39 - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do Docente, ou de ofício.

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I - Quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - Quando, tendo tomado posse, o Docente não entrar em exercício no prazo estabelecido.

CAPÍTULO XV DA DEMISSÃO

Art. 40 - O Docente estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual será assegurada ampla defesa.

TÍTULO III DA MONITORIA

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

Art. 41 - São objetivos da monitoria despertar no aluno, o gosto pela carreira do magistério e pela pesquisa, bem como assegurar cooperação do corpo discente com o corpo docente, nas atividades do ensino, da pesquisa e da

extensão.

CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 42 - São atribuições do aluno monitor;

a) auxiliar os docentes em tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas e trabalhos escolares;

b) auxiliar os docentes em tarefas de pesquisa e extensão compatíveis com o seu grau de conhecimento;

c) auxiliar os docentes nas realizações de trabalhos práticos e experimentais compatíveis com o seu grau de conhecimento e experiência na disciplina.

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CAPÍTULO V

DO REGIME DE TRABALHO

Art. 46 - Cada monitor exercerá suas atividades sob orientação de um docente designado pelo Chefe de Departamento.

Art. 47 - Cabe ao docente orientador pronunciar-se, no final de cada semestre letivo, sobre o desempenho do monitor, informando à Chefia do

Departamento se o mesmo deverá continuar exercendo a monitoria no semestre subseqüente, ou se deverá ser dispensado.

Art. 48 - O horário de atividade do monitor não poderá em hipótese alguma, prejudicar o horário das atividades a que estiver obrigado como discente, em função das disciplinas em que estiver matriculado.

Art. 49 - As atividades do monitor obedecerão em cada semestre letivo, a um plano de trabalho elaborado pelo docente orientador, aprovado pela assembléia do Departamento respectivo.

Parágrafo único - O plano mencionado neste artigo poderá incluir atividades especificamente destinadas à iniciação cientifica dos monitores.

Art. 50 - Os monitores exercerão suas atividades sem qualquer vínculo empregatício com a EFEI, em regime de, no mínimo 8(oito) horas semanais de trabalho efetivo.

Parágrafo único - As atividades desenvolvidas preferencialmente nos meses:

1º período: março, abril, maio e junho;

2º período: agosto, setembro, outubro e novembro.

CAPÍTULO VI

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Art. 51 - Enquanto no exercício de suas funções o monitor receberá uma bolsa fixada de acordo com as normas vigentes e disponibilidade financeira.

§ 1º - A bolsa de monitoria poderá ser prorrogada com base no parecer do docente orientador mencionado no Art. 47.

§ 2º - A bolsa de monitoria não poderá ser acumulada com qualquer outra espécie de bolsa.

CAPÍTULO VII

DO CONTROLE MONITORIA

Art. 52 - Cabe ao docente orientador fazer o controle de horário do monitor, a fim de que seja cumprido o plano de trabalho elaborado pelo mesmo e mencionado no Art. 49 deste regulamento.

Art. 53 - Todo monitor deverá elaborar um relatório mensal de suas atividades, preenchendo para isso o formulário próprio que deverá ser entregue à secretaria do respectivo Departamento no máximo, até o dia 2(dois) do mês seguinte.

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