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Plantas Que Curam

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Academic year: 2021

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PLANTAS

QUE CURAM

(2)
(3)

AO LEITOR

I

g n o r a d a s n u m a s épocas da história, e até d e s p r e z a d a s n o u t r a s , as plantas medici-nais têm e s p e r a d o vários milé-nios, calada e pacientemente, que nós, os seres humanos, dirijamos para elas a nossa atenção, a fim de conhecê-las, estudá-las, aplicá-las —e porque não?—amá-aplicá-las.

J

Após u m a época de bilhantes

progressos científicos, em que a terapêutica —ciência da cura—, d e p o s i t o u t o d a s a s s u a s espe-ranças exclusivamente em sofis-ticados laboratórios e em dispo-sitivos de alta tecnologia, volta a r e s s u r g i r o interesse pelos re-médios simples q u e a Natureza oferece: n ã o só as plantas, mas t a m b é m a água (hidroterapia), o sol ( h e l i o t e r a p i a ) ou as terras m e d i c i n a i s ( g e o t e r a p i a ) , entre o u t r o s .

A. ajuda de que o ser humano necessita para as suas muitas do-enças c padecimentos, vem ago-ra da terago-ra, das simples ervas do c a m p o . Nesses humildes restol-hos, nessa árvore bravia esqueci-d a , n o s "simples" —como anti-g a m e n t e se c h a m a v a m as plan-tas medicinais—, é aí que a Na-tureza esconde os seus melhores

(4)

remédios para a s a ú d e dos hu-manos.

Quando sair p a r a o c a m p o , caro leitor, não m e n o s p r e z e aquilo que parece simples, essas humildes plantas. Antes observe-as com consideração c respeito, pois é delas que procede a maior parte dos m e d i c a m e n t o s . E se for crente e acreditar n u m Deus de amor que criou a vida, eleve o olhar para o céu em sinal de gra-tidão, por Ele nos ter provido de tantos vegetais benéficos, capa-zes de curar as doenças e de ali-viar os nossos sofrimentos, tor-nando assim mais suportável a nossa passagem por esta vida.

É tão amplo e variado o m u n -do das plantas, há tanto desco-berto e tanto m a i s a i n d a p o r descobrir nas cerca de 400.000

espécies de vegetais que povoam o p l a n e t a Terra q u e , com esta obra, n ã o fazemos mais do q u e a s s o m a r t i m i d a m e n t e a o vasto o c e a n o d o c o n h e c i m e n t o d a botânica e da fitoterapia.

A Publicadora Atlântico faci-lita e n o r m e m e n t e esta tarefa do c o n h e c i m e n t o , a o u t i l i z a r n a p r e s e n t e obra, q u e faz p a r t e da a m p l a E n c i c l o p é d i a d e E d u -c a ç ã o e S a ú d e , a t e -c n o l o g i a m a i s a v a n ç a d a n o c a m p o d a e d i ç ã o , j u n t a m e n t e c o m u m a realização editorial de nível in-ternacional.

Caro leitor, c o n h e ç a as plan-tas, e amá-las-á. É este o sincero desejo do autor,

(5)

Plan geral

El mundo vegetal, cap

Formas de preparación y ernpleo, cap. 3

Princípios activos, cap. 4

Volume 1

Ao leitor 5 Plano geral da obra 6

índice de doenças 8 índice de plantas 12

Prólogo 16 Apresentação 17 Prefácio 18

Primeira parte: Generalidades

1 . O m u n d o v e g e t a l 2 2 • Classificação dos vegetais

• Tipos de folhas • Anatomia das folhas • Tipos de raízes • Tipos de caules

• Tipos de inlloresccncias

• Anatomia de uma flor Colheitaeconservação,

cap. 2

2 . C o l h e i t a e c o n s e r v a ç ã o 4 4 • Guardiães ou destruidores?

3 . F o r m a s d e p r e p a r a ç ã o e e m p r e g o 5 4 » j**} • A ai te de prepai ar tisanas ^* * « ^ ^ ^ ^ ^

• Vantagens e inconvenientes dos extractos ' ^ ^ • Técnica de aplicação das lomenlações ^ V\

• O uso seguro das plantas medicinais &_/jj

4 . P r i n c í p i o s a c t i v o s 7 6 n l m

.. * r • • . Precauções e toxicidade

• A lotossintese 5V

• Procedimentos para a obtenção das essências

• A aromaterapia

5 . P r e c a u ç õ e s e t o x i c i d a d e d a s p l a n t a s . . . . 9 8

6 . D a p l a n t a a o m e d i c a m e n t o 1 1 0

• Como obter os melhores resultados das plantas

• Uma pioneira da moderna iitoterapia * • As plantas medicinais na América

• Como se descobriram as propriedades

, i , Da planta ao medicamento,

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da obra

Plantas para os olhos, cap. 7

Plantas para as veias, cap. 14

l

Plantas para o aparelho genital masculino, cap. 23

*

;

Plantas para a pele, cap. 27

Segunda parte: Descriç

Significado dos ícones 124 - 125

Explicação das páginas 126-127

7. Plantas para os olhos 128

8. Plantas para o sistema nervoso 138

9. Plantas excitantes 176

10. Plantas para a boca 186

11. Plantas para a garganta, nariz e ouvidos. . . 200

12. Plantas para o coração 212

13. Plantas para as artérias 226

14. Plantas para as veias 248

15. Plantas para o sangue 262

16. Plantas para o aparelho respiratório 280

17. Plantas para o aparelho digestivo 346

18. Plantas para o fígado e a vesícula biliar .. . 378

Volume 2

Testemunho 400

Plano geral da obra 402

índice de doenças 404

índice de plantas 410

19. Plantas para o estômago 416

20. Plantas para o intestino 476

21. Plantas para o ânus e o recto 538

22. Plantas para o aparelho urinário 548

23. Plantas para o aparelho genital masculino. 602

24. Plantas para o aparelho genital feminino .. 614

25. Plantas para o metabolismo 644

26. Plantas para o aparelho locomotor 654

27. Plantas para a pele 680

28. Plantas para as infecções 736

29. Plantas para outras doenças 774

Glossário 778

Unidades de medida 782

Procedência das ilustrações 783

Bibliografia 784

índices alfabéticos 786

índice geral alfabético 794

Plantas para a garganta, cap. 11

Plantas para o aparelho respiratório, cap. 16

(7)

índice de doenças

Abcesso dentário, ver Fleimão dentário 188

Abcessos 689 Acidez do estômago 418

Ácido úrico, excesso de, ver Gota 647

Acne 687 Açúcar no sangue, excesso, ver Diabetes 648

Afecções do coração 213 Afonia 203 Afrodisíacas, plantas 602 Aftas 187 Alcalinizantes, plantas 645 Alcoolismo 776 Alergias 777 Alimentar, infecção tóxica, ver Salmonelose 740

Alopecia, ver Cavície 688 Alternativas ao café 177 Alternativas ao chá 177

Amcbíasc 740 Amigdalite e faringite 201

Analgésicas, plantas, ver Dor e nevralgia 142

Anemia 263 Angina de peito 214 Anginas, ver Amigaclalite e faringite 201

Angor pectoris, ver Angina de peito 214 Anorexia, ver Apetite, falta de 347

Ansiedade 141 Ansiolíticas, plantas, ver Nervosismo e ansiedade . . . . 141

Antidiarreicas, plantas 480 Antiescorbúlicas, plantas 645 Anliespasmódicas, plantas 147 Anliespasmódicas uterinas, plantas 621

Anti-inflamalórias urinárias, plantas 549

Antilactagogas, plantas 615 Anti-reumálicas, plantas 655 Antitússicas, plantas 288

Antocianinas, plantas com 128

Ânus, eczema 539 Ânus. fissura 539 Apetite, excesso de, ver Bulimia 648

Apetite, falta de 347 Ardor de garganta, ver Garganta, irritação 201

Ardor dos olhos (legenda de foto) 130 Areias na urina, ver Litíase urinária 550

Arritmia 214 Arrotos, ver Gases no estômago 421

Arteriosclerose 228 Articulação, entorce, ver Entorse 657

Artrite úrica 659 Artritismo, ver Atrite úrica 659

Artrose 659 Ascite, ver Barriga de Água 380

Asma 283 Astenia 140 Atonia intestinal 485 Balsâmicas, plantas 289 Barriga de água 380 Beleza da pele 686 Béquicas, plantas, ver Garganta, irritação 201

Bexiga, infecção, ver Cistite 554

Blefarite 129 Boca, aftas, ver Aftas 187

Boca, inflamação, ver Eslomatite, plantas 189

Boca, mau hálito 187 Boca, mau sabor 187 Bolhas nos pés, ver Pés, transtornos 660

Broncodilatadoras, plantas 288 Bronquite 282 Brucelose 740 Bulimia 648 C a b e ç a , dor de 143 Café, alternativas ao 177 Cálculos biliares, ver Vesícula biliar, transtornos 380

Cálculos urinários, ver Litíase urinária 550

Calos, ver Calosidades 683

Calosidades 683 Calvície 688 Cancro 777 Cansaço ocular (legenda de foto) 130

Cardiopatias, ver Afecções do coração 213

Cardiotónieas, plantas 212

Caspa 688 Cefalcia. ver Dor de cabeça 143

Celulite 686 Cervicite 620

(8)

Em letra negrita figuram os nomes das doenças que aparecem como títulos nas tabelas de doenças.

Chá, alternativas ao 177

Ciática 658

Circulação sanguínea insuficiente,

ver Falta de irrigação sanguínea 228

Cirrose, ver Hepatite 379

Cistite 554 Climaclério, ver Menopausa 619

Colelitíase, ver Vesícula biliar, transtornos 380

Cólera 740

Coleréticas e colagogas, plantas 382 Colesterol, plantas contra o 229

Cólica biliar 381 Cólica hepática, ver Cólica biliar 381

Cólica intestinal 483 Cólica renal 551 Colite 482

Colo do útero, infecção, ver Cervicite 620

Cólon irritável 483

Comichão, ver Prurido cutâneo 684

Condilomas e papilomas 683 Conjuntivite e blefarite 129

Contusão 656 Convalescença 739

Coração, alteração do ritmo, ver Arritmia 214 Coração, doenças, ver Afecções do coração 213

Coração, infarto 214 Coração, insuficiência, ver Cardiotónicas, plantas . . . . 212

Córnea, inflamação, ver Qucratite 130 Coronáiias, doenças arteriais, ver Angina de peito . . . . 214

Crianças, plantas sedativas 146

Cura depurativa 647

D efesas diminuídas 738

Dentes, dor 188 Dentes, erupção 187 Dentes, fleimão 188 Depressão imunitária, ver Diminuição das defesas .. . 738

Depressão nervosa 140 Depurativa, cura 647 Desmaio 228 Desnutrição 646 Desporto 660 Diabetes 648

Diarreia, ver Gastrenteritc 481

Difteria 740 Digestão, transtornos, ver Dispepsia 419

Digestivas, plantas 348

Diminuição das defesas 738 Disbacteriosc intestinal 479 Disenteria 482 Dismenorreia 617 Dispepsia 419 Diuréticas, plantas 556 Doença de Parkinson,

ver Doenças orgânicas do sistema nervoso 144

Doenças do coração 213

Doenças febris 738 Doenças orgânicas do sistema nervoso . 144

Doenças psicossomáticas 142

Dor de cabeça 143

Dor de costas, ver Lumbago 658

Dor de dentes 188 Dor de estômago 420

Dor do ouvido (legenda de foto) 204 Dor dos rins, ver Lumbago 658

Dor e nevralgia 142 Dor reumática 657 Jb>czema 685 Eczema anal 539 Edemas 552 Ejaculação precoce 604 Emenagogas, plantas 621 Eméticas, plantas 417 Enfisema pulmonar 284 Entorse 657 Enurese 555 Enxaqueca 143 Epilepsia 144

Epistaxe, ver Nariz, hemon-agia 203 Equimose, ver Hematoma 263 Eritema pernio, ver Frieiras 229

(9)

Em letra negrita figuram os nomes das doenças que aparecem

como títulos nas tabelas de doenças.

Hipertensão arterial 227 Hipertensão portal, ver Barriga de água 380

Hipcrtiroidismo 648 Hipertrofia da próstata, ver Próstata, afecções 603

Hipcmricemia, ver Gota 647 Hipocloridria, ver Falta de sucos gástricos 418

Hipolipemiantes, plantas,

ver Colesterol, plantas contra o 229

Hipotensão arterial 227 Hipotiroidismo 648 Hipotonia gástrica, ver Estômago descaído 420

Impotência sexual 604 Imunitária, depressão, ver Diminuição das defesas .. . 738

Inapetência, ver Apetite, falta de . . .: 347 Inchaço antes das regras,

ver Regras, retenção de líquidos 618

Incontinência urinária 555 Infarto do miocárdio 214 Infecção da mama, ver Mastite 616 Infecção tóxica alimentar, ver Salmonelose 740

Infecção urinária 554 Insecto, picada, ver 776

Insónia 142 Insuficiência cardíaca, ver Cardiotónicas, plantas . . . . 212

Insuficiência circulatória cerebral,

ver Falta de irrigação sanguínea 228 Insuficiência hepática,

ver Fígado, mau funcionamento 379 Insuficiência pancreática, ver Pâncreas, insuficiência . 381

Insuficiência renal, ver Nefrite e nefrose 553 Intelectual, rendimento insuficiente 143 Intestino, alterações cia Hora,

ver Disbacteriose intestinal 479

Intestino, atonia 485 Intestino, cólica 483 Intestino, espasmo, ver Cólica intestinal 483

Intestino, fermentações 479 Intestino, gases 478 Intestino, lombrigas, ver Parasitas intestinais 486

Intestino, parasitas 486 Intestino, vermes, ver Parasitas intestinais 486

Intoxicação 775 Intoxicação alimentar, ver Salmonelose 740

Irrigação sanguínea, falta de 228 Irritação da garganta 201 Irritação da pele 684 Lábios, gretas 187 Lactação, infecção das mamas, ver Mastite 616

Laringite 202

Laxantes, plantas 484 Lcucorreia 620

Lipotimia, ver Desmaio 228 Líquidos, retenção, ver Edemas 552

Litíase urinária 550 Lombrigas, ver Parasitas intestinais 486

Lumbago 658 Má digestão, ver Dispepsia 419

Magreza , 646 Malária, ver Paludismo 743 Malta, febre de, ver Brucelose 740 Mama, infecção, ver Mastite 616

Mamilo, gretas 616 Mastite 616 Mau hálito 347 Mau sabor de boca 187 Memória, p e r d a de 144 Menopausa 619 Menstruação, dor, ver Dismenorreia 617

Menstruação excessiva, ver Regras excessivas 618 Menstruação irregular, ver Regras irregulares 618

Micose da pele 689 Mordedura de répteis 776 Mucolílicas, plantas 289 Na rcóticas, plantas 146

Nariz, hemorragia 203 Nariz, inflamação, ver Rinite 203

Nefrite e nefrose 553

Nefrose 55^ Nervos no estômago 421

Nervosismo e ansiedade 141 Neurastenia, ver Nervosismo e ansiedade 141

(10)

índice de doenças (continuação)

Esclerose em placas,

ver Doenças orgânicas do sistema nervoso 144

Escorbuto, plantas contra o 645 Esfbladelas dos pés, ver Pés, transtornos 660

Esgotamento e astenia 140 Espasmo intestinal, ver Cólica intestinal 483

Esterilidade feminina 616 Esterilidade masculina 603 Estômago, acidez 418 Estômago descaído 420

Estômago, dor • 420

Estômago, falia de sucos 418 Estômago, gases 421 Estômago, hemorragia 421 Estômago, nei*vos 421 Estômago, úlcera 423 Estomatite, plantas 189 Estrias da pele 688 Estudantes, ver Rendimento intelectual insuficiente .. 143

Excesso de apetite, ver Bulimia 648 Excitação sexual excessiva 604 Expectoração, sangue na, ver Hemoptise 284

Expectorantes, plantas 286 F a l t a de apetite 347 Falta de irrigação sanguínea 228

Falta de sucos gástricos 418

Faringite 201 Febre, ver Doenças febiis 738

Febre de Malta, ver Brucelose 740

Febre tifóide 741 Febris, doenças 738 Feridas e úlceras 682 Fermentações intestinais 479

Fígado, intoxicação 380 Fígado, mau funcionamento 379

Fissura anal 539 Flebite 249 Fleimão dentário 188

Flora intestinal, alterações.

ver Disbactcriose intestinal 479 Fluidificanles do sangue, plantas 263 Fluxo vaginal, ver Leucorreia 620

Frieiras 229 Frio, frieiras 229 Fungos da pele, ver Micose da pele 689

Furúnculos e abcessos 689 Cjralactagogas, plantas 615 Garganta, ardor, ver Garganta, irritação 201

Garganta, infecção, ver Amigdalite e faringite 201

Garganta, irritação 201 Gargarejos, plantas para 204 Gases intestinais 478 Gases no estômago 421 Gastrentcrite 481 Gastrite 422 Gastrite crónica 423 Gengivas, transtornos,

ver Piorreia, gengivite e parodontose 188

Gengivite 188 Gesíação, ver Gravidez 616

Gota 647 Gravidez 616 Gretas da pele 683 Gretas do lábio 187 Gretas do mamilo 616 Gripe 742 Jtlálito fétido, ver Mau hálito 347

Halitose, ver Mau hálito 347

H e m a t o m a 263 Hematúria 552 Hemicrania, ver Enxaqueca 143

Hemoptise 284 Hemorragia 264 Hemorragia gástrica 421

Hemorragia nasal, ver Nariz, hemorragia 203

H e m o r r ó i d a s 540 Hemostáticas, plantas 262

Hepatite 379 Herpes 690 Hidropisia 552 Hiperexcitação sexual, ver Excitação sexual excessiva . 604

Hipermenorreia, ver Regras excessivas 618

(11)

índice de doenças (continuação)

O b e s i d a d e 646

Ocitócicas, plantas 621 Olhos, ardor (legenda de foto) 130

Olhos, irritação (legenda de foto) 130 Ossos, debilidade, ver Osteoporose 659

Osteoporose 659

Ouvido, dor (legenda de foto) 204

Ovário, insuficiência 619 Pálpebras! inflamação, ver Conjuntivile e blefarite . . 130

Palpitações 213 Paludismo 743

Pancadas, ver Contusão 656

Pâncreas, insuficiência 381

Papilomas 683

Parasitas intestinais 486

Parkinson, ver Doenças orgânicas do sistema nervoso 144

Parodontose 188

Pediculose 777

Pedras na urina, ver Lilíase urinária 550 Pedras na vesícula, ver Vesícula biliar, transtornos . .. 380

Peito, infecção, ver Mastite 616

Peitorais, plantas 285 Pele, beleza 686 Pele, comichão, ver Prurido cutâneo 684

Pele, estrias 688 Pele, fungos, ver Micose da pele 689

Pele, gretas 683 Pele, irritação 684 Pele. micose 689

Pele seca 687

Perda de memória 144 Perda de visão, ver Visão, diminuição 130

Pés, transtornos 660 Picada de insecto 776 Pielonefrite 553

Piolhos, picada, ver Pediculose 777

Piorreia, gengivite e parodontose 188

Pirose, ver Acidez d« estômago 418

Plantas afrodisíacas 602 Plantas alcalinizantes 645 Plantas antidiarreicas 480 Plantas antiespasmódicas 147 Plantas antiespasniódicas uterinas 621

Plantas anti-inflamatórias urinárias 549

Plantas antilactagogas 615 Plantas anti-reumáticas 655 Plantas antitússicas 288 Plantas balsâmicas 289 Plantas broncodilatadoras 288 Plantas cardiotónicas 212 Plantas coleréticas e colagogas 382

Plantas com acção protectora capilar 248

Plantas com antocianinas 128 Plantas contra o colesterol 229 Plantas contra o escorbuto 645

Plantas digestivas 348 Plantas diuréticas 556 Plantas emenagogas 621 Plantas eméticas 417 Plantas expectorantes 286 Plantas fluidificantes do sangue 263

Plantas galactagogas 615 Plantas hemostáticas 262 Plantas laxantes 484 Plantas mucolíticas 289 Plantas narcóticas 146 Plantas ocitócicas 621 Plantas para a estomatite 189 Plantas para gargarejos 204 Plantas peitorais 285 Plantas purgativas 477 Plantas remineralizantes 645 Plantas revulsivas 658 Plantas sedativas 145 Plantas sedativas para crianças 146

Plantas sudoríficas 737 Plantas vasoconstritoras 229 Plantas vasodilatadoras 229 Pneumonia 283 Prisão de ventre 485 Proctite 539 Próstata, afecções 603

Prostatite, ver Próstata, afecções 603

Protectoras capilares, plantas 248

Prurido cutâneo 684

Psicossomáticas, doenças 142

Psoríase 686 Ptose gástrica, ver Estômago descaído 420

Pulmonia, ver Pneumonia 283 Purgativas, plantas 477

(Jueimaduras 775 Queratite 130 IVaquitismo 660

Recto, inflamação, ver Proctite 539

Regras excessivas 618

Regras irregulares 618 Regras, dor, ver Dismcnorreia 617

Regras, retenção de líquidos 618

Remineralizantes, plantas 645 Renal, litíase, ver Litíase urinária 550

(12)

Em letra negrita figuram os nomes das doenças que aparecem como títulos nas tabelas de doenças.

Répteis, mordedura, ver Mordedura de répteis 776

Retenção de líquidos, ver Edemas 552 Retenção de líquidos antes das regras,

ver Regras, retenção de líquidos 618

Reumática, dor 657 Reumatismo, plantas contra o 655

Revulsivas, plantas 658 Rim, cólica, ver Cólica renal 551

Rim, infecção, ver Pielonefritc 553 Rim, Insuficiência, ver Nefrite e nefrose 553

Rinite 203 Rins. dor de. ver Lumbago 658

Ritmo cardíaco, alteração, ver Arritmia 214

Rouquidão, ver Afonia 203

oahnonelose 740 Sangue na expectoração, ver Hemoptise 284

Sangue na urina, ver Hematúria 552

Sarna 690 Secura da pele 687 Sedativas, plantas 145 Sedativas para as crianças, plantas 146

Seio, infecção, ver Maslile 616 Serpentes, mordedura, ver Mordedura de répteis 776

Sexual, excitação excessiva,

ver Excitação sexual excessiva 604

Sida 742 Sífiles 740 Sinusite 202 Sistema nervoso, doenças orgânicas 144

Sono, falta de, ver Insónia 142 Sopoiiferas, plantas, ver Insónia 142

Stress 141 Substitutos do café 177

Substitutos do chá 177 Sucos gástricos, falta de 418 Sudação excessiva 687 Sudação excessiva dos pés, ver Pés, transtornos 660

Sudoríficas, plantas 737

1 abagismo 776 Taquicardia 213 Tensão alta, ver Hipertensão arterial 227

Tensão baixa, ver Hipotensão arterial 227

Tensão nervosa, ver Stress 141

Terçol 130 Tifóide, febre 741 Tinha 690 Tiróide, hiperfunção. ver Hipertiroidismo 648

Tiróide, hipofunção, ver Hipotiroidismo 648

Tonificantes, plantas, ver Esgotamento e astenia 140

Torcedura, ver Entorse 657

Tosse 285 Tosse convulsa 7 4 \ Trombose 264 Tuberculose 743 cera do estômago 423 Úlcera varicosa 250 Úlceras da pele 682 Unhas frágeis 688 Uretrite 555 Úrica, artrite, ver Artrite úrica 659

Úrico, ácido, excesso de, ver Gota 647 Urina, cálculos, ver Litíase urinária 550 Urina, infecção, ver infecção urinária 554 Urina, sangue na, ver Hematúria 552

Urinária, incontinência 555 Urinária, infecção 554 Urinária, litíase 550 Urinários, cálculos, ver Litíase urinária 550

Vaginite, ver Leucorreia 620

Varizes 249 Vasoconstritoras, plantas 229

Vasodilatadoras, plantas 229 Veias, inflamação, ver Flebite 249 Vermes intestinais, ver Parasitas intestinais 486

Verrugas 683 Vesícula biliar, transtornos 380

Visão, diminuição 130 Vitamina C, plantas contra a sua carência,

ver Plantas contra o escorbuto 645

(13)

índice de plantas

A b a c a t e i r o (Persea americana), 719 Abelmosco

(Hibiscus abelmoschus), 362

Abeto-branco (Abies alba), 290

Abeto-do-canadá, cm Abeto-branco, 291

Abóbora (Cucurbita pepo), 605

Abrótano, em Absinto, 429

Abrótano-fêmea (Santolina

cha ma ecypa rissi is), 470

Abrunheiro-bravo

(Prunus spinosa), 372

Absinto (Ariemisia absinthium), 428 Acácia-bastarda

(Robitiia pseudoacacia), 469

Açafrão (Crocus sativus), 448

Açafrão-bastardo = Cólquico, 666 Açafrão-da-índia = Cúrcuma, 450

Açafroa (Carthamus tinctorins), 751

Acónito (Aconitum napeUus), 148 Acoro-cheiroso =

Cálamo-aromático, 424

Açucena (Lilium candidum), 716 Adónis-da-itália

(Adónis venudis), 215

Agave = Piteira, 558

Agrião (Nasturtium officinalis), 270 Agrimónia

(Agiimonia eupatoria), 205

Agripalma (teouorus cardíaca), 224 Aipo (Apium graveolens), 562

Álamo-negro = Choupo-negro, 760

Alcachofra (Cynara scolymus), 387 Alcaçus (Glycyrrhiza glabra), 308

Alcaravia (Camm can>i), 355

Alecrim (Rosmarinns officinalis), 674

Aleluia, em Azedas, 275

Alface-brava-maior

(Lactuca virosa), 160

Alfalfa = Luzerna, 269

Alfarrobeira (Ceratonia siliqua), 497

Alfarrobeira-das-antilhas, em Alfarrobeira, 497 Alfairobcira-negra, em Alfarrobeira, 497 Alfazema (Lavandula anguslifolia), 161 Alfazema-brava, em Alfazema, 162 Alforva (Trigonella foennm-graecitm), ATA

Alga-perlada (Cliondrns crispus), 301

Alga-vcsiculosa = Bodelha, 650

Algodoeiro

(Gossypium herbaceum), 710

Alho (Allium sativum), 230

Alho-de-urso, em Alho, 233

Aliaria (Alliaria officinalis), 560 Aljôfar (Lithospermum officbiale), 579

Almeirão = Chicória, 440

Aloés (Aloé vera), 694

Alquemila = Pé-de-leão, 622

Alquequenje (Physalis alkekengi), 585 Alteia (Althaea officinalis), 190 Amieiro (Alnus glutinosa), 487 Amieiro-negro (Rliamnus frangida), 526 Amieiro-rubro, em Amieiro, 488 Amor-de-hortelão, em Erva-coalheira, 361 Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor), 735

Ananás (Ananás sativus), 425 Anémona-hepática

(Anemone hepática), 383

Ancto = Endro, 349

Angélica (Angélica archangelica), 426 Anis-estrelado (Illicium verum), 455 Anis-verde (Pimpinela anisum), 465 Anona (Anno)ia mnricata), 489

Ansarinha - Argentina, 371

Antenária (Antennaria dioica), 297

Aquileia = Milefólio, 691

Arando (Vaccinium myrtillus), 260

Arando-vermelho, em Arando, 261

Arenária (Spergularia rubra), 596

Argentina (Potentilla anserina), 371 Aristolóquia

(Aristolochia clematitis), 699

Arnica (Arnica montaria), 662 Arruda (Ruía graveolens), 637 Artemísia (Artemísia vulgaris), 624

Artemísia-mexicana, em Sanlónico, 431 Árvore-da-goma-arábica, em Acácia-bastarda, 469 Árvore-das-gotas-de-neve, em Freixo, 669

Asaro (Asarum europaeum), 432 Asclépia (Asclepias tuberosa), 298 Aspérula-odorífera

(Aspenda odorata), 351

Assa-fétida (Ferida assafoetida), 359 Aveia (Avena saliva), 150

Aveleira (Coiylus avellana), 253 Avenca

(Adiantum capillus-veneris), 292

Azedas (Rumex acetosa), 275 Azevinho (Ilex aquifolium), 672

Azinheira, em Carvalho, 210 B a d i a n a = Anis-estrelado, 455 Balsamita, em Tanaceto, 537

Bardana (Arctium lappa), 697 Barosma (Barosma betulina), 567

Barrele-de-padre = Evónimo, 707 Basílico = Manjericão-grande, 368

(14)

Em letra negrita figuram os nomes das plantas principais, que servem de título nas páginas de descrição.

Baunilha-dos-jardins, em Tomassol, 713

Bccabunga, em Verónica, 475 Bela-sombra, em Fitolaca, 722

Beladona (Atropa belladonna), 352 Beldroega (Portulaca oleracea), 518

Bérberis (Berberis vulgatis), 384 Betónica (Stachys officinalis), 730 Belónica-dos-pânlanos,

em Estaque, 641

Bétula (Beiula alba), 568

Bico-de-cegonha (Erodium cicutariutn), 631 Bico-dc-ccgonha-moscada, em Bico-de-cegonha, 631 Bico-de-grou = Erva-de-são-roberto, 137 Bisnaga (Aimni visnaga), 561

Bistorta (Pofygonum bistortum), 198

Bodclha (Facas vesicalasas), 650 Bola-de-neve = Noveleiro, 642

Boldo (Peumus boklus). 390

Bolsa-de-pastor

(Capsdla bursa-pastoris), 628

Bonina (Bellis perenais), 744 Bons-dias (Calysiegia sepium), 491 Borragem (Borago officinalis), 746 Bonagem-bastarda = Buglossa, 696 Borragem-brava, em Borragem, 747 Briónia (Bryonia àioica), 490 Briónia-branca, em Briónia, 490 Buglossa (Anchasa azurea), 696 Buglossa-oficinal, em Buglossa, 696 Buxo (Buxus sempervirens), 748

Cacaueiro (Theobroma cacao), 597

Cacto-grandifloro

(Cerens grandi floras), 216

Cafeeiro (Cofjea arábica), 178

Cainito (Chrysophyllutn caimito), 302 Calaguala (Palypodiam calaguala), 724 Cálamo-aromático

(Acorns calamus), 424

Calêndula • Maravilha, 626

Calumba (Cacadas pahnatus), 446

Camomila

(Matricaría chamomitta), 364

Camomila-romana = Macela, 350 Cana (Arando dottax), 566 Cana-amarga, em Cana, 566 Cana-de-açúcar

(Saccharun officinarum), 332

Canafístula (Cássia fistula), 494

Canela-da-china, em Caneleira, 443 C a n e l e i r a (Cinnamomum zeylanicum), 442 C a n f o r e i r a (Cinnamomum camphora), 217 C â n h a m o (Camiabis saliva), 152 Capilária = Avenca, 292 Capsela = Bolsa-de-pastor, 628 Capucha, em Fisale, 721 C a r d o - c o r r e d o r (Eryngium campestre), 573 C a r d o - d e - s a n t a - m a r i a (Silybum marianum), 395 Cardo-leilciro = Cardo de-santa-maria, 395 Cardo-marítimo, em Cardo-corredor, 574 Cardo-morto = Tasneirinha, 640 C a r d o - p e n t e a d o r (Dipsacus salivas), 572

Cardo-santo (Cnicas benedictas), 444

Cardo-santo-mexicano, em Cardo-santo, 445

Carlina (Cadina acatais), 749

Carlina-ornamental, em Carlina, 750 Carriço, em Grama-francesa, 559 Cártamo = Açafroa, 751

C a r v a l h i n h a

(Teacriam chaniaediys), 473

Carvalho (Quercus robur), 208

Caivalho-branco, em Carvalho, 210 C á s c a r a - s a g r a d a

(Rhamnus purshiana), 528

Castanheiro (Castanea saúva), 495

C a s t a n h e i r o - d a - í n d i a

(Aescalas hippocastanum), 251

C a v a l i n h a (Equisetum arvense), 704 Ceanoto = Chá-de-nova-jersey. 191 Cebola (Allium cepa), 294

Cebola-albairã, em Cebola, 296

Celidónia (Chelidoniion majas), 701 Cenoura (Daucus carola), 133

Centáurea-áspera, em Fel-da-terra, 437

Cerejeira (Prunus aviam), 586 Cerejeira-da-virgínia (Primas serotina), 330 C e r s e f i - b a s t a r d o (Tmgopogon pratensis), 243 Chá (Tliea sinensis), 185 Chá-apalache, em Azevinho, 673 Chá-de-java = Ortossifão, 653 Chá-de-nova-jersey (Ceanothus americanas), 191

Chagas (Tropaeolam majas), 772 Chicória (Cichorium iulybas), 440

Choupo-branco,

em Choupo-negro, 761

C h o u p o - n e g r o (Papaias nigra), 760 Choupo-tremedor, ^

em Choupo-negro, 761

Cicuta (Conium muculalam), 155

Cicuta-menor, em Cicuta, 155 Cidra, em Limoeiro, 267 C i n c o - e m - r a m a (Potentilla reptans), 520 Cinco-em-rama americana, em Cinco-em-rama, 520

(15)

índice de plantas (continuação)

Cinoglossa

(Cynoglossum officinale), 703

Cipreste (Cupressus sempeivirens), 255 Coca (Erytiiroxylon coca), 180 Cocleáría (Cochlearia officinalis), 356 Coentro (Coriandrum sativum), 447 Cólquico (Colchicum autumnale), 666 Colútea (Colulea arborescens), 498 Cominho (Cuminum cyminum), 449 Condurango (Gonolobus condurango), 454 Consolda-maior (Symphytum officinalis), 732 Consolda-menor, em Consolda-maior, 733 Convalária = Lírio-dos-vales, 218

Copaíba (Copaifera officinalis), 571

Coriandro = Coentro, 447 Coronilha-de-frade,

em Globulária, 503 Corriola, em Bons-dias, 491

Couve (Brassica oleracea), 433

Cravinho (Eugenia catyophyllata), 192 Cúrcuma (Curcuma longa), 450 Cuscuta (Cuscuta epithymum), 386 D a m i a n a (Tunwra diffusa), 613 Dedaleira (Digitalis purpúrea), 221

Dedaleira-amarela, em Dedaleira, 222 Dedaleira-de-flores-grandes, em Dedaleira, 222 Dedaleira-lanosa, em Dedaleira, 222 Dente-de-leão (Taraxacum officinale), 397

Dictamno (Dictamnus albus), 358

Dictamno-real, em Dictamno, 358 Digilal = Dedaleira, 221 Doce-amarga (Solanum dulcamara), 728 Dormideira (Papaver somnijerum), 164 Dormideira-brava, em Dormideira, 166 Douradinha (Ceterach officinarum), 299

Drias (Dryas ociopetala), 451 E b u l o (Sambucus ebulus), 590 Éfedra (Ephedra distachya), 303

Eleuterococo, em Ginseng, 609 Endívia, em Chicória, 441

Endro (Aneíhum graveolens), 349

Engos = Ébulo, 590

Énula (Irada helenium), 313 Epilóbio (Epilobium angusiifolium), 501 Epilóbio-peludo, em Epilóbio, 501 Equinácea (Echinacea angustifolia), 755 Equiseto-dos-campos = Cavalinha, 704

Erigerão (Erigeron canadensis), 268

Erva-benta = S a n a m u n d a , 194

Erva-cidreira (Melissa officinalis), 163 Erva-coalheira (Galium verum), 361

Erva-da-trindade =

Amor-perfeito-bravo, 735

Erva-das-azeitonas, em Segurelha, 375

Erva-de -são-ro bert o

(Ceranium robertianum), 137 Erva-doce = Anis-verde, 465 Erva-dos-burros = Onagra, 237 Erva-dos-cachos-da-índia = Fitolaca, 722 Erva-dos-calos = Favária, 726 Erva-dos-gatos = Valeriana, 172 Erva-dos-muros = Parietária. 582 Erva-dos-vasculhos = Gilbarbeira, 259 Erva-dos-vermes = Tanaceto, 537 Erva-formigueira (Chenopodium ambrosioides), 439 Erva-luísa = Lúcia-lima, 459

Erva-moura (Solanum nigrum), 729 Escabiosa-mordida

(Succisa pratensis), 731

Escarola, em Chicória, 441

Escrofulária

(Scroplutlaria nodosa), 543

Espargo (Asparagus officinalis), 649

Espinheiro-alvar = Pilrileiro, 219

Espinheiro-cerval

(Rhamnus cathartica), 525

Espirulina (Spirulina máxima), 276 Estaque (Stacltys silvatica), 641 Estragão (Artemísia dracunculus), 430 Estramónio

(Datura stramonium), 157

Eucalipto (Eucalyptus globulus), 304 Eufrásia (Euphrasia officinalis), 136

Eupatória = Agrimónia, 205

Evónimo (Evonymus europaeus), 707

r a i a (Fagus silvatica), 502 Favária (Sedum telephium), 726 F e d e g o s o (Cássia occidentalis), 630 Feijoeiro (Phaseolus vulgaris), 584 Fel-da-terra

(Centaurium umbellatum), 436

Feno-grego = Alforva, 474

Feto-macho (Dryopleris filix-mas), 500 Fidalguinhos (Centáurea cyanus), 131 Figueira (Ficus carica), 708

Figueira-da-índia

(Opunlia ficus-indica), 718

Fisale (Physalis viscosa), 721

Fitolaca (Phytolacca americana), 722

Flor-da-noite,

em Cacto-grandifloro, 216 Flor-da-paixão = Passiflora, 167 Flor-do-paraíso = Chagas, 772

(16)

Ver mais sinónimos de nomes de plantas

nos índices alfabéticos que figuram no fim do segundo volume.

Folhado, em Noveleiro, 643

Framboeseiro (Rubus idaeus), 765

Frângula = Amieiro-negro, 526

Freixo (Fraxinus exeelsior), 669 Fumaria (Fumaria officinalis), 389 Funcho (Foeniculutn vulgare), 360

Galega (Galega officinalis), 632 Galcopse (Galeopsis dúbia), 306 Gatunha (Ononis spinosa), 581 Genciana (Gentiana lutea), 452 Gengibre (Zingiber officinale), 377

Gengibre-silvcslrc, em Ásaro, 432 Gerbão = Verbena, 174

Gergelim (Sesamutn indicum), 611 Giesta (Sarothamnus scoparius), 225 Gilbarbeira (Ruscus aculeatus), 259

Ginjeira, em Cerejeira, 587

Ginkgo (Ginkgo biloba), 234 Ginseng (Panax ginseng), 608

Ginseng-americano, em Ginseng, 609 Ginscng-chinês, em Ginseng, 609

Girassol (Helianthus annutis), 236 Globulária (Globidaria vulgaris), 503 Goiabeira (Psidium guajaba), 522 Golfão (Nymphaea alba), 607 Gracíola (Graliola officinalis), 223

Grama, em Grama-francesa, 559

Grama-francesa

(Agropyrum repetis), 559

Granza (Rubia tinctorum), 589

Grindélia (Grindelia robusta), 310

Grindélia-áspera, em Grindélia, 310

Groselheira (Ribes rubrion), 468

Groselheira-espim

(Ribes uva-aispa), 588

Groselheira-negra, em Groselheira, 468

Guaiaco (Guaiacum officinale), 311

t i a m a m é l i a

(Hamamelis virginiana), 257

Harpagófito

(Harpagophytum procumbens), 670

Hera (Hedera helix), 712 Hera-terrestre

(Glechoma hederacea), 307

Hibisco (Hibiscus sabdariffa), 363 Hidraste (Hydrastis canadensis), 207 Hipericão

(Hypericwn peiforatum), 714

Hipericão-do-gerês, em Hipericão, 714

Hipofaé (Hippophae rhamnoides), 758 H i s s o p o (Hyssopus officinalis), 312 Hortelã-pimenta (Mentha piperita), 366 I n u l a - c a m p a n a = Énula, 313 Ipecacuanha (Cephaelis ipecacitana), 438 J a b o r a n d i (Pilocarpus pennalifolius), 759

Jalapa (Convohndus jalapa), 499

Jalapa-falsa, em Jalapa, 499

Jasónia (Jasonia glutinosa), 456

.Labaça (Rumex patientia), 532

Laminaria

(Laminaria saecharina), 652

Laranjeira (Citrus aurantium), 153

Lavanda = Alfazema, 161

Levístico (Levislicum officinale), 578 Lilás (Syringa vulgaris), 472

Lima, em Limoeiro, 267

Limoeiro (Citrus limon), 265 Língua-cervina

(Phyllitis scolopendrium), 321

Língua-de-cão = Cinoglossa, 703 Língua-de-vaca = Buglossa, 696

Linho (Linum itsitatissimum), 508

Linho-bravo, em Linho, 509 Linho-das-pradarias, em Linho, 509 Linho-purgante, em Linho, 509

Líquen-da-islândia

(Cetraria islandica), 300

Lírio (íris germânica), 315

Lírio-de-maio = Lírio-dos-vales, 218 Lírio-dos-vales (Convallaria majalis), 218 Lírio-florentino, em Lírio, 315 Lírio-pálido, em Lírio, 315 Litospermo-americano, em Aljôfar, 579 Lobélia, em Tabaco, 183

Loendro (Nerium oleander), 717

Lóios = Fidalguinhos, 131 Lombrigueira =

Erva-formigueira, 439

Loureiro (Lanrus nobilis), 457

Louro-cerejo, em Loureiro, 458

Lúcia-lima (Lippia triphylla), 459 Lúpulo (Humulus lupulus), 158 Luzerna (Medicago sativa), 269

JVlacela (Anthemis nobilis), 350 Macieira (Pirus malus), 513 Malmequer-dos-brejos

(Caltha palustris), 665

Malva (Malva silvestris), 511

Malvaísco = Alteia, 190 Mamoeiro = Papaieira, 435

Mandioca (Manhioí esculenía), 460

Manduba = Mandioca, 460

Manjericão-grande

(Ocitnwn basilicum), 368

Manjerona (Origanum majoraria), 369

Maracujá = Passiflora, 167 Maracujá-roxo, em Passiflora, 168

(17)

índice de plantas (continuação)

Maravilha (Calendula officinalis), 626 Margaça-das-bolicas = Camomila, 364 Margarida = Bonina, 744

Maro, cm Carvalhinha, 473

Marroio (Mairubiitm vidgare), 316 Mate (Ilex paraguayensis), 182

Mático, em Pimenteira, 370

Medronheiro (Arbutus unedo), 563 Mcimendro-ncgro

(llyoscyamus niger), 159

Meliloto (Melilottts officinalis), 258

Melissa = Erva-cidreira, 163

Melissa-bastarda

(Melittis melissophyllum), 580

Menta-de-cavalo, em Monarda, 634

Milcfólio (AchiUea millefolium), 691

Millurada = Hipericão, 714

Milho (Zea mays), 599

Milola, em Hibisco, 363 Mirtilo = Arando, 260 Miito = Murta. 317

M o n a r d a (Moinada didyma), 634

Morangueiro (Tragaria vesca), 575 Morugem (Slellaria media), 334

Moslarcla-branca,

em Moslarda-negra. 664 Mostarda-dos-campos,

em Moslarda-negra, 664

Mostarda-negra (Brassica nigra), 663 Murta (Myrtus communis), 317

Murta-lolhuda, em Murta, 317 Musgo-amargo = Líqucn-da-islândia, 300 Musgo-da-irlanda = Alga-perlada, 301 N ê v e d a - d o s - g a t o s (Nepeia calaria), 367

Nogueira (Jrtglans regia), 505

Nogueira-preta, em Nogueira, 506 Nopal = Figueira-da-índia, 718 Norça-branca = Briónia, 490

N o r ç a - p r e t a (Tatnus communis), 679

Noveleiro (Vibitnntni opidus), 642

O l i v e i r a (Olea enropaea), 239 Onagra (Oenoiiíera biennis), 237

O r é g ã o (Origaiuini xndgare), 464 Oi elha-de-lebre = Pilosela, 504 Ortossifão (Ortosiphon stamineus), 653 Jr aciêneia-dos-jardins = Labaça, 532 Palheira = Bisnaga, 561

Papaieira (Carica papava), 435 Papoila (Papaver rhoeas), 318

Papoila-branca = Dormideira, 164

Parietária (Parietaria officinalis), 582 Passiflora (Passiflora incarnaia), 167

Pau-rosa-das-canárias, em Bons-dias, 491 Pé-de-gato = Antenária, 297

Pé-de-leão (Alchemilla vulgaris), 622

Pegamassa = Bardana, 697 Pereiro = Macieira, 513

Pervinca (Vinca minor), 244 Petasite (Peiasiies hybridus), 320 Pilosela (Hieracium pilosella), 504 Pilriteiro (Craiaegns monogyna), 219 Pimenta-d'água

(Polygonttin bydropiper), 21A

Pimenta-malagueta = Pimentão, 354

Pimentão (Capsicnm frmescens), 354 Pimenteira (Piper nigrum), 370

Pimpinela-magna, em Saxífraga, 322

Pimpinela-menor

(Sangnisorba nnnor), 533

Pimpinela-oficinal

(Sangnisorba officinalis), 534

Pinheiro (Pinus pinasíer), 323

Pinheiro-alvar = Abeto-branco, 290 Piripiri = Pimentão, 354

Pistácia (Pistacia lenliscns), 197 Piteira (Agave americana), 558

Podofilo (Podophyllum peltatum), 517 Poejo (Mentha pulegium), 461

Poejo-americano, em Poejo, 462

Polígala-da-virgínia

(Polygala senega), 327

Poligonato-da-américa, em Selo-de-salomão, 723

Polipódio (Polypodium vidgare), 392 Primavera (Prinuda veris), 328

Prímula = Primavera. 328

Pulmonária

(Pulmonaria officinalis), 331

Pulsatila (Anemone pnlsaiilla), 623 (Quaresmas (Saxífraga granulara), 591 Quássia (Quássia amara), 467

Quássia-da-jamaica, em Quássia, 467

Quenopódio-bom-henrique

(Chenopodium bonns-Henricns, 702

Quina (Cinchona officinalis), 752

Quina-amarela, em Quina, 753 Quina-vermelha, em Quina, 753 Jvabanete e Rábano (Raplianus salivas), 393 Rábão-rústico, em Rabanete e Rábano, 394 Rabárbaro, em Ruibarbo. 530 Rainha-dos-prados = Ulmeira, 667

Ratânia (Krameria iriandra), 196 Rauvólíia (Rauwolfia serpentina), 242

Regaliz = Alcaçus, 308

Rícino (Ricinns communis), 531 Rinchão (Sisymbrium officinale), 211

Robínia = Acácia-bastarda, 469

Romãzeira (Púnica granaium), 523 Rorela (Drosera roltuidifolia), 754 Rosa-canina (Rosa canina), 762

Rosa-de-damasco, em Roseira, 635 Rosa-do-japão, em Abelmosco, 362 Rosa-pálida, em Roseira, 635

Roseira (Rosa gallica), 635

Rosmaninho, em Alfazema, 162

(18)

Ruibarbo-das-hortas, em Ruibarbo, 530 Ruibarbo-palmado, em Ruibarbo, 530 Sabal = Serenoa, 610 Saboeira • Saponária, 333

Sabugueiro (Sambucus nigra), 767

Saião-curto

(Sentpeivivum tectorum), 727

Salepeira-maior = Satirião-maeho, 512

Salgueirinha (Lythrum saltearia),

510

Salgueiro-branco (Sãlix alba), 676 Salgueiro-da-babilónia, em Salgueiro-branco. 677 Salgueiro-de-casca-roxa, em Salgueiro-branco, 677 Salgueiro-frágil, em Salgueiro-branco, 677 Salicária = Salgueirinha, 510

Salsa (Petroselinum sativum), 583 Salsaparrilha-bastarda (Smila.x aspem), 592 Salsaparrilba-da-jamaica, em Salsaparrilha-bastarda, 593 Salsapanilha-das-honduras, em Salsaparrilha-bastarda, 593 Salsaparrilha-de-lisboa, em Salsaparrilha-bastarda, 593 Salsaparrilha-filipina, em Salsaparrilha-bastarda, 593 Salsaparrilha-mexicana, em Salsaparrilha-bastarda, 593

Salva (Solvia officinalis), 638

Salva-dos-prados, em Salva, 638

Salva-esclareia (Solvia sclarea), 766 Sanamunda (Geum urbanum), 194

Sanguissorba-oficinal = Pimpinela-oficinal, 534

Sanícula (Sanicula europaea), 725

Sanícula americana, em Sanícula, 725

Santánfco (Artemi&ia matitima), 431 Saponária (Saponária officinalis), 333

Saramago,

em Rabanete e Rábano, 393

Sassafrás (Sassafrás officinalis), 678

Satirião-macho

(Orchis máscula), 512

Saxífraga (Pimpinella saxifraga), 322 Segurelha (Satureja montana), 374

Segurelha-dos-jardins, em Segurelha, 375 Selenicéreo, em Cacto-grandifloro, 216 Selo-de-salomão (Pofygonaium odoratum), 723 S e m p r e - n o i v a (Polygotium aviculare), 272 Sene-americano, cm Scne-da-índia, 493 Sene-da-índia (Cássia angtislifolia), 492 Senc-dc-alexandria, em Sene-da-índia, 493 Sene-de-espanha, em Sene-da-índia, 493 Senécio-viscoso, em Tasneirinha, 640

Serenoa (Serenoa repens), 610 Serpão (Thyniits serpyllwn), 338

Sésamo = Gergelim, 611

Siderita (Siderilis angnstifolia), 471 Silva (Rubus fmtlcosus), 541

Sincciro = Salgueiro-branco, 676 Sobreiro, em Carvalho, 210 Sorveira, em Tramazeira, 535 T a b a c o (Nicotianu labacum), 183 Tamarindeiro (Tamarindus indica), 536

Tanaceto (Tanacetutn vulgare), 537 Tanchagem (Plantago major), 325

Taraxaco = Dcnte-de-leão, 397 Tasna, em Tasneirinha, 640

Tasneirinha (Senecio vulgaris), 640 Teixo (Taxus baccata), 336

Tepezcohuite, em Calaguala, 724

Tília (Tília europaea), 169 Tomilho (Tliynuis vulgaris), 769

Toranja, em Limoeiro, 267

Tormentila (Poientilla erecta), 519 Tornassol

(Helioiropimn europaeuni), 713

Tramazeira (Sorbus aacuparia), 535

Trevo-branco, em Trevo-dos-prados, 340 Trevo-cervino (Eupaloriunt caimabinum), 388 Trevo-d'água (Menyanrhes irifotiata), 463 Trevo-dos-prados (Trifolittni praiense), 340 Tróculos-brancos = Verbasco, 343

Tussilagem (Tussilago farfara), 341

U l m e i r a (Filipendida ubnaria). 667 Ulmeiro (Ulmus campestris), 734

Ulmeiro-americano, em Ulmeiro, 734

Unho-de-cavalo = Tussilagem, 341

Urtiga-branca (Laniiitm álbum), 633 Urtiga-maior (ílrtica dioica), 278 Urucu (Bixa orellana), 700 Urze (Calluna vulgaris), 570

Uva-de-cão = Norça-preta, 679 Uva-ursina (Arctostaphylos uva-ursi), 564 V a l e r i a n a (Valeríana officinalis), 172 Vara-de-ouro (Solidago virga-aurea), 594

Verbasco (Verbascum tbapsus), 343 Verbena (Verbena officinalis), 174

Verbena-azul, em Verbena, 174 Vermiculária, em Favária, 726

Verónica (Verónica officinalis), 475

Verrucária = Tornassol, 713

Viburno (Viburnum lantana), 199

Viburno, em Noveleiro, 643 Viburno-americano,

em Noveleiro, 643 Vicária, em Pervinca, 245

Videira (Vilis vinifera), 544

Vidoeiro = Bctula, 568 Vinagreira = Azedas, 275 Vinca a Pervinca, 244

Violeta (Viola odorara), 344

Visco-americano, em Visco-bvanco, 247

Visco-branco (Viscum álbum), 246 Vulnerária (Anihxllis vulneraria),

661

Z a r a g a t o a (Plantago psylluim), 515

Zaragatoa-arenária, em Zaragatoa, 515

(19)

PRÓLOGO

A

obra que, em boa hora, a

Publicadora Atlântico, em colaboração com a Edito-rial Safeliz, de Madrid, acaba de edi-tar, marca uma viragem na forma como o público em geral e a comu-nidade médica em particular po-dem, de aqui em diante, encarar o

uso das plantas como importante agente curativo e preventivo.

É sabido que muitos dos medica-mentos usados pela Medicina oficial têm a sua origem nas plantas ou são inspirados nelas. No entanto a for-ma empírica, muitas vezes sem base científica e tocando mesmo as raias do charlatanismo, com que estas, muitas vezes, são usadas tem causa-do uma marcada oposição entre as tradicionais crenças populares e o rigor científico da Medicina. Por isso esta notável obra vem, oportu-namente, reafirmai- o valor da cura pelas plantas, ancestralmente con-hecido, mas agora assente em bases científicas e expurgado de toda a es-peculação e crendice popular.

Quem a escreve tem autoridade para o fazer. 0 Dr. J. Pamplona Ro-ger, eminente médico espanhol, es-pecialista em ciiurgia geral e do apa-relho digestivo, que exerceu durante

(20)

quinze anos, aprendeu na sua práti-ca clínipráti-ca, a nível particular e hospitalar, as propriedades cica-trizantes de certas plantas, quando aplicadas localmente nas feridas de difícil cicatrização. Animado com os bons resultados obtidos, continuou a investigar o valor curativo das plantas, tendo dividido o seu tempo, durante dez anos, entre o trabalho como cirurgião e a investigação fito-terápica. Durante esse período visi-tou os principais laboratórios cientí-ficos dedicados ao estudo medicinal das plantas na Espanha, Alemanha e Estados Unidos da América.

Neste último país fez estudos na Secção de Produtos laboratoriais do Instituto Nacional do Cancro, em Washington D.C., onde se está de-senvolvendo um vasto programa de investigação sobre as propriedades anticancerígenas de algumas plantas medicinais. Como resultado das suas investigações, o Dr. Pamplona

Rogci" tem utilizado, com êxito, as plantas medicinais não só no trata-mento das feridas como também na cura de outras doenças de diversas áreas da patologia humana.

É por isso que, com toda a con-vicção, vos recomendo esta in-dispensável obra de consulta para todos, em que o autor soube expla-nar, com seriedade e proficiência, os seus conhecimentos e a sua ex-periência clínica com as plantas me-dicinais. Ela será, de ora em diante, um elemento de referência para to-dos os profissionais de saúde e um apoio imprescindível para a saúde e bem-estar dos lares que a pos-suírem.

Dr. Samuel Ribeiro Médico pediatra

(21)

A

s m e n t e s mais a b e r t a s da medicina oficial interrogam-se a respeito dos motivos por q u e os doentes r e c o r r e m , cada vez com maior frequência, aos profissio-nais que, m e s m o não sendo médicos, praticam diferentes formas de medi-cina natural, c o m o a fitoterapia; ou que, pelo menos, se servem de alguns do seus métodos. Assim, o professor Léon Schwartzenberg, distinto onco-logista, que foi ministro da Saúde em França, assinalava r e c e n t e m e n t e : «Apesar de todos os progressos ac-tuais, a nossa medicina tecnológica tem muito a aprender destas medici-nas mais "tranquilizadoras". Isto não é forçosamente voltar para trás. O progresso nunca deve ser sectário.»

Entre essas mentes abertas às no-vas tendências da terapêutica, ocupa lugar de destaque o doutor Jorge D. Pamplona Roger. Especialista em ci-rurgia geral e digestiva, tem vindo a interessar-se cada vez mais, no exer-cício da sua disciplina, pela medicina preventiva e pela educação para a sa-úde, após haver observado que boa parte das patologias que apareciam na sua consulta, ou no serviço de

u r g ê n c i a s , t i n h a m u m a relação di-recta com hábitos malsãos de vida.

Segue pois o doutor Pampiona Ro-ger u m a c o r r e n t e iniciada funda-m e n t a l funda-m e n t e pela OMS (Organi-zação Mundial de Saúde) nos últimos anos da década de 1970-80, ao pro-mover u m a maior atenção às formas terapêuticas da medicina tradicional, c r i a n d o inclusivamente um serviço especializado na Secretaria da OMS, na sede de Genebra. Em 1991, a 44.;'

Assembleia Mundial da Saúde adop-tou a resolução 44.34, na qual insta

com os estados membros da

Organi-zação para que promovam o empre-go de «remédios tradicionais inó-cuos, eficazes e cientificamente váli-dos».

O a u t o r do presente livro dedica-se em pleno, desde há alguns anos, a investigar e promover um modo de vida são, baseado no uso racional e científico dos remédios que a nature-za oferece. Que um médico, com a bagagem científica do d o u t o r Pam-plona, tenha dado esta volta coperni-ciana à sua carreira, é um claro indí-cio de que alguma coisa importante está a acontecer na ciência e arte de curar. Merece pois este livro a mais atenta consideração tanto dos doen-tes c o m o dos sãos (situação transitó-ria, como muito bem sabemos, já que um são é muitas vezes um doente que ignora sê-lo), pois para todos eles a c a b a r á p o r ser e n o r m e m e n t e pro-veitoso.

Dr. José A. Valluena

Presidente do Centro Internacional de Educação paia a Saúde (Genebra) Colaborador externo da OMS (Organização Mundial de Saúde).

(22)

\

T

em-se produzido nas últimas d é c a d a s um d e s e n -volvimento tão especta-cular da indústria farmacêutica, assim como da p r o d u ç ã o de me-dicamentos sintéticos, q u e se torna razoável p e r g u n t a r se um livro sobre p l a n t a s m e d i c i n a i s pode ter ainda algum valor prá-tico. Acaso não existem já medi-camentos específicos p a r a cada doença?

Os medicamentos de síntese química p r o p o r c i o n a d o s pela moderna indústria farmacêutica têm provado a sua eficácia em caso de processos a g u d o s e de afecções graves, devido em parte ao carácter imediato dos seus efeitos. Ora bem, n e n h u m produ-to químico é isenprodu-to de efeiprodu-tos se-cundários mais ou menos

impre-visíveis e i m p o r t a n t e s . Harold Burn, catedrático de farmacolo-gia da Universidade de Oxford, afirma: «Toda a substância elabo-rada n u m laboratório, e portanto e s t r a n h a aos o r g a n i s m o s vivos, tem de ser aceita com a máxima precaução por médicos e doentes, e n ã o deve considerar-se inofen-siva sem provas válidas.»

E m b o r a seja certo que os con-trolos a q u e tem de ser submeti-d o q u a l q u e r m e submeti-d i c a m e n t o s ã o a g o r a m a i s r i g o r o s o s d o q u e n u n c a antes foram, e que os fár-m a c o s a c t u a i s s ã o , e fár-m geral, b a s t a n t e seguros, os efeitos se-cundários continuam a aparecer. O n ú m e r o de d o e n t e s alérgicos aos antibióticos e a outros medic a m e n t o s a u m e n t a medic o n t i n u a m e n t e ; o s f e n ó m e n o s d e i n t o l e r â n c i a digestiva a o s m e d i c a -mentos, especialmente aos anti-inflamatórios, são motivo de nu-m e r o s a s c o n s u l t a s nu-m é d i c a s ; c a d a vez há m a i s p e s s o a s "pre-s a "pre-s " a d e t e r m i n a d o "pre-s "pre-s e d a t i v o "pre-s ,

t r a n q u i l i z a n t e s e o u t r o s psico-f á r m a c o s . Calcula-se q u e u m a em cada dez consultas m é d i c a s tem a ver com efeitos indesejá-veis de algum m e d i c a m e n t o .

E s t e s f e n ó m e n o s , c a d a vez m a i s frequentes, têm s u s c i t a d o

(23)

-um renovado interesse pelos me-d i c a m e n t o s n a t u r a i s me-d e origem vegetal, tanto por parte dos mé-dicos c o m o dos doentes. A anti-ga fitoterapia, r e n o v a d a pela ciência m o d e r n a , conserva, hoje c o m o o n t e m , o seu poder curati-vo, s o b r e t u d o nas afecções crón i c a s , crón a s d o e crón ç a s d e g e crón e r a t i -vas, nos estados de c a n s a ç o in-justificados, assim c o m o nas nu-merosas doenças metabólicas de q u e sofremos c o m o consequên-cia do i n a d e q u a d o estilo de vida p r e d o m i n a n t e na actualidade.

As plantas têm sido utilizadas c o m o r e m é d i o p a r a a s d o e n ç a s dos seres h u m a n o s —e t a m b é m dos a n i m a i s — desde t e m p o s m u i t o a n t i g o s . Todas as civili-zações se têm valido delas para aliviar o sofrimento e, em m u i -tos c a s o s , até p a r a c u r a r a do-e n ç a . O C r i a d o r tdo-erá possivdo-el- possivel-m e n t e d a d o aos seres h u possivel-m a n o s os vegetais, com todo o seu po-d e r c u r a t i v o , p a r a lhes t o r n a r mais suportável o fardo da vida.

Conhecemos hoje qual é exact a m e n exact e a c o m p o s i ç ã o de m u i -tíssimas p l a n t a s medicinais, de m o d o a podê-las aplicar de for-ma racional q u a n d o melhor con-venha. Isto é precisamente o que o a u t o r procura fazer neste livro:

A p a r t i r das substâncias activas de u m a planta, e dos resultados p r o p o r c i o n a d o s pela investi-gação Farmacêutica e clínica, de-duzem-se as suas propriedades e aplicações medicinais.

Na primeira parte desta obra apresentam-se todos os aspectos técnicos e práticos da fitoterapia: fundamentos de botânica, colhei-ta, formas de emprego das plan-tas, princípios activos e proprie-dades, sem esquecer as possíveis contra-indicações e efeitos tóxicos de algumas plantas medicinais.

Na segunda parte e n u m e r a m -se as p l a n t a s m e d i c i n a i s mais úteis para cada uma das doenças e p a d e c i m e n t o s m a i s c o m u n s . Descrevem-se mais de 500 plan-tas, o r d e n a d a s s e g u n d o as suas aplicações medicinais. Ao anali-sar as s u b s t â n c i a s activas vege-tais e o m o d o c o m o a c t u a m , o a u t o r não se limita a reproduzir os c o n h e c i m e n t o s t r a d i c i o n a i s de tipo empírico, m a s esforça-se p o r oferecer, n u m a linguagem acessível a todos, os últimos re-s u l t a d o re-s d a m o d e r n a invere-sti- investi-gação fitoterápica.

O l e i t o r tem, pois, nas s u a s m ã o s , m a i s do q u e um simples

(24)

guia de plantas medicinais. A pe-culiaridade e o valor deste livro residem, precisamente, no modo racional, e ao mesmo t e m p o su-mamente prático para o g r a n d e público, como o a u t o r a p r e s e n t a os tratamentos à base de plantas medicinais. Obras c o m o esta contribuem para s u p e r a r a falta de credibilidade q u e o u s o d a s plantas havia suscitado em cer-tos meios científicos e t a m b é m entre os médicos. À medida que as plantas medicinais se forem conhecendo melhor, serão cada vez mais utilizadas e apreciadas por médicos e doentes. Os labo-ratórios farmacêuticos e s t ã o a dirigir os seus esforços de inves-tigação para o m u n d o vegetal, que ainda conserva g r a n d e s se-gredos por revelar, de tal forma que cada vez há m a i s m e d i c a -mentos à base de plantas medi-cinais.

Como produto que são da na-tureza, as plantas m e d i c i n a i s exercem o seu poder curativo e também preventivo q u a n d o se usam em c o m b i n a ç ã o com ou-tros elementos n a t u r a i s q u e fa-vorecem a saúde, como o sol, a água, o ar p u r o , u m a a l i m e n -tação sã, e o equilíbrio m e n t a l . Esta tem sido a m i n h a p r ó p r i a experiência d u r a n t e os longos anos de exercício profissional como médico.

As p l a n t a s m e d i c i n a i s n ã o se deveriam u s a r u n i c a m e n t e p a r a p r o c u r a r nelas u m a acção cura-tiva —como se faz com um fár-maco— depois de já se ter mani-festado a d o e n ç a . P r e c i s a m e n t e , u m a das s u a s grandes virtudes é a capacidade q u e têm de regular os processos vitais e de prevenir a d o e n ç a . O uso a d e q u a d o d a s p l a n t a s m e d i c i n a i s , d e n t r o d e um conjunto de hábitos de vida sã, pode evitar q u e as debilida-des do nosso o r g a n i s m o , e a sua predisposição para sofrer de cer-tas e n f e r m i d a d e s , e v o l u a m até se converter em d o e n ç a s decla-radas.

O m u n d o das plantas medici-nais tem m u i t a s coisas a ofere-cer para o nosso próprio bem-es-tar. Este livro ajudá-lo-á a con-hecer m e l h o r as plantas e a usá-las a d e q u a d a m e n t e p a r a o cui-dado da sua saúde.

E n t r á m o s já na era da "medi-cina verde".

Dr. Ernst Schneider Doutor em Medicina pela Universidade de Diisseldorf (Alemanha).

Autor da Enciclopédia Científica de Medicina Natural "Naturama".

(25)

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M

• J - V i r * ^ W ^ V J

l

índice dos capítulos

1. 0 mundo vegetal 22 2. Colheita e conservação 44 3. Formas de preparação e emprego 54

4. Princípios activos 76 5. Precauções e toxicidade das plantas 98

6. Da planta ao medicamento 110

:

(26)

*

*

-PLANTAS

QUE CURAM

Enciclopédia das P l a n t a s Medicinais

PRIMEIRA PARTE O

r E N E R A L I D A D E O

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«Os prados e as colinas são as

melhores farmácias.»

PARACELSO Médico e naturalista do século XVI

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(27)

O MUNDO VEGETAL

S

UE SURPRESA! Este pedacinho

de cortiça é formado por milha-res de minúsculos alvéolos, uni-dos uns aos outros. Parece um favo fabricado pelas abelhas...!-, exclama Robert Hooke, célebre físico inglês do século XVII, surpreendido por aquilo que contempla através do mi-croscópio.

O seu espírito científico fá-lo assombrar--se diante do que a outros passaria desper-cebido. Hooke acaba de descobrir que a matéria viva não é formada por uma

mas-A célula vegetal

Núcleo

Vacúolo

Membrana de celulose Cloroplastos

sa uniforme e contínua, como acontece com uma pedra ou um mineral, mas pela união de muitas pequenas unidades inde-pendentes.

-Vou chamar células -disse Hooke- a es-tes pequenos alvéolos que formam a cor-tiça. Porque, em latim, cellula significa pe-quena cavidade.

A célula: unidade de vida

Estudando os vegetais com o microscó-pio, os cientistas notaram que não era só a casca do sobreiro que era constituída por células. Todos os seres vivos, quer sejam ve-getais quer animais, são formados por uma ou por muitas células agrupadas.

Cada célula é uma unidade de vida. É a porção mais pequena de um ser vivo que tem vida própria; ou seja, que nasce, se ali-menta, cresce, se reproduz e morre.

O tamanho das células oscila geralmente entre 5 e 50 míerones (milésimas de milí-metro). Isto quer dizer que, num milíme-tro, caberiam de 20 a 200 células, segundo o seu tamanho.

Algumas células são predestinadas a viver apenas durante alguns minutos, renovan-do-se continuamente, enquanto outras vi-vem tanto tempo como o ser vivo de que fazem parte.

C o n s t i t u i ç ã o celular

Cada célula é formada por:

• O núcleo, que contém a informação ge-nética que recebeu da sua antecessora, em que se encontram impressas todas as suas características sob a forma de cro-mossomas e genes, as quais, por sua vez, transmitirá às suas descendentes.

(28)

A SAÚDE P E L A S P L A N T A S M E D l C l N A i S

I

1 * P a r t e : G e n e r a l i d a d e s

• O citoplasma, de consistência viscosa semelhante à clara de ovo, o n d e se p r o d u -zem todos os processos bioquímicos. • A membrana riloplásmica, q u e r o d e i a

completamente a célula e filtra selectivamente as substâncias q u e elevem p e n e -trar no seu interior.

Características d a c é l u l a v e g e t a l

As células q u e c o n s t i t u e m os vegetais apresentam duas características funda-mentais, que as células a n i m a i s n ã o pos-suem:

/. A membrana de celulose

Trata-se de uma espessa m e m b r a n a celu-lar, situada por fora da m e m b r a n a cito-plásmica e formada por celulose. É c o m o um estojo poroso (pie a isola e p r o t e g e , e que persiste q u a n d o a célula m o r r e , lians-lormando-se no seu sarcófago. As células animais não têm esta espessa m e m b r a n a celulósica, pelo que, q u a n d o m o r r e m , se decompõem c o m p l e t a m e n t e , não deixan-do rasto.

A membrana das células a d u l t a s p o d e conter outras substâncias além da celulose: • a lenhina, nas células da m a d e i r a : • a suberina, nas da casca do s o b r e i r o ou

cortiça;

• a pectina ou a cutina, na cutícula q u e co-bre os ramos jovens e as folhas.

Portanto, o que Hooke viu r e a l m e n t e ao microscópio-a cortiça- não (oram as célu-las da casca do sobreiro, mas os seus esto-jos ou membranas celulares, q u e persistem depois da morte das células. I g u a l m e n t e , a madeira é constituída pelas espessas m e m -branas de celulose e lenhiua (pie c o b r i a m as células do tronco da árvore, q u e já mor-reram.

2. Osplastas

Esta é outra peculiaridade das células ve-getais. Os plastas são uns c o r p ú s c u l o s

si-Observando ao microscópio a cortiça, proveniente da casca do sobreiro, Robert Hooke descobriu, no século XVII, que a matéria viva é formada por pequenas unidades chamadas células. As células vegetais diferenciam-se das animais por se encontrarem rodeadas de uma espessa membrana de celulose que as envolve, e por conterem cloroplastos cheios de clorofila. Assim, a celulose

(também chamada fibra vegetal) e a clorofila são as substâncias mais representativas do reino vegetal.

(29)

Cap. 1: O MUNDO VEGETAL

Á esquerda: As colossais sequóias dos bosques da Califórnia contam-se entre as árvores mais aftas do planeta.

À direita: A ilha de Tenerife, nas Canárias, alberga vários exemplares de dragoeiros como este, árvores rnilenárias que chegam a ter 5000 anos de idade.

tuados no citoplasma, que contêm diversas substâncias corantes. Os mais comuns são os cloroplastas, de cor verde devida ao seu conteúdo em clorofila.

K nos cloroplastas que tem lugar a fotos-síntese, extraordinária reacção química pela qual as substâncias minerais inorgâni-cas do solo e do ar se transformam em ami-do e em outras substâncias orgânicas, graças à energia da luz solar.

As células são uns prodigiosos laborató-rios químicos. Em cada uma delas, apesar do seu diminuto tamanho, se produzem milhares de reacções químicas que diio como resultado a síntese de glícidos (hi-dratos de carbono), lípidos (gorduras) e prótidos (proteínas), que, ou se vão acu-mulando no seu interior, ou passam para o exterior.

Os alcalóides, essências e outros princí-pios activos, também produzidos nas célu-las vegetais, são armazenados numas cavi-dades situadas no citoplasma, chamadas va-cúolos. Quando estes vacúolos se rompem pela pressão exercida sobre alguma das partes da planta, libertam-sc os princípios activos contidos no seu interior.

Diversidade do reino vegetal

—Estes tijolos são para cobrir a parede ex-terior, aqueles paia as divisões interiores, e os outros para o pavimento da cozinha...

O arquitecto dá as ordens necessárias para que cada um, das centenas, ou talvez milhares de diferentes elementos que constituem a casa, seja colocado no seu de-vido lugar. Quando o edifício estiver ter-minado, todos reconhecerão o trabalho de quem projectou a obra e dirigiu a sua exe-cução.

No entanto, poucos têm consciência da maravilha que é o (acto de os milhares de milhões de "tijolos", isto é, de células que Formam uma planta ou outro ser vivo, se acharem tão bem colocados no seu lugar, e funcionando adequadamente. Que arqui-tecto ou engenheiro fez. o desenho? Quem o realizou? Porque se agrupam sempre as células epidérmicas para cobrir as folhas e os caules? Porque se unem entre si as cé-lulas alongadas e ocas para formar os vasos pelos quais corre a seiva?

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