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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS LEVANTADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

LEVANTADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL

Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, Estado do Paraná, está presente no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, atuando em 68 municípios, recebendo e industrializando a produção de seus associados, produzindo sementes e mudas, fornecendo insumos agrícolas necessários à atividade, bem como prestando assistência técnica agronômica, veterinária, educacional e social.

É controladora da Coamo International A.V.V. e da Via Sollus Corretora de Seguros Ltda.

NOTA 02 – POLÍTICAS CONTÁBEIS E BASES DE PREPARAÇÃO

As demonstrações contábeis anuais foram preparadas e estão apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em especial pela NBC TG 26, e ainda em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976, com as alterações contidas nas Leis n.º 11.638/2007 e n.º 11.941/2009.

A estrutura das demonstrações contábeis encontra-se ajustada de acordo com as Normas aplicáveis às Sociedades Cooperativas, conforme facultado pela NBC TG 26, Resolução n.º 1.185/2009, item n.º 8, em especial a Resolução CFC n.º 920/2001, NBCT 10.8, onde o resultado foi apurado por produtos, serviços e atividades, segregando em ato cooperativo e não cooperativo. Conforme legislação vigente, as operações do ato não cooperativo servem de base de cálculo para recolhimento de tributos, sendo a cooperativa tributada pelo Lucro Real.

Reconhecimento de ativos

Os ativos foram reconhecidos à medida que existia probabilidade de benefício econômico futuro para a cooperativa e que seu custo ou valor pudesse ser medido em bases confiáveis. Como base de mensuração dos ativos foi aplicado o custo histórico, custo histórico amortizado e o valor justo.

Reconhecimento de passivos

O reconhecimento dos passivos foi realizado à medida que existia probabilidade de redução de benefício econômico futuro e que o valor ou custo pudesse ser estimado de maneira confiável.

Ativo circulante e não circulante

Foram considerados como ativo circulante todos os ativos que se espera realizar, vender ou consumir durante o ciclo operacional normal da cooperativa; quando o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; espera realizá-lo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou o ativo for caixa ou equivalente de caixa. Todos os demais ativos foram classificados como não circulantes.

Passivo circulante e não circulante

Foram classificados como passivo circulante aqueles que a cooperativa espera liquidar durante o ciclo operacional normal; o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação; o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou a cooperativa não tiver direito incondicional de

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diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. Todos os demais passivos foram classificados como não circulantes.

Características qualitativas das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas em observância do regime de competência, observando a relevância, materialidade, representação fidedigna, comparabilidade, verificabilidade, tempestividade, compreensibilidade, conforme determina a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, Resolução CFC n.º 1.374/2011, exceto a Demonstração dos Fluxos de Caixa que está de acordo com a Resolução CFC n.º 1.296/2010, NBC TG 03.

NOTA 03 – MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações contábeis são apresentadas em real (R$), sendo esta a moeda funcional e de apresentação da cooperativa. As transações em moedas estrangeiras são inicialmente registradas à taxa de câmbio em vigor na data da transação e ajustadas a taxa vigente no encerramento do exercício. Os ganhos e as perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos em moeda estrangeira para a moeda funcional são reconhecidos na demonstração do resultado.

NOTA 04 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS

As aplicações financeiras estão atualizadas pelas taxas pactuadas nos respectivos contratos, calculadas e apropriadas pro rata dia.

Os créditos a receber estão apresentados líquidos do ajuste a valor presente, conforme determina a NBC TG 12 aprovada pela Resolução CFC n.º 1.151/2009, calculado sobre as parcelas das vendas a prazo, com base nas taxas de juros de mercado. A prática contábil adotada para os instrumentos financeiros foi pautada no que determinam as: NBC TG 38 R1, Resolução CFC n.º 1.196/2009, NBC TG 39, Resolução CFC n.º 1.197/2009, NBC TG 40, Resolução CFC n.º 1.198/2009 e NBC TG 40, Resolução CFC n.º 1.399/2012. Para os instrumentos financeiros básicos foi adotado o método do custo amortizado. O reconhecimento inicial dos instrumentos financeiros, ativos e passivos, foi efetivamente realizado quando a cooperativa tornou-se parte das disposições contratuais de um instrumento financeiro. A mensuração inicial de ativos e passivos financeiros se deu através do custo da operação, incluindo os custos de transação, com exceção dos instrumentos financeiros avaliados a valor justo por meio do resultado. Sempre que o instrumento financeiro se caracterizava como operação de financiamento os ativos e passivos foram ajustados a valor presente com base nos pagamentos futuros.

NOTA 05 – ESTOQUES

Os estoques de produtos agrícolas para comercialização ou industrialização foram reconhecidos pelo valor de custo de aquisição ou valor de venda líquido, dos dois o menor. Os tributos recuperáveis foram excluídos dos estoques e considerados como tributos a compensar.

Os estoques de produtos agrícolas não fixados pelos cooperados foram avaliados pelo valor de custo da entrada;

Os estoques de produtos industrializados foram avaliados pelo valor de custo de produção, comparado com o valor realizável líquido, destes o menor;

Os estoques de bens de fornecimento e materiais secundários foram avaliados pelo valor de custo, comparado com o valor realizável líquido, destes o menor.

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NOTA 06 – INVESTIMENTOS

Os investimentos em outras sociedades cooperativas, quando não relevantes, foram avaliados pelo custo de aquisição, porém quando relevantes sem controle das políticas operacionais e financeiras foram avaliados a valor justo no resultado. Nas empresas controladas pelo método de equivalência patrimonial.

NOTA 07 – IMOBILIZADO

O Imobilizado está avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. Os encargos financeiros de empréstimos inerentes às aquisições e construções foram incorporados como custo do bem até que o referido bem estivesse pronto para ser utilizado como imobilizado.

A cooperativa decidiu não ajustar o valor dos bens ao custo atribuído, na aplicação inicial da nova norma prevista nos CPCs. O valor contábil está menor que o valor recuperável, portanto não foi necessário fazer "impairment" dos bens.

Foram considerados ativos imobilizados os ativos tangíveis que são mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou de serviços, para aluguel a terceiros ou para fins administrativos e que se espera que sejam utilizados durante mais do que um período. O reconhecimento dos itens do imobilizado se deu quando existia probabilidade de benefício econômico futuro para a cooperativa e o custo do item foi mensurado de maneira confiável e ainda quando a cooperativa assumia substancialmente os riscos, os benefícios e o controle de tais ativos, dentro da primazia da essência sobre a forma. As peças de reposição de itens do imobilizado, quando seu valor era relevante, material e existia possibilidade de ser utilizadas por mais de um período foram consideradas como imobilizado. Na ocasião da ativação das peças de reposição, as peças antigas, foram baixadas. Quando não foi possível baixar as peças antigas, as de reposição foram consideradas como dispêndios no resultado.

As inspeções regulares da frota de veículos bem como das máquinas foram assim tratadas: a primeira inspeção regular foi tratada como custo do imobilizado e as demais foram consideradas como dispêndios no resultado.

A mensuração dos itens do imobilizado, a formação do custo, foi realizada da seguinte forma: preço de compra, incluindo os tributos não recuperáveis e todos os demais custos até o ponto do imobilizado estar em condições de uso.

NOTA 08 – ATIVOS BIOLÓGICOS

Os reflorestamentos foram exauridos em percentuais que representam as efetivas explorações no exercício e foram avaliados ao custo, visto serem de utilização como material de consumo interno.

NOTA 09 – INTANGÍVEIS

Os intangíveis foram reconhecidos somente quando era provável que benefícios econômicos futuros pudessem advir para cooperativa e o custo do intangível pudesse ser mensurado com confiabilidade.

Os ativos intangíveis gerados internamente para os quais a cooperativa teve dificuldade para identificar a sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros, ou que não fosse possível determinar com confiabilidade o custo, tais gastos foram reconhecidos como dispêndio no resultado.

O intangível é composto por gastos com software dos sistemas operacionais, avaliados pelo custo de aquisição.

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NOTA 10 – RESERVAS

As reservas legal, de assistência técnica educacional e social, de desenvolvimento e para manutenção do capital de giro próprio, foram constituídas conforme a Lei n.º 5.764/1971 e artigos 60 a 64 do Estatuto Social;

A reserva para cobertura de riscos e auto seguro foi aprovada na 27ª A.G.E. em 10/08/1984, com a finalidade de suportar eventuais riscos com sinistros no patrimônio e reduzir dispêndios com prêmios de seguros.

NOTA 11 – DETERMINAÇÃO DO RESULTADO APURADO

As sobras ou perdas do ato cooperativo foram apuradas de acordo com as operações: • Para bens de produção - proporcional a produção entregue e comercializada;

• Para bens de fornecimento - proporcional aos fornecimentos;

Os lucros ou prejuízos do ato não cooperativo foram apurados de acordo com as operações: proporcional a produção entregue e comercializada; e proporcional as vendas.

NOTA 12 – RELACIONAMENTOS COM CONTROLADAS

A COAMO International A.V.V. é subsidiária integral da cooperativa. Tem a missão de operacionalizar as negociações de exportação, com respeito a: hedge de preços, contratação de fretes marítimos e terminais portuários em outros países;

A Via Sollus Corretora de Seguros Ltda., tem por finalidade intermediar as contratações de seguros, visando atender a cooperativa, bem como seus associados, funcionários e terceiros.

NOTA 13 – CONJUNTO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Com base na NBC TG 26, Resolução CFC n.º 1.185/2009 a cooperativa elaborou as seguintes demonstrações contábeis individuais: Balanço Patrimonial, Demonstração das Sobras e Perdas (DSP), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Notas Explicativas. A evidenciação das Sobras e Perdas Abrangentes foi apresentada dentro da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

NOTA 14 – CAIXA, EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

A composição do caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras é a seguinte:

CONTAS 2014 2013

Caixa 777 512

Bancos conta movimento 8.005 3.763

Aplicações de liquidez imediata 2.084.932 1.373.082

Total 2.093.714 1.377.357

2014 2013

DESCRIÇÃO

CRÉDITOS CIRCULANTE NÃO TOTAL TOTAL

Compromissada PRÉ 32.317 18.185 50.502 268.413

Títulos públicos LFT 1.417 - 1.417 1.278

Prêmio de trava cambial 2.278 - 2.278 10.472

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A política de aplicação dos recursos de caixa prioriza a alocação em títulos de liquidez imediata em instituições financeiras de primeira linha, considerando o gerenciamento de risco, a proteção patrimonial e políticas de controle interno quanto às autorizações para aplicação e resgate.

NOTA 15 – ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

A composição dos adiantamentos a fornecedores é a seguinte:

Descrição dos produtos 2014 2013

Defensivos e fertilizantes 82.483 130.544

Sementes 50.458 34.309

Serviços 792 1.349

Total 133.733 166.202

Pagamento antecipado a fornecedores de produtos e serviços, sendo que os defensivos e fertilizantes serão entregues até 06/2015, sementes até 03/2015 e serviços até 08/2015.

NOTA 16 – CRÉDITOS COM ASSOCIADOS

A composição dos créditos com associados é a seguinte:

2014 2013

CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Bens de fornecimento 484.512 53.108 537.620 525.454

Vendas antecipadas 4.220 1.344 5.564 11.419

Adiantamentos sobre produção 73.008 302 73.310 64.344

Serviços 925 2 927 819

Total 562.665 54.756 617.421 602.036

NOTA 17 – CRÉDITOS COM NÃO ASSOCIADOS

A composição dos créditos com não associados é a seguinte:

2014 2013

CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Bens de fornecimento 4.037 2.076 6.113 12.199

Vendas antecipadas 1.999 51 2.050 4.708

Serviços e outros 3 - 3 3

Total 6.039 2.127 8.166 16.910

NOTA 18 – TRIBUTOS A RECUPERAR

A composição dos tributos a recuperar é a seguinte:

2014 2013

CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

ICMS em conta gráfica 2.396 91.314 93.710 72.220

ICMS aguardando homologação Siscred - - - 52.558

ICMS de ativo imobilizado 8.726 28.498 37.224 31.422

Imposto de renda retido na fonte 55.161 - 55.161 23.721

PIS e COFINS Exportação 74.058 - 74.058 21.283

Outros tributos 100 183 283 264

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NOTA 19 – ESTOQUES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS

A composição e origem dos estoques de produtos agrícolas é a seguinte:

2014 2013

PRODUTOS ATO

COOPERATIVO

ATO NÃO

COOPERATIVO TOTAL TOTAL

Soja 289.941 18.047 307.988 164.664 Trigo 179.382 4.065 183.447 107.671 Milho 325.057 9.662 334.719 224.354 Aveia 4.964 8 4.972 1.834 Algodão 333 3.858 4.191 4.128 Café 2.715 7.447 10.162 12.139 Triticale 996 5 1.001 1.089 Total 803.388 43.092 846.480 515.879

NOTA 20 – ESTOQUES DE BENS DE FORNECIMENTO

A composição dos estoques de bens de fornecimento é a seguinte:

PRODUTOS/BENS 2014 2013

Fertilizantes 105.219 106.138

Defensivos agrícolas 301.572 255.400

Corretivos 25.153 18.239

Máquinas e implementos agrícolas 31.642 17.018

Peças e acessórios 34.168 27.305

Óleos e lubrificantes 10.162 7.698

Produtos veterinários e rações 29.804 23.206

Pneus, acessórios e baterias 10.821 9.885

Sementes 56.862 64.823

Outros bens de fornecimento 1.395 2.716

Total 606.798 532.428

NOTA 21 – ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS, MATÉRIAS-PRIMAS E

MATERIAIS SECUNDÁRIOS

A composição dos estoques é a seguinte:

2014 2013

PRODUTOS ATO

COOPERATIVO

ATO NÃO

COOPERATIVO TOTAL TOTAL

Farelo de soja 60.501 3.774 64.275 35.869

Óleo de soja bruto degomado 18.839 1.175 20.014 26.719

Óleo de soja refinado 7.446 464 7.910 2.518

Gordura vegetal hidrogenada 2.618 163 2.781 840

Margarina 2.999 187 3.186 944

Fio de algodão 401 4.641 5.042 3.687

Farinha de trigo 2.394 58 2.452 644

Café torrado e moído 260 712 972 681

Materiais secundários e embalagens 70.007 - 70.007 57.183

Matérias-primas 5.119 2.901 8.020 5.654

Outros 293 7 300 104

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NOTA 22 – DEPÓSITOS JUDICIAIS E PROVISÕES

A composição dos depósitos judiciais e provisões é a seguinte:

DEPÓSITOS PROVISÕES CONTAS 2014 2013 2014 2013 Fiscais 175.514 144.517 146.758 119.982 Trabalhistas 604 487 4.783 4.409 Cíveis - 305 5.169 1.470 Outros 111 182 - - Total 176.229 145.491 156.710 125.861

Os depósitos foram efetuados para dar suporte aos processos em andamento que aguardam decisão, sendo que a ação do Funrural representa 94,8% do total. O valor de R$ 156.710 provisionado entendemos ser suficiente para contrapor aos riscos.

NOTA 23 – INVESTIMENTOS

A composição dos investimentos é a seguinte:

CONTAS PARTICIPAÇÃO

NO CAPITAL 2014 2013

Cooperativas

Credicoamo Crédito Rural Cooperativa 0,693% 696 679 COOCENTRAL – Coop. Central de Pesquisa Agríc. 13,600% 9.798 8.633

Outras - 50 24

Total - 1 10.544 9.336

Controladas

Coamo International A.V.V. 100,000% 330 188 Via Sollus Corretora de Seguros Ltda. 99,998% 2.476 3.686

Total - 2 2.806 3.874

Outros

Propriedades para investimento - 4.633 4.721

Total – 3 4.633 4.721

Total Geral 17.983 17.931

O Patrimônio Líquido da Coamo International A.V.V. é de R$ 330 e o resultado líquido de R$ 77. O resultado da equivalência patrimonial foi de R$ 142. As transações entre Coamo Brasil e Coamo International A.V.V. foi de US$ 1 bilhão, correspondente a 1,8 milhões de toneladas de produtos. A receita no exercício foi de US$ 1.13 bilhão e R$ 3 bilhões.

O Patrimônio Líquido da Via Sollus Corretora de Seguros Ltda. é de R$ 2.476 e o resultado líquido de R$ 4.806. O resultado da equivalência patrimonial foi de R$ 1.288. A receita líquida no exercício foi de R$ 6 milhões.

NOTA 24 – IMOBILIZADO

A composição do imobilizado é a seguinte:

2014 2013

BENS CUSTO DE AQUISIÇÃO DEPRECIAÇÃO E EXAUSTÃO VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO

Terrenos 145.656 - 145.656 79.989

Construções civis 598.584 (204.098) 394.486 353.866

Máquinas e equipamentos 773.181 (420.048) 353.133 286.708

Equip. processamento de dados 18.691 (11.410) 7.281 5.887

Veículos 188.322 (54.746) 133.576 132.848

Cessão de uso do terminal portuário 3.902 (2.442) 1.460 1.625

Reflorestamentos 22.781 (5.327) 17.454 15.405

Tanques de armazenamentos 6.204 (4.042) 2.162 2.516

Imobilizações em andamento 448.151 - 448.151 298.190

Pavimentações 37.295 (18.036) 19.259 14.428

Máquinas e implementos agrícolas 37.559 (24.529) 13.030 17.104

Móveis e utensílios 12.091 (5.449) 6.642 6.301

Adiant. forn. p/ aquis. ativo imobilizado 13.956 - 13.956 29.732

Outras imobilizações 10.069 (5.585) 4.484 2.938

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As depreciações e exaustões totalizaram: R$ 107.573 (R$ 95.070 em 2013). Os gastos com imobilizações em andamento está composto de: construções civis 43%, máquinas e equipamentos 44%, materiais elétricos 8%, transportadores 2% e outros 3%.

NOTA 25 – DÉBITOS COM ASSOCIADOS

A composição dos débitos com associados é a seguinte:

CONTAS 2014 2013 Produtos agropecuários 1.061.173 659.185 Pagamento antecipado 277.916 165.903 Contas correntes 14.352 8.849 Permutas 3.920 2.706 Total 1.357.361 836.643

NOTA 26 – DÉBITOS COM NÃO ASSOCIADOS

A composição dos débitos com não associados é a seguinte:

CONTAS 2014 2013

Produtos agropecuários 83.402 54.098

Pagamento antecipado 1.956 3.185

Outros 504 765

Total 85.862 58.048

NOTA 27 – OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRIBUTÁRIAS E TRABALHISTAS

A composição das obrigações sociais, tributárias e trabalhistas é a seguinte:

2014 2013

CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

ICMS 947 633 1.580 754 IRRF 4.202 379 4.581 3.177 INSS 10.976 - 10.976 9.518 COFINS 52 - 52 24 PIS 329 - 329 290 FGTS 2.604 - 2.604 2.337 ISSQN 277 - 277 193 CSLL 17 136 153 165 Contribuição sindical 91 - 91 84 Férias a pagar 25.075 - 25.075 21.378 Obrigações trabalhistas 10.115 - 10.115 5 Total 54.685 1.148 55.833 37.925

NOTA 28 – DÉBITOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

A composição dos débitos com instituições financeiras é a seguinte:

2014 2013

CONTAS MAIOR

VENCTO. CIRCULANTE

NÃO

CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Moeda Nacional

Financiamentos de bens de fornecimento 30/12/2015 667.921 - 667.921 643.579

Financiamentos do ativo fixo 15/10/2029 72.954 639.404 712.358 481.287

Financiamentos p/ capital de giro 15/07/2017 332.260 55.000 387.260 387.259

Total 1.073.135 694.404 1.767.539 1.512.125

Os financiamentos foram contratados com taxas que variam de 2,50% a 7,50% ao ano e são garantidos por: hipoteca, penhor mercantil, aval dos diretores e caução de notas promissórias rurais emitidas pelos associados, conforme o tipo da operação.

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Financiamentos de Longo Prazo por ano de vencimento:

2014 2013

ANO ATIVO FIXO CAPITAL DE GIRO TOTAL TOTAL

2015 - - - 98.836 2016 79.694 42.500 122.194 93.468 2017 84.510 12.500 97.010 80.909 2018 92.037 - 92.037 60.683 2019 78.915 - 78.915 47.805 2020 77.881 - 77.881 46.811 2021 62.614 - 62.614 32.284 2022 48.956 - 48.956 21.422 2023 30.295 - 30.295 7.943 2024 23.321 - 23.321 4.682 2025 16.603 - 16.603 2.765 2026 12.437 - 12.437 - 2027 11.185 - 11.185 - 2028 10.478 - 10.478 - 2029 10.478 - 10.478 - Total 639.404 55.000 694.404 497.608

NOTA 29 – CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO

A composição do capital social integralizado é a seguinte:

DESCRIÇÃO 2014 2013

Capital social subscrito 204.664 186.851

( - ) Capital social a integralizar (39) (39)

Capital social integralizado 204.625 186.812

Valor da quota-parte 4,54 4,54

Número de quotas-partes 45.071.612 41.148.072

Número de associados 27.398 26.276

NOTA 30 – PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

As provisões quando envolviam incertezas foram constituídas dentro da melhor estimativa, fortemente alicerçadas sobre opiniões de especialistas. Quando ligadas à área jurídica, as mesmas refletem a opinião dos assessores jurídicos e advogados responsáveis por tais demandas, sempre levando em conta o Princípio da Prudência, conforme determina a Resolução CFC n.º 750/1993 e Resolução CFC n.º 1.111/2007. A opinião dos advogados encontra-se baseada no critério da similaridade com processos anteriores, a complexidade e o próprio posicionamento dos Tribunais. Desta forma a administração da sociedade considera que as provisões são suficientes e refletem a melhor posição patrimonial nas respectivas datas das demonstrações contábeis.

As provisões foram constituídas quando a cooperativa tinha uma obrigação na data das demonstrações contábeis resultado de eventos passados, era provável a exigência de benefício econômico para liquidação e o valor da obrigação pudesse ser estimado em base confiável.

Os passivos contingentes somente foram reconhecidos quando existia probabilidade de saída de recursos e fosse possível estimar de maneira confiável o montante.

Os ativos contingentes não foram reconhecidos a não ser quando era praticamente certo o ingresso de recursos e tais valores pudessem ser mensurados em bases confiáveis.

NOTA 31 – AJUSTE A VALOR PRESENTE

Seguindo o que preceitua a NBC TG 12, Resolução CFC n.º 1.151/2009 e demais legislações contábeis esparsas, foram realizados os ajustes a valor presente das operações de longo prazo e de curto prazo quando consideradas relevantes. O ajuste a

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valor presente foi realizado com base em taxas de desconto que refletiam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais, (NBC TG 12, item 21). Os juros foram sendo transferidos para o resultado pelo regime de competência como ingressos, receitas, dispêndios ou despesas financeiras através da aplicação da taxa efetiva de juros.

NOTA 32 – DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS E PERDAS

A Demonstração das Sobras e Perdas foi estruturada em conformidade com as disposições contidas na Lei n.º 5.764/1971 e Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis às Sociedades Cooperativas. O resultado do ato cooperativo (operações com associados) denomina-se sobras ou perdas, já o resultado do ato não cooperativo (operações com não associados), denominam-se lucros ou prejuízos.

NOTA 33 – EVENTOS SUBSEQUENTES

A cooperativa declara que não aconteceram eventos relevantes durante o período subseqüente ao encerramento das demonstrações contábeis. A análise foi realizada dentro do que determinam as características qualitativas e dos princípios contábeis editados pelo Conselho Federal de Contabilidade e em especial conforme recomenda a NBC TG 24, Resolução CFC n.º 1.184/2009.

Referências

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