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Temor Do Senhor - John Bevere

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Academic year: 2021

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CURSO

CURSO

INTERNACIONAL

INTERNACIONAL

DE TEOLOGIA

DE TEOLOGIA

Módulo I

Módulo I

Fundamentos do Cristianismo

Fundamentos do Cristianismo

Disciplina

Disciplina

T

T

emor do

emor do

Senhor 

Senhor 

Editora Central Gospel Editora Central Gospel

(4)

Copyright 2014 por Editora Central G

Copyright 2014 por Editora Central Gospel Ltda.ospel Ltda. Dados Internacionais de

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Catalogação na Publicação (CIP) Curso Internacional de Teologia

Curso Internacional de Teologia

Rio de Janeiro: 2014 Rio de Janeiro: 2014 144 páginas 144 páginas ISBN: 978-85-7689-371-4 ISBN: 978-85-7689-371-4

Módulo I: Fundamentos do Cristianismo

Módulo I: Fundamentos do Cristianismo

Disciplina T

Disciplina Temor do emor do SenhorSenhor

Presidente Presidente Silas Malafaia Silas Malafaia Vice-presidente Vice-presidente

Silas Malafaia Filho

Silas Malafaia Filho

Diretora Executiva Diretora Executiva Elba Alencar  Elba Alencar  Gerente Financeiro Gerente Financeiro

Talita Malafaia Silveira

Talita Malafaia Silveira

Gerência editorial e de produção

Gerência editorial e de produção

Gilmar Chaves

Gilmar Chaves

Coordenação acadêmica

Coordenação acadêmica

Isaías Luís Araújo Junior 

Isaías Luís Araújo Junior 

Desenvolvimento curricular

Desenvolvimento curricular

Raquel A. da

Raquel A. da Silva FerreiraSilva Ferreira

Renata D. Facchinetti Cardia

Renata D. Facchinetti Cardia

Revisão final

Revisão final

 Jefferson Magno Cost 

 Jefferson Magno Cost aa

Capa

Capa

Luciana Simas

Luciana Simas

Projeto Gráfico e Diagramação

Projeto Gráfico e Diagramação

Luciana Simas

Luciana Simas

1ª edição: Março de 2014 1ª edição: Março de 2014 As

As citações citações bíblicas bíblicas utilizadas utilizadas neste neste livro livro foram foram extraídas extraídas da da Versão Versão Almeida Almeida Revista Revista e e Corrigi- Corrigi-da (ARC) 2009 Corrigi-da S

da (ARC) 2009 da SBB, salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura BB, salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.das Sagradas Escrituras. Este

Este livro livro está está de de acordo acordo com com as as mudanças mudanças propostas propostas pelo pelo novo novo Acordo Acordo Ortográfico, Ortográfico, em em vigorvigor desde janeiro de 2009.

desde janeiro de 2009.

Editora Central Gospel Ltda. Editora Central Gospel Ltda. Estrada do Guerenguê, 1851 – Taquara Estrada do Guerenguê, 1851 – Taquara CEP: 22713-001 CEP: 22713-001 Rio de Janeiro – RJ Rio de Janeiro – RJ  T  Tel.: (21) 2187-7000el.: (21) 2187-7000 cursoteologic

cursoteologico@editoraceno@editoracentralgospel.comtralgospel.com www.editoracentralgospel.com www.editoracentralgospel.com

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3

3

Disciplina Disciplina - T- Temor emor do do SenhorSenhor

Sumário

Sumário

Curso Internacional

Curso Internacional de Tde Teologiaeologia... 44

Módulo Fundamentos do Cristianismo

Módulo Fundamentos do Cristianismo ... 66

Disciplina T

Disciplina Temor do emor do SenhorSenhor ... 88

Ensino a distância Ensino a distância... 1010 Orientação de estudo Orientação de estudo ... 1212 Biografia do professor Biografia do professor ... 1313 Bibliografia da disciplina Bibliografia da disciplina ... 1414

DISCIPLINA – TEMOR DO SENHOR

DISCIPLINA – TEMOR DO SENHOR

Aula 1 – O temor do Senhor

Aula 1 – O temor do Senhor ... 1717

T

Texto de aberexto de abertura - Ouçam tura - Ouçam a Voa Voz de z de DeusDeus... 1818

Esboço da aula

Esboço da aula ... 1919

Aprofundamento de estudo

Aprofundamento de estudo... 2626

Uma vida de maturidade (Êx 19.1-4)

Uma vida de maturidade (Êx 19.1-4) ... 2727

Uma vida de santidade (Êx 19.9-25)

Uma vida de santidade (Êx 19.9-25) ... 3232

Uma vida de responsabilidade (Êx 20.1-17)

Uma vida de responsabilidade (Êx 20.1-17) ... 3737

Libertação

Libertação ... 4141

Aula 2 – A isca de Satanás

Aula 2 – A isca de Satanás ... 4848

T

Texto de aberexto de abertura - Perdão, uma questão pessoaltura - Perdão, uma questão pessoal ... 4949

Esboço da aula

Esboço da aula ... 5050

Aprofundamento de estudo

Aprofundamento de estudo ... 5555

Livres para desfrutarmos Deus

Livres para desfrutarmos Deus ... 5656

Lidando com nossas feridas

Lidando com nossas feridas ... 6161

Por que nos recusamos a perdoar?

Por que nos recusamos a perdoar? ... 7070

Perdão

Perdão ... 7676

Aula 3 – Debaixo das Suas asas

Aula 3 – Debaixo das Suas asas ... 8080

T

Texto de abertura - exto de abertura - Cristo, o Senhor do mundoCristo, o Senhor do mundo ... 8181

Esboço da aula Esboço da aula ... 8282 Aprofundamento de estudo Aprofundamento de estudo ... 8888 O princípio da autoridade O princípio da autoridade ... 8989

Como saber se a pessoa é submissa à autoridade espiritual?

Como saber se a pessoa é submissa à autoridade espiritual? ... 9595

Obediência: a maior das exigências de Deus

Obediência: a maior das exigências de Deus ... 102102

EXPECTATIVAS DE RESPOSTA EXPECTATIVAS DE RESPOSTA ... 107107 Aula 1 Aula 1 ... 108108 Aula 2 Aula 2 ... 119119 Aula 3 Aula 3 ... 130130

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4

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Curso Internacional

de Teologia

C

aro aluno, seja bem-vindo! Estamos muito felizes por sua decisão em realizar este curso e, desde este momen-to inicial, colocamo-nos à sua disposição para apoiá-lo em tudo que for necessário, para que você alcance êxito.

O Curso Internacional de Teologia tem como seu principal objetivo contribuir para o aprofundamento do seu conhe-cimento de Deus, de Jesus e do Espírito Santo, por meio de um estudo objetivo e sistemático da Sua Palavra. O resulta-do que esperamos alcançar é o seu crescimento espiritual e a sua capacitação intelectual.

Os conteúdos ministrados visam à formação básica do líder cristão: Doutrinas Bíblicas, Teologia Sistemática, Educação Cristã, Liderança, Evangelismo e Missões, Igreja, Louvor e Adoração, Relacionamento Humano e Discipulado.

(7)

5

Disciplina - Temor do Senhor

Objetivos

Oferecer à igreja brasileira um instrumento eficaz para formação e

qualificação da sua liderança.

Desenvolver a educação teológica para promover o ensino das Escrituras

e a preparação para o Ministério Pastoral.

Preparar obreiros, líderes e educadores cristãos com sólida formação

bíblica para o exercício das funções ministeriais.

Motivar o estudante à pesquisa bíblica e à busca do conhecimento

teológico.

Oferecer aos estudantes as ferramentas essenciais para a compreensão

e interpretação do texto sagrado.

Capacitar os estudantes para a ministração das Escrituras de maneira

organizada e sistemática, sob a unção do Espírito Santo.

Despertar os estudantes ao engajamento à Grande Comissão de Cristo

e ao processo de crescimento da Igreja.

1. FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

6

2. PANORAMA BÍBLICO

2

3. VIDA CRISTÃ SOB O PODER DE DEUS

5

4. A IGREJA DE CRISTO EM AÇÃO

5

5. MINISTÉRIOS DA IGREJA

5

6. LIDERANÇA CRISTÃ

7

TOTAL 30

(8)

6

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Módulo I

Fundamentos do

Cristianismo

O

Módulo Fundamentos do Cristianismo é formado por disciplinas que abordam os principais temas e doutrinas que baseiam a fé cristã. Através desse estudo dirigido, o aluno poderá aprofundar os seus conhecimentos, fortalecer a sua fé e estar capacitado para responder a qualquer pessoa a razão da sua esperança (1 Pe 3.15).

Nesse módulo, abordamos os seguintes temas:

•Por que somos cristãos? •A Bíblia é a Palavra de Deus. •A divindade de Jesus.

•A salvação pela graça por meio da fé em Cristo. •A pessoa e a obra do Espírito Santo.

•As ordenanças da Igreja.

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7 Disciplina - Temor do Senhor

•O que é ser um adorador e qual é o propósito do louvor e da adoração? • O grande amor de Deus, a morte substitutiva de Cristo e as suas consequências.

•O ministério de Cristo e da Igreja.

•A fé como um elemento essencial para a vida cristã.

Fundamentos da Fé Rev. Bayless Conley  Temor do Senhor Rev. John Bevere

Louvor e Adoração Rev. LaMar Boschman A Essência do Evangelho Rev. Terry Law

Conexão Cristo Dr. T.L. Osborn Vivendo pela Fé Rev. Bill Winston

MÓDULO FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO PROFESSOR DISCIPLINAS

(10)

8

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Disciplina

Temor do Senhor

 A

disciplina Temor do Senhor traz em si a abordagem de temas indispen-sáveis para toda a pessoa que anseia por conhecer a Deus e por viver uma vida abundante diante dele: o temor do Senhor, o perdão e a submissão às autoridades.

O temor do Senhor é o tema central desta disciplina, a partir do qual os outros se desenvolvem. Temer a Deus nos conduz ao conhecimento e à presença dele, nos motiva a obedecer aos Seus mandamentos e a viver de maneira exemplar diante dos homens. Nisto se constitui a verdadeira sabedoria (Pv 1.7; 2.5).

Se você deseja tornar-se sábio, desfrutar da proteção e das bênçãos divinas e gozar da vida plena que Deus tem para lhe oferecer, aprenda sobre o temor do Senhor e obedeça fielmente à Sua Palavra (Pv 14.27; 19.23; 22.4).

A disciplina é composta de videoaulas, esboços e aprofundamento de estudo por meio da leitura de textos e de questões para reflexão, acompanhadas de expectativas de resposta, para a autoavaliação da aprendizagem.

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9 Disciplina - Temor do Senhor

No temor do SENHOR, há firme confiança, e ele será um refúgio para seus filhos. O temor do SENHOR é uma fonte de vida para preservar dos laços da morte (Pv 14.26,27).

1. O temor do Senhor 7h

2. A isca de Satanás 7h

3. Debaixo das Suas asas 6h

TOTAL 20h

DISCIPLINA TEMOR DO SENHOR

CARGA HORÁRIA AULAS

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10

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Ensino a distância

O curso que estamos realizando ocorre sob a modalidade a distância. Essa modalidade de ensino possui algumas características próprias.

São pressupostos da Educação a distância: • dedicação;

• maturidade intelectual; • interação;

• responsabilidade.

São benefícios da Educação a distância:

• possibilidade de estudar em qualquer hora e lugar; • aprofundamento do conteúdo apreendido;

• celeridade de processo ensino-aprendizagem.

A Educação a distância é o caminho da educação contemporânea. Cada vez mais experiências nesta área têm surgido e obtido êxito.

(13)

11

Disciplina - Temor do Senhor

É muito importante lembrar que, em um curso EAD, somos autodidatas, ou

seja, aprenderemos o tanto quanto nos empenharmos!

Por fim, desejamos que Deus abençoe ricamente a sua vida por meio dessa aula!

Que o Espírito Santo, nosso Mestre por excelência, conceda-lhe o necessá-rio entendimento espiritual da Palavra de Deus!

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quan- 

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12

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Orientação de estudo

Q

uerido aluno, a estratégia de aprendizagem deste curso está firmada na visualização das videoaulas, no acompanhamento do esboço e no estudo dirigido do material didático, com a leitura dos textos e respostas às questões propostas.

No final do livro, você encontrará as expectativas de resposta para cada ques-tão. Somente as leia após o final de cada aula.

Estude com disciplina e afinco, conferindo seu desempenho com as respos-tas esperadas a partir da leitura dos textos. Verifique os acertos e os erros, retificando sua aprendizagem através da reelaboração e do ajuste do conhe-cimento. Lembre-se de que o seu erro pode proporcionar um aprendizado eficaz.

Aprofunde seu conhecimento, fazendo uso das bibliografias utilizadas em cada disciplina e de outras fontes de pesquisa.

Passo a passo

1º) Assista à videoaula.

2º) Acompanhe o esboço da aula.

3º) Leia os textos e faça os exercícios propostos. 4º) Confira as expectativas de resposta.

(15)

13 Disciplina - Temor do Senhor

Biografia do

professor

Rev. John Bevere 

 J 

ohn Bevere está atingindo milhares de pessoas a cada ano, ministrando em igrejas, escolas bíblicas e conferências ao redor do mundo. Sua visão é fortale-cer os crentes, despertar o perdido e o cativo na igreja e proclamar o conhecimento da glória de Deus para as nações.

Em 1990, John e sua esposa Lisa fundaram o minis-tério Messenger  International (Mensageiro Interna-cional), o qual tem crescido com escritórios no Reino Unido e na Austrália. Ao longo dos últimos 17 anos, John e Lisa já publicaram mais de 20 livros, muitos dos quais são best-sellers com currículo premiado.

Em mais de duas décadas de ministério, as mensagens de Deus a eles confiadas têm transformado milhões de vidas em todo o mundo. Reconhecidos mundial-mente por sua ousadia e paixão pelo Senhor, John e Lisa têm um coração desejoso de ver os cristãos não só conhecendo a Palavra, mas também andando na plenitude de seu poder.

Site: www.messengerinternational.org

(16)

14 FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Comentário Bíblico Expositivo - Warren W. Wiersbe

Esta obra é o resultado de toda uma vida dedicada ao estudo da Palavra de Deus. Seu autor, o grande teólogo norte-americano Warren W. Wiersbe produziu um comentário completo e profundo da Bíblia, fazendo uso de um estilo que todos possam entender.

Ao longo de mais de 4.000 páginas, Warren W. Wiersbe, que entre outros títulos é detentor de 3 doutorados, reuniu tudo o que aprendeu durante mais de 50 anos de estudos e ensinamentos das Sagradas Escrituras.

Outro detalhe, que torna o Comentário Bíblico Expositivo uma obra especial, é o fato de seu autor ter se

servido também do lastro de comentários produzidos por centenas de especialistas em ciências bíblicas, teólogos, historiadores, arqueólogos e eruditos em geral.

Autoridade Espiritual - Silas Malafaia

Nesta obra, o pastor Silas Malafaia destaca a importância da obediência à autoridade espiritual, porque a obediência permite ao homem conquistar grandes vitórias, participar de experiências profundas com o Senhor, receber autoridade e dons divinos específicos para ser um instrumento de Deus.

Em contrapartida, mostra as características dos insubmissos e as consequências da

desobediência à autoridade espiritual que levam à privação de vários benefícios e a severos castigos.

A excelência da Nova Aliança em Cristo – Orton H. Wiley

Nesta obra inspirada, a Epístola aos Hebreus é analisada versículo por versículo, bem como os termos-chave em grego e a simbologia do tabernáculo, das ofertas e dos sacerdócios veterotestamentários à luz da Nova Aliança. Nela, a pessoa e o sacerdócio de Cristo são ressaltados e analisados como as colunas centrais da verdade cristã. Nesta obra, Jesus não é mostrado apenas como o Líder e o Capitão da salvação, nem apenas como o Messias e o Mestre mais sábio e mais piedoso entre os homens. É retratado como o divino Filho de Deus, o Sumo Sacerdote sem pecado, eterno e de uma ordem superior, que ofereceu-se como a oferta perfeita, expiou o pecado e a culpa do homem, e abriu o caminho para a nova humanidade. Ele está à destra da Majestade, de onde intercede por nós, podendo levar-nos à perfeição.

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15 Disciplina - Temor do Senhor

Bibliografia da disciplina

Liberdade por meio do perdão - Charles F. Stanley

Cada um de nós já experimentou tempos de remorso, especialmente quando fez alguma coisa que violou os princípios de Deus. Nesses momentos, precisamos saber que o perdão é uma parte essencial da comunhão com Deus.

Aqueles que falham em reconhecer isso podem passar uma vida inteira presos a sentimentos de culpa e de pesar, lutando com um senso de inadequação por causa de alguma coisa que aconteceu anos atrás, ainda que o perdão tenha sido concedido por Cristo. Você pode pensar que o seu pecado é grande demais para você receber o perdão de Deus, mas isto não é verdade. Deus é maior do que qualquer pecado. Seu desejo supremo é que experimentemos a liberdade, que vem com a aceitação, o perdão e a graça dele.

Introdução Teológica ao Pentateuco - Richard S. Briggs / Joel N. Lohr

Esta obra tem como objetivo oferecer uma introdução concisa para algumas das diversas práticas que podem ser descritas como interpretações teológicas do Pentateuco.

A Introdução Teológica ao Pentateuco apresenta uma análise de questões-chave e serve de modelo para uma boa prática interpretativa. Para essa finalidade, cada capítulo apresenta uma discussão de temas e questões teológicas, seguida por uma exploração detalhada de um

ou dois estudos de caso, oferecendo exegese teológica de uma ou duas passagens do livro abordado. A leitura teológica presente nesta obra serve como um complemento acessível aos tradicionais textos introdutórios ao Pentateuco.

(18)

16

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Pr. Silas responde – Silas Malafaia

Silas Malafaia é um pastor convicto de sua missão de pregar a Palavra de Deus. Líder considerado polêmico para muitos, ele não hesita em defender as verdades do evangelho. Por isso, neste livro, o pastor responde de forma franca e direta às principais dúvidas relacionadas à vida cristã, tendo a Bíblia como base.

A obra reúne 50 perguntas referentes à ciência, sexualidade, política, religião, finanças, vida cristã, entre outros temas que, repetidas vezes, o Pr. Silas foi convidado a discutir e esclarecer em debates e ministrações. Também fazem parte dessa lista perguntas que ele recebeu por cartas ou por e-mails.

 O Novo Comentário Bíblico AT e NT – Earl D. Radmacher / Ronald B. Allen / H. Wayne House

ONovo Comentário Bíblico AT e NTcom recursos adicionais foge ao padrão convencional,

pois foi desenvolvido para os leitores de todos os níveis, tanto os leigos que querem enriquecer seus conhecimentos bíblicos e culturais, como estudantes da Bíblia, professores de escola dominical, pastores e líderes eclesiásticos.

Resultado de pesquisas confiáveis e consistentes de mais de 40 renomados estudiosos da Bíblia, este comentário contém um estudo conciso da Bíblia, com considerações importantes sobre cada versículo, os personagens principais das histórias narradas, questões e temas relevantes, atuais e contextualizados. Tudo isto escrito em linguagem clara e direta. É a Palavra de Deus ao alcance de todos!

(19)

17 Disciplina - Temor do Senhor

 AULA 1

O temor do Senhor 

(20)

18

A N O T A Ç Õ E S

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Texto de abertura 

 Ouçam a voz de Deus (Êxodo 19.1 – 20.21)

Agora, pois, seja o temor do SENHOR convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no SENHOR, nos- 

so Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes. (...) E deu-lhes ordem, dizen-  do: Assim, andai no temor do SENHOR com fidelida-  de e com coração inteiro (2 Cr 19.7,9).

Quando Deus falou a Moisés na sarça ardente, deu-lhe

uma promessa animadora:

depois de haveres tirado o  povo do Egito, servireis a Deus neste monte

(Êx 3.12). A

pro-messa havia se cumprido. Os hebreus estavam no monte

Sinai,

o monte de Deus

 (Êx 3.1; 4.27; 18.5; 24.13), e ficariam

acampados ali pelos próximos onze meses. Deus havia

redimido Seu povo (Êx 1 – 18) e iria tomá-lo para Si,

en-trando num relacionamento de aliança com ele (Êx 19 –

24), conforme havia prometido (Êx 6.6,7).

Em pelo menos oito ocasiões, Moisés pediu a permissão

do faraó para levar o povo até o deserto, a fim de

pode-rem adorar Jeová, e a cada vez o faraó negou seu pedido.

No entanto, Israel estava prestes a encontrar-se com seu

Deus e a adorá-lo no monte santo. Muitas coisas

maravi-lhosas ocorreram no Sinai, mas a maior de todas foi que o

povo de Deus ouviu a voz do Senhor falando-lhes

pesso-almente.

 Se sucedeu jamais coisa tamanha como esta ou se se ouviu coisa como esta; ou se algum povo ouviu  falar a voz de algum deus falando do meio do fogo,

como tu a ouviste, ficando vivo (Dt 4.32,33; 5.23-27).

Quando Deus falou com Seu povo, por Sua graça,

cha-mou-o para uma vida muito especial

(WIERSB, Warren W.

Comentário Bíblico Expositivo. Volume 1 – Pentateuco. São

(21)

A N O T A Ç Õ E S

19

Disciplina - Temor do Senhor

Esboço da aula 

1. Deus quer habitar em nós e andar conosco.

O cristão é o santuário do Deus vivo. Quando Paulo

faz tal afirmação, ele não está se referindo apenas ao

fato de Deus habitar no coração do homem pela fé,

mas de Deus andar entre nós e em nós na Sua glória

(2 Co 6.14-16).

2. O destino de Moisés com os israelitas era o

deserto (Êx 5.1).

A saída de Israel do Egito era uma sombra da Nova

Aliança, do novo nascimento no Novo Testamento,

simbolizando a libertação da Igreja da escravidão

do mundo para a liberdade que há em Cristo (Gl 5.1;

Hb 8).

Se Moisés tirasse o povo do Egito e os levasse direto

para a Terra Prometida, antes de levá-los ao

conheci-mento daquele que lhes fez a promessa, os israelitas

iriam fazer da sua herança um lugar de idolatria (Nm

33.50-56).

3. Situações e atitudes comparadas.

Os Israelitas (Êx 1.7-16; At 7.17-19)

- foram abusados e maltratados no Egito.

- viveram em péssimas condições de habitação.

- comeram as piores comidas.

- vestiram as piores roupas.

- trabalhavam construindo uma herança para

outras pessoas.

(22)

20

A N O T A Ç Õ E S

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

- Apesar disso, os israelitas, após saírem do Egito,

constantemente diziam que preferiam voltar

para lá (Êx 14.11,12; 16.2,3; Nm 14.1-4).

Moisés (Êx 2.1-10; At 7.20-22)

- foi criado por faraó como seu neto.

- viveu no palácio.

- comeu as melhores comidas.

- vestiu as melhores roupas.

- podia ter tudo o que um homem pode desejar.

- Mas, mesmo assim, depois de sair do Egito,

nunca desejou voltar para lá (Êx 14.13,14; 16.6-8).

Qual a diferença entre Moisés e os israelitas?

- Moisés teve um encontro pessoal com Deus no

monte Horebe, onde Ele lhe falou do meio da

sarça ardente (Êx 3).

- O povo teve sua chance de se encontrar com o

Senhor, mas não quis (Êx 20.19).

4. O encontro no Sinai.

Moisés guiou os israelitas do Egito até o Sinai,

lugar onde ele teve o seu segundo encontro com

Deus (Êx 19.3a).

A mensagem que Moisés recebeu no monte foi

para todos os filhos de Israel (Êx 19.3b).

Deus nos tirou do mundo por uma única razão:

para nos atrair para Si mesmo (Êx 19.4-6). Ele quer

ter intimidade conosco. Essa é a ideia principal e

original para a qual fomos criados (Gn 3.8,9).

•Santifica-os hoje e amanhã

– dois dias (Êx 19.10b).

Essa é uma escritura profética, pois um dia para o

Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia

(2 Pe 3.8).

(23)

A N O T A Ç Õ E S

21

Disciplina - Temor do Senhor

Deus quer que nos santifiquemos para o dia da

volta gloriosa de Cristo (1 Co 1.8; 1 Ts 3.13; 5.23).

• Lavem eles as suas vestes

(Êx 19.10c). Quando

Deus requer de nós santificação, Ele está nos

di-zendo: Eu te tirei do mundo. Agora, é a sua

res-ponsabilidade tirar o mundo de dentro de você

(Rm 6.19; 12.1,2).

Deus utilizou a lavagem das roupas como uma

demonstração de separação e santificação. Essas

vestes simbolizam a vestimenta carnal e

espiritu-al citada no Novo Testamento (Ef 4.22-24).

• E estejam prontos para o terceiro dia

. Ao terceiro

dia de santificação, Deus manifestaria a Sua Glória

(Êx 19.11).

Os filhos de Israel viram e experimentaram os

milagres mais poderosos da história da

humani-dade (Êx 7.14 – 12.32; 13.21,22; 14.21,22).

O povo não suportou a glória de Deus. Eles

ama-vam a atmosfera de milagres, mas não a presença

da glória divina (Êx 20.18-21).

É possível esconder o pecado em uma atmosfera

de milagres, mas é impossível mantê-lo encoberto

diante da glória de Deus (Lc 12.2,4,5).

Os israelitas continuavam com o Egito em seu

interior. Eles amavam o mundo e tinham a

deso-bediência em seus corações (Êx 32.7,8), sendo

as-sim, a glória de Deus os expôs (Êx 20.19).

Sem santidade não contemplaremos a glória de

Deus (Hb 12.14).

5. O temor do Senhor (Êx 20.20).

Existe uma diferença entre ter medo de Deus e

(24)

22

A N O T A Ç Õ E S

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

O homem que tem medo de Deus tem pecados

escondidos. Adão se escondeu da presença do

Senhor após desobedecê-lo (Gn 3.8-10).

O homem que teme a Deus não deseja ficar

lon-ge dele e tem prazer em Seus mandamentos (Sl

25.12; 112.1; Pv 14.26).

O temor do Senhor nos mantém distantes do

pecado (2 Co 7.1).

6. Deus quer nos tirar da vala da vida (Mt 7.14).

Legalismo

- Deus nos deu uma revelação: Ele é um Deus

bom. Ele revelou Seu amor a nós e, por meio

desse amor, somos tirados da vala do legalismo

(Jo 3.16; Rm 3.28).

- Em vez de promover um relacionamento com

Deus baseado no coração, o legalismo tenta

es-tabelecer um relacionamento com Deus através

do cumprimento de rituais religiosos.

Ilegalidade

- Ilegalidade = desobediência ou pecado.

- A maneira de ficarmos longe da ilegalidade é o

temor do Senhor (Pv 14.27).

7. A glória de Deus.

É tudo aquilo que faz Deus ser Deus.

Manifesta-se quando Ele se revela e não esconde

nada acerca de Si mesmo.

As pessoas tiveram visões de Deus no

Anti-go Testamento, mas não em Sua glória (Gn 18.1;

32.30; Js 5.13-15).

Moisés queria ver a glória de Deus (Êx 33.17-23).

A glória de Jesus (Ap 1.9-18).

(25)

A N O T A Ç Õ E S

23

Disciplina - Temor do Senhor

8. Deus espera que os cristãos gastem tempo em

Sua presença.

Um líder que não gasta tempo na presença do

Senhor concede ao povo as suas vontades, não a

vontade de Deus (Êx 32.1-6).

Deus queria que Moisés e Arão subissem a

mon-tanha (Êx 19.24). Arão voltou para o acampamento,

pois se sentia mais confortável diante do povo do

que na presença de Deus (Êx 20.21).

Moisés subiu o monte e ali permaneceu por

qua-renta dias e quaqua-renta noites (Êx 24.18).

A palavra hebraica

Elohim

 aparece,

aproximada-mente, 2.250 vezes no Antigo Testamento. Dentre

essas, 2.000 vezes referindo-se ao Deus

Todo-po-deroso e 250 vezes aos falsos deuses (Êx 32.4b).

Arão deu forma ao ouro dos israelitas

utilizan-do uma ferramenta e, com ela, fez um bezerro (Êx

32.4,21-24).

Ele construiu um altar para que o bezerro

molda-do fosse amolda-doramolda-do. Ele fez uma festa para celebrar o

Senhor, hb.

Yahweh

 (Êx 32.5).

-

Yahweh

: o nome santo de Deus. Arão chamou

o bezerro de

Yahweh

. Arão reduziu a imagem de

Deus a um bezerro de ouro. Essa atitude foi

abomi-nável, pois profanou o nome e a pessoa de Deus.

- Arão foi criado no Egito durante 83 anos de sua

vida. Naquela nação, objetos eram adorados e

considerados a imagem dos deuses egípcios.

- Arão não denominou o bezerro como um deus

egípcio, atribuindo ao Deus de Israel uma imagem

mundana. A imagem que Arão tinha de Deus era

formada pela sociedade de onde ele saiu.

O povo de Israel não possuía um coração

(26)

24

A N O T A Ç Õ E S

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

9. Deus quer que o conheçamos intimamente.

Nos

Últimos Dias

, o que a sociedade adorará? (Rm

1.18-23)

O maior ídolo da sociedade atual é o próprio

ho-mem corruptível. Os homens têm adorado a si

mes-mos (Jr 17.5).

O homem de hoje tem criado um Cristo à sua

pró-pria imagem e o adorado como se fosse o Jesus

ver-dadeiro. Assim como Arão e o povo de Israel fizeram,

a sociedade moderna deseja um Cristo que entenda

suas rebeldias e concorde com seus pecados (2 Tm

4.3,4).

Jesus veio para se tornar como um de nós, a fim de

nos elevar ao Seu nível de perfeição (Jo 1.1,10-14; Fl

2.5-13).

Quando a glória de Deus é reduzida, a igreja se

tor-na mais cartor-nal (Êx 32.6).

O temor do Senhor é o principio do conhecimento

de Deus. É o ponto de partida para conhecê-lo mais

intimamente (Pv 1.7).

• O segredo do SENHOR é para os que o temem; e

ele lhes fará saber o seu concerto   (Sl 25.14).

 Nós

compartilhamos segredos com amigos íntimos, não

com conhecidos. Da mesma forma, Deus

comparti-lha Seus segredos com aqueles que o temem.

Amigos de Deus.

- Dois homens no Antigo Testamento foram

cha-mados amigos de Deus. As suas vidas são

exem-plos perfeitos de temor ao Senhor.

- Abraão (2 Cr 20.7; Tg 2.23).

• Ele estava disposto a sacrifcar seu flho para

(27)

A N O T A Ç Õ E S

25

Disciplina - Temor do Senhor

• Deus compartilhava Seus intentos com Abraão

e permitia que ele participasse de Sua decisão

(Gn 18.17-33).

• Abraão conhecia Deus como o JehovahJireh -O Senhor que provê

 (Gn 22.14).

- Moisés (Êx 33.9-11).

Moisés conhecia os caminhos de Deus (Sl 103.7).

• Falava face a face com Ele (Nm 12.6-8).

• I

ntercedia pelo povo com ousadia (Êx 32.9-14,

30-35).

Jesus estabeleceu uma condição para sermos

Seus amigos (Jo 15.14).

Quando Deus revela Sua natureza, nos

aproxima-mos dele por quem Ele é. Ninguém pode amar a

quem não conhece. O início de amar ao Senhor é

temê-lo, e o temor do Senhor é a chave para essa

relação (Pv 9.10).

(28)

26

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

 Aprofundamento

de estudo

Leia, com atenção, o texto e responda às questões propostas, as quais visam ao desenvolvimento do seu aprendizado.

(29)

A N O T A Ç Õ E S

27

Disciplina - Temor do Senhor

Texto 1

Uma vida de maturidade (Êx 19.1-4)

Se a liberdade não leva à maturidade, então acabamos

prisioneiros de uma escravidão pior do que aquela na

qual nos encontrávamos antes, uma escravidão

inte-rior, não exterior. É horrível o suficiente ser escravizado

por um capataz egípcio, mas pior ainda é escravizar a si

mesmo e tornar-se o próprio capataz.

Moisés foi até o alto da montanha encontrar-se com

Deus, e o que ouviu do Senhor compartilhou com o

povo ao descer do monte. A imagem de maturidade

usada por Deus foi a de uma águia carregando seus

fi-lhotes nas asas e ensinando-lhes a gloriosa liberdade de

voar. Moisés usou a mesma imagem num cântico que

ensinou a Israel no final de sua vida. Leia com atenção

Deuteronômio 32.10-12. O que as águias nos ensinam

sobre a vida de maturidade?

Em certo estágio de desenvolvimento de seus filhotes,

as águias adultas desmancham o ninho confortável e

forçam os pequenos a voar. Os jovens pássaros podem

não estar muito ansiosos para deixar a segurança do

ni-nho, mas devem aprender a voar a fim de cumprir seu

propósito na vida. Os pássaros adultos ficam perto dos

filhotes e, se eles caem, carregam-nos em suas asas

for-tes até que os pequenos aprendam a usar as próprias

asas, pegar as correntes de ar e desfrutar as habilidades

que Deus lhes deu.

(30)

28

A N O T A Ç Õ E S

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

  As jovens águias ilustram três aspectos da liberdade:

liberdade

de algo

  (saem do ninho, o que, para nós,

re-presenta a redenção); liberdade

em algo

 (sentem-se em

casa quando estão no ar, o que, para nós, representa a

maturidade); e a liberdade

 para algo

 (podem cumprir o

propósito de sua vida, o que, para nós, é o ministério). A

verdadeira liberdade significa que somos libertos de fazer

o que é mau, somos capazes de fazer o que é bom e

esta-mos realizando a vontade de Deus na Terra.

Do ponto de vista de Deus, o Egito foi uma fornalha de

afli-ção para Israel (Dt 4.20; 1 Rs 8.51; Jr 11.4), mas os hebreus

muitas vezes viam o Egito como um “ninho” em que pelo

menos tinham comida, abrigo e segurança (Êx 16.1-3; Nm

11.1-9). Deus os livrou do Egito, pois tinha algo melhor

para desfrutarem e realizarem, mas isso significava que

teriam de “experimentar suas próprias asas” e de sentir as

dores do crescimento ao caminhar para a maturidade.

Quando estamos amadurecendo no Senhor, a vida

torna--se uma série de portas abertas que levam a cada vez mais

oportunidades de desfrutar de liberdade responsável. No

entanto, se nos recusarmos a permitir que Deus nos faça

amadurecer, a vida torna-se um série de barras de ferro

que nos confinam e limitam. Um bebê está seguro e

con-fortável no útero de sua mãe, mas chega um momento

em que o bebê deve nascer e entrar em um mundo novo

e desafiador de crescimento e de maturidade. Desde o

nascimento até a morte, os “pontos críticos” da vida

tra-zem novas liberdades que acarretam novos privilégios e

novas reponsabilidades: andar em vez de ser carregado;

andar de bicicleta e depois dirigir; trabalhar num

empre-go e ganhar dinheiro; aprender a usar esse dinheiro com

sabedoria; fazer amizades; casar-se; educar os filhos;

apo-sentar-se. A cada “ponto crítico” perdemos alguma coisa

e ganhamos outra, e é assim que funciona o processo de

amadurecimento.

(31)

A N O T A Ç Õ E S

29 Disciplina - Temor do Senhor

Sempre que os hebreus reclamavam da forma como Deus estava tratando com eles e queriam voltar para o Egito, estavam agindo como criancinhas, de modo que Deus precisa discipliná-los. As palavras de George Mor-rison que citei anteriormente devem ser repetidas: “Foi preciso uma noite para tirar Israel do Egito, mas foram necessários quarenta anos para tirar o Egito de Israel”. Quanto tempo está demorando para que o Senhor nos ensine a voar? Ou será que ainda somos filhotes no ni-nho que não querem ser perturbados?

WIERSB, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. Volume 1 – Pentateuco. São Paulo: Geográfica Editora/Editora Central Gospel, 2006, p. 285-286.

(32)

30

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Questões para reflexão do texto 

1. Quando Deus falou com Seu povo, por Sua graça, chamou-o para uma vida muito especial.

Defina o significado de

liberdade

e

maturidade

  dentro da

perspectiva bíblica e do contexto histórico de Êxodo 19.

2.

 A ação libertadora de Deus a favor de Israel é comparada à águia quando

ensina os seus filhotes a voar. De acordo com o texto, as jovens águias ilustram

três aspectos da liberdade. Quais são eles?

Liberdade

(33)

31 Disciplina - Temor do Senhor

3. Por que Deus levou os israelitas primeiro ao deserto, para depois conduzi-los à Terra Prometida? Consulte o esboço da aula e o texto de aprofundamento Uma vida de maturidade para elaborar sua resposta.

4. Comente a afirmativa de George Morrison: Foi preciso uma noite para tirar Israel do Egito, mas foram necessários quarenta anos para tirar o Egito de Israel. Consulte o texto de aprofundamento e o esboço da aula para elaborar sua resposta.

(34)

32

A N O T A Ç Õ E S

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Texto 2 

Uma vida de santidade (Êx 19.9-25)

Moisés voltou a encontrar-se com o Senhor na monta-nha e relatou a promessa do povo de obedecer aos man-damentos de Deus. O fato de Deus falar pessoalmente com Moisés deveria ter dado ao povo confiança em seu líder, mas acontecimentos subsequentes mostraram que não foi esse o caso. Que privilégio para Israel ter um líder como Moisés e que tragédia terem repetidamente difi-cultado tanto a vida dele!

Este texto enfatiza a santidade de Israel como o povo santo de Deus, sendo que três imagens se destacam: a mudança de roupas, a distância entre o povo e Deus e a tempestade no monte Sinai.

A mudança de roupas e lavagem (vv. 10, 11, 14, 15).

Hoje em dia, estamos acostumados a ter sabonete e água facilmente disponíveis e roupas penduradas em nossos armários, mas o povo, nos tempos bíblicos, não desfruta-va desses luxos. Não podiam tomar banho diariamente, e somente os ricos tinham roupas adicionais. Por isso, o ato de lavar-se e de trocar de roupas muitas vezes servia para marcar um recomeço, como quando Deus restau-rou Adão e Eva (Gn 3.21) ou quando Jacó e sua família voltaram para Betel (Gn 35.2). Outros exemplos são José saindo da prisão (Gn 41.14), leprosos curados reintegran-do-se à vida em sociedade (Lv 14.8,9), Davi voltando para Deus (2 Sm 12.20), e o rei Joaquim recebendo uma

(35)

de-A N O T de-A Ç Õ E S

33 Disciplina - Temor do Senhor

monstração de misericórdia de seus captores (Jr 52.31-34). No Antigo Testamento, lavar e trocar de roupa é o equivalente a 1 João 1.9 e a 2 Coríntios 7.1.

A distância entre Deus e o povo (vv. 12, 13, 20-25).

Ficar longe do monte Sinai era uma questão de vida ou morte, pois a presença de Deus santificava a montanha. Assim, Moisés colocou barreiras para manter o povo afastado e postou guardas com autoridade para matar à distância qualquer um que rompesse as barreiras, sendo que ninguém devia tocar no corpo daquele que morres-se. Quando a trombeta soou, Moisés subiu a montanha para encontrar-se com Deus e, ainda assim, o Senhor mandou-o de volta para avisar o povo de que não deve-ria aproximar-se do monte Sinai.

Deus estava ensinando o povo, de modo dramático, que havia uma distância entre um Deus santo e homens e mulheres pecadores, bem como o perigo de apressar-se presunçosamente a entrar na presença do Senhor. Pos-teriormente, Nadabe e Abiú esqueceram-se desse prin-cípio, por isso Deus os matou (Lv 10). A estrutura da ado-ração no Antigo Testamento enfatiza a pecaminosidade do homem e a “separação” de Deus: a cerca ao redor do tabernáculo, o véu diante do Santo dos Santos; o fato de apenas os sacerdotes poderem ministrar no tabernáculo e de somente o sumo sacerdote ter permissão de entrar no Santo dos Santos – e isso uma única vez por ano. A ênfase era sempre “Mantenha distância!”

No entanto, o Novo Testamento enfatiza a proximidade de Deus, pois o Filho de Deus se fez carne e habitou no mundo (Jo 1.14), e Seu nome é “Emanuel – Deus conos-co” (Mt 1.23). Por meio de Sua morte e ressurreição Jesus abriu um novo e vivo caminho para a presença de Deus

(36)

107 Disciplina - Temor do Senhor

Expectativas

de resposta

(37)

108

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

Expectativas de resposta

AULA 1 - O temor do Senhor

Texto 1 - Uma vida de maturidade (Êx 19.1-4)

1. Quando Deus falou com Seu povo, por Sua graça, chamou-o para uma vida

muito especial 

. Defina o significado de

liberdade

e

maturidade

  dentro da

perspectiva bíblica e do contexto histórico de Êxodo 19.

Expectativa de Resposta:

Liberdade

Maturidade

A liberdade para a qual Deus libertou o povo de Israel é aquela que pro-duz maturidade. Deus retirou os israelitas de debaixo da servidão dos egípcios para viverem a verdadeira liberdade que só é possível nele.

A maturidade traz consigo uma série de novos privilégios e oportunida-des para oportunida-desfrutarmos de uma liberdade responsável. No entanto, como diz o texto, se nos recusarmos a permitir que Deus nos faça amadurecer, a

vida torna-se um série de barras de ferro que nos confinam e limitam.

A saída do Egito simbolizou liberdade e redenção para os israelitas, mas iniciou também um período de crescimento, responsabilidade e maturi-dade no relacionamento de Israel com Deus e com os homens.

(38)

109 Disciplina - Temor do Senhor

2. A ação libertadora de Deus a favor de Israel é comparada à águia quando ensina os seus filhotes a voar. De acordo com o texto, as jovens águias ilustram três aspectos da liberdade. Quais são eles?

Expectativa de Resposta:

a) Liberdade de algo, quando saem do ninho, o que para Israel representava a saída do comodismo no Egito e a sua redenção;

b) Liberdade em algo, Israel estava a caminho de uma terra que foi prometida para o seu antepassado Abraão, mas para tomar posse dela precisava estar pronto, maduro;

c) Liberdade para algo, o povo estava livre para cumprir o propósito do seu chamado e da sua eleição, seguindo a Deus e fazendo a Sua vontade voluntariamente.

3. Por que Deus levou os israelitas primeiro ao deserto, para depois conduzi-los à Terra Prometida? Consulte o esboço da aula e o texto de aprofundamento Uma vida de maturidade para elaborar sua resposta.

Expectativa de Resposta:

A liberdade sem maturidade leva a escravidão da alma, um tipo de escravidão pior do que a

escravidão física. Apesar de o Egito ter sido um lugar de grande aflição para Israel (Dt 4.20; 1 Rs 8.51; Jr 11.4), o povo hebreu se sentia seguro e tinha suas necessidades básicas supridas ali (Êx 16.1-3; Nm 11.1-9).

Por isso, foi necessário que Deus os levasse ao deserto para atrai-los para Si mesmo, ensiná--los a andar com as próprias pernas, a abandonar os hábitos que haviam adquirido naquela

nação e a viver segundo os princípios divinos (Êx 19.4-6). Deus queria estabelecer um

rela-cionamento íntimo com o povo de Israel, antes que este tomasse posse da terra, pois, do

(39)

110

FUNDAMENTOS DO CRISTIANISMO

4. Comente a afirmativa de George Morrison: Foi preciso uma noite para tirar

Israel do Egito, mas foram necessários quarenta anos para tirar o Egito de Israel. Consulte o texto de aprofundamento e o esboço da aula para elaborar sua resposta.

Expectativa de Resposta:

Apesar de clamar pela libertação (Êx 3.7-9), o povo de Israel estava acomodado à vida que levava no Egito. No dia do êxodo, os israelitas saíram de uma vida de escravidão e de do-mínio humano, para uma vida de liberdade debaixo do dodo-mínio divino. Porém, uma vida de liberdade exige maturidade, acarreta deveres e responsabilidades e traz consigo dificulda-des. Como mostra a história, a geração de israelitas, que viveu no Egito, passou 40 anos no deserto por não estar disposta a aceitar o processo de crescimento e de tratamento divino. Porém, o que o povo não percebia é que ao rejeitar o processo de Deus, ele estava rejeitan-do o próprio Deus (Êx 11.19,20). Por isso, não puderam desfrutar da promessa (Êx 14.26-35).

(40)

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Tel: (21) 2187-7000

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