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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Amazonas. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI – Embalagem de

apresentação e de transporte

a ICMS - CT-e e Dacte

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

19/2014

Amazonas

/

a

Federal

IPI

Consignação industrial . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) . . . . 09

/

a

IOB Setorial

Federal

Automotivo - IPI - Incentivos fiscais - Inovar-Auto - Medida Provi-sória nº 638/2014 . . . . 12

/

a

IOB Comenta

Estadual

Estado altera regras sobre a utilização da Declaração de Ingresso no Amazonas (DIA) e da Declaração Amazonense de Importação (DAI) . . . 13

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Alíquota - Aplicação do princípio da anterioridade nonagesimal . . . . 13

Importação por conta e ordem - Procedimento . . . . 14

IOF

Operações de crédito - Prazo indeterminado - Alíquota . . . . 14

ICMS/AM

Certidão de dívida ativa - Elaboração . . . . 14

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : consignação industrial.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2147-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-03569 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Consignação industrial

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Consignação industrial 3. Venda do produto 4. Devolução 5. Exemplos

6. Consideração quanto ao ICMS

1. IntrOduçãO

A operação de consignação industrial é caracte-rizada pela remessa de produtos com a finalidade de integração ou consumo em processo

indus-trial, cujo faturamento é processado por ocasião da utilização desses produ-tos pelo estabelecimento industrial destinatário.

A legislação do IPI não prevê de forma expressa os procedimen-tos a serem adotados nas opera-ções de consignação industrial nem concede nenhum tratamento fiscal diferenciado para essas operações.

Com base nas regras comuns previstas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e por analogia às disposições das ope-rações de consignação mercantil, previstas nos arts. 501 a 504, do referido Regulamento, examinaremos, neste texto, o tratamento fiscal aplicável às operações de consignação industrial.

(RIPI/2010, arts. 501 a 504)

2. COnSIgnAçãO InduStrIAl 2.1 remetente

Na saída de produtos de estabelecimento indus-trial, ou a ele equiparado, a título de consignação

industrial, o consignante deverá emitir nota fiscal com destaque do IPI, se devido, indicando como natureza da operação “Remessa em consignação” e Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.917 ou 6.917 (ver exemplo no subitem 5.1).

(RIPI/2010, arts. 35, II, e 501, I)

2.2 destinatário

O estabelecimento consignatário deverá regis- trar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas com utilização do CFOP 1.917

ou 2.917.

A escrituração será feita com direito ao crédito do IPI

des-tacado no documento fiscal, caso a mercadoria recebida em consignação industrial seja insumo (matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem) a ser utilizado na industrialização de produto que sairá do estabelecimento tributado pelo imposto ou ainda beneficiado com isenção, tributado à alíquota de 0% ou amparado por imuni-dade (exportação).

(RIPI/2010, arts. 456 e 501, II; Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpre-tativo SRF nº 5/2006)

2.3 reajuste de preço

Na hipótese de reajuste do preço contratado por ocasião da saída da mercadoria a título de consigna-ção industrial, deverão ser adotados os procedimen-tos descriprocedimen-tos nos subitens seguintes.

a

Federal

A operação de consignação industrial é caracterizada pela remessa de produtos com a finalidade de integração ou consumo em processo industrial, cujo faturamento

é processado por ocasião da utilização desses produtos pelo

estabelecimento industrial destinatário

(4)

2.3.1 remetente

O estabelecimento consignante emitirá nota fiscal complementar, com destaque do IPI, se devido, com utilização do CFOP 5.917 ou 6.917 e com as seguintes indicações (ver exemplo no subitem 5.2):

a) a natureza da operação: “Reajuste de pre-ço de produto em consignação - Nota Fiscal nº_______, de____/____/_____”; e

b) o valor do reajuste.

(RIPI/2010, arts. 407, XIII, e 502, I)

2.3.2 destinatário

O estabelecimento consignatário deverá regis-trar a nota fiscal complementar no livro Registro de Entradas, observando o disposto no subitem 2.2.

(RIPI/2010, arts. 456 e 502, II)

3. VEndA dO PrOdutO

Por ocasião da venda (faturamento) do produto remetido em consignação industrial (no período con-tratado pelos estabelecimentos consignante e consig-natário), o consignante deverá emitir nota fiscal sem o destaque do IPI (uma vez que esse já foi destacado na nota fiscal de remessa - conforme visto no subitem 2.1), com as seguintes indicações (veja exemplo no subitem 5.3):

a) a natureza da operação: “Venda”;

b) o valor da operação, que será aquele corres-pondente ao preço do produto efetivamente vendido, incluído o valor do reajuste de preço (subitem 2.3.1), se houver; e

c) a expressão “Simples faturamento de mer-cadoria em consignação - Nota fiscal nº __________, de ___.___/____ e (se for o caso) Reajuste de preço - Nota fiscal nº ________, de ___/___/______”.

Essa nota fiscal será escriturada no livro Registro de Saídas do emitente com utilização apenas das colunas “Documento Fiscal” e “Observações”, indi-cando nessa a expressão “Venda em consignação - Nota fiscal nº _______, de ___/___/_____”.

(RIPI/2010, arts. 459 e 503, I, parágrafo único)

4. dEVOluçãO

Na devolução do produto recebido a título de consignação industrial e não utilizado no referido pro-cesso pelo consignatário (estabelecimento industrial), deverão ser adotados os procedimentos descritos nos subitens seguintes.

4.1 remetente

O estabelecimento industrial (consignatário) emi-tirá nota fiscal com utilização do CFOP 5.918 ou 6.918, indicando (ver exemplo no subitem 5.4):

a) a natureza da operação: “Devolução de pro-duto recebido em consignação”;

b) o valor do produto efetivamente devolvido, so-bre o qual foi pago o IPI;

c) o valor do imposto, destacado na nota fiscal por ocasião da remessa em consignação; e d) a expressão “Devolução (parcial ou total,

con-forme o caso) de produto recebido em consig-nação - Nota fiscal nº ______, de ___/___/_____”.

Notas

(1) O valor do IPI será apenas indicado no campo “Informações Com-plementares” do quadro “Dados Adicionais” da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e não destacado no campo próprio do documento.

(2) Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), como o sistema não permite a inclusão do valor do IPI, no campo próprio, e até que seja disponibilizada a versão 3.10 do leiaute desse documento fiscal, o re-curso a ser utilizado é, a nosso ver, a indicação do respectivo valor no campo “Outras Despesas Acessórias”, para que os valores das parcelas correspon-dam ao total do documento fiscal.

(RIPI/2010, arts. 231, caput, I, 416, XIV e 504, caput, I; Ma-nual de Orientação do Contribuinte - NF-e, versão 5.0, Anexo I, item 246; Nota Técnica 2013/005, versão 1.03, itens 3.5 e 3.16, “B”)

4.1.1 Solução de Consulta - receita Federal

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Solução de Consulta, a seguir transcrita, entende que a operação de devolução acobertada por NF-e deva ser emitida em conformidade com os arts. 231, I, e 416, XIV do RIPI/2010, ou seja, com indicação do valor do IPI no campo “Informações Complementares” do documento fiscal:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 5 de 21 de Janeiro de 2011

(5)

---ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS. EMISSÃO DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA. A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento de existência apenas digital e que contém os mesmos dados da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida em papel e a qual substitui. Assim sendo, na operação de devolução de produtos que for acobertada por NF-e e seu documento auxiliar DANFE -o qual acompanha os produtos devolvidos -, o estabelecimento que fizer a devolução deverá emitir tais documentos em conformidade com o disposto no art. 231, inciso I, c/c art. 416, inciso XIV, do Ripi/2010.

Embora a Receita Federal tenha se pronunciado na forma ora descrita, em face da validação de regras de negócios da NF-e, constante do item 4.1.9.4 do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, se o total do documento apresentar valor diverso da soma dos valores que o compõe, o sistema informa o status de rejeição por meio da mensagem 610, conforme segue:

# Campo Regra de Validação Aplic. Msg. Efeito Descrição Erro GW16 Se NF-e de Saída (tpNF=1):

-Total do vNF (id:W16) difere do somatório de: (+) vProd (id:W07) (-) vDesc (id:W10) (+) vST (id:W06) (+) vFrete (id:W08) (+) vSeg (id:W09) (+) vOutro (id:W15) (+) vII (id:W11) (+) vIPI (id:W12) (+) vServ (id:W18) (*3)

Facult. 610 Rej. Rejeição: Total da NF difere do somatório dos va-lores compõe o valor Total da NF (NT 2011/005)

Desse modo, para evitar o impasse existente entre as disposições do RIPI/2010 e as do Manual de Orientação da NF-e, versão 5.0, entendemos que o valor do IPI nas operações de devolução poderá ser lançado no campo “Outras Despesas Acessórias” desse documento fiscal, conforme mencionado na nota 2, do subitem 4.1.

(RIPI/2010, arts. 231, I, e 416, XIV; Solução de Consulta RFB nº 5/2011)

4.1.2 devolução simbólica

O consignatário deverá emitir nota fiscal indi-cando, além dos demais requisitos, como natureza da operação, a expressão “Devolução simbólica de mer-cadoria recebida em consignação” - CFOP 5.919 ou 6.919 - e no campo “Informações Complementares”, a expressão “Nota fiscal emitida em função de venda de mercadoria recebida em consignação industrial, pela nota fiscal nº_______, de___/___/____”.

No que se refere à emissão de NF-e, convém examinar os subitens 4.1 e 4.1.1 anteriores.

(RIPI/2010, art. 503, II, “b”)

4.2 destinatário

O estabelecimento destinatário da devolução (consignante) deverá escriturar a nota fiscal de devo-lução no livro Registro de Entradas, utilizando o CFOP 1.918 ou 2.918, creditando-se do valor do IPI indicado na nota fiscal emitida pelo consignatário.

(RIPI/2010, arts. 229, 231, caput, II, 456 e 504, caput, II)

4.2.1 devolução simbólica

O estabelecimento destinatário da devolução (con-signante) deverá escriturar a nota fiscal de devolução simbólica, no livro Registro de Entradas, utilizando o CFOP 1.919 ou 2.919, e creditando-se do valor do IPI indicado na nota fiscal emitida pelo consignatário.

(6)

5. ExEMPlOS

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6. COnSIdErAçõES quAntO AO ICMS

Os contribuintes deverão observar a legislação do ICMS vigente no Estado onde se realizar a ope-ração, em especial quanto à emissão de nota fiscal de devolução simbólica, no último dia de cada mês, das mercadorias efetivamente utilizadas ou

consumi-das no processo industrial, além da possibilidade de aplicação dos procedimentos previstos no Protocolo ICMS nº 52/2000 nas operações interestaduais, pelas Unidades da Federação signatárias.

(Protocolo ICMS nº 52/2000)

N

(11)

a

Estadual

ICMS

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e

Documento Auxiliar da Nota Fiscal

Eletrônica (Danfe)

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Credenciamento para emissão da NF-e 3. Utilização

4. Cancelamento da NF-e 5. Desembaraço de mercadorias 6. Penalidades

1. IntrOduçãO

O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) foi instituído pelo Decreto federal nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e teve seu início com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado pelo Governo federal, na gestão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Sped é um instrumento que unifica as ativi-dades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscaI dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, sendo composto por:

a) Nota FiscaI Eletrônica (NF-e), modelo 55; b) Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e); c) Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Ressalta-se que o “Danfe” é o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

(Decreto nº 28.841/2009, art. 1º)

2. CrEdEnCIAMEntO PArA EMISSãO dA nF-e

O credenciamento do contribuinte para emissão de NF-e será regulamentado por ato do secretário de Estado da Fazenda e poderá ser:

a) voluntário, quando solicitado pelo contribuinte; b) obrigatório:

b.1) nas hipóteses previstas na legislação; b.2) desde 1º.07.2012, para todos os

esta-belecimentos situados neste Estado, in-dependentemente da atividade exerci-da, em substituição à emissão de Nota Fiscal, modelo 1 e 1A, excetuados os microempreendedores individuais (MEI) e os produtores rurais não inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Os contribuintes credenciados, em qualquer hipó- tese, estarão sujeitos às mesmas obrigações, inclusive quanto à opção irretratável, sendo vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 e 1-A.

A Sefaz disponibilizará em seu sítio na Internet consulta à situação de obrigatoriedade dos contri-buintes, com base em suas informações cadastrais. Assim, o contribuinte que exercer qualquer atividade ou operação prevista na legislação, como obrigada à emissão de NF-e, deverá solicitar seu credenciamento junto à Sefaz, ainda que não conste como obrigado na consulta ao sítio da secretaria na Internet.

O credenciamento de caráter voluntário será cancelado de ofício caso o contribuinte não inicie a emissão de NF-e em 90 dias após a solicitação.

(Decreto nº 28.841/2009, art. 3º)

3. utIlIzAçãO

O emissor de NF-e deverá utilizar séries ou inter-valos de séries distintas para cada inscrição estadual que possuir no Cadastro de Contribuintes do Amazo-nas (CCA).

O contribuinte que efetuar operações com com-bustíveis regulados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) deverá consignar, no campo próprio da NF-e, o código definido pela ANP para estes produtos.

Aquele contribuinte obrigado ao uso da NF-e, mas dispensado de sua emissão nas operações de que trata o Protocolo ICMS nº 10/2007, cláusula pri-meira, § 2º, deverá consignar, no campo “Informações

(12)

Complementares” da Nota FiscaI, modelo -1 ou 1-A, o dispositivo legal que o dispensou do uso da NF-e. Contudo, não estão dispensadas da emissão de NF-e as operações realizadas fora do estabelecimento, com mercadorias destinadas a órgãos da administração pública direta ou indireta, inclusive empresa pública e sociedade de economia mista, de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Ressalta-se que aos contribuintes obrigados à emissão de NF-e fica vedada a utilização de romaneio.

No caso de emissão de NF-e em que o emitente, destinatário ou remetente, localizado neste Estado, for optante de inscrição única ou centralizada, sendo prestador de serviços públicos de telecomunicações, nos termos do Convênio ICMS nº 126/1998, no arquivo digital da NF-e, deverão ser informados:

a) o CNPJ e os demais dados do estabelecimen-to detenestabelecimen-tor da inscrição única ou centralizada no grupo “Identificação do emitente da NF-e”, no caso de ser o emitente do documento, ou no grupo “Identificação do Destinatário da NF-e”, no caso de ser o destinatário ou reme- tente;

b) o CNPJ e os demais dados do estabelecimen-to a que se destina a mercadoria ou do qual será retirada, no grupo “Identificação do Local de Entrega” ou “Identificação do Local de Re-tirada”, conforme o caso.

Na hipótese da letra “b”, os dados deverão ser impressos no Danfe, no campo “Informações Com- plementares”.

Por fim, como de praxe, o emitente de NF-e optante por inscrição única ou centralizada deverá adotar séries distintas para cada estabelecimento.

(Decreto nº 28.841/2009, arts. 4º ao 6º-B)

4. CAnCElAMEntO dA nF-e

Constatado erro no preenchimento da NF-e não passível de retificação por Carta de Correção Ele-trônica e decorrido o prazo de cancelamento esta-belecido na legislação nacional, o remetente deverá emitir:

a) NF-e de entrada para estorno, indicando: a.1) a chave de acesso da NF-e emitida com

erro, no campo “Chave de acesso da NF-e referenciada”;

a.2) o motivo do estorno, com a devida des-crição do erro, no campo “Informações Adicionais de Interesse do Fisco”; b) NF-e de saída, em substituição à nota original,

na hipótese de ter ocorrido a circulação da mercadoria.

O estorno estará sujeito a homologação pela Sefaz, dentro do prazo legal, e é vedado ao contri-buinte que esteja sob ação fiscal.

A NF-e poderá ser cancelada em prazo não superior a 24 horas, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria.

Na hipótese de decorrido esse prazo e de não ter havido a circulação da mercadoria, deverá ser emitida a NF-e relativa ao estorno, observadas as seguintes condições:

a) finalidade de emissão da NF-e (campo “Fin NFe”) = “3 - NF-e de ajuste”;

b) descrição da Natureza da Operação (campo “natOp”) = “Estorno de NF-e não cancelada no prazo legal”;

c) referência a chave de acesso da NF-e que está sendo estornada (campo “refNFe”); d) dados de produtos/serviços e valores

equiva-lentes aos da NF-e estornada;

e) códigos CFOP de devolução, para o estorno de NF-e de saída, ou códigos CFOP inversos ao da operação, para estorno de NF-e de en-trada;

f) justificativa do estorno nas “Informações Adi-cionais de Interesse do Fisco”.

Ressalta-se que o emitente deverá disponibilizar ao destinatário a NF-e relativa ao estorno e a NF-e estornada.

(Decreto nº 28.841/2009, art. 7º; Resolução GSefaz nº 3/2012)

(13)

5. dESEMBArAçO dE MErCAdOrIAS

O desembaraço da NF-e que acobertar opera-ções de entrada de mercadorias provenientes de outras Unidades da Federação será feito eletronica-mente pela Sefaz, sendo considerado concluído com a geração em sistema do número do selo eletrônico de controle.

O selo eletrônico de controle da NF-e terá exis-tência apenas digital e será gerado apenas depois de serem sanadas as pendências das obrigações previstas na legislação, impeditivas à conclusão do desembaraço.

A consulta ao desembaraço e ao número do selo eletrônico de controle da NF-e poderá ser feita no sítio da Sefaz na Internet, mediante informação de sua chave de acesso.

É vedada a aposição de selo fiscaI no Danfe, exceto no caso de contingência técnica que impeça o desembaraço eletrônico previsto no caput deste artigo. Ocorrendo a hipótese de contingência técnica, o selo fiscaI deverá ser afixado no verso do Danfe, para fins de comprovação do desembaraço, devendo o contribuinte apresentar os documentos fiscais à Gerência de Desembaraço de Documentos Fiscais (GDDF) da Sefaz para providenciar o seu desemba-raço convencional.

É obrigatória a apresentação do Danfe aos postos de fiscalização da Sefaz, para fins de visto-ria e confirmação do efetivo ingresso, no Estado do Amazonas, da mercadoria proveniente de outra Unidade da Federação. Essa obrigatoriedade estende-se às mercadorias oriundas de outros muni-cípios do Amazonas, destinadas à Zona Franca de Manaus.

A liberação da mercadoria apresentada aos postos de fiscalização da Sefaz estará condicio-nada à conclusão do desembaraço eletrônico da NF-e.

O transportador da mercadoria somente poderá entregá-la ao destinatário após concluído seu desem-baraço, tornando-se solidariamente responsável pelo recolhimento do imposto, se devido, e da multa, caso

a entregue antes da geração do selo eletrônico de controle.

As operações de saída de mercadorias do Estado do Amazonas, acobertadas por NF-e e destinadas a outras Unidades da Federação ou ao Exterior, estão dispensadas do desembaraço eletrônico.

As operações de entradas e saídas de merca-dorias do Estado do Amazonas, acobertadas por NF-e, estão dispensadas, também, da aposição de selo no Danfe e da autenticação do respectivo Conhecimento de Transporte ou Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte). A dispensa não desobriga os transportadores da emissão do Manifesto de Carga, do Conhecimento de Transporte ou do CT-e, ou do Conhecimento de Transporte Avulso, bem como do recolhimento do imposto, se devido.

As operações internas com mercadorias aco-bertadas por NF-e também estão dispensadas do desembaraço eletrônico.

As mercadorias em trânsito interestadual no Estado do Amazonas, acobertadas por NF-e, estão dispensadas da emissão do Passe FiscaI Interes-tadual (PFI), do Passe FiscaI Complementar e da Declaração de Controle de Trânsito Interestadual (DCTI), sendo obrigatória a apresentação do Danfe aos postos fiscais da Sefaz para fins de registro de passagem da carga.

(Decreto nº 28.841/2009, arts. 8º ao 11)

6. PEnAlIdAdES

O contribuinte fica sujeito às penalidades relacio-nadas na legislação estadual, mesmo que emita NF-e. Dessa forma, a título exemplificativo, destacamos a multa de 50% do valor do imposto devido, àquele que emitir documento fiscal de operação ou prestação tributada, como não tributada ou isenta, e nos casos do imposto incidente sobre a parcela excedente ao limite de receita bruta prevista na legislação quando se tratar de ME e EPP.

(RICMS-AM/1999, art. 382, V)

(14)

FEdERal

Automotivo - IPI - Incentivos fiscais

- Inovar-Auto - Medida Provisória nº

638/2014

A Medida Provisória nº 638/2014 alterou diversos dispositivos da Lei nº 12.715/2012, a qual instituiu o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), relativamente a habilitação ao regime, multa sobre o descumprimento de obriga-ções acessórias e consumo energético e informaobriga-ções, pelos fornecedores, dos valores e demais característi-cas dos produtos fornecidos aos adquirentes.

O Inovar-Auto será aplicado até 31.12.2017, data em que todas as habilitações vigentes serão consideradas canceladas e cessarão seus efeitos, exceto quanto ao cumprimento dos compromissos assumidos.

Poderão habilitar-se ao Inovar-Auto:

a) as empresas que produzam, no País, os pro-dutos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da Tabela de Incidência do Imposto so-bre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011;

b) as empresas que comercializem, no País, os produtos referidos na letra “a” anterior; ou c) as empresas que tenham projeto aprovado

para instalação, no País, de fábrica ou, no caso das empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos.

Somente poderá habilitar-se ao regime a empresa que:

a) estiver regular em relação aos tributos fede-rais; e

b) assumir o compromisso de atingir níveis míni-mos de eficiência energética, conforme regu-lamento.

Para a realização das atividades de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, direta-mente ou por terceiros, e de dispêndio em engenha-ria, tecnologia industrial básica e de capacitação de fornecedores, diretamente ou por terceiros, serão

considerados realizados no País os dispêndios com a importação, para utilização em laboratórios, de:

a) softwares sem similares nacionais; e

b) equipamentos e suas peças de reposição, sem similares nacionais.

As peças de reposição são as adquiridas junta-mente com o equipamento, cujo valor seja igual ou inferior a 10% do valor do equipamento.

A verificação da similaridade será realizada nos termos estabelecidos em ato do Poder Executivo.

Com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável da indústria, os fornecedores de insumos estratégicos e de ferramentaria para as empresas habilitadas ao Inovar-Auto e seus fornecedores dire-tos ficam obrigados a informar aos adquirentes, nas operações de venda, os valores e as demais carac-terísticas dos produtos fornecidos, nos termos, limites e condições definidos pelo Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior.

O desenvolvimento sustentável da indústria refere-se ao aumento do padrão tecnológico dos veículos, especialmente, quanto à segurança veicular e a emissões veiculares.

A omissão na prestação das informações solici-tadas ensejará a aplicação de multa no valor de 2% sobre o valor das operações de vendas.

A prestação de informações incorretas no cumpri-mento da obrigação ensejará a aplicação de multa 1% sobre a diferença entre o valor informado e o valor devido. A aplicação das multas, ora referidas, abrangerá as operações de venda realizadas a partir do 7º mês subsequente à definição dos termos, limites e condi-ções definidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Vale observar, ainda, que os valores das multas relacionadas ao consumo energético de que tratam os incisos II a V do caput do art. 43 da Lei nº 12.715/2012 deverão ser depositados no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), em conta específica.

(Lei nº 12.715/2012, arts. 40, §§ 1º, 2º, 4º e 5º-A a 5º-C, 41-A, e 43, caput, II a V; Medida Provisória nº 638/2014; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

N

(15)

EStadual

Estado altera regras sobre a utilização

da Declaração de Ingresso no

Amazonas (DIA) e da Declaração

Amazonense de Importação (DAI)

Recentemente foram alteradas as regras referen-tes à entrega de informações sobre a importação de mercadorias e, também, acrescentada uma subseção que trata da confissão de dívida e da declaração retificadora. Assim, o fornecimento das informações relativas às importações que, com a redação anterior, deveria ser entregue no momento do desembarque da carga na zona primária, passa a ser realizado em até 72 horas após o desembaraço aduaneiro.

Além disso, com a subseção acrescentada, o imposto declarado pelo sujeito passivo na Declaração de Ingresso no Amazonas (DIA) e na Declaração Amazonense de Importação (DAI) constitui confissão de dívida e instrumento, hábil e suficiente, para a sua exigência caso não tenha sido recolhido no prazo regulamentar.

O débito declarado e não pago no prazo regula-mentar deve ser inscrito em Dívida Ativa após 90 dias, contados do vencimento, independentemente de ins-tauração de processo tributário-administrativo (PTA).

Esse prazo não se aplica ao contribuinte deten-tor de projeto industrial aprovado pelo Conselho de

Desenvolvimento do Amazonas (Codam), hipótese em que somente poderá ser inscrito em Dívida Ativa após o prazo de 5 dias úteis, a contar da data da ciên-cia da notificação para recolher ou parcelar o imposto acrescido dos juros e da multa de mora previstos na legislação, que incidirão sobre o valor que deveria ter sido recolhido.

Para fins da inscrição em Dívida Ativa, será con-siderado o valor do imposto declarado, acrescido da multa de mora e dos juros previstos em lei.

A DAI retificadora não poderá ser utilizada para: a) alterar informações relativas a lacres ou a

veí-culos utilizados no transporte das mercado-rias;

b) alterar o CNPJ do sujeito passivo.

Por fim, os seguintes comandos passam a não existir:

a) recebida a DAI, a Sefaz disponibilizará, eletro-nicamente, ao contribuinte ou responsável, o Comprovante da Declaração de Importação (CDAI);

b) por meio do número do CDAI, será possível consultar, no sistema, a situação da DAI e a situação do desembaraço que, quando con-cluído, será atestado com a emissão do Selo Fiscal de Entrada (SF-e).

(Decreto nº 32.128/2012, art. 12-A)

N

a

IOB Comenta

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Alíquota - Aplicação do princípio da anterioridade nonagesimal

1) A lei que institui ou majora alíquotas do IPI pode ser aplicada no mesmo exercício de sua publicação?

A legislação que institui ou majora o IPI pode ser aplicada no mesmo exercício de sua publicação no

Diário Oficial da União, não se aplicando o princípio da anterioridade (anual).

Contudo, deverá ser observada a aplicação da anterioridade nonagesimal (noventena), onde a legis-lação somente produzirá efeitos após o prazo de 90 dias da data de sua publicação.

(Constituição Federal/1988, arts. 150, III, “b” e “c”, § 1º, e 153, IV)

(16)

Importação por conta e ordem - Procedimento 2) Qual é o procedimento a ser adotado por em-presa que contratar pessoa jurídica para realizar im-portação por sua conta e ordem, perante a Receita Federal?

A pessoa jurídica que contratar empresa importa-dora para operar por sua conta e ordem deverá apre-sentar cópia do contrato firmado entre as partes para a prestação dos serviços, caracterizando a natureza de sua vinculação, à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de fiscalização aduaneira com jurisdição sobre o seu estabelecimento matriz.

(Instrução Normativa SRF nº 225/2002, art. 2º)

IOF

Operações de crédito - Prazo indeterminado - Alíquota

3) Nas operações de crédito sem data de venci-mento certa ou fixa, qual é alíquota do IOF que deverá ser considerada?

As operações sem data de vencimento certa ou fixa, ou seja, com prazo indeterminado, serão consi- deradas como de prazo até 365 dias.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, § 1º)

ICMS/aM

Certidão de dívida ativa - Elaboração

4) Quais são as normas que devem ser obedecidas na elaboração da certidão da dívida, no Amazonas?

Na elaboração da certidão de dívida, serão obe-decidas as seguintes normas:

a) preenchimento em modelo próprio, aprovado pelo secretário da Fazenda;

b) assinatura do funcionário que a extrair; c) visto do chefe do setor da dívida ativa.

(Decreto nº 4.564/1979, art. 145, I a III)

Crédito do imposto - Energia elétrica - Percentuais para apropriação

5) Quais são os percentuais que o contribuinte deve observar antes de apropriar o crédito de energia elétrica utilizada no processo de industrialização?

O contribuinte poderá aproveitar o crédito fiscal do ICMS sobre as aquisições de energia elétrica para consumo no processo de industrialização, obser-vando os seguintes percentuais:

a) de 75%, independentemente de apresentação de laudo técnico;

b) entre 75% e 85%, somente com apresentação de laudo técnico;

c) acima de 85%, com a apresentação de laudo técnico e após autorização dada pela Sefaz.

(Resolução GSefaz nº 5/2012, art. 1º)

Referências

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