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Longevidade: A influência dos idosos na economia brasileira

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Academic year: 2021

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Longevidade:

A influência dos

idosos na economia

brasileira

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Sarah Tessuto da Costa Resumo: Longevidade: é uma longa duração de vida. A longevidade da geração atual é maior que a geração passada e a importância de se planejar o futuro é a busca do viver com qualidade, evitando a alteração do padrão de vida do idoso, após a aposentadoria. Os sistemas de previdência social foram criados para garantir renda suficiente à manutenção do trabalhador, quando este se tornar incapaz de gerar a própria renda. Uma vez que as despesas de um idoso são maiores que a de um jovem, aumentam seus gastos com remédios, entre outros, o valor oferecido pelo INSS muitas vezes não é suficiente para arcar com todas as despesas necessárias. A importância de uma educação previdenciária se dá para que o sofrimento e dependência do idoso seja o menor possível, uma vez que a população de um modo geral ainda não está preparada para conviver com a longevidade.

Palavras-chave: Brasileiros. Economia. Idoso(os), Longevidade, População, Previdência Social.

Abstract: Longevity: It is a long life. The longevity of the current generation is greater than the previous generation and the importance of planning future it is by the pursuit of quality living, avoiding changing the standard of living of the elderly after retirement. The social security systems were created to ensure sufficient income the elderly, when it becomes incapable of generating their own income. Since the cost of an elder is larger than that of a young, increases their spending on drugs, among others, the value offered by Social Security is often not enough to pay for all necessary expenses. The importance of financial education is given so that the suffering and dependency of the elderly minimize, since the population in general is not yet prepared to live with longevity.

Key-words: Brazilians, Economics, Elderly (The), Longevity, Population, Social Security.

1 Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de Administração de Empresas apresentado a

Faal (Faculdade de Administração e Artes de Limeira) como requisito para a obtenção do título de graduado em Administração de Empresas. Orientadora: Prof.ª Ms. Marina Ariente, 2012.

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Introdução

Brasil está passando por um processo de envelhecimento populacional em decorrência do aumento da longevidade e da queda das taxas de natalidade. Longevidade tem por definição longa duração da vida, e natalidade a percentagem de nascimentos em determinado período de tempo (AURÉLIO, 2001).

Por meio de estudos e pesquisas censitárias, identificou-se que ao longo dos anos os jovens estão morrendo mais cedo que antigamente, devido ao uso de drogas e entorpecentes, acidentes, vítimas de violência, entre outros. Por sua vez, os idosos têm se resguardado mais, buscando pela qualidade de vida, incluindo prática regular de exercícios físicos, acompanhamento médico e alimentação balanceada, o que aumenta a expectativa de vida de um modo geral.

Ao aumentar a expectativa de vida da população, aumenta também a possibilidade de novos serviços como, por exemplo, casas de repouso (asilos), bailes de terceira idade, novas administradoras de plano de saúde, necessidade de novos profissionais especializados em áreas ainda pouco exploradas, além da preocupação com administração pública, visto que nem todos os idosos conseguem manter o mesmo padrão de vida após sua aposentadoria.

Com a chegada da terceira idade, aumenta o consumo de remédios, consultas médicas, fraldas geriátricas, aumenta o volume de contratação de profissionais na área da saúde, como educadores físicos, fisioterapeutas, médicos em diversas especialidades e, com isso, a preocupação com a renda dos idosos e a previdência social.

De acordo com o estudo publicado em 11 de fevereiro de 2008, na revista Archives of Internal Medicine, embora alguns indivíduos vivam até os 100 anos com boa qualidade de vida, outros centenários vivem em condições precárias por vários anos. O artigo menciona também estudos com gêmeos mostrando que 25% da variação da longevidade humana é atribuída a fatores genéticos. Os outros 75% são atribuídos a fatores de riscos modificáveis.

Para Renato Maia, especialista em medicina geriátrica pela UFMG e autor do livro Decida você, como e quanto viver (2007), a longevidade pode ser creditada em 30% aos genes, 20% às condições históricas (quem nasce em área de guerra pode não ir muito longe), sociais (um bom berço faz diferença) e psicológicas: os otimistas vivem mais ou, pelo menos, pensam que vão conseguir. Os outros 50% dependem da cada um.

Segundo o Estatuto do Idoso de 2003, segunda impressão, Art. 1º “É considerado idoso as pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos”. Embasado nisso e em referência de outros autores, ainda não citados,

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esse artigo vem mostrar o quanto o aumento da população de idosos afeta a previdência social, e propor um novo modelo de sistema previdenciário.

O IBGE disponibilizou o cronograma de atividades por meio da Internet. Inúmeras são as fontes em que se podem obter informações pertinentes ao comportamento de uma população humana. Da mesma forma, o agrupamento dessas informações em dados específicos permite uma série de cruzamento e análise de dados.

A título de exemplo, o IBGE comercializava parte do acervo de informações coletadas em um período de tempo (geralmente um ano) em uma volumosa publicação denominada Anuário Estatístico Brasileiro.

É evidente que, em cada região, haverá um acervo de informações sobre a população humana, conforme formação histórica e cultural do local.

Tendo acesso a essas informações, amplia-se o pensar sobre as possibilidades na longevidade. Sabe-se cada tipo de registro, além ter acesso à história, dados de desigualdade social e outras informações relevantes.

As fontes podem ser classificadas de diversas maneiras. Seguem distinções: Fontes escritas e não escritas: Registros de anotações da população, neste formato, são utilizados, principalmente, naquelas já extintas em cavernas, urnas fúnebres, entre outros. Sugere uma série de observações que pode ser feitas por meio de estudos correlacionadas e utilizando outra base de dados.

População e amostra: Pode–se definir amostra como um subconjunto de elementos pertencentes a uma população. Segundo Marconi e Lakatos (1996, p. 28) “amostra é uma parcela conveniente selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo”. A informação recolhida para uma amostra é depois generalizada a toda a população, pesquisa que tem um custo reduzido, mas possibilita erros nas informações.

Censo ou enumerações: É uma investigação detalhada da população.

Registro Civil: É a origem de dados, como: nascimentos, óbitos, casamentos, separações entre outros.

Censo eclesiástico: Durante muitos anos a Igreja fez o controle populacional de suas paróquias onde se estimava o número de “almas”.

Lista de taxação de impostos: Em alguns lugares, a base de dados visa identificar pessoas em condições de contribuir com o erário (conjunto de órgãos da administração pública, incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos. Recursos financeiros do poder público; fazenda pública, fisco, tesouro público, erário), possuindo, para tanto um cadastro extremamente atualizado. Por exemplo, no Brasil o CPF (Cadastro de Pessoa Física).

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Genealógica: Registro familiar, chamada árvore genealógica.

Seguro e lista profissionais: seguradoras e entidades de classes possuem diversos registros a respeito de uma parte da população. As seguradoras e o governo da Grã – Bretanha iniciaram um acervo de informações ainda no século 18. Para tanto criaram a tontines, uma espécie de aposta na qual o ganhador era a pessoa que vivesse mais tempo. Com isso, o governo encontrou uma forma de captação de recursos em longo prazo. Por outro lado, tais registros passaram a ser utilizados para calcular as taxas de mortalidade e as tábuas de longevidade ou de expectativa de vida (MARCÍLIO, 1977).

Considerando todas as formas de registros citadas, podemos deduzir que antigamente as formas de controle populacional eram mais restritas como, por exemplo, o controle de natalidade, onde o acesso a documento pessoal como certidão de nascimento era obrigatória, porém paga, o que levava muitas famílias a terem seus próprios registros, o que dificultava aos cartórios, proporcionar informações corretas quanto aos números de pessoas nascidas e/ ou falecidas. Questiona–se também que a expectativa de vida pode não ter sofrido alguma mudança, mas que apenas as formas de registros atualmente são mais eficazes, e o acesso a solicitações de auxílios sociais mais frequentes, ato este o qual requer uma reforma no sistema governamental com um todo. No entanto não podemos desprezar os dados que indicam a importância do progresso da ciência moderna, especialmente na área de saúde, que contribuiu definitivamente para o aumento do número de anos vividos.

Descrição do problema

A Previdência Social no Brasil seguiu uma trajetória progressiva, dando seus primeiros passos em 1923, com a lei Elói Chaves, onde foram criadas as CAPS (Caixas de Aposentadorias e Pensões) regidas pelo Estado, mas que apresentavam fraudes, causando em 1930 a suspensão do serviço por seis meses, para reforma a mando de Getúlio Vargas. Foram então criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) que tinham alto índice de superávit, uma vez que existiam poucos beneficiários. Em 1966, após a Lei Orgânica, houve a fusão de todos os IAPs no Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) também extinto tempos depois. Em 1988 a Constituição Federal, em seu artigo 201, determinou que a população tivesse proteção financeira e atuarial em casos de doença, invalidez, morte e idade avançada.

Naquela época, o acesso à saúde pública e benefícios sociais era mais difícil e os idosos, com seus inúmeros problemas de saúde, não tinham condições para manter uma vida profissional ativa e o padrão anterior. Nos casos mais extremos tinham difíceis condições de sobrevivência, o que acabava influenciando índices estatísticos governamentais, indicando o Brasil como um país de pouco avanço administrativo em sua gestão pública. Aliado a outros fatores históricos da época foi necessário realizar algumas reformas “generosas” como um todo.

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Esse desequilíbrio se estendeu, gerando mais reformas previdenciárias, troca de nomenclaturas, mudança de moeda, troca de ministros estabilizando em 1999, com a lei nº 9876, dispondo, o cálculo do benefício e alterando dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 1991.

Em 1950 o país possuía 8 contribuintes para cada beneficiário. Em 1970, 4,2 trabalhadores ativos para cada assistido, índice que vem se ampliando de modo crescente. Diante desta perspectiva ocorreram, ao longo dos anos, diversas reformas visando uma melhoria, tanto para o segurado quanto para os caixas públicos, mas ainda assim fica difícil para a Previdência Social atender as necessidades de quem tem uma renda superior a dez salários mínimos. O problema de pesquisa identificado é a elaboração de uma alternativa, um novo modelo sugestivo, para que o indivíduo possa manter o mesmo padrão de vida ou similar, após sua aposentadoria. Quais as ações necessárias para manter esse padrão de vida, sem prejudicar o sistema previdenciário?

Justificativa

A importância de se planejar o futuro ocorre devido ao aumento da população de idosos brasileiros, quadro que só poderia ser alterado se a natalidade voltasse aos níveis altos da pré-transição demográfica. Como o mais provável é que a natalidade se mantenha nos níveis atuais ou continue a cair, então só resta ao Brasil se preparar para conviver com a longevidade, com um novo modelo previdenciário, e técnicas de educação financeira, aplicada a população, para um planejamento que não altere o padrão de vida existente para o indivíduo, evitando assim frustrações pessoais, e com danos menores possíveis à previdência.

Objetivo geral

Proporcionar ao leitor informações sobre a influência do crescimento do número de idosos na previdência social e a alteração do padrão de vida, visando sugerir uma alternativa, para que cause um menor impacto e prejuízo financeiro, tanto para a previdência social, quanto para o idoso.

Metodologia

Atualmente com 35 anos de contribuição para homens e 30 anos para mulheres, a pessoa pode se aposentar, independentemente da idade. No novo modelo, ela terá que começar no mercado de trabalho com 18 anos e contribuir por, no mínimo, 40 anos para se aposentar antes dos 60 anos de idade, considerando períodos de troca de um emprego para outro, a aposentadoria seria realmente para a considerada terceira idade, idade essa que se inicia a partir dos 60 anos, conforme estatuto do idoso.

Para isso seria necessário alterar o fator previdenciário que, atualmente, é um número determinado pela Previdência Social, que multiplica o valor da aposentadoria, levando em conta a alíquota de contribuição, a idade do

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trabalhador, o tempo de contribuição à Previdência Social e a expectativa de sobrevida do segurado.

Este valor é multiplicado pela média apurada nos salários de contribuição contabilizados pelo INSS. Por exemplo, uma pessoa que tem média de R$ 1.000,00 terá o valor multiplicado pelo fator previdenciário. Se o fator for abaixo de 1, o benefício final da aposentadoria será menor que R$ 1.000,00. Já se o fator for maior que 1, o benefício será maior.

Segundo o governo, o Fator previdenciário foi criado para equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício. Em setembro de 2011, cerca de 4,6 milhões de pessoas recebiam aposentadoria por tempo de contribuição (com o fator previdenciário); 15,8 milhões por idade e 9,3 milhões por invalidez - num total de 23,8 milhões de aposentadorias.

Para aposentadoria proporcional por tempo de contribuição há exigência de idade mínima de 53 anos para os homens e 48 anos de idade para mulheres. Além disso, os homens devem ter contribuído com a previdência por pelo menos 30 anos, enquanto as mulheres devem ter 25 anos de contribuição. Nos dois casos, há a cobrança de um pedágio, ou seja, é calculado um percentual sobre o período de contribuição que falta para completar a idade mínima prevista pela lei, atualmente, que é de 48 anos.

Segundo um artigo publicado em abril de 2011, no Blog do Eliomar de Lima - jornalista, radialista, professor e escritor de histórias infantis - o ministro da Previdência Social é a favor da substituição do fator previdenciário e defende sua substituição por outro mecanismo na concessão das aposentadorias. O ministro afirma em entrevista que para o governo ainda não há uma definição sobre essa troca.

Ainda segundo o ministro: “O fator previdenciário é a “Geni” do sistema previdenciário, visto como “maldito” pela maioria dos aposentados, mas não pode ser substituído simplesmente, sem antes achar uma alternativa melhor” declarou durante o programa, fazendo referência a uma música de Chico Buarque de Hollanda.

O juiz federal Marcus Orione Gonçalves Correia, da 1ª Vara Federal Previdenciária, em São Paulo, considerou inconstitucional o fato de o redutor utilizar elementos de cálculo imprevisíveis, além de complexos, e que o fator atual contém requisitos que “dificultam” o acesso ao próprio direito pelo beneficiário e especifica que o uso da expectativa de vida é um exemplo. O juiz afirma que: “O fator concebe, por via oblíqua, limitações distintas das externadas nos requisitos impostos constitucionalmente para a obtenção, em especial, da aposentadoria por tempo de contribuição”.

O Fator Previdenciário foi aprovado em 1999, por intermédio da Lei Nº 9.876, durante a Reforma da Previdência iniciada em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele foi criado com a finalidade de reduzir o valor dos benefícios previdenciários, no momento de sua concessão, de maneira

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inversamente proporcional à idade de aposentadoria do segurado. Quanto menor a idade de aposentadoria, maior o redutor e, menor o valor do benefício. O presidente Fernando Henrique foi bastante expressivo ao defender a reforma, dizendo: “Para isto é preciso fazer a reforma, para que aqueles que estão locupletando (tornar-se rico, em geral por meios pouco honestos – Aurélio 2001) da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos num país de pobres e miseráveis". Com esta concepção elitista, favorece os que iniciam sua vida profissional mais tarde e visa desenvolver ao máximo o trabalhador do setor privado e desde a criação do fator previdenciário o movimento sindical luta pela sua extinção. Para Wagner Gomes, a decisão é um “motivo de satisfação”.

As afirmações acima são parte de uma reportagem de Luana Bonone, para o portal vermelho de dezembro de 2010, sobre o fator previdenciário. Na matéria, a autora se refere ao fator previdenciário como uma "herança maldita", e rotula elite as pessoas que iniciam sua vida profissional "mais tarde" (na fase adulta da vida), comparado às classes menos favorecidas, onde existe o trabalho infantil. Destes a maior parte não têm apoio familiar para se dedicar somente aos estudos e se preparar para o mercado de trabalho, iniciando sua vida profissional ainda na adolescência, o que faria com que essas pessoas, se aposentassem antes do 50 anos.

A indicação para aplicação do novo modelo previdenciário se dará após elaboração de estudo de caso exploratório indutivo e documental para maior precisão de dados. Entende-se por estudo de caso, estratégia de pesquisa, pois “a essência de um estudo de caso é tentar esclarecer uma decisão ou um conjunto de decisões: o motivo pelo qual foram tomadas, como foram implementadas e com quais resultados” (SCHRAMM, 1971).

Uma falha comum é considerar o estudo de caso como estágio exploratório de algum outro tipo de estratégia de pesquisa, e o estudo de caso em si era apenas mencionado em uma ou duas linhas do texto.

O estudo de caso como estratégia de pesquisa compreende um método que abrange tudo – com a lógica de planejamento incorporando abordagens específicas à coleta e análise de dados. Nesse sentido, o estudo de caso não é nem uma tática para a coleta de dados nem meramente uma característica do planejamento em si, mas uma estratégia de pesquisa abrangente.

A indução é uma forma de raciocínio ou de argumentação, isto é, forma de reflexão, é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, interfere – se uma verdade geral ou universal não contida nas partes examinadas e tem a finalidade de afirmar com clareza que a própria natureza da coisa é que provoca sua propriedade, além de grande quantidade de observações e experiências, analisa a possibilidade de variações por circunstancias acidentais.

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Os sistemas de previdência social foram criados para garantir renda suficiente à manutenção do trabalhador, quando este se tornar incapaz de gerar a própria renda devido à idade avançada, desemprego, doença, ou morte (daqueles que possuem dependentes). Inerentes a este objetivo, estão as funções de suavizar o consumo entre as idades produtivas e de aposentadoria, de forma a não haver grande queda no padrão de consumo na velhice, e de reduzir a pobreza dos idosos que não possuem os meios para garantir sua própria aposentadoria (SCHWARZ, 2006).

O exercício concomitante destas duas funções básicas dos sistemas de Previdência Social pode gerar conflitos de interesses entre os seus participantes: enquanto a primeira função requer uma relação estreita entre contribuições e benefícios, a segunda requer alguma redistribuição de renda entre os participantes do sistema. Caberá ao Estado, por meio de regras, determinar se e como estas funções coexistirão. (SCHWARZ, 2006; AFONSO, FERNANDES, 2005).

Referencial teórico

Para Plauto Holtz (Presidente da OAB de Sorocaba) o Fator Previdenciário é embasado na expectativa de vida do segurado. Os índices são expedidos anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para Vasconcelos (2005 p. 100). “Ao longo da história recente, a participação do Estado na economia vem crescendo, por diversas razões como: desemprego, renda per capita e mudanças da previdência social...” A previdência é uma instituição de distribuição de renda com participação do estado e foi criada como uma alternativa para a pessoa autofinanciar sua aposentadoria, porém, com a participação do Estado na previdência existe um aumento de gasto público.

È interessante repetir que com o aumento inevitável da longevidade, mais a previdência gastará com pagamento de benefícios, e com o sistema atual fica difícil relacionar todos esses fatores a qualidade de vida, estabilidade, descanso com dinheiro no bolso, contas pagas, necessidades básicas satisfeitas após anos de trabalho.

Para Oliveira et alli. (1997), a previdência social tem o regime geral, assegurado por lei, seja de natureza pública e/ ou privada costuma-se adotar dois regimes básicos:

Regime de Capitalização: Suas contribuições são capitalizadas em contas individualizadas ou coletivas para a formação de uma reserva que na ocasião da aposentadoria será transformada em benefício.

Regime de Repartição Simples: Funciona em regime de caixa, fazendo com que suas contribuições sejam utilizadas para o pagamento de benefícios dos já aposentados.

Com base nessas informações, podem-se entender as divisões da previdência, e propõe um melhor entendimento a proposta dada nesse artigo.

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Ainda para Barros (2000 p. 70). “Na pesquisa descritiva, não há a interferência do pesquisador, isto é, ele descreve o objeto de pesquisa. Procura descobrir a frequência com que o fenômeno ocorre, sua natureza, característica, causas, relações e conexões com outros fenômenos.” Esse tipo de pesquisa divide–se em dois tipos: pesquisa bibliográfica e campo. Para o referido artigo é recomendado pesquisa bibliográfica, onde é realizada tentando resolver algum problema, partindo de informações concretas.

Para José Eustáquio Diniz Alves (demógrafo e professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE), envelhecimento e longevidade são dois conceitos correlacionados, mas que tem acepções diferentes. Segundo o dicionário Houaiss, longevidade (substantivo feminino) significa: característica ou qualidade de longevo; duração da vida mais longa que o comum; envelhecimento (substantivo masculino) significa: ato ou efeito de envelhecer; ato ou efeito de tornar-se velho, mais velho, ou de aparentar velhice ou antiguidade. Qualquer que seja a idade de início da categoria idoso, o envelhecimento populacional é um conceito que mede a proporção de pessoas idosas na população. A longevidade é influenciada pela redução da fecundidade, pois o nascimento de menos crianças faz com que a base da pirâmide etária se estreite, enquanto a alta proporção de crianças que nasceram no passado vão se tornando adultos e, posteriormente, idosos. Estas mudanças são chamadas de transição da estrutura etária.

Em matéria da revista Nature, Heidi Ledford escreve sobre a Ciência da Longevidade e conforme entrevista dada por Thomas Perls (líder de equipe e professor de Medicina da Boston School of Medicine, em Massachusetts), afirma que um dos pontos essenciais para uma vida mais longa pode ser o adiamento de doenças relacionadas com a idade, pois 90% dos centenários chegam sem deficiências aos 90 anos.

Atualmente sabe-se que a longevidade é uma questão do ambiente do individuo, por exemplo, se ele tem uma dieta saudável ou se realiza comportamentos arriscados como fumar. Em países desenvolvidos, o tempo médio de vida é de 85 anos de idade, a genética pode contribuir com entre 25 a 30 % da variação, entre essas pessoas.

A contribuição genética é mais evidente em pessoas que vivem mais que 85 anos. Para saber mais sobre as bases genéticas dessa longevidade "excepcional", Perls e sua equipe vêm realizando estudos, chamado New England Centenarian Study. Inicialmente, foram encontradas 70 variantes genéticas relacionadas à longevidade excepcional, e fizeram algumas adaptações buscando encontrar variantes que funcionassem em conjunto e analisaram os efeitos combinados de variantes genéticas sobre a probabilidade de viver até os cem anos. Esses modelos geraram 150 variantes que poderiam ser usadas para prever, com 77% de precisão, a probabilidade de chegar a ser um centenário.

A bioestatista da Boston University School of Public Health, Paola Sebastiani coautora do estudo, afirma que por meio de uma pesquisa realizada em 19

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grupos, baseado no padrão das variações genéticas de cada um, foram classificadas 90% dos centenários, e descobertas que as variantes conhecidas por estarem relacionadas com doenças não são muito diferentes nos centenários. Essas associações se correlacionavam com os padrões na frequência e na idade do início das doenças relacionadas à idade, como a demência e a pressão arterial elevada.

Ainda segundo a cientista, os resultados devem ser validados em populações maiores, mas se for verdade, significa que o fator essencial para atingir a longevidade extrema não é a ausência de variantes genéticas que predispõem uma pessoa perante as doenças, senão o fortalecimento das variantes associadas com a longevidade que podem diminuir os riscos associados às doenças.

Kirkwood acrescenta que há dados de um estudo gigante europeu sendo analisados no GEHA - Genetics of Healthy Aging (Genética do Envelhecimento Saudável) de 2.650 pares de irmãos com mais de noventa anos. Perls, diz que sua equipe está se preparando para repetir a análise usando dados de um conjunto de cerca de 600 centenários japoneses.

E por essa reportagem pode-se interpretar que os estudos estão cada vez mais constatando o envelhecimento e a longevidade com qualidade de vida, ou seja, com a ausência de doenças.

Em maio de 2008, o programa Fantástico (Rede Globo de Televisão) exibiu uma reportagem sobre a longevidade dos adventistas do sétimo dia na cidade de Loma Linda, Califórnia. Segundo a reportagem, o segredo desses religiosos está no fato de seguirem os conselhos da igreja quanto às vantagens de uma dieta vegetariana e de um programa de atividades físicas. Para um dos pesquisadores entrevistados pelo Fantástico, Gary Fraser, a fé ajuda a reduzir os níveis de estresse, o que também contribui para a longevidade saudável. Longevidade, segundo Ruguê R. Jr. (2004), na tradição milenar védica (hinduísta) é vista na perspectiva da filosofia de longa duração de vida saudável, através do Ayurveda, de AYUR (vida) – VEDA (arte/ conhecimento) - arte de viver.

O Ayurveda é um sistema filosófico desenvolvido pelos antigos sábios da Índia, tendo a mesma origem dos sistemas de meditação, yoga e astrologia, baseada nos milenares Vedas (verdades). Os temas abordados são: saúde, astrologia, o caminho espiritual, governo, treinamento de guerreiros, poesia e ética, na afirmação “O Ayurveda dá mais anos à vida e mais vida aos anos”.

Esta filosofia se atualiza em um sistema de saúde, sobretudo preventiva, mas também curativa, e democrática de baixo custo. Nesta perspectiva, os temas abordados são saúde, astrologia, o caminho espiritual, governo, treinamento de guerreiros, poesia e ética.

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Mas, Ayurveda é mais que um simples sistema de saúde. É uma ciência e uma arte do harmonioso viver, que ajuda a obter longevidade, mas com qualidade de vida. Ela pode guiar todo indivíduo na escolha apropriada da dieta, hábitos de vida e exercícios que restauram o equilíbrio do corpo, da mente e da consciência, prevenindo doenças e tratando enfermidades já instauradas. O Grupo WHOQOL (Qualidade de Vida da Organização de Saúde Mundial), organizado pela Organização Mundial de Saúde, iniciou em 1991 um estudo com uma ampla definição de qualidade de vida definido como "as percepções que os indivíduos têm da sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valor nos quais eles vivem em relação às suas metas, expectativas, padrões e preocupações." Não há consenso sobre uma definição de Qualidade de Vida, embora haja uma concordância geral entre peritos que ela reúne bem-estar social e psicológico, assim como o estado de saúde.

Resultados, análises e discussões

Embasado em fatos históricos, reportagens e opiniões públicas estudados nesse artigo, questiona–se quais as ações necessárias para manter um padrão de vida adquirido durante uma vida profissional ativa e independente, após a aposentadoria, sem onerar o sistema previdenciário.

Como garantir renda suficiente à manutenção do trabalhador, quando este se tornar incapaz de gerar a própria renda devido à idade avançada, desemprego, doença, ou morte?

A resposta para essas indagações se dá como sugestão a alteração do fator previdenciário ou até mesmo por sua extinção. Sabe-se que já existem projetos similares a esse em discussão no Senado aguardando aprovação.

O assunto é muito mais amplo e burocrático do que se possa imaginar, e há quem o diga que o fator previdenciário é inconstitucional, e até que essa aprovação aconteça, continuará havendo inúmeras ações contra a previdência e todas elas, são causas ganhas.

Uma vez que o período de vida profissional ativa é longo para grande parte, as empresas e seu departamento de recursos humanos tem um papel importante nesse assunto, e algumas empresas proativas já executam projetos de educação previdenciária.

Se o indivíduo é conscientizado das necessidades de um idoso, ele é capaz de planejar seu próprio futuro, sabendo que a longevidade é um fato. Assim, ele pode durante sua juventude agir de forma positiva, para que seu sofrimento e dependência seja o menor possível, com uma alimentação balanceada, reservas financeiras, educação financeira e, principalmente, não gastando além do que ganha. Deve priorizar compras a vista, através de economias, deixando assim de pagar juros abusivos, e aplicar o dinheiro, que seria pago a juros, em um plano de previdência complementar, oferecido, com muita facilidade em

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diversas condições, em todos os bancos e algumas agências financeiras e cooperativas de crédito.

Os principais planos de previdência complementar são:

VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que permite acumular recursos, e pode ser transformados em renda ou resgatados de uma única vez, além de ter benefício de pecúlio por morte, importância paga pela FAPES (Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES), em uma única parcela, aos beneficiários citados no ato da aquisição do plano. O VGBL é recomendado para quem é isento do imposto de renda, pois o valor a ser cobrado de imposto no ato do resgate incide apenas sobre os rendimentos auferidos.

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é semelhante ao VGBL, mas tem incentivos fiscais de até 12%, e o imposto pago é sobre o valor total investido. Esse investimento em longo prazo da previdência complementar é colocado da seguinte forma: o indivíduo procura uma agência bancária de sua confiança, conversa com o corretor (atendente) disponível e analisa qual plano se adequa melhor ao seu perfil. Ao aderir ao plano de previdência complementar o indivíduo passa a ser cliente e pode acompanhar diariamente, se for o caso, como andam seus investimentos. O cliente pode optar por fazer uma contribuição única, de um determinado valor, ou pode contribuir mensalmente e deixa render por um período pré-estabelecido, Com contribuições únicas ou mensais, a qualquer momento, quando sobrar um dinheiro extra, o cliente pode fazer o que é chamado de aporte (aumentar seu investimento) com qualquer valor, somado ao montante que já foi aplicado, o rendimento da aplicação se dará também por esse valor de aporte. Ao término do contrato, existem opções de resgate do valor aplicado, que se dá por meio clausulas já previstas pelo governo, e o cliente tem cobertura temporal ou vitalícia (para toda a vida) do valor que foi investido e rendido.

Ao optar por renda vitalícia o cliente e a instituição financeira assumem riscos, pois, ao contrário do governo, a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) - órgão de controle e fiscalização dos mercados de seguros e previdência - não tem um fator previdenciário, e não se calcula uma expectativa de vida do segurado (cliente). O indivíduo pode, por exemplo, ter uma aplicação milionária, mas se falecer em um curto período de tempo os familiares, não tem direito ao acesso a esse montante, e o banco nesse caso, leva vantagem. Já no caso da mesma opção, por renda vitalícia, supondo que o indivíduo tenha um valor não tão alto, mas ele vive mais que cem anos, por exemplo, o banco tem por obrigação contratual pagar a esse cliente a aposentadoria complementar vitalícia, e nesse caso o indivíduo tem vantagem sobre o plano.

Se a educação financeira passar a fazer partes das famílias, as pessoas podem fazer aplicações para seus filhos ou para si próprias, mensalmente, apenas economizando uma porcentagem dos seus rendimentos e investindo na previdência complementar, seguros de acidentes pessoais, de vida e

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residenciais. Estando assim, seguro e melhor preparado para enfrentar qualquer barreira na velhice.

Quando ainda na juventude a disciplina e educação financeira forem estimuladas, tanto o governo quanto o indivíduo deixam de ter danos. O indivíduo tem vantagens por não depender dos familiares financeiramente, que acostumou a ter seus próprios ganhos durante toda a vida ativa. O governo, por sua vez, deixaria de ter que prover pessoas que cumpriram sua parte e contribuíram por um período e se aposentaram. Porém com a alteração do padrão de vida, eles continuam a trabalhar.

A aposentadoria é devida ao indivíduo que não é mais capaz para o trabalho, mas uma vez que esse mesmo indivíduo tem saúde, tem capacidade laborativa e se aposenta por tempo de contribuição e/ ou idade, o valor dessa aposentadoria, passa a ser um custo desnecessário para o governo, sem falar de riscos assumidos pelo idoso e por empresas que aceitam esse profissional aposentado e não o registram, não recolhe impostos sobre o trabalho desse profissional, ou seja, trabalham ambos de forma ilegal.

O fato é que a longevidade da geração atual é maior que a geração passada. Planejando o futuro o indivíduo fica livre de preocupações e seguro para fazer o que sempre sonhou, uma vez que em sua juventude contribuiu, de alguma forma, para o crescimento do país. O bom da longevidade não é só viver mais, é também viver melhor.

Considerações finais

Para se aplicar esse projeto é necessária prévia aprovação de autoridades responsáveis. No entanto, esse artigo em um primeiro momento tem finalidade educacional, podendo vir futuramente ser publicado em revista científica e reformulado caso necessário para sua aplicação.

Referências

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Data de recebimento: 28/07/2012; Data de aceite: 07/08/2012 ____________________________

Sarah Tessuto da Costa - Bacharel em Administração de Empresas – Certificado pela FGV Propaganda e Marketing – FATEC (Cursando). E-mail:

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