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Hipertenção - análise de 176 casos da maternidade Carmela Dutra.

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Academic year: 2021

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(1)

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1. : ¡ 3›«~«í-4.›¬›f gr.-.. í.

HIPERÍENSÃO -ANÁLISE DE 176 càsos DA mA¶3RN1D¿nE ÇÁRMELA püifiâ

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soN1A REGINA ZANETTI

vÃN1à MARQA Fzsuzznsno Yoxomxzo

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CURSO DE MEDICINA

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FLORIANÓPOLIS, oõ DE JUNHO DE 1983.

(2)

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Aomnzcímnm'

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_ Expressamos nossa gratmdaq aq Dr Jorge ¿bifSa€b_Uefio pe}a

4.

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colaboraçaó e ofleñtaçao dados no.transcorrer dá elaboraçao do

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coNcíUSõESo+oÂoooooooo@oouovooooooooooooooooooooooonoooooo BIBLIOGRAFIAQQIoooooooooooooooooooooooononooooøoooøcootøøy A S \ \ 05 ,. 97 r 08 ' 2 3 ' wâww »w&M W. zé» ›õ -àí ã W fa M j M' *Ê .‹ .1 c. ›P':'€‹-mi» _~\ r' »‹ 'flfitmfiflzwg !':¡.!\ Ji á 41 2

(4)

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:Q ,Foi realizado 1evantamento_de 1474.prontuÁrios de parturien¬. 3f% tes internadas na Maternidade Carmelaúldtra, no periodo de 'O1 de

«..a¡‹z‹. *^~

Janeiro a 31 de Março de 1983;-Destes, se1ecionaram~ae.176 perteg

centes a gestantes com pressão arterial igual ou superior a 140/

'

A incidência de gestantes hipertensas foi de 11,94%, sem haé _

,ver distinção entre as diversas faixas etárias. Havendo porém`prg_d Ê

.

«Qu-e›¿_{:.:-a.¿1=;‹-ø'‹z nu-.¢_-mi»

dominância de primigestas e multíparas ( 64,20%_);

'

A principal indicação para parto cesáreo foi pre-eclâmpsia (_ 32,00% ). O indice de prematuridade foi elevado ( 11,26% ). Nãoé ~

H

_ ~ ' .

foi verificado diferença significativa em relaçao ao peso ja que à 80,22% nasceram com peso adequado e apenas 3,38% com baixo peso ¿

para a idade gestacional. ' '

'

_

O tratamento variou entre o uso de diureticos, dieta hipossé

dica e anti-hipertensivos. Apesar de medicadas quatro pacientes g

voluÍram.para eclâmpsia. _ . ' _ Y \ \

(5)

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Foi nosso objetivo analisar, num estudo retrospectivo_feito”

. ,_ _ .› , _ ^

na Maternidade Çarmela Dutra, no periodo compreendido entre 01 de

. _ ›-... _' ~, .H ~ ~' _' ‹ ' ' i' ` `

Janeiro e“3l de Março de l§83,_a`incidencia de parturientes hiper

`tensas e nessas as repercnssoes materno-fetais' devidas as -altas

cifras tensionais, bem como-afresposta,terapêutica ao tratamento instituído. .”i¿_$x-_'Í; 3« - '~›

~ -

_ ~»

Em primeiro lugar É necessário que se classifique as altera- çoes hipertensivas-da-gravidez. 0 Colegio Americano de Obstetras apresenta a seguinte classificação citada por Franklin M._Gunha (

1919 ›. _ a~ f * .1 l _ . _ ¬i~

'1-Pré-eclämpsia-Eclâmpsia -Os sinais classicos e mais evideg

tes são a hipertensão, edema e proteinfiria.

'

2-Hipertensão cronica -As pacientes apresentam.hipertensšo,

essencial ou de origem renal, antes da 249 semana de gestação.

3-Pre-eclàmpsia superposta ã hipertensão cronica -Geralmente

f ›

-1

* zoo Q'

ocorre em multiparas com previa hipertensao cronica.

4-Hipertensão passageira ou tardia -Algumas_pacientes norma-

tensas, apresentam hipertensão apenas durante o periodo gestato-

rioT"Voltam a ter niveis normais em uma ou duas semanas apos o

parto. Via de regra não apresentam nem proteinuria nem edema.

A hipertensão, durante a gestação humana e uma complicação

grave e freqüente. A profilaxia deve ser feita desde o inicio, a-

traves de um bem feito controle pré-natal. Em`paises sub-desenvol

vidos aonde a assistência ao préènatal não É efetiva existe eleva

da incidência de gestantes hipertensas. Caso o quadro se concreti

ze, com uma evolução para eclampsia, o prognostico materno e fe-

I

' -

tal e reservado, havendo altas taxas de morbiletalidade. Se a prg

filaxia não for adequada e a gestante evoluir para eclampsia, a

epoca da resolução da gestação deve ser bem determinada, para que

o feto tenha a máxima chance de sobrevivência extra-uterina. O u-

so de hipotensores e diureticos normalizará o Eestado hemodinâmi-

co da paciente, e os sedativos farão ogcontrole e a prevençao de

convulsoes. ? 1? _ › -U 'al' ,1ø '.. z. u ä `¬,;, _1;››-.~{â¢~ =m~nz~ sv* 1 v 1 | I 5-.: _~szz:_-» 3' 0 Q e 4

(6)

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E namoros- ' _ , _ _ ._ . › l . ' - .p _ _ -. - - - ‹ _ - _, ' ~¢z.,‹~ . , . . › _ ._ _ : ¬ _ ' _ L» ' " . . " .' _ _ ' ` _ '

O material de estudo constou da.1¶6 parturientes portadoras

de cifras tensionais e1evadas,' atendidas na Maternidade Carmela

. '

I . - _ » _

Dutra, no periodo de 01 de Janeiro a 31 de Março de 1983, - Â-

`l Foram consideradas hipertensaa as parturientes' que apreeen

taram, na data de internação pressão arterial com niveis sistoli

cos acima de 140mmHg e diastolicos maiores que 90mmHg, sendo das prezados aqueles cujo dado de pressão arterial na internação não;

constava no prontuário» _

`

A '

'

'

O método de estudo utilizado foi a análise retrospectiva de

_

'

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'

_

prontuários de onde foram extraídos os dados constantes no protgg

I . _

. _ _

colo em anexo. Foram excluidos os itens:-pressão arterial no pré

natal, pressão arterial no pré-parto, assistência pré-natal, pno__ cedencia da paciente, por se apresentarem com insuficiência - -o de

da-6080 ~ `

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9:

A opçao pelo metodo retrospectivo foi devido a dificuldade

de acompanhamento da internação da~cada gestante.

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(7)

1-Identificação da paciente: I ¬ ' _ -1^- . rnowocono-1 t J ‹- ‹« V ×, . M Nome " -. v " *' H' Í “ fkegistro Idade Procedëncia `

Data de internação* _ _ .Data de saida ¬

2~Gesta '

3-neta aa última mznsrruaçao.

¢-Pressão arterial- No pre-natal;

5-Outras patologias associadas.

Para `

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Data provável do parto.

'Pré-parto 4' Puerperio Na internação À' C . . . _ '\‹. , ¬w.~Q7_ z «W@~«w¿m§âiäxww~wa ~wMwww»flw» t› - ~! 1 É à --.e ~fi‹~‹w‹¿›dz‹f'›;áè‹n|<.n›-*“~\ '*¡"‹I N'-' 4 O " ` á 6-Data do parto ~~ z~ 7-Tipo de parto.

8-Drogas utilizadas com descrição.

9-Complicações maternas- Evolução para eclampsia.

10

1

-Complicações fetais:

Peso do recém ñascido Apgar Idade gestacional Perímetro abdominal Perímetro cefálicoâ Perímetro torácica Estatura ` \ 1

(8)

. ‹.I4 9 . ._ : Ia-72 ¿¿ àssfiimihosV3¿bi$cUss¡op¿¿, I , › 3 "

no _ 'f0s resultados estão sumarizados nas tabelas de numeros

I'za

. ›‹ _ › - . . '_ -

I

1 1

No material analisado ( 1474 Parturientes ), 0bservou~se a

'incidencia de 11,94% de pacientes com pressão arteria1_ de inter-

I

,.. naçãofsnperior ou igúal a 140/90mmHg. z _'

,

"

I

A percentagem de normotensas foi de 74,63%, sendo que' foram despreiadas 13,43% das pacientes, cujos dados de pressão arterial

A na internação, não constavam no prontuarío_( Tabela

I ). A inci-

I

dência de hipertensão na gravidez ~ sofre variaçöes limitadas, (1) gi-

rando em torno de'10% das gestaçoes ( B, Neme, 1974 ).- .

,

. . .c z¬ 1.-. _»

. ._ -¬

'

Ferris, Thomas ( 1973 ),}observou que a doença ocorre em 5

a

10 por cento das gestações, mas a incidencia relatada depende dos

I

criterios utilizados para fazer

o diagnõstico e da população es-

tudada. _

U

1 _ ' ._ o _ ..-TABELA I 1 u z- '

_RELâç¡o ENTRE o NÚMERO DE PARTURIENTES HIPERTENsâs

' Í E NORMOTENSAS . ' '

U

1 N9 de casos . %

U

' Normotensas ' 1.100 74,63 Pressão arterial A . acima ae 140/gommfig 176 11,94

Sem dados de pressäo_

arterial na internaçao 198 13,43

TOTAL 1.474 100

`

\

A freqüência de portadoras de hipertensão com menos de 26

anos ( 24,43% ) e com mais de 36 anos (21›59¢) não foi significa-

'

tira em relação situam-se nas faixas etarias compreendidas as outras faixas etárias. (53,97%) das entre 21 e pacientes

35 anos. (

I

Tabela II ).. _ ›

I

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(9)

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de 3 a 4 vezes maior nas gestantes com menos de 19 anos de idade

e acima de 35, sendo que nestas pode estar associado ã tendencia

ao aparecimento de hipertensao,.aumentada com o_avançar da idade

das Pacientes. _ H a' V QI" V ` f'r- 1'¡`_ í z '.h ' 9 r - . mABELà›11 I .p ¬¿, 1 __ 1

H DISTRIBUIÇÃO nAs.ronTAnoRAs DE HIPERTENSKQ SBGUNDO As _

,lnàns _ ' - 'Faixa etária - < ` `N9 de casos ¢ I fzffffff f __ "",._1 Menor que 16-" , 5 . ¿2,34,' ,is a 2e,¿ 38 ' r 21,59 z 2; a 25 . 32 - 18,18 26 a 30 41 I ,,z3,29 31 a 35 22 36 a 4o 27

1534

_ 12,50 41 a 45' 11 . 6,25 TOTAL ' i 176 100

~

Q

~ “m~Ana1isando a pressao arterial diastólica no momento da inter

nação ( Tabela III ), observou-se que a maioria das pacientes (

86,36% ) apresentavam hipertensão leve ( cifras diastolicas entre

90 e l10mmHg ), 12,48% hipertensão moderada e 1,12% hipertensão /

grave. Observou-se ainda que entre as portadoras de hipertensão le

ve houve predominância das pacientes jovens em relação as idosas,

ocorrendo o contrário nas hipertensoes moderadas.

. Yazlle e col. (1979), relataram que há uma elevada incidência

de primigestas (34,60%) e grandes multiparas (29,60%) portadoras

de hipertensão durante a gravidez. Estes dados confirman-se no pre

sente estudo, onde 36,93% das pacientes são primigestas e 44,87%

são grandes multiparas ( Tabela IV ).

f Segundo Ferris, Thomas

(1973) a hipertensão isoladamente foi

descrita como ocorrendo durante a primeira gravidez em 25% das mg

lheres na Inglaterra. Há uma freqüência bimodal da éQ§çQa, COM Pi

f Käser e coI ( 1970_)›ÍÍeferenciam que_a_enfermidadefe,cerca:e .'_

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_¢oz ' ae inciaençia em mn1ner¢s_pr1míparas jovens èfém mulheres mu;

_ _. '., . . .V .Y ,_ ,. . -

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típaraz acimá aos 35 aáózÍàe`iaaàè;~={i¢z jI-Í¿Í.«<.** ;1;~Í* “ ¡

_ . - _ ¡ '_ 4`"~` " A fmàsnnà 111 A 4 ¬~ ' 1 I~ .

Dlsmnisúlçño DAs_175 P4RmUn1EN¶Es'NAs FAIXAS DE rnzssão _ _

¬ànmEn1ÀL sEGUNno*Á_in4DE`4 ` _ ' ' “ P4 Diaz- I z_.' I - 4 fiólica "_ 9o»;1o 4` ‹

129,140 maior que 14o '

šiflêe ._ __. 'F9/_% ____;_ N*/i¢ _ NQ/ % _ ;. Menor que 16 _ 4/ 2§27`. 1/0,56 - 16 a ao 36/2o¿45 2/1;14 -1/ow5az~ 21. z 25 ~27/15,34 ~ 4/2,a1 - zõ a 3o A 38/21,59 3/igvø I __; 31_ a 35 Í 18/10.23 ~43/1.70 ' 1/0.56 36 a 40 421/11,931 _ 6/3,41 - 41» a 4sf 6/ 4,55 3/1.70 ; __ z -4.--Q-4 _z.___› _ . . . 1 _ _: ___'_ 1_n1íu'"r__ '"___ƒ__ _____ IOTAB. ' 152/86,36 22/12948 ' TABELA IV

DISTRIBUIÇÃO DAS ITÕ PARTURIENTES NAS FAIXAS DE PRESSÃO ABP TERIAL sEsUNno A IDADE

PA Dias- tólica 9o-110 Gesta ' N2/4% 59/33;52 21/15,34 I multigesta X 64/36,36 2/1,13 120-140 maior 14o . WNQ¿,%__ ___-N9/ % 6/3,41 - 1/0,57 - - 13/7,38 2/1.13 _ 2/1,13 - ?rimigesta , Secundígesta _ Desconhecido SUB-TOTAL 152/86,35 22/12,49 2/1,13 ToT4Lz176/100 -I \

Analisando-se as doenças intercorrentes bbservou-se que a maior incidência foi de Bronquite Asmštica com 20,00% dos casós ,

` _ ‹;›_`¢'‹'õ.:.2‹-z«*”" 5;; d ‹ * «' V _: » _ â* -'

(11)

"\'* ';Í¡7"")ͬ"> §'.."› Í .v " Í “' â 4 \» f » ‹› , *-›

W

\ ' I « i gh '_ I .z. Ê* N U -f

seguidaffor infecção urinária que afiareceugem 1Ê,56% dos casos;

Q

amenas 6;67% das pacien$es`eram bortadoras de Epilepsia, 4,44% de

¢erçiopa§iâ,eÂ2,22% de niábetéé.¿?à_¿f.~:';¿f Í, ;¬¿2`V_."

"ff

_'í”1 Doenças infectoêcontagiosas como rubeola_e`varice1a «aparece

ram em 4,44%_e 2;22% respectivamente, não ocorrendo porem nenhum

caso de patologia congênita ( Tabela V1). V

»

` * .

~ ›

2 Yazlle e col. (1979), verificaram ser elevado o numero de

portadoras de hipertensão arterial cronica ( 37,00%_) e em menor

escala a ocorrência de cardiopatia (7;40%) e nefropafia (2,SO%);~

Ferris,_Thomas (1973), afirma que a tokemia É mais comum com

I .

> ä

V `

. - - - um

doença renal pre-existente, hipertensao e diabetes¡ com gestaçoes

gemelares e em negras. - Ç V* ` ' . z [_ ' TABELA V z .

nlswnlaulçlo DE ournàs Pàmoioeiàs Associànàs à H12EnrEN+ sÃo.ARTBRIAL NAS 176PARTURIENTEs ESTUDADAS Í 2' . . '

Patologias associadas N9 de casos %_

uu‹_';""'f ___ r' W _____ ' 7 __v_' Bronquite Asmática *Infecção Urinaria _ Epilepsia u Rubéola ` Cardiopatia Placenta Prévia Condiloma Parotidite ' › Diabetes Varicela ' Desconhecido ‹ . . 16 2o,oo 15,56 6,67 4,44 4,44 2,22 2,22 2,22 2,22 2,22 35,56 -à ToTAL ` 45 100

~

Pela Tabela VI observamos que 71,59% das parturientes hiper-

tensas evoluíram para parto por via transpelvica e 28,41% foram

submetidas a cesareana. Das 50 intervenções cirúrgicas realizadas

I

32§90% tiveram como indicação absoluta a'preÀeclampsia; 18,00š cg \ «_ ê~'q.›z›*-é-4›~¡».~ -r.~.¬:ñ` it 1; 74'. ».›.-,zz›‹- ".az:;z-tam- ' Í *zf P7 \I 'í J w: É 'f E ‹w‹›~.':.-`~nm›.1:;,1‹v‹- =.` `. ff? '.k'.;'z¢‹

(12)

*-› ,s ,, . š ¡¿~112 › z ‹'. Px Í u “Q *Iv ` ,I ' . . -'H . _ ' .. _ ~sarea_anterior;-l6Q00%_distocia cervdca1;«8,00%“cesÃrea_e1etiva§ f 1 Í

_6,00% apresentaçao nelvica e_4,00% sofrimento fetal intra uterot

As demais indicaçöes estão relacionadasájuntamente com estas na

Tabela VII." ' ' `

"

V “ ` 4' 7.- . l» V ' ` i ` . TABELA v1 1 0 ` ` ` ` "A

DISTHIBUIQI0 nas 176 Pàciammas SEGUND0 0 mira na PAnT0~¡.~

Tipo de parto ¶~ '‹ * -_N9 de casos ~ .'% err '_' _ _-1 1 . * _ '_ 2 , 7 ' ' Parto Normal ' ' 120; À ~'71,59 ~ .0esareana" ` ' ,50 V . 28,41 _

~

Lp, _ JÇUI ' 1 TOTAL ` ~ ~ 116 ` I '100l ' ' 0 ' ¶ABELA VII ' - ~

DISTRIBUIQÃ0 no

NÚMR0

na czsánnàs SEGUND0 A Innlcàgío

Indicação ' NR de casos 2 ' % * Pré-eclampsia" _ " 16 Gesárea anterior 9 Distocia cervical ~ 8 Ceašrea eletiva 4 Apresentação pélvica 3

Sofrimento fetal agudo

intra útero 2 Gravidez serotínica 1 Distocia de rotação 1 Herpes genital l Deaproporção cefalo- pélvica ¿ l

Placenta previa total l

Desconhecido 3 `32,00 18,00 16,00 8,00 SQ00 4,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 6,00 TOTAL 50 1 \

O tempo de permanência hospitalar e importante para avaliar

o custo do tratamento e constitui uma avaliação indireta da mor-

100 \Á ›¡ . \,. 1) ~§_“,@ ¿-,__ ff. . I' ,.;.,.,.¡z~¡^*L' *,.‹gg"ç-¬_~4¿ vflflrf.-c› Y» t z 1

(13)

5 yl -› f _.. . ¿'.Í ; V if W . '*›s""`.; Í' r ` . » Àf_ v ‹__ _ -{

biliãade materna; Na Tabela Ylllfobservamos que em 63,63% dos pag; `

tos uormais a média de permanëuoiaÍhospita1arzíoi de 2íai3 .dias,“_. `

enquanto que as pacientes submetidas-â cesareana 17¡08%fpermanecg~~-~

'ram ho Hospital ÂÊÉ É âias. §sse;ÍempozdeÍper¶aaeneia__§ospita1ar, »'

em nada difere das demais pariuriep§es;internadas- na Maternidade `

Carmela Dutra com niveis pressoricos normais. `

_ 'ii`“J_' V a ' 'Í ' V i '*' TABELA v11I~ « z -

Rzzâção ENTRE o Tiro DE Pànro E os nlàs DE PERMANÊNCIA A

HGSPITALAR ~- z . ' Tipo de ' . z _ _ ~' _ '

'parto Parto Normal ,

~ Cesareana

na

"

r

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V

.nyfi-'

manëncia . u“',. i' 2 Ã 73/21,47 . _ g/'i,14» 3a/ë2,1õ_ z/'3.97 , lg/'6,82,' ig/'õ,82 r/'o,56 ' _1Q/ío,26 » - . 3/'1,7o

1/

0,56

a/

4,54 O\\fl-bh! Maior 7 moràt n 126/51,57 V 5o/ë8,43 '

Verificamos que 68,18% das parturientes âzê obtiveram alta hospitalar com cifras tensionais diastolicas menores que 90mmHg,e 30,11% com cifras diastolicas maiores ou iguais a 90mmHg. ( Tabg

la IX ). ' _ ' _ ' TABELA.IX

RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE CASOS DE ÊACIENTES NORMOTENSÂS

. - .

É E HIPEHTENSAS NA ALTA HOSPITALAR

` N9 de casos % - _ z Normocznsas 120o õ8,18› Pressão arterial maior ou igual 90mmHg 53 30,68/ Desconhecido 3 4 1,70, ToTAL ~ , - H 176 1oo

~

-¬ zzzôíff.. .;, A 1 .‹ 1f *í gi v . z ¿ .› »¬- « .¿¬_¬.-«..;;f;;3 ‹§ 1 i Ê 1 Ç ¡

(14)

° ~e 14 . O ‹ - z .bz .' T D D . ' . TÁBEDA x p

DISTRIDUIÇÃD Das 176 HIPERTDNSAS DE àconno com o_TnATAmENmp

DUÍDo.B A PRESSÃO ARTDRIAL NA ocAs1Ão DA ALTA HQSDITALÁR Diastolica ¬ Tra ' ' ` tašèntoe _pe D D Menor 90 ;'; 90-llQ D

Mior

INSD; 110 Sem-tratamento Dieta.hipossodica_ Furosemida' - Dieta hipossãdica E e furoaemida › . Diazepam, prometazina e albumina _ Furosemida e diazepam Dieta hiposs5dica,- -_ furosemida e diazepam _

Dieta nipeeeóaiea e metii

dopa ~ Furosemida e metii dopa Metil dopa e diazepam D Dieta nipeeešâiee, furosemida, diazepam,

metil døpa, prazosim, _

albumina, dexametazbna:e_

clorpromazina , .

Diazepam '

Dieta hipossodica,

furosemide, metil dopa

e diazepam

Furosemida, diazepam e

prazosim

Metil dopa furosemida e

tiazida

Dieta hipossôdica, fu-

'rosemida e tiazida

Dieta hipeesôâiea,_fu~

rosemida e espiponolactona

Dieta hipossádica, fu-

rosemida, albumina e

metil dopa

Furosemida metil dopa

e¡a1bumina ¿

Furosemida, metil dopa

diazepam e tiazida

Dieta nípeeeóâiea, furo-

semida, metil dopa e hi-

droclorotiazida

Dieta hipossãdica, albu-

mina, furosemida, prazosim

metil dopa e diazepam *

h.1Q4 mas ¶4 .v 4 2 1 'l 1 l 18 3 9 3 lv 1 1-2 1 1 15 lc lo 1 1 1 1 1 1 1 um um _. ToDAL

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,

' Casos que evoluiram para~eclampsia

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.

ferida para Unidade;dejflerapiafIntensiva»¿Exame_Físico: ,__, ›. -_-, `_ . , .. ,...v' ,L coma grau

V .. .

4; manobra de Foixšfgemente mas sem mover os membros superiores e

inferiores; pupilas isocdricas e reagentes; reflexo corneano posg

z .z` › ,v 'z ~' ~' . - › 'J ^

_ . Y*

'

ítivo} corada, anicterica, acianotica, edema de membros inferiores,

pulmões e coração sem alteraçäes, abdome com ruídos hidro-aéreos;

flãcido; utero a 2 dedos da cicatriz umbelical, pressão arterial:

_160/lO0mmHg;_freqüëncia cardíaca: 64 bpm. Laboratõrio: gasometria normal; hematocrito: 38%; liquor aspecto límpido: celulas l p/mm-

hemaceas inferior a I p/mm, glicose: T0mg%,_densidade:lOlO, pro-

teinas: 4lmg%,~cloretos~97 mEq/1; proteinfiria de 24 hs: 0,23g% ;

Sangue: glicose: l20mg/dl, uréia: 35,lmg/dl, creatinina: O,9mg/dl

sódio» 14omEq/1, _ potássio: 4,0 msg/1,'¢á1¢1ói11,1më%, nemóg1óbí~ . t

na: 12,2-gs. meúiceçãoz aiete zero, soro glicoeaâo, Koi 19,1% fg_

rosemida, clorpromazina, alfa meti1.dopa, dexametazona, difenil

hidantoina, novalgina, nitroprussiato de sõdio. Evolução: mantefl

ve niveis tensionais em torno de 140/90mmHg com o uso de nitro-_ prussiato de sodio. No 29 dia de Unidade de terapia intensiva ob

teve melhora acentuada do quadro, tendo saido do coma, apresentag'

do-se lucida, agitada, afebril, edema de membros inferiores bem

diminuídog

mmas

flacidas, sem sinais de processo inflamatõrio. A

paciente recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva, retornando

a enfermaria, com melhora progassiva, até o momento da alta, no.

dia seguinte._f À' À'

_

Qgsg_g- I.G.S., feminina, leucodermica, 25 anos. Historia: hi

pertensa, multípara, edema em membros inferiores e face; convulsão

33 semanas de amenorreia. Medicação: clorpromazina, prometazina ;

furosemida, diazepam, manitol,nitroprussiato de sodio, prazosim.

,

.

Evolução Submetida

a

cesareana, nasceu feto vivo, inviável. Medi-

cação: 19 dia pos operatorio: binotal, propoxifeno, clorpromazina,

prometazina, furosemida, diazepam,_manito1, nitroprussiato de so-

dio, prazosim, estrogënio sintético, soro glicosado. Laboratorio:

eletroforese de proteinas: alfa 1-0,8g/100ml, alfa 2_-l,40g/l00ml beta 1,5g/1oom1, game o,gog/1oom1; nemató¢r1z0z37¢; hemoglobina:

l2g%; urínálise: proteinas: 100mg/dl, hemoglobina positiva, glicg

` z À .¿ J E fv';.¬°.Yé a -x . U _;z *J asW Item: ‹:~:›~vr=¿¿é:-íf›§›a:«e;zr.à~‹â›=‹ - W' _¿ Í f« -kr '«a.-_¿.1:`;‹›\;:.,;z~ z a

(16)

. ,. 11, 0 _ ' , V '

se: l65mg/dl, uréia: 40 mg/Hd, creatinina: 0,90mg/dl, acido urico

7,50g, proteinas totais: 5,0g/100ml, albumina: 26g/100ml, sodio:

132mEq/l, potássio: 3,9mEq/1.Evolução: transferida para Unidade de

Terapia Intensiva. 19 dia pôs operatorio: calma, lucida, orienta-

da, acianotica, anictërioa, palidez cutâneo-mucosa (+/4*'), bom eg chimento capilar periférico,

edea

de membros inferiores e face,

cicatriz infra umbelical com discreta hemorragia, diurese ignora-

da, ausculta cardíaca: sopro sistõlico-+/U-+ fbco mitral,'pressão arterial: 280/Lfiflmmflg, freqüëncia_cardiaca: 22 bpm, pulmões limpos,

abdome globoso, flacido, sem massas palpáveis, pupilas isocoricas foto reagentes, sem lateralização, sem irritação meningeia. Labo-

ratorio: creatinina: 0,9mg/dl, glicose: 78mg/dl, sodio: l32mUá/I, .

potássio: 4,lmEq/1, hematocrito: 36%. Medicação:'fenobarbita1, al

. Á

1 .._|

' '

fa metil dopa, furosemida, nitroprussiato de sodio, diazepam, ca-

teter de Oz3;1/min., ampicilina. Evolução: severa hipertensão, rg

›.

belde a tratamento, mantendo-se em torno de 170/l10mmHg apenas com

‹¡:›~`.'›g~ -‹~ ¢‹!‹**<. 'Q-*~¢° v¬$ä='°""ã°§ .L Í' f H Í n‹-›a2.i:‹:“'‹nu«'\›v' ›-. ë-' z 6 I I » -. j. s- .A-equ-›-‹\›Oa¢"

o uso de nitroprussiato de sodio. Fundbscopia: olho direito: papi_ * la do nervo optico simétrica com bordos delimitados, vasoconstri-

~ ' ¡ 5

çao arteriolar importante, sinal de cruzamento em exudato algodo-

noso. Olho esquerdo: papila borrada, mesmos achados vasculares, g_

xudato hemorrágica. Regressão do edema no 39 dia de Unidade de Te

rapia Intensiva. Hipertensão controlada no 119 dia. 122 dia: trans

ferida para enfermaria, na qual se manteve sob controle, com melhg

ra progressiva, até o momento da alta, no 189 dia.

Caso 3 -Identificação: L.F.S., feminina, leucodermica, 22 a-

nos. Historia: primigesta, hipertensa, com convulsöes t3nico-clÕ-

nicas generalizadas, edema. Exame Físico: pressão arterial: 180/

130mmHg, edema de membros inferiores (+1-+/4#‹). Submetida a cesa

reana, nasceu feto vivo, feminino, Apgar 7. medicação: clorproma-

zina, diazepam, albumina humana pobre em sal, furosemida, dexame-

tazona, cloranfenicol, difenil hidantoina. Evolução: Persistência

das crises convulsivas com depressão importante do nível de cons-

ciencia. Transferida para Unidade de Terapia Intensiva no 19 dia

pos operatorio. Exame Físico: coma grau 7, pupilas isocoricas, fg .

\ I ef:-+ z-.¬-.¬- .-¡

(17)

_prussiato ae sõâio, fenobaráical,'de×ametazons;›e1bumína.` No 19-' ._¡ _., à' I › ¡ '_ › › - .. _ ‹ › ' z ›. L " “' '_ ‹` _ .- ',.._ ._ ' I ' _ , _"§v"› ' I . .' _ ' _ - _' › ` ' _ . jv . _ _, _ ', ' ': › V _, p __ _ . - . Q . _ . , _ _ - . _ _ ._

úmido, diazepam, difenil hidantoina, furosemida, ampicilina, nitro

-_ '. ‹ - _ _' , _ -v _` -

, _. .

e 29 dias mantete niveis pressoricos elevados ÇISO/lÇQmm$g). No-39

dia de internação na finidade de Terapia Intensiva houve regressão» do ouadro e foi transferida para enfermaria, com melhora progres-

I ' -

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av -V _ '

siva, ate o momento da alta no 69 dia de internaçao. . -_

'

_ -›

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-

~ ~ Estudando os casos notamos que todas as pacientes apresenta-

ram eclam P sia clinica e laboratorialmente; uma a Presentou crises .

convulsivas .apenas apos o parto; A idade variou de 21 a 25 anos

.sendo que uma delas tinha apenas 15 anos. Três eram primigestas e

uma multipara. Todas as pacientes foram submetidas_ â cesareana,

nascendo dois fetos`inviaveis e dois viáveis, 8 termo. apos a ci-

rurgia, todas foram transferidas para a Unidade de Terapia Inten-

siva, aonde foram medicadas com diureticos, hipotensores, anti-cog

vulsivantes. Em três casos a pressão arterial normalizou somente,

com o uso de nitroprussiato de sodio. As quatro tiveram evo1ução›`

benigna, não havendo nenhum Õbito.ƒ ' '

` >

0 desenvolvimentomfetal, em vigência de hipertensão se dá ng

I

ma baixa concentraçao de oxigênio, proporcionando sofrimento fe-

tal cronico, com recem-nascidos de baixo peso. Este fato porém

não foi verificado neste estudo, pois apenas 3,38% dos`neonatos

5

presentaram baixo peso para a idade gestacional, 80,22% nasceram

com peso adequado e 13,55% nasceram grandes para a idade gestacigv

nal. ( Tabela XI ).',

`

_

'

. Tàsanà XI

n1sTR1BU1ÇÃo nos 177 RECÉM-Nâsclnos DE Aconno com o Peso Ao §A§gEg___.

¡ N9 de casos % P 1 Ç 5» 3,38 ¿ 'I G 142 80, 22 G I G 24 13,55 Desconhecido 5 2,82 momàn ° 177 - loo'

U

'Í'."~L1:.='Ê':.' 19 ~ › š 'Q ^ ' _ ..,v__¡.'~ `› 9. _ ,, I. z ` - , - .É _ , u `$ ,- ‹›. -- .mi-w-H.. ¬ 1.m4¢›öf> 7 Ê ~=' '_!:'§1£a_ ;.-:ti-.¬¡ø¿~L *-¬' I

(18)

u \ ` z _ J* _: ____,2o _ .. _ , .â .,,¿,‹ f- ~o,. ' - _1` i É ` "*1›f.. ._ --.)_.'V . . . . , _ , .» . - f . . ‹ .

`. O índice de Apgar_dã o prognástieo imediato do reoéménato ¿eJ

reflete as condições a que estava súbmetido no meio intra uterino¿

De todas as crianças analisadas, nasoidas de mães hipertensas por.

cesarea, 72,00%,¿3tiveram Ãpgar maior que sete no primeiro minuto.

18,00% Apgar de`4 a 7de 10% Apgar dezl a 3, não ocorrendo natimog

tos. Em parto normal 75»59% receberam Apgar de 7 a'10 no primeiro

minuto, 18.90% Apgar de 4 a 7 e 1,57% Apgar de 1 a'3} ocorrendo 5

natimortos, sendo que destes um faleceu com 24 semnas, outro com

33 semanas e 3 com idade gestacional ignorada. ( Tabelas XIIe XIII

'

manu

X11 ~

i

A

_

1›Is.frRIBU1çÃo no ÍNDICE DE ÀPGAR DE Aconno com 0

MP0

_.

DE PÁRTO 'I «

M

` 1- ° I . u Í Apgar ` ' Cesárea ~ ` Parto Normal

Ne/

f1› I N*/" % I Natimzzto - ,5/ 3, 94 1 a 3

M'

' ~ s/10.30 ¿ ~

2/1.51

4 .a a 7 9/18,00 z 24/;Lg§,90 maior 7 36/12.00 96/'¡s.59 momz. 5o/100 127/100 .I . TABELA XIII

DISTRIBUIÇÃO DOS NATIMORTOS DE ACORDO COM A IDADE GES- TACIONAL E A CAUSA

šdade.Gestacional N9 de casos Causa

, 24 semanas ' 1 ‹ ignorada 33 semanas ` , _l ignorada Ignorada 3 ignorada Tour. ' 5 '

Constatamos-pela Tabela ÊÉV que 11,26% dos recem-natas foram

pre termo, 81,87% ã termo e 6,76% pos termo. Nossa incidência bem

\ ¡-. P ‹ ._ dlwrlz iai»-‹"'Í'›¿Ê¬¿+;‹4 7"' /~ 9 â â ¿. :..›» -~ zê -ez-1

(19)

.¡ _. _ . _ _ '~4-- " .~ › I . ' -. , z'v-›: " ' .~ f' «"<~í:j“ .j . Q › 9 “ . ` 1.» ....z' J .À ._

'como a dešeufipes autóree, mestra que db ponte de vista feta1~afhgk

V _ . ,- __. . -

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'pertensäo É temeršria qualqúer que seja a`c0nQuta 0ue_ée adote

ig

da a alta percentagem de prematuros.

"`

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111111010 EmnE‹_0'__PEs0 'D0 0REcÉM-NAsc1n0 Em GRAMAS

E1

IDADE'

0Es¶=A010NAz.~ szelmno 0 mÉm0n'0 DE Usflan _.

-‹ l».I°' A 0% ~ -~`aeé›37e~' 3~* '31-428 ¬A A mais 42 5 Pezâo . '

Ne/

7» ' _

3:0/%

N0/

% 1500-1990 ~ 4/2.25-0 ~

5-

0 -3 2000-2490 0

2/

1,12; "¿4/ 2_,_25 . . - 2500-2990

1/

0, 55 4 ' 50/ë8,24_ Í 5/'2,82 3500-3990

4/

2,25 % 44/24,85 3 5/ 2.852 4000-4-090 -

15/

8,47

1/

0, 56 4500-4990 - .

1/

0,56 ' _ mais 50-00 0 -

2/

1,12 .- ^ " . 9 3000.3490

5/

z›,s2 .V .9 Desconhecidoí.. ._ 2582: . , ' _ H storm. ~20¿11,2ô 14§.›¿81,87 12¿ 6, . ,. . .

a taxa de mortalidade ãetal foi de 4,5%, sendo as causas de

Óbito cónhecidas, as seguintes§ Hemerragia Intra Craniana e infeg

~ ' D

çao congênita; membrana hialina; anoxia perinatal e prematuridade'

( Tabela XV ). .

-

'

TABELA XV

DISTRIBUIÇÃ0 nosfmzowonmos DE Aconno com A càusâ; Arsàn IDADE GESTACIONAL E TEMP0 DEc0RR1D0 ATÉ 0 63110

~

. causa de ãbito Ne ae casos. Apgar 10 Tempo

\ Hemorragia intra- craniana 1 ` 1 30s 24hs 'Membrana Hialína 1 1 3254d ghg â Anšxia perinatal V prematuridade ‹ 1 1 33sld 48hs ' T0111.” - 3 -.

~

U

'i f.- . .. 'n F. 5; ‹‹‹.-¬.¬,,.«›.ç.m~ 0' z.,-››En‹~wz:›..:9' * « ‹›‹i`›'›.>"¡_fi§,~í"zêf.1Í:.-“‹Í*;~«‹-›~'°"" É ~\ Í al Ê' 1 IL z-.f¡,Q:››a 1-r››'n'~vfli&`¿.'›\zfl.;1 4* Ê: -aí* 2. 2 -‹e ‹. .g 4 t Y ¬| 4

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_ ,jA incidência de parturientes.hipertensas com menos_de 20

a--

-nos de.idads e com mais de 36, não foi significativa em relaçäo Ã-

outras faixas etárias;~f" J`f*' `Í í_Nf¡fb 'd i_" “zÍ '

_ A incidência de hipertensão foi_mais elevada nas primigestas

- A » ' . '~ e “ .- .-f 1. *e».._- . . ~ ` fe multigestas ( 64,20% ), ¬¡ .» ' .ifr _ __ ~

As doenças associadas mais freqüentes,_nšo foram asaqueamais- comumente são encontradas. Ã .~` Í

`

A principal indicação para parto oesareo foi pre-eclampsia (

_32.oø›~2 ›.

a

~

i n

'

Não honve.diferença significativa da media de permanância-no

.hospital das parturienteshhipertensas e normotensas internadas na

fiaternidade Carmela Dutra. -' '

Em 59,09%.das pacientes não foi uti1izado_nenhnm -tratamento

'ix ~

porque a pressao arterial normalizon-se apenas com 9 esvaziamento

uterino,.sendo portanto umaihipfirtensäo-passageira que ocorreu a-_ penas durante o periodo gestatorio.

0 serviço da Eaternidade Carmela Dutra-não'ntiliza um esque-

ma terapentico de rotina, havendo grande diversidade de tratamen-

to . A pesar desta diversidade-97,7% das pacientes tiveram boa e-

volução clinica, sendo que apenas quatro progrediram para eclamp

sia. H

`

Não foi verificado diferença significativa no peso dos recem

natqífilhos de mães hipertensas¿ pois 80,22%-nasceram com peso a-

dequado para a idade gestacional.

Os recem-nascidos não 'btiveram baixo Apgar como era espera-

do 75? receberam de`7 a_9 no primeiro minuto, independente de cg

sarea ou parto normai. -

` ~

A taxa de mortalidade fetal foi de 4,5%.

1 r \ \ . -z---_. __1~; y '\ ` z 9! ' . -›.= .z 1 `_«~› z~ .V ›. z.-'=» ' .- E _‹_.:.'É.¿.J ` . ._:__:;`a x _ e _ _a___ ,_ › . _., ._ _: ×__._____ `_|_,› À 4 I:-ff '^"~ 271,1 ` ' 1 ‹. Ê.f¿.;;-¿1e:'f;';.^,:;‹.í~›¢›‹<*~1 ífilf "' -*'**"'¿*` 7.* :-à 1.* O 16* jií fé ›â vz- _,~vg`.;.é‹- ›za;z*:~;:*.í1‹f¡.¢‹ú».ë~<›àLiX3fif1 71 4 š É QÃL ¡5'¿@ro?§\~"'* d Í 'G 3 fc I 4

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(22)

TCC E Í _- `

N-Cham.. Tcc UFSC To 0253, M

UFSC . Autor: Zanetti, Sonia Reg

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Título: Hipertenção -.análise de 176 cas í

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