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Organizações Não-Governamentais

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CAPÍTULO 10

ORGANIZAÇÕES

NÃO-GOVERNAMENTAIS

Alfredo Faria Junior

INTRODUÇÃO

A expressão organização não-governamental (ONG) foi usada pela primeira vez em 1950, pela Organização das Nações Unidas (ONU) para denominar toda organização da sociedade civil que não estivesse vinculada a um governo.

No Brasil as ONGs nasceram durante os governos militares, multiplicaram-se na década de 80, ganharam visibilidade na década de 90, e hoje vêm discutindo seu significado e natureza, e definindo novos compromissos. Inicialmente, a estratégia adotada era a ‘ação localizada de pequenas proporções’, visando a transformações a longo prazo, e que pudessem “ser multiplicadas por meio da formação de novos atores sociais.” (TENÓRIO, 1997, p.12).

As ONGs procuram unir o compromisso ético de superar as desigualdades e a exclusão social – respeitando as diferentes formas de manifestação cultural – com o compromisso político de construir cidadania. “Para alguns, são motores de transformação social, uma nova forma de fazer política.” (HADDAD, 2000, p. 1). “Uma boa parte do crédito para a democracia no mundo pertence às ONGs, constituídas por grupos de

cidadãos independentes, que marcam presença por sua capacidade de influenciar decisões governamentais e empresariais.

“Segundo o Worldwatch Institute, a proliferação de ONGs se deve a mudanças recentes na arquitetura econômica e política do mundo, com o aumento do poder das corporações transnacionais, num ambiente onde os governos têm cada vez menos disposição, capacidade e interesse em controlá-las.” (apud SEKLES, 1999, p. 20).

No Fórum do Milênio, realizado em Nova Iorque, sob os auspícios da ONU, o documento final, elaborado por mais de 15 mil ONGS de todo o mundo, presentes no evento, enfatiza que o século 21 terá a “tarefa de colocar valores éticos e culturais como definidores dos objetivos sociais, a economia subordinada a esses objetivos e a tecnologia como ferramenta de um projeto mais humano e justo.” (apud RABAÇA, 2000, p. 9). Para nós tem-se bem claro que o papel das ONGs é colaborar com o governo, e não substituí-lo. Há funções, algumas até constitucionais, que são do Estado, e por ele devem continuar a ser desempenhadas.

Na mesma perspectiva Sérgio Haddad critica a posição de algumas ONGs “que se vêem como um braço do Estado.” (apud LYRA, 2003, p. 2).

Pesquisa divulgada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) “confirmou o movimento que já é perceptível na economia: o recente boom das [...] Organizações Não-Governamentais (ONGs).”

(ONG..., 2004, p. 17). Hoje, “ONG sempre empregam três vezes mais que o governo [...] número três vezes maior do que o dos funcionários públicos federais.” (Ibid., p. 17). Segundo o IBGE, elas alcançaram, em 2002, 276 mil unidades [...] e a maioria está concentrada na Região Sudeste [...]” Para Wasmália Bivar, diretora de pesquisas, do IBGE, “O Brasil conta com 16 entidades para cada 10 mil habitantes” (Ibid., p. 17). “Na Itália, um censo realizado em 2000, constatou que essa relação era de 40.” (RODRIGUES, 2004, p. 33).

Evidentemente, neste contexto, encontram-se várias distorções. Considerando o período entre 1996 e 2002, houve um crescimento de 115,5% no número de ONGs voltadas para cultura e recreação (Ibid., p. 33). O “Rio tem duas ONGs para cada menor”. O “Município já tem oficialmente 504 entidades voltadas para atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco.” (BORGES, 2004, p. 25).

Enquanto isto, em todo o país, são raras as ONGs que voltam seu trabalho para a população idosa. Em contrapartida, “embora seja crescente a proporção de idosos – são 14 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, ou 9% do total de habitantes –, o país continua a virtualmente ignorar seus problemas. A omissão não é exclusiva do poder público. Entre as mais de 300 organizações não-governamentais filiadas à associação brasileira do setor, apenas seis se dedicam à terceira idade” [...]. “A sociedade ainda acredita que o idoso é um problema apenas familiar, lastima Serafim Fortes Paes, presidente

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da Associação Nacional de Gerontologia.” (ATÉ..., 2004, p. 1).

Esse professor apresenta, como uma das razões para o pequeno número de ONGs no Brasil para idoso [...] “a imagem do envelhecimento, muitas vezes associado (sic) à idéia de proximidade da morte e à falência física e mental – um senso comum que pode ser refutado por muitas histórias de vida [...]” (ALMEIDA, 2004, p. A 3). Nesse quadro as empresas ajudam pouco as ONGs que se dedicam aos idosos. “O apoio de empresas para esse segmento é um processo que ainda está engatinhando. Em levantamentos ou premiação de projetos da chamada cidadania corporativa, é comum que a categoria terceira idade tenha o menor número de concorrentes.” (EMPRESAS..., 2004, p. A 3).

CONCEITOS

As organizações não-governamentais (ONGs) são entidades de direito público, sociedades civis sem fins lucrativos, e sem vínculos com o governo. Isto significa que “duas ou mais pessoas que reúnem esforços e recursos para alcançar uma finalidade comum, mediante um determinado ajuste ou acordo, celebram juridicamente um contrato de sociedade. Desse contrato pode surgir uma instituição, isto é, uma entidade, uma nova pessoa, distinta da pessoa dos sócios, uma pessoa jurídica.” (BARBOSA; OLIVEIRA, 2001, p. 13).

Uma pessoa jurídica pode ser constituída não apenas para gerar lucros para os sócios, mas também para, sem fins lucrativos, atingir outros

objetivos ligados a áreas como: esporte, lazer, educação, saúde, ecologia, difusão de idéias, benemerência, entre outras. Entidades sem fins lucrativos “podem ganhar reconhecimento jurídico ao registrarem seus estatutos (e não um contrato) em um cartório de registro civil de pessoas jurídicas.” As entidades sem fins lucrativos “constituem-se sob a forma de associações ou fundações.” (Ibid., p. 13). A diferença é que as associações caracterizam-se por não necessitarem de patrimônio prévio, enquanto as fundações caracterizam-se como tendo “um patrimônio afetado a um fim, estando submetidas à fiscalização do Ministério Público.” (Ibid., p. 13).

Em agosto de 1991, foi fundada a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), que tem como objetivo representar e promover o intercâmbio entre ONGs empenhadas no fortalecimento da cidadania, na expansão dos direitos fundamentais e na consolidação da democracia.

Recentemente, “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu, em seu discurso de posse, a convocação que vem fazendo à sociedade desde que foi eleito: quer a participação de entidades, empresários e organizações não governamentais [...] Apesar de animadas as ONGs [estão] em compasso de espera. O presidente da ABONG, Sergio Haddad, lembra que [...] estamos dispostos a colaborar, mas não podemos abandonar nossa postura crítica em relação ao poder público.” (LYRA, loc. cit.).

A quase totalidade das atuais ONGs atuando em Niterói, e voltadas para a prática de esporte e do lazer ativo, originou-se de projetos.

Entretanto, algumas manifestações continuam funcionando como tal. Neste Atlas, para não abrirmos novo capítulo, incluímos os projetos neste, sobre ONGs.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

1989.

Foi criado o Projeto Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia (Projeto IMMA), pelo professor doutor Alfredo Faria Junior, que viria a desempenhar importante papel no Município de Niterói (FARIA JUNIOR; RIBEIRO, 1995). Este Projeto evoluiu, deu origem ao Centro de Estudos do Projeto IMMA (CEPrIMMA) e ao hoje Instituto de Educação Gerontológica IMMA (IEG).

1990.

Associação Beneficente São Martinho. Objetivo da Associação Beneficente São Martinho é favorecer o resgate da dignidade humana de crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos em situação de risco social, proporcionando-lhes meios para desenvolver a sua afetividade, cidadania e espiritualidade. O núcleo Comunitário de Niterói foi inaugurado em 1990 com o apoio do Instituto C&A. Fica localizado no Centro da Cidade de Niterói, a cerca de 14 km da cidade do Rio de Janeiro.

1994.

“Depois de realizar o sonho de defender o Brasil em duas olimpíadas (Seul – 1988 e Barcelona – 1992), o windsurfista George Mulin Rebello pôs em prática outro antigo projeto, o de aliar o esporte à educação ambiental. “No canto esquerdo da Praia de Camboinhas, telefones 2619-2916 e 9131-0939.” (NITERÓI, 2002, p. 49), ele inaugurou, neste ano, a primeira guarderia do

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Brasil (local para guardar pranchas de surfe).” (ATLETA..., 2004, p. 2).

1998.

A Companhia de Dança de Rua de Niterói (COMRUA) foi criada em 26 de outubro deste ano, como grupo sem fins lucrativos com o objetivo de levar a cultura de Niterói para o mundo. Foi criado o Projeto Fernanda Keller, depois transformado em Instituto, com finalidade de contribuir, de forma gratuita, para a promoção da educação social, investindo na formação cidadã da criança e do adolescente, através da atividade esportiva. Começaram a funcionar também o Projeto Gerson e o Projeto Grael Em dezembro de 1998, Raí e Leonardo deram o pontapé inicial para a realização de um sonho que nasceu da força da amizade. Enquanto jogavam no mesmo time e dividiam as conquistas, ambos vislumbravam a possibilidade de oferecer oportunidades de acesso à educação e à cultura para crianças de baixa renda. Isto deu origem à Fundação Gol de Letra, que, mais tarde [2001], iniciaria seus trabalhos em Niterói.

2001.

Neste ano, em setembro, a Fundação Gol de Letra ampliou sua atuação e desembarcou em Niterói, em uma área de 10 mil 500 metros quadrados (RAÍ..., 2004, p. 13). A Fundação Gol de Letra tem como missão investir na formação de gerações de crianças e adolescentes capazes de transformar suas realidades, garantindo-lhes o direito à educação, à cultura e à assistência social (FESTA..., 2004, p. 5). Ainda em 2001, “a Fundação Gol de Letra foi reconhecida pela UNESCO como modelo mundial de apoio a crianças menos assistidas, por desenvolver um trabalho que envolve a comunidade, reforça o

papel da escola e aumenta a auto-estima de crianças e adolescentes.” (RAÍ..., loc. cit.).

Neste ano ainda, a Fundação Gol de Letra lançava o número 1 (agosto a outubro de 2001) de sua Revista do Terceiro Setor Gol de Letra.

2002.

Este ano a unidade Niterói da Fundação Gol de Letra ampliou a sua atuação com o Programa

(FOTO 2: Reprodução da Capa da Revista Gol de Letra, Ano 1, número 1, agosto a outubro de 2001.)

Aprendizes. Direcionado para jovens com idade entre 14 e 15 anos, o projeto tem como objetivo formá-los para atuarem como monitores na instituição, e também representá-la em diferentes espaços. Para isso, eles freqüentam atividades de informática, biblioteca, educação física, cidadania e música, complementando a grade do Programa Dois Toques. Dois Toques é o ponto central das atividades realizadas na Unidade de Itaipu, Niterói. A metodologia “estimula a expressão corporal e verbal, interligando a dança e a música às aulas de educação física, literatura e língua portuguesa.” (CALMON, 2004, p. 1). Assim como o Programa Virando o Jogo, o trabalho visa oferecer complementação escolar e é realizado em oficinas temáticas. Nelas, os alunos redescobrem a história local e têm a oportunidade de experimentar novas formas de expressão cultural. Munidos de um repertório mais amplo, eles terão habilidade para mudar sua história.

Unidade Niterói – Diretor da Unidade: Cézar Marques; Coordenação Geral: Wilson Costa; Coordenação Social: Alessandra de Muros; Coordenadora Administrativa: Telma Jobes.

A ABONG tem uma Regional Sudeste que abrange os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. As ONGs de Niterói vinculam-se a essa Regional. Sua sede fica na Av. Beira-Mar, 216, sl. 401 – Castelo, Rio de Janeiro. CEP: 20021-060. Estado do Rio de Janeiro. Tel.: (21) 2262-3406; Tel/Fax: 2533-0837. E-mail:

cddhbr@ax.apc.org

2006.

“Foi muito bom estar presente no lançamento do Instituto Aída dos Santos,

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sexta-feira, no Praia Clube São Francisco. Mais uma abnegada do esporte brasileiro se dedica ao trabalho social esportivo. Nomes de expressão como Fernanda Keller; professor Carlos Alberto Lanceta; professor Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira; Ary Graça; o professor Alfredo Faria [Junior]; Axel Grael, entre outras personalidades do cenário esportivo nacional, estiveram presentes. Foi com emoção que cumprimentei e desejei sorte na nova empreitada. Muito gente ajudando na equipe que tocará o projeto. Dentre eles os professores Eduardo Vilela, Ronaldo Goldoni, Felipe [dos Reis] e a incansável Cida. A cidade ganha, de mãos beijadas, um grande reforço na área social, tá certo?” (AÍDA....,2006, p.14).

SITUAÇÃO ATUAL

2009.

ONGs E CREDIBILIDADE

As ONGs ainda sofrem com a desconfiança de uma grande perte da população e isso não é de estranhar. As organizações que atuam na área social e ambiental – como uma uma manifestação cidadã, legítima e democrática-, têm a sua imagem prejudicada, cada vez que surgem denúncias de uso fraudulento de algumas organizações para fins politiqueiros e ilegais.” [...] “Em outros países, fortalecer a ação a ação das organizações da sociedade civil é visto como uma das formas de superar a crise atual, e as parcerias são buscadas com prioridade de governo”. [...] (GRAEL, 2009. 9)

Associação Beneficente São Martinho O objetivo do Núcleo Comunitário de Niterói é oferecer atendimento social, pedagógico e de saúde para 160 crianças e adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 6 e 18 anos, oriundos de comunidades carentes de Niterói e adjacências, encaminhados pelo Conselho Tutelar, e crianças e adolescentes que estão em situação de rua. No Núcleo Comunitário de Niterói, são desenvolvidas oficinas pré-profissionalizantes e artesanais, aulas de reforço escolar e atividades culturais, religiosas e esportivas.

Os profissionais do núcleo acompanham o desenvolvimento individual dos educandos, sendo responsáveis também pelo acompanhamento familiar e pela articulação com outros projetos sociais e com recursos da comunidade. Educadores e instrutores trabalham diretamente com as crianças e os adolescentes em sala de aula, no pátio, nas oficinas e em atividades culturais e de lazer, dentro ou fora da instituição, enquanto médico, dentista e enfermeiro fazem o acompanhamento médico-odontológico. O atendimento é feito em dois turnos, de acordo com o horário escolar, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Núcleo Comunitário de Niterói – Rua Coronel Gomes Machado, 279, CEP: 24020-064 – Niterói/RJ. Tel.: (21) 2717-8954 Fax: (21) 2722-4075. Casa-residência São Vicente de Paulo – Rua São João, 265, sl. 101 – Centro. CEP: 24020-064 – Niterói/RJ. Tel.: (21) 2717-4819.

Fundação Gol de Letra

A Fundação Gol de Letra recebeu em 2003 e 2004 “parte da renda da promoção Faça parte do rebanho, idealizada pela empresa ítalo-holandesa Perfetti Van Melle – fabricante dos confeitos Mentos [...]” (LEMOS; BRAGA, 2004, p. 4).

A Fundação Gol de Letra comemorou três anos da presença da unidade de Niterói em 2004 com exposição de fotografias “e apresentação de dança e poesia [...]” (FESTA..., loc. cit.).

Neste ano, a Unidade de Niterói atendeu “538 crianças e jovens entre 6 e 21 anos, das comunidades do Jacaré, Cafubá, Engenho do Mato, Maravista e Piratininga em parceria com a prefeitura.” (ALVES, 2004, p. 11). “Na unidade de Itaipu, a Fundação Gol de Letra mantém dois projetos: Dois Toques e Aprendizes. O primeiro é uma complementação escolar que estimula a expressão corporal e verbal interligando dança, música, aulas de educação física, literatura e língua portuguesa.” (CALMON, loc. cit.). Em dezembro, a Fundação Gol de Letra reuniu “estrelas do futebol e da música no campo [Maracanã]”.

Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt

A Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB) tem sua sede na Rua Presidente Backer, s/nº, no Complexo Esportivo

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Caio Martins, sl. 05 (CEP: 24220-040 – Icaraí, Niterói. Tel.: 2611-9855). Inicialmente a FUNCAB dedicava-se apenas aos idosos e adultos que participavam do Projeto GUGU. Hoje a FUNCAB desenvolve projeto para qualquer segmento referente a esporte e lazer. A fundação “mantém 29 núcleos espalhados pela cidade, sendo 26 de ginástica e outros de dança de salão, teatro e coral.” (PESSANHA, 2004a, p. 13).

A Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt sustenta o Projeto Gugu.

Grupo Giro de Dança sobre Rodas Grupo Giro de Dança sobre Rodas – Niterói foi criado por Rosangela Bernabé e volta-se para o ensino da dança para deficientes físicos.

Instituto Aída dos Santos

Este Instituto desenvolve suas atividades em Niterói, na UFF, de atletismo, e voleibol, no Caio Martins.

Instituto Canhotinha de Ouro

Este instituto originou-se do Projeto Gerson, criado em 1998, no contexto do Projeto Nomes. O Instituto é presidido por Patrícia Bizzotto, filha de Gerson, tem “personalidade jurídica que facilita o estabelecimento de parcerias.” (PROJETO..., 2004, p. 5). O Instituto mantém parceria com a UNIMED, que montou um “consultório na Concha Acústica, com equipe de pediatras coordenada pelo médico Carlos Murilo de Melo.” (Ibid., p.5). Quanto à assistência

odontológica, o Plano UNIODONTO montou “espaço para atendimento das crianças, coordenado pela odontóloga Marta Rozemberg. O serviço conta com o apoio da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) e do Conselho Regional de Odontologia (CRO)”.

A Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) “contribui com acadêmicos do último ano fazendo a parte prática no consultório.” (Ibid., p. 5). O instituto conta com a parceria do refrigerante Mineirinho, “presente em todos os lanches e comemorações desde o primeiro ano do projeto.” (Ibid., p. 5). “Uma vez por semana, as crianças são levadas, com apoio da UNIMED, para programas culturais seguidos de lanches. E o Restaurante 7 Grill, em Icaraí, abre semanalmente, às quartas-feiras, seu rodízio de massas para 40 crianças do Projeto.” (Ibid., p. 5). A sede deste Instituto encontra-se na Rua Presidente Backer, s/nº Complexo Caio Martins – Icaraí (NITERÓI, 2005, p. 1). Há planos de mudança para uma sede própria na Região Oceânica, em Campo Belo.

O Instituto Canhotinha de Ouro sustenta o Projeto Gerson.

Instituto de Educação Gerontológica (Imma) O Instituto de Educação Gerontológica (IEG) manteve a oferta de atividades gratuitas para pessoas com 60 anos e mais, nas seguintes modalidades: atividades físicas (ginástica, dança de salão, expressão corporal); atividades esportivas (xadrez); atividades educacionais

(cursos de Espanhol, Inglês, Italiano, Alfabetização, Leitura e Escrita); atividades de lazer (visitas e excursões), atividades culturais (Artesanato, Cartonagem, Coral e exposições – fotos e pinturas); promoção da saúde (Vamos Falar de Saúde e Oficina da Memória).

Para estimular as artes em Niterói, e no Barreto em particular, o IEG transforma sua sede em uma Galeria de Arte que recebe artistas como pintores e fotógrafos. As instalações do IEG foram reformadas para atender pessoas idosas, com ou sem necessidades especiais. A sede do IEG fica à Rua Benjamim Constant, 329. CEP: 24110-000 – Barreto, Niterói. Tel.: (21) 3703-7251.

Diretoria (2007/2008): Prof. Dr. Alfredo Faria Junior (Presidente); Professora PhD Elizabeth de Almeida Puchalski Novo (Vice-Presidente); Advogada Ana Luiza Santos de Almeida (1º Secretário); ProfªAlmeridna de Almeida Santos (2º Secretário – Assuntos Culturais); Profª Maria Auxiliadora França Mendonça (Tesoureiro).

O IEG mantém um Boletim Informativo denominado: IMMAgens do Instituto de Educação Gerontológica.

O IEG tem um Centro de Documentação – Cantídio Dias Ferreira – com livros, periódicos e um clipping sobre envelhecimento e atividade física (Ler mais no capítulo sobre Bibliotecas e Centros de Documentação e Informação em Niterói deste Atlas).

O IEG se mantém mediante a realização de jantares e bazares beneficentes, venda de

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jornais velhos, doações, anuidade de associados e contribuição de pessoas físicas, aluguel de suas instalações para encontros, seminários e festas. Até dezembro, 213 idosos tinham freqüentado atividades no IEG.

Instituto Fernanda Keller

Projeto Fernanda Keller completou, em 2004, seis anos de atividade – natação, bicicleta e corrida (crianças e adolescentes de 08 a 15 anos). “Além do esporte, o projeto também é associado a atividades culturais, recreativas e educativas para as 450 crianças e adolescentes que, este ano [2004], estão participando da escolinha, que funciona no Forte Rio Branco, em Jurujuba. Já as aulas de natação são realizadas no quartel dos bombeiros, em Charitas.” (PESSANHA, 2004a, p. 13).

Mais tarde transformou-se no Instituto Fernanda Keller, que tem como finalidade contribuir, de forma gratuita, para a promoção da educação social, investindo na formação cidadã da criança e do adolescente. O Instituto Fernanda Keller tem sua sede à Rua México, 337, casa 02 – Pendotiba (NITERÓI, 2005, p. 1).

“O deputado Comte Bittencourt (PPS) está solicitando o título de Entidade de Utilidade Pública para o Instituto Fernanda Keller, que promove atividades desportivas gratuitamente em Niterói.” (INSTITUTO, 2004, p. 8; O DEPUTADO..., 2004, p. 6).

O Instituto Fernanda Keller sustenta o Projeto Fernanda Keller.

Instituto Ricardo Tatuí

O Instituto Ricardo Tatuí originou-se do Projeto Ricardo Tatuí. Sua sede fica na Rua Max Albin, 11, Canal de Itaipu – Itaipu (NITERÓI, 2005, p. 1).

Em 2004, o Instituto Ricardo Tatuí, de surfe, atendia cerca de 300 iniciantes no esporte, de 8 a 17 anos, no Canal de Itaipu. De segunda a quinta-feira, as crianças e adolescentes, além das aulas de surfe, têm noções de cidadania e de ecologia. Dentre as atividades voltadas para a conservação da natureza, os alunos praticam a coleta de lixo. Para participar do projeto os alunos devem estar na escola e ter bom aproveitamento. Em outubro de 2004, o instituto realizou uma competição, na Praia de Piratininga, na categoria escolinha.

Para Ricardo Tatuí, o projeto tem como objetivo formar futuros cidadãos e, quem sabe, um grande surfista, sendo que este não é o principal foco. “Nossa intenção é melhorar a qualidade de vida deles, e conseqüentemente, das famílias. Já que a prática esportiva é uma forma de tirá-los da ociosidade e ocupar o tempo com algo saudável.” (PESSANHA, 2004c, p. 14).

O Instituto Ricardo Tatuí sutenta o Projeto Ricardo Tatuí.

Instituto Rumo Náutico

O Instituto Rumo Náutico é Responsável pelo Projeto Grael. Sua sede fica na Estrada

Leopoldo Fróes, 332 – Icaraí (NITERÓI, 2005, p. 1). Em 31 de março de 2004, o projeto procedeu à “formatura da sua primeira turma de seu curso profissionalizante. Durante o evento, serão [foram] expostos caiaques e peças de artesanato confeccionadas pelos alunos, que tiveram oportunidade de estagiar no Clube Naval de Charitas, na Escola de Vela Cíntia & Lula e na Bailly Capotaria Náutica. Contando com o patrocínio do Instituto Camargo Corrêa, o curso, que teve a duração de um ano, atendeu 35 jovens [...]” (OCEANO..., 2004, p. 5).

Em 12 de setembro, nas comemorações do Projeto Grael, realizou-se “uma [minirregata]” (PROJETO..., 2004, p. 15).

No dia 11 de dezembro de 2004, com a participação dos campeões olímpicos Torben Grael e Marcelo Ferreira, teve lugar a “formatura da segunda turma do curso profissionalizante do Projeto Grael.” (ALBUQUERQUE, 2004, p. 24).

Na festa foi apresentado “o catamarã de 4,10m X 1,80m construído por jovens integrantes do curso, que, além de marcenaria náutica, receberam noções de mecânica de motores de popa, reparação em fibra de vidro e confecção de velas e capotas para barcos. O curso de um ano atendeu 49 estudantes da rede pública.” (Ibid., p. 24).

Para Alex Grael é importante a desmistificação da idéia que a vela é um esporte de elite. “Durante todo esse tempo já passaram inúmeras crianças pelo projeto e aqui elas aprenderam que para ser um velejador deve

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possuir um barco. O profissional pode fazer parte de uma tripulação.” (PESSANHA, 2004c).

“Os alunos da rede estadual e municipal, além daqueles que estudam em escolas particulares e são bolsistas, e ainda os que são de associações de crianças abandonadas estão capacitados a se inscrever no Projeto Grael [...]” (PROJETO..., 2004, p. 5).

“O Projeto Grael recebe essa semana mais uma visita da comitiva do Estado de Maryland, nos EUA. Reafirmando a iniciativa de cooperação técnica entre os dois países e estimulando a transformação de Niterói na capital da vela, Débora Fajer-Smith vai trazer os membros da comitiva: Linda Hawkins, do Hospital Nacional de Reabilitação, e Chris Perry, comandante da Marinha Americana. Ambos interessados em colaborar com o projeto.” (GRAEL, 2007, p. 9).

O Instituto Remo Náutico sustenta o Projeto Grael.

Mãos Limpas

“Esta ONG ajuda cada criança com uniformes, alimentação, transporte e gastos extras para participar de competições. Todos os boletins são acompanhados e notas vermelhas são inadmissíveis.” [...] (UM..., 2004, p. 9).

Marazul

“No princípio, não era mais do que uma escolinha de futebol para crianças carentes. Hoje,

com patrocínio, o Marazul oferece modalidades, tanto para os alunos quanto para os pais dos alunos. [...] Há treze anos oferecendo esporte gratuitamente na Praia de Piratininga, na Região Oceânica, o Projeto Marazul hoje traz ao público basquete, tênis, badminton, futebol, peteca e a ginástica, todos praticados na areia.” (BOSCHI, 2007, p. 12). O idealizador do projeto é Jorge Eduardo Gomes.

Piscina Modular Flutuante

“Guilherme de Souza Campos, de 66 anos, nadador de Niterói, desenvolveu o Projeto Social: a Piscina Modular Flutuante.” (PROJETO..., op. cit., p. 14).

Projeto Esporte e Lazer do CSU

No início de 2004, “moradores de comunidades carentes de Niterói interessados em aprender e praticar esportes de graça” foram convidados a “procurar o Centro Social Urbano da Ilha da Conceição.” (INICIAÇÃO..., 2004, p. 2). O projeto resultou de parcerias com a prefeitura e com o Ministério dos Esportes e a Fundação Integração Cultural e Apoio Comunitário, que oferece aulas de esportes.

Projeto Renascer da Unidos do Viradouro “Sempre entre as campeãs do carnaval desde 1997, a Unidos do Viradouro também se destaca pelos projetos sociais que desenvolve”. “[...] a quadra da vermelha e branca de Niterói é sede de serviços gratuitos de odontologia para crianças, curso de informática, prática esportiva,

conscientização ambiental, além de abrigar sala de leitura e sala de vídeo”. “[...] Cerca de 5.000 crianças, com idade de zero a 15 anos, são atendidas anualmente pelo projeto social Renascer. A Viradouro oferece atividades como futebol de salão, basquete, vôlei e iniciação à ginástica olímpica, todas coordenadas pela triatleta Fernanda Keller [...]“ (MACHADO, 2004, p. 4).

Rede de ONGs

Niterói possui uma ‘Rede de ONGs’, “um movimento de trocas de experiências e compartilhamento de competências entre as mais diversas ONGs, que se reúnem sistematicamente uma vez por semana”. As reuniões, unicamente para dirigentes de ONGs, têm lugar às quartas-feiras, das 10h às 12h, “para discutir os problemas recorrentes, os novos processos de gestão, a formatação de projetos, o acesso aos recursos financeiros disponíveis para projetos de ONGs etc.” A ‘Rede de ONGs de Niterói’ tem projetos “com atividades para todas as idades: cultura e lazer. Esportes, cursos diversos – gratuitos e a preços populares, oficinas e musicalização; assistência social para crianças, jovens, adultos e idosos, assistência jurídica, entre outros”. Informações podem ser obtidas pelos telefones: 2721-4373, 2721-4374, 9987-1320.

Sonhar Acordado/Niterói

“O Sonhar Acordado/Niterói é uma associação civil sem fins lucrativos, formada por jovens entre 17 e 30 anos”. Seu objetivo é “formar, educar, e ajudar a infância por meio de atividades

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culturais, sociais, desportivas e recreativas [...]”. O projeto surgiu no México, com o nome de Soñar Despierto, e “já tem adeptos em vários países, tais como Venezuela, Espanha, Itália, Argentina e Chile [...] Em Niterói, o Sonhar Acordado conta com 20 coordenadores e cerca de 300 voluntários [...]” (ROCHA, 2004, p. 4).

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, C. Festa para o Projeto Grael. Jornal

do Brasil, Rio de Janeiro, 9 dez. 2004. Esportes /

Náutica, p. A 24.

ALMEIDA, R. Em dívida com os idosos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 11 jan. 2004. País / Estatuto do Idoso, p. A 3.

ALVES, M. Gol de Letra: Fundação atende 400 crianças. O Fluminense, Niterói, 22-23 fev. 2004. Esportes, p. 11.

AÍDA dos Santos. O Fluminense, Niterói , 24-25 set. 2006. Esportes / Papo com o Canhota, p.14.

ATLETA olímpico dá lições de ecologia. O Globo, Rio de Janeiro, 31 out. 2004. Niterói / Cidadão Solidário, p. 2. BARBOSA, M. L.; OLIVEIRA, C. F. de. Manual de

ONGS: guia prático de orientação jurídica. Rio de

Janeiro: FGV, 2001.

BORGES, W. Rio tem duas ONGs para cada menor.

Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 dez. 2004. Cidade,

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Referências

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