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Influência da educação física na aprendizagem de escolares na perspectiva dos pais ou responsáveis legais

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA APRENDIZAGEM DE ESCOLARES NA PERSPECTIVA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS LEGAIS

KARINA SCHEIBNER

SANTA ROSA, RS

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KARINA SCHEIBNER

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA APRENDIZAGEM DE ESCOLARES NA PERSPECTIVA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS LEGAIS

Trabalho de Conclusão de

Curso/Monografia apresentado ao curso de Educação Física do Departamento de Humanidades e Educação (DHE) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física.

Orientadora: Ms. Cléia Inês Rigon Dorneles

SANTA ROSA, RS

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DEDICATÓRIA:

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por me dar ânimo quando eu já estava exausta; à minha família e amigos que estão sempre me incentivando a lutar pelo meu ideal; aos meus professores da graduação, pois sem sua influencia não teria chegado até aqui.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que me deu força e teimosia para não desistir, que me fez lembrar sempre que tudo posso Naquele que me fortalece.

Aos meus familiares e amigos tão amados que tiveram muita paciência comigo durante meu percurso acadêmico e sempre me proferiram palavras sábias de ânimo. Principalmente àqueles que me ajudaram no início e mais difícil momento das mais diversas formas. Em vocês também vejo o cuidado de Deus comigo.

Agradeço aos meus professores, cada um com seu jeito peculiar me ensinou muito sobre nossa profissão e também sobre a vida.

Em especial, agradeço imensamente a minha querida professora e orientadora Cléia Inês Rigon Dorneles, por acreditar em mim e transmitir com generosidade sua sabedoria, mas principalmente por me motivar a seguir em frente pelo seu exemplo de professora e pessoa.

Também, aos meus muitos colegas por tantos momentos juntos vividos, por tantas trocas de experiências e conhecimentos, por toda ajuda e compreensão. Obrigada pela amizade!

Agradeço à escola onde realizei a pesquisa pela disposição em ajudar e aos pais pela ótima participação.

Enfim, agradeço a todos que de alguma forma fizeram parte dessa fase tão importante e que muitas vezes fizeram possíveis a realização de diversas atividades e a permanência no curso.

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INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA APRENDIZAGEM DE ESCOLARES NA PERSPECTIVA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS LEGAIS

Acadêmica: Karina Scheibner

Orientadora: Ms. Cléia Inês Rigon Dorneles

RESUMO

As aprendizagens que a Educação Física escolar proporciona são muitas, porém pouco conhecidas. Muito conhecidos são os obstáculos que a escola enfrenta ao desenvolver seu trabalho, e um deles é a falta de comprometimento dos pais. Sabendo da importância deste componente nos anos iniciais do ensino fundamental e da influência que os pais tem sobre o desenvolvimento de seus filhos, é que se originou esta pesquisa. A fim de analisar o conhecimento e importância atribuída a educação física pelos pais, assim como a participação na vida escolar de seus filhos, e se esta relação produz efeitos sobre a aprendizagem de escolares do 4º ano do ensino fundamental de uma escola estadual do município de Tuparendi no Rio Grande do Sul. Nesta pesquisa a metodologia utilizada foi Estudo de Caso, Os instrumentos foram coletados através da aplicação de dois questionários compostos por perguntas abertas e fechadas, um para os alunos e outro para os pais, estes foram respondidos individualmente,os resultados mostraram uma turma com bons conhecimentos referentes a educação física escolar e satisfeita com o envolvimento de seus pais em sua rotina escolar. Os pais também tem bom conhecimento sobre a educação física escolar e sua importância e se consideram bons participantes na rotina escolar de seus filhos. A direção e professora da turma concordaram com os resultados, provando uma boa relação pais/escola. Acredita-se, então, que pais presentes e dotados de conhecimento quanto a educação física escolar influenciam positivamente seus filhos/alunos acarretando em aprendizagens eficazes. Portanto, fica clara a necessidade de se fazer mais estudos a respeito deste tema.

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ABSTRACT

The learnings that Physical Education provides many are but little known . Very popular are the obstacles that the school faces when developing their work , and one of them is the lack of involvement of parents . Knowing the importance of this component in the early years of elementary education and the influence that parents have on the development of their children , is that originated this research. In order to analyze the knowledge and importance assigned to physical education by parents , as well as participation in the school life of their children , and if this relationship has an effect on the learning of students in the 4th year of elementary education at a state school in the municipality of Tuparendi in Rio Grande do Sul this research methodology used was case study , the instruments were collected through the application of two questionnaires consisting of open and closed questions , one for students and one for parents , these were answered individually , the results showed a class with good knowledge regarding school and pleased with the involvement of their parents in their school routine physical education. Parents also have good knowledge about physical education and its importance and consider themselves good participating in school activities of their children . The direction and classroom teacher agreed with the results , proving a good relationship parent / school. Then it is believed that parents gifts and endowed with knowledge about physical education positively influence their children / students resulting in effective learning . Therefore , it was necessary to do more studies about this topic.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO... 09

1 REVISÃO DE LITERATURA... 11

1.1 Desenvolvimento Humano... 11

1.2 Pais e Processo de Desenvolvimento... 12

1.3 Escola e Processo de Desenvolvimento... 13

1.4 Família e escola: suas respectivas responsabilidades no desenvolvimento da criança... 15

1.5 Educação Física: componente curricular obrigatório nos anos iniciais do ensino fundamental... 16

1.6 Contribuições da educação física no desenvolvimento das crianças... 17

1.7 Relações da Educação Física escolar e família na aprendizagem... 18

2 METODOLOGIA... 21

2.1 Tipo de Pesquisa... 21

2.2 População... 21

2.3 Amostra... 21

2.4 Instrumento de coleta de dados... 22

2.5 Procedimento de coleta de dados... 22

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3.1 Análise e discussão dos resultados da pesquisa com os pais... 23

3.2 Análise e discussão dos resultados da pesquisa com os alunos... 33

CONSIDERAÇÕES FINAIS... 39

REFERÊNCIAS... 41

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INTRODUÇÃO

O espaço da Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental ainda não é totalmente reconhecido e concedido, ainda existem escolas sem professores formados em Educação Física para dar aulas às crianças, resultando em uma perda de aprendizagem muito grande.

Os profissionais da área sabem o quanto podem contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos, auxiliando não somente na aprendizagem motora, mas em uma aprendizagem para o ‘ser’ e ‘estar’. Ou seja, auxiliar no processo de formação de um sujeito que é alguém e sabe quem é, e que está em um meio e precisa saber integrar-se e interagir com os outros e reconhecer suas possibilidades nesse meio.

A escola enfrenta muitos problemas e não se sabe exatamente qual deles tentar resolver primeiro, e um deles é a falta de participação ativa dos pais no processo de desenvolvimento dos filhos. Assim, frente às dificuldades de ensino com que os professores se deparam, ao desinteresse em aprender da parte dos alunos e impassibilidade da parte dos pais em relação à aprendizagem de seus filhos, se vê a necessidade de encontrar e tratar a raiz destes problemas. A partir desta ideia surge uma questão, o conhecimento e importância atribuída à educação física escolar pelos pais, assim como sua participação no processo de desenvolvimento de seus filhos é relevante?

Considerando a importância da Educação Física escolar e de se encontrar meios para solucionar os problemas de aprendizagem das crianças de anos iniciais, supõe-se que o conhecimento, a importância, a dedicação dos pais em relação à vida escolar dos filhos, e à Educação Física nessa fase de desenvolvimento reflitam diretamente no processo de aprendizagem destes. Podendo causar efeitos mais acentuados ou não, se considerarmos as individualidades de cada criança.

Dessa forma, se originou este estudo que pretende analisar a influencia do conhecimento e participação dos pais na vida escolar dos filhos e importância atribuída à educação física na escola, para uma aprendizagem ativa e saudável de seus filhos. Ainda, se deve verificar a relação entre pais e filhos em pleno processo de desenvolvimento dos aspectos cognitivo, afetivo, motor, reconhecer as

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prioridades educacionais estabelecidas pelos pais ressaltando a importância destes na formação de seus filhos e, abordar os benefícios da educação física na aprendizagem das crianças.

A seriedade deste estudo está em averiguar a relação entre pais-filhos-escola e, quiçá, entender e explicar os resultados dessa relação, a partir da perspectiva da Educação Física escolar. Esta inquietação e curiosidade em pesquisar sobre este assunto surgiu em experiências profissionais docentes obtidas nos estágios supervisionados, ligadas a lembranças de vivências escolares. Lembranças não muito boas por motivos consequentes de uma longa história, mas que levaram a, normalmente, não participar das aulas de Educação Física com consentimento dos professores, acarretando em prejuízos à aprendizagem que só se esclareceram na universidade cursando Educação Física. A persistência em frequentar normalmente a escola veio com o apoio da família e também da direção e professores, porém, a falta de diálogo entre eles originou em uma “zona de segurança” em que não era necessária a exposição em determinadas situações na escola. Se tivesse diálogo, os pais poderiam dizer do que era capaz e em que momentos os professores deveriam insistir e apoiar, assim haveria maior aproveitamento de todas as experiências que a escola oferece, que resultam em aprendizado e que não podem ser substituídas.

O estudo sobre Influencia da Educação Física Escolar na Aprendizagem

de escolares na perspectiva dos Pais ou Responsáveis Legais apresenta-se em

três capítulos, Referencial Teórico, Metodologia e Analise e Discussão dos resultados, respectivamente, e ao final as Considerações Finais.

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1. REVISÃO DE LITERATURA

Para base teórica, este estudo trará conceitos de Desenvolvimento Humano,

Pais e Processo de Desenvolvimento, Família e escola: suas respectivas responsabilidades no desenvolvimento da criança, Educação Física: componente curricular obrigatório nos anos iniciais do ensino fundamental, Contribuições da educação física no desenvolvimento das crianças, Relações da Educação Física escolar e família na aprendizagem. Partindo da ideia que

O estudo do desenvolvimento deve ser analisado a partir da perspectiva da totalidade da espécie humana. Deve reconhecer, no mínimo, que existe interação entre a composição biológica do indivíduo e suas próprias circunstâncias ambientais peculiares. (GALAHUE E OZMUN, 2003, p.4)

será necessário aprofundamento em conhecimentos sobre aspectos biológicos e psicológicos que alicerçam o processo ensino-aprendizagem.

1.1 Desenvolvimento Humano

Segundo Galahue e Ozmun (2003, p.6) “O desenvolvimento é um processo contínuo que se inicia na concepção e cessa com a morte.” Isso quer dizer que o ser humano está sempre aprendendo e se modificando, em todos os aspectos, “desenvolvimento inclui todos os aspectos do comportamento humano”.

Portanto, é impossível falar em desenvolvimento motor sem considerar os fatores biológicos e ambientais que cercam o indivíduo. Nestes fatores se encaixam os pais e todos que se comunicam com as crianças em questão.

Galahue e Ozmun (2003, p.7) trazem, ainda, que não se pode esquecer da individualidade da criança onde cada indivíduo tem época peculiar para aquisição e para o desenvolvimento de habilidades motoras. As faixas etárias típicas de desenvolvimento são apenas típicas e nada mais, não é seguro apegar-se à elas ao analisar a aprendizagem da criança negando os conceitos de continuidade, especificidade e a individualidade do processo desenvolvimentista.

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1.2 Pais e processo de desenvolvimento

Há muito tempo as Escolas vem sendo desafiadas a mudar e transformar metodologias de ensino, currículo, relacionamentos dentro do âmbito escolar e fora dele. Tudo para que se alcance maior sucesso na educação, e esta, por sua vez, só decai e a Escola é culpada e se vê novamente responsável por mudar e transformar... percebe-se um ciclo vicioso.

O que menos se discute, infelizmente, é o que, talvez, seja a resposta de tantos problemas educacionais enfrentados na escola, a responsabilidade dos pais em todos os aspectos que envolvem a educação de seus filhos, que a estão terceirizando.

Não cabe comparar a educação familiar e escolar de 30 anos atrás com a de hoje pois muitas são as mudanças na sociedade.

Nos últimos vinte anos, várias mudanças no plano socioeconômico e cultural, relacionadas ao processo de globalização, vêm interferindo na dinâmica e estrutura familiar e, consequentemente, estimulando alterações em seu padrão tradicional de organização. (CASARIN E RAMOS, 2007, p.2)

A Escola “dará continuidade na educação dos filhos, sem se tornar responsável por esse processo, já que a responsabilidade fundamental é do núcleo familiar.” (CASARIN E RAMOS, 2007, p.2)

Mas, este fato não justifica ou transfere a responsabilidade dos pais e familiares no processo de desenvolvimentos efetivo da criança. A família é entidade da qual um indivíduo sempre fará parte e é, ou deveria ser o ‘porto seguro’ das crianças, onde se receba sempre, não só na infância, ensino. A família “desempenha um papel decisivo na socialização e na educação. É na família que são absorvidos os primeiros saberes, e onde se aprofundam os vínculos humanos.” (CASARIN E RAMOS, 2007, p.3) Os autores afirmam ainda que a família é “a matriz do desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas.”

Especificamente em relação aos pais, como objetivo deste estudo, os progenitores que trazem ao mundo pessoas, muitas vezes esquecem a grandiosidade deste ato de ‘SER PAI’ e ‘SER MÃE’ e de tudo que esse ‘SER’ pai e mãe quer dizer. Essa atitude, ou falta dela, dos pais é que causam grandes estragos

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na formação de seus filhos, buracos que não podem ser preenchidos por outros. E a educação não vai melhorar pois os pais “são responsáveis pela sustentação emocional dos filhos, para que estes encontrem sucesso na aprendizagem escolar, orientando-os para lidar com as frustrações em relação aos modelos de aprendizagem formal.” (CASARIN E RAMOS, 2007, p.3)

Cada vez mais pais e filhos se afastam limitando seu relacionamento em diálogos somente quando inevitável, ou diálogos superficiais. Quer dizer, os pais cada dia menos sabem o que se passa na vida de seus filhos, tanto no sentido emocional, como físico, intelectual, relacional. Deparamo-nos com as consequências disso todos os dias, filhos matando os pais, professores, se tornando usuários de drogas lícitas e ilícitas, se prostituindo, enfim, buscando preencher das mais devastas formas o vazio que sentem, buscando chamar atenção. E, obviamente, todos esses problemas de comportamento vão junto para escola tornando, muitas vezes, impossível o ensino.

1.3 Escola e processo de desenvolvimento

A escola faz parte da vida de qualquer pessoa, principalmente nos dias de hoje, em que o ingresso na escola se dá muito cedo, já aos 5 anos a criança deve entrar na pré escola, ainda há as crianças que iniciam sua trajetória escolar mais cedo ainda, aos 2 ou 3 anos na educação infantil. Afinal, a maioria das mães tem uma profissão e trabalham fora de casa, além dos pais, e por isso precisam colocar seus filhos na escola, que é mais acessível do que ter uma babá, por exemplo.

Sendo assim, pode-se dizer que atualmente a escola faz ainda mais parte da vida das crianças e por isso tem sobre si ainda mais responsabilidades. Além disso, as crianças hoje são diferentes em certos aspectos, já nasceram em um mundo globalizado e cheio de tecnologias, tem interesses e formas diferentes de aprender, tem necessidades e vontades peculiares, enfim, exigem que a escola os acompanhe e consiga oferecer-lhes motivação para que haja aprendizado. A escola precisa acompanhar as mudanças na sociedade, e promover comunhão entre alunos e escola. Uma escola reflexiva em que

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Um bom contexto de trabalho requer um ambiente de exigente tranquilidade e de conscientização do lugar que cada um deve desempenhar. A escola tem de ser a escola do sim e do não, onde a prevenção deve afastar a necessidade da repressão, onde o espírito de colaboração deve evitar as guerras de poder ou competitividade mal-entendida, onde a crítica franca e construtiva evita o silêncio roedor ou a apatia empobrecedora e entorpecedora. (ALARCÃO 2001, p.17)

Por ser atividade principal de crianças e adolescentes por muitos anos, a escola precisa ser agradável a eles, é um tempo precioso e que deixa marcas eternas na vida de qualquer pessoa. Isabel Alarcão (2001, p.18) comenta também que a escola não é só um tempo de preparação para a vida, ela já é a vida. Mas deve ser foco da escola também proporcionar o desenvolvimento dos seus alunos, “é unanimemente reconhecido que a educação é fonte de desenvolvimento humano, cultural, social e econômico. E que, nesse desenvolvimento os professores e a escola desempenham um papel fundamental.” (ALARCÃO, 2001, p.16) Nesse contexto vemos a riqueza da Educação Física escolar, pois fundamentada no movimento, que é vida, educa e desenvolve, além de fortalecer vínculos do aluno com a escola por proporcionar maior aproximação entre alunos e professores.

Sobre o desenvolvimento na escola

No seu desenvolvimento, o sujeito passa por diferentes fases e na escola o processo tem uma formalidade maior, implica na aprendizagem do conhecimento científico e artístico e no processo de socialização das crianças, orientadas pelos valores sociais vigentes. Isto vem colocar o papel da escola como instituição que pode proporcionar isto. (Santos 2013, p.7)

Isso porque na escola há profissionais preparados para ensinar habilidades e competências específicas das mais diversas áreas do conhecimento. Contudo, para que o sucesso escolar seja mais alcançável, no que diz respeito a responsabilidade da escola, é de suma importância que esta esteja sempre se auto avaliando, se questionando, reafirmando seus interesses e dos alunos.

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1.4 Família e escola: suas respectivas responsabilidades no desenvolvimento da criança

Família e Escola são, respectivamente, a primeira e a segunda entidade mais importante na formação de todo sujeito, principalmente porque atuam simultaneamente. Sendo assim, logicamente, se entende que estas trabalham juntas. Mas geralmente não é o acontece.

O que mais se vê são duas entidades interferindo autonomamente na formação de suas crianças e adolescentes, gerando conflitos e insegurança no processo de desenvolvimento. Assim,

Não se pode ver a escola sem a família, e vice versa, pois elas se complementam. É baseado nessa parceria que se procuram alcançar os objetivos de desenvolver e construir, de maneira harmoniosa e satisfatória, a aprendizagem do aluno/filho contribuindo, assim, para que haja uma formação integral da criança. (Oliveira 2010, p.13)

A relação família/escola precisa ser constante, ambas devem ter os mesmos objetivos e respeito às necessidades da criança e do adolescente.

As escolas tentam manter contato com a família convocando reuniões, eventos de integração, propondo tarefas aos alunos em que exija participação dos pais, mas quase não há retorno da parte dos familiares e o resultado é pior do que sem exigência de ajuda dos pais porque, então, não há constrangimento para o aluno.

Ainda pior do que a omissão dos pais são as atitudes de responsabilizar a escola por tudo. Existem muitos pais e familiares que dizem aos seus filhos que “isto o professor é que tem que ensinar” ou “você vai na escola pra quê?”. Ou seja, depositam na escola toda responsabilidade de ensinar os SEUS filhos, como traz a autora Rejane Petró de Oliveira (2010, p.14) “algumas famílias tem procurado responsabilizar a escola delegando atribuições que não são de cunho escolar”.

Embora hoje existam famílias com os pais trabalhando o dia inteiro, ou separados, enfim, é fato que o tempo parece estra cada vez mais curto, o papel dos pais não muda e muito menos sua responsabilidade para com seus filhos. A escola precisa ser compreensiva e encontrar alternativas de levar os pais até ela, mas sem

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o interesse e dedicação dos pais não há alternativa boa o suficiente, e quem sai perdendo é sempre o filho e aluno.

Quando se fala em relação família/escola é muito importante que se delimite funções, porque apesar de estas terem muito em comum, tem de desenvolver papéis diferentes na vida das crianças. A família tem o dever de educar, transmitir valores, dar carinho, afeto e atenção exclusiva. Já a escola tem o dever de possibilitar e facilitar o processo ensino-aprendizagem com base nas ciências humanas e exatas. Mas ambas tem o interesse no desenvolvimento da criança, e quando trabalham juntas transmitem segurança e motivação, porém, quando os pais não cumprem o seu papel causam danos enormes.

Quando ela sente a ausência da família em sua vida escolar, são inúmeras as consequências, por exemplo, o baixo rendimento, a dificuldade na aprendizagem, a falta de interesse com as atividades propostas, mudanças no comportamento se tornando, na maioria das vezes, agressivo ou apático. (OLIVEIRA, 2010, p.17)

Rejane Petró de Oliveira (2010, p.18) ressalta ainda que “o aluno/filho necessita, extremamente, do apoio dos pais para que ele tenha a confiança desejada em si mesmo a fim de conseguir adquirir o conhecimento, sem medo de errar e receber punição pelo erro cometido”. Só haverá sucesso escolar com efetiva participação dos pais na vida escolar de seus filhos.

1.5 Educação Física: componente curricular obrigatório nos anos iniciais do ensino fundamental

Nas LDB (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) a educação física é citada como componente curricular obrigatório na educação básica, portanto também nos anos iniciais, provando a importância deste componente no desenvolvimento.

Nessa perspectiva a educação física tem papel fundamental na infância, período de desenvolvimento em que se obtêm as aprendizagens mais importantes sobre a vida e, também, nesse período que se está mais apto a desenvolver as habilidades motoras fundamentais.

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A educação física tem suas peculiaridades dentro da escola

a área de Educação Física hoje contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento. Entre eles, se consideram fundamentais as atividades culturais de movimento com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde. (PCN, 1997, p.23)

Ainda mais nos dias de hoje, em que as crianças estão cada vez mais sedentárias, com problemas de saúde e quanto a prática de esportes, preferem os jogos online e de vídeo games.

1.6 Contribuições da educação física no desenvolvimento das crianças

Segundo TANI et al. (1988) é através do movimento que as pessoas interagem entre si e com o meio ambiente, se desenvolvem, alcançam seus objetivos. Através dos movimentos são feitas as expressões de sentimento e de criatividade, se faz comunicação e relacionamentos, permite conhecimento sobre si mesmo, quem é e o que é capaz de fazer, permite aprender sobre o meio social em que vive.

O autor traz o movimento como aspecto crucial na vida de um ser humano, onde existe vida, existe movimento; e vida é impossível sem movimento e cita que o movimento é reconhecido como sendo o objeto de estudo e aplicação da Educação Física [...] é inegável a sua contribuição ao desenvolvimento global do ser humano. (TANI et al., 1988)

Com base nisso, entende-se que a Educação Física escolar tem em mãos a responsabilidade de possibilitar desenvolvimento do movimento através do movimento, sempre respeitando a hierarquia do desenvolvimento humano, as peculiaridades de cada fase e, imprescindivelmente, a totalidade do sujeito.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, período que se pretende estudar na pesquisa, as aulas de Educação Física baseadas em um Programa Motor

Desenvolvimentista, segundo GALLAHUE e OZMUN (2003) devem oportunizar

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manipulação; manter ambiente de aceitação e afirmação, transmitindo às crianças sentimento de segurança em casa e na escola; encorajamento que possibilite a formação de autoconceitos positivos; expor as crianças, progressivamente, a situações que exijam maior responsabilidade para promover autoconfiança; brincadeiras que ensinem respeito à vez, honestidade no jogo e valores universais para estabelecer um sentido mais completo do certo e do errado; incentivo a participação de atividades esportivas convenientes, segundo a linha desenvolvimentista, às necessidades e aos interesses delas.

Cabe aos professores

de Educação Física que convivem com as crianças no cotidiano escolar, podem e devem desempenhar um papel importante ao oferecer nas suas aulas, condições de movimentação por meio de exercícios físicos, jogos e brincadeiras, e também por possuírem a compreensão da importância do desenvolvimento da corporeidade humana. (RONCHI 2010, p.37)

Torna-se evidente a importância da Educação Física no desenvolvimento integral das crianças, pois desenvolve paralelamente os aspectos cognitivo, afetivo e motor de forma lúdica, ou seja, as crianças aprendem e se desenvolvem brincando e se divertindo. Além de promover autoconhecimento, socialização, cooperação, respeito, disciplina.

1.7 Relações da Educação Física escolar e família na aprendizagem

É notório o fato de o conhecimento dos pais em relação à educação física escolar ser somente prática esportiva, e geralmente futebol. A sociedade em geral relaciona educação física a esportes, infelizmente, por motivos diversos, não se compreende a educação física na sua totalidade e importância. Há sinais de mudança, com o auxílio dos meios de comunicação já se tem informação da participação da educação física na busca de uma boa saúde, porém, ainda não se entende como único meio de se desenvolver a corporeidade, como educação pelo movimento.

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Supõem-se que, também, por isso alunos não reconhecem esse componente essencial para seu desenvolvimento, afinal só o professor de educação física não o consegue e muitas vezes consequentemente desiste. A bagagem que o aluno traz de casa sobre a escola e as áreas de conhecimento com nível de importância de cada uma, influencia na motivação do aluno em determinado componente.

Neste sentido é imprescindível uma relação ativa entre escola e pais, para que estes compreendam o que é importante para seus filhos e assim incentivá-los. Nessa perspectiva,

Ao considerar a família e a escola como instituições sociais responsáveis pela instrução e a socialização do ser humano, entende-se que as relações das tensões e reciprocidade estão como alvo das discussões da sociedade atual, sobre a constituição dos conhecimentos e como ocorre a transmissão e os objetivos desta aprendizagem. (FERRI, 2012, p.30)

Segundo Ana Luísa Bibe Picanço (2012, p.14) “Estudos recentes mostram que em vários países, nas últimas décadas, que se os pais se envolverem na educação dos filhos, eles por ora, obtêm melhor aproveitamento escolar.” Desse modo se reforça a ideia de que pais e escola devem estar sempre em contato e sintonia onde

A escola não deveria viver sem a família nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra, na tentativa de alcançar um maior objetivo, qualquer um que seja, porque um melhor futuro para os alunos é, automaticamente, para toda a sociedade. (PICANÇO 2012, p.14)

Para Andresa Silveira Soares et al. (2008, p.92) “o diálogo entre essas duas instituições é importante para a re-significação de determinados conceitos de educação física”. Uma pesquisa feita pela autora analisou relações entre educação física e família tendo como campo empírico vivências em dança-improvisação. Os resultados mostraram a importância da família como base para o desenvolvimento humano e que tanto a educação física como a dança recebem suas influências. Durante a pesquisa constatou-se que a educação física é percebida

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como atividade eminentemente prática e que tem várias representações e significados: movimento, conhecimento do corpo, esportes, dança, trabalho que desenvolve integralmente o/a aluno/a como um ser social, jogos, brincadeiras, prática social, ginástica, experimentação, aprendizado de regras dos esportes, companheirismo, espírito esportivo, dedicação, responsabilidade, atividade física, desenvolvimento motor, saúde do corpo e da mente, criatividade, convívio social. (SOARES et al. 2008, p.100)

Ainda, que o esporte foi confundido com a própria educação física e como um conteúdo sem necessidade de reflexão para prática, mas importante simplesmente porque influencia positivamente no desenvolvimento do sujeito. A vivência dos movimentos da educação física pelos pais fará com que estes entendam a importância deste componente e, então, motivem seus filhos a prática. (SOARES et al. 2008, p.100)

Como já citado, a participação dos pais na vida escolar dos filhos resulta em maior aprendizagem, e isso vale também para a educação física. Se pais e escola se unirem e unir conhecimentos e objetivos, formando um só ideal para o desenvolvimento das crianças, estas serão mais bem sucedidas nas aprendizagens proporcionadas pela educação física.

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2. METODOLOGIA

2.1 TIPO DE PESQUISA

Nesta pesquisa a metodologia utilizada foi Estudo de Caso, para que se consiga um aprofundamento nos objetos de pesquisa permitindo, assim, um conhecimento detalhado destes. Optou-se por este método pois segundo YIN (2001) “a clara necessidade pelos estudos de caso surge do desejo de se compreender fenômenos sociais complexos”.

2.2 POPULAÇÂO

A população que participa dessa pesquisa é formada por alunos do 4° ano do ensino fundamental, no ano de 2013, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Amadeu Do Prado Mallmann e seus pais, do município de Tuparendi, Rio Grande do Sul.

A população total conta com 17 alunos, sendo 12 meninos e 5 meninas, com idades entre 9 e 15 anos. Ainda 17 adultos, entre eles 4 pais, 11 mães, uma professora e uma diretora.

2.3 AMOSTRA

A pesquisa conta com a colaboração de 34 pessoas de ambos os sexos, entre elas adultos e crianças, todos residentes no município de Tuparendi, Rio Grande do Sul.

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2.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Os dados foram coletados com a aplicação de dois questionários compostos por perguntas abertas e fechadas, um para os alunos e outro para os pais, estes foram respondidos individualmente. Aos alunos o questionário foi aplicado em um momento da aula, concedido pela professora e previamente agendado. Neste dia os alunos levaram para casa o questionário para os pais ou responsável responder. E, ainda, obtiveram-se dados através de conversa com a diretora da escola e com a professora da turma.

2.5 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS

Os dados foram coletados em três momentos, o primeiro foi com a aplicação do questionário à turma, o segundo foi com o recolhimento dos questionários respondidos pelos pais ou responsáveis legais, e no terceiro momento em conversa com a diretora e professora da turma para averiguar dados.

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3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Este capítulo traz a apresentação dos resultados da pesquisa em forma de gráficos, que, individualmente estão analisados e discutidos.

3.1 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA COM OS PAIS

Em seguida, os gráficos com percentual e discussão, do questionário respondido pelos pais.

Gráfico 1 – Percentual de pais que responderam ao questionário.

A partir desse gráfico, que corresponde ao percentual de pais e mães que responderam ao questionário, percebe-se que o percentual maior com 73% é de mães, ficando os pais com 27%. O que mostra que as mães são as primeiras a participar e colaborar com as tarefas que seus filhos trazem da escola, mas os pais também se mostram presentes nessa atividade, apesar de representarem minoria, quase 30% é um percentual significativo e importante.

Um estudo feito em São Paulo, com 40 crianças dos anos iniciais, revelou participação quase que total de mães na escola e atividades escolares. O objetivo foi

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analisar a influência da família no rendimento acadêmico das crianças, onde o resultado foi que aquelas que têm maior presença familiar em sua vida escolar obtém maior sucesso acadêmico, reforçando a importância destes, assim como a necessidade de oferecer ajuda aos familiares para que possam colaborar com o sucesso escolar e acadêmico de suas crianças (Santos, 2005).

Quanto a participação dos pais, Maimoni e Bortone (2001, p. 2) sugerem que

“talvez seja preciso reavaliar o papel do pai, quando presente na família, em relação ao aspecto educacional da criança e do jovem.” Pois o acompanhamento escolar

vem cabendo somente a mãe, o que não é o ideal.

De fato, o envolvimento escolar é designado, subjetivamente, às mães que efetivamente exercem esse papel. Contudo, o papel dos pais é tão importante quanto o das mães, e isso é algo a ser discutido e trabalhado pela família e escola.

Gráfico 2 - Número de filhos da família nesta escola.

Com este dado percentual que o gráfico nos mostra, vemos que estes pais possuem somente um filho na escola onde foi efetuada a pesquisa, e por esta escola ser só de anos iniciais do ensino fundamental, consequentemente os pais tem apenas um filho estudando nos anos iniciais. Também retrata uma realidade de hoje, que não se tem mais tantos filhos e nem com pouca diferença de idade.

Considerando a importância dos pais nessa fase, especialmente, esse pode ser um dado positivo, pois se consegue acompanhar e dedicar melhor à criança e

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sua vida escolar. Por outro lado, pode ser um ponto negativo se os pais têm um ou mais filhos em outra escola (de anos finais e ensino médio) tendo, então, que participar de duas escolas diferentes, dificultando a disponibilidade desses pais.

Gráfico 3 – Nível de escolaridade.

Ao analisar este gráfico percebe-se que todos os pais frequentaram a escola por um determinado período, 20% tem ensino fundamental incompleto e a maioria, 27%, tem o ensino fundamental completo, o ensino médio e a graduação tem, também, 20% cada uma e o curso de pós graduação tem somente 13%.

Ou seja, a maior parte dos pais concluiu, no mínimo, o ensino fundamental e uma parte um pouco menor concluiu o ensino médio. Mas um resultado muito significativo é o percentual de pais com ensino superior, graduação e pós graduação juntas somam 33% do total dos pais. Esse é um resultado positivo e mostra que os pais de classe média e classe média baixa de hoje não tem mais o mínimo de estudo, mas até especialização. Esse fator pode contribuir muito para o conhecimento dos pais em relação a escola e as necessidades de aprendizado dos filhos.

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Gráfico 4 – Importância ou não da Educação Física na aprendizagem.

A questão era se, na opinião dos pais, a Educação Física é ou não importante para a aprendizagem dos filhos nos anos iniciais e todos responderam que sim, que a Educação Física é importante. Ao serem questionados quanto ao por que ela é importante, as respostam tiveram base no movimentar-se brincando e praticando algum esporte, desenvolvendo então, habilidades esportivas, desempenho físico, a competitividade, responsabilidade, respeito a si mesmo e ao próximo e importância de fazer exercícios físicos. Notou-se que a maioria dos pais tem, teoricamente, noção das competências da Educação Física escolar e entendem a importância do movimento na aprendizagem e desenvolvimento integral dos filhos. A seguir uma resposta na íntegra:

“O primeiro nível de construção do aprender se dá em nível da corporeidade, da compreensão da estrutura corpórea para posteriormente a construir o nível cognitivo.”

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Gráfico 5 – Em relação à importância ou não de ter um professor formado em Educação Física para dar aula nos anos iniciais.

Quanto à importância de haver professor formado em Educação Física para dar aula nos anos iniciais a resposta foi unânime, todos os pais responderam que sim, que é importante.

Os pais responderam que é importante ter um professor formado porque ele saberia coordenar atividades específicas para a fase de desenvolvimento de cada turma e da forma correta, saberia dar sentido a aula de Educação Física e conseguiria atender individualmente cada aluno com suas especificidades e necessidades, possibilitando a participação de todos os alunos na aula. A seguir uma resposta na íntegra:

“Porque este profissional, preparado para atender, ajudará a criança a construir e elaborar hipóteses para a compreensão e sua interação no mundo. Proporcionará o processo de aprendizagem criativa com atividades educativas para cada fase do desenvolvimento da pessoa, respeitando suas possibilidades.”

Notou-se que os pais defendem a importância do professor de Educação Física nos anos iniciais e sabem que este tem competências especiais para ministrar uma aula de Educação Física.

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Gráfico 6 – Influência da Educação Física na aprendizagem dos alunos.

Quanto a que a Educação Física influencia na aprendizagem, a maioria dos pais diz ser a socialização, a disciplina, o respeito e a tomada de decisão. Muitos pais também acham que através de jogos educativos na aula de Educação Física é que se auxilia o processo de aprendizagem assim como o aperfeiçoamento de habilidades esportivas. Esses são os maiores ganhos de uma aula de Educação Física para a aprendizagem na perspectiva dos pais.

Observa-se que, embora os pais tenham citado mais a influência na aprendizagem de aspectos sociais e esportivos, grande parte (23%) citou a tomada de decisão como uma importante aprendizagem que se tem a partir das aulas de Educação Física. Esse é um dado interessante, pois demonstra que alguns pais tem conhecimento da especificidade e dos aspectos que a Educação Física desenvolve.

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Gráfico 7 – Quanto à participação em atividades e eventos organizados pela escola.

Quanto à participação dos pais em atividades organizadas pela escola, a maioria diz participar, mas uma boa parte (33%) diz participar só às vezes.

A direção e a professora da turma concordam com o resultado, e na opinião delas a participação é ainda maior. Ao serem questionadas quanto a isso, elas disseram que a média de participação dos pais é de 90%.

Percebe-se uma sinceridade dos pais e um sentimento de que poderiam ou deveriam participar mais, o que é muito bom. Já para a escola a participação é melhor do que o esperado, o que satisfaz e motiva a escola em trazer os pais para dentro da escola.

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Na visão dos pais, a sua relação com a escola para a maioria (53%) é boa, e a outra parte ficou dividida entre excelente (27%) e ótima (20%), ninguém respondeu ser uma relação ruim.

A direção e professora da turma disseram que a relação entre os pais e escola é ótima, levando a entender que todos se entendem e conseguem ter diálogo e respeito um pelo outro.

Gráfico 9 – Quanto à participação na vida escolar dos filhos.

Ao ser questionados sobre a qualidade da participação na vida escolar dos seus filhos, a maior parte (47%) respondeu ser ótima, mas grande parte (40%) respondeu ser boa e poucos (13%) responderam ser excelente. Esse dado mostra que os pais consideram que participam o mínimo necessário para que seus filhos consigam exercer seu papel de aluno e se sentir seguros com a certeza e efetiva participação dos seus pais em seu dia a dia escolar.

A direção e professora confirmaram o resultado, deram uma média de 80% de participação de pais na vida escolar dos filhos. A professora da turma comenta que quando há uma tarefa que exige a ajuda dos pais, a maioria dos alunos sempre traz pronta e que percebe que os pais se empenham em ajudar os filhos.

Ao ser questionados sobre o porquê consideram a participação de tal forma, as respostas foram diversas, mas todos mencionaram fazer o que está em

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seu alcance, que incentivam muito os filhos a melhorar e que vão até a escola para conversar sobre a aprendizagem do filho. A seguir respostas na íntegra:

“Porque acompanhamos diariamente o desempenho escolar de nosso filho. Com conversações diárias sobre a rotina escolar.”

“[...] para ser ótima ou exelente teria que conseguir dispor de mais tempo. Então considero boa, pois na medida do possível eu participo.”

Questão aberta 1 - Quanto à expectativa da família em relação às aprendizagens mais importantes que a escola ensina.

Os pais dizem que as aprendizagens mais importantes que a escola pode ensinar para seus filhos são conhecimentos relacionados a escrita, leitura, matemática e sociabilidade principalmente. Alguns citaram a aprendizagem de esportes, jogos educativos e respeito ao próximo. A seguir algumas respostas na íntegra.

“Na minha opinião a escola contribui em tudo na vida deles pois tudo que o futuro lhes reserva depende da aprendizagem em família e na escola.”

“Todos são importantes, mas tipo portugues Matematica e o convívio na sociedade.” “As aprendizagens mais importantes que a escola pode desenvolver para ensinar nosso filho são as que despertem o espírito de liderança, autonomia e conhecimento científico e consciência ecológica.”

Ao analisar as respostas percebe-se que os pais não citam aprendizagens adquiridas em aulas de Educação Física como mais importantes. Isso mostra que a família diz que a Educação Física é muito importante como vimos nas questões anteriores, porém, no momento em que ela relaciona a aprendizagem de seus filhos, a Educação Física não se faz presente nesses relatos.

Questão aberta 2 - Sugestões da família em relação aos eventos e atividades que gostariam que a escola realizasse com a família.

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Foram várias as formas de participação dos pais na escola sugeridas pelos pais, como palestras, confraternizações, atividades recreativas, excursões, jogos esportivos, gincanas.

Dentre as sugestões notou-se a diferença de necessidades das famílias. Enquanto um precisa de ajuda da escola para passar um tempo bom com seu filho, outro gostaria de participar da construção do Projeto Pedagógico da escola e de toda construção do conhecimento de seu filho. A seguir respostas na íntegra.

“Um passeio, um pic nic, um encontrão onde passaremos o dia brincando, nos conhecendo nos descobrindo...”

Essa resposta, é preocupante, pois mostra insegurança e incerteza em educar e conviver com o filho. Há uma necessidade de ajuda para brincar e conhecer melhor o filho, sendo que não são necessárias muitas habilidades ou conhecimentos para se brincar e “descobrir” uma criança, apenas a atenção à ela já é o bastante.

“- Construir o Projeto Pedagógico. - Avaliação de Toda a Rotina Escolar.

- Amostras das Atividades de Aprendizagem. - Eventos culturaes.”

Essa sugestão está correta e visa o ideal, que pais participem dessa construção, pois são parte importante da comunidade escolar, a escola precisa dos pais, então é justo que eles tenham oportunidade de expressar suas opiniões. A autora Ilma Veiga (1998, p. 11-35) diz que “É necessário decidir, coletivamente, o que se quer reforçar dentro da escola e como detalhar as finalidades para se atingir a almejada cidadania.”

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3.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA COM OS ALUNOS

Para coleta de dados com os alunos foi feito um questionário com 4 questões objetivas e 3 questões descritivas. Com um horário pré-agendado foi feita uma visita a turma e aplicado o questionário, a pergunta era feita pelo aplicador em voz alto e acompanhada por cada aluno até que todos entendiam e então respondida individualmente.

Gráfico 1 – Percentual de meninos e meninas da turma.

A grande maioria, 71% da turma é composta por meninos, as meninas representam somente 29% da turma. Esse dado corresponde aos dados do IBGE, que no censo de 2010 mostrou resultados em que a porcentagem maior era de meninos entre crianças de 0 a 14 anos na cidade de Tuparendi, RS.

Esse resultado define uma característica importante da turma, considerando que meninos e meninas são ‘diferentes’ inclusive na forma de aprendizado. A autora Aline Galvão Lima (2010, p. 281 – 284) ao escrever sobre o livro Educar meninas e

meninos: relações de gênero na escola de Daniela Auad, diz que “as relações de

gênero influenciam o modo como meninos e meninas se expressam corporalmente e aproveitam diferentemente as possibilidades de movimentos, jogos e brincadeiras.” Dessa forma, as aulas de Educação Física, teriam uma participação muito boa da

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turma, nas aulas de outras disciplinas a turma seria também agitada e expressiva. Isso pode fazer com que as meninas se inibam ou aprendam a interagir mais com o sexo oposto, até mesmo na prática em aulas de Educação Física. Conclui-se que a professora da turma terá grande influência nesse sentido, sua posição e comportamento frente a essa predominância masculina em sala de aula e tudo que isso implica é que determinará a relação entre seus alunos e alunas e o ‘andar’ da aula.

Gráfico 2 – Faixa etária da turma.

A turma tem 9 e 10 anos de idade e estão dentro do previsto para o 4º ano segundo a LDB 9394/96 (2013, p.22), em que o ingresso deve ser aos 6 anos de idade no Ensino Fundamental de nove anos. Há, ainda, os alunos que estão repetindo o 4º ano ou repetiram uma ou mais vezes nas séries anteriores com 12, 13 e 15 anos.

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Gráfico 3 – Quanto a participação dos pais nas tarefas escolares dos filhos.

A maioria dos alunos respondeu que a participação dos seus pais em suas tarefas escolares é excelente, outros responderam ser boa ou ótima, e uma pequena parte respondeu ser regular.

Gráfico 4 – Quanto às atividades na escola em que os pais mais participam.

A entrega de boletins é o momento em que os pais sempre se fazem presentes segundo os alunos (33%), seguida de reunião pedagógica (33%), eventos festivos e conversas sobre aprendizagem com 18% cada. A entrega de boletins só é feita aos pais, por isso o percentual maior, mas os pais também participam das reuniões na escola, o que é muito importante para os alunos que sentem os pais integrados na escola e para a direção e professores, pois precisam do apoio e

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presença dos pais. E em terceiro lugar está a ida dos pais a escola para conversas com professora e direção sobre a aprendizagem de seus filhos e a presença em eventos festivos promovidos pela escola como Festival da Poesia e Canção, que também são de extrema importância para os filhos/alunos, escola e para os próprios pais.

Gráfico 5 – Quanto à importância ou não das aulas de Educação Física.

A resposta sobre a importância de ter aulas de Educação Física nos anos iniciais foi unânime na turma, todos responderam que sim. Na opinião deles é a Educação Física é importante porque “ajuda o corpo e a saúde”, tem muitas brincadeiras e é divertida, praticam esportes e aprendem “coisas novas”. A seguir duas respostas na íntegra.

“Por quê é muito legal e a gente sai um pouco para fora da sala e brincamos e jogamos futebol.”

“Porque ela ajuda no nosso aprendizado e porque é muito bom fazer exercícios físicos.”

É possível entender, com as respostas dos alunos, que eles têm certo conhecimento do papel da Educação Física enquanto área da saúde e da educação. O fato de ter realizado Estágio Supervisionado com essa turma influencia as respostas e o conhecimento desses alunos em relação à importância da Educação Física para o seu desenvolvimento integral.

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Gráfico 6 – Quanto à importância ou não de um professor formado em Educação Física para dar aulas.

O resultado desta questão é, ainda mais, influenciado por ter sido minha turma de Estágio, afinal, eles vivenciaram a diferença de uma aula de Educação Física ministrada por uma professora com formação para alfabetização entre uma aula com professora de Educação Física em formação. Por isso 100% da turma afirma a importância de um professor qualificado para dar aulas de Educação Física.

É um resultado satisfatório e motivador, pois mostra que os alunos não querem tempo livre no momento da Educação Física e nem somente jogar bola, eles conhecem e defendem o valor de uma aula direcionada e mediada por profissional competente para tal. A seguir respostas na íntegra.

“Por que é muito importante ter uma professora que ensina brincadeiras”

Essa criança consegue relacionar o brincar com o aprender, ela entende que brincadeiras precisam ser instruídas e brincadas para então adquirir mais aprendizados. Há uma preocupação da Educação Física em educação integral onde

“paralelamente a formação do corpo, deve-se também educar, utilizando-se para isso movimentos dentro e fora da escola, por intermédio dos conteúdos esportivos, lúdicos, recreativos, de higiene, de alimentação, tanto nas aulas ao ar livre como nas aulas teóricas.” (BARROS 2006, p.21)

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A brincadeira se encaixa nisso como forma lúdica e divertida (palavra dos alunos) de aprender.

“Porque eles são experientes e entendem mais sobre os esportes e suas regras.”

As crianças sabem que um professor de Educação Física tem aptidão necessária para ensinar sobre o que eles precisam aprender. Em suas respostas trazem também que esse professor pode evitar confusões nas aulas, ensinam

“novas coisas sobre o exercício”, fazem “aulas apropriadas” com “coisas que conseguimos entender” e que auxiliam no “crescimento”.

Questão aberta 1 – Quanto aos benefícios que as aulas de Educação Física trazem ao desenvolvimento.

Essa questão instigava os alunos a citar o que, na opinião deles, a Educação Física proporciona ao desenvolvimento. A seguir respostas na íntegra.

“Aprender novas coisas ter energia para escrever e aprender, nos faz ficar mais saudável, ajuda a ter novas habilidades”

“Aprender a fazer dribles no futebol e a melhorar habilidades no handebol e em outras brincadeiras.”

Os alunos falaram, principalmente, da aquisição de habilidades, energia e que faz bem a saúde. Alguns citaram ainda o fortalecimento dos ossos, a perda de calorias, a força muscular, a alegria e aprender a não brigar. As respostas foram simples, de acordo com a capacidade de expressão de conhecimento da fase em que se encontram, mas nota-se que trazem benefícios diversos e fundamentados, não somente o brincar e jogar como é o normal para os alunos dos anos iniciais.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização deste estudo proporcionou-me reflexões acerca da responsabilidade dos professores de Educação Física no processo de aprendizagem das crianças, do comprometimento da escola em buscar sempre o melhor para seus alunos, do relacionamento entre pais e filhos e suas implicações na aprendizagem destes, entre outros tantos pensamentos, dúvidas, esclarecimentos e conclusões que surgiram durante a construção deste trabalho.

Constatou-se que a Educação Física escolar é considerada essencial e muito prazerosa para alunos, pais e direção da escola, todos apoiam e defendem a importância das aprendizagens proporcionadas pela Educação Física e a necessidade de se haver um professor formado para dar aula.

Os pais conseguem relacionar aulas de Educação Física à aprendizagem de aspectos afetivos e sociais como socialização, disciplina, respeito e de aspectos cognitivos e motores como tomada de decisão e aperfeiçoamento de habilidades esportivas. Porém, às aprendizagens mais importantes oferecidas pela escola, os pais relacionaram a leitura, escrita, lógica, raciocínio e socialização. Ou seja, consideram a Educação Física muito importante para seus filhos mas não tanto como outros componentes curriculares da escola.

Os alunos, por sua vez, consideram muito importante a Educação Física e um professor formado para as aulas. Justificaram essa importância com a aprendizagem de coisas novas, divertidas e que fazem bem para a saúde e desenvolvimento. Pode-se vincular as respostas dos alunos em relação à Educação Física com o fato de terem sido a turma de meu Estágio Supervisionado II, onde trabalhei os aspectos citados por eles quanto aos ramos e especificidades da educação física, e puderam vivenciar a diferença de uma aula ministrada por professor preparado especificamente para ensinar.

Quanto à relação dos pais com a vida escolar dos filhos, a pesquisa mostra pais e filhos/alunos em concordância. Os alunos disseram que os pais participam e ajudam em suas tarefas escolares e também em atividades e eventos na escola, principalmente entrega de boletins e reuniões pedagógicas. Os pais disseram que consideram sua participação boa ou ótima, que participam na medida do possível

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mas gostariam que fosse melhor. A diretora e a professora da turma concordaram com esses resultados, relatando que a participação dos pais na vida escolar dos filhos é realmente muito boa.

Conclui-se que a porcentagem geral de pais que tem um certo conhecimento sobre a educação física e participam da vida escolar dos filhos é igual a porcentagem de alunos que conhecem e entendem o porquê da importância da educação física escolar bem como consideram a participação de seus pais, no que diz respeito a escola, muito boa. Portanto, ousa-se dizer que um bom envolvimento e conhecimento dos pais em relação a escola e a educação física especificamente, produz um bom desempenho escolar dos filhos.

Sendo assim, a participação e conhecimento dos pais em relação a Educação Física e à aprendizagem de seus filhos contribui para o sucesso escolar destes. Contudo, fica clara a necessidade de ser feito um estudo com amostragem maior, de diferentes instituições de ensino, e com métodos diferentes que visem obter mais detalhes de dados, afinal é um tema complexo.

Considerando positivo o resultado desta pesquisa, fica como sugestão a escola não somente mostrar aos pais desta turma o bom rendimento e conhecimento de seus filhos em relação à Educação Física escolar, mas também explicar as implicações de uma boa participação na vida escolar do filho, fazendo-os entender que as aprendizagens de seus filhos não são somente de mérito da escola, mas também seus méritos enquanto educadores principais. Aos pais, fica a sugestão de buscar sempre estar inteirados das áreas do saber de que seus filhos estão aprendendo e vivenciando na escola, para então fazer sua parte em casa, com ajudas e incentivo principalmente, e auxiliar no processo ensino-aprendizagem das crianças.

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REFERÊNCIAS

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BARROS, Paulo Cesar. A prática pedagógica do professor de educação física e

a inserção do lúdico como um meio de aprendizagem. Dissertação de Mestrado,

Pontífica Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006.

CASARIN, Nelton E. F. RAMOS, Maria B. J. Família e aprendizagem escolar. Rev. Psicopedagogia, 2007; 24 (74): 182-201.

FERRI, Marta Helena Suzin Marini. Jogos cooperativos: recurso de inclusão na

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da Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, no Campus de Joaçaba, 2012.

GALAHUE, David L. OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento

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http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=432230&idtema=90&sear ch=rio-grande-do-sul|tuparendi|censo-demografico-2010:-resultados-da-amostra-caracteristicas-da-populacao > Acesso em 22/11/2013.

LDB, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. 8ª edição, 2013. Disponível em < http://www.app.com.br/portalapp/imprensa/ldb_atualizada.pdf > . Acesso em 22/11/2013.

LIMA, Aline Galvão. Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola.

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Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/pee/v5n1/v5n1a05.pdf > Acesso em 01 de nov. de 2013.

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constroem. Trabalho de Conclusão do curso de Pedagogia da universidade Federal

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(42)

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IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. Relatório de

Mestrado apresentado na Escola Superior de Educação João de Deus, para a obtenção do Título de Mestre em Supervisão Pedagógica. LISBOA, 2012.

RONCHI, Franciele Mezzari A influência da Educação Física escolar para o

desenvolvimento motor nas séries iniciais do Ensino Fundamental: Habilidades que a Educação Física proporciona ao desenvolvimento motor e sua influência para a criança nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Monografia (Especialização em Educação Física Escolar) – Pós-Graduação em Educação Física Escolar, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma: UNESC, 2010.

SANTOS, Patrícia Leila dos. Estudo comparativo das características do

ambiente familiar de crianças com alto e baixo rendimento acadêmico. Ribeirão

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SANTOS, Suzana Maria. Ambiente de Aprendizagem: Um Processo de

Construção em Cooperação. Monografia apresentada ao curso de Especialização

em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Universidade de Brasília. Brasília, 2013.

SOARES, Andressa Silveira; SARAIVA, Maria do Carmo; FALCÃO, José Luiz Cirqueira. Educação Física e Família: construindo aproximações por meio da

dança na escola. Rev. Motrivivência, Ano XX , Nº 30, P. 91-110, Jun./2008.

TANI, Go et al. Educação Física Escolar: Fundamentos de uma abordagem

desenvolvimentista. São Paulo, EPU: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.

VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção

coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos da (org.). Projeto político-pedagógico da escola:

uma construção possível. Campinas: Papirus, 1998. p.11-35.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Trad. Daniel Grassi, 2 ed., Porto Alegre, Bookman, 2001.

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ANEXOS

ANEXO 1 – Solicitação à escola.

Solicitação para realização da pesquisa à escola

SOLICITAÇÃO

Eu, Karina Scheibner, acadêmica do 10º semestre do Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI, portadora do R.G. 3104485556, venho solicitar ao diretor(a) da Escola Estadual de Ensino Fundamental Amadeu do Prado Mallmann, Ilmo.(a) Sr(a) Arlete S. M. Machado, a permissão para a coleta de dados referente ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o tema INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA APRENDIZAGEM DE ESCOLARES NA PERSPECTIVA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS LEGAIS, nos meses de setembro e outubro, na turma do 4° ano do Ensino Fundamental deste estabelecimento de ensino. Os dados coletados nesta pesquisa serão mantidos no anonimato.

Tuparendi, 11 de setembro de 2013.

____________________________________________________________ Karina Scheibner – Acadêmica do Curso de Educação Física

(44)

ANEXO 2 – Questionário aplicado aos pais.

Senhores Pais:

Vimos por meio desta convidá-lo (a), a participar de uma pesquisa que estamos desenvolvendo no curso de graduação de Educação Física, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é analisar a influência da Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental na aprendizagem e na trajetória escolar dos alunos, bem como a influência da participação dos pais na vida escolar de seus filhos.

Contando que esteja disposto a colaborar com este estudo solicitamos que responda este questionário. Ressaltamos, que estas informações terão como único propósito, o desenvolvimento desta pesquisa garantindo desta forma, o anonimato e o sigilo das informações.

Sua opinião é muito importante, desde já, agradecemos a sua atenção.

Atenciosamente,

___________________________

ACADÊMICA DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA KARINA SCHEIBNER

(45)

QUESTIONÁRIO PARA OS PAIS

( ) PAI ( ) MÃE ( ) OUTRO RESPONSÁVEL LEGAL

1. QUANTOS FILHOS ESTUDAM NA ESCOLA?

( ) 1 FILHO ( ) 2 FILHOS ( ) 3 FILHOS ( ) 4 FILHOS ( ) 5 FILHOS

( ) 6 FILHOS ( ) 7 FILHOS

MAIS :______________________________________________________

2. QUAL SEU NÍVEL DE ESCOLARIDADE?

( ) NÃO ESTUDOU

( ) ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO

( ) ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO

( ) ENSINO MÉDIO

( ) FACULDADE

( ) PÓS-GRADUAÇÃO

( ) MESTRADO

( ) DOUTORADO

3-NA SUA OPINIÃO, A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR É IMPORTANTE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE SEUS FILHOS?

( ) SIM ( ) NÃO

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4- VOCÊ ACHA IMPORTANTE TER UM PROFESSOR GRADUADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA DAR AULAS NAS TURMAS DOS ANOS INICIAIS?

( ) SIM ( ) NÃO

POR QUÊ?

3. DE QUE MANEIRA A EDUCAÇÃO FÍSICA PODE CONTRIBUIR NA APRENDIZAGEM DE SEUS FILHOS? MARQUE 3 ALTERNATIVAS QUE VOCÊ CONSIDERA MAIS RELEVANTES.

( ) COM JOGOS EDUCATIVOS

( ) ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÕES ESPORTIVAS

( ) AUXILIANDO NA SOCIALIZAÇÃO, DISCIPLINA, RESPEITO AO COLEGA E SUAS INDIVIDUALIDADES

( ) APERFEIÇOANDO HABILIDADES ESPORTIVAS

( ) ATRAVÉS DO ESTÍMULO A PSICOMOTRICIDADE

( ) ENSINANDO A ELABORAR ESTRATÉGIAS E TOMADA DE DECISÃO

( ) NÃO CONTRIBUI NA APRENDIZAGEM DE MEUS FILHOS

4. VOCÊ PARTICIPA DAS ATIVIDADES E EVENTOS ORGANIZADOS PELA ESCOLA?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

5. COMO É SUA RELAÇÃO COM A ESCOLA?

(47)

6. COMO VOCÊ CONSIDERA A SUA PARTICIPAÇÃO NA VIDA ESCOLAR DE SEUS FILHOS?

( )REGULAR ( )BOA ( )ÓTIMA ( )EXCELENTE

POR QUÊ?

7. DESCREVA AS APRENDIZAGENS MAIS IMPORTANTES QUE ESCOLA PODE ENSINAR PARA SEU FILHO:

DESCREVA SUGESTÕES DE EVENTOS E ATIVIDADES QUE VOCÊ GOSTARIA QUE A ESCOLA REALIZASSE COM A FAMÍLIA.

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ANEXO 3 – Questionário aplicado aos alunos.

QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS

1. COMO É A PARTICIPAÇÃO DOS SEUS PAIS NAS SUAS TAREFAS ESCOLARES?

( )REGULAR ( )BOA ( )ÓTIMA ( )EXCELENTE

2. MARQUE AS ALTERNATIVAS EM QUE ESTÃO AS ATIVIDADES QUE SEUS PAIS MAIS PARTICIPAM NA ESCOLA.

( ) REUNIÃO PEDAGÓGICA

( ) ENTREGA DE BOLETINS

( ) EVENTOS FESTIVOS

( ) VIAGENS DE ESTUDO

( ) VISITA A ESCOLA PARA FALAR COM A DIREÇÃO E PROFESSORA SOBRE SUA APRENDIZAGEM

( ) VISITA A ESCOLA PARA FALAR COM A DIREÇÃO E PROFESSORA SOBRE BULLYING, BRIGAS, FOFOCAS, VIOLÊNCIA ENTRE OS COLEGAS

3. VOCÊ ACHA IMPORTANTE TER AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA?

( ) SIM ( ) NÃO

POR QUÊ?

4. VOCÊ ACHA QUE DEVERIA TER UM PROFESSOR FORMADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA DAR AS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA?

( ) SIM ( ) NÃO

POR QUÊ?

5. DESCREVA OS BENEFÍCIOS QUE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA TRAZEM PARA SEU DESENVOLVIMENTO.

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