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AULA 10 UNICAM

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Academic year: 2021

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

A contenção mecânica tem como finalidade principal restringir, tanto quanto possível, a atividade física do animal, na tentativa de se realizar a avaliação do paciente e/ou a execução de outros procedimentos (curativos, administração de medicamentos).

Para alguns proprietários, principalmente de pequenos animais e também para o examinador, é sempre um momento delicado dentro do contexto de inter-relacionamento

"proprietário-veterinário", já que há certa relutância, por parte dos donos, no momento da imobilização desses animais para exame.

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

No entanto, por mais dócil, meigo e inofensivo que seja ou pareça ser o seu paciente, a simples palpação, por exemplo, de uma determinada estrutura que possua um aumento de sensibilidade fará com que ele se defenda à manipulação não habitual, com mordeduras, coices, chifradas e/ou unhadas.

Por isso, não se deve manipular um animal, mesmo que para a execução de procedimentos

simples, sem que ele esteja adequadamente contido, o que resultará em maior segurança para o examinador, para o auxiliar e para o próprio animal, além de propiciar um exame

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

 Os principais objetivos da contenção de animais domésticos são: • Proteger o examinador, o auxiliar e o animal.

• Facilitar o exame físico.

• Evitar fugas e acidentes como fraturas.

• Permitir procedimentos diversos (medicação injetável, curativos, cateterização, exames radiográficos, colheita de sangue, etc.)

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

 É importante proceder às manipulações físicas com calma, evitando-se movimentos

bruscos c/ou violentos, os quais possam vir a alterar de maneira significativa os parâmetros vitais em virtude do estresse promovido, principalmente em animais mais arredios.

A socialização com o paciente é um passo importante no momento da aproximação do mesmo, já que uma abordagem inadequada pode, muitas vezes, ser fatal (tétano, dispneia acentuada por estenose de vias aéreas, insuficiência cardíaca grave, etc.) ou desencadear um

comportamento não cooperativo por parte do animal, prejudicando, dessa forma, o estabelecimento do diagnóstico.

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

 Algumas tentativas de minorar os efeitos causados pelo examinador e pelo ambiente estranho ao animal devem ser realizadas antes da fase de contenção.

A aproximação do mesmo pronunciando o seu nome ou dizendo um "oi" ou "alo", estalando os dedos, assobiando e fazendo carinhos e agrados (se o animal permitir), é interessante c deve ser tentada, deixando o animal mais relaxado e menos desconfiado com relação aos futuros procedimentos.

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Dê oportunidade ao paciente para conhecê-lo, também.

Frequentemente, isso é possível durante a realização da anamnese quando se tem contato visual.

Boas condições ambientais de exame (ambiente calmo, bem iluminado, sem muita interrupção por pessoas ou chamadas telefónicas) melhoram consideravelmente os dados obtidos pelo exame físico.

A observação a essas regras facilitará a manipulação e propiciará um melhor relacionamento com o paciente.

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

É conveniente estabelecer a natureza do local escolhido para a contenção, se será no chão ou na mesa, se será com aparelhos especiais (fixos ou móveis), lembrando que os pavimentos duros e escorregadios sujeitam os animais que caem a acidentes mais sérios e, por vezes,

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CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

 São recomendações gerais para a contenção física:

• Evitar movimentos bruscos e precipitados. Seja tranquilo, firme e confiante!

• Tentar ganhar a confiança do paciente: converse, chame o animal pelo nome, acaricie-o, brinque, ofereça guloseimas e/ou alimentos apetitosos, caso os tenha.

*Iniciar com a contenção padrão mais simples para a espécie (em cães, por exemplo, usar mordaça; em equinos, cabresto) e, quando necessário, evoluir para métodos mais enérgicos e radicais

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CÃES

 Antes de efetuar qualquer exame, o veterinário deve se informar com o proprietário ou com a pessoa encarregada sobre o temperamento do animal, se o mesmo é dócil e/ou falso,

principalmente se o cão for de guarda ou de raças reconhecidamente agressivas, para que se possa escolher o melhor método de contenção a ser empregado para cada caso em questão.

Na maioria das vezes, a contenção mecânica pode e deve ser auxiliada pelo proprietário, cabendo ao examinador a orientação correta de sua realização.

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CÃES

Em tais situações, a utilização de focinheira, do cambão e/ou de contenção química é imprescindível

Felizmente, a contenção é bem aceita na grande maioria dos cães, em virtude da boa sujeição desses animais ao ser humano.

Relembrando, deve-se, como abordagem inicial: falar em tom amistoso com o cão; passar a mão sobre o seu dorso, dando-lhe, posteriormente, as costas da mão para cheirar, o que ajudará a captar a sua confiança.

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CÃES

Os animais de pequeno e médio porte são mais facilmente contidos, mantendo-os

sobre uma mesa de superfície não escorregadia, após a colocação da mordaça ou de uma focinheira, o que inibe o animal de querer fugir.

Já, cães de raças grandes e/ou gigantes são mais bem imobilizados no chão.

A imobilização manual do animal em posição quadrupedal c o seu decúbito lateral facilita a sequência do exame físico e a realização de vários outros procedimentos (colheita de sangue, raspado de pele, ccnteses exploratórias).

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CÃES

Utilize um cordão de algodão ou tira de gaze resistente com aproximadamente 125cm de comprimento.

• Promova uma laçada de duplo nó com o dobro do diâmetro do focinho do animal antes de sua aproximação.

• Coloque a laçada ao redor do focinho, posicionando o nó duplo acima deste. Aperte o nó e cruze as extremidades sob o queixo do cão.

• Desloque as pontas da mordaça para que elas permaneçam atrás das orelhas e amarre-as com firmeza; caso contrário, o animal conseguirá tirá-la com as patas dos membros anteriores.

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CÃES

Cuidado: Verificar se há dificuldade respiratória após a colocação da mordaça.

Em caso afirmativo, ela deve ser prontamente retirada.

Para realizar a contenção:

• Coloque o braço sob o pescoço, prendendo-o moderadamente com o antebraço.

* Passe o outro braço sob o abdome do animal, segurando o membro anterior que se encontra do mesmo lado de quem executa a contenção.

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CÃES

Para realizar o derrubamento (animais de pequeno e médio portes): • Posicione os dois braços sobre o dorso do animal.

• Leve-os em direção às regiões ventrais, dos membros anterior e posterior (tarso e carpo), localizados próximos ao corpo de quem executa o derrubamento.

• Puxe o animal de encontro ao corpo do executor e retire, ao mesmo tempo, o apoio dos membros que estavam presos com as duas mãos. Durante a queda, o animal deve ser

amparado pelo corpo da pessoa executora, sob o risco de acidentes indesejáveis (fratura de costelas, queda da mesa de exame, etc.).

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CÃES

Com o animal posicionado em decúbito lateral, prenda os membros anteriores e posteriores com as mãos, colocando os dedos indicadores entre os respectivos membros.

• Prenda a cabeça do animal com o antebraço mais próximo a ela, mantendo os membros posteriores estendidos.

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GATOS

A contenção de gatos é uma das tarefas mais difíceis que requer muito cuidado e

habilidade motora por parte do examinador ou do auxiliar. A contenção de gatos é bem mais complicada que a de cães por:

a) Serem mais ágeis e se desvencilharem muito facilmente, principalmente quando a contenção for realizada por pessoa inabilitada.

b) Serem animais relativamente pequenos, tornando a sua imobilização mais trabalhosa, o que pode ocasionar acidentes quando se utiliza força excessiva;

c) Se defenderem com as unhas e os dentes;

d) Por possuírem características territoriais, são mais sujeitos ao estresse causado pela mudança de ambiente.

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GATOS

Os gatos devem ser mantidos com os seus proprietários (dentro de caixas de contenção ou de transporte) e retirados somente no momento da sua avaliação, já que um conhecimento prévio e demorado do local do exame pode deixá-los irritados ou mesmo agressivos, em virtude dos odores deixados no ambiente por outros animais, principalmente por cães.

A interação veterinário-paciente não é tão fácil como a observada na grande maioria dos cães, mas pode-se tentar uma aproximação do animal, como, por exemplo, coçando a sua cabeça, antes mesmo de realizar a contenção.

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GATOS

O exame deve ser inicialmente tentado com o mínimo de imobilização, bastando, para tanto, a colocação de botinhas de esparadrapo após a colocação do animal na mesa.

As unhas devem ser aparadas caso haja necessidade de um procedimento de maior duração.

Se o animal estiver mantido dentro de caixas de papelão, madeira ou mesmo sacolas de pano, a retirada do animal deve ser feita por seu proprietário.

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GATOS

Os gatos mudam rapidamente de comportamento e, muitas vezes, a cooperação inicial é substituída por inquietação ou hostilidade.

Nesses casos, a contenção manual do gato c recomendada, mantendo-se presa a cabeça do animal dentro da palma da mão do ajudante, os membros posteriores contidos e esticados.

Após a colocação do animal em decúbito lateral, pode-se passar uma toalha de mão dobrada em volta do pescoço do gato, mantendo dois dedos entre a toalha e a pele do animal, para se adequar a pressão exercida e evitar asfixia

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GATOS

Gatos muito agressivos ou assustados podem ser segurados pela pele que reveste a porção superior da região cervical, logo atrás das orelhas, o que o impedirá de virar a cabeça e morder a pessoa que realiza a contenção.

Outra opção seria a junção de ambos os pavilhões auriculares, com os dedos polegar e indicador de uma das mãos.

Essa manobra deixa-os imóveis, em virtude da grande sensibilidade que essas estruturas apresentam quando são fortemente comprimidas.

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CONTENÇÃO QUÍMICA

A contenção de pequenos animais por meio de fármacos faz-se, muitas vezes, necessária a fim de possibilitar o exame clínico bem feito e seguro, por parte do médico veterinário.

Animais agressivos, agitados ou estressados podem ser mais bem examinados quando

estão sob o efeito de tranquilizantes ou sedativos, permitindo menores alterações paramétricas decorrentes do estresse, evitando agressões ao profissional que o examina.

Conter quimicamente um animal não deve significar, contudo, apenas imobilizá-lo, mas

sim, diminuir o estresse da manipulação, com conforto e segurança para o paciente e para o médico veterinário.

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CONTENÇÃO QUÍMICA

Dessa maneira, animais que demonstrem agressividade ou medo excessivo devem ser manipulados somente após a contenção química.

Cães de raças violentas ou de comportamento nervoso c felinos, de maneira geral, precisam, com frequência, ser contidos farmacologicamente para permitir exames de boa qualidade.

Além dos fatores inerentes ao indivíduo (raça, temperamento, estado físico), não podem ser esquecidos os estímulos externos que perturbam a tranquilidade do animal.

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CONTENÇÃO QUÍMICA

Assim, mesmo aqueles animais bastante dóceis e obedientes ao proprietário podem exigir sedativos quando em contato com o novo ambiente que os cercam, o movimento de pessoas estranhas e a percepção de odores e ruídos com os quais não estão acostumados.

Alguns exames clínicos podem, ainda, envolver dor, quando uma região lesada ou inflamada precisa ser manipulada, como nos exames de traumatismos osteomusculares, feridas,

enfermidades otológicas, dentre outras.

Outros exames, apesar de não provocarem dor, podem envolver certo desconforto por parte do animal, como nos casos de abordagem da cavidade oral, da região genital ou do

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CONTENÇÃO QUÍMICA

Ressalta-se ainda, a necessidade de alguns posicionamentos específicos exigidos por

exames diagnósticos utilizando radiografias ou ultrassonografias, conseguido apenas com a ação de tranquilizante ou mesmo com a anestesia geral do paciente.

Exemplos desses casos são a necessidade de relaxamento muscular potente para a realização de exame radiográfico para o diagnóstico de displasia coxofemoral e da imobilidade

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CONTENÇÃO QUÍMICA

O médico veterinário, ao realizar o exame de um animal em que um tranquilizante, um sedativo ou até mesmo um anestésico geral foram utilizados, deve conhecer os efeitos dos fármacos empregados para saber avaliar se os seus achados clínicos são decorrentes do uso desses ou da enfermidade a ser pesquisada.

Alterações de temperatura corporal, frequência cardíaca, frequência respiratória c pressão arterial são algumas das consequências mais comuns após o uso desses agentes

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ALGUNS FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS

PARA O USO DA CONTENÇÃO QUÍMICA.

A espécie e a raça do paciente a ser examinado podem determinar, além do método de contenção física mais adequada, a necessidade e o tipo de fármaco a ser utilizado.

As características fisiológicas, a diferente distribuição de receptores farmacológicos e as peculiaridades comportamentais resultam em diferentes alterações paramétricas em cães,

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ALGUNS FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS

PARA O USO DA CONTENÇÃO QUÍMICA.

O efeito final também varia bastante entre as espécies e a escolha correta do fármaco a ser utilizado depende do conhecimento prévio desses efeito.

As diferenças existentes entre raças, especialmente de cães, devem ser conhecidas e

consideradas pelo médico veterinário que irá realizar a contenção química. Enquanto raças grandes e agressivas exigem procedimentos que permitam uma abordagem segura, raças muito pequenas podem ser muito agitadas e de difícil manipulação.

estado físico do paciente pode ser limitante para o uso de alguns fármacos que trariam risco a pacientes desnutridos, hipovolêmicos ou desidratados, por exemplo.

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ALGUNS FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS

PARA O USO DA CONTENÇÃO QUÍMICA.

A existência de outras enfermidades concomitantes como as cardiopatias, os processos

respiratórios, as hepato e nefropatias, assim como as doenças neurológicas, também podem influenciar na escolha do agente a ser utilizado.

Caso o exame resulte em dor física, o fármaco ou a associação escolhida deve produzir analgesia adequada.

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ALGUNS FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS

PARA O USO DA CONTENÇÃO QUÍMICA.

O jejum, por outro lado, é imprescindível para a segurança de determinados procedimentos nos quais o relaxamento do cárdia produzido pelo fármaco facilita a regurgitamento do conteúdo gástrico, podendo ocasionar obstrução das vias aéreas por aspiração, levando à pneumonia ou até à morte.

Destaca-se, ainda, a importância do jejum em posicionamentos nos quais o estômago repleto possa comprimir o diafragma e comprometer a capacidade respiratória do paciente.

Dentre os fatores externos a serem considerados nas diferentes situações, deve-se conhecer o local no qual o animal será examinado e a necessidade de posicionamentos específicos e de imobilidade requeridos pelo exame a ser efetuado

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ALGUNS FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS

PARA O USO DA CONTENÇÃO QUÍMICA.

Por fim, a via de aplicação possível na situação apresentada também influencia na definição da técnica e dos medicamentos a serem empregados.

A seguir, serão apresentadas as diversas vias de aplicação possíveis e suas particularidades, assim como os diferentes fármacos e associações indicados para cada situação, com as suas implicações.

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VIAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS NA

CONTENÇÃO QUÍMICA

O tipo de medicamento a ser administrado, o temperamento, o porte e a condição física do animal, as características do local em que se realizará o procedimento e o tipo de contenção física possível influenciam e determinam a via de aplicação selecionada.

 Na contenção química de pequenos animais, utilizam-se, sobretudo, as vias tópica, oral e parenterais (subcutânea, intramuscular e intravenosa)

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VIA ORAL (VO)

Para que um medicamento possa ser aplicado por esta via é necessário que seja palatável. Tranquilizantes e sedativos em apresentação estão disponíveis no mercado. Na forma líquida, podem ser utilizados em administração direta, na boca, ou através de seringas, na forma pura ou misturada a uma pequena quantidade de água ou outro líquido.

Não se indica a adição à água de bebida do animal, pois não consegue precisar a quantidade ingerida.

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VIA ORAL (VO)

A grande limitação desta via de aplicação é o tempo de latência longo, entre l e 2 horas, com o efeito bastante variável entre os pacientes.

Por outro lado, a principal vantagem baseia se na maneira não invasiva de tratar o animal, diminuindo, portanto, o estresse da contenção física prévia.

Esta é uma excelente via de aplicação a ser empregada pelo proprietário, especialmente nos casos de animais agressivos ou de difícil transporte.

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VIA ORAL (VO)

O medicamento pode ser administrado no próprio domicílio, algum tempo antes de transportar o animal ao consultório.

Dessa forma, o paciente chega ao ambiente estranho já previamente tranquilizado ou sedado e, caso o efeito seja menor que o necessário, a suplementação por outras vias de aplicação torna-se mais fácil.

Nessa situação, o médico veterinário deve estar ciente de que os parâmetros já estarão

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VIA TÓPICA

E a deposição do princípio ativo, no caso específico um anestésico local, sobre a pele ou mucosas a fim de absorção direta. Os produtos para este fim apresentam-se em gel, pomadas, sprays ou colírios.

O efeito sobre as mucosas é bastante superior ao produzido pela aplicação sobre a pele, em que a absorção é menor ou até desprezível.

Deve-se lembrar de que esta via de aplicação deve ser utilizada somente em peles e mucosas íntegras, sem ferimentos ou inflamações.

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VIA TÓPICA

Em grande parte das situações, pode ser necessária a aplicação de um tranquilizante ou sedativo para que o animal permita o exame, pois o anestésico tópico produz unicamente a analgesia, sem alterar seu estado psicológico.

Um procedimento bastante comum é o emprego de colírios anestésicos para produzir a

analgesia da superfície da córnea, o que permite alguns exames oftálmicos c até a retirada de um corpo estranho, por exemplo.

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VIAS PARENTERAIS

Nestas vias, a antissepsia do local e do material a ser utilizado é importante, pois a possibilidade de contaminação é considerável.

O antisséptico mais indicado para isso é a solução de álcool iodado e, especialmente na via intravenosa, a tricotomia_ pode ser utilizada para facilitar a localização do vaso sanguíneo e melhorar o efeito do antisséptico.

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VIAS PARENTERAIS

O material utilizado para a injeção do fármaco deve ser descartável, a espessura e o comprimento da agulha e a capacidade da seringa devem ser adequados ao local de aplicação e ao volume do medicamento.

O bisel da agulha deve ser posicionado de maneira a facilitar a perfuração e a escala

numérica da seringa sempre voltada para o aplicador, a fim de permitir o controle do volume e da velocidade de injeção

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VIAS PARENTERAIS

Existem várias formas de aplicação parenteral e, dentre elas, as mais usadas na contenção química são: a subcutânea, a intramuscular e a intravenosa

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VIA SUBCUTÂNEA (SC)

Esta via é escolhida quando se deseja retardar a absorção do fármaco ou quando é possível uma espera maior para o efeito ser alcançado, pois o período de latência é de 30 a 45

minutos, em média.

Também pode ser útil no caso de animais muito agressivos e de difícil contenção.

O local anatómico de escolha deve permitir o deslocamento da pele para a introdução da agulha no espaço subcutâneo e, dessa forma, as regiões dorsal ou lateral do tórax ou do abdome são as mais indicadas.

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VIA SUBCUTÂNEA (SC)

Grandes volumes podem ser aplicados por esta via, tomando-se o cuidado de dividir o volume total em vários pontos do corpo do animal

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VIA INTRAMUSCULAR (IM)

A via intramuscular pode ser útil, assim como a anterior, naqueles animais agressivos nos quais a abordagem mais segura é a aproximação pela porção posterior do corpo.

Dessa maneira, o animal pode ser amordaçado e firmemente contido pela coleira pelo próprio proprietário, enquanto a aplicação c realizada no membro pélvico

O local de eleição para a aplicação intramuscular em cães e gatos é a massa muscular das coxas (músculos semitendíneo e semimembranáceo)

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VIA INTRAMUSCULAR (IM)

As complicações decorrentes da aplicação intramuscular podem ser a formação de abscessos ou lesões do nervo ciático.

Essas complicações estão frequentemente associadas ao descuido do aplicador com a antissepsia do local e consequente desenvolvimento de infecções, podendo ser quase completamente abolidas com a observação das técnicas de antissepsia correta.

O período de latência, nesta via de aplicação pode ser, em média, de 15 a 30 minutos e a duração de efeito, em regra, c menor que na aplicação subcutânea e maior que na

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VIA INTRAVENOSA (IV)

Nesta via de aplicação, não há necessidade de absorção e o efeito inicia-se quase imediatamente.

A velocidade de aplicação deve ser criteriosa a fim de não ocorrerem alterações paramétricas bruscas.

O período de latência é de, no máximo, 15 minutos, dependendo das características do fármaco empregado.

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VIA INTRAVENOSA (IV)

A principal vantagem desta via de aplicação é o início rápido de efeito, mas requer imobilidade física do paciente que permita a localização e a punção do vaso.

As veias mais utilizadas nesta via são: a radial ou a cefálica e a safena.

Nos casos de necessidade de aplicação de grandes volumes ou nos quais o acesso às veias citadas seja difícil (aplicações repetidas, flebites, animais hipotensos ou em choque, etc.), a veia jugular pode ser uma boa opção.

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Referências

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