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Avaliação antropométrica de mulheres participantes de um grupo de atividade física

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA - DCVida

CURSO DE NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE MULHERES PARTICIPANTES

DE UM GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA

DAIANE BAIOTTO MACCANGNAN

Ijuí – RS 2011

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DAIANE BAIOTTO MACCANGNAN

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE MULHERES PARTICIPANTES

DE UM GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Nutrição, do Departamento de Ciências da Vida (DCVida), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisito para aprovação no componente curricular: Trabalho de Conclusão do Curso II.

Orientadora: Profª Nádia Rosana de Oliveira

Ijuí – RS 2011

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SUMÁRIO

ARTIGO ... 3

APÊNDICES ... 18

Apêndice A – Formulário de Pesquisa ... 19

Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ... 20

ANEXOS ... 22

Anexo A – Normas da Revista Contexto & Saúde ... 23

Anexo B – Declaração ... 27

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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE MULHERES PARTICIPANTES DE UM GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA

Daiane Baiotto Maccangnan1, Nádia Rosana Fernandes de Oliveira2

RESUMO

No país tem se observado um aumento das doenças e agravos não-transmissíveis. Estes problemas podem ser prevenidos e tratados por meio de uma abordagem dietética. A prevenção para estas doenças é de fundamental importância, pois a medida que a população vai envelhecendo as doenças tendem a aumentar. Destacam-se assim os estudos que avaliam as características do estado nutricional da população. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil antropométrico de mulheres participantes de um grupo de atividade física do município de Pejuçara – RS. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, onde foram avaliadas 50 mulheres adultas e idosas. Foram coletados dados de perímetro da cintura, peso da massa corporal e estatura. As variáveis do estudo foram analisadas de forma descritiva, por meio de médias, valores mínimos, máximos e medianas. Os resultados apontam 66% (n = 33) das mulheres avaliadas apresentando alto risco para desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas, e 48% (n = 24) das mulheres em sobrepeso. Esses dados quando analisados em conjunto, indicam uma situação de preocupação com a saúde das integrantes do grupo, sendo importante ações de promoção à saúde. Espera-se auxiliar o município para que possa intervir melhorando as praticas alimentares e o estado nutricional da população.

Palavras chaves: Estado Nutricional; Antropometria; Risco Cardiovascular; Atividade Física.

ANTHROPOMETRIC ASSESSMENT OF WOMEN PARTICIPANTS IN A GROUP OF PHYSICAL ACTIVITY IN THE TOWN OF PEJUÇARA – RS

ABSTRACT

The country has seen an increase in diseases and non-communicable diseases. These problems can be prevented and treated through a dietary approach. The prevention of these diseases is crucial, because the more aging in population the more increases of diseases. Stand out so the studies assessing the characteristics of the nutritional status of the population. Therefore, the objective of this study was to evaluate the anthropometric profile of women participating in a group physical activity in the town of Pejuçara – RS. It is a quantitative, descriptive and cross-sectional, which were evaluated 50 adult and elderly women. Data were collected from waist

1

Acadêmica do Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ.

2

Nutricionista (UNIFRA), Mestre em Extensão Rural (UFSM), Docente do Departamento de Ciências da Vida da UNIJUÍ.

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circumference, weight, body mass to stature. The study variables were analyzed descriptively, using means, minimum, maximum and median. The results show 66% (n = 33) of the women studied presenting high risk for developing cardiovascular and metabolic diseases, and 48% (n = 24) in overweight women. These data when taken together, they indicate a situation of concern for the health of members of the group, it is important to foster health promotion activities in order to protect and/or recover cases of disease and non-communicable diseases.

Keywords: Nutritional Status; Anthropometry; Cardiovascular Risk; Physical Activity.

INTRODUÇÃO

É expressivo o aumento dos índices de doenças e agravos não-transmissíveis, presentes na sociedade atual. Pesquisas apresentam que isto se deve além do fator genético, ao estilo de vida que as pessoas apresentam. O perfil da população brasileira é caracterizado pela coexistência de doenças relacionadas a situações carenciais como a desnutrição e as deficiências vitamínicas, e também de doenças provocadas pelo excesso alimentar, ocasionando sobrepeso, obesidade, diabetes e hipertensão arterial; caracterizando o período de transição nutricional no qual vivenciamos (SILVA et al., 2002). Esta situação pode ser explicada sob o ponto de vista da expectativa de vida feminina no Brasil ter aumentado principalmente a partir da segunda metade do século passado, passando de 45 a 68 anos na atualidade, mostrando um incremento de 50% neste período (OMS, 2003).

Do ponto de vista epidemiológico, observa-se que a obesidade ocorre principalmente em indivíduos do sexo feminino, de classe social menos favorecida e sua incidência parece aumentar com a idade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

A alimentação desequilibrada e o sedentarismo constituem fatores frequentemente apontados como determinantes do súbito aumento dos casos de obesidade entre as populações, representando, portanto, variáveis importantes a serem exploradas, especialmente em alguns grupos mais vulneráveis, como mulheres na pré e pós-menopausa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

Tem sido notório no contexto brasileiro, o fato das mulheres de meia idade e idosas estarem conquistando cada vez mais espaço e criando novas demandas sobre as instituições sociais. Uma parcela considerável de mulheres tende a frequentar grupos de convivência, programas educacionais, e programas de lazer, em que realizam atividades físicas, recreativas, sociais e culturais (NERI, 2001).

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O aumento da expectativa de vida vivenciada leva a uma preocupação mesmo de pessoas ainda não idosas, sendo que o desejo de viver cada vez mais e a preocupação de envelhecer com qualidade de vida estão relacionadas, principalmente, com a diminuição das incapacidades e dependências. O exercício, a dieta, o controle de massa corporal e hábitos de vida adequados podem melhorar a qualidade de vida, prevenindo ou minimizando as mudanças decorrentes do processo de envelhecimento.

Frente a estes aspectos, esta pesquisa buscou avaliar o perfil antropométrico de mulheres participantes de um grupo de atividade física do município de Pejuçara – RS. A partir desta avaliação pode-se apoiar a população na adoção de hábitos e estilo de vida mais saudáveis.

METODOLOGIA

Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo quantitativo, descritivo e transversal o qual buscou avaliar o perfil antropométrico de mulheres participantes de um grupo de atividade física do município de Pejuçara – RS.

Para a realização da pesquisa, participaram da amostra mulheres com idade entre 30 e 80 anos, frequentadoras do grupo. Foram consideradas 50 mulheres que, ao concordar com a pesquisa, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. No ato do convite à participação na pesquisa, foram esclarecidos os procedimentos utilizados na realização da avaliação nutricional, de modo que a pesquisa minimize as possibilidades de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano.

O presente projeto segue a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, quanto aos aspectos éticos em pesquisa que envolve seres humanos, sendo o protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unijuí, sob o parecer consubstanciado Nº 183.1/2011. Após a identificação da população de estudo e concordância com sua participação na pesquisa, os mesmos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, onde foi assegurado pela equipe de pesquisa confidencialidade e a privacidade das informações durante o desenvolvimento do trabalho e dos resultados do estudo. Foi também garantida a possibilidade de desistência da participação no estudo a qualquer tempo sem qualquer prejuízo (CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 1996).

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A coleta de dados ocorreu nas dependências do centro de atividade física, no mês de setembro do ano de 2011. As variáveis antropométricas coletadas foram peso da massa corporal, estatura e perímetro da cintura.

A estatura foi aferida em centímetros usando uma fita métrica inelástica, afixada na parede, e com a ajuda de um esquadro. O indivíduo estava descalço mantendo-se em posição ortostática e olhando o infinito, com as costas encostadas na parede, pés unidos e braços estendidos ao longo do corpo. O peso foi verificado em quilogramas mediante o emprego de balança digital da marca Cadence, modelo BAL 152, com capacidade de até 150 kg, aferida de acordo com as normas do Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO). As entrevistadas estavam usando roupas leves e sem sapatos, sendo o peso registrado em valores inteiros.

O Índice de Massa Corporal (IMC) foi estimado após a verificação do peso (kg) e estatura (m), de acordo com as recomendações descritas pela Organização Mundial da Saúde (2000). O cálculo do IMC foi realizado dividindo-se o peso em (kg) pelo quadrado da estatura em (m), sendo o resultado expresso em kg/m2.

A classificação do IMC foi realizada de acordo com os parâmetros da OMS (2000), para classificação do estado nutricional de adultos, e para a classificação do IMC para idosos, foram utilizados os parâmetros de Lipschitz (1994).

O perímetro da cintura foi aferido no ponto médio entre a última costela flutuante e a crista ilíaca (OMS, 2000). Os valores considerados serão aqueles que identificarem riscos de complicações metabólicas associadas com a obesidade e risco cardiovascular.

A análise dos dados foi feita de forma descritiva por meio de análise com os padrões de referência para esta população.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A expectativa de vida feminina no Brasil tem aumentado principalmente a partir da segunda metade do século passado, passando de 45 a 68 anos na atualidade, mostrando um incremento de 50% neste período (OMS, 2003).

Flores et al. (2002), relacionam o aumento da expectativa de vida, com o aumento na prevalência de doenças crônicas. Isso se deve também ao tipo de vida que as pessoas têm hoje em dia, principalmente referente aos hábitos alimentares, sedentarismo e ao hábito de fumar, sendo estes influenciados pelo processo de

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industrialização, urbanização e globalização (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE, 2003).

Neste estudo 76% (n = 38) das mulheres adultas foram avaliadas com média de idade de 47 anos. Já as idosas totalizaram 24% (n = 12), com média de idade de 66 anos.

Analisando o IMC das participantes da pesquisa, observou-se que 48% (n = 28) estavam em sobrepeso e 16% (n = 8) em obesidade, mesmo praticando algum tipo de atividade física.

Em um estudo realizado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), vinculada ao Programa de Atenção a Saúde Cardiovascular (Procardio), foram estudados 231 indivíduos, sendo 45,9% (n = 106) do sexo feminino e 54,1% (n = 125) do sexo masculino, com idade variando entre 21 e 76 anos. Avaliando o IMC observou-se sobrepeso e obesidade de 42,5% e 24,5%, respectivamente, no sexo feminino; e de 40,0% e 15,2%, respectivamente, no sexo masculino. Entre as mulheres observou-se maiores chances de apresentarem excesso de peso considerando o IMC > 25,0 (REZENDE et al., 2006).

Segundo Morimoto et al. (2008), em um estudo de inquérito domiciliar realizado de 2001 a 2002 em São Paulo, com 1904 indivíduos sendo a proporção de homens e mulheres muito semelhantes, cerca de 40% dos indivíduos foram classificados segundo o IMC, com excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e 70% referiram não praticar atividade física.

Comparando ao estudo de Morimoto et al. (2008), e o nosso estudo se observou que o índice de sobrepeso foi maior, com cerca de 48% e todas praticavam algum tipo de atividade física, conforme pode ser observado na Tabela 1.

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Tabela 1 – Estado nutricional da população segundo o Índice de Massa Corporal por idade em Pejuçara – RS, 2011.

Classificação do IMC Adultas Idosas Total

(n) % (n) % (n) %

Eutrofia 9 23,68 4 33 13 26

Sobrepeso 16 42,11 8 66 24 48

Obesidade grau I 8 21,05 0 0 8 16

Obesidade grau II 4 10,53 0 0 4 8

Obesidade grau III 1 2,63 0 0 1 2

Total 38 100 12 100 50 100

Ao observar a população de estudo segundo sua avaliação nutricional, verificou-se que 48% (n = 24) das mulheres está em sobrepeso, 26% (n = 13) se encontram em eutrofia, 16% (n = 8) em Obesidade Grau I, 8% (n = 2) em Obesidade Grau II e 2% (n = 1) em Obesidade Grau III.

Sampaio e Figueiredo (2005), em estudo realizado no ambulatório do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia, ao relacionar o índice de massa corporal, com a circunferência da cintura, segundo a faixa etária, por grupo de sexo, observaram que as mulheres apresentaram IMC médio superior ao dos homens nos dois grupos de idade.

Aproximadamente 50% da população brasileira apresentam algum grau de excesso de massa corporal (sobrepeso/obesidade) segundo o Índice de Massa Corporal – IMC, o que coloca ao Brasil um sério problema nutricional (ANJOS, 2006).

As verificações de massa corporal e estatura para classificação do Índice de Massa Corporal, do grupo, demonstra que a mediana para o IMC das adultas, foi de 29,09 kg/m2, o valor mínimo foi de 20,09 kg/m2, e o valor máximo foi de 50,91 kg/m2. Já para as idosas a mediana para o IMC, foi de 28,52 kg/m2 e o valor mínimo foi de 22,73 e o máximo de 34,51 kg/m2, conforme Figura 1.

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29,09 20,09 50,91 28,52 22,73 34,51 0 10 20 30 40 50 60 Adultas Idosas IMC médio IMC mínimo IMC máximo

Figura 1 – Valores mínimo, médio e máximo para o Índice de Massa Corporal por idade em mulheres adultas e idosas, Pejuçara – RS, 2011.

Segundo Monteiro e Conde (2000), o aumento dos índices de obesidade tem sido atribuído aos rápidos declínios no gasto energético dos indivíduos decorrentes das mudanças dos hábitos de vida e de trabalho, com a redução da atividade física e predomínio das ocupações que demandam menor esforço físico.

Segundo a OMS (2000), doenças cardiovasculares e câncer puderam ser responsabilizados por 60% e 34% das mortes ocorridas, em 1996, nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, respectivamente. Assim, a população está vivendo mais, mas mais doente, ou seja, em alguns casos sem qualidade de vida. O estilo de vida constitui o principal fator de risco para mortalidade de causa cardiovascular ou câncer. Dentro do estilo de vida, alimentação e atividade física constituem os principais determinantes da obesidade e esta, o principal fator de risco para doenças crônico-degenerativas. A obesidade é decorrente da persistência de balanço energético positivo resultando em expansão de tecido adiposo. Desta forma, os determinantes seriam a maior ingestão e/ou menor perda energética, ou seja, distúrbios alimentares e inatividade física.

Há evidências de que mudanças de estilo de vida possam ocorrer com maior sucesso quanto mais precoce forem as intervenções (WING et al., 1998), e não há controvérsias que a adoção de uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e pobre em gorduras saturadas, associada à prática frequente de atividades físicas, no mínimo trinta minutos ao dia, possam atuar beneficamente na qualidade de vida da população e na carga de doenças ao sistema de saúde pública.

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Conforme se observa na Tabela 2, para a medida do perímetro da cintura, verificou-se que 63,16% (n = 24) das mulheres adultas avaliadas apresentam alto risco para desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas, 23,68% (n = 9), possuem risco para essas doenças e apenas 13,15% (n = 5) das mulheres adultas apresentaram perímetro da cintura adequada, sem riscos para doenças cardiovasculares.

Tabela 2 – Classificação segundo o perímetro da cintura em mulheres adultas e idosas de Pejuçara – RS, 2011.

Perímetro da cintura Adultas Idosas Total

(n) % (n) % (n) %

Normal 5 13,15 0 0 5 10

Risco moderado 9 23,68 3 25 12 24

Alto risco 24 63,16 9 75 33 66

Total 38 100 12 100 50 100

Das 12 mulheres idosas avaliadas, 75% (n = 9), tem alto risco para desenvolver algum tipo de doença cardiovascular e metabólica, os 25% restantes (n = 3) apresentam risco moderado para desenvolver essas doenças.

O valor médio do perímetro da cintura observado para mulheres adultas foi de 94,13 cm, sendo o valor mínimo de 72 cm e o máximo de 140 cm. Para as mulheres com idade igual ou acima de 60, o valor médio do perímetro da cintura foi de 97,25 cm, sendo que o menor valor foi de 85 e o maior de 105 cm, conforme Figura 2.

94,13 72 140 97,25 85 105 0 20 40 60 80 100 120 140 Adultas Idosas PC médio PC mínimo PC máximo

Figura 2 - Valores mínimo, médio e máximo para o perímetro da cintura em mulheres adultas e idosas, Pejuçara – RS, 2011.

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Rezende et al. (2006), comentando os resultados de estudos realizados na Divisão de Saúde da Universidade Federal de Viçosa – MG, apontou que 32% das mulheres apresentam perímetro da cintura na faixa de 80 a 88 cm, e 42% perímetro da cintura acima de 88 cm. No sexo masculino, 23,9%, apresentaram perímetro da cintura na faixa de 94 a 102 cm, e 22,2% acima de 102 cm.

Em um outro estudo feito com funcionários de uma indústria de Santa Catarina os valores médios de perímetro da cintura foram de 81,37 + 9,49 cm e 89,01 + 9,88 cm, para mulheres e homens, respectivamente. Encontrou-se em 33% da população a circunferência da cintura elevada, sendo as prevalências de risco para o desenvolvimento de doenças metabólicas associadas a obesidade entre os homens de 26% e entre as mulheres de 49% (MARIATH et al., 2007). Ainda, foi descrito, por estes autores, que mulheres tendem a ter o perímetro da cintura mais elevado do que os homens, podendo assim desenvolver mais facilmente doenças cardiovasculares e metabólicas.

O excesso de peso e, especialmente, a obesidade abdominal correlaciona-se com a maioria dos fatores de risco cardiovascular, principalmente com níveis elevados de triglicérides e reduzidos de HDL, apresentando maior impacto sobre a elevação da pressão arterial (ROSA et al., 2006). Estudos prospectivos mostram que a gordura localizada no abdômen é fator de risco para doenças cardiovasculares e, consequentemente, o maior risco de morbidade e mortalidade quando não tratadas essas alterações (REZENDE et al., 2006).

A distribuição de gordura corporal tem forte determinação genética, mas fatores como idade, sexo e outros fatores comportamentais, como atividade física e tabagismo, podem ser determinantes. A menopausa tem sido também associada ao maior acúmulo de gordura no abdômen (MACHADO; SICHIERI, 2002).

Estudos recentes demonstram que a atividade física regular auxilia na melhoria da qualidade de vida em todas as idades, sendo de suma importância para a independência e bem-estar de pessoas idosas (CHEIK et al., 2003; HERNANDES; BARROS, 2004).

A atividade física adotada ao longo do curso de vida é de fundamental importância para a prevenção e para reversão de limitações funcionais. Em geral, pessoas que tem o hábito de praticar algum tipo de atividade física, geralmente desfrutam mais da vida, do trabalho, dormem melhor, ficam menos enfermas e muito

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provavelmente tem uma expectativa de vida maior (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006c).

O motivo maior do encontro das participantes do grupo se dá para a prática de atividade física coletiva, exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, orientados por profissional fisioterapeuta, uma vez que o objetivo maior dos exercícios é de proporcionar um sentir-se bem às participantes, melhorando aspectos relativos à qualidade de vida.

Embora o grupo realize encontros semanais, verificou-se que as medidas antropométricas apresentaram grau de excesso de peso e obesidade para as mulheres idosas e adultas respectivamente. Esta situação pode se dar pelo fato de que a busca por prática de atividade física, por parte das integrantes do grupo seja pela sociabilidade, entretenimento, diversão e encontro com outras mulheres.

Cerca de 60% das mulheres na idade da menopausa apresentam um rápido ganho de peso entre 2,5 kg e 5,0 kg, cuja etiologia permanece ainda desconhecida (MILEWICZ et al., 1996). Em sociedades industrializadas geralmente ocorre um incremento do peso corporal com a idade. No entanto, o término do ciclo menstrual não afeta a ingestão de alimentos e reduz pouco a taxa de metabolismo basal, logo, uma parcela do peso ganho nesta fase, pode ser atribuída à simples redução da atividade física.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo das informações sobre doenças crônicas não transmissíveis como Diabetes, Hipertensão, Obesidade, verifica-se que a maioria destes problemas refere-se a uma alimentação inadequada e falta de exercício físico. Como moradora da cidade de Pejuçara desde a infância, percebo que a maioria da população não tem muito cuidado com a alimentação e não tem muito conhecimento sobre os problemas relacionados a isso, os maquinários tomaram conta da agricultura, deixando de lado a atividade física da população.

Em resumo, os dados do presente estudo confirmam os resultados dos outros estudos que mostram a importância do estado nutricional no desenvolvimento dos fatores de risco cardiovasculares.

Se de um lado precisamos muito mais do que exercícios, por outro eles tornam o indivíduo capaz de ampliar sua autonomia física e também social.

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Promovem-se práticas corporais como método de prevenção e promoção da saúde. Na sua maioria, tornam-se mais participativos na comunidade e envolvem-se em atividades que promovem o bem comum.

Observou-se neste estudo a existência da condição de sobrepeso e obesidade, e condição de risco/risco aumentado para ocorrência de doenças cardiovasculares e metabólicas quando avaliado o perímetro da cintura. Esses dados quando analisados em conjunto, indicam uma situação de preocupação com a saúde da população do município. Se mantidas estas condições pode-se esperar um aumento no número de casos de doenças crônico-degenerativas.

As informações aqui apresentadas poderão contribuir com esclarecimentos sobre a situação epidemiológica do município, pois mostram situações de risco da população onde foi realizada a pesquisa. Espera-se auxiliar o município para que possa intervir melhorando as práticas alimentares e o estado nutricional da população.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Apêndice A – Formulário de Pesquisa

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCVida – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE NUTRIÇÃO

PROJETO DE PESQUISA: Avaliação Antropométrica de Mulheres Participantes de um Grupo de Atividade Física do Município de Pejuçara – RS

FORMULÁRIO DE PESQUISA

Dados de Identificação:

Data da Coleta de Dados:

Idade:

Dados Físicos e Antropométricos:

Peso Massa Corporal Atual: Estatura:

IMC: Estado Nutricional:

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Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCVida – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE NUTRIÇÃO

PROJETO DE PESQUISA: Avaliação Antropométrica de Mulheres Participantes de um Grupo de Atividade Física do Município de Pejuçara – RS

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezada Senhora

Eu, Daiane Baiotto Maccangnan, estudante de graduação em Nutrição na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, tendo como orientadora e responsável pela pesquisa a professora Nádia Rosana Fernandes de Oliveira, realizo um estudo que objetiva avaliar o perfil antropométrico e sua relação com doenças cardiovasculares em mulheres participantes de um grupo de atividade física do município de Pejuçara – RS. Este estudo resultará no Trabalho de Conclusão do Curso de Nutrição e os resultados serão divulgados em publicações científicas.

As informações fornecidas serão mantidas sobre sigilo e sua identidade não será revelada em nenhuma circunstância. Você tem a liberdade de retirar o seu consentimento de participar do estudo em qualquer momento que achar oportuno, sem prejuízo, mesmo depois de ter assinado este documento. No caso de haver desistência de sua parte poderá entrar em contato comigo através do contato telefônico deixado neste documento. Caso deseje obter informações adicionais sobre o estudo, a qualquer momento, poderá manter contato com as pesquisadoras.

Destacamos que sua participação não acarretará nenhum prejuízo ou dano pelo fato de colaborar, assim como não terá nenhum ganho ou benefício direto.

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Diante do exposto, eu _______________________________________, declaro que fui esclarecido o suficiente sobre o estudo a ser realizado por Daiane Baiotto Maccangnan e concordo em participar.

Esse documento possui duas vias, ficando uma com o colaborador e outra com a pesquisadora. Ijuí (RS), ____ de ________________ de 2011 ___________________________________ Assinatura do entrevistado ___________________________________ Assinatura da pesquisadora ___________________________________ Assinatura da professora responsável

Contatos: Nadia Oliveira – UNIJUÍ – Rua do Comércio, 3000 – Campus Universitário – CEP 98700-000 – Ijuí/RS – Fone: (55) 3332-0460 Aluna: Daiane Baiotto Maccangnan – Linha Donato – Interior, Pejuçara/RS –

CEP 98270-000 – Fone: (55) 3817-1821 ou (55) 9168-1015 Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUÍ – Fone/Fax: (55) 3332-0301

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Anexo A – Normas da Revista Contexto & Saúde

NORMAS PARA A REVISTA DO DCVida

A Revista do Departamento de Ciências da Vida da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), é um periódico de publicação semestral que tem por objetivo a divulgação da produção técnico-científica de temas relacionados à área de saúde.

NORMAS EDITORIAIS

1. Categorias de Trabalhos

Serão aceitos os trabalhos nas seguintes categorias: editoriais, artigos originais, artigos de revisão, resumos de monografia, de dissertações e teses, relatos de experiência, comunicações e notas prévias, editoriais, trabalhos apresentados em eventos científicos: a) aqueles que não foram publicados integralmente nos Anais; b) publicados integralmente nos Anais somente mediante a autorização por escrito da promotora do evento.

Editoriais – serão de responsabilidade do Conselho Editorial ou de seu convidado (até 2 páginas).

Artigo original – constará de relatos de investigações científicas. Neste incluem-se artigos originais e de revisão, resumos de monografias, dissertações e teses (até 15 páginas).

Artigo de revisão – avaliação crítica sistematizada da literatura sobre temas específicos, devendo conter conclusões (até 15 páginas).

Resumo expandido – o texto dos originais deve ser organizado em título, autores, resumo, palavras-chave, introdução, metodologia, resultados e discussão, conclusões, agradecimentos e referências. O resumo expandido deverá ocupar, no mínimo, três e, no máximo, cinco laudas, incluindo texto, tabelas e/ou figuras.

Resumos de teses, dissertações ou monografias/TCC – informação/divulgação de teses defendidas, dissertações sustentadas e monografias/TCC apresentadas (até 15 páginas).

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Relatos de experiência – descrições de experiências acadêmicas, assistenciais e de extensão (até 15 páginas).

Comunicações e resenhas – divulgação de opiniões, lançamentos ou indicação de publicações (até 3 páginas).

Nota prévia – construção de projetos de pesquisa, experiências, teses ou dissertações, monografias/TCC em fase de desenvolvimento (até 2 páginas).

Biografias – história de vida de pessoas que tenham contribuído para a construção do conhecimento na saúde (até 15 páginas).

2. Aceitação de Trabalhos

Serão aceitos trabalhos acompanhados de carta assinada por todos os autores descrevendo o tipo de trabalho, com uma declaração de que este está sendo submetido apenas à Revista “Contexto & Saúde”, e de concordância com a cessão de direitos autorais. Em caso de utilização de figuras ou tabelas publicadas em outras fontes, anexar o documento que comprove a autorização para uso. As figuras, tabelas, fotos, gráficos e quadros deverão vir inseridos, devidamente numerados e legendados, em preto e branco. Os artigos devem vir acompanhados da identificação dos autores, em folha separada, devendo constar: nome dos autores, titulação, local de trabalho, cargo atual, endereço completo (incluindo eletrônico). A carta deve conter o nome do autor responsável, endereço para correspondência, números de telefone e fax. Nas pesquisas que envolvem seres humanos, os autores deverão enviar a cópia do parecer do Comitê de Ética da Instituição envolvida no estudo, conforme prevê o parecer 196/96 do Ministério da Saúde. 1. Pode-se adotar como referência a declaração de Helsinki, 2. disponível no site <http://www.wma.net>. Da mesma forma, as pesquisas que envolvam experimentos com animais devem guiar-se pelos princípios éticos adotados pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (Cobea).

3. Estrutura e Conteúdo do Trabalho

O Conselho de Redação reserva o direito de sugerir possíveis modificações de estrutura e do conteúdo do trabalho devidamente acordados com os autores.

4. Responsabilidade dos Autores

São de responsabilidade dos autores as opiniões emitidas e o conteúdo do trabalho, bem como a adequação e a procedência de citações bibliográficas.

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NORMAS DE PUBLICAÇÃO

1. Os trabalhos deverão ser encaminhados em uma via, papel A4, espaço 1,5, margens: superior e esquerda 3 cm e inferior e direita 2 cm, de acordo com a ortografia oficial; fonte Arial, corpo 12, editor de texto Word for Windows, versão 6.0 ou superior, acompanhado por meio eletrônico.

2. Os artigos podem ser escritos em português, inglês ou espanhol.

3. Autoria: apresentar o nome completo de todos os autores e indicar, em nota de rodapé por ordem numérica, o título universitário, cargo ocupado e endereço eletrônico.

4. Resumo: do tipo informativo, com limite mínimo de 100 e máximo de 200 palavras em português, inglês (abstract) ou em espanhol (resumen), se este for a língua original do artigo. Sintetizar proposições, sujeitos e resultados. Não fazer citações, uma vez que o resumo é texto independente do corpo do trabalho e de suas referências.

5. As palavras-chave (keywords, palabras-clave): abaixo do resumo, indicar de três a cinco termos que identificam o tema, limitando-se aos descritores recomendados – o DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) – disponível na página da Bireme.

6. Título em português, inglês ou em espanhol, conforme a versão do texto e resumo.

7. As referências deverão estar de acordo com as normas da ABNT.

NOTAS

1 BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras da pesquisa envolvendo os seres humanos: resolução 196/96. Brasília, DF, 1996.

2 COLÉGIO BRASILEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL. Disponível em: <http://www.cobea.org.br>.

3 DeCS Bireme. Artigos para publicação na revista estão sendo recebidos em fluxo contínuo. Disponível em: <http://decs.bvs.br>. E-mail da secretaria da revista: secrevista@unijui.edu.br. Site: www.contextoesaude.unijui.edu.br.

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4 WORLD MEDICAL ASSOCIATION DECLARATION OF HELSINKI. Ethical principles for medical involving human subjects. Washington (DC), 2002. 5f.

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Anexo B – Declaração

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCVida – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE NUTRIÇÃO

Rua do Comércio, 3000

Bairro Universitário – Ijuí/RS – CEP 98700-000 E-mail: nutrição@unijui.edu.br

DECLARAÇÃO

Eu, Daiane Baiotto Maccangnan, autora do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Avaliação antropométrica de mulheres participantes de um grupo de atividade física do município de Pejuçara – RS, o qual foi protocolado na Secretaria do Curso de Nutrição do Departamento de Ciências da Vida (DCVida) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, autorizo(amos) a publicação e apresentação do mesmo em eventos científicos da área da saúde e afins e ao acréscimo de outros autores que venham a se agregar ao trabalho para contribuição científica, quando for o caso.

Telefone para contato: (55) 3817-1821

E-mail para contato: daiane_maccangnan@yahoo.com.br

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Referências

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