• Nenhum resultado encontrado

DECRETO Nº , DE 08 DE AGOSTO DE 2002.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DECRETO Nº , DE 08 DE AGOSTO DE 2002."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

DECRETO Nº

13.112, DE 08 DE AGOSTO DE 2002.

REGULAMENTA A LEI COMPLEMENTER Nº 13 DE 21/05/2002 QUE INSTITUI HIPOTESES DE RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DO ISS (IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS) E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE ANÁPOLIS, no uso de suas atribuições legais:

DECRETA:

Art. 1°. São sujeitos passivos, na condição de responsáveis legais tributários, obrigados ao

pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS):

I – os construtores, empreiteiros principais e administradores de obras hidráulicas,

construção civil ou de reparação de edifícios, estradas, logradouros, pontes e congêneres, pelo imposto relativo aos serviços prestados por subempreiteiros, exclusivamente de mão-de-obra;

II – os administradores de obras pelo imposto relativo à mão-de-obra, inclusive de

subempreitadas, ainda que o pagamento dos serviços seja feito diretamente pelo dono da obra ou contratante;

III – os construtores e empreiteiros principais de obras de construção civil pelo imposto

devido por subempreiteiros não estabelecidos no Município e empresas não localizadas pela Fazenda Municipal;

IV – os titulares de direitos sobre prédio ou os contratantes de obras e serviços pelo imposto

devido pelos construtores;

V – os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem máquinas, aparelhos e

equipamentos, pelo imposto devido pelos respectivos proprietários não estabelecidos no Município, e relativo à exploração desses bens;

VI – os que permitam em seus estabelecimentos ou domicílios, exploração de atividades

tributável sem estar o prestador do serviço inscrito no órgão fiscal competente, pelo imposto devido sobre a atividade;

VII – os que efetuam pagamento de serviços a terceiros não identificados, pelo imposto

cabível nas operações;

VIII – os que utilizam serviços de empresas ou profissionais autônomos, pelo imposto

incidente sobre as operações, se não for fornecido pelos prestadores documento fiscal idôneo, nos casos em que o prestador de serviço esteja obrigado a emiti-lo por disposição legal;

IX – os que utilizam serviços de empresas ou de profissionais autônomos, pelo imposto

incidente sobre as operações, quando não comprovado pelos prestadores, inscrição no Cadastro Mobiliário de Contribuintes;

X – as entidades públicas ou privadas, pelo imposto incidente sobre o preço dos serviços de

diversões públicas, prestados por terceiros em locais de que sejam proprietárias, administradoras ou possuidoras, a qualquer título;

XI – os locadores de máquinas, aparelhos e equipamentos instalados, pelo imposto devido

pelos locatários estabelecidos no Município e relativo a exploração desses bens;

XII – os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional das

esferas federal, estadual e municipal, as empresas públicas, as sociedades de economia mista, as concessionárias, permissionárias, autorizadas e/ou delegadas de serviços públicos, bem como as entidades imunes ou isentas, ou dos órgãos da administração relativamente aos serviços que lhes forem prestados.

XIII – as instituições relacionadas no item 02 da lista a que se refere o art. 198, da Lei nº

432/73 (Código Tributário Municipal), relativamente aos serviços prestados por terceiros a usuários dos serviços dessas instituições, cujo preço seja incluído no total por elas cobrados.

(2)

XV – as administradoras de planos de saúde ou de assistência médica e hospitalar, através de

planos de medicina em grupo e convênios, pelo imposto devido sobre serviços a elas prestadas por:

a) empresas que agenciem, intermediem ou façam corretagem dos referidos planos junto ao

público;

b) hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, de patologia, de eletricidade

médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres;

c) bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres; d) empresas que executem remoção de doentes.

XVI – as empresas que explorem títulos de capitalização e de previdência privada;

XVII - os bancos, instituições financeiras e caixas econômicas, bem assim a Caixa Econômica

Federal, pelo imposto devido sobre serviços a eles prestados por:

a) agentes lotéricos; b) guarda e vigilância;

c) conservação e limpeza de imóveis; d) locação e "leasing" de equipamentos;

e) serviços de locação de transporte rodoviário intramunicipal de pessoas, materiais e

equipamentos;

f) administradoras de cartões de crédito; g) empresas de financiamento de crédito; h) empresas de construção civil;

XVIII – a concessionária de serviço de telecomunicação, inclusive do imposto relativo aos

serviços de valor adicionado prestados por intermédio de linha telefônica;

XIX – os hospitais, clínicas privadas, sanatórios, laboratórios de análises, de patologia, de

eletricidade médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres pelo imposto devido sobre os serviços a eles prestados:

a) por empresas de guarda e vigilância e de conservação e limpeza de imóveis;

b) por laboratórios de análises, de patologia e de eletricidade médica e assemelhados,

quando a assistência a seus pacientes se fizer sem intervenção das empresas das atividades referidas no inciso anterior;

c) por bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres, bem como por

empresas que executem remoção de pacientes, quando seu atendimento se fizer na forma referida na alínea anterior;

d) por empresas de construção civil;

XX – os estabelecimentos particulares de ensino, pelo imposto devido sobre os serviços a

eles prestados pelas empresas de guarda e vigilância, de conservação e limpeza de imóveis e empresas de construção civil;

XXI – as empresas de rádio e televisão, pelo imposto devido sobre os serviços a elas

prestados por empresas de:

a) guarda e vigilância;

b) conservação e limpeza de imóveis; c) locação de "leasing" de equipamentos;

d) fornecimento de "cast" de artistas e figurantes;

e) serviços de locação de transporte rodoviário intramunicipal de pessoas, materiais e

equipamentos;

f) construção civil;

XXII – as pessoas físicas ou jurídicas administradores de bingos e quaisquer outras

modalidades de jogos, apostas ou sorteios, pelo imposto devido por seus prestadores de serviços, pessoas físicas ou jurídicas.

(3)

XXIII – as cooperativas, sindicatos, associações, federações e confederações, pelo

imposto devido sobre os serviços a elas prestados por empresas de:

a) guarda e vigilância;

b) conservação e limpeza de imóveis; c) locação e "leasing" de equipamentos;

d) serviços de locação de transporte rodoviário intramunicipal de pessoas, materiais e

equipamentos;

e) construção civil.

XXIV – as entidades classistas, fundações de direito privado e sociedades civis com ou sem

fins lucrativos.

XXV – as empresas de transporte aéreo ou ferroviário.

§ 1°. A responsabilidade de que trata este artigo é satisfeita mediante o recolhimento do

imposto retido das pessoas físicas ou jurídicas a alíquota cabível, sobre o preço do serviço prestado.

§ 2°. A responsabilidade prevista nesta Seção é inerente a todas as pessoas, físicas ou

jurídicas, ainda que alcançadas por imunidade ou por isenção tributária.

§ 3°. o recolhimento e quitação do valor retido dar-se-á por meio de guia – Documento

Único de Arrecadação Municipal (DUAM) emitida exclusivamente para este fim, via internet ou junto ao Departamento da Receita Municipal, em balcão de atendimento específico.

§ 4°. Para cada prestador de serviço deverá ser emitida uma guia distinta, sendo que, vários

serviços de um mesmo prestador poderão se acumular no mesmo DUAM.

§ 5°. O DUAM será codificado com rubrica específica para controle da municipalidade

conforme modelo a ser aprovado pela Secretaria Municipal de Finanças.

§ 6°. A implementação do regime, em relação às pessoas listadas nos incisos do caput

far-se-á à por ato do Secretario de Finanças, independentemente da vontade dos contribuintes envolvidos, observado o seguinte:

a) poderá ser feita em relação a determinado serviço;

b) dar-se-á mediante habilitação, por categoria de contribuintes ou individualmente,

condicionada à inscrição no Cadastro Fiscal de Anápolis – CF/APS.

§ 7°. Enquanto não implementado, na forma do parágrafo anterior, o regime relativamente à

categoria ou contribuinte individualmente, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto é do prestador de serviços.

§ 8°. O Secretario de Finanças suspenderá a habilitação do responsável legal tributário

que descumprir as obrigações estabelecidas na legislação, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

§ 9°. O imposto será calculado pela aplicação da alíquota sobre a base de cálculo.

§ 10. O imposto será retido por ocasião do pagamento do serviço, ou da prestação de

contas que o substitui.

§ 11. O recolhimento dar-se-á na forma prevista nos parágrafos 3° e 4° deste art.1°,

vencendo-se no Décimo Quinto dia do mês subseqüente ao mês da prestação do serviço. Caso este dia não seja útil, ou não haja expediente na repartição competente, prorroga-se o vencimento para o primeiro dia útil posterior.

§ 12. A base de cálculo do imposto obedecerá as normas da Lei n.° 432, de 20 de

dezembro 1973 (CTM)

§ 13. O valor do imposto a ser retido será o resultado da aplicação da alíquota vigente

para o serviço contratado pelo contribuinte substituto sobre a base de cálculo prevista no parágrafo anterior.

§ 14. Nas hipóteses de reajustamento ou atualização do preço do serviço ou de

prestação de contas com atraso, a retenção terá por base o valor reajustado ou atualizado.

§ 15. O regime de retenção do ISS adotado pelo Município de Anápolis não exclui a

responsabilidade subsidiária do prestador de serviço pelo cumprimento total ou parcial da obrigação tributária respectiva, nas hipóteses de não-retenção ou retenção a menor do imposto devido.

§ 16. O não cumprimento do disposto neste artigo sujeitará o responsável legal tributário

(4)

acrescido dos juros de mora e das multas previstas na Legislação Tributária, inclusive as de caráter moratório e formal, sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, das medidas de garantia e das demais sanções cabíveis, inclusive as contidas no artigo 4° desta Lei.

§ 17. Na prestação de serviços para responsável legal tributário serão observados na

nota fiscal a alíquota aplicada e o valor do imposto a ser retido por substituição tributária.

§ 18. Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, as notas fiscais referentes às

prestações sujeitas ao regime de substituição tributária conterão e expressão: ”ISS a ser recolhido

por substituição tributária”.

§ 19. Poderá ser atribuída a condição de contribuinte substituto a pessoa jurídica,

inscrita no CF/APS, tomadora de serviços relacionados com construção civil especializada, prestados por contribuinte estabelecido em outra unidade federada.

Art. 2°. São também responsáveis:

I – solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo imposto devido pelo alienante,

quando venha adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviços, na hipótese de cessação por parte deste da exploração da atividade;

II – solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo imposto devido pelo alienante, até

data do ato, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviços, ou continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra denominação ou razão social, ou sob firma ou nome individual, na hipótese do alienante prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de atividade;

III – solidariamente, todo aquele que efetivamente concorra para a sonegação do

imposto.

IV – a pessoa jurídica que resulte de fusão, transformação ou incorporação, do débito

fiscal da pessoa jurídica fusionada, transformada ou incorporada;

V – solidariamente, a pessoa jurídica que tenha absorvido patrimônio de outra em razão

de cisão, total ou parcial, pelo débito fiscal da pessoa jurídica cindida, até a data do ato;

VI – o espólio, pelo débito fiscal do de cujus, até a data da abertura da sucessão e o

inventariante pelos tributos devidos pelo espó1io;

VII – o sócio remanescente ou seu espólio, pelo débito fiscal da pessoa jurídica extinta,

caso continue a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razão social ou sob forma individual;

VIII – solidariamente, o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo

débito fiscal da sociedade;

IX – solidariamente, os pais, o tutor ou curador, respectivamente pelo débito fiscal de

seus filhos menores, tutelado ou curatelado;

X – o síndico e o comissionado, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo

concordatário.

Parágrafo único. Quando o prestador do serviço não emitir ou não puder emitir

documento fiscal próprio para a operação, ou deixar de comprovar sua inscrição cadastral perante o município de Anápolis, a fonte pagadora do serviço reterá o montante do imposto devido, e o recolherá conforme estabelecido neste Regulamento.

Art. 3°. A solidariedade referida nos incisos I a IV do artigo 1° e nos incisos I e IV do artigo

I 2°, não comporta benefício de ordem, salvo se o contribuinte apresentar garantias ou oferecer em penhora bens suficientes ao total pagamento do débito.

Art.4°. A retenção sempre se presumirá feita pelo sujeito passivo da obrigação acessória,

não lhe sendo lícito alegar qualquer omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pelas importâncias que deixar de reter ou tiver retido em desacordo com a legislação, sem prejuízo sanções administrativas, civis e penais decorrentes deste ato.

§ 1°. A responsabilidade prevista neste Decreto e inerente a todas as pessoas, físicas ou

(5)

§ 2°. O não cumprimento do disposto neste artigo sujeitará o contribuinte substituto ao

recolhimento do imposto atualizado monetariamente, desde a ocorrência do fato gerador, acrescido dos juros de mora e das multas previstas na legislação tributária.

Art. 5°. Aplicam-se, no que couberem, as demais disposições legais e regulamentares que

disciplinam o ISS no Município.

Art. 6°. As omissões deste Decreto e as necessárias normas suplementares serão

supridas pela Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 7°. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8°. Revogam-se as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ANÁPOLIS, em 08 de agosto de 2002.

ERNANI JOSÉ DE PAULA

Prefeito Municipal

MARILDA DE ARAÚJO INÁCIO

Referências

Documentos relacionados

Figura A.164 – Custos de Exploração por metro cúbico de água faturada em função do número médio de trabalhadores para EG de gestão direta por grau de fiabilidade dos dados.

Os maiores coeficientes da razão área/perímetro são das edificações Kanimbambo (12,75) e Barão do Rio Branco (10,22) ou seja possuem uma maior área por unidade de

A transferência é essencial para que se inicie uma análise, tendo em vista que a incógnita do sintoma é dirigida ao analista, que está na posição de sujeito suposto saber, o mesmo

־ Uma relação de herança surge quando um objecto também é uma instância de uma outra classe mais geral (exemplo: “automóvel é um veículo”). ־ É sempre possível

através dos sites www.concursosnacionais.pt ou www.cnema.pt. A inscrição só se considera completa e só será apreciada se for acompanhada de todos os elementos e

Inscrição – até às 17h30m do dia 1 de Fevereiro, feita exclusivamente por via electrónica através do site http://concursosnacionais.pt/. A inscrição só se considera

Os valores em percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, foram inferiores ou próximos dos normais (61-90) para a época em todo

Eu considero a duplicação como o coração de um sistema para multinível porque se ela não acontecer, você não se beneficiará daquilo que mais nos seduz: a possibilidade de