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LIDANDO COM A ASMA NATURALMENTE

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LIDANDO

COM A ASMA

NATURALMENTE

Molly Everitt

Você está pronto para descobrir tudo

o que precisa saber sobre asma?

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Lidando com a asma naturalmente

Introdução 3

#1

CONCEITOS

4

A asma pode ser simples de definir, mas... 5 A asma é mais complexa do que pode parecer na primeira vez... 8

#2 GATILHOS

10

“Gatilhos” inflamatórios conhecidos 11 Sintomas de asma são desencadeados por... 14 A lista é longa, mas pode ser mais longa ... 18

#3 MEDICAMENTOS

20

A asma pode ser curada? 21

Medicamentos para controle da asma em longo prazo 23 Os efeitos colaterais de cada um... 25 Onde os tratamentos naturais começam a se encaixar na fotografia 28

#4 CONTROLE

30

Medicamentos de “socorro urgente” 31 Definição de asma bem controlada 32

Espirometria 33

Outros fatores de controle de asma a considerar 35

#5 CURAS NATURAIS

39

Tratamentos naturais comuns 40

Multivitaminas 41

Mel 42

Alho 4 3

Vinagre de cidra de maçã 4 3 Eliminar os produtos lácteos 4 3 Eliminar produtos à base de glúten 4 4

Beber café preto 4 4

Tomar banho frio 4 5

Ervas para combater a asma 4 5 Um plano de dieta natural para asma 48 Tratamentos de asma natural menos comuns 49 Adotando uma abordagem homeopática para o tratamento da asma 51

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Lidando com a asma naturalmente

Introdução

Você ou alguém com que você se

relaciona foi diagnosticado com asma?

Se assim aconteceu, é bem possível que várias perguntas que ninguém parece ser capaz de responder estejam lhe despertando a maior confusão.

Como descobrirá enquanto lê este livro, uma das razões pelas quais as pessoas asmáticas geralmente acham-se no escuro sobre sua condição é que, embora a definição básica de asma seja muito simples, quase todo o resto não é.

Consequentemente, neste livro vou responder a todas as questões possíveis relacionadas com a asma. Vou também lhe apresentar uma variedade de tratamentos naturais comprovadamente eficazes.

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Lidando com a asma naturalmente

A asma pode

ser simples

de definir,

mas...

A primeira questão

a abordar é:

“O

que é asma?”

Felizmente, esta é a mais fácil de todas as questões sobre a doença, porque a classe médica como um todo guarda amplo consenso a respeito da definição e classificação da asma.

Os médicos, na sua maioria, concordam que a asma é uma doença respiratória causadora de “inflamação crônica das vias aéreas”.

Os sintomas da asma frequentemente surgem bem antes da evolução da doença, porque ela pode começar como um simples resfriado ou tosse. Outros sintomas que apresentam potencial de asma envolvem espirros, leve falta de ar ou mesmo algo fora do pulmão ou do trato respiratório, por exemplo, uma dor de cabeça.

A linha divisória é o fato de ser extremamente comum não se dar maior importância aos primeiros sinais iniciais da asma, porque eles aparentam ser apenas uma tosse ou um resfriado, e muitas pessoas não buscam tratamento.

De acordo com a Asthma Society of Canada, cerca de seis em cada dez canadenses asmáticos não controlam sua condição, estimando-se que também seja assim em outras nações ocidentais, como o Brasil.

Sendo a asma uma condição crônica, é preciso tratá-la pela vida inteira. Causa inflamação; portanto, restringe as vias que transportam o ar nos pulmões. Consequentemente, isso restringe a passagem de ar do mundo exterior através dos pulmões de uma pessoa asmática, dificultando-lhe a respiração.

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Lidando com a asma naturalmente

As vias aéreas dos asmáticos são sensíveis a muitas condições, tais como ar úmido (quente ou frio), alérgenos, estresse ou esforço físico. Os músculos que cercam as vias aéreas reagem a essas condições contraindo e estreitando as vias aéreas do ser humano atacado. O problema geralmente se agrava com o fato de os músculos também causarem a produção de muco em excesso ao mesmo tempo em que ocorre a contração, bloqueando ainda mais as vias aéreas.

No entanto, muitos dos sinais mais comuns de um ataque de asma podem ser reconhecidos bem antes da condição, em si, estar totalmente desenvolvida.

Alguns dos sinais da asma são óbvios, mas existem outros que possivelmente resultem de outra condição. Quanto menos óbvios são os sintomas, mais cedo começará o ciclo de desenvolvimento da asma.

Os indicadores

menos acentuados,

que podem compor

a categoria “alerta

precoce” incluem

qualquer um da

seguinte lista:

• Frequentes alterações de humor • Surtos regulares de espirros • Inquietude

• Olhos vidrados ou aguados

• Aumento de cansaço sem explicação • Boca seca

• Dor de cabeça persistente ou constante

• Dificuldade para dormir • Intolerância ao exercício • Olheiras

• Palidez

Todos esses sinais, considerados um “alerta precoce”, tanto podem estar apontando para a asma, como também ser resultado de outra doença grave.

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Lidando com a asma naturalmente

Assim sendo, não se deve entender que qualquer dos sintomas listados seja claramente precursor da asma. No entanto, se forem ignorados, poderá haver piora do risco de desenvolvimento de asma. E, quando a condição piora, os sintomas tornam-se cada vez mais óbvios.

Estes sintomas

podem incluir:

• Respiração sibilante, tosse e aperto geral no peito

• Falta de ar, especialmente após exercícios fundamentais, como andar ou subir as escadas

• Incapacidade de falar

• Incapacidade de pensar claramente

• Postura inclinada ou ombros curvados, indicando que a pessoa está lutando por respirar

• Dificuldade nasal óbvia na inalação

• Contração na área abaixo das costelas e no pescoço exigindo esforço para respirar • Surgimento gradual de mancha cinza ou azul cinza na pele, muitas vezes começando em torno do nariz e na área da boca

Qualquer um desses sinais poderá ser algo que normalmente reconheceríamos como um “ataque de asma”.

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Lidando com a asma naturalmente

Até este ponto, tudo parece relativamente simples, já que permitem identificar com facilidade os “sintomas” da asma - especialmente quando a gente conhece alguém que sofre da doença. A asma é uma condição surpreendentemente comum, com a qual a maioria das pessoas está familiarizada.

A asma é mais complexa

do que pode parecer

na primeira vez...

Existem muitos fatores que fazem da asma um problema extremamente complexo, de um lado e, de outro, muito simples, razão pela qual não existem provavelmente duas pessoas que tenham exatamente o mesmo “nível”, “grau” ou “tipo” de asma.

Sabemos que a asma é geralmente notada, primeiro, nos jovens; mas a classe médica ainda não conseguiu isolar exatamente a causa da doença. Os pesquisadores têm estabelecido concretamente apenas que a asma pode se desenvolver como resultado de fatores ambientais ou ter origem genética. E é claro, também é possível combinar os dois fatores.

Se, por exemplo, um de seus pais é alérgico ou asmático, isso aumenta as chances de você também se tornar vitima desse mal. Se ambos os pais tiverem o mesmo problema, suas chances de desenvolver asma também serão significativamente aumentadas.

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Lidando com a asma naturalmente

Além disso, há muitos fatores ambientais reconhecidos como “disparadores” de um ataque de asma. Chamados de “gatilho”, eles geralmente se distribuem por duas classificações: o primeiro grupo reúne os inflamatórios, aqueles causadores de uma inflamação alérgica das vias aéreas; o segundo abrange os não-alérgicos, que não causam a inflamação inicial, mas têm a capacidade de irritar o doente, causando-lhe uma comichão que, por sua vez, desencadeia ansiedade e estresse, levando, eventualmente leva a um ataque de asma. Estes seriam conhecidos como desencadeadores de sintomas.

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Lidando com a asma naturalmente

“Gatilhos”

inflamatórios

conhecidos

Animais:

Um ataque de asma pode se desencadear quando se está na proximidade de animais dos mais diversos tipos, domesticados ou não. Dentre eles, destacam-se:

• Gatos, a causa mais comum

• Hamsters, ratos e gerbos (esquilos-da-montanha).

• Cães

• Coelhos e outros animais “peludos”

Muitas vezes acredita-se que tal ataque seja desencadeado por pequenas partículas transportadas no ar de pele morta do animal. Isto é verdadeiro apenas parcialmente, pois existem muitas outras substâncias produzidas por animais como saliva, secreções corporais e urina - que podem causar um ataque de asma. Acredita-se que até 50% das crianças que sofrem de asma são mais comumente atacadas devido à proximidade de animais.

Mesmo muitas crianças que não sofrem graves ataques de asma são particularmente sensíveis a ambientes onde estão cercadas por animais. Claro, em muitos lares, o animal de estimação é um membro da família. Mas se você, sabendo-se asmático ou alérgico a ele, decidir mantê-lo em casa, estará aumentando o risco de sofrer uma crise. Do mesmo modo, não é recomendado manter animais de estimação peludos no lar.

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Lidando com a asma naturalmente

Ácaros da poeira:

esses são pequenos insetos que se alimentam dos milhões de partículas de pele que os humanos destroçam todos os dias. Embora se possa encontrá-los em quase todos os lugares, mesmo nas casas mais limpas, eles preferem ambientes quentes e úmidos, onde encontram abundância de alimentos, como roupas de cama, tapetes, cortinas, tapetes, tapetes, brinquedos fofinhos e cadeiras e sofás macios, cobertos de tecido. Até recentemente acreditou-se que ácaros e percevejos já tinham sido erradicados em países ocidentais como o Reino Unido e os EUA, porém no Brasil registrou-se um aumento significativo na quantidade desses insetos, que espalham por toda parte seus excrementos e partes do corpo, causando reações alérgicas que muitas vezes desencadeiam ataques de asma em determinadas pessoas.

Bolores:

Popularmente mais conhecidos como mofo, são espécies de fungos filamentosos que possuem a capacidade de decompor a matéria orgânica. Eles estão em toda parte e podem existir dentro e fora de casa. Consequentemente, quase em todos os lugares ou em qualquer lugar que vá, Você estará exposto a esporos de mofo. Precisamos, obviamente, saber todos os passos a seguir para reduzirmos a sensibilidade a eles. Observe que não são os bolores, propriamente, os causadores das reações alérgicas responsáveis por ataques de asma, mas os esporos que liberam quando se reproduzem.

Pólen:

Amplamente conhecido por ser irritante e alérgeno geral, causando muitas doenças como a febre do feno, aflige muitos milhões de pessoas em todo o mundo. Infelizmente, no entanto, é inteiramente impossível evitá-lo: Na primavera e no verão, ventos quentes e secos movimentam o pólen de árvores, flores e grama.

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Lidando com a asma naturalmente

Baratas:

os excrementos da barata são comprovadamente causadores de sintomas de asma. Se você reside em um lugar infestado por elas, é preciso cuidar do problema o tempo inteiro.

Vírus:

muitos tipos de vírus são conhecidos como responsáveis pelo desencadeamento ou agravamento de ataques de asma, não só os causadores de problemas respiratórios, identificados como rinovírus, mas também os associados à gripe ou aos resfriados comuns.

Poluentes do ar:

A má qualidade do ar dificulta a respiração de qualquer pessoa e pode causar um problema particular para quem é suscetível à asma.

Poluentes industriais:

esses produtos, inclusive os que espalham água excessivamente perfumada, causam poluição atmosférica, desencadeando reações alérgicas ou irritando aqueles que apresentam uma reação alérgica.

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Lidando com a asma naturalmente

Sintomas de asma são

desencadeados por...

Fumo:

é amplamente reconhecido que a fumaça do cigarro pode provocar sintomas de asma ou desencadear um ataque mesmo nos não fumantes. A fumaça de segunda mão, aquela exalada por fumantes próximos de uma pessoa que sofre de asma, é conhecida por causar ataques de asma. A fumaça irrita o revestimento interno do trato respiratório, geralmente desencadeando um ataque em qualquer pessoa propensa à asma.

Também é amplamente sabido que as crianças expostas ao fumo passivo provavelmente sofrerão muito mais ataques de asma, e, provavelmente, muito mais severos.

Se você ou algum membro da sua família é fumante e convive com pessoas asmáticas ou que apresentem propensão à doença, recomenda-se parar de fumar o mais rápido possível. Ainda que se despreze, por um momento, todos os benefícios de deixar de fumar, se houver uma criança asmática nas proximidades é imperioso suspender o fumo para não agravar desnecessariamente a condição de asma da criança desnecessariamente.

Medicamentos:

uma proporção significativa de pessoas sofre de reações alérgicas a muitos medicamentos amplamente utilizados. Remédios como a aspirina também podem causar um ataque de asma. Também os betabloqueadores, que causam contração nos músculos que alinham as vias aéreas. A constrição produzida reduz o fluxo de ar através dos pulmões e pode acarretar ou piorar um ataque de asma. Além disso, pessoas que sofrem de reações alérgicas a alimentos, como frutas secas, nozes, glúten, ovos ou frutos do mar provavelmente já descobriram que sua alergia pode desencadear ataques de asma.

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Lidando com a asma naturalmente

O uso de antibióticos pode despertar a asma: hoje em dia é cada vez mais comum a receita de antibióticos para tratar de muitas condições médicas diferentes. Isto se aplica tanto a crianças muito pequenas quanto aos adultos. Pesquisas indicam, todavia, que crianças submetidas a um curso de antibióticos nos primeiros seis meses de vida são muito mais propensas a desenvolver alergias e asma nos anos posteriores do que as crianças que não receberam antibióticos. Isso é exaltado em muitos sites bem respeitados como o Science Daily e, mais recentemente, no WebMD. O Departamento de Seguridade Social do Reino Unido e o Departamento de Saúde da Austrália também alertam para a possibilidade de as crianças que tomam antibióticos nos primeiros seis meses de vida serem muito mais propensas a desenvolver asma do que as que não tomam.

Exercícios físicos:

Apesar de serem geralmente é algo benéfico, podem causar problemas para portadores de asma, particularmente aqueles cuja doença não esteja bem controlada. O exercício físico causa problemas porque, por definição, aumenta a necessidade do ser humano tomar um ar extra para alimentar seus esforços. Além disso, é natural que, como parte do exercício, os músculos se contratem, por isso é perfeitamente possível que suas vias aéreas também se contraíram em um momento em que você precisa expandir para poder embarcar mais oxigênio. Por isso, o exercício pode ser um problema para asmáticos. É recomendável, em realidade, ver o problema ao contrário. Se o exercício está causando dificuldades, provavelmente é indicação de que a asma não está suficientemente controlada, alertando que é hora de fazer algo a respeito. Isto é particularmente importante porque, sendo asmático ou não, recomendam-se exercícios para manter-se a boa saúde em geral.

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Lidando com a asma naturalmente

Ar frio, poluentes e fumaça: como mencionado anteriormente, o ar extremamente frio - do tipo que faz um ser humano não asmático ofegar – tende a causar sintomas parecidos com asma em qualquer pessoa. O mesmo pode ser dito quanto ao ar extremamente quente, pois podem causar dificuldades respiratórias que desencadeiam ataques de asma.

Na seção anterior, destacamos que

poluentes e a poluição atmosférica

podem ser tanto inflamatórios como

desencadeadores de sintomas.

As fumaças químicas nocivas também são desencadeadoras de sintomas da asma: embora não seja provavelmente um grande problema para a maioria das pessoas, existem certos lugares, como bairros próximos das fábricas de fabricação química, onde as fumaças podem ser um gatilho para sintomas de asma. Além disso, tanto fumaças como poluentes podem ser um problema se estiverem presentes no ambiente de trabalho diário. É aconselhável a todos que se certifiquem de não trabalharem em lugar onde há uso intenso de produtos químicos.

Recomenda-se também muito cuidado com o que se come: certos produtos alimentares, especialmente aqueles que contêm produtos químicos como o glutamato monossódico, corantes artificiais (especialmente tatrazina) e conservantes, podem ter a capacidade de desencadear ataques de asma. Além disso, é aconselhável evitar alimentos que incluem fermento ou mofo, como queijo azul, pão, bolos e cerveja, pois essas substâncias também podem causar ataque de asma em certos indivíduos.

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Lidando com a asma naturalmente

Vale lembrar que existem há evidências de que a asma, nos países industrializados do Ocidente, é agravada pelas dietas ricas, em contraste com os países subdesenvolvidos, porque envolve muito mais alimentos processados e tratados e menos nutrientes naturais. Explica-se isto com o fato de que, em muitos países, as pessoas só começaram a desenvolver asma quando incluíram na dieta alimentos ocidentais em substituição aos tradicionais. Um bom exemplo é o Kuwait e na Nova Guiné, onde não se conhecia esta doença até que o país tornou-se rico em petróleo e começou a importar alimentos ocidentais. Também na África, um padrão semelhante pode ser observado. Em artigo publicado na revista médica The Lancet, dois pesquisadores, Keely e Neil, relataram o “Paradoxo da Asma” (p.1099, 4/5/91) sobre crianças no Zimbábue, no qual afirmam: “descobrimos que a prevalência de obstrução reversível das vias aéreas era de 5,8% em crianças urbanas mais ricas, 3,1% em crianças urbanas mais pobres e 0,1% em crianças rurais.” Atente-se para o fato de “restrição reversível das vias aéreas” ser outro termo médico para a asma.

No Zimbabwe, na época, havia uma grande diferença entre a dieta consumida por crianças urbanas e rurais, sugerindo uma vez mais a existência de conexão entre dieta rica e a prevalência de asma.

Emoções e estresse:

pessoas propensas a estresse, ansiedade ou emoções intensas podem considerar que isto resulte em ataque de asma. Há muitas razões para tanto, como o fato de que a contração de músculos no tórax pode restringir as vias aéreas e colocar pressão adicional nos pulmões, piorando o risco de crise.

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Lidando com a asma naturalmente

A lista é

longa, mas

pode ser

mais longa ...

Como se constata agora, a lista de coisas que podem induzir a asma ou trazer um ataque é bastante longa. Não é abrangente, pois todo asmático é diferente de outro. Sem dúvida, haverá algumas pessoas asmáticas que , lendo isso, se desapontam ou exasperam, porque a principal causa de suas próprias dificuldades não está incluída nesta lista. Porém isso apenas indica a natureza real do problema.

Embora existam algumas causas listadas, como o tabagismo, que parecem causar uma reação asmática em quase todos os asmáticos, há muitas outras causas que podem desencadear um ataque muito grave em uma pessoa e noutra não têm qualquer efeito.

A propósito, mencionamos um punhado de alergias alimentares, como nozes e alimentos contendo fermento ou mofo. Há dúzias ou, possivelmente, centenas de outras alergias que podem afetar uns indivíduos, causando-lhes crise de asma, mas deixam incólumes outras.

A impossibilidade de estabelecer exatamente o que causa asma em diferentes indivíduos pode levar a outras dificuldades. Por exemplo, de acordo com os resultados de algumas pesquisas, existem alimentos que geralmente são considerados “bons” para Você, porém que, por outro lado, contribuem para o desenvolvimento da asma em crianças.

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Lidando com a asma naturalmente

Um exemplo foi destacado na revista New Scientist (19 de julho de 2001): “Margarina ligada ao aumento dramático da asma”. O artigo apresentou um relatório sobre as crianças em duas cidades australianas que consomem grandes quantidades de margarina poli-insaturada e menores quantidades de alimentos fritos em óleo vegetal. Essas crianças pareciam ser duas vezes mais propensas a desenvolver asma como crianças que comiam menos desses alimentos. Isto poderia ser considerado confirmação de que um dos ácidos graxos essenciais do ácido linoleico (Omega-6) poderia aumentar a inflamação, mas contradiz a ideia de que a margarina poli-insaturada é muito melhor para consumo do que a manteiga.

Como exemplo bastante extremo, a BBC informou no seu site há vários anos que os pesquisadores da Bélgica sugeriram que o uso de piscinas interiores era uma das razões para o aumento da asma em crianças, devido ao uso de produtos químicos para manter a água limpa.

A mensagem implícita é que, embora muitas substâncias, incluindo produtos alimentares e produtos de limpeza, tenham sido indicadas como causa de desenvolvimento da asma, não existe uma lista abrangente, porque cada indivíduo é diferente.

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Lidando com a asma naturalmente

A asma pode

ser curada?

A resposta simples à questão é não. Não existe uma cura conhecida para a asma no momento atual. A melhor maneira de tratar a doença é controlá-la.

Por outro lado, a boa notícia é que, para a maioria dos asmáticos, controlar sua condição é uma questão direta. Com controle, os pacientes asmáticos podem viver uma vida quase completamente normal, sob um risco relativamente pequeno de ocorrência de crise. Recordemos que, estando a condição sob controle, o exercício físico regular não é mais difícil para um paciente de asma, do que seria para qualquer outra pessoa.

Claro, a próxima pergunta é como controlar a condição de asma.

Para a maioria das pessoas asmáticas, o primeiro a ser consultado é, provavelmente, o clínico geral ou médico de alguma especialidade. Com base no prontuário, exame físico e sinais e sintomas de asma, ele irá indicar o melhor curso de ação para o controle.

Muitos planos de tratamento incluem medicação como forma de ajudar a controlar a asma. Tal como acontece com qualquer outra condição médica, também existem riscos envolvidos na tomada de medicamentos prescritos para tratar com asma. Além disso, sendo a asma é uma condição crônica que não pode ser curada, todas as drogas que o paciente tomar, para manter a asma sob controle, terão provavelmente de ser usadas por toda a vida. Assim, para começar um estudo sobre como controlar a asma deve-se considerar a abordagem tradicional, baseada em medicamentos.

O tratamento de asma

com medicamentos

é um processo de

dois estágios

Como ocorre com qualquer condição médica, quando se tem a impressão da presença de sinais de asma, deve-se procurar um médico imediatamente. Nunca se perde com a busca de conselhos médicos; é sempre muito melhor saber exatamente o que se tem, em vez de ficar adivinhando.

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Lidando com a asma naturalmente

Uma vez consultado o médico e obtido o diagnóstico de asma, é provável que seja proposto um plano de ação com base nas muitas questões envolvidas no controle desse mal.

Também é provável que seja sugerido um método de duas etapas, usando drogas farmacêuticas. Em termos gerais, isso envolve dois tipos de drogas, um que ajuda a controlar e prevenir a asma em longo prazo, outro como solução de emergência, para quando ocorre um ataque.

Ao longo dos anos, dependendo da eficácia do programa de controle de longo prazo e da gravidade da doença, é provável que os medicamentos e tratamentos específicos a serem recomendados variem de acordo com a gravidade da condição do doente. Além disso, quando se atravessa períodos específicos da vida nos quais ocorrem mudanças como gravidez ou menopausa, os medicamentos precisarão ser trocados para refletir essas mudanças de vida. Embora a abordagem geral para controlar a asma com drogas farmacêuticas sempre permaneça a mesma, convém estudar individualmente cada uma das fases a serem atravessadas.

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Lidando com a asma naturalmente

Medicamentos

para controle

da asma em

longo prazo

O que são e como

eles funcionam ...

Os medicamentos mais regularmente prescritos para o controle da asma em longo prazo são os corticosteróides, drogas antinflamatórias.

O primeiro benefício dos corticosteróides para os asmáticos é que eles têm a capacidade de minimizar o risco de inflamação no trato respiratório do paciente asmático. Consequentemente, eles reduzem a probabilidade de inchaço e irritação em via aérea, causando um ataque de asma.

Como o trato respiratório é a área específica do corpo mais importante para um asmático, a maioria dos médicos lhes recomendaria inalantes

corticosteroides, garantindo, desse modo, a entrega do remédio

precisamente na parte correta do corpo.

Muitos sofredores doentes asmáticos que se iniciam no tratamento com inalantes corticosteróides diariamente e por toda a vida ficariam alarmados pela conexão que poderiam fazer entre essas drogas e os esteróides anabolizantes. Esses dois medicamentos são, todavia completamente diferentes.

No entanto, como você descobrirá um pouco mais tarde neste trabalho, os corticosteróides são similares a todos os medicamentos que apresentam efeitos colaterais potenciais, alguns dos quais podem ser sérios.

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Lidando com a asma naturalmente

Em alguns casos, especialmente quando se sofre de asma grave, o médico pode recomendar a administração de corticosteróides por via oral, em vez de inalação. Obviamente, quando se toma os remédios por via oral, mais medicação entra na corrente sanguínea, sendo entregue a outras partes do seu corpo. Assim, tomar corticosteróides pela boca significa que mais medicação é distribuída por todo o corpo, aumentando o risco de efeitos colaterais indesejados.

Outras drogas que às

vezes são recomendadas

como agentes para

o controle de asma

a longo prazo são

as seguintes:

Agonistas

beta2-adrenérgicos de

ação prolongada:

são drogas que ajudam a abrir as vias aéreas geralmente tomadas em combinação com corticosteróides inalados como forma de controlar e prevenir sintomas de asma em casos mais graves. Não devem ser tomadas por conta própria.

Modificadores

de leucotrienos:

trata-se de medicamentos que, em geral, não são considerados tão eficazes quanto os corticosteróides inalados. Portanto, eles são normalmente prescritos para pacientes que sofrem de asma de leve a moderada. O objetivo deles é evitar muitas das reações físicas que são uma parte de um ataque de asma, como a constrição das vias aéreas e o excesso de muco.

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Lidando com a asma naturalmente

Teofilina:

Esta é outra droga que funciona relaxando os músculos brônquicos para liberar as vias aéreas. Também tem alguns efeitos anti-inflamatórios reconhecidos, o que aumenta ainda mais sua capacidade de limpar o trato respiratório, facilitando a respiração.

Os efeitos

colaterais de

cada um...

Conforme sugerido acima, a maioria dos médicos prefere prescrever corticosteróides inalantes, em parte porque isso garante que o medicamento chega exatamente àquela parte determinada do corpo e, em parte, porque também minimiza a quantidade de drogas na corrente sanguínea e os efeitos colaterais resultantes.

No entanto, embora os corticosteróides sejam o fármaco mais comumente prescrito para a asma, eles trazem efeitos colaterais reconhecidos.

Os corticosteróides podem causar cataratas, nublando as lentes dos olhos e fazendo que a visão se deteriore gradualmente. Deve-se lembrar de que esta é uma droga de longo prazo à qual se estará submetido pelo resto da vida, e as chances de cataratas ou de qualquer outro efeito colateral provavelmente aumentarão ano após ano.

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Lidando com a asma naturalmente

Outro efeito secundário reconhecido dos corticosteróides é a osteoporose, um enfraquecimento gradual dos ossos ao longo dos anos. Os ossos mais fracos, obviamente, tornam muito mais provável que o paciente sofra rupturas e deslocamentos de osso. Além disso, os corticosteróides podem levar a uma condição óssea ainda pior conhecida como necrose avascular. Esta é uma condição em que a falta de fornecimento de sangue aos ossos, em certas partes do corpo, pode levar a que os ossos realmente morram.

Há pesquisas, ainda, indicando que o uso prolongado de corticosteróides provavelmente levará a uma redução irreversível da pele, tornando muito mais provável que o paciente sofra um número crescente de lacerações e lesões na pele à medida que envelhece. Sob essa pele fina, os capilares sanguíneos tornar-se-ão ainda mais expostos, tornando-os muito mais propensos a danos e lesões.

Outros efeitos secundários que foram observados com marcas específicas de corticosteróides são uma deformação geral e arredondamento do rosto (‘face da lua’), aumento de peso, pressão arterial elevada, úlceras no estômago, dores de cabeça, fraqueza muscular geral, piora de diabetes, acne, atraso no crescimento da infância e até problemas psiquiátricos.

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Lidando com a asma naturalmente

Em 2005, a US Food and Drug Administration emitiu um aviso de que os adrenérgicos de ação prolongada realmente aumentaram o número de ataques fatais de asma em ensaios clínicos. Os especialistas suspeitam que a razão para isso tenha sido a prescrição inadequada e o uso desses medicamentos, os quais continuam a ser usados hoje em combinação com corticosteróides para prevenir ataques de asma. Esses medicamentos de ação prolongada nunca devem ser usados durante um ataque agudo. Os de ação curta, como o albuterol, usados para tratar ataques agudos de asma, serão discutidos mais adiante na seção “Solução Rápida de Constipação de Asma” abaixo. O leucotrieno, devido à sua natureza relativamente suave, ainda não apresentou quaisquer efeitos colaterais adversos graves.

A teofilina, embora tenha sido considerada uma das primeiras escolhas para tratamento de asma, já não é rotineiramente prescrita, devido ao risco de efeitos colaterais, monitoramento e interações laterais. Os efeitos adversos da teofilina incluem vômitos, dor de estômago, diarreia, dores de cabeça, ritmos cardíacos anormais, convulsões e outros listados no topo da página da Wikipedia acerca dela. Ao contrário de outras drogas para asma, a teofilina requer monitoramento frequente do sangue. Além disso, a teofilina também possui muitas interações com outras drogas e de drogas com alimentos que outros medicamentos, eficazes no controle da asma, não têm.

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Lidando com a asma naturalmente

Onde os tratamentos

naturais começam

a se encaixar

na fotografia

Uma das razões pelas quais os medicamentos de longo prazo mais comumente prescritos para lidar com a asma têm tantos efeitos colaterais potencialmente desagradáveis é a sua natureza cumulativa. Consequentemente, não deve constituir surpresa que os efeitos colaterais potencialmente adversos sejam muito maiores a partir desses medicamentos a mais longo prazo do que os medicamentos de emergência dos quais falaremos no próximo capítulo. Daí, todos os tratamentos naturais (que serão recomendados mais tarde) são direcionados principalmente para substituir a quantidade de medicamentos de longo prazo que é preciso tomar para lidar com um problema de asma.

Ao mesmo tempo, no pior dos cenários, a asma é uma doença extremamente perigosa, que pode realmente matar. Portanto, será provavelmente imprudente tentar tratamento natural para todos os aspectos da asma; no caso de um ataque súbito e severo, é improvável que tais tratamentos sejam os mais apropriados.

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Lidando com a asma naturalmente

Por essa razão, embora seja recomendável tentar tantos tratamentos naturais quanto possível, não há motivo para desprezar necessariamente o tratamento de emergência e de “solução rápida” que se segue. Primeiro, porque foi concebido apenas para emergências, esperando-se que seja usado raramente e como recurso extremo, sendo assim mínimo o risco de efeitos colaterais adversos; segundo, por ser usado como salva-vidas, não existindo outra razão para isto.

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Lidando com a asma naturalmente

Medicamentos de

“socorro urgente”

A ideia de ter à disposição uma droga de ação rápida e urgente liga-se à eventualidade de um ataque de asma muito severo. A maioria das pessoas asmáticas deve ter à mão um nebulizador ou inalador que usa um bloqueador beta-adrenérgico de ação curta que relaxa muito rapidamente os músculos do tórax e das vias aéreas. Desta forma, os piores efeitos de um ataque de asma podem ser eliminados em questão de segundos, facilitando a respiração e relaxando, como resultado direto o doente asmático.

Conforme sugerido no último capítulo, os fármacos bloqueadores beta- adrenérgicos de ação prolongada têm efeitos colaterais suspeitos, mas que não serão tão visíveis quando inspirados com raríssima frequência e nos casos de emergência. Por esse motivo, embora recomendássemos substituir os fármacos agonistas beta2-adrenérgicos de longa duração (e outros medicamentos de longo prazo) por tratamentos naturais, não sugeriríamos fazer isto em casos de emergência.

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Lidando com a asma naturalmente

Definição de

asma bem

controlada

Uso de um medidor

do pico do fluxo

Ao buscar controlar um problema de asma a longo prazo, é preciso saber de algum modo quando se tem tudo sob controle, ou seja, aferir os níveis da doença. A ferramenta mais eficaz para isto é o medidor do fluxo máximo, dispositivo de uso doméstico que mede a taxa máxima de expiração do ar ou taxa máxima de fluxo expiratório.

Esse dispositivo é eficaz para pessoas que sofrem de asma porque, ao medir a quantidade de ar que se está expelindo expulso, pode se ter clara indicação da eficiência da respiração do paciente. Como a eficiência da sua expiração está diretamente relacionada à forma como a asma está sendo controlada, este simples dispositivo é tudo de que realmente se precisa para verificar os níveis de controle em determinado momento.

Para usar um medidor de fluxo de pico, a primeira coisa que se precisa fazer é estabelecer um marco de referência. Toma-se a medida durante vários dias, quando o paciente está se sentindo cheio de energia e totalmente relaxado. Obtém-se a média desse período, considerando-a como pico do fluxo respiratório. É evidente que se poderia fazer a aferição apenas uma vez, mas não se teria a precisão necessária. Uma vez estabelecido este marco, pode-se fazer avaliações regulares, através de comparações.

Dispondo desse método comparativo, o paciente poderá desenvolver controladamente, no dia-a-dia, todas as suas atividades, inclusive exercícios físicos, e 99% daquilo que o não-asmático faz normalmente.

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Espirometria

A espirometria é um exame do pulmão, também conhecido como Prova de Função Pulmonar, Prova Ventilatória ou Exame do sopro, realizado por médico pneumologista e fisioterapeuta, um modo mais detalhado de medir praticamente as mesmas coisas que um medidor do pico do fluxo. O exame é realizado respirando-se pela boca através de um tubo conectado a um aparelho chamado espirômetro que é capaz de registrar o volume e a velocidade do ar respirado. A interpretação deste exame exige conhecimento de fisiologia e da mecânica respiratória humana e de doenças relacionadas ao pulmão. Mediante avaliação, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia certifica médicos pneumologistas a laudar os exames.

Os parâmetros de avaliação mais comuns na espirometria são a capacidade Vital (CV), capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado (VEF) em intervalos cronometrados de 0,5, 1 (FEV1), 2 e 3 segundos, fluxo expiratório forçado 25-75% (FEF25-75) e ventilação voluntária máxima (VVM).[1]

Capacidade vital forçada (CVF) é o volume máximo de ar exalado com esforço máximo a partir do ponto de máxima inspiração.

Volume expiratório forçado em 1 segundo (FEV1) é o volume de ar exalado no primeiro segundo a partir do ponto de máxima inspiração. Os valores médios dependem do sexo e da idade da pessoa. Valores entre 80 e 120% da média são considerados normais.

VEF1/CVF1 é arazão entre volume expiratório forçado (cronometrado) e capacidade vital forçada no intervalo de um segundo. Em adultos saudáveis, o valor deve ser de aproximadamente 70–85%, diminuindo com a idade. Em doenças obstrutivas, como a asma, DPOC, bronquite crônica ou enfisema, o valor de VEF1 diminui devido ao aumento da resistência ao fluxo expiratório.

Fluxo expiratório forçado (FEF) é o fluxo ou velocidade do ar que é exalado dos pulmões durante o ponto intermédio de uma expiração forçada.

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Pico de fluxo expiratório (PFE) (ou débito expiratório máximo instantâneo) é o débito máximo de ar conseguido durante uma expiração forçada máxima.

Para o teste, um profissional orienta o paciente sobre as etapas que devem ser feitas, as quais, em linhas gerais, funcionam da seguinte maneira:

Sentado, o paciente deverá respirar através de um bucal conectado ao espirômetro. Como não se pode desperdiçar o ar que o paciente está respirando, uma presilha de borracha tapará o nariz enquanto o paciente respira pela boca.

O técnico pode pedir:

Respirar tranquilamente por algum tempo. Encher o peito completamente.

Soprar com o máximo de força e rapidez possível, até que o técnico peça para repetir o processo.

O paciente deverá repetir o assopro pelo menos 3 vezes.

Provavelmente também será necessário assoprar lentamente algumas vezes.

Após a finalização desta primeira parte, o técnico pode pedir para o paciente usar um “spray” broncodilatador e o teste será repetido novamente após 15-20 minutos

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Para um paciente asmático, é mais comum que a medida aplicada à sua capacidade de respiração se baseie na leitura FEV1. Os seguintes números representam uma boa indicação de onde você suportaria se você caiu abaixo de 80% (da norma para a sua altura, peso, idade e sexo), o que seria considerado o menor valor para uma pessoa sem dificuldades respiratórias:

• A FEV1 entre 60% e 79% da figura normal indicaria um bloqueio respiratório suave.

• A FEV1 entre 40% e 59% da figura normal indica uma obstrução respiratória moderada.

• FEV1 de menos de 40% é indicativo de uma obstrução grave ou grave que provavelmente precisa de atenção bastante rápida.

Outros

fatores de

controle

de asma a

considerar

Como deve ter se evidenciado até agora, ter asma sob controle está mais relacionado com a natureza do problema a longo prazo do que os ataques de asma de curta duração ocorridos de tempos em tempos.

No entanto, deve ser igualmente evidente que quanto mais frequentemente o paciente sofrer esses ataques, mais provável será que a asma não esteja tão controlada como se imaginou que era. Como regra geral, pode-se assumir que a asma está sob controle se o paciente não sofrer mais de um ou dois ataques por semana.

Tomados em conjunto, bons números de fluxo máximo, ataques de asma relativamente infreqüentes e a capacidade de fazer quase tudo o que se quer fazer, indicariam alguém mantendo sua asma bem sob controle.

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No entanto, sabendo o que o paciente já conhece sobre os efeitos colaterais potencialmente horríveis de algumas das drogas comumente usadas para controlar a asma a longo prazo, podemos assumir que elenão precisaria necessariamente alcançar esse nível de controle usando estas drogas .

Portanto, é hora de começar a

considerar as alternativas naturais.

Alterar o estilo de vida pode ser a primeira coisa a considerar.

Já examinamos muitos fatores que podem desencadear a asma, variando de influências genéticas sobre as quais se pode fazer muito pouco sobre os fatores de estilo de vida todos os dias, como fumar e comer alimentos errados, com os quais certamente se pode fazer muito.

Assim, o primeiro fator a considerar é: quais mudanças o paciente pode fazer tanto em sua vida quanto no estilo de vida para reduzir o risco de asma? Para isso, é preciso voltar aos capítulos anteriores acerca dos “disparadores”(“gatilhos”), examinando a lista de fatores que podem induzir a asma ou um ataque de asma. Em cada caso, o paciente precisa se perguntar: Poderá surgir um problema e, se afirmativo, haverá uma solução?

Há algumas mudanças que o paciente não deve fazer de imediato. Por exemplo, se usar nozes, frutas secas e pão como parte de sua dieta diária, poderia tentar cortá-los para ver se isso faz alguma diferença. Para verificar, deve se valer, por alguns dias ou semanas, de um medidor de fluxo máximo e registrar se ocorreu melhora na qualidade da respiração ou se a frequência de ataques de asma caiu.

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O paciente lê as etiquetas em todos os alimentos que come? Se a resposta for negativa, ele terá pouca ou nenhuma ideia se está comendo MSG, tatrazina ou qualquer uma das centenas de conservantes diferentes que são comumente usados nos alimentos diários. Deve começar agora a ler os rótulos e cortar alimentos contendo produtos químicos que podem ser um fator contributivo para asma. Se o paciente tiver meia dúzia de animais peludos correndo pela casa, deve saber que eles estão exacerbando o seu problema de asma. Assim, fica-lhe a opção de viver com o problema ou pedir a outra pessoa para cuidar de sua casa. Se fumar, deve parar agora. Se outro membro da família fuma, precisa fazê-lo compreender a doença e pedir-lhe um esforço para parar. Mesmo para quem

imaginar viver na casa mais limpa do mundo, as chances são de que lá ainda existam milhões de insetos, ácaros e até baratas. Recomenda-se entrar em contato com os serviços locais de controle de pragas o mais rápido possível para se livrar desses visitantes indesejáveis.

Deve-se considerar também a compra de novas roupas de cama, colchões e travesseiros. Livrar-se das coisas antigas é uma das formas mais rápidas de cortar de uma só vez toda a população de “convidados” indesejáveis.

É preciso ainda ficar atento à contagem de pólen na primavera e no verão e tentar evitar sair de casa mais do que o necessário quando os índices estão no nível mais alto.

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Quando o paciente trabalha em um ambiente onde há permanente fumaça química ou alguma outra forma de poluição, é preciso realismo para considerar a mudança de atividade. No caso afirmativo, recomenda-se fazê-la, porque é óbvio que a saúde não vai melhorar enquanto se estiver trabalhando em um ambiente poluído.

Se o paciente for pessoa que sofre de ataques de ansiedade ou estresse, deve considerar algo como a meditação ou ioga como forma de controlar as emoções mais extremas. Isto, reduzirá a probabilidade de sofrer ataques de asma recorrentes.

Se o paciente estiver tomando remédio para outra condição médica, pode ser que ele esteja agravando seu problema de asma. Recomenda-se consultar o médico para ver se pode mudar a receita e reduzir as dificuldades que ela esteja causando.

Se o paciente tem asma ou sofre ataques, é provável que o estilo de vida que ele atualmente leva o esteja impedindo de livrar-se do problema. Adotar as mudanças necessárias será um passo significativo na direção certa. Deve-se começar o mais rápido possível.

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Mesmo que cada mudança constitua apenas uma pequena contribuição aos esforços para reduzir a susceptibilidade aos ataques de asma, todas elas, tomadas em conjunto produzirão resultado significativo.

Tratamentos

naturais comuns

Existem muitos recursos naturais que se podem aplicar para reduzir a gravidade do problema de asma. Porém, antes de ir mais longe, há uma coisa a lembrar: cada asmático é diferente do outro. Assim, seguir o que é eficaz para uma pessoa pode ser completamente ineficaz para outra pessoa. Ou seja, embora tudo que será apresentado a partir deste ponto tenha funcionado para algumas pessoas, nem tudo é provável que vá funcione para o leitor. Trata-se, assim, de uma questão de tentativa e erro. Recomenda-se experimentar o máximo de soluções ou ideias aqui propostas, executando cada uma delas por alguns dias ou uma semana e, no final, reavaliar a condição física e para determinar o sucesso obtido. No entanto, quando se usa um programa de erro e tentativa, é recomendável testar os recursos um a um, nunca todos ao mesmo tempo. Somente deste modo se pode determinar exatamente aquilo que está realmente produzindo resultados benéficos.

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Multivitaminas

Todos provavelmente reconhecem que só com dieta perfeitamente equilibrada é possível obter todas as vitaminas, minerais e outros nutrientes de que precisamos, para muitos o agito da vida cotidiana é um grande obstáculo para manter uma dieta perfeita. Assim, quem suspeitar que sua dieta diária é de alguma forma desequilibrada ou deficiente, deve considerar tomar um multivitamínico todos os dias. Acredita-se que as vitaminas que mais eficazes para manter a asma sob controle são a B6 e a B12, as quais, combinadas, intensificam o ácido fólico para o combate à doença. Deve-se, contudo, evitar embarcar muita vitamina C e magnésio, bem como quantidades excessivas de produtos à base de peixe, pois conter Omega-6, já destacado como possível causador de asma.

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Mel

Acredita-se que o mel seja eficaz para reduzir a incidência de ataques de asma, particularmente quando combinado com um antioxidante natural, como canela em pó ou extrato de açafrão. Todavia,

uma colher de chá somente de mel, todos os dias, é suficiente para aliviar os piores efeitos da asma. Por outro lado, se pretender-se maximizar a eficácia deste tratamento natural em particular, a primeira opção é usar meia colher de chá de mel acrescentando canela em pó à outra metade logo pela manhã e como última coisa a ser ingerida à noite. Alternativamente, pode-se usar duas vezes por dia uma colher de chá de mel bastante quente misturado a um quarto de colher de chá de açafrão.

Outra coisa a tentar para socorrer alguém que esteja sofrendo um ataque de asma é manter sob o seu nariz um frasco de mel. Em alguns casos, isso pode ajudar a aliviar a respiração do paciente, liberando suas vias aéreas e facilitando o aumento do volume de ar.

Nesta última situação, contudo, recomenda-se ter à mão um nebulizador de emergência, apenas para o caso de esse método particular não funcionar.

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Alho

O alho pode ajudar a aliviar a maioria dos sintomas e ataques de asma, porque os ingredientes ativos que lhe dão aquele aroma característico também são substâncias naturais poderosas para reduzir a tendência de inflamação característica da asma. Para usar o alho de forma mais eficaz (e menos ofensiva), deixe ferver 10 dentes em meio litro de água por 5 a 10 minutos antes de beber o líquido. Considerando que o efeito benéfico para a respiração, recomenda-se, a quem não quiser destruir sua vida social, beber este líquido como a última coisa antes de ir para a cama. Alternativamente, sugere-se fazer uma mistura de chá de gengibre antes de adicionar dois dentes de alho à sua xícara. Isso combina duas das mais poderosas substâncias antinflamatórias naturais conhecidas pelo homem em uma só bebida. Assim, quebrando o jejum com uma xícara de chá de gengibre infundido com alho e encerrando o dia do mesmo modo, é provável que se consiga reduzir o pior dos efeitos da asma.

Vinagre

de cidra

de maçã

O vinagre de cidra de maçã é outra substância que se acredita ter qualidades

anti-inflamatórias. Recomenda-se, então, tomar uma colher de chá (pode ser

muito amargo ou amargo) antes de cada refeição, ou colocar duas colheres de sopa em um copo de água morna antes de beber um a cada dia.

Eliminar os

produtos

lácteos

Muitos doentes de asma acham que remover produtos lácteos de sua dieta, por completo, contribui para seus esforços em reduzir os piores efeitos da asma. Existem muitas razões diferentes pelas quais isso pode ser verdadeiro.

No caso do queijo, trata-se de um produto lácteo que foi fermentado. Portanto, muitos dos derivados do queijo são ricos em leveduras, o que pode ser

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ruim para quem sofre de asma. Os produtos à base de leite intensificam a produção de muco - se você beber leite cheio de gordura, você quase pode sentir que está acontecendo enquanto você bebe - e a última coisa que qualquer doente asmático precisa é de um alimento assim: eles já têm problemas suficientes na sua capacidade natural para produzir o muco necessário.Se ele tomar iogurte, mesmo aquele natural, totalmente livre de gordura, estará tomando as bactérias que podem irritar-lhe o corpo ou provocar–lhe uma reação adversa. Assim, para muitos pacientes cortar produtos lácteos é algo que os ajuda. Portanto, algo a ser considerado.

Eliminar

produtos

à base de

glúten

A remoção de produtos à base de trigo da sua dieta também deve impulsionar a capacidade de respiração do paciente. Em consequência, os bolos, biscoitos e pão de farinha branca devem ser removidos da dieta, se possível.

Beber café

preto

Embora possa parecer um pouco contraditório um asmático tomar uma bebida rica em cafeína como o café preto, é ela, de fato, que torna o café uma arma valiosa de combate à asma. A cafeína é um poderoso agente antinflamatório; portanto, beber café preto pode proporcionar ajuda significativa ao corpo para suportar as piores características inflamatórias associadas aos ataques de asma.

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Tomar

banho frio

Este recurso talvez pareça um tanto louco, mas o fato é que tomar uma chuveirada fortalece o sistema imunológico e promove um melhor fluxo sanguíneo, o que permitindo combater a asma de forma muito mais eficaz. Basta um único banho frio diário para obter uma enorme diferença para a capacidade de resistir aos piores efeitos ou estragos da asma. Então, é definitivamente algo que vale a pena tentar: os devotos garantem que os resultados positivos são quase instantâneos.

Ervas para

combater

a asma

Além do chá de gengibre com suas poderosas características antinflamatórias, muitas vezes recomendam-se chás de ervas mais relaxantes, como a camomila ou a menta. A maioria dos apreciadores de chás de ervas diz que tanto a camomila quanto a hortelã têm a habilidade não só de relaxar qualquer pessoa que as use regularmente, possuindo ainda qualidades antialergênicas. Para quem busca tratar da asma, esses dois chás são recomendados, pois ajudam a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, além de minimizar as possibilidades do tipo de reações alérgicas que muitas vezes provocam um ataque de asma. Diz-se também que estas ervas acalmam os linfonodos (gânglios linfáticos), ajudando a reduzir as chances de um ataque de asma. Outras ervas que se acredita ter características antiasma são sabão e bálsamo de limão, ambos com poderes de cura significativos.

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Muitas outras ervas são amplamente conhecidas por seus efeitos antioxidantes poderosos que são mais uma vez muito úteis para lidar com condições em que a inflamação é um problema aceito como a asma.

E, sabendo que a asma não é uma doença contagiosa, vimos que os vírus podem contribuir ativamente para desencadear ataques desse mal. Assim, vale saber que muitas das seguintes ervas também possuem propriedades antivirais e antibacterianas valiosas para os asmáticos:

Alecrim:

O alecrim estimula o sistema imunológico, melhora a circulação e melhora a digestão. Também contém exatamente o tipo de compostos antinflamatórios necessários no combate a asma. Além disto, contém polifenóis, elementos amplamente reconhecidos como compostos antivirais e antimicrobianos naturais mais eficazes.

Orégano:

Acredita-se que as propriedades antioxidantes dos produtos químicos naturais contendoorégano são até 20 vezes mais poderosas que as de qualquer outra erva. Ele também tem fortes características antimicrobianas, além de ser uma fonte rica em muitas das vitaminas de que se precisa para uma dieta equilibrada. Considere-se ainda o fato de que contém ácidos graxos ômega-3 e se disporá de outra erva preciosa para dieta diária (é ótimo em pizzas e massas em particular).

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Dill ou endro

(erva aromática da família das Apiaceae): outra erva com qualidades antioxidantes reconhecidas, que também fornece uma fonte significativa de cálcio, evitando assim as perdas ósseas. É também uma rica fonte de minerais como manganês, magnésio e ferro, tudo o que se precisa como parte de uma dieta saudável, principalmente na batalha natural contra a asma.

Estragão:

o estragão integra a família do dente-de-leão e da margarida; é uma erva extremamente rica em antioxidantes, bem como agentes antibacterianos e antinflamatórios. Além disso, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e ao mesmo tempo a proteger o fígado.

Motherwort:

Erva desconhecida no Brasil, altamente eficaz para abrir as vias aéreas, relaxar o estresse e a ansiedade que possam agravar asma.

Todas as ervas listadas acima podem ajudar na luta contra a asma. Porém elas não constituem a poção mágica que irá livrar o paciente do seu problema do dia para a noite. Contudo, é uma boa pedida aumentar a quantidade de ervas que o paciente toma como parte de sua dieta diária, ao mesmo tempo em que segue as outras diretrizes dietéticas deste trabalho.

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Um plano de

dieta natural

para asma

Além de muitos dos alimentos indicados anteriormente e das ervas mencionadas na última seção, uma das formas mais eficazes de combater a asma é garantir que o corpo seja tão forte e tão saudável quanto possível. Para isso, nada melhor do que uma dieta para a saúde e a energia, baseada nas seguintes diretrizes:

• Comer muitas frutas e legumes frescos, idealmente crus, mas cozinhados se tiverem de ser assim;

• Consumir fácil as carnes vermelhas e cortar produtos lácteos, como mencionado anteriormente;

• Manter um olho no consumo de gordura, porque uma dieta com baixo teor de gordura é, de longe, mais recomendável do que uma alta em gorduras;

• Incluir alho, cebola e gengibre, mas resistir à tentação de cozinhá-los, porque, quando se faz isto, também cozinha o que é bom;

• O suco de capim de trigo é ótimo para eliminar as toxinas e reduzir a quantidade de muco no corpo;

• Dedicar um dia por semana exclusivamente à ingestão de frutas e vegetais crus. Assim fazendo, o paciente reduzirá significativamente as toxinas e o muco do seu corpo, e também assim as chances de ataques de asma.

Alimentos específicos que se devem incluir na dieta com a maior freqüência possível são bananas, uvas, laranjas, cabaças amargas e espinafre, além de tudo o que foi mencionado anteriormente. Todos esses alimentos fornecem uma ótima fonte de vitaminas e nutrientes com várias qualidades diferentes que auxiliam o controle da asma, mantendo os pulmões lubrificados, aumentando os aminoácidos antialérgicos e assim por diante.

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Tratamentos de asma

natural menos comuns

Haloterapia ou espeleoterapia

Você já experimentou o sentimento maravilhoso que se tem quando fica de pé, ao lado do oceano, limpando as narinas com o ar carregado de sal marinho? Se positivo, então já percebeu que aprecia que a inalação de ar enriquecido em sal é uma maneira muito eficaz de melhorar a respiração quando a asma está presente. Portanto, o paciente deve considerar a idéia de obter um inalador de sal. É um dispositivo com o qual se pode inalar o ar que passa sobre o sal de cristal de montanha. Obviamente, esse dispositivo funciona exatamente em função do mesmo princípio do antigo remédio “pessoal” de limpar os piores efeitos do frio ou da gripe, inalando fumaça da água salgada quente --- um remédio usado desde os tempos antigos . De fato, a terapia com sal foi recomendada há mais de 2 mil anos por Hipócrates, o pai da medicina moderna. Então, embora dificilmente possa ser considerada uma nova ideia, existem evidências significativas de que o uso da terapia de sal dessa maneira constitui algo de uma grande ajuda quando é preciso minimizar os piores efeitos da asma de forma totalmente natural e não invasiva.

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Fitoplâncton marinho

Nos últimos tempos, alguns cientistas estabeleceram que o fitoplâncton marinho é bastante suficiente para evitar os piores efeitos da asma.

Como o fitoplâncton é amplamente considerado como a fonte de toda a vida na Terra (de acordo com a NASA, produz 90% do oxigênio que respiramos) - e porque ele vem povoando os oceanos por mais de 300 milhões de anos, talvez não surpreenda que o meio ambiente receba a sua contribuição na composição das células humanas.Consequentemente, os cientistas agora estão trabalhando na teoria de que o fitoplâncton poderia oferecer uma solução para muitos dos problemas médicos mais difíceis com que a humanidade já se defrontou, constituindo cura natural completa para uma ampla gama de condições, entre as quais a asma.

Sugere-se então que uma colher de chá de material de fitoplâncton todos os dias para curar doenças existentes e evitar futuras catástrofes médicas.

O único problema é que o fitoplâncton é relativamente difícil de extrair do ambiente que o rodeia – ele é quase invisível, mesmo no microscópio mais poderoso. Assim, quem conseguir encontrar o fitoplâncton para comprar, verificará que o seu preço é proibitivamente caro. No entanto, com a perspectiva muito real de podermos “cultivar” o fitoplâncton num futuro razoavelmente próximo, existe uma possibilidade genuína de que uma “cura” totalmente natural para a asma não esteja tão longe.

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Adotando

uma

abordagem

homeopática

para o

tratamento

da asma

Já ficou estabelecido que, quando qualquer adulto ou criança sofre um ataque de asma, eles geralmente serão tratados com um nebulizador que lhes dê propicia uma “explosão” rápida de drogas inaladas. Qualquer tipo de ataque ocorre porque algo o desencadeou, de modo que a Homeopatia entende que esse gatilho não é apenas uma parte da doença, mas também parte da cura.

A abordagem homeopática visa explorar a própria capacidade do corpo para curar-se. Assim o paciente, para tratar da asma corretamente, deve tratar o corpo inteiro do paciente ao mesmo tempo, pois não se pode isolar uma única causa do todo.

Contudo, mesmo os homeopatas especializados em asma entendem que não existe um tratamento que funcione muito bem para todos, porque cada caso é diferente do outro. A maneira homeopática de tratar qualquer condição médica individual é tratar essa condição como se fosse um sintoma de algo que é errado com todo o organismo, em vez de ser o problema em si mesmo. E há poucas dúvidas de que, para certos indivíduos, a adoção da abordagem homeopática da asma funcionará. Há, por exemplo, relatos de que o uso de homeopatia para lidar com a asma resultou em alguns indivíduos que desenvolveram sistemas imunológicos aprimorados que lhes permitiram lutar contra a doença de forma completamente natural sem qualquer outra assistência externa.

Infelizmente, há na Internet uma relativa escassez de informações de qualidade sobre o tratamento homeopático para a asma. Assim, quem considera uma solução homeopática deve recorrer a um homeopata local com o qual possa discutir o problema.

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Conclusão

A asma é um problema terrível que aflige por muitos milhões de pessoas em todo o mundo, apesar de haver maior prevalência de asmáticos nos países desenvolvidos, onde a dieta é mais rica do que em países menos desenvolvidos.

No entanto, para os pacientes de todo o mundo, é uma condição que, na melhor das hipóteses, é debilitante e assustadora, e na pior das hipóteses, pode ser fatal.

Conforme sugerido, quando se suspeita ter um problema de asma, é indispensável consultar um médico devidamente qualificado para confirmação de diagnóstico. Já estabelecemos que muitos medicamentos prescritos para o controle da asma em longo prazo da asma podem ter alguns efeitos colaterais muito desagradáveis, ao passo que, na grande maioria dos tratamentos naturais, não há efeitos colaterais malignos.

Dado que todo doente asmático reage a tratamentos de maneira diferente e o fato de que têm funcionamento comprovado muitos desses métodos naturais de tratamento da asma, é preciso considerar isto antes de recorrer a drogas farmacêuticas.

Aquilo que se faz para o tratamento natural da doença em curto prazo dependerá da gravidade dos ataques de asma, porque, se forem graves, ainda será necessário o uso de um nebulizador. No entanto, a longo prazo, a adoção de uma abordagem natural para asma tem de seguir a maneira sensata de lidar com as coisas.

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