• Nenhum resultado encontrado

Termodinâmica 3. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Termodinâmica 3. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel"

Copied!
33
0
0

Texto

(1)

Termodinâmica – 3

Alexandre Diehl

(2)

Calor como forma de energia

Joseph Black (1728 - 1799)

Temperatura e calor são grandezas diferentes. A temperatura é uma medida da intensidade do calor de um corpo.

O calor é uma substância material, com propriedades quase mágicas, que está contido nos corpos.

Dois corpos em contato térmico trocam calor entre si, até que o equilíbrio térmico seja atingido numa temperatura intermediária.

(3)

Calor como forma de energia

Joseph Black (1728 - 1799)

A unidade de calor pode ser definida como a

quantidade necessária para aumentar 1 libra de água em 1 grau Fahrenheit.

Definiu a chamada capacidade térmica de um corpo.

O calor específico de um material só viria a ser proposto, de forma incompleta, em 1772 por Johan Carl Wilcke.

1761: Definiu o calor latente trocado numa transformação de fase.

(4)

Calor como forma de energia

Antonie Lavosier (1743 - 1794)

Confirma e existência do oxigênio, sugerida por Scheele (1772) e Priestley (1774), e com isso refuta a teoria do flogístico.

1783: Introduz o termo calórico, como significado para a matéria do calor.

1783: Juntamente com

Pierre-Simon Laplace, formula o conceito moderno de calor específico.

(5)

Calor como forma de energia

Antonie Lavosier (1743 - 1794)

1789: formula o princípio de conservação da matéria.

1789: Construtor do primeiro calorímetro.

Inicia-se o estudo da chamada calorimetria.

(6)

Calor como forma de energia

Antonie Lavosier e Pierre-Simon Laplace (1783)

“Os Físicos estão divididos quanto à natureza do calor; uns pensam que se trata de um fluido... que penetra mais ou menos nos corpos conforme a sua temperatura e a sua disposição particular para o reter;... outros pensam que o calor não é mais que o resultado dos movimentos insensíveis das moléculas da matéria”

“... não escolheremos entre as duas hipóteses precedentes... talvez elas se verifiquem ambas.”

(7)

Calor como forma de energia

Benjamin Thompson (conde Rumford) (1753 - 1814)

1798: calor como movimento, a partir da primeira tentativa de medir um equivalente calorífico da fricção.

“O que é o calor? Ele não pode ser uma substância material. Parece difícil, senão impossível para mim, imaginar o calor como sendo outra coisa que não aquilo que é fornecido a um pedaço de metal num experimento (perfuração de canhões) de forma contínua, a medida que calor é produzido, ou seja, movimento.”

(8)

Calor como forma de energia

Julius Robert Mayer (1814 - 1878)

1841: enuncia um princípio de conservação da energia:

“Quando uma quantidade de energia de qualquer natureza desaparece numa transformação, então produz-se uma quantidade igual em grandeza duma energia de outra natureza.”

Propõe a equivalência entre calor e energia (e sua conservação).

Sugere uma equivalência entre calor e trabalho, entretanto, sem a provar de forma sistemática.

(9)

Calor como forma de energia

James Prescott Joule (1818 - 1889)

1841: estudando o calor liberado pela passagem de corrente elétrica num fio condutor, enuncia a

lei de Joule:

Resistência do fio

Intensidade de corrente elétrica

Tempo

(10)

Calor como forma de energia

James Prescott Joule (1818 - 1889)

1850: experimento capaz de mostrar a

equivalência entre calor e trabalho mecânico.

“A quantidade de trabalho mecânico, equivalente à quantidade de calor gerado por fricção, necessário para aumentar a temperatura de 1 grama de água em 1 grau Celsius é igual a 4.186 J.”

(11)

Trabalho em termodinâmica

O trabalho só pode ser definido para processos quase-estáticos.

Trabalho infinitesimal numa expansão de um gás

Diferencial não-exata

Trabalho positivo: o trabalho é feito pelo sistema

(12)

Trabalho em termodinâmica

O trabalho macroscópico é calculado a partir da definição do processo

termodinâmico.

A diferencial é dita não-exata porque o cálculo do trabalho depende do processo.

a

b

c

Como calcular o trabalho entre os pontos de i e f ?

Os processos a, b e c entre i e f produzirão o mesmo valor para o trabalho?

(13)

Diferencial não-exata

1 2 1 2 a b

i

j

Caminho i – a – f :

Trabalho em termodinâmica

(14)

Diferencial não-exata

1 2 1 2 a b

i

j

Caminho i – b – f :

Trabalho em termodinâmica

(15)

Fator integrante de um diferencial não-exata

1 2 1 2 a b

i

j

Podemos transformar uma diferencial não-exata numa diferencial exata, usando o conceito de

fator integrante:

Sempre que a multiplicação por um

fator

qualquer

transforma

uma

diferencial não-exata numa

diferencial

exata (cuja

integração não depende

do caminho de integração), então

este fator é dito integrante para a

diferencial não-exata.

(16)

1 2 1 2 a b

i

j

Caminho i – a – f :

Fator integrante de um diferencial não-exata

(17)

1 2 1 2 a b

i

j

Caminho i – b – f :

Fator integrante de um diferencial não-exata

Fator integrante de

Trabalho em termodinâmica

(18)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num diagrama pV

Sistema com borda arbitrária, durante uma expansão quase-estática, realiza

trabalho infinitesimal quase-estático

dado por:

(19)

Trabalho em termodinâmica

(20)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num diagrama pV

Processo cíclico:

o sistema é levado, através de processos quase-estáticos, da sua configuração inicial para configurações intermediárias, sendo finalmente, levado de volta para sua configuração inicial.

Ciclo percorrido no sentido horário:

(21)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num diagrama pV

O trabalho depende do processo termodinâmico ligando os dois estados termodinâmicos.

(22)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num diagrama pV

O trabalho depende do processo termodinâmico ligando os dois estados termodinâmicos.

Processo isocórico a → j:

Como

Não existe trabalho mecânico envolvido no processo isocórico

(23)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num diagrama pV

O trabalho depende do processo termodinâmico ligando os dois estados termodinâmicos.

Processo i → a → j:

O trabalho é dado pela área sob a curva. Como se trata de uma expansão, este trabalho será positivo e igual a:

(24)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num diagrama pV

O trabalho depende do processo termodinâmico ligando os dois estados termodinâmicos.

Processo i → b → j:

O trabalho é dado pela área sob a curva. Como se trata de uma expansão, este trabalho será positivo e igual a:

(25)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num diagrama pV

O trabalho depende do processo termodinâmico ligando os dois estados termodinâmicos.

Processo i → j:

O trabalho é dado pela área sob a curva. Como se trata de uma expansão, este trabalho será positivo e igual a:

(26)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho realizado por um sólido

processo quase-estático

Suponha que o processo seja isotérmico. O trabalho total nesse caso será dado por:

(27)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho realizado por um sólido

processo quase-estático

(28)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho realizado sobre um fio esticado

Se esticarmos um fio, aumentando o seu comprimento, realizamos trabalho sobre o sistema (W < 0).

Se o comprimento do fio (medido em metros) é submetido a uma tensão (medida em newtons), tal que o comprimento do fio muda, o trabalho infinitesimal será dado por:

(29)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho de uma pilha reversível

fem da pilha (medida em volts)

Potenciômetro: permite que a ddp exterior

fique diferente da fem da pilha. ddp exterior <

Carga elétrica dZ da pilha é transferida para o exterior:

(30)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho de uma pilha reversível

fem da pilha (medida em volts)

Potenciômetro: permite que a ddp exterior

fique diferente da fem da pilha. ddp exterior >

Carga elétrica dZ da pilha é transferida para a pilha:

(31)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho de uma pilha reversível

fem da pilha (medida em volts)

Potenciômetro: permite que a ddp exterior

fique diferente da fem da pilha.

Supondo uma ddp exterior infinitesimal:

(32)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho de uma pilha reversível

fem da pilha (medida em volts)

Potenciômetro: permite que a ddp exterior

fique diferente da fem da pilha.

Supondo uma ddp exterior infinitesimal:

(33)

Trabalho em termodinâmica

Trabalho num processo quase-estático

Trabalho de uma pilha reversível

fem da pilha (medida em volts)

Potenciômetro: permite que a ddp exterior

fique diferente da fem da pilha.

Supondo uma ddp exterior infinitesimal:

Pilha sofre trabalho,

Referências

Documentos relacionados

Este cuidado contínuo com a qualidade de cada processo inerente à acção de formação é ainda reforçado com a garantia de repetição de qualquer acção de

Desta forma, a solução de Gestão de Alertas proporciona tranquilidade na infraestrutura do seu negócio e oferece o monitoramento completo do processo de recepção e de emissão de

Quanto aos objetivos específicos da pesquisa, estes são: investigar como os jovens percebem as representações e os significados sobre as relações de poder estabelecidas; conhecer

Here, we aim to understand how expression of RA degradation enzymes (Cyp26) can be correlated with RA distribution and functions during amphioxus (B. lanceolatum)

Considerando que a criminalização do aborto voluntário no primeiro trimestre da gravidez é uma grave intervenção em diversos direitos fundamentais da mulher e que essa

O exercício do poder regulamentar, pelos Municípios e pelo Distrito Federal, não viola o pacto federativo, pois não importa ofensa ao artigo 22, XI, da Constituição Federal (que

No primeiro caso, significa que as normas são criadas na tentativa de elaboração de um sistema coerente de justiça e equidade; no segundo, impõe ao magistrado o dever de interpretar

Fonte: elaborado pelo autor, 2018. Cultura de acumulação de recursos “, o especialista E3 enfatizou que “no Brasil, não é cultural guardar dinheiro”. Ainda segundo E3,..