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Ànnó xiir

Hio de Janeiro ~-âãWbalífò

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ASSKiNATUllAS Pa Ha OS ESTADOS Anuo 30000 Serontre '..., . 16J00O Pagamento adianladi' Typographla

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NUMERO AVULSO 100 RS.

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Stereotypac|la e lmpress»;nas máchinas rotativas de^Albert <Sc C.,na typograpUia daSooledado

Anonyma «C3-A.ZIBTA X>JEí TSTOrX'XCttA.&*

NUMERO AVULSO 100 RS.

Al assignaluras começam e termina»'

em qualauer mez

PONDERAÇÃO

E DECISÃO

O Sr. Antônio Carlos, discur-samlo, ante-hontem, na Câmara, pretendeu traçar a psicologia do Sr. presidente da Republica, em duas palhetadas: o Sr. Wences-lati Braz não é um homem impe-tttoso, é um espirito calmo, sereno c iwndcrado. Esse decalque do ca-racter do chefe da Nação, fel-o, aliás, o l-eadcr do governo, com muita elegância de phrasc e uma boa dose de siso nos conceitos.

Mas, ninguém reclama, neste paiz. que o Sr. presidente da Re-publica entre a nos quebrar a loii-;a. Os seus predicaclos de iniper-Uirbavel serenidade c de alta pon-Jeração constituem justamente as condições mais essenciacs de um homem de governo. Deus nos li-vrasse, se o Sr. Wenceslau Braz as não possuísse... Pelo que a Na-ção inteira está a suspirar, já com certo árquejamento, c por uma poli-tica menos complacente c cs-batida, na qual se possam affirmar todas essas qualidades de caracter c todos esses sentimentos de pa-triotismo, que o Sr. Antônio Car-los no seu ultimo discurso attri-buiii á pessoa ('o Sr. presidente da Republica, c que nós mesmos nun-ca deixamos fugir o ensejo de as proclamar.

No caso do Ksp:rito Santo, no de Alagoas, no do Rio de Janeiro, cm todos esses casos, que nos en-chem de gloria e ventura, e que o Sr. Maurício de Lacerda trouxe á baila quando orava o represen-'ante mineiro, não ha quem possa :cr lobrigaílo cs signaes da forta-leza <te animo e dos propósitos in-íbalaveis de uma desassombrada oolitica de «habilitação moral, por que anceiam todos os brasilei-¦os. Km tudo, nada mais se tem visto .senão o testemunho de que lin desmedido espirito de trans-acção vem prevalecendo na inspi-ração de todos os movimentos da wlitica presidencial. O honrado <?r. Wenceslau Braz, á força de iransigir com os homens, tem res-vaiado muitas vezes para a tran-Vigência dos princípios.

Não ha duvida que os scntimen-los a que S. Kx. obedece são os mais alevantados c nobres, mas o ileíwopositado temor das attitudcs definitivas e a falta de fôlego jwra i continuidade de uma acção sem-pre coordenada e lógica, chegam i annullar, dcploravelmentc, na pratica, o efifeito das beneméritas iniciativas espirituacs de S. Hx.

O Sr. presidente da Republica, desde os primordios do seu gover-no, declarou guerra de inorlc á advocacia administrativa. Consta-ta-se, com o coração • em jubMo, que nestes dois annos têm andado os negocistas c trampolinciros cm volta do Tihesouro como andam os ratos em torno aos vidros da botica. Não ha»*niedida para a cx-lensão desse serviço prestado á Republica, nem ha, por isso, lou-vores e mostras de gratidão ao Sr. 'Wenceslau Braz que sejam em demasia. .Entretanto, por outro lado, á sombra da longanimidade de S. Kx. — c lonqanimidailc foi o euphemismo ante-hontem cucou-•Irado

pelo Sr. Antônio Carlos

advocacia administrativa não con-6Cgiiiu fazer corpo com o interesse nacional. Mas, na falta de um ges-to claro e decisivo, que arredasse os- seus representantes do cõnvivio da alta administração, faz com _que, ao lado de um governo ho-nesto, esteja se formando um nu-clep de resistência da deshonesti-datie, que só espera o momento op-portuno para movimentar-se c affir.

Claro é que não será apenas com calma e serenidade que se chegará a conjurar o perigo dahi resultante. E' indispensável, agora que o Sr. presidente da Republica já teve o tempo de estudar, longa e ponderadamente, todos os aspe-ctos do nosso problema político c administrativo, entrarmos no pe-riodo das realisações...

Registrojo ia

EXPIíDiENTB

Pertimoíi nos nossos ásslgiiniltcs, cujas usslsimtnras 'tcrmimiíam a ;:0 tio junho próximo passado, o fa-vor de reformai-as até o dia 15 do eorrente mez, afim do evitar a In-terrupção da folha.

ello ato ji tinha pensado no nome do Sr. Sabimo Barroso para a se-natorin... B rapa-pes para anui, salamaleques para alli, protestos de amisade para acolã. Só faltou que ,0 Sr. Irineu declarasse o Sr. Sa-bino seu amigo do infância, segun-do o costume segun-do Sr, Aarfio Reis. Mas, seja oonvo for, nesta questão da candidatura Sabino, o Sr. In-neu foi genuinumento Pires Fer-relra: quiz ser o primeiro a abra-çal-a.,.

E' corto quo esses protestos de adhesao do Sr. Irineu não têm o 'menor valor. Ninguém liga a mais vaga Importância ús declarações desso transfuga e consummado <trampolinelro. Mas a sua attitude deve ser archlvada como móis uma prova da sua absoluta ifulta de prestígio no Districto Federal. Se o Sr. Kabino Barroso fosso político tneste districto; vá lá que o Sr. ]ri-•TiéM lhe desse "apoio"; mas, não tendo 0 Sr. Sabino ligações, pelo menos directas, com o situaeionls-mo carioca e, mais, tendo sido som-pro adversário do Sr. Irineu, como iV que este adhere, sem mais nem

menos, a sua candidatura, mal ella "habeas-corpus", pelo Supremo começa a désõnhatf-so entre grupos I Tribunal Federal, estimulará o pro

O TRMPO

relatlvaiiicjito Manhã luminosa

fria.

An meio-dia a temperatura subiu, ConservsMKlo-so estável .116 .1 noite.

O thermometro variuu entre ai.i e 17.i.

CAItNRS VERDES

Foram abatidos hohtom, nn ma-tadouro de Santa Cruz: 686 rezes, 01 norcos, 26 carneiros « 47 VItellas.

Foram rejeitados: H 9'8 rezes, cin-co porcin-cos o uni carneiro.

Foram vendidos: 11 3|4 rezes, 1 1|2 porcos.

Marchantes: Cândido E. do Mello, li.l rezes o dons porcos: Durlacll & C, 15 rezes: A. Mendes & C. li5 rezes; Lima & Filhos. 25 rezes, 13 porcos o 11 vltciMos; Francisco V. Goulart, 102 rezes. 32 porcos e 12 vitell.is; C. Sul Mineira. 21 rezes; C. Oeste d;> Minus, seto rezes: João Pimenta de Abreu. 1!) rezes: Oliveira Irmãos * C, 11C rezes. 2G porcos o 10 vi. trillas; Hasllio Tavares. 10 rezes, três porcos o nove vltellos; Ilaíillo Ta-vriros. 10 rcaes tn-s p&rcos o novo vitcilas; C.istro i.t C, 23 rezes; C. dos Retiilhlstas. 1S rezes; 1'ortlnho & C, 23 rezes; Edgard de Azevedo, li; rezes; F. P. Oliveira & C. 53 re-zes; Fernandes 14 Marcondes, 15 por-cos, e Augusto M. da Motta. f- Is rc-zes, 25 carneiros e cinco VitcitnS.

O "stock" é de: Cândido K. de Mello. 152 rezes; Durlseh éí C. HOG; A. Mendes & C. Wr. Lima li Filhos, 231; Francisco V. Goulart 335; C. Kul Mineira, 150; G. Oeste de Minas, ü2; João Pimenta de Abreu. 98: 011-veira Irmãos & C. 00; Unsllio Tava-res, 105; Castro * C, 1S1; C. dos Itp.talhlstns, 114: PorMnbo & O, «i: lOdgard de Azevedo, 176; Augusto M. da Motta 90. e l'\ V. Oliveira, 163. Total. 3.003 rezis.

No cntrfiposto ri»» s. t>ío*ío foro-m vndidos: 520 3|4 1|S rezes.. S5 1|2 por-cos. 24 carneiros o 17 vltélías.

Oa proçoa foram o:; s ¦¦"i;:it'-.H Rezes ¦. U.SO a Jil?.0 poncos.. . . .-..;. ?ono a mon Oirnelres.; 1>500 a ljsitn Vitellaa JiiOli a $?00 O trem chegou com o traso de cinco minutos. . ,

No matadouro da. Pcnfiia, foram abatidas 24 rezes.

HA 2S ANNO»

OS liOUBADOllES DE TEMIA

A situação em Matlo

Grosso

O governo de Matto Grosso

não praticou nenhuma

vio-lencia contra a Assembléa

— Da concessiio do

«habeas-corpus» pode se originar a

conflagração do Estado

.CUYiAlBA', 14 —Funcclonou nor-malmente a Assem'bléa do Estado ató: cln-eo do corrento o atfi agora desde primeiro. Os eonservadoros não apontam a menor violência praticada pelo ireneral Caetano do, Albuquerque, presidonto do Esta-do, nem tão pouco a menor coa-cção, não se ciftectuando nenhuma prisão correccional. díntretanto, satisfazendo ordens do senador An-tonio Azeredo os seus amigos, cor-respondentes do "iO fl5aiz" e "Jor-nal do Commercio", jiara impres-slonarcm a opinião publica, no Hio, Iransmlttiram, telegrammas men-tirosos, narrando •violências de quo só agora se lembraram.

Acredita-se 'que a concessão do

radicalmente contrários ao barbu-do arruaceiro? O Sr. Frontin, o Sr. Nicannr, o Sr. Sá Freire, o Sr. Thom.au Delfino c outros do mos-mo grupo estão perfeitamente d vof.iadc pa.-a indicar o nomo do Kr. Sabino aos suífragios dos seus oorre.liglonarios, visto que sempre foram ajriigris polMicos do ex-mi-nistro, o' ainda no qúadrieiinio pai-sado mllltaram no mesmo partido. Mas o Sr. Irineu?! Só mesmo mui-ta falmui-ta de prestigio e de caracter poderia fazer este saoripauta adho-rir i'i candidatura do Sr. Sabino: falta do prestigio, porque elle adopta esta candidatura unLca o ex-cliiMÍvamcnie pelo facto do camll-dato ser "'persona grata" da poli-tlca mineira, que 6 quem dá as cartas actuahnento; falta de cara-cter c do vergonha, porque ató ha bem pouco tempo o Sr. Irineu hostilbava, com o mais lnsolen;? desabrimento de catraelro vlnoien-to, todos os políticos que faziam parte do partido do Sr. Sabino o .sem exie.ptuar o próprio Sr. Sã-l)iivo! Que falta de briol

negulmonto do processo contra o presidente íVietano do Albuquer-que, o que 'fatalmente determinará a revolução,

dSntretanto, ha esperanças do que o dir. Wenceslau Braz evitara a conflagração no Estado, Intervindo com a sua antorldnde para ohstara consummação dessa criminosa de-¦posição ostensiva, que serfi. o ulti-mo golpe desfechado no nosso re-gimen federativo.

Em Matto Clrosso estão em jogo os interesses o ambições do sena-dor Antônio lAzeredo, com as instl-tuições do paiz.

O governo da Republica, prosli-giandn o governo do Estado, este volvera A sua vida normal, pois & da Índole do Dr. Caetano de Alhu-' querquo o do partido que ora o am-¦para, a máxima tolerância o escru-pulosa política de princípios repu-blícanos — (Correspondente).

A Situação em

Matto-Grosso — A ordem no

Estado contínua

inalte-ravel.

is eleiçQss no Amazonas

O Sr. general Thaumaturgo de Azevedo, candidato do Partido Li-beraü, re«^ebeu os seguintes o-esul-lados da eleição, effeciuada hon-tem, no Estado do Amazonas, para

governador o vtee-governador: Paro gwvomador:

Votos Thaumaturgo .'. >.•..: :..: 1.263

João 'Lopes 359

Aurélio Amorirn .. ,. .... lf>u Alcântara Bacellar .. ,.| 14Ü

J'anv vloe-govcaiuidor:

Lima Bkciiry l.SÉ/j

m

A. GFÍ.ISÍB3 ESXJJEtOf=»El'A.

,

nova batalha do Somme

Os iipzes penetram nas segundas linhas allemãs

A "Gazeta" estudava o problema da vineãfl miinnii no Itlo. pensando qtifl as medidas tomadas oellt Poli-cia e pela Intc.twleneia Municipal, au-trm.fintava.nl o m-oncspolio do nue ír|>-savam as companhias de caVría úr-banos.

T*>a preciso modificar o trafego, prohíblr o transito de bonda pula rna Vlniirnaya.na; a Intfndentila do-via obrigar As companhias a en»s-triiirron ectatjfles, pa.ra nuo i\ publico nfto ficflRse atruardando os vohicuioa sói» «s íntom-píriefl,

iComo se v6 a "Gazeta" tratava do nm.a questão que ntó agora não estii vão-sc arjjamassaildD, cm bloco,') 'oWmNite resolvida... SSoasballo-j„ , ,.,. '. AJberto , . , zas da nissa administração publica

de Oliveira publicava

dentro da política nacional, á custa rios mcthodós políticos do presi-íente, todos esses nefastos c repu-^nantes elementos de venalúladc : corrupção, que S. líx. poderia ter definitivamente jujjttlado. Seu-do-lhcs irrespirável um ambiente de moralidade vigilante, ellcs fa-taliuente teriam de suecumbir, se as mesmas virtudes <itte actuam na orbita ^uvcruameiital se liouvcs-3cm prolongado, implacáveis c for-tes. pela orbita politica.

E' para esse lado que o pai;; in-'.eiro anecia que se voltem as energias calmas, serenas c ponde-"atlas do Sr. presidente da Repu-blica. Os casos, os negocinhos, as juercllas quotidianas, as agitações artificiosas, as intrigas poliliqttei-ras, tudo isso, que não tem per cs-r.c«po senão o dinheiro ou o trium-pilo de um corrilho contra outro ¦TOrrilho, não deve ter a forca de attrahir e envolver a autoridade Io chefe da Nação, apresentando-ic-lhc como um plicnomciio soc:al ;om o qual c preciso transigir e contem[X)risar.

•A ponderação, a calma c a se-Tcnidadc do honrado Sr. Wences-au líraz são coisas já demonstra-daíi c estabelecidas. E' preciso não ;9qucccr, poném, í|tie todas essas •piaiidades, nos cálculos de um go-irerno, não podem deixar de ser lonsíderadas como quantidades de

valor relativo. A sua cf ficiencia c a j com a maior sua significação real c pratica só j mundo, podem ser reveladas pelos actos

por cilas inspirados. Até que esses actos cheguem a ser conhecidos, a situação desses predicados não c muito differente daquclla do deci-mo signal dos algarisdeci-mos, quando isolado. Ponderação, calma c scre-nidade são elementos preciosos para a preparação das decisões.

Ora, o que todos pedem agora ao .Sr. presidente da Republica não é nada de extraordinário, nem que se afaste da ordem natural das coisas. E' apenas que S. Ex. queira collocar á esquerda das suas qualidades relativas uma re-solução que lhes explique a exis-tencia, dcllas recebendo, ao mes-mo tempo, as mais elevadas inspi-rações e toda a significação mo-ral. Isto é tão natural c tão certo que chega a ser arithmctico, por ser a arithmctica, na mais synthe-tica c perfeita das definições — o calculo dos valores...

O chefe de um Estado não pode ser uma individualidade puramente meditativa, tirando apenas da oh-servação calma c demorada dos factos conceitos abstractos e sem «pplicação material e directa.

A presença do Sr. Wenceslau Braz no governo da Republica tem, icontestavelmente, exercido, pelo fccmplo, uma influencia muito be-tf Vi qos -negócios públicos. A

. .. .eus dous sonetos, sob o tlttl' do "MetfrnvjycHoso", que dcipols fi-carp.w n^Wjrofl.

_1_ o Sr. Custodio de Mello para não prejudica,!' os traJwilhns do Con-rrcHHo vinil.a explicar pelos "A pc-ciiilos" o seu procedimento como com-mandante do "Barroso", per oceaslfto ••o »íiv"nt<i da Republica.

A propósito de um parecer da ' eonuiilssJo do Finanças da Cama-ra, que terminava mandando o go-verno proceder cor/tra os minis-tros que exorbitaram do suas i ftinctjões, gastando além dns auto-J risações do Congresso, tem-se fal-lado tanto quia, salvo melhor jui-zo, deve-sõ encerrar •o quanto aai-Iíi-í, i>ara quo possamos tratar de coií^eá mais. sérias.

- Rorqua não A senão jior pilharia que' sé -üsLA pcrdér.do'tanlo'latim -o fnrondo cortur tan-la tinta. A commif.são de Finanças, al^ni de finanças, deve também saber um pouco da Constituição, para não ignorar que os ministros ne«te re-gimen são meros secretários do prósJJente, a quem cabe exclusiva-mente a responsabilidade de todos os actos desses secretários.

Se esses aicretarios gaitaram de-mais, quem õsve pagar... o pato é o ipresldonto; prooauvar ministros por culpas quo a Constituição ai-tribue oo chefe da nação s'éria uma injustiça contra a qual pro-testaríamos energicamionte se Tião soubéssemos que o parecer da com-mVsão foi feito paro, dar assumpto aos jornalistas. E, conto jã se to-, nha falindo bastanteto-, não 6 de ma'« que a commlssão de Finanças lan-cí outra novidade mais lnten;ssan-te o com melhores apparonclas de seriedade.

Notas e Noticias

Um telegramma de hontem no-ticia-nos que a Duna vai iniciar por estes diaw a discussão de um lirojecto de lei que parece ter sido' feito expressamente para n6s.

Segundo o rcifcriJo projoclo, os estrangeiros semente poderão ad-quiTir terras na Itussla, depois do se naturallsarem russoa.

Ao ler essa noticia a gente não podo deixar de interrcrgar, com uma <íerta e le4;-itinm curiosidade: — Haverá, algum Azeredo no enorme Império do c?ar Nico'áo?

Ge o ha, não nos parece if.io constitua uma defesa otflclor.tq a simplc» exigência de haturiliáa-cão.

O Azeredo daqui, por exemplo, se oxigissemos simplesmente que ello se naturali«asse rtiss<i para po-der surripiar as terras matto-grossenses, tcr-«c-ia naturalisado niceremonia det-ríe Se tilo pretendesse terras na Hussia (sempre nos pareceu que ,por trAs das suas inclinações dl-plomaticas havia alguma eavaçilo), a esta hora 6 <iuasl certo que o Azeredo já teria sido mil vezes rus-so.

O que, entretainío, mais uma vez se comprova, pelo telogrannna ai-ludido, é que nem o longínquo lm-perio do oriente da Europa tnca-pa !í sanha doa Azeredos.

Safa!

Como se sabe, os remanescentes do esphacelado P. lt. C. carioca resolveram lançar a candidatura do Sr. Sabino üarroso á vaga do Sr. Sá Freire no Senado Federal. N&o se conhece ainda a opinião do fcndlgltado e futuro candidato a res-peito da sua futura, vaga e osru-¦madlssima candidatura. Pois bc-m: apesar de nao se saber ainda se o Sr. Sabino Barroso accelta ou não a candidatura; apesar de não lia-ver, por assim dizer, cousa algu-«ia renoKida; apesar de ainda es-tar "tudo", por emquanto,- cm projecto, em tentativas, em pergun-tas, ja o 6r. Irineu Machado cor-reu, pressuroso, a declarar que — pois n&o! nfio havia duvida ne-nhuma; o Sr. Sabino eermpre fora seu amigo; «ra o e«u o&ndidato;

¦E' commu.m no Senado, no ca-lor das discussões, tanto das que se travam no rectoto, como das que explodem pelos corredores ou na salinha do café, ouvirem-se, mesmo dos senadores menos faça-nhudos, as mais tremendas

amea-çníi:

Deixam-ma encontrar uma opportunidado quo direi tudo quo sei. Estou só ã espera de que ve-nha tal coDòa í discussão, para dl-zer umas duras verdades a uns certues typos a.iui. O Fulano não perdo 'por esperar. Qualquer dia dtoíes tora do ouvir boas. S0 ce Deus não me der vida c saúde.

E por ahl afúra...

Os dias, porem, vão se passando, .sem que essas ameaças se tornem I facto, ou, pelo menos, impeçam a i boa camaradagem cm que vivem os membros da Cornara Alta, mes-¦mo os quo parecem .mais inimigos, como, por exemplo, os Srs. EUIs e Victorino, VValfrldb e Epltacio ¦Pessoa, etc.

Actualnicntc, apesar da tran-quíllidade que tem reinado em to-das as dependências do pardlelro da riia do Arcai, os horizontes cs-tão carregados das mais terríveis ameaças.

O Sr. Hibeiro' Gonçalves espera apenas não se sabe que para dizer ao Senado quaes são os políticos maranhenses que se andam a met-ter cem as cousas do Piauhy.

O Sr. José Euzeblo lambem pro-.meíteu, pullid-o de indignação, la-var a roupa suja do »Sr. Pires For-reira.

O Sr. Victorfcio .Monteiro grita-va outro dia no recinto quo, mais dia menos dia, iria 6. tribuna es-tripar o Sr. Caetano de Albuquer-que.

O Sr. João Luiz Alves, so Deus lhe der vida o saúde, aproveitar.! a discussão do parecer sobre a mensagem do presidente da Itepu-bllca, entregando o caso do EspI-rito Santo ao Congresso, para dl-zer o que sabe.

O Sr. Raymundo de Miranda cs-ipera uma opportunidade para di-zer cousas. O Sr. Mendes de Al-¦molda, da mesma íflrma. E o Sr. Bernardo Monteiro, se o amollarem .muito, "desmascarará os Catõea". Como se v5, a atmosphera « das mais temerosas... Mas t sú isso; oa pdra-raios das conveniências, ao que parece, ainda «atuo em eondt-ções de evitar qualquer perigo...

CUTABA', 14 — Nenhum -valor podem ter para a opinião publica os telegrammas quo foram passa-dos liara essa capital sobro a or-dem nesta cidade, - quo continua Inaltera-vel. Taes despachos foram cncommendados pelo senador Azo-ledo fim seu telegramma de 11 des-te mez, sob o numero 164.SOO aos í>rs. João da Costa o Joaauim Ca-racciolo, correspondentes do "'d'alz" o do "Jornal do Commcrcio", am-lios deputados e o ultimo dplle»s pri-melro vice-prcsldento do Tísta-do o o maior interessado, depois do senador Azeredo, na deposição do Dr. Caetano.

ÍRssa falta de garantia c ordem devo ter sido desmentida pelo pro-lírio presidente da Relação do ilís-todo, que etn sessão do ifiçsmo Trl-bunal não nissenllu da opinião dos seus cóllegas que declararam "haver n. máxima ordem -como também Ignoravam a •coacçãd dos depu-todos. .

O Sr. Azeredo continua

¦ *,;•""" a querer sublevar o

Es-tado — 0 juiz seccional

Aprigio é chamado a

toda pressa a Cuyatiá,

para servir os baixos

ip.teressea do

vice-pre-sidente do Senado

Fe-deral.

.

Somos sabedores quo o prcsl-dento do Tribunal da iRelacão deste Estado, dando informações que liho foram pedidas pelo Supre-ino Tribunal, so'bro a coacção ai-legada pelos deputados estadoaes, teiegraphou relatando os últimos acontecimentos quo se tOm dado nesta capital, acabando por dccla-rar quo não ha absolutamente perturbação da ordem nem ello sa-lie que exista coacção contra taes deputados.

tEssa informação do Sr. desem-Ixirgodor Ferreira Mendes if tanto mais valiosa quanto é sabido que K. S. <¦ político militante da situa-<;i!o deoajildâ, tendo sido ttm dos auxillares do governo Costa Mar-vpies, do ¦quem foi secretario' do Interior, duraníe três annos. Ha completa calma nesta eapitol Toem como em todas as localidades do Estado, «abe-se entretanto que o senador Azeredo persiste estlmu-lando seus amigos para npparolha-rem os elementos que devem sus-tentar a deliberação da lAssem-bl*'-a, relativa ao processo que pre-tende instaurar contra o Dr.

Cac-tono. ¦

A accSo do senador Azeredo c% mais activa ainda no sul, no sentido de conseguir opporlunamento a re-volta do reptimontò mlxto contra o governo. Na incerteza de obter "h:i''.>ens-corpus" do •Supremo Tri-bunal, parai os deputados lyta-doaes, o senador Azeredo) conso-):iku o regresso a essa capital do Dir. Anriglo Anjos, juiz secclonol, ono devora embarcar do Curam-lil. porá aqui em lancha expressa mandada contratar pelo mesmo se-pmlnr, por intermédio do coronel IPInlo de Almeida.

Desse juiz, que vem servindo do instrumento politico daquello so-nn.dor, esperam-se todos o» naneis. Estão co>mnl"tnmente dcsllludldos os que aoredltom ainda na n-nre-roídn. (lodicacão e amor do sena-dor Azeredo 'A sua terra, ve.ndo-o ! não trenld/ir em cnsancuental-a "ora satlíl"azer condemnn-vels e su-lnllernos Int.ereooet. "nndns os re-corsos emrirêièados pelo vicc-presl-dente do Senado tn.ra ooigir o nnl-•mo <1n~ petis amVis com o fim de prepnral-os pim n. luta. s^o i,poi:)ri»ft iamentavols, vl?lo como os )>iniini"i nêo so coadunam pm hvnniihçso nlsiima com d compôs-hi'1 e' o dofiVn 00 sou cargo — (Do corrc«n'™'1p,,,e1.

O presidente do Estado

recebeu documentos

im-portantes sobre uma

ja-zida de carvão no rio

S. Lourenço—Uma

gor-da nogociata em torno

dessa mina carbonifera.

CUTABA', 14 — Estão em mãos do general Caetano do Albuquer-que Importantes documentos refe-rentes à jazida de carvão mineral encontrada na bacia dó rio São Lourenço, tajvez prolongamento da camada carbonifera do rio dos Ba» gres, Esses documentos, constantes de oito telegrammas de abril, maio o junho de l»lã, varias cartas, uma das quaes do coronel Manoel Mo-reira, membro dp dlrectorio o so-gro dos deputados Pita'luga e Be-nedicto Deito, um consenso entro o mesmo coronel Moreira e Joilo Arena Teixeira, testemunhado pelo deputado Martinlano de Araújo 6 Jayme Pitatuga, Jrmâo do dopu-tado do mesmo nomi, s!o verda-deiramente compTomottedorcs, ver-dadeiro corpo de dellcto, visto co-mo alludhi ao concurso e iprcsci-glo político de deputados e ex-pre-sidente e do 'próprio coronel

Mo-O Sr. deputado José Augusto, Incumbido, pela commlssão de In-etrucçã.0 Publica, de estudar «3 meios mais.praticos pelos quaes a União podenl imriuir na dissemina-ção d0 origino primário nos Esta-; dos, ja concluiu o seu parecer a respeito ¦ o pretendo Iel-o hoje liquelitt cimmlssã.o. Esse parecer | se oncerra por um projecto «o let que, parn. disseminar o ensino, cria mais uma yanacêa: um Conselho Superior de Educação, com side nesta capital, composto do seis ei-dadãos "de notória competência em assumptos educativos", St noinea-ção do [presidente da Republica, não rèniuiierados, e mais um se-cretoirío e dous officiaes. nomea-dos pòr. concurso. O projecto nãn diz estos últimos cavalheiros se-rão remunerados...

Quac3,'-.«ntretanto, as medidas do caracter ,"í>ratico consignadas no proijeoto au Sr. Jos6 Augusto? Es-sãs medidas, consistem em: subven-clonar escolas normaes e prima-rios, mantidas por particulares; ia-zer o.recenseamento da população escolar do dous em dous annos; faaer estatísticas e relatórios; di-vulgar informações relativas ao en-sino; pubílcar boletins pedagógicos; Xundar bibllothecas o museus esco-lares; íazer contratar professo-res estrangeiros e mandar também professores nossos estudar pedu^o-gla na eotranja; estabelecer conso-lhos estadoaes e municipaes, etc. Taes são. as medidas constantes do projecto do Sr. JosS Augusto. Como se vi, o projecto é tudo quanto hn do mais brasileiramente platonioo, Teremos um conselho do seis cavalheiros, cujo mandato vem atacado de dous vidos de ori-gem: n&o serem clles remunerados — e ninguém nesta terra trabalha , sem perceber a chelpa, sendo que a maioria ii&o trabalha nem ga-nliando, qminto mais sem ganhar; e, finalmente, serem esses sujeitos do nomeação dlroota do presidente da Itepublica, que, segundo o cos-tume, irá, buscar para preencher esses cargos uns medalhões que te-nham. faria do "notória competen-cia em assumptos educativos", pos-to que j. sua competência, sendo muito n'<i j.Ma, seja também muito problemático...

Quanto a fundação de escolas, •muaóijp í MblloLhecas; publicação de bctletlos o relatórios; convite de .professoTC3 estrangeiros para cA e commissõsa de professores nossos ' para irem 'passear na Europa, etc, etc, tudo1 Isso 6 muito bonito, mas não podo ser executado tão cedo pelos obvlor motivos da falta de "arame",. Parece que sõ este ar-gumento t bastante para que o pia-tônico "projecto do Sr, José Au-gusto y& dormir o somno das cou-sas inúteis na poeira dos archivos da Camaía-,.. Emquanto mão pa-garmos ao menos uma parte das nossas dtvidas mais urgentes, to-das essas bollas ideas estão conde-mnadaa «t morrer no nascedouro. Estamos »'a situação do artilheiro a quem .perguntou o capitão porque não atirara a tempo:

Por muitas razões, capitão. (Primeiro,, porque não havia balas; segundo..,

— Basta! — berrou o capitão. Assim, nOs. Não podemos botar em pratica o esplendoroso proje-cto do Sr. José Augusto — primei-¦ro, ponque não ha dinheiro... o

basta.

^£J>£1

Antes de partir para a guerra, novos recrutas canadenses posam em companhia

de seus avós, legítimos pelles vermelhas

Gfaéjffensiva

Ho seu avanço victorioso os

inglezes já ultrapassaram

L

is tropas inglezas approximam-se de!

LONDItES, 14 (A. A.l— Os in-Slozes continuam a offensiva contra os allemães, avançaram sobro as trincheiras destes, encontrando-se as tropas do rei Jorge a 500 jardas de Longueval.

O Sr. presidente da Republica perdoou lia pouco tempo, do resto da .pena a que havia sido conde-mnado, o conhecido gatuno Pedro Marcellino Vera, um dos assaltan-tes di .ToMheria Aguiar Machado, ' Naqucllli- occaslão estranhamos que a clemência do .governo fosso beneficiar, do- preferencia, um pro-fissional'do. crime, o dos peores. sem que a seu favor existisse qual-cjuer attenuanto capaz de tornal-o merecedor' do tio grande benc.fi-cio. S ¦. ¦

E dissemos: ral o governo da Republica, Com aoto tão impensa-do, fazérÍRoltar a "actividade" um perigoso Údlão. Não nos engana-vamos. A policia procura de novo B'edro MorccOlino Vera, agora ac-cu.-ado de h»ve.r despojado de to-das as suas jóias um aMcial de Marinha, reíidento em Botafogo.

Se tiveisemos autoridade para dar conselhos, pediríamos ao Sr, presidente da Republica que orde-nai?se ao í>í, chefe do paiicla a dei-xar em peüí o "illustro" Petlro Vera e, eomplcJéTido a sua obra, map-dasso 'o^íQlesouro Nacional lnde-mnlsar o. fefubado do prejuízo sof-frlilo, poríjijf desta vez o único rcsponsa>v«V quer queiram, quer não, é o governo.

mmmmmmimilhmmm^tBf^mm it»« rcJTa, para obtenção de um bom privilegio'fla AüSembléa, para con-juntum«ntii negocial-o com o trl-Iillce prtvlâ^sio para mineração, co-lonisação ALCetrada de ferro do rio das Graça», .do qual ja é possui-dor desdéASM o iprecitado coronel Morcira-.?iÇrtsses~ privilégios deviam per Interessados dous capitalistas tfitrangelrcoivSrs. Luiz Potrl e An-re-sldentes em Buenos com as difficullades ente opporia it rcall-Bimllhante pretenção, o reira pretendia conse-Aasembléa Legislativa, . seu e no prestigio dos o faz crer estar neste o cios dependentes da-ração a campan!"-» que esperam levar avante, de afastar do governo etono de Albuquerque. iite do Estado vai man-iMlonal proceder a

exa-nanuellas Jazidos. tonio Piarsy Aires. ; fL Contanw. que o ¦pr^liil sação •ei coronel lio guil-a d4R condado no sócios. Tüd outros nfto quella cOrób tramam-V^i .para o fita o general B O .pr*"slde dar um jirpf me • estudos

,^« > \

j». íétáSm,'"

LONüRES, 14 (Havas) — 0

ultimo communicado official

dis-tribuido é do theor seguinte :

"0 combate continua além de

Longueval e nos altos

circumvi-sinhos.

.. Os prisioneiros feitos em

Hautter oomprchendem dous

co-roneis allemães. Puzémos em

li-berdade cem -soldados inglezes

que tinham sido ceroados pelo

inimigo no Bosque de Trones.

—^-o——

Começou a seruida phase da grande

ofíensiva ingleza

As tropas de Jorge V já

avan-çaram 4 milhas

pelas linhas allemães a dentro

Londres, 14 — (Official) —

(Havas) — Na madrugada de

hoje atacámos vigorosamente as

segundas linhas inimigas e

pene-trámos nas posições fortificadas

numa extensão de quatro milhas

de frente. Occupámos varias

lo-calidades fortemente defendidas.

O combate continua.

0 avanço hojez descn/olve-ss

molho-ricamente

O que tem sido até agora a

segunda batalha do Somme

LONBRES, 14 |Especial para

a "Ga3eta")'— ^ultimas

no-ticias recebidas da frente ingleza

dão informações precisas do

magnífico avanço dos exércitos

de Sir Dougles Haág, iniciado

pela manhã de hoje, no sector

do Ancre e Somme.

Da base das operações,

situa-da na cisitua-dade de Albert, que fora

previamente aprovisionada de

uma somma formidável de

ma-terial bellico, de&envolveu-se a

acção irresistível das tropas

in-glezas, que deu em resultado a j

oecupação rápida de algumas I

milhas de trincheiras inimigas.'

Por esta oceasião foram feitos

mais de 500 prisioneiros,

cahin-do em mão cahin-dos inglezes 15

me-tralhadoras e quatro canhões.

Em poucas horas foram

oc-cupadas as aldeias de

Bazenhal-le-Grand e Longuevel. .

Os allemães entricheiraram-se

em Orillers, donde foram afinal

rechassados.

Das principaes cidades do

rei-no chegam manifestações de

ju-bilo por esta offensiva — apesar

de prevista — que o critico

mili-tar de um dos grandes jornaes

londrinos, da tarde, assegura

de-ver passar em importância á

primeira batalha do Somme.

Proseguiid-j na soa avançada os iap>

zes cecupam Eüzséi-le-Srantl

e CuiJers

LONDRES. 14 (Havas). — A Agencia P.euter informo que as tro-nas brltunnlcas, depois do terem oc-copado BassenUn-le-Grandi prose-Kulram no avanço, tendo tomado j.'i a maior parte de Ovillers

Os inglezes ooipim ri:f'ntivamente o

besqus ds Trones

LONDUHS. 14 (Havas). — O quartel-general brltannico Informa: "Depois de um violento bombnr-delo das segundas linhas inimigas, ns nossas tropas tomaram de assai-to as aldeias de Lonsueval c Basen-tln-le-Grand » expulsaram os alie-mães das posições que ainda oc-cupavam no bosque de Trones.

O tempo esteve magnífico, fava» recendo as r.perseftei."

A batalha de

Verdun

Os allemães tomam pé em Souville...

m.s por pouco tempo

rLONIDRjES, 14 (A. A.) — Os for-midaveis o repetidos ataques dos ai-lomães ao forte do Souville, permit-tiram-lhes avanar oitocentos metros sobre as defesas externas do forte. Os francezes, porém, reunindo logo um grande numero do metia-lhadoras, conseguiram unniquilar as avançadas allemãs, que mal tiveram tempo do tomur pé.

A luta contínua ennniçaia nos

arre-dores de Verdun

¦PATUIS,

14 (A. A.) — Durante a noite e a tarde de hontem os fran-cozes, depois do ligeira preparaçio pela artilharia, atacaram fortemen-to as posições allemãs em Barleux, conseguindo algumas vantagens.

Detialdc os allemães contra-ataca-mm. sendo sempre repellldos, com grandes perdas.

Em Souville, no sector de Verdun, a luta não estevo menos violenta, continuando ainda travada grande batalha.

Noticias jejortuojl

Ura concurso militar

LISBOA, U (A. A) — Come-çarão mnanliã as pronus do ooticur-ao para prlnictros sargem<is de In-, faiitorhv da primeira c quarta dl-visões do lSxcrelto noctomul.

Regressa ao Brasil o jornalista layms

Nos Balkans

A situação na Bulgária

LONDIIKS, 14 (|.\. A.)— O go-verno búlgaro prendeu o Sr. Liop-chloff. 4,leader" dos democratas, por ter o mesmo criticado em arti— gos na imprensa de Sofia, a acção do gabinetei em face dos aconteci-jnentos da guerra.

A cap!ura de uit vioor turco carregado

de petróleo

LONDRES, 14 (A. A.)— Torpo-deiros russos .capturaram, nn mar Negro, o vapor turco "Itchikband", quo estava carregado do petróleo.

0 fogo destro! o castello real de Totós,

na Grécia

Os soberanos oonsegnem

osca-p.ir incólumes do incêndio

ATHENAfc*, 14 (Havas).— Um violento Incêndio destruiu o castello de Totós. Os soberanos, quo so acha-vam no palácio no momento do des-nrtre, estão sãos e salvos. O fojjo começou na floresta o propagou-se rapidamente ao edifício.

A

m russa

PROSEGUE A OFFENSIVA

EUSSA NA ART.TBNIA

iLONDHES, 14 (A. A.) — Tele-grammas officiaes de Petrogrado dizem que os russos proseguem na sua violenta offensiva contra os tur-cos-kurdos, tendo oecupado Djetjoli o Almsll, fazendo numerosos pri-sionolros.

IilSBOA, 14 (A. A.) — Partiu hoiittom cam (U>t.tno a, .Saiitot, aon-»!it>an1ia«lí> do sim esposji, o jor-nalb-ita l)raailoiro Sr. Jayme Moi« se, que, dirraiito multo tcmiiio. exer-ecu em Paris as foneções de correi-IKnml/mle do "Commereio do São Pauto", estn/iidx) tjunbom eni com-missão do governo de S, Paulo, cm propaganda do qual rcnllsou cm», variai ddodes da EurojKi dlversad. conferenuias.

Ao sou emljiirquc ooutparcoera.m imútna amli-os o pessoa.'', do rcipro-! sendu^ão sixdal do lueio lisbncía,

0 governo portipez reorganisa o

corpo lie saúde militar

LISBOA, 14 (A. A.) — O "Diário do Ciovenio" publica, hoje, uma i>or-(ária do Ministério da Guerra, rcor-puiisando o serviço do saúde ml-HUir.

O

0 presidente do Consi\ Or. Antônio

José ds Almeida, visita a esquadra

LISBOA, 14 (Havas) — Acompa-nliado pelos ministros da Murinlin o pelo ninjor-gon/Tal da Armada, o presideuto do eonselho, Dr. Anto-ulo José do AlnMdda visitou liojo do tarde os navios da divisão naval.

-O-Ataques e recoahicne.itis na fren!e

occiiental

iiimiROGíi!'.Mt>, m (Havas) — O

'quartel

general ru.-^o tclegrapliou o seguinte commnnicido:

"Ao norte do Ligo Drisvlaty íi-zemos variou bem suecedidos reco-nheclmentofl.

Os aviadores Inimigos lançaram setenta bombas sobre Pelometchiti, a nordesto de Baranovlohl.

O inimigo atacou a margem es-qiperda do Stolchod e tez um vio-lento fogo de artilharia cm todo o Liper inferior".

A Irlanda ainia não mm de vai

IjONBIIES, 14 (Havas) —%;oni-muniram de Cork, que cerca de mil "sinnfaincrs", Indlgundos mm o facto de nfio terem ainda «hegado olll os Indivíduos presos por.ujotlvo da rcbelliao Irltuideza c-<r\jp ([oram libertados reomtemente/rflncaram, e "bojvau" de recrutanpnfOi; des-.,.,,>- «-. '»»n o çue en^on/réfam.

A

"razzia"

alfomã no norte da Franca

LONDtttES, 14 (Havas) -- (Offi-ciai) — O governo allcmilo publi-cou na "Norddeutscho Allgemolno Zeitung", do dia 5 do corrente, uma pretensa resposta á declaração do Forelgn Office Brltannico relatl-va ao abastecimento de vivoros á Polônia, que esti ainda sob o domi-iiin nllemão.

O governo do Berlim diz nesse nr« tügo <pie mente com, consciência quom sustentar que no norte da França os allemães deixaram A po-pulação franceza apenas uma pc-quena porção da sua colheita. Ora. a commlssão americana de socenr-ros subo perfeitamente o contrario. Em presença desta àssorção o go-verno allemSo deve responder ás perguntas seguintes:

1° — E' ou não verdade que os autoridades allemãs deixaram á po-pulação franceza do norte, da sua ultima colheita, apenas cem gnim-mas por cabeça o por dia '!

2" — ES' ou nfio verdade que de-vido no procedimento das nutorldn-des allemãs somente noventa mil toneladas, ro máximo, de cereaes di» ultima colheita foram reservadas jxira o anno Inteiro para aquella po-pulação quando a colheita normal das regiões occupad.is por ellcs é de setecentas mil toneladas approxi-madnmente 7

E' licito duvidar que o governo allemílo responda a estas perguntas mas quer responda, quer não. i Krança toma nota da declaração ai-lomi e, confotmando-íc com cila. espera que as autoridade:; allemás rtseirnrSo para a população no jiort» da Fmnça a. totalidade in. mi*, próxima cvlhelta.

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