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REGULAMENTO WESTERN ASSET POLIURETANO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ/MF /

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Academic year: 2021

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REGULAMENTO

WESTERN ASSET POLIURETANO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA

CNPJ/MF 19.831.152/0001-64

CAPÍTULO I - FUNDO

Artigo 1° – O WESTERN ASSET POLIURETANO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA (“FUNDO”), é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos financeiros disponíveis no âmbito do mercado financeiro e de capitais, constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, regido por este Regulamento e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.

CAPÍTULO II – PÚBLICO ALVO

Artigo 2º - O FUNDO destina-se exclusivamente a receber aplicações de recursos provenientes da Basf Sociedade de Previdência Complementar, inscrita no CNPJ/MF nº 56.995.624/0001-40, investidor qualificado conforme definido na regulamentação em vigor, observada a obrigatoriedade de aplicação mínima inicial de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).

Parágrafo Único – Tendo em vista que o FUNDO destina-se a receber investimentos exclusivamente de investidor qualificado, fica expressamente dispensada a elaboração de prospecto.

CAPÍTULO III - OBJETIVO

Artigo 3° – O FUNDO tem como objetivo, a médio e longo prazos, por meio de gestão ativa, buscar retornos compatíveis com a variação das taxas de juros pré e pós-fixadas.

Parágrafo Único – O objetivo acima constitui uma meta a ser perseguida pelo ADMINISTRADOR e não constitui garantia de rentabilidade.

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CAPÍTULO IV - POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Artigo 4° – Para a realização do objetivo do FUNDO, o ADMINISTRADOR buscará investir, no mínimo, 80% dos recursos do FUNDO em ativos financeiros cuja rentabilidade esteja, direta ou indiretamente, atrelada às taxas de juros pré-fixadas e pós-fixadas.

Artigo 5º - Observados os limites e restrições estabelecidos neste Regulamento e na regulamentação aplicável, o ADMINISTRADOR poderá investir os recursos do FUNDO em ativos financeiros e demais modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado financeiro, incluindo, mas não se limitando a, títulos da dívida pública; debêntures; notas promissórias; ativos financeiros emitidos por instituições financeiras, incluindo certificados de depósito bancário (CDBs), recibos de depósito bancário (RDBs); Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) e seus certificados (CCCBs); letras financeiras (LFs), depósitos a prazo com garantia especial do FGC (DPGEs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs); letras hipotecárias; Cédulas de Crédito à Exportação (CCEs) e Notas de Crédito à Exportação (NCEs); títulos de crédito do agronegócio, tais como Cédulas de Produto Rural (CPRs), Certificados de Direitos de Crédito do Agronegócio (CDCAs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), Warrants Agropecuários (WAs); cotas de fundos de investimento (FIs), cotas de fundos de investimento em cotas (FICs), cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), cotas de Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FICs-FIDC); cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e operações compromissadas.

Parágrafo Único – O FUNDO poderá adquirir ativos financeiros objeto de oferta pública distribuídos com esforços restritos.

Artigo 6º - Conforme faculta a legislação vigente, o FUNDO não observará limites de concentração por emissor ou por modalidade de ativo financeiro.

Artigo 7º - O ADMINISTRADOR observará, relativamente aos ativos financeiros que integram a carteira do FUNDO os limites e as vedações das normas em vigor (e eventual legislação superveniente) que tratam das diretrizes para aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas EFPCs, considerando, para aferição e controle dos referidos limites, o patrimônio da carteira do FUNDO como se fosse o total dos recursos garantidores dos planos administrados pelo cotista, não se responsabilizando pelo enquadramento a limites aplicáveis aos demais recursos de titularidade do cotista que não integram a carteira do FUNDO. Adicionalmente, deverá ser observado que, quando o emissor do ativo financeiro integrante da carteira do FUNDO for a própria patrocinadora do cotista, o ADMINISTRADOR observará o respectivo limite de alocação por emissor desde que o cotista mantenha a relação de suas patrocinadoras e empresa(s) do mesmo grupo ou conglomerado devidamente atualizada junto ao ADMINISTRADOR.

Artigo 8º - O FUNDO poderá aplicar até 100% (cem por cento) do seu patrimônio líquido em cotas de FIs e de FICs, administrados e/ou geridos pelo próprio ADMINISTRADOR.

Artigo 9º - O FUNDO poderá adquirir ativos financeiros de responsabilidade de emissores privados até o montante de 50% (cinquenta por cento) de seu patrimônio líquido.

Artigo 10 - O ADMINISTRADOR poderá realizar operações com instrumentos disponíveis no mercado de derivativos para proteção das posições detidas à vista (“hedge”) ou posicionamento.

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Artigo 11 - Poderão atuar como contraparte em operações realizadas com o FUNDO, ao livre e exclusivo critério do ADMINISTRADOR, quaisquer instituições autorizadas a operar no mercado de ativos financeiros, incluindo o próprio ADMINISTRADOR ou qualquer empresa pertencente ao mesmo grupo econômico, bem como fundos de investimento e/ou carteiras administrados/geridos pelo ADMINISTRADOR ou por empresas a ele ligadas, sociedades corretoras e distribuidoras, ou, ainda, BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), as quais devem, inclusive, garantir as operações de derivativos que venham a ser realizadas pelo FUNDO, nos termos deste Regulamento.

Artigo 12 - O ADMINISTRADOR não está sujeito às penalidades aplicáveis pelo descumprimento dos limites de concentração e diversificação de carteira do FUNDO, e concentração de risco, definidos neste Regulamento e na legislação vigente, quando o descumprimento for causado por desenquadramento passivo, decorrente de fatos exógenos e alheios à sua vontade, que causem alterações imprevisíveis e significativas no patrimônio líquido do FUNDO ou nas condições gerais do mercado de capitais, desde que tal desenquadramento não ultrapasse o prazo máximo estabelecido na legislação em vigor.

Artigo 13 - Não obstante o emprego, pelo ADMINISTRADOR, de plena diligência e da boa prática de gestão de fundos de investimento, e de estrita observância da política de investimento definida neste Regulamento, das regras legais e regulamentares aplicáveis à administração e gestão do FUNDO, este estará sujeito aos riscos inerentes aos diversos mercados em que o FUNDO opera, aos riscos inerentes à natureza dos ativos financeiros que compõem a carteira do FUNDO, bem como aos riscos inerentes às técnicas de investimento utilizadas pelo ADMINISTRADOR na gestão do FUNDO, sendo que os capitais aplicados pelo cotista podem valorizar-se ou sofrer depreciação no período entre o investimento realizado e o resgate de cotas, podendo haver consequente perdas significativas do patrimônio do FUNDO.

Artigo 14 – O FUNDO e o seu cotista estão sujeitos aos seguintes fatores de risco:

Parágrafo 1º - Os riscos de crédito a que se sujeitam as operações realizadas pelo FUNDO caracterizam-se, primordialmente, mas não se limitam, pela possibilidade de inadimplemento dos emissores dos ativos financeiros da carteira, ou das contrapartes em operações realizadas com o FUNDO, podendo ocorrer, conforme o caso, a redução de ganhos ou mesmo a perda do capital investido pelo FUNDO na hipótese de não pagamento, pelos respectivos emissores/garantidores, dos rendimentos e/ou valor do principal dos ativos financeiros da carteira, ou perdas financeiras até o valor das operações contratadas e não liquidadas na hipótese de descumprimento das contrapartes com as quais o FUNDO tenha contratado a aquisição ou alienação de ativos financeiros da carteira e/ou quaisquer outras operações previstas na política de investimento.

Parágrafo 2º - Os riscos de mercado a que se sujeitam as operações realizadas pelo FUNDO caracterizam-se primordialmente, mas não se limitam, pelo fato de o preço e os retornos dos ativos financeiros da carteira não serem fixos, estando sujeitos às mudanças decorrentes dos diversos fatores de mercado, podendo, consequentemente, causar oscilação diária do valor das cotas. Um dos fatores de risco preponderantes é a possibilidade de oscilações nas expectativas de taxas de juros reais e nominais.

Parágrafo 3º - Os riscos de liquidez a que se sujeitam as operações realizadas pelo FUNDO, caracterizam-se, primordialmente, mas não se limitam, pela possibilidade de redução ou mesmo inexistência de demanda pelos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO nos respectivos mercados em que são negociados, devido a condições específicas atribuídas a esses ativos financeiros ou aos próprios mercados em que são negociados. Em virtude de tais riscos, o ADMINISTRADOR poderá encontrar dificuldades para liquidar posições ou negociar os referidos ativos financeiros pelo preço e no tempo desejados pelo ADMINISTRADOR, de acordo com a estratégia

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de gestão adotada para o FUNDO, permanecendo exposto o FUNDO, durante o respectivo período de falta de liquidez, aos riscos associados aos referidos ativos financeiros e às posições assumidas em mercados de derivativos, que podem, inclusive, obrigar o ADMINISTRADOR a aceitar descontos nos seus respectivos preços, de forma a realizar sua negociação em mercado. Em virtude das alterações nas condições de liquidez, o valor de mercado dos ativos financeiros integrantes da carteira pode eventualmente ser afetado, independentemente de serem alienados ou não pelo ADMINISTRADOR.

Parágrafo 4º - As operações com derivativos podem aumentar a volatilidade na carteira do FUNDO, limitar as possibilidades de retornos adicionais nas operações realizadas pelo FUNDO, não produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar a possibilidade de significativas perdas patrimoniais para o COTISTA. O ADMINISTRADOR não pretende realizar operações nos mercados de risco acima do valor do seu patrimônio líquido.

Parágrafo 5º - O FUNDO está sujeito a outros riscos que podem afetar adversamente o seu patrimônio, incluindo, mas não se limitando a, eventual concentração de investimentos em determinado(s) emissor(es) e/ou setor(es), e eventual divergência entre a avaliação estimada e teórica do preço dos ativos financeiros do FUNDO e os preços dos referidos ativos financeiros quando de sua efetiva negociação.

Parágrafo 6º - Tendo em vista que o FUNDO não está sujeito a outros limites por emissor ou por modalidade de ativo financeiro, a eventual concentração de investimentos em determinada(s) modalidade(s) de ativo(s) financeiro(s), ou em determinado(s) emissor(es) ou setor(es), poderá potencializar os riscos descritos acima. Artigo 15 – Em virtude de ocorrência de quaisquer riscos que afetem adversamente o patrimônio do FUNDO, especialmente aqueles mencionados e descritos no Artigo anterior, não poderá ser imputada ao ADMINISTRADOR qualquer responsabilidade, direta ou indireta, parcial ou total, por eventual depreciação dos ativos financeiros integrantes da carteira, ou por eventuais prejuízos que venha a sofrer o cotista em caso de liquidação do FUNDO ou resgate de suas cotas, exceto na hipótese de comprovada culpa, dolo ou má-fé por parte do ADMINISTRADOR, seus sócios, administradores ou representantes legais, na administração e gestão do FUNDO.

Artigo 16 – As aplicações realizadas no FUNDO não contam com a garantia do ADMINISTRADOR ou de qualquer instituição pertencente ao mesmo conglomerado financeiro, nem do Fundo Garantidor de Créditos - FGC.

CAPÍTULO V – POLÍTICA DE ADMINISTRAÇÃO DE RISCO E MÉTODOS UTILIZADOS PELO ADMINISTRADOR PARA GERENCIAR OS RISCOS A QUE O FUNDO SE ENCONTRA SUJEITO

Artigo 17 - Com relação ao gerenciamento do risco de crédito, o ADMINISTRADOR possui área específica de análise de crédito responsável pela avaliação, aprovação e estabelecimento de limites de crédito para os emissores cujos ativos financeiros podem ser adquiridos para o FUNDO, assim como para as contrapartes que podem ser contratadas para as operações do FUNDO. Adicionalmente, os emissores dos ativos financeiros que integram a carteira e as contrapartes utilizadas nas operações realizadas pelo FUNDO são monitorados periodicamente. O ADMINISTRADOR procura também diversificar o risco de crédito associado a investimentos em emissores privados, limitando a exposição do FUNDO a cada emissor privado.

Artigo 18 - Com relação ao gerenciamento do risco de liquidez do FUNDO, o ADMINISTRADOR possui área de gestão de risco que avalia periodicamente o risco de liquidez envolvendo cenários para queda no volume de ativos financeiros negociados, elevação no volume de resgates e nas margens requeridas. A análise de liquidez da carteira

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do FUNDO é baseada em aspectos qualitativos e quantitativos e busca avaliar a compatibilidade entre a magnitude da exposição dos ativos financeiros registrados na carteira do FUNDO em relação ao volume médio negociado deste mesmo ativo no mercado secundário. O ADMINISTRADOR também avalia o volume de resgates em situação adversa (cenários de stress), baseado em estudos da área de risco e com base em dados históricos. O ADMINISTRADOR mantém procedimentos de monitoramento formalizados e situações que apontem para um possível impacto na liquidez do FUNDO, que venha a impactar a capacidade de pagamento de resgates nos prazos definidos no Regulamento, são devidamente escaladas para que medidas sejam adotadas.

Artigo 19 - A realização da política de gerenciamento de riscos compreende ainda: (a) discussão, definição e verificação do cumprimento de estratégias de investimento; (b) monitoramento do desempenho do FUNDO; e (c) verificação do cumprimento das normas e restrições aplicáveis à administração do FUNDO.

Artigo 20 - A despeito da política de administração de riscos acima descrita, os métodos utilizados pelo ADMINISTRADOR para gerenciar os riscos a que o FUNDO está sujeito não constituem garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO.

CAPÍTULO VI - ADMINISTRAÇÃO

Artigo 21 - A administração, a gestão da carteira e a distribuição de cotas do FUNDO serão realizadas pela WESTERN ASSET MANAGEMENT COMPANY DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LIMITADA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.437.241/0001-41, sediada na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.455, 15º andar, São Paulo – SP, devidamente registrada na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) conforme Ato Declaratório CVM nº 8.561, de 22.11.2005 (“ADMINISTRADOR”).

Artigo 22 - Os serviços de custódia de ativos financeiros, de controle e processamento de ativos financeiros, de tesouraria e de escrituração da emissão e do resgate de cotas serão realizados pela CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., doravante designada “CUSTODIANTE”, instituição devidamente habilitada a prestar os referidos serviços nos termos da legislação em vigor, com sede na Av. Paulista, nº 1.111, 2º andar – parte, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob nº 33.868.597/0001-40. Artigo 23 – Os serviços de auditoria independente do FUNDO serão realizados pela Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes, inscrita no CNPJ/MF nº 61.562.112/0001-20, sediada na Avenida Francisco Matarazzo, 1400, São Paulo – SP.

CAPÍTULO VII - TAXA DE ADMINISTRAÇÃO E ENCARGOS DO FUNDO

Artigo 24 – O ADMINISTRADOR receberá a título de taxa de administração, pela prestação de seus serviços de administração, exceto os serviços de custódia e auditoria, valor equivalente a 0,15% (zero vírgula quinze por cento) ao ano sobre o valor do patrimônio líquido do FUNDO.

Parágrafo 1º – O valor referido no caput deste artigo será calculado sobre o valor diário do patrimônio líquido do FUNDO, na base “1/252” (um sobre duzentos e cinquenta e dois avos) daquela percentagem.

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Parágrafo 2º – A taxa de administração definida no caput deste artigo será provisionada diariamente e paga pelo FUNDO diretamente ao ADMINISTRADOR e, conforme aplicável, aos outros prestadores de serviços do FUNDO, mensalmente, por período vencido, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao dos serviços prestados. Parágrafo 3º – A remuneração prevista no “caput” deste artigo compreende a taxa de administração dos fundos de investimento nos quais o FUNDO investe.

Parágrafo 4º – Não serão devidas taxas de performance, de ingresso ou de saída.

Artigo 25 - Constituem encargos do FUNDO as seguintes despesas, que lhe podem ser debitadas diretamente pelo ADMINISTRADOR: I – taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO; II – despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstos na regulamentação em vigor; III – despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações ao cotista; IV – honorários e despesas do auditor independente; V – emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO; VI – honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso; VII – parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções; VIII – despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto decorrente dos ativos financeiros do FUNDO; IX – despesas com custódia e liquidação de operações com ativos financeiros; X – despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários; e XI – as taxas de administração e de performance.

Artigo 26 - Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO, inclusive as relativas à elaboração do prospecto, quando for o caso, correm por conta do ADMINISTRADOR, devendo ser por ele contratadas.

CAPÍTULO VIII - COTAS DO FUNDO

Artigo 27 - As cotas do FUNDO correspondem a frações ideais do seu patrimônio, e são escriturais e nominativas. Parágrafo 1º - A qualidade de cotista caracteriza-se pela inscrição do nome do titular no registro de cotistas. Parágrafo 2º - O valor da cota é calculado diariamente, considerando apenas os dias úteis.

Parágrafo 3º - O valor da cota do dia é resultante da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas do FUNDO, apurados, ambos, no encerramento do dia, assim considerado o horário de fechamento dos mercados em que o FUNDO atue.

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Artigo 28 - Na emissão das cotas do FUNDO deve ser utilizado o valor da cota do próprio dia da efetiva disponibilidade (D0) pelo ADMINISTRADOR dos recursos investidos, sendo que o pedido de subscrição das cotas deverá ser efetuado pelo cotista até as 16h.

Parágrafo 1º - A integralização do valor das cotas do FUNDO deve ser realizada em moeda corrente nacional e/ou mediante a entrega de ativos financeiros, desde que, neste último caso, seja aprovado pelo ADMINISTRADOR e seja observado o disposto no parágrafo abaixo.

Parágrafo 2º – A integralização do valor das cotas em ativos financeiros deverá ser realizada de acordo com o disposto na legislação em vigor aplicável, e desde que observados os seguintes critérios e procedimentos: (i) os ativos financeiros devem ter como titular o próprio cotista; (ii) os ativos financeiros devem ser admitidos à negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros, ou estar registrados em sistema de registro, de custódia ou de liquidação financeira devidamente autorizado pelo BACEN ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência; (iii) os ativos financeiros devem ser compatíveis com a política de investimento do FUNDO; (iv) o valor dos ativos financeiros entregues será calculado na data da conversão de cotas prevista no caput deste artigo, com base nos critérios de precificação aplicáveis do FUNDO; uma vez apurado esse valor, será determinada a respectiva quantidade de cotas a ser emitida; e (v) deverão ser obedecidas as demais condições e regras estabelecidas na legislação aplicável e atendidas as correspondentes obrigações fiscais, quando existirem. Artigo 29 – As cotas do FUNDO poderão ser resgatadas a qualquer tempo com rendimento, observado o disposto neste regulamento.

Parágrafo 1º – Para efeito de resgates, as cotas serão convertidas com base no valor apurado no próprio dia do recebimento (D0) do respectivo pedido pelo ADMINISTRADOR, desde que o pedido de resgate seja efetuado pelo cotista até as 16h.

Parágrafo 2º - Sem prejuízo do disposto no parágrafo 4º abaixo, o pagamento do resgate será efetuado no próprio da conversão de cotas (D0).

Parágrafo 3º - Considerando que o FUNDO adota cálculo com base na cota de fechamento, o cotista deve estar ciente das restrições particulares de liquidez a que pode ser submetido em razão de o pagamento do resgate ser realizado em horário que não permita mais a realização de diversas movimentações bancárias com os seus recursos.

Parágrafo 4º - O pagamento do resgate que represente até 90% (noventa por cento) do patrimônio líquido do FUNDO será efetuado no próprio dia da conversão de cotas, sendo que o restante será liquidado no 1º (primeiro) dia útil subsequente à conversão de cotas.

Artigo 30 - Os resgates das cotas do FUNDO poderão ser realizados, a critério do ADMINISTRADOR, em moeda corrente nacional e/ou mediante a entrega de ativos financeiros, observado, neste último caso, o disposto no parágrafo abaixo.

Parágrafo Único - Os resgates em ativos financeiros deverão ser realizados de acordo com o disposto na legislação em vigor aplicável, e desde que observados os seguintes critérios e procedimentos: (i) o valor e quantidade dos ativos financeiros a serem entregues ao cotista para pagamento do resgate será calculado na data da conversão de cotas prevista neste regulamento, com base nos critérios de precificação aplicáveis ao FUNDO; e (ii) deverão

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ser obedecidas as demais condições e regras estabelecidas na legislação aplicável e atendidas as correspondentes obrigações fiscais, quando existirem.

Artigo 31 – Em feriados municipais ou estaduais na localidade da sede do ADMINISTRADOR, o FUNDO funcionará normalmente.

Artigo 32 - Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos financeiros componentes da carteira do FUNDO, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do FUNDO ou do cotista, em prejuízo deste último, o ADMINISTRADOR poderá declarar o fechamento do FUNDO para a realização de resgates, devendo observar e cumprir todos os procedimentos estabelecidos na legislação em vigor.

Artigo 33 - Serão observadas as seguintes condições para a movimentação de recursos no FUNDO: (i) Limite mínimo de investimento inicial no FUNDO: R$ 1.000.000,00;

(ii) Limite mínimo de investimentos adicionais no FUNDO: não há; (iii) Limite máximo de investimentos no FUNDO: não há;

(iv) Valor mínimo para movimentação no FUNDO: não há; (v) Valor mínimo para permanência no FUNDO: não há;

(vi) Horário limite para solicitação de aplicações e resgates: 16h. CAPÍTULO X – POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Artigo 34 – O ADMINISTRADOR é obrigado a divulgar imediatamente, através de correspondência ao COTISTA e no Sistema de Envio de Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de computadores (www.cvm.gov.br), qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado ao funcionamento do FUNDO ou aos ativos financeiros integrantes da carteira.

Parágrafo Único - Considera-se relevante qualquer ato ou fato que possa influir de modo ponderável no valor das cotas ou nas decisões do COTISTA de adquirir, alienar ou manter tais cotas.

Artigo 35 – Em atendimento à política de divulgação de informações referentes ao FUNDO, o ADMINISTRADOR deverá:

(i) divulgar diariamente, na página da CVM na rede mundial de computadores (www.cvm.gov.br), o valor da cota e do patrimônio líquido do FUNDO; e

(ii) remeter mensalmente ao COTISTA extrato de conta contendo as informações exigidas nos termos da regulamentação em vigor.

Artigo 36 – O ADMINISTRADOR colocará as seguintes informações à disposição do COTISTA em sua sede: (i) diariamente, o Informe Diário;

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(ii) mensalmente, no prazo de 10 (dez) dias após o encerramento do mês a que se referirem: (ii.1) balancete; (ii.2) demonstrativo de composição e diversificação da carteira e (ii.3) informações relativas ao perfil mensal; (iii) anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias contados a partir do encerramento do exercício a que se referirem,

as demonstrações contábeis acompanhadas do parecer do auditor independente; (iv) até o último dia útil do mês de fevereiro de cada ano, a Demonstração de Desempenho;

(v) na data de início de vigência das alterações deliberadas em Assembleia Geral, o formulário padronizado com as informações básicas do FUNDO, denominado “Extrato de Informações sobre o Fundo”, sempre que houver alteração deste Regulamento.

Artigo 37 – O ADMINISTRADOR deverá divulgar as seguintes informações em sua página na rede mundial de computadores:

(i) até o último dia útil do mês de fevereiro de cada ano, o item 3 da Demonstração de Desempenho, com informações relativas aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro; e

(ii) até o último dia útil do mês de agosto de cada ano, o item 3 da Demonstração de Desempenho, com informações relativas aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho.

Parágrafo 1º - O ADMINISTRADOR disponibilizará aos terceiros interessados, diariamente, em sua sede, o valor da cota, patrimônio líquido, número de cotistas e regulamento.

Parágrafo 2º - A divulgação da composição da carteira do FUNDO compreenderá, no mínimo, os seus ativos, discriminados pelos seus emissores, e seus respectivos valores e percentuais em relação ao total do valor da carteira. O ADMINISTRADOR reserva-se o direito de, caso a carteira do FUNDO tenha posições em curso que possam ser prejudicadas pela sua divulgação, discriminar os emissores de tais posições em até 90 dias após o encerramento do mês, podendo esse prazo ser prorrogado uma única vez, em caráter excepcional, e com base em solicitação fundamentada submetida à aprovação da CVM, até o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. Parágrafo 3º - Caso o ADMINISTRADOR divulgue a terceiros informações referentes à composição da carteira em periodicidade distinta da prevista nesta Política de Divulgação de Informações, a mesma informação deve ser colocada à disposição dos cotistas na mesma periodicidade, ressalvadas as hipóteses de divulgação de informações pelo ADMINISTRADOR aos prestadores de serviços do FUNDO, necessárias para a execução de suas atividades, bem como aos órgãos reguladores, auto-reguladores e entidades de classe, quanto aos seus associados, no atendimento a solicitações legais, regulamentares e estatutárias por eles formuladas.

Parágrafo 4º - A composição da carteira do FUNDO poderá ser requisitada pelo cotista ou interessado, diariamente, sendo que, nesse caso, será fornecida a carteira de 1 dia (um) útil anterior à data da requisição.

Artigo 38 - Para o atendimento ao cotista, tais como esclarecimento de dúvidas, recebimento de solicitações, sugestões e reclamações, e obtenção de informações do FUNDO, inclusive referentes a exercícios anteriores, entre as quais resultados, demonstrações contábeis, relatórios do ADMINISTRADOR e demais documentos pertinentes que tenham sido divulgados ou elaborados por força de disposições regulamentares aplicáveis, o cotista poderá entrar em contato com o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente/Cotista por meio dos seguintes canais: 1) telefone (11) 3478-5200, em dias úteis, das 9h às 18h; 2) website www.westernasset.com.br – Seção Fale Conosco; ou 3) correspondência para Av. Presidente Juscelino Kubitschek, n.º 1.455, 15º andar, São Paulo – SP, CEP 04543-011. Caso a solução apresentada pelo SAC não tenha sido satisfatória, o cotista poderá acessar a Ouvidoria da

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Western Asset pelos seguintes canais: 1) telefone (11) 3478-5088, em dias úteis, das 9h às 12h e das 14h às 18h; 2) website www.westernasset.com.br; 3) e-mail ouvidoria@westernasset.com; ou 4) correspondência para Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.455, 15º andar, São Paulo – SP, CEP 04543-011.

CAPÍTULO XI – DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DO FUNDO

Artigo 39 – O FUNDO não pagará diretamente ao cotista as quantias que lhes forem atribuídas, tais como rendimentos e dividendos, distribuídos pelos emissores de ativos financeiros que integrem a carteira do FUNDO, devendo ser as referidas quantias necessariamente reinvestidas pelo FUNDO.

CAPÍTULO XII – POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO, PELO ADMINISTRADOR, EM ASSEMBLEIAS GERAIS

Artigo 40 - O ADMINISTRADOR não adota, em relação ao FUNDO, a política de exercício do direito de voto em Assembleias Gerais de fundos de investimento e de companhias emissoras de ativos financeiros detidos pelo FUNDO, que se encontra registrada junto à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA (“Política de Voto”), e portanto, o ADMINISTRADOR não comparecerá às referidas Assembleias Gerais. Todavia, será facultado ao ADMINISTRADOR comparecer às Assembleias Gerais, baseado em sua análise prévia acerca da relevância, para o FUNDO, das matérias objeto de deliberação, devendo o ADMINISTRADOR, na hipótese de comparecimento, proferir o voto, ou abster-se de votar, conforme o caso, sempre em conformidade com os interesses estratégicos e financeiros do FUNDO, devendo, nessa hipótese, manter tais informações à disposição do COTISTA e da CVM na forma da regulamentação em vigor.

CAPÍTULO XIII – TRIBUTAÇÃO APLICÁVEL AO FUNDO E AO COTISTA

Artigo 41 - As informações abaixo baseiam-se na legislação brasileira em vigor na data da última alteração deste Regulamento e têm por objetivo descrever genericamente o tratamento tributário aplicável ao cotista e ao FUNDO . Existem exceções e tributos adicionais que podem ser aplicados, motivo pelo qual o cotista deve consultar seus assessores jurídicos com relação à tributação aplicável aos investimentos realizados no FUNDO.

Parágrafo 1º - A tributação aplicável ao cotista, como regra geral, é a seguinte:

(i) IOF: o Imposto sobre Operações Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (“IOF/Títulos”) é cobrado à alíquota de 1% ao dia sobre o valor do resgate, cessão ou repactuação das cotas do FUNDO, limitado ao rendimento da operação, em função do prazo, conforme regulamentação em vigor, sendo este limite igual a 0% do rendimento para as operações com prazo igual ou superior a 30 dias. A alíquota do IOF/Títulos pode ser majorada, a qualquer tempo, por ato do Poder Executivo, até o percentual de 1,5% ao dia;

(ii) Imposto de Renda: os rendimentos auferidos pelo COTISTA nas aplicações em cotas do FUNDO estão dispensados do Imposto de Renda Retido na Fonte e do pagamento em separado do Imposto de Renda.

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(i) IOF: as aplicações realizadas pelo FUNDO estão sujeitas atualmente à incidência do IOF/Títulos à alíquota de 0%, sendo possível sua majoração a qualquer tempo, mediante ato do Poder Executivo, até o percentual de 1,5% ao dia; e

(ii) Imposto de Renda: os rendimentos e ganhos apurados nas operações da carteira são isentos do Imposto de Renda.

CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 42 - O exercício social do FUNDO tem início em primeiro de julho de cada ano e término em trinta de junho do ano subsequente.

Artigo 43 - Fica eleito o foro da cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com expressa renúncia de qualquer outro, para ações ou processos judiciais relativos ao FUNDO ou a questões decorrentes deste regulamento. Regulamento alterado conforme deliberado pelo cotista na assembleia geral realizada em 16 de março de 2015.

Referências

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