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APOSTILA PARA A DISCIPLINA

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Academic year: 2019

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APOSTILA PARA A DISCIPLINA

Segurança do Trabalho

CURSOS

Técnico em Mecânica

Técnico em Química

Técnico em Automação

Professor

Ricardo Lima

(2)

INDICE

APOSTILA PARA A DISCIPLINA ... 1

SEGURANÇA DO TRABALHO ... 1

CURSOS ... 1

Técnico em Mecânica ... 1

Técnico em Química ... 1

Técnico em Automação ... 1

LISTA DE FIGURAS ... IV CAPÍTULO 1 – SEGURANÇA DO TRABALHO ... 1

Segurança do trabalho - conceito ... 1

Exercícios ... 3

CAPÍTULO 2 – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO ... 4

CLT... 4

Exercícios ... 5

CAPÍTULO 3 – NORMAS REGULAMENTADORAS ... 6

Exercícios ... 11

CAPÍTULO 4 – NR 5 - CIPA ... 12

Comissão Interna de Prevenção de acidentes ... 12

Exercícios ... 17

CAPÍTULO 5 – NR 6 - EPI ... 18

EPI ... 18

Exercícios ... 18

CAPÍTULO 6 – PCMSO... 19

OSHAS 18000 ... 20

Exercícios ... 21

CAPÍTULO 7 – PPRA ... 22

PPRA ... 22

Exercícios ... 27

CAPÍTULO 8 – NR 10 E NR 12 ... 28

NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ... 28

Publicação D.O.U. ... 28

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 ... 28

Alterações/Atualizações D.O.U. ... 28

Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83 ... 28

Portaria GM n.º 598, de 07 de dezembro de 2004 08/09/04 ... 28

Segurança e serviço em eletricidade ... 28

CAPÍTULO 8 – NR 10 E NR 12 ... 30

NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ... 30

Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Atualizações D.O.U. Portaria SSST n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83 Portaria SSST n.º 13, de 24 de outubro de 1994 26/10/94 Portaria SSST n.º 25, de 28 de janeiro de 1996 05/12/96 Portaria SSST n.º 04, de 28 de janeiro de 1997 04/03/97 Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010 24/12/10 Portaria SIT n.º 293, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11 Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013 11/12/13 ... 30

12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. ... 30

Bibliografias ... 31

Exercícios ... 31

CAPÍTULO 9 – NR 15 E NR 16 ... 32

(3)

CAPÍTULO 9 – NR 15 E NR 16 ... 34

Exercícios ... 35

CAPÍTULO 10 – NR 20 ... 36

Bibliografia ... 36

Exercícios ... 36

CAPÍTULO 11 – MEIO AMBIENTE ... 37

Bibliografia ... 39

Exercícios ... 39

CAPÍTULO 12 – NR 25 ... 40

Bibliografia ... 43

Exercícios ... 43

CAPÍTULO 13 – NR 26 ... 44

CORES PARA SEGURANÇA (NORMA ABNT NBR 7195/1995) ... 47

Bibliografia ... 48

Exercícios ... 48

CAPÍTULO 9 – NR 15 ... 49

INSALUBRE ... 49

Exercícios ... 50

CAPÍTULO 11 - NR 16 ... 51

Operações Perigosas ... 51

Exercícios ... 51

CAPÍTULO 12 – NR 20 ... 52

Líquidos ssss ... 52

Metalurgia da solda ... 52

Exercícios ... 53

CAPÍTULO 13 – NR 25 ... 54

Resíduos industriais ... 54

Exercícios ... 54

CAPÍTULO 14 – NR 26 ... 56

Sinalização ... 56

(4)

Lista de figuras

Figura 1 – exemplo de Mapa de risco. ... 26

Figura 2 – Exemplo DE ÁREA INSALUBRE ... 50

Figura 3 – exemplo de operações perigosas ... 51

Figura 4 – exmla´dlkf ... 52

Figura 5 – Epi’s para manuseio em processo de soldagem ... 53

Figura 6 –Epi’s para manuseio em processo ... 54

(5)

Capítulo 1

Segurança do Trabalho

Segurança do trabalho - conceito

Material deste capítulo retirado na íntegra de http://www.areaseg.com/seg/ - Site especializado em Segurança do Trabalho

1. Que é Segurança do Trabalho ?

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

2. Porque minha empresa precisa constituir equipe de Segurança do Trabalho?

Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho.

3. Que é acidente de trabalho?

(6)

Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

1. o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho

2. o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa 3. o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa. 4. doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho.

5. doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho.

O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas:

I. ato inseguro

é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades.

II. Condição Insegura

é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados.

Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho.

4. Onde atua o profissional de Segurança do Trabalho?

O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais.

5. O que faz o profissional de Segurança do Trabalho?

(7)

Exercícios

1.1. O que é Segurança do Trabalho?

1.2. Conceitue Acidente do trabalho com auxílio da NBR 14280?

1.3. Marcos trabalha de segunda a sexta, no domingo quando voltava de horas extras, o veículo em que ele estava se acidentou e ele foi para o hospital. Embase legalmente para responder: Ele sofreu um acidente do trabalho?

1.4. Quais são as competências do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE?

(8)

Capítulo 2

Consolidação das Leis do Trabalho

CLT

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 - Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.

TÍTULO I - INTRODUÇÃO - artigos 1 a 12

TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO - artigos 13 a 223

CAPÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL

SEÇÃO I - DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA (artigo 13)

SEÇÃO III - DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES

SEÇÃO V - DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO SEÇÃO VI - DO VALOR DAS ANOTAÇÕES

SEÇÃO VII - DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES

CAPÍTULO II - DA DURAÇÃO DO TRABALHO

SEÇÃO I - DISPOSIÇÃO PRELIMINAR (artigo 57) SEÇÃO II - DA JORNADA DE TRABALHO

SEÇÃO III - DOS PERÍODOS DE DESCANSO (artigos 66 a 72) SEÇÃO IV - DO TRABALHO NOTURNO (artigo 73)

SEÇÃO V - DO QUADRO DE HORÁRIO SEÇÃO VI - DAS PENALIDADES

CAPÍTULO III - DO SALÁRIO MÍNIMO

SEÇÃO I - DO CONCEITO

SEÇÃO II - DAS REGIÕES, ZONAS E SUBZONAS SEÇÃO III - DA CONSTITUIÇÃO DAS COMISSÕES

SEÇÃO IV - DAS ATRIBUIÇÕES DAS COMISSÕES DE SALÁRIO MÍNIMO SEÇÃO V - DA FIXAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO

SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO IV - DAS FÉRIAS ANUAIS

SEÇÃO I - DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO SEÇÃO II - DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS SEÇÃO III - DAS FÉRIAS COLETIVAS

SEÇÃO IV - DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS

SEÇÃO V - DOS EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO SEÇÃO VI - DO INÍCIO DA PRESCRIÇÃO

(9)

CAPÍTULO V - DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO LEI Nº 6.514,

DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977.

SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO II - DA INSPEÇÃO PRÉVIA E DO EMBARGO OU INTERDIÇÃO

SEÇÃO III - DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS

SEÇÃO IV - DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

SEÇÃO V - DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO SEÇÃO VI - DAS EDIFICAÇÕES

SEÇÃO VII - DA ILUMINAÇÃO

SEÇÃO VIII - DO CONFORTO TÉRMICO SEÇÃO IX - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

SEÇÃO X - DA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

SEÇÃO XI - DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

SEÇÃO XII - DAS CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO SEÇÃO XIII - DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS

SEÇÃO XIV - DA PREVENÇÃO DA FADIGA

SEÇÃO XV - DAS OUTRAS MEDIDAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO SEÇÃO XVI - DAS PENALIDADES (artigos 201 a 223)

FONTE para demais consulta :

www.soleis.com.br/ebooks/0-TRABALHISTA.htm www.napofilm.net/pt/napos-films

Exercícios

2.1. O que trata ou qual a função da Organização Internacional do Trabalho (OIT)? 2.2. Qual a vantagem de se ter a Carteira de Trabalho?

2.3. Havendo um acidente de trabalho com o proprietário da CTPS, poderá o empregador anotar nesta como informação deste acidente? Resposta com base legal

2.4. O empregado sob regime da CLT, deverá cumprir quantas horas de atividade laboral por semana?

2.5. Horas extras devem ser sempre pagas em dinheiro?

(10)

Capítulo 3

Normas Regulamentadoras

NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS

Estabelece as competências relativas às NR no âmbito dos Órgão governamentais, define os principais termos usados nas normas e estabelece as obrigações gerais do empregador e do empregado.

NR 2 – INSPEÇÃO PRÉVIA

Estabelece os procedimentos a serem seguidos para o início das atividades de qualquer estabelecimento visando obter junto ao Órgão Regional do MTb a aprovação de suas instalações e do “Certificado de Aprovação de Instalações”.

NR 3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

Estabelece as condições em que pode ocorrer interdição de um estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento ou embargo de uma obras em função da existência de risco grave e iminente para o trabalhador.

NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

Define as empresas que deverão manter SESMT, e estabelece que o dimensionamento deste serviço vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento; apresenta o quadro de “Classificação Nacional de Atividades Econômicas” e seu correspondente “grau de risco”; estabelece os requisitos a serem observados pelos profissionais que venham a ocupar os cargos de médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho e técnico de segurança do trabalho; relaciona as competências dos profissionais integrantes do SESMT; define o número de profissionais que irá constituir o SESMT e a jornada mínima de trabalho dos mesmos, através do relacionamento entre o grau de risco do estabelecimento e o número de operários.

NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)

Estabelece a obrigatoriedade da constituição da CIPA nas empresas, seus objetivos, como deve ser constituída, suas obrigações junto ao MTb, as atribuições, deveres e direitos de seus componentes e as obrigações dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento.

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

(11)

NR 7 – “PROGRAMAS DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL” (PCMSO)

Estabelece a obrigatoriedade por parte dos empregadores em elaborar e implementar PCMSO, assim como o acompanhamento do programa; define as diretrizes e responsabilidades do empregador e do médico coordenador relativas ao PCMSO; estabelece a realização obrigatória de exames médicos nos operários, sua freqüência, a necessidade da realização de exames complementares e dá outras disposições; torna obrigatória a emissão de “Atestado de saúde Ocupacional” (ASO), seu conteúdo mínimo e o direito do trabalhador em receber uma via do mesmo; estabelece a obrigação dos estabelecimentos em possuírem materiais para prestação de primeiros socorros.

NR 8 “EDIFICAÇÕES”

Estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir o conforto aos que nelas trabalham.

NR 9 - “PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS” (PPRA)

Estabelece a obrigatoriedade do empregador de elaborar e implementar o PPRA visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração o meio ambiente e os recursos naturais; define os responsáveis pela elaboração do PPRA a forma como devem ser levadas a efeito as ações, os parâmetros mínimos a serem observados em sua elaboração, sua estrutura e forma de acompanhamento e registro de dados e dá outras disposições.

NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que tenham em instalações elétricas em suas diversas etapas, incluindo o projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação e ainda a segurança de usuários e terceiros; estabelece as condições mínimas que qualificam os trabalhadores que atuam em redes elétricas e dá outras disposições.

NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE MATERIAIS

Define as normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras; estabelece as normas de segurança para a atividades de transporte de sacas e de armazenamento de materiais.

(12)

NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

Estabelece as normas de segurança relativas a instalação, documentação, funcionamento, manutenção, inspeção e habilitação de pessoal para operação de caldeiras e vasos sob pressão e da outras disposições relativas ao assunto.

NR 14 FORNOS

Estabelece os requisitos necessários para a construção e funcionamento de fornos.

NR 15 - “ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES” Define “Limites de Tolerância” e as atividades e operações consideradas insalubres e sua graduação (“graus de insalubridade”), que são relacionadas em 14 (quatorze) anexos à referida norma que são os seguintes:

Anexo 1 - Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente;

Anexo 2 - Limites de tolerância para ruídos de impacto;

Anexo 3 - Limites de tolerância para exposição ao calor; Anexo 4 - Foi revogado (referia-se a iluminação dos locais de trabalho); Anexo 5 - Limite de tolerância para radiações ionizantes; Anexo 6 - Trabalhos sob condições hiperbáricas; Anexo 7 - Radiações não ionizantes; Anexo 8 - Vibrações Anexo 9 - Frio ; Anexo 10 - Umidade; Anexo 1 - Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho;

Anexo 12 - Limites de tolerância para poeiras minerais (arbestos, manganês e seus compostos e sílica livre cristalizada);

Anexo 13 - Agentes químicos; Anexo 14 - Agentes biológicos.

NR 16 –“ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS”

Estabelece as atividades e operações perigosas assim como as áreas de risco para fins de pagamento do adicional de periculosidade aos trabalhadores, as quais estão relacionadas nos anexos à referida norma que são:

Anexo acrescentando pela Port. 3393 de 17/12/87 - atividades e Anexo 1 - Atividades e operações perigosas com explosivos; Anexo 2 - Atividades e operações perigosas com inflamáveis; operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas.

Observação: Além das situações previstas na NR-16 terão também direito ao adicional de periculosidade os operários do setor de energia elétrica nas situações previstas no Decreto 93412 de 14/10/86 que regulamentou a Lei 7369 de 20/9/85.

NR 17 – ERGONOMIA

(13)

O levantamento, transporte e descarga individual de materiais; Mobiliário dos postos de trabalho; Equipamentos dos postos de trabalho; Condições ambientais de trabalho; Organização do trabalho.

NR 18 – “CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO”

Estabelece as diretrizes de ordem administrativa e de planejamento de organização que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições, e no meio ambiente de trabalho na indústria de construção.

NR 19 –“EXPLOSIVOS”

Define e classifica os explosivos assim como as normas de segutrança para o manuseio e transporte destes produtos; Estabelece os requisitos para a construção de depósitos de explosivos; Define os períodos para inspeção dos explosivos de forma a verificar sua condição de uso.

NR 20 –“LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS”

Define e classifica líquidos combustíveis e inflamáveis; Estabelece normas de segurança para a armazenagem destes produtos inclusive para os gases liquefeitos.

NR 21 –“TRABALHO A CÉU ABERTO”

Estabelece as medidas de proteção para trabalhos realizados a céu aberto, incluindo as condições de moradia do trabalhador e de sua família que residirem no local de trabalho; define as normas de segurança do trabalho no serviço de exploração de pedreiras.

NR 22 –“SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO” Estabelece as normas gerais de segurança para o trabalho em minas.

NR 23 –“PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS”

(14)

NR 24 “CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO”

Estabelece os critérios a serem observados nos locais de trabalho relativos às instalações sanitárias, vestiários, refeitórios (incluindo condições de higiene e conforto por ocasião das refeições), cozinhas, alojamento e dá outros dispositivos pertinentes à matéria.

NR 25 –“RESÍDUOS INDUSTRIAIS”

Estabelece critérios para a eliminação de resíduos industriais sólidos, líquidos e gasosos no ambiente.

NR 26 “SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA”

Fixa as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas industrias para a condução de fluídos (líquidos e gases), e advertindo contra riscos.

NR 27 “REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL”

Fixa os critérios para o exercício da profissão de "Técnico de Segurança do Trabalho" e dá outras disposições relativas ao registro destes profissionais na secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.

NR 28 –“FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES”

Define os critérios relativos a fiscalização do cumprimento das disposições legais e(ou) regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, incluindo os processos resultantes da ação fiscalizadora, o embargo ou interdição de locais de trabalho, máquinas ou equipamentos; Estabelece a graduação das multas, em UFIR, referentes aos preceitos legais e (ou) regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador.

NR 29 – “SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO” Refere-se as condições de segurança dos trabalhadores portuários.

NR-30 –“SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO”

Tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários.

NR-31 – “NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA , PECUÁRIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA”

(15)

desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.

NR-32 “SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE

SAÚDE”

Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

NR-33 –“SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS”

Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

Exercícios

3.1. O que significa MTb? 3.2. Qual a função do SESMT? 3.3. Quem compões a CIPA?

3.4. Diferencie e exemplifique um acessório EPI de um EPC 3.5. O que trata a NR10?

3.6. Diferencie Atividade de Operação Insalubre

3.7. Diferencie atividade insalubre por atividade perigosa

(16)

Capítulo 4

NR 5 - CIPA

Comissão Interna de Prevenção de acidentes

A NR 5 é baseada no Texto dado pela Portaria SSST n.º 08, de 23 de fevereiro de 1999.

A SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho é responsável pela interpretação da Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.

NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

DO OBJETIVO

5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Esta portaria é dividida em capítulos que aborda:

(17)

DO TREINAMENTO . . . . . . . .

DO PROCESSO ELEITORAL . . . . . . . .

DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS . . . . . . . . DISPOSIÇÕES FINAIS . . . . . . . .

QUADRO I - Dimensionamento da CIPA

Para dimensionar uma CIPA é preciso ter os seguintes dados:

- Atividade da empresa (ramo de atuação)

Ex: fabricação de bolachas…

- Quantidade de funcionários

;

- Grupo de CIPA.

(18)

Dados:

Empresa do ramo de fabricação de suco de fruta com 150 funcionários.

Texto da

NR 5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador

e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro

I desta NR

,

ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos

para setores econômicos específicos.

Vamos dimensionar juntos?

- Atividade da empresa (ramo de atuação) ?

Fabricação de sucos

- Quantidade de funcionários?

150

- Grupo de CIPA?

???? temos que ir buscar na NR 5.

(19)

Chegando até o quadro III da NR encontramos a grupo de CIPA para um

fábrica de suco de fruta, veja na imagem abaixo.

Então agora temos todos os dados que precisamos:

- Atividade da empresa (ramo de atuação)?

Fabrica de sucos

- Quantidade de funcionários?

150

- Grupo de CIPA?

C

2

(20)

Vamos terminar o

dimensionamento no Quadro I

(Dimensionamento de

CIPA). Já sabemos que nosso Grupo de CIPA é o

C-2, e a quantidade de

funcionários 150

.

Fazendo o cruzamento dos dados e veremos quantos membros da CIPA a

empresa de fábrica de sucos deverá ter para fazer o processo eleitoral

.

Concluímos então que o nosso

processo eleitoral

CIPA

deverá ter

4

membros efetivos e 4 membros suplentes.

E posteriormente o

empregador designará

os seus

4 membros efetivos e 4

membros

suplentes

.

Então nossa CIPA terá 16 membros,

8 eleitos pelos funcionários

e

8

indicados pelo empregador.

(21)

QUADRO II

. . . . . . . .

QUADRO III

. . . . . . . .

Exercícios

4.1. O que significa a sigla CIPA? 4.2. Qual a função da CIPA?

4.3. Todas as empresas precisam de CIPA?

4.4. Faça uma síntiese de cada capítulo da NR 5 e complete os espaços nas folhas anteriores.

4.5. O que significa a sigla SESMT? 4.6. O que significa a sigla CNAE?

4.7. Como determinar um CNAE de uma empresa?

4.8. Quantos membros a CIPA de uma empresa com 103 empregados, fabricantes de uniforme deverá ter - escreva o passo a passo para obter esta informação.

4.9. O que é a SIPAT?

4.10.O que seria Mapa de Risco

(22)

Capítulo 5

NR 6 - EPI

EPI

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI (Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

... ...

6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

6.5.1 Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

Exercícios

5.1. Cite alguns EPI para proteção da cabeça

5.2. Quem defini o EPI certo para a função a ser exercida?

5.3. Analisando o item 6.3 da referida norma. Quando o EPI será dispensado em uma atividade de risco?

5.4. Como o empregador pode provar a entrega do EPI ao empregado? 5.5. Cite alguns exemplos de proteção respiratória

5.6. Creme, dedeira e manga são protetores para quais partes do corpo? 5.7. Qual a função do CA nos equipamentos?

5.8. Porque devem ser adquirido apenas EPI com CA?

(23)

Capítulo 6

PCMSO

NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE

OCUPACIONAL

Publicação D.O.U.

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Norma Regulamentadora (NR 07) que introduziu um "olhar coletivo" nos procedimentos da inspeção do trabalho na área da segurança e saúde, dando ênfase às questões incidentes não somente sobre o indivíduo (abordagem clínica), mas também sobre a coletividade de trabalhadores (abordagem epidemiológica), privilegiando o instrumental clínicoepidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

Essa dupla abordagem configura-se como essencial para a inclusão das pessoas com deficiência no trabalho, por ter como objetivo a promoção e a preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores, possibilitando a prevenção, rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde re-lacionados com o trabalho.

O profissional médico, familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa, atua, pois, como importante agente facilitador na inclusão da pessoa com deficiência na empresa, por meio da prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados com o trabalho. Mediante exame médico ocupacional, o profissional médico identifica aptidão ou não do(a) trabalhador(a) para exercer determina da função, identificando suas potencialidades laborativas, fator primordial na adequada alocação e inclusão deste(a) trabalhador(a) com deficiência na em presa. Essa ação é primordial para garantir que a pessoa com deficiência assuma uma função que corresponda às suas habilidades, à sua capacidade de trabalho e a seu interesse, atuando como agente produtivo na sociedade.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais Normas Regulamentadoras (NRs). Dois conceitos epidemiológicos são fundamentais na compreensão da importância do programa para a inclusão das pessoas com deficiência: o risco e o fator de risco. Risco pode ser definido como a probabilidade de os membros de uma determinada população desenvolverem uma dada doença ou evento relacionado à saúde em um período de tempo. Fator de risco pode ser definido como o atributo de um grupo que apresenta maior incidência de uma dada patologia ou característica, em comparação com outros grupos populacionais, definidos pela ausência ou menor dosagem de tal característica.

(24)

O impacto da deficiência sobre a capacidade de trabalho da pessoa pode variar amplamente, podendo ser reduzido, pouco interferindo na interação da mesma com o meio ambiente laboral, ou ser significativo, exigindo considerável apoio e assistência por parte da empresa e seus empregados.

O PCMSO deve incluir, dentre outros, a realização obrigatória dos exames médicos

admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, que inclui avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental, além de exames complementares, para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos, realizados de acordo com os termos específicos da NR 07 e seus anexos.

O exame médico admissional deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades. Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, o exame médico deverá ser repetido a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou quando notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho.

Após o exame, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional, com a definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador irá exercer (admissão), exerce (periódico) ou exerceu (demissional).

O exame médico ocupacional é de primordial importância para avaliação da capacidade laborativa das pessoas com deficiência, objetivando melhorar a sua colocação e inclusão na empresa.

texto retirado na íntegra em : http://portal.mte.gov.br/fisca_trab/10-1-pcmso.htm, acessado em março de 2015

OSHAS 18000

O que é OHSAS 18001?

A palavra OHSAS significa: Occupational Health ans Safety Assessments Series oficialmente publicada pela BSI – British Standards Institution. É uma norma de Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) que visa proteger e assegurar que os colaboradores de uma organização tenham um ambiente de trabalho saudável e seguro.

Como funciona a OHSAS 18001?

(25)

Por que implementar a OHSAS 18001?

Cada vez mais organizações se mostram preocupadas em demonstrar o seu compromisso com a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Um SGSSO Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional promove um ambiente de trabalho seguro e saudável através de uma estrutura que permite à organização identificar e controlar consistentemente seus riscos à segurança e saúde, reduzindo o potencial de acidentes, auxiliando na conformidade legislativa e melhorando o desempenho geral.

Texto retirado na íntegra de: http://certificacaoiso.com.br/ohsas-18001 acessado em março de 2015

Fonte de pesquisa:

o http://www.excelenciaemgestao.org/portals/2/documents/cneg9/anais/t13_0613_3131.pdf o http://www.totalqualidade.com.br/2010/03/pcmso-programa-de-controle-medico-de.html o Estudo de caso:

http://www.bsigroup.com/Documents/iso-14001/case-studies/BSI-ISO-14001-ISO-9001-BS-OHSAS-18001-case-study-ACO-UK-EN.pdf?epslanguage=pt-BR

o https://raquelsimaspt.files.wordpress.com/2011/08/nr-7-pcmso.pdf

o http://gri.cosco.com/ccms/uploadfiles/File/OHSAS%2018001%20-%202007-DNV.pdf -

acessado em março de 2015

o http://www.iso26000qsp.org/2013/11/ohsas-18001-sera-substituida-pela-iso.html

Exercícios

6.1. Quando devem ser feitos exames médicos segundo NR7?

6.2. Porque as grávidas devem fazer os exames médicos após retorno às atividades laborais? 6.3. Onde garante ao empregado a isenção de pagamentos aos exames necessários?

6.4. Se um trabalhador muda de função, mas este já tenha feito exames exigidos pelo PCMS, deve ser novamente feitos os exames, porque?

(26)

Capítulo 7

PPRA

NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

PPRA

...

9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.

9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

...

O PPRA é elaborado por pessoa competente, formando um dossiê contendo várias NRs, principalmente, as Nr 5, 7 e 9, além das outras que devem ser utilizadas como parâmetros.

(27)

9.3 Do desenvolvimento do PPRA.

9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:

a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; (apresentar formas de detecção e diminuição dos riscos)

b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

(28)

9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:

a) a sua identificação;

b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;

c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;

d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;

e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;

f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do

trabalho;

g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;

h) a descrição das medidas de controle já existentes.

(29)

Sugestão de formulário para "reconhecimento de risco"

PPRA Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais RECONHECIMENTO DOS RISCOS

SETOR DE TRABALHO: Indústria TURNO DE TRABALHO A/B

JORNADA DE TRABALHO 08 horas/dia

Nº FUNCIONÁRIOS: 32

Masculino Feminino Menores Total LOCAL:

Masseira

32 00 00 32

FUNÇÃO: Masseiro: CBO: 8483-15

ATIVIDADE:

Prepara as massas dos biscoitos, usando óleo de soja, água, farinha e saches, e em seguida, batendo esta massa em batedeiras mecanizadas.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:

Galpão industrial de construção mista em alvenaria e metálica, piso cimentado pintado com tinta em epóxi alimentos, ventilação feita por 10 exaustores, pés direitos de 8 a 12,00 Metros, área construída 200 M2

CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL DE TRABALHO: Local amplo, arejado e ventilado.

RISCO FÍSICO: Ruído: 83,1dB Calor: Dose carga térmica de 23,3°C em IBUTG - LT em IBUTG 30,1ºC – LT 85,0

RISCO DE

ACIDENTE Incêndio; Choque. Queda

AGENTES GERADORA FONTE PROPAGAÇÃO MEIOS DE TRABALHADORES EXPOSTOS EXPOSIÇÃO TIPO DE

Ruído Batedeiras Ondas sonoras 32 Auditiva

Queda Piso XXXXX 32 Corporal

Choque Batedeiras Eletricidade 32 Corporal

MEDIDAS DE CONTROLE

AGENTES

MEDIDAS DE CONTROLE

EXISTENTES MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS

EPI EPC

Ruído Auricular Protetor xxxxx Orientar e fiscalizar sobre o uso do EPI Exame de audiometria periódico

Choque/Queda segurança Botina de emergência Chave de Não fazer limpeza ou manutenção com a máquina ligada

Incêndio xxxxx Extintores Co2/PQS Treinamento de Brigada de Incêndio

(30)

O mapa de risco apresenta de forma visual os riscos a que estão submetidos os trabalhadores da área. Este é feito com base na planta baixa do local de trabalho e devido lay out dos setores. No mapa o nível de risco e sua intensidade é graficamente representada por círculos.

Figura 1 – exemplo de Mapa de risco.

Fontes de consulta:

(31)

Exercícios

7.1. Qual o objetivo do Mapa de Risco? 7.2. Qual a diferença entre PCMSO e PPRA?

(32)

Capítulo 8

NR 10 e NR 12

NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Publicação D.O.U.

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U.

Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83 Portaria GM n.º 598, de 07 de dezembro de 2004 08/09/04

Segurança e serviço em eletricidade

A NR 10 está diretamente direcionada à segurança e saúde dos trabalhadores que interajam com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Compõe a NR 10:

10.1- Objetivo e Campo de Aplicação 10.2 - Medidas de Controle

10.3 - Segurança em Projetos

10.4 - Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção 10.5 - Segurança em Instalações Elétricas Desenergizadas

10.6 - Segurança em Instalações Elétricas Energizadas 10.7 - Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (At)

10.8 - Habilitação, Qualificação, Capacitação E Autorização dos Trabalhadores 10.9 - Proteção Contra Incêndio e Explosão

10.10 - Sinalização de Segurança 10.11 - Procedimentos de Trabalho 10.12 - Situação de Emergência 10.13 - Responsabilidades

Dos itens que trata a norma, destacamos os itens 10.2 e 10.10.

O item 10.2 trata das medidas de controle como descrito abaixo:

Medidas de proteção geral • DESENERGIZAÇÃO

• TENSÃO DE SEGURANÇA • ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS • OBSTÁCULOS

• BARREIRAS • SINALIZAÇÃO

• SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE ALIMENTAÇÃO • BLOQUEIO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

Medidas de proteção específica

(33)

O item 10.10 trata de Medidas de controle.

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade, deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao

disposto na NR-26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras,

as situações a seguir:

a) Identificação de circuitos elétricos;

b) Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; c) Restrições e impedimentos de acesso;

d) Delimitações de áreas;

e) Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de

cargas;

f) Sinalização de impedimento de energização;

(34)

Capítulo 8

NR 10 e NR 12

NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Atualizações D.O.U. Portaria SSST n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83 Portaria SSST n.º 13, de 24 de outubro de 1994 26/10/94 Portaria SSST

n.º 25, de 28 de janeiro de 1996 05/12/96 Portaria SSST n.º 04, de 28 de janeiro de 1997 04/03/97 Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010 24/12/10 Portaria SIT n.º 293, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11

Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013 11/12/13

12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.

A NR12 está dividida em: 1. Princípios Gerais

2. Arranjos Físicos e instalações 3. Instalações e dispositivos elétricos.

4. Dispositivos de partida, acionamento e parada. 5. Sistemas de segurança.

6. Dispositivos de parada de emergência 7. Meios de acesso permanentes.

8. Componentes pressurizados. 9. Transportadores de materiais. 10. Aspectos ergonômicos. 11. Riscos adicionais.

12. Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos. 13. Sinalização

14. Manuais.

15. Procedimentos de trabalho e segurança

16. Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização.

17. Capacitação.

(35)

Bibliografias

NR10 -

http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/492_prominp_continuacao_nr10_(aplicaca o_pratica)_e_riscos_eletricos.pdf

NR12

www.abapaba.org.br/userfiles/arquivos/apresentacao-NR12.ppt

Exercícios

8.1. O que é choque elétrico (NR10)? 8.2. Cite três riscos adicionais(NR10)? 8.3. Do que trata o anexo I da NR 12?

(36)

Capítulo 9

NR 15 e NR 16

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

Publicação D.O.U. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria SSMT n.º 12, de 12 de novembro de 1979 23/11/79 Portaria SSMT n.º 01, de 17 de abril de 1980 25/04/80 Portaria SSMT n.º 05, de 09 de fevereiro de 1983 17/02/83 Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de

1983 14/06/83 Portaria SSMT n.º 24, de 14 de setembro de 1983 15/09/83 Portaria GM n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 26/11/90 Portaria DSST n.º 01, de 28 de maio de 1991 29/05/91 Portaria DNSST n.º 08, de 05 de outubro de 1992 08/10/92 Portaria DNSST n.º 09, de 05 de outubro de 1992 14/10/92 Portaria SSST n.º 04, de 11 de abril de 1994 14/04/94 Portaria SSST n.º 22, de 26 de dezembro de 1994 27/12/94 Portaria SSST n.º 14, de 20 de dezembro de 1995 22/12/95 Portaria SIT n.º 99, de 19 de outubro de 2004 21/10/04 Portaria SIT n.º 43, de 11 de março de 2008 (Rep.) 13/03/08 Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de 2011 01/02/11 Portaria

SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11 Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014 14/08/14

Operações insalubres

15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;

15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751/1990).

15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;

15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.

15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.

(37)

15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.

15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.

15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.

15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.

15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.

(38)

Capítulo 9

NR 15 e NR 16

NR 16 - NORMA REGULAMENTADORA16

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos desta Norma Regulamentadora - NR.

16.2. O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

16.2.1. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.

16.4. O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex ofício da perícia.

16.5. Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:

a) degradação química ou autocatalítica;

b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.

(39)

16.6.1. As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para efeito desta Norma.

16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60 ºC (sessenta graus Celsius) e menor ou igual a 93 ºC (noventa e três graus Celsius).

16.8. Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.

Exercícios

10.1.Qual o conceito literário de insalubridade? 10.2.O que é limite de tolerância?

(40)

Capítulo 10

NR 20

NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS Publicação D.O.U.

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Portaria SIT n.º 308, de 29 de fevereiro de 2012 06/03/12 Portaria MTE n.º 1.079, de 16 de julho de 2014 17/06/14

Bibliografia

http://www.fiema.com.br/2014/arquivos/seguranca3.pdf

MORAES, Giovanni Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas e ilustradas. 9ª Ed. Caderno Complementar, Rio de Janeiro 2013.

Exercícios

10.1.Qual a diferença entre transferência e transporte? 10.2.O que é limite de tolerância?

(41)

Capítulo 11

Meio Ambiente

A política ambiental tem como princípios: Preservar; Proteger e Combater Órgãos e Política Ambiental em Minas Gerais

O Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA), caracterizado por um sistema de administração ambiental com a efetiva participação do governo e da sociedade civil, é composto por diversos órgãos, cada qual dotado de atribuições específicas, de modo a atender às exigências da política

nacional do meio ambiente.

Na formação atual figuram como órgãos a SEMAD (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) e os Conselhos Estaduais de Política Ambiental (COPAM) e de Recursos Hídricos (CERH), além dos

órgãos vinculados, FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente), IEF (Instituto Estadual de Florestas) e IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas).

SEMAD

atua como secretaria executiva do Conselho Estadual de Política Ambiental e do Conselho de Recursos Hídricos, exercendo a coordenação e o planejamento do Sistema Estadual do Meio

Ambiente como um todo, visando alcançar o desenvolvimento sustentável.

COPAM

é um conselho normativo e deliberativo que formula a política estadual do meio ambiente, através de suas Deliberações Normativas, tendo inclusive, poder de polícia, o que o legitima a aplicar sanções previstas em lei, como multas ou até mesmo embargos e suspensão das atividades.

(42)

CERH

(Conselho Estadual de Recursos Hídricos) é o responsável pela política de gestão das águas no Estado. Sua tarefa é propor o Plano Estadual de Recursos Hídricos, estabelecer critérios de

cobrança pelo uso da água, incentivar a criação dos comitês de bacia e deliberar sobre as decisões de cada comitê.

FEAM

(Fundação Estadual do Meio Ambiente) executa e implanta políticas de preservação e proteção do meio ambiente relacionadas com a infra- estrutura e as atividades minerárias e industriais. Monitora a qualidade do ar, das águas e do solo onde são desenvolvidas estas atividades, promove a educação e a pesquisa ambiental, fiscaliza projetos e empresas, além de subsidiar o

COPAM no licenciamento ambiental.

IEF

(Instituto Estadual de Florestas) propõe, coordena e executa a atividade agrícola, pecuária e florestal. É o órgão responsável pela preservação da vegetação, dos recursos naturais renováveis,

através da administração de parques e reservas estaduais, estações ecológicas e áreas de proteção ambiental destinadas à preservação e à conservação. Promove pesquisas em biomassas

e biodiversidades. Concede autorizações para supressão de vegetação, controle de pesca e instrução de processos de licenciamento ambiental junto à Câmara competente do COPAM.

IGAM

(Instituto Mineiro de Gestão das Águas) responde pela concessão de outorga de direito de uso das águas estaduais. Coordena, incentiva e orienta a criação dos Comitês de bacias hidrográficas para

gerenciar o desenvolvimento sustentável de determinada região.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS

As Secretarias de Meio Ambiente de cada Município, auxiliam e muitas vezes determinam na política local de meio ambiente. Elas são responsáveis por emitir as Licenças Ambientais.

Conceitos:

RESOLUÇÃO Nº 237 , DE 19 DE dezembro DE 1997

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições e competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentadas pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, e

...

Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

(43)

II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.

IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados.

...

Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autorizaa instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes,da qual constituem motivo determinante;

III - Licença de Operação (LO) - autorizaa operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.

Alem das licenças citadas os empreendimento de baixo impacto poderão requerer Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF

Bibliografia

www.meioambiente.mg.gov.br/regularizacao-ambiental/autorizacao-de-funcionamento-aaf

www.feam.br

Exercícios

10.1.O que é Licença Ambiental? 10.2.Quando é necessário licenciar?

10.3.O uso da água de um poço artesiano para empreendimento industrial, deve ser regularizado junto ao órgão público?

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Capítulo 12

NR 25

NR 25 - NORMA REGULAMENTADORA 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS

25.1 Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas características físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas contaminantes atmosféricos.

25.2 A empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da adoção das melhores práticas tecnológicas e organizacionais disponíveis.

25.3 Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.

25.3 Os resíduos industriais devem ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos, equipamentos ou medidas adequados, sendo proibido o lançamento ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores, sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente. (Redação alterada pela Portaria SIT 253/2011.)

25.3.1 As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou liberação dos contaminantes gasosos, líquidos e sólidos devem ser submetidos ao exame e à aprovação dos órgãos competentes.

25.3.2 Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais devem ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e encaminhados à adequada disposição final pela empresa.

25.3.2.1. Em cada uma das etapas citadas no subitem 25.3.2 a empresa deve desenvolver ações de controle, de forma a evitar risco à segurança e saúde dos trabalhadores.

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25.3.3 Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radiativos devem ser dispostos com o conhecimento, aquiescência e auxílio de entidades especializadas/públicas e no campo de sua competência. (Redação alterada pela Portaria SIT 253/2011.)

25.3.3.1 Os rejeitos radioativos devem ser dispostos conforme legislação específica da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. (Redação inclusa pela Portaria SIT 253/2011)

25.3.3.2 Os resíduos de risco biológico devem ser dispostos conforme previsto nas legislações sanitária e ambiental. (Redação inclusa pela Portaria SIT 253/2011)

25.4 A empresa deve atender todos os critérios de potabilidade para a água fornecida aos trabalhadores e utilizada para ingestão, preparo de alimentos e higiene corporal. (Revogado pela Portaria SIT 253/2011)

25.5 Os trabalhadores envolvidos em atividades de coleta, manipulação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos devem ser capacitados pela empresa, de forma continuada, sobre os riscos envolvidos e as medidas de controle e eliminação adequadas.

25.5 Os trabalhadores envolvidos em atividades de coleta, manipulação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos devem ser capacitados pela empresa, de forma continuada, sobre os riscos envolvidos e as medidas de eliminação e controle adequado dos mesmos.(Redação alterada pela Portaria SIT 253/2011.)

RESÍDUOS INDUSTRIAIS(Redação alterada pela Portaria SIT 227/2011).

25.1. Resíduos gasosos.

25.1.1. Os resíduos gasosos deverão ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos ambientes de trabalho de quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente, de forma a serem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora - NR 15. (125.001-9 / I4)

25.1.2. As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou liberação dos contaminantes gasosos deverão ser submetidos ao exame e à aprovação dos órgãos competentes do Ministério do Trabalho, que, a seu critério exclusivo, tomará e analisará amostras do ar dos locais de trabalho para fins de atendimento a estas Normas. (125.002-7/ I3)

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25.1.4. Na eventualidade de utilização de métodos de controle que retirem os contaminantes gasosos dos ambientes de trabalho e os lancem na atmosfera externa, ficam as emissões resultantes sujeitas às legislações competentes nos níveis federal, estadual e municipal.

25.2. Resíduos líquidos e sólidos.

25.2.1. Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais deverão ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. (125.003-5 / I4)

25.2.2. O lançamento ou disposição dos resíduos sólidos e líquidos de que trata esta norma nos recursos naturais - água e solo - sujeitar-se-á às legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.

25.2.3. Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a aquiescência e auxílio de entidades especializadas/públicas ou vinculadas e no campo de sua competência.

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Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais (IPT, 1995).

Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário (IPT, 1995).

Bibliografia

http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/residuos/res13.html

Exercícios

12.1.O que trata a Norma ABNT NBR 10004?

12.2.O que os órgãos ambientais tem haver com a NR 25? 12.3.Pesquise o que é aterro sanitário

Imagem

Figura 1  –   exemplo  de  Mapa de risco.
Figura 3  –  exemplo de operações perigosas
Figura 4  –  exmla´dlkf
Figura 5  – Epi’s para manuseio em processo de soldagem
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Referências

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