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BioCel VET 20111 Aula06 Mitocondria

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(1)
(2)

Geração de energia celular

(produção de ATP) a partir da

energia dos alimentos

Termogênese

Esteroidogênese

(3)

 A mitocôndria possui duas membranas funcional e estruturalmente diferentes, a

membrana externa e a membrana interna.

 Entre as duas membranas, está o espaço intermembranar.

 Na parte interna da membrana interna está a matriz.

A composição das duas membranas é bem diferente:

(4)

 A membrana interna apresenta cristas, e os complexos proteicos que formam a cadeia

transportadora de elétrons,

responsáveis pela fosforilação oxidativa e

 um fosfolipídeo duplo –

difosfatidilglicerol ou

cardiolipina– que torna a membrana mais impermeável.

 Canais iônicos que permitem a

troca seletiva de íons e moléculas entre matriz e espaço

intermembranoso.

Complexo I –NADH desidrogenase Complexo II –succinato desidrogenase Complexo III –b-c1

Complexo IV –citocromo oxidase Ubiquinona

Citocromo c

(5)

Na matriz mitocondrial encontramos uma grande diversidade na

composição molecular, sendo que os componentes principais são:

 O complexo da piruvato desidrogenase, responsável pela descarboxilação oxidativa.

 Enzimas da -oxidação dos ácidos graxos

 As enzimas do ciclo de Krebs, com exceção da succinato desidrogenase (que fica na membrana interna)

 A coenzima A (CoA), NAD+, ADP, fosfato, grânulos ricos em Ca2+...

 DNA circular em várias cópias

(6)

Lipídeos Ácidos graxos Acetil CoA NADH FADH2 Proteínas Aminoácidos NADH CO2 DESCARBOXILAÇÃO OXIDATIVA CICLO DE KREBS 2 CO2 NADH FADH2 ATP FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA ATP H2O

Carboidratos Glicose

Piruvato

NADH ATP

GLICÓLISE

(7)

 A mitocôndria é muito eficiente no

aproveitamento da energia dos alimentos, pois realiza oxidações sucessivas,

retirando de forma gradual a energia contida nas ligações químicas das moléculas.

 A oxidação faz com que a molécula perca

um e-, ganhando oxigênio, ou perdendo H.

 Duas moléculas (coenzimas) são

importantes ao longo deste processo, como carreadoras de elétrons:

 Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+ ou NADH)

(8)

A glicólise

é a primeira etapa da

quebra da glicose.

ocorre no citoplasma.

Exige o gasto de 2

moléculas de ATP.

produz 4 moléculas de

ATP, 2 de NADH e 2

piruvatos para cada

glicose.

(9)

Dentro da mitocôndria, o piruvato é transformado em acetil-CoA,

(10)

Os ácidos graxos são armazenados como triglicerídeos em gotas citoplasmáticas.

Na matriz mitocondrial ocorre a -oxidação dos ácidos graxos, onde várias moléculas de acetil-CoA são geradas pela quebra sequencial da cadeia de carbono da molécula.

(11)

O ciclo do ácido cítrico ocorre na mariz mitocondrial. Neste processo, as

moléculas de acetil-CoA são oxidadas e seus elétrons de alta energia

armazenados em moléculas

(12)

Durante a transferência de elétrons do NADH para o oxigênio, a ubiquinona e o citocromo c servem de carreadores móveis que transportam os elétrons de um

(13)
(14)
(15)

Os carreadores transportam os elétrons de alta energia oriundos do ciclo de Krebs para a região da membrana mitocondrial interna, onde ficam as enzimas da fosforilação oxidativa.

Estas enzimas ficam imersas na membrana, e agem como BOMBAS DE PRÓTONS, que utilizam a

(16)
(17)

A ATP sintase apresenta 2 domínios distintos:

-Porção F0, transmembrana, forma um túnel para a passagem de H+.

-Porção F1, na matriz

(18)

Estes NADH não entram nas mitocôndrias. Precisam de um sistema de

carreadores também denominados

lançadeiras

, que captam seus e- e

H+ e os transferem para as mitocôndrias.

Lançadeira de glicerol 3-fosfato

cede 2 e- e 2 H+ para o FAD, e

levam à síntese de 1,5 ATP.

Lançadeira de malato-aspartato

os e- e H+ reduzem um

(19)

Oxidação de uma glicose

Glicólise: 2 piruvatos + 2NADH + 2 ATP = 5 ou 7 ATPs

Descarboxilação oxidativa: 2 piruvatos  2 Acetil-CoA + 2 NADH = 5 ATPs

Krebs: 2 Acetil CoA  6 NADH + 2 FADH2 + 2 GTP = 15 + 3 + 2 = 20 ATPs

TOTAL: 10 NADH + 2 FADH2 + 2 GTP

Oxidação de ácidos graxos

1 palmitoil CoA  8 acetil CoA + 7 NADH + 7 FADH2 8 Acetil-CoA  24 NADH + 8 FADH2

Krebs: 2 Acetil CoA  6 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP

TOTAL: 31 NADH + 15 FADH2 = 77.5 + 22.5 = 100 ATPs

Geração de ATP a partir da glicose:

 2.5 moléculas por NADH  1.5 por FADH2

 1.5 por NADH da glicólise

(20)

Em ausência de O2, a célula utiliza mecanismos alternativos para oxidar o NADH, para que ele possa reentrar no metabolismo da glicose como NAD+.

(21)

A energia fornecida pelo gradiente de prótons é utilizada em outros

processos além da produção de ATP.

(22)

 As mitocôndrias são organelas semi-autônomas que apresentam DNA capaz de codificar algumas (13) de suas proteínas.

 O DNA mitocondrial fica na matriz

mitocondrial, é circular e encontra-se em múltiplas cópias.

 Apresenta herança materna, pois

os gametas masculinos não

transmitem mitocôndrias durante a fertilização.

 Na matriz mitocondrial também são

encontrados ribossomos, tRNAs

(23)

As mitocôndrias se localizam nas regiões da célula onde existe maior gasto energético.

(24)

No cloroplasto, ocorre o processo de FOTOSSÍNTESE.

Podemos encontrar inclusões lipídicas e amido no estroma, devido aos processos sintéticos que aí ocorrem.

O cloroplasto é a organela (plastídeo) encontrado em células vegetais da qual deriva a maior parte da

energia química disponível para a

(25)

oEnvoltório composto por dupla membrana

oMembrana interna SEM cristas

oSistema de endomembranas interno, os TILACÓIDES.

oPossuem pigmentoscapazes de absorver diferentes espectros da luz solar.

(26)

oEnvoltório: membrana

externa e membrana interna delimitando o espaço

intermembranoso. oMembrana tilacoidal

oEstroma

oEspaço tilacoidal

oUma pilha de tilacóides forma um GRANUM. oVários granum são denominados grana.

O estroma é rico em proteínas, e também possui DNA e RNA.

A membrana dos tilacóides define um compartimento separado

(27)

Duplicam-se por fissão binária

Contém DNA, RNA e componentes da síntese proteica

 (10% das proteínas da organela são sintetizadas por ela mesma)

DNA circular

Originam-se a partir de organelas precursoras

(28)

As enzimas associadas à fase clara da fotossíntese ficam imersas na membrana dos tilacóides.

Os tilacóides são sacos achatados agrupados em pilhas –granum. Há também tilacóides que atravessam o estroma e conectam dois grana. Apesar de serem diferentes apenas em tamanho, são denominados tilacóides dos granae tilacóides do estroma,

(29)

A fotossíntese é o processo pelo qual os

vegetais são capazes de absorver a energia

contida em fótons captados da luz solar e

transformá-los em energia química.

A reação básica da fotossíntese é

 6 CO2 + 12 H2O  C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O

No processo de fotossíntese a planta fixa a

energia luminosa na forma de energia química.

A energia química gerada é utilizada para

sintetizar moléculas como açúcares e lípídeos,

que funcionam como depósitos de energia.

Reações fotossintéticas de trasferência de elétrons na membrana do

tilacóide

(30)

 Para ser capaz de realizar a fotossíntese, os vegetais precisam de pigmentos denominados clorofila.

 A energia captada pelos elétrons do pigmento pode ser dissipada em forma de calor ou

fluorescência, ser transferida para outra molécula por ressonância ou se converter em energia

química. Na fotossíntese predominam os dois últimos processos.

 A fotossíntese apresenta reações fotoquímicas e reações na ausência de luz.

 Nas reações fotoquímicas, forma-se NADPH e ATP.  Nas reações em ausência de luz, a energia é fixada em

(31)

As reações fotoquímicas são realizadas por cadeias de complexos moleculares na membrana do tilacóide.

Fotossistema II (FS II): possui uma antenae um centro de reação (P680).

Citocromo b-f: capaz de transportar H+

Fotossistema I (FS I): possui uma antena e um centro de reação (P700).

NADP redutase: reduz o NADP+ a NADPH.

Outras moléculas: plastoquinona (PQ), plastocianina (PC), ferredoxina (Fd).

ESTROMA

(32)

1. Um fóton excita uma molécula de clorofila da antena do FS II, e um de seus elétrons (e-) muda de órbita.

2. A energia passa por ressonância para o centro de reação P680.

3. O e-energizado passa para a PQ.

4. 2 moléculas de água do espaço tilacoidal são quebradas e geram 4H+, 4e- e O2. Esses e

-substituem o e-perdido da P680.

5. O e-passa de PQ para o citocromo b-f. A energia do e -é utilizada para bombear H+para o espaço tilacoidal.

6. O e-passa para PC e desta para o FS I.

7. No FS I, ocorrem reações semelhantes às do FS II, mas o e

-energizado está na P700, é transferido para Fd e substituído pelo e

-da PC.

8. O e-passa para a NADP redutase onde sua energia permite reduzir um NADP+ a NADPH no estroma. 9. Por último, ocorre a fotofosforilação, onde um ADP e

um Pi são utilizados para produzir ATP.

Reações fotossintéticas de trasferência de elétrons na membrana do

tilacóide

Fixação do carbono no estroma

(33)
(34)

 Na fase escura, os ATPs e NADPH produzidos na fase

anterior são utilizados no ciclo de Calvin, ou ciclo C3, que ocorre no estroma, para produzir

carboidratos a partir de CO2 e H2O.

 A reação inicial é catalizada pela enzima ribulose 1,5 – difosfato carboxilase (rubisco), que

representa cerca de 50% das proteínas do estroma.

(35)

6 CO

2

+ 12 H

2

O

C

6

H

12

O

6

+ 6 O

2

+ 6 H

2

O

Energia fornecida por 12 NADPH e 18 ATP, com saldo de 90% de

acúmulo de energia.

As hexoses geradas durante o ciclo de Calvin podem gerar outros

produtos, como carboidratos, lipídeos e proteínas em outras partes da

célula.

Nas plantas que apresentam o ciclo C

4

, há um passo extra, onde existe

formação de um produto com 4 carbonos, o oxaloacetato. Este se

(36)

Fosforilação oxidativa Fotossíntese

mitocôndria cloroplasto

Reação exergônica Reação endergônica

alimentos + O2  energia + CO2+H2O energia + CO2+H2O  alimentos + O2

Forma água Hidrolisa água

Libera CO2 Libera O2

Independe de luz Precisa de luz

(37)
(38)
(39)

Referências

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