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Introdu¸c˜ao `a probabilidade e estat´ıstica I

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Academic year: 2022

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(1)

Introdu¸c˜ ao ` a probabilidade e estat´ıstica I

Vari´aveis Aleat´orias

Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A

Email: patriota@ime.usp.br Site: www.ime.usp.br/∼patriota

(2)

Probabilidade

Daqui por diante utilizaremos a seguinte defini¸c˜ao de probabilidade.

Seja (Ω,A,P) um espa¸co de probabilidade. Ent˜ao, 1. P(∅) = 0,P(Ω) = 1

2. Se A1,A2, . . .∈ As˜ao conjuntos (mensur´aveis tais que a uni˜ao tamb´em ´e mensur´avel) disjuntos ent˜ao

P

[

i≥1

Ai

=X

i≥1

P(Ai)

(3)

Fun¸c˜ oes do espa¸co amostral

Seja (Ω,A,P) um espa¸co de probabilidade eX : Ω→Ruma fun¸c˜ao real. A fim de introduzir os conceitos, considere que Ω ´e enumer´avel eA= 2 (o conjunto das partes de Ω)

SejamA∈ Ae B⊆R, ent˜ao definimos

X(A) ={X(ω)∈R: ω∈A} e X−1(B) ={ω∈Ω : X(ω)∈B}.

O conjunto de valores queX pode assumir (conjunto imagem) ´e definido porX =X(Ω).

(4)

Exemplos

Seja Ω um conjunto de pessoas, ent˜ao para cadaω∈Ω, temos as seguintes fun¸c˜oes:

1. X(ω) = “peso do indiv´ıduoω”

2. Y(ω) = “n´umero de filhos deω”

3. W(ω) = “sal´ario do indiv´ıduoω”

(5)

Vari´ avel aleat´ oria

Seja (Ω,A,P) um modelo de probabilidade eX : Ω→Ruma fun¸c˜ao real de Ω.

A fun¸c˜aoX ser´a uma vari´avel aleat´oria sempre que existir uma medida de probabilidade para o evento

X−1 (−∞,a]

para todoa∈R. Lembre que:

X−1(A) ={ω∈Ω : X(ω)∈A}.

e queP :A →[0,1], portanto verificar se existe uma probabilidade para um eventoX−1(A) ´e equivalente a verificar se X−1(A)∈ A.

(6)

Probabilidade para a Vari´ avel aleat´ oria

SejaB um subconjunto dos reais, denotaremos a probabilidade de X ∈B por

PX(X ∈B)≡P(X−1(B)) =P({ω∈Ω : X(ω)∈B}) sempre que existir tal probabilidade (ou seja, sempreB for mensur´avel).

quandoB ={b} denotaremos por

PX(X =b)≡P(X−1({b})) =P({ω ∈Ω : X(ω) =b}).

Quando n˜ao houver conflitos de nota¸c˜ao utilizaremos PX ≡P

(7)

Exemplo 1

Seja Ω ={(c,c),(c,k),(k,c),(k,k)} com P({ω}) = 14 para ω∈Ω (ou seja, todos os elementos de A= 2 tem probabilidades bem definidas).

DefinimosX(ω) = 1 se ω∈ {(c,c),(c,k)} e zero caso contr´ario.

Quais os poss´ıveis valores queX pode assumir?

A fun¸c˜aoX ´e uma vari´avel aleat´oria?

(8)

Verificando se X ´ e uma v.a.

Para os conjuntos da formaA= (−∞,a] temos que:

1. sea<0,

X−1(A) =∅ e P(X−1(A)) = 0.

2. se 0≤a<1 ent˜ao

X−1(A) ={(k,c),(k,k)} e P(X−1(A)) = 1/2.

3. sea≥1 ent˜ao

X−1(A) = Ω e P(X−1(A)) = 1.

Portanto: X ´e de fato uma vari´avel aleat´oria e note que P(X = 0) = 1

2 e P(X = 1) = 1 2.

(9)

Exemplo 2

Seja Ω ={(c,c),(c,k),(k,c),(k,k)} com P({ω}) = 14 para ω∈Ω (ou seja, todos os elementos de A= 2 tem probabilidades bem definidas).

DefinimosY(ω) = n´umero de caras deω.

Quais os valores poss´ıveis paraY?

Y ´e uma vari´avel aleat´oria?

(10)

Verificando se Y ´ e uma v.a.

Para os conjuntos da formaA= (−∞,a] temos que:

1. sea<0, ent˜ao

Y−1(A) =∅ e P(Y−1(A)) = 0.

2. se 0≤a<1, ent˜ao

Y−1(A) ={(k,k)} e P(Y−1(A)) = 1/4.

3. se 1≤a<2, ent˜ao

Y−1(A) ={(c,k),(k,c),(k,k)} eP(Y−1(A)) = 3/4.

4. sea≥2 ent˜ao

Y−1(A) = Ω e P(Y−1(A)) = 1.

PortantoY ´e uma vari´avel aleat´oria

(11)

Suporte de uma vari´ avel aleat´ oria

Seja (Ω,A,P) um espa¸co de probabilidade eX uma vari´avel aleat´oria.

Definimos o suporte de uma vari´avel aleat´oriaX como o menor conjuntoSX ⊆Rtal que

P(X ∈SX) = 1.

(12)

Tipos de vari´ aveis aleat´ orias

Vari´aveis aleat´orias discretas: Uma vari´avel aleat´oriaX : Ω→R cujo suporteSX ´e um conjunto enumer´avel ´e dita ser discreta (ex:

SX ={0,1},SX ={1,2,3}).

Vari´aveis aleat´orias cont´ınuas: Uma vari´avel aleat´oria

X : Ω→Rcujo suporteSX ´e um conjunto n˜ao-enumer´avel ´e dita ser cont´ınua (ex: SX = (0,1), SX = (3,5), SX = (0,∞),SX =R).

(13)

Exemplos

Seja Ω um conjunto de pessoas, ent˜ao para cadaω∈Ω, temos as seguintes fun¸c˜oes:

Vari´aveis cont´ınuas:

X(ω) = “peso do indiv´ıduoω”

W(ω) = “sal´ario do indiv´ıduoω”

M(ω) = “tempo de vida do indiv´ıduo ω”

Vari´aveis discretas:

Y(ω) = “n´umero de filhos deω”

Z(ω) = “n´umero de irm˜aos de ω”

K(ω) = “n´umero de empregos de ω”

(14)

Vari´ aveis aleat´ orias discretas

Seja (Ω,A,P) um espa¸co de probabilide eX uma vari´avel aleat´oria.

SeSX ´e enumer´avel ent˜ao podemos escrevˆe-lo da seguinte forma SX ={x1,x2, . . .} tal que

P(X =k)>0 sek ∈SX, P(X =k) = 0 sek 6∈SX

Note tamb´em que:

Observe que{x1},{x2}, . . . formam uma parti¸c˜ao de SX.

(15)

Vari´ aveis aleat´ orias discretas

Como{x1},{x2}, . . . formam uma parti¸c˜ao deSX, temos que:

X

i=1

P(X =xi) = 1

A probabilidade deX ∈B com B ⊆SX ´e calculada por P(X ∈B) =X

k∈B

P(X =k)

O conjuntoSX e a medida de probabilidadeP nos d˜ao toda a informa¸c˜ao sobre a vari´avelX. Podemos, neste caso, esquecer do espa¸co original (Ω,A,P) e trabalhar apenas com SX e P.

(16)

Esperan¸ca

SejaX uma vari´avel aleat´oria discreta com suporteSX e medida de probabilidadeP.

A Esperan¸ca matem´atica deX ´e definida por E(X) = X

k∈SX

kP(X =k)

Sejag uma fun¸c˜ao real, a Esperan¸ca matem´atica deg(X) ´e definida por

E(g(X)) = X

k∈SX

g(k)P(X =k)

A esperan¸ca matem´atica nos informa o valor central dos valores de X utilizando a pondera¸c˜ao de suas respectivas probabildiades.

(17)

Esperan¸ca - Propriedades

SejaX uma v.a. discreta com suporte SX e fun¸c˜ao de probabilidadeP.

I Se a∈R´e uma constante, ent˜aoE(a) =a;

I Se a∈R´e uma constante, ent˜aoE(aX) =aE(X);

I Se a,b ∈R s˜ao constantes, ent˜aoE(aX +b) =aE(X) +b;

Prove as propriedades acima. Calcule a esperan¸ca matem´atica para alguns dos exemplos estudados em sala.

(18)

Variˆ ancia

SejaX uma v.a. discreta com suporte SX e fun¸c˜ao de probabilidadeP.

A variˆancia de X ´e definida por

VAR(X) = X

k∈SX

[k−E(X)]2P(X =k) A variˆancia nos informa o grau de variabilidade de X.

(19)

Variˆ ancia - Propriedades

SejaX uma v.a. discreta com fun¸c˜ao de probabilidade P.

I Se a∈R´e uma constante, ent˜ao Var(a) = 0;

I Se a∈R´e uma constante, ent˜ao Var(aX) =a2Var(X);

I Se a,b ∈R s˜ao constantes, ent˜ao Var(aX +b) =a2Var(X);

I Var(X) =E(X2)−[E(X)]2. Prove as propriedades acima.

Calcule a variˆancia para os exemplos estudados em sala.

(20)

Fun¸c˜ ao de distribui¸c˜ ao acumulada

SejaX uma v.a. discreta com suporte SX e fun¸c˜ao de probabilidadeP.

A distribui¸c˜ao acumulada deX ´e definida por F(t) =P(X ≤t)

parat ∈R. Calcule a fun¸c˜ao de distribui¸c˜ao para todos os exemplos dados em sala.

Observe que: seF ´e uma fun¸c˜ao de distribui¸c˜ao acumulada ent˜ao F ´e n˜ao decrescente e:

x→−∞lim F(x) = 0, lim

x→+∞F(x) = 1.

Al´em disso: P(X =x) =F(x+)−F(x), em que F(x+) = lim

y→x+F(y) e F(x) = lim

y→xF(y)

(21)

Exemplo

ConsidereX uma vari´avel discreta com suporte SX ={1,2,3}e P(X =i) =pi para i = 1,2,3. SejaB ={2,3}.

Considerep1 =p2=p3 = 13 e depois fa¸ca para o caso geral os pontos abaixo

I Calcule P(X ∈B),

I Calcule E(X) eE(√ X),

I Calcule VAR(X),

I Calcule a fun¸c˜ao de distribui¸c˜ao acumuladaF(t) para todo t ∈R.

(22)

Representa¸c˜ ao em tabelas

SejaX uma vari´avel aleat´oria,SX ={x1,x2, . . . ,xn} seu suporte com medida de probabilidade defrinida porP(X =xi) =pi para i = 1,2, . . . ,n.

Um representa¸c˜ao para a distribui¸c˜ao de probabilidades de X pode ser

X x1 x2 . . . xn

P p1 p2 . . . pn

(23)

Principais vari´ aveis aleat´ orias discretas

I Vari´avel Uniforme

I Vari´avel de Bernoulli

I Vari´avel Binomial

I Vari´avel geom´etrica

I Vari´avel de Poisson

I Vari´avel hipergeom´etrica

(24)

Vari´ avel Uniforme

SejaX uma vari´avel aleat´oria discreta com suporte

SX ={x1, . . . ,xn}. Dizemos queX ´e uma vari´avel uniforme quando

P(X =k) = 1 n para todo ok ∈SX sempre que n<∞.

Exemplo: sejaX uma v.a. discreta comSX ={1,2,3,4}e P(X = 1) =P(X = 2) =P(X = 3) =P(X = 4) = 1

4 Calcule a esperan¸ca, variˆancia e fun¸c˜ao distribui¸c˜ao acumulada.

Ver exemplo da Mega-Sena.

(25)

Vari´ avel de Bernoulli

Suponha que um experimento cujo resultado pode ser classificado como sucesso ou fracasso ´e executado (experimento de Bernoulli).

SejaX = 1 se o resultado for sucesso e X = 0 se for fracasso.

Dizemos queX ´e uma vari´avel aleat´oria de Bernoulli e sua fun¸c˜ao de probabilidade ´e definida por

P(X = 1) =p, P(X = 0) = 1−p e P(X 6∈ {0,1}) = 0 em quep∈(0,1) ´e um valor fixo e conhecido.

Mostre queE(X) =p, VAR(X) =p(1−p) e calcule F(t) para todo ot∈R.

Utilizaremos a nota¸c˜aoX ∼B(p) para denotar queX ´e uma vari´avel de Bernoulli.

(26)

Vari´ avel de Bernoulli

Note que a vari´avel de Bernoulli ´e discreta pois o suporte SX ={0,1}´e enumer´avel.

O experimento “lan¸car uma moeda e verificar se a face voltada para cima ´e cara” ´e um experimento de Bernoulli.

A vari´avelX, tal que X = 1 se o lado voltado para cima for cara e X = 0 caso contr´ario, ´e uma vari´avel aleat´oria de Bernoulli.

Ver exemplo da Mega-Sena: definaX = 1 se o n´umero apostado na megasena ´e o n´umero sorteado e zero caso contr´ario. Qual a esperan¸ca e variˆancia de X?

(27)

Vari´ avel Binomial

Suponha quen experimentos independentes de Bernoulli s˜ao executados (probabilidade de sucesso igual ap).

SejaX o n´umero de sucessos que ocorrem nosn experimentos, ent˜ao X ´e dita ser uma vari´avel aleat´oria binomial. Nota¸c˜ao:

X ∼Bin(n,p).

Pode-se mostrar que sua fun¸c˜ao de probabilidade ´e dada por P(X =k) =

n k

pk(1−p)n−k

parak = 0,1,2, . . . ,n e P(X =k) = 0 para k 6∈ {0,1,2, . . . ,n}.

O suporte ´eSX ={0,1,2, . . . ,n}.

(28)

Vari´ avel Binomial

SejaX ∼Bin(n,p).

Mostre que a esperan¸ca ´eE(X) =np e a variˆancia ´e VAR(X) =np(1−p).

Calcule a fun¸c˜ao distribui¸c˜ao acumulada.

Dica: use o binˆomio de Newton (a+b)n=Pn i=0

n i

aibn−i. Derive em rela¸c˜ao a a.

(29)

Vari´ avel Binomial – Exemplo

Um gerente de banco autorizou um empr´estimo para 10 pessoas cujos perfis indicam que a probabilidade de pagar o empr´estimo ´e 95% para cada uma. Assuma que os pagamentos ocorrem de maneira independente.

DefinaX como o n´umero de pessoas que efetuar´a o pagamento.

Calcule as probabilidadesP(X =k) parak = 0,1,2, . . . ,10 e a esperan¸ca deX.

Suponha que o empr´estimo para cada pessoa foi de 10 mil reais e os juros na data do vencimento ´e de 2%. Assuma que os caloteiros n˜ao retornar˜ao o pagamento em nenhuma data futura e

desconsidere a infla¸c˜ao do per´ıodo. Qual o lucro esperado que o gerente proporcionou ao banco? Qual o valor m´ınimo dos juros para que o lucro esperado seja positivo? Qual deveria ser a

probabilidade m´ınima de pagar o empr´estimo para que o Lucro seja positivo (usando um juros de 2%)?

(30)

Vari´ avel Geom´ etrica

Considere ensaios de Bernoulli.

SejaX o n´umero de ensaios de Bernoulli’s at´e que ocorra o primeiro sucesso. Dizemos queX tem distribui¸c˜ao geom´etrica.

Nota¸c˜ao X ∼Geo(p).

Pode-se mostrar que as probabilidades s˜ao dadas por P(X =k) =p(1−p)k−1

parak = 1,2, . . . e P(X =k) = 0 caso contr´ario. O suporte ent˜ao

´e dado porSX ={1,2,3, . . .}.

Mostre queE(X) = p1,VAR(X) = (1−p)p2 e calculeF(t) para todo ot ∈R .

(31)

Vari´ avel Geom´ etrica – Exemplo

SejaX o n´umero de liga¸c˜oes recebidas por uma central telefˆonica at´e que ocorra a primeira reclama¸c˜ao.

Assuma que a probabilidade de ocorrer uma liga¸c˜ao com reclama¸c˜ao ´e p= 0,1.

Calcule:

O n´umero esperado de liga¸c˜oes at´e receber a primeira reclama¸c˜ao.

A probabilidade de que a primeira reclama¸c˜ao ocorra ap´os a quinta liga¸c˜ao.

(32)

Vari´ avel de Poisson

SejaX o n´umero de eventos que ocorreram de um certo tipo que ocorreram num intervalo de tempo (ou superf´ıcie ou volume) utilizamos a distribui¸c˜ao de Poisson.

Dizemos queX tem distribui¸c˜ao de Poisson quando P(X =k) = e−λλk

k!

parak = 0,1,2, . . .e P(X =k) = 0 caso contr´ario. O suporte ´e dado porSX ={0,1,2, . . .}

Aqui,λ´e a taxa m´edia de ocorrˆencia do evento no intervalo de tempo (ou superf´ıcie ou volume) especificado.

Nota¸c˜ao X ∼Pois(λ).

(33)

Vari´ avel de Poisson

SejaX ∼Pois(λ).

Mostre queE(X) =λ, VAR(X) =λe calcule a fun¸c˜ao acumulada F(t) para todo o t ∈R

Note que:

I O evento “X =k” significa que o evento de interesse ocorreu k vezes no intervalo de tempo (ou superf´ıcie ou volume) especificado.

I Assume-se que a probabilidade de ocorrer o evento de interesse mais de uma vez num intervalo muito pequeno ´e desprez´ıvel.

(34)

Exemplo – Poisson

Estamos interessados em estudar a vari´avel X: o n´umero de falhas de um computador numa semana de opera¸c˜ao (cont´ınua). Assuma queX ∼Pois(λ)

Considere que a taxa m´edia de falhas por dia ´e de 0,5 falhas.

Calcule:

I A probabilidade de ocorrer mais de 3 falhas em uma semana de opera¸c˜ao.

I A m´edia.

I A variˆancia.

(35)

Vari´ avel Hipergeom´ etrica

Suponha que estamos interessados em estudar dois atributosAeB de uma popula¸c˜ao com N elementos, sendo r com o atributo Ae N−r com o atributoB.

Retiramos uma amostra den elementos da popula¸c˜ao. A vari´avel hipergeom´etrica ´e o n´umero de elementos que cont´em o atributoA.

Temos que

P(X =k) =

r k

N−r

n−k

N n

para max(0,n−N+r)≤k ≤min(r,n).

Pode-se mostrar queE(X) =np,VAR(X) =np(1−p)N−nN−1 em quep = Nr .

(36)

Exemplo – Hipergeom´ etrica – Bussab e Morretin, Estat´ıstica B´ asica.

Em problemas de controle de qualidade, lotes comN itens s˜ao examinados. O n´umero de itens com defeito (atributo A), r, ´e desconhecido. Colhemos uma amostra den itens e determinamos k.

Somente para ilustrar, suponha que num lote deN= 100 pe¸cas, r= 10 sejam defeituosas. Escolhendo n= 5 pe¸cas sem reposi¸c˜ao.

Calcule:

I a probabilidade de n˜ao se obter pe¸cas defeituosas,

I a probabilidade de obter exatamente 3 pe¸cas defeituosas,

I a probabilidade de obter pelo menos duas pe¸cas defeituosas

I a esperan¸ca matem´atica

I a variˆancia

I a fun¸c˜ao de distribui¸c˜ao acumulada

(37)

Principais distribui¸c˜ oes discretas

Fonte: Bussab, W.O. e Morettin, P.A. (2012). Estat´ıstica B´asica.

Referências

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