2019
[PROJETO REDE]
1
O que é o Projeto Rede?
O Projeto Rede é um projeto de inclusão educacional dos alunos com deficiência da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
O Projeto Rede teve seu início em setembro de 2010, quando foi celebrado oficialmente o Termo de Convênio Nº 327/2010, cujo termo foi renovado como Termo de Colaboração Nº022/2018.
O que é a SPDM?
A entidade Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) é uma associação civil sem fins lucrativos, de natureza filantrópica reconhecida de utilidade pública federal, estadual e municipal, respectivamente, pelos decretos nos. 57.925 de 01/03/1966, 40.103 de 17/05/1962 e 8.911 de 30/07/1970.
Somos uma das maiores entidades filantrópicas de saúde do Brasil, atuante em 7 estados, com aproximadamente 44 mil funcionários e com a vocação de contribuir para a melhoria dos serviços médicos prestados à população. A SPDM vem expandindo sua área de atuação com projetos, em desenvolvimento, na área da Assistência Social e na área Educacional. Toda essa gama de atividades consolida, cada vez mais, a SPDM como uma instituição filantrópica de grande porte, que busca a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
A SPDM atua nos âmbitos federal, estadual e municipal, em harmonia com suas políticas de saúde e de educação, e também como organização social habilitada nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Pará e em muitos municípios, na gerência de serviços e organizações de saúde, por meio de convênios e contratos de gestão. Nossa gestão é baseada no sistema de governança corporativa e na alta competência de seus colaboradores.
NOSSO OBJETIVO
Oferecer suporte técnico e apoio intensivo necessário para que os alunos atendidos possam se organizar e participar efetivamente das atividades desenvolvidas pela Unidade Educacional, integrados ao seu grupo/classe
2
Quem é nosso público alvo?
▪ Educandos público-alvo da Educação Especial matriculados na Rede Municipal de Ensino de São Paulo que não apresentem autonomia para locomoção, alimentação, higiene.
▪ Educandos com Transtorno Global do Desenvolvimento – TGD - que não possuam autonomia, para se organizar e participar efetivamente das atividades educacionais com seu agrupamento/turma/classe, desde que devidamente identificada a necessidade de apoio pela DRE/CEFAI
▪ Profissionais da educação que atuam nas Escolas Municipais de São Paulo e nos CEFAI´s
▪ Pais ou responsáveis dos alunos e a comunidade.
Nossa equipe
•Profissionais responsáveis por oferecer suporte intensivo aos educandos com deficiência e TGD que não tenham autonomia para as atividades de alimentação, higiene e locomoção e/ou para a participação efetiva nas atividades educacionais.
Auxiliar de Vida Escolar (1200)
•Profissionais com formação de nível superior nas áreas de Terapia Ocupacional e/ou Fisioterapia com a função de oferecer suporte, orientações técnicas e ações formativas aos AVEs, às equipes escolares e aos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, além de realizar a avaliação funcional e a indicação de tecnologia assistiva aos educandos que delas necessitarem Supervisores Técnicos (70)
•São 13 grupos formados cada um com psicólogo, assistente social e fonoaudiólogo que atuam junto com os CEFAI´s nos processos de avaliação, orientação e encaminhamentos. Objetivam contribuir e atuar na discussão transdisciplinar, agregando informações no direcionamento pedagógico do aluno.
Realizam acompanhamentos pontuais dos alunos que julgarem necessário.
Núcleo multidisciplinar (39)
•Coordenadoras Técnicas –planejam e acompanham as ações dos Supervisores Técnicos, organizar conteúdo técnico de cursos, acompanham as anomalias junto ao CEFAI.
•Médico de apoio –coordenar tecnicamente as ações do NMD, realizar treinamento individual de procedimentos especiais para as AVE´s e profissionais indicados pela escola.
Coordenação Técnica (6)
•Cuida da seleção, contratação, demissão, transferência de AVE, análise da logística de alocação de profissionais e gestão de pessoal de todo Projeto Rede
•Gerencia administrativamente a organização atendendo requisitos legais para manutenção da instituição
Equipe administrativa (24)
•Auxilia nas tarefas administrativas (organização de documentos, atendimento de telefonemas, etc.) exclusivante dentro do CEFAI.
Jovem aprendiz (60)
3
Nossa história - o que fizemos?
Quem está sendo atendido agora?
Alunos em atendimento Escolas em atendimento
Alunos que aguardam Escolas que aguardam
Alunos com atendimento encerrado
Projeto Rede cresceu 155%
em número de colaboradores em 9 anos.
Número de alunos atendidos cresceu 10
vezes.
Estamos em 62% das escolas da Rede Municipal.
Mais de 10 mil alunos foram beneficiados desde início do Projeto Rede.
5204
121 893
58 52
Dados de Agosto/19 – SPDM Em média, iniciamos o
atendimento do aluno 2 dias a partir da solicitação formal
de inclusão do aluno.
4 Em média, 165 novos alunos são incluídos para ser atendido pelo Projeto Rede mensalmente. Por outro
lado, uma média de 132 alunos tem seu atendimento descontinuado por mês.
ATENDIMENTOS AOS ALUNOS E ÀS ESCOLAS – Supervisores Técnicos
Em média, a equipe de Supervisores Técnicos realiza mensalmente:
• 4700 visitas aos alunos*
• 2000 avaliações e orientações de AVE*
• 2700 avaliações funcionais
• 20 prescrições de mobiliários
*Obs. Alguns alunos e AVE são avaliados mais de uma vez por mês Meta: 152 procedimentos mês/profissional
Mais de 11.300 avaliações foram feitas pelos Supervisores Técnicos para prescrição de Mobiliário Adaptado e equipamentos de Tecnologia Assistiva desde 2011
5 Cursos e treinamentos
O Projeto Rede preza pela formação da sua equipe e contribuir para a promoção da inclusão através da difusão do conhecimento.
Treinamentos realizados pelo Projeto Rede
▪ Treinamento inicial de AVE; Supervisor técnico e Núcleo Multidisciplinar
▪ Curso à equipe escolar – Cuidar e Educar
▪ Curso de Educação Continuada a AVE
▪ Treinamento de procedimentos especiais
ATENDIMENTOS AOS ALUNOS E ÀS ESCOLAS – Núcleo Multidisciplinar
Em média, NMD realiza mensalmente:
• 800 elaborações de relatórios
• 1100 orientações a equipe escolar e aos familiares
• 310 encaminhamentos
Meta: 114 procedimentos mês/profissional
Mais de 2600 encaminhamentos foram feitos pelo Núcleo Multidisciplinar nos últimos 2 anos.
A maior parte dos encaminhamentos tem sido direcionados para serviços
de Saúde, seguido de Assistência Social.
Meta 4446
6 Grade de treinamento inicial de AVE
DIA HORÁRIO CONTEÚDO
DIA 1
MANHÃ Integração / Apresentação Projeto Rede Administração de Pessoal
TARDE Segurança do Trabalho Entrega de Avental DIA 2 MANHA Estrutura da SME
TARDE Anatomia
DIA 3 MANHA Órteses de MMII e Meios Auxiliares TARDE Primeiros Socorros
DIA 4 MANHÃ TDI,TDAH, Superdotação, Altas Habilidades, Depressão, Esquizofrenia, Maus tratos, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger
TARDE Transtorno de Espectro Autista - teórico DIA 5 MANHÃ Transtorno de Espectro Autista - prático
TARDE Abordagem de Fonoaudiologia DIA 6 MANHÃ Tecnologia Assistiva
TARDE Transferências
DIA 7 MANHÃ Neoplasias de SNC, Duchene, Crise Convulsiva e Epilepsia TARDE Posicionamentos, alongamentos e mobilizações
DIA 8 MANHÃ Órteses de MMSS
TARDE Lesão Medular, Mielomeningocele, Microcefalia, Hidrocefalia DIA 9 MANHÃ Paralisia Cerebral, Síndrome de Down e Amputados
TARDE Cuidados com Cuidador DIA 10
MANHÃ Brinquedos X Idade TARDE Prova
Administração de Pessoal (Assinatura de contrato)
Quantos capacitamos?
▪ Mais de 2.500 pessoas foram capacitadas para tornarem-se AVE.
▪ 8700 vagas de capacitação foram oferecidas para a equipe escolar.
▪ Mais de 4000 profissionais das escolas da SME-SP participaram do curso ministrado pela SPDM.
▪ Em todos os cursos ministrados para Equipe Escolar, obtivemos aceitação e satisfação > 90%
AGILIDADE NO TREINAMENTO
Apesar do aumento do número de solicitação de treinamento (ver pág. 13) o tempo de execução do treinamento tem diminuído a cada ano. O gráfico ao lado mostra tempo de realização do treinamento em dias corridos a partir da solicitação, com recebimento de documentos necessários.
7
Qual é o perfil dos alunos atendidos?
Na avaliação funcional (teste de Denver) é verificado 4 áreas de funcionalidade: motor grosseiro,
motor refinado, linguagem e habilidade pessoal e social.
94% dos alunos atendidos tem deficiência com dependência funcional que justifica a indicação
do AVE
Os alunos atendidos são, na sua maioria, dos EMEF (6 a 10 anos), mas com tendência de aumento de
alunos mais velhos.
Possivelmente, os nossos alunos que já estão
em atendimento estão aumentando a proporção
de alunos mais velhos.
79% dos alunos atendidos tem evolução
favorável no seu desenvolvimento neuropsicomotor
8 No decorrer dos anos, observamos a tendência de queda de proporção de alunos que apresentem
dependência total em todas funcionalidades avaliadas. Nossos alunos têm maior dependência em higiene pessoal.
Almejamos promover a participação cada vez mais
efetiva de alunos com deficiência em todas as
atividades escolares.
Houve um aumento da participação excelente e bom de 44% para 54% dos
alunos nas atividades físicas.
9
Como gerenciamos nossos profissionais?
AGILIDADE NA SUBSTITUIÇÃO DE PROFISSIONAIS
O Projeto Rede procura substituir o profissional com maior brevidade possível. O tempo médio de substituição atualmente 5 dias, ou seja, contando a partir da demissão, em 5 dias um novo profissional é admitido. Como todo AVE deve passar pela capacitação inicial de 10 dias, a média de tempo de reinício de atividades é em torno de 11 dias. Esta agilidade foi possível pelo sistema de substituição pelo AVE volante.
CONTROLE DE QUALIDADE
• O Projeto Rede mantém monitoramento mensal de desempenho de todos os colaboradores técnicos;
• As médias mensais de AVE pela avaliação do ST/SPDM têm girado em torno de 4,4 pontos (variando de 1 a 5), enquanto a média de avalição da escola é de 4,8 pontos;
• A média da % de AVE com baixo desempenho tem girado em torno de 4,6% do total do quadro e mensalmente uma média de 6 AVE são desligados por baixo desempenho.
Mensalmente, 4% dos AVE são substituídos
Reduzimos em 70% o tempo de substituição de AVE em comparação ao 2013, graças ao
sistema de AVE volante (ver pág.17).
10
DÚVIDAS FREQUENTES – COMO AS COISAS ACONTECEM
1. Inclusão de alunos com deficiência na lista de atendidos
2. Exclusão de alunos da lista de atendidos Educando necessita de
AVE
Encaminhar solicitação de AVE ao CEFAI da
respectiva DRE
Avaliação do PAAI / ST
Há indicação de AVE?
Solicitar a inclusão do educando na lista do
Projeto Rede à coordenadora de ST (protocolo de inclusão a
ser enviado na 2ª feira)
Inclusão do educando na lista e alocação de AVE
conforme a disponibilidade
Preencher formulário de solicitação
STverifica que o aluno não necessita mais de AVE (educando tornou-se independente, educando
saiu da U.E., etc). Caso esta constatação seja do PAAI, pular
para o penúltimo quadro (formalização de exclusão)
ST - reporta à coordenadora como
anomalia
Coordenadora de ST reporta por email ao CEFAI
quinzenalmente às 6ªs feiras
CEFAI verifica a informação junto à U.E.
CEFAI formaliza a exclusão do educando à coordenadora do ST via e-
mail (2ªs feiras) Coordenadora de ST
atualiza a lista e comunica o RH do Projeto Rede.
U.E.
CEFAI Projeto Rede
CEFAI Projeto Rede SIM
11 3. Solicitação de treinamento para procedimentos especiais
Conforme crescente demanda, desde 2013, o Projeto Rede tem ministrado treinamentos específicos para passagem de sonda vesical de alívio, alimentação pela sonda de gastrostomia, mensuração de glicemia (DEXTRO) e administração de insulina exclusivamente para os alunos com deficiência que não tenham autonomia para locomoção, higiene e alimentação sob solicitação da Unidade Educacional e após análise e autorização da realização do procedimento pelo médico de apoio. Seguem as breves descrições de procedimentos e respectivas fundamentações legais.
Procedimentos Permitidos
•Também conhecido como Cateterismo Vesical Intermitente Limpo, consiste na passagem de uma cânula de PVC pela uretra do aluno, a fim de retirar a urina da bexiga. Sua realização pelo cuidador informal é respaldada pelo parecer 036-2012 do COREN-SP. Entendemos este procedimento como sendo parte dos cuidados com atividade de vida diária (higiene).
Sondagem Vesical de alívio
•Trata-se de limpeza de conteúdo da bolsa de colostomia
Esvaziamento de Bolsa de Colostomia
•Consiste em alimentar o aluno com dificuldade de deglutição através de sonda naso-enteral ou gastrostomia, que são vias de alimentação alternativa para estes alunos. Segundo o parecer Nº
91.730/04 do CREMESP, a administração de alimentos via sonda de gastrostomia por um indivíduo que não seja profissional de saúde é permitida, desde que respeite as determinações da prescrição de dieta (vide quadro abaixo -Informações Necessárias para Treinamento)
Alimentação via sonda naso-enteral e gastrostomia
•Consiste em mensurar o nível de glicemia do aluno através de procedimento pérfuro-cortante, colocando gotas de sangue na fita, através do qual o aparelho mostra o valor de glicemia. A realização deste procedimento por profissional que não é da saúde é permitida conforme parecer Nº 44.235/12 do CREMESP.
Mensuração de glicemia (dextro)
Consiste em administração de medicamento via subcutânea de insulina exclusivamente aos educandos assistidos pelo Projeto Rede. A realização deste procedimento por profissional que não é da saúde é permitida conforme parecer Nº 44.235/12 do CREMESP. Vide quadro abaixo -Informações Necessárias para Treinamento
Administração de insulina via subcutânea
O treinamento individual do AVE é obrigatório para a realização de procedimentos especiais.
O treinamento também pode ser solicitado para ATE.
A realização de qualquer outro procedimento não descrito na relação a seguir NÃO É PERMITIDA.
12 Informações Necessárias para Treinamento
Alimentação via sonda naso- enteral e gastrostomia
•O treinamento de AVE para alimentação via sonda naso-enteral/gastrostomia só é possível com o encaminhamento prévio da prescrição de dieta que discrimine:
1-Nome do aluno 2 - Tipo de dieta
3 - Volume de dieta a ser administrado por vez
4 - Intervalo de administração de dieta 5 - Tempo de administração
•O AVE é responsável apenas pela administração da dieta estritamente conforme a prescrição da mesma. Não é da responsabilidade do AVE o controle do preparo e armazenamento do alimento.
Administração de insulina via subcutânea
O treinamento de AVE para administração de insulina só é possível com o
encaminhamento prévio da prescrição médica (com data até de 6 meses) que discrimine:
1 - Nome do aluno
2 - Quantidade de insulina a ser administrado por vez
3 - Intervalo de administração de insulina 4 - Via de administração
Considerações sobre a aplicação de insulina na Unidade Escolar
Recomendamos que sua administração da insulina dentro da escola seja feita apenas na situação de extrema necessidade, pois embora seja um procedimento permitido com embasamento legal, este procedimento apresenta risco importante de complicações.
Segundo Instituto para Práticas Seguras de Uso do Medicamento (www.ismp-brasil.org), a insulina faz parte do grupo de medicamentos potencialmente perigosos. Os medicamentos potencialmente perigosos são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Os erros que ocorrem com esses medicamentos podem não ser os mais frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou à morte. O gerenciamento de risco dos medicamentos potencialmente perigosos prevê algumas estratégias e serem adotados pelos profissionais habilitados, tais como: padronização das prescrições, do armazenamento, da dispensação, do preparo e da administração desses produtos, melhorias no acesso às informações sobre estes fármacos, limitação ao acesso, uso de rótulos auxiliares e alertas automatizados e adoção de checagem independente (duplo check) manual ou automatizada, quando necessário ou indicado. Sendo assim, sugerimos que este procedimento seja realizado apenas na extrema necessidade dentro da escola com a checagem dupla no momento da aplicação (AVE prepara o medicamento e um outro profissional da escola checa a dosagem a ser administrada).
13 Fluxograma de solicitação de treinamento de procedimento especial
Quantos foram treinados até agora e do que nossos alunos precisam?
U.E. identifica aluno com necessidades de
procedimentos específicos
U.E. solicita treinamento para procedimentos específicos e encaminha documentos necessários
ao CEFAI
CEFAI encaminha solicitação e documentos
para auxiliar administrativa da equipe
técnica (Nicolly) com cópia ao Médico de Apoio
(Nicolly) Agenda o treinamento com médico
de apoio e informa o CEFAI
O treinamento é agendado e ministrado O CEFAI é notificado
sobre o desfecho do treinamento (realizado ou
não realizado por falta)
U.E.
CEFAI Projeto Rede
Treinamos mais de 1.100 profissionais para
Procedimentos Especiais desde 2011. E a demanda tem crescido a cada ano.
A maior demanda de treinamento tem sidos sondagem vesical de alívio e para alimentação via sonda ou gastrostomia
14 4. Preenchimento e encaminhamento de Folha de Frequência Individual do colaborador
do Projeto Rede (FFI)
A Folha de Frequência Individual é um documento legal pelo qual o Departamento de Gestão de Pessoal providencia o pagamento do colaborador, assim como descontos e abonos. Este é também o documento solicitado muitas vezes no ato do processo trabalhista. Assim, seu preenchimento correto e é essencial.
Para garantir o pagamento do colaborador é necessário que a FFI seja encaminhada no prazo estipulado conforme segue:
U.E encaminha as FFI no 1º dia útil do mês para o
CEFAI.
CEFAI é responsável por encaminhar as FFI até o 3º
dia útilpara DIEE .
Setor de Gestão de Pessoas retira as FFI até o
5º dia útil em DIEE
U.E.
CEFAI Projeto Rede ATENÇÃO COM FFI
Na folha de frequência individual:
▪ Anotar os horários reais de trabalho
▪ No campo “Observações” anotar as eventuais ocorrências
▪ Constar o horário de trabalho no cabeçalho
▪ FFI do AVE deve ser validado pela chefia imediata da U.E.
▪ FFI da Equipe do NM, deverá ser válida pelo CEFAI.
▪ FFI dos ST deve ser validada pela equipe escolar e respectiva coordenadora da SPDM.
▪ Não preencher com horários britânicos em todos os dias do mês. Ex: 08h00min às 17h00min
▪ Sempre anexar os atestados e declarações ORIGINAIS
▪ Não se pode retirar os atestados anexos na FFI, pois mensalmente recebemos atestados trocados
▪ Encaminhar FFI original, não digitalizada
▪ Em caso de Afastamento do AVE, a U.E. deve encaminhar a FFI em branco, com a informação “Afastado” constando a assinatura e carimbo do Diretor.
▪ Em caso de Transferência de AVE, a U.E deve encaminhar as duas FFI.
15 5. Compensações de pontes de feriado
As horas da ponte de feriado devem ser compensadas.
▪ AVE deve seguir o calendário estabelecido pela U.E.
▪ NMD deve seguir o calendário do CEFAI
▪ Os horários de compensação deverão constar na FFI.
▪ No campo “Observação” deverá constar a anotação: Exemplo "Compensação referente ao dia xx/xx/20xx”.
6. Banco de Horas (AVE)
▪ Banco de horas é uma possibilidade admissível de compensação de horas, vigente a partir da Lei 9.601/1998.
▪ Somente serão computadas como banco de horas, as variações acima de 11 minutos diários na entrada ou na saída do registro da ficha de frequência do colaborador e desde que devidamente autorizada com antecedência pelos responsáveis das Unidades.
▪ O banco de horas serve para compensar as emendas de feriados e deve ser anotado no
campo/coluna “Observação” da ficha de frequência – “Compensação referente ao __/__/__”.
Por que o acúmulo de banco de horas é um problema?
▪ A solicitação excessiva de realização de banco de horas acarretará dias de folga.
▪ As concessões dessas folgas deverão acontecer dentro do mesmo mês, ou no mês subsequente, caso isso não ocorra, obrigatoriamente as colaboradoras irão gozar esses dias junto com as férias, conforme consta em Convenção Coletiva, o que atrasará o início das atividades dos profissionais no próximo ano letivo.
O que diz Convenção Coletiva?
(...) a utilização do sistema de banco de horas, através do qual o excesso de horas trabalhadas em um dia poderá ser compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, a referida compensação.
O empregador poderá optar pela compensação no período destinado à concessão de férias.
IMPORTANTE
NÃO SE ESQUEÇA DE REGISTRAR NA FFI A COMPENSAÇÃO DE HORAS REALIZADAS!
Se houver a compensação de horas e não houver a anotação da compensação realizada na FFI, estas horas não serão contabilizadas, gerando assim um banco de horas “negativas”.
16 7. Férias e participação no Recreio nas Férias.
▪ O AVE pode trabalhar no Recreio de Férias exclusivamente do mês de julho.
▪ O AVE não deve receber remuneração adicional alguma por este trabalho.
▪ O AVE fica dispensado da educação continuada nos dias que participa no Recreio de Férias.
Como solicitar a participação de AVE no Recreio de Férias?
8. Solicitação de orientação/intervenção ao AVE
Qualquer problema de comportamento ou conduta do AVE deve ser reportado ao RH do Projeto Rede, que fará orientação para adequação.
U.E. solicita a participação do AVE
no Recrerio de Férias ao CEFAI via
CEFAI encaminha a solicitação via e-
mail ao RH do Projeto Rede
RH autoriza a participação do AVE
e infoma DP
DP orienta a AVE sobre o preenchimento da
FFI nesse período do AVE no recreio
CEFAI e/ou ST formaliza através de e-mail a anomalia para o RH
RH observa avaliações da AVE nos próximos meses.
RH convoca AVE para orientação e, se necessário, aplicar medidas disciplinares.
RH dá retorno ao CEFAI e para equipe técnica.
AVE será transferida de U.E ou demitida?
Inicia processo de transferência ou substituição
SIM NÃO
U.E.
CEFAI Projeto Rede
17 9. Solicitação de substituição/transferência de AVE
10. Solicitação de novo AVE para uma escola que não tem AVE
*Obs. Se a alocação não foi autorizada pelo DIEE, a U.E. permanece na lista de espera.
11. AVE volante
▪ AVE volante tem a função de substituir rapidamente as ausências de AVE fixas
▪ AVE volante realiza atendimento durante uma semana em cada escola diferente
▪ Em caso de afastamento, demissão, atestado de um AVE fixo o CEFAI informa ao RH que providenciará a disponibilização do AVE volante para atender a escola temporariamente
▪ Todos AVE são contratadas na condição de AVE volante. Entretanto, se o desempenho do AVE for satisfatório no período de 3 a 6 meses, havendo a disponibilidade de vaga na DRE a AVE volante assumirá uma vaga fixa e o RH fará a contratação de uma nova AVE volante
CEFAI envia protocolo de
inclusão de aluno. Aponta a necessidade de novo e/ou
2º AVE
Coordenadora de ST e RH
fazem a inclusão na lista oficial.
U.E entra na lista de espera
para receber AVE.
RH inicia processo de contratação do
novo AVE.
U.E.
CEFAI Projeto Rede
CEFAI
Projeto Rede CEFAI Formaliza através
de e-mail a solicitação de transferência para o RH
RH solicita protocolo de inclusão do aluno.
RH convoca AVE para assinar termo de transferência.
Após formalização, RH informa o CEFAI através de e-mail.
U.E do destino está na lista
oficial?
NÃO
SIM
18 12. Períodos em que AVE não pode ser demitido
O AVE não pode ser demitido se estiver:
▪ No período de aplicação de dissídio coletivo: Entre os meses de Março e Abril de cada ano.
▪ De Férias – mês de janeiro
▪ No período de estabilidade: retorno de afastamento (01 mês), retorno de licença maternidade (até o filho completar 06 meses), retorno acidente do trabalho (01 ano).
▪ No período de estabilidade para a aposentadoria: colaboradores com menos de 2 (dois) anos para cumprir o prazo para aposentadoria, por idade ou por tempo de contribuição, sendo que adquirido o direito, cessa a estabilidade nos termos do artigo 142, da Lei nª 8.213/91.
13. Solicitação de adequação de horário de AVE
14. Solicitação de auxílio na defesa de Processos Trabalhistas
Em algum momento, o Projeto Rede solicita auxílio do CEFAI na busca da testemunha em defesa da SPDM.
15. Avaliação de desempenho de AVE e Supervisores Técnicos
Com intuito de realizar o monitoramento de desempenho dos profissionais, solicitamos que a equipe escolar avalie o desempenho dos AVE e Supervisores Técnicos mensalmente. O CEFAI deverá avaliar o desempenho do NMD mensalmente.
▪ Quem fornece o documento às Unidades Educacionais?
Supervisores Técnicos entregam os formulários durante a visita
A Unidade Educacional envia a solicitação de ajuste de horário da AVE para CEFAI
CEFAI deve redirecionar o email para o RH do Projeto
Rede
DP executao ajuste e informa o CEFAI via email
Jurídico/SPDM – encaminha para o setor de Gestão de Pessoas do Projeto Rede a inicial do
processo
DP faz a analise e encaminha para o CEFAI solicitando a
indicação de testemunha
CEFAI junto com a U.E. encaminham para o setor de Gestão de Pessoas, no prazo de dez dias
os dados da testemunha
O setor de Gestão de Pessoas entra em
contato com a Testemunha para encaminhar os dados dos responsáveis que acompanharam a
audiência.
19
▪ Quem encaminha o documento para Projeto Rede?
Unidades Educacionais encaminham as avaliações para CEFAI e segue pelo TID para Projeto Rede Quando a média da pontuação de avaliação do desempenho do profissional for menor que 3,5 (pontuação varia de 1 a 5) o setor de RH do Projeto Rede entra em contato com a U.E. para verificar as possíveis ocorrências e necessidade de substituição do profissional.
Fluxograma de Pesquisa de Satisfação
16. Agendamento de visitas dos Supervisores Técnicos (previsão de visitas)
No decorrer da 3ª semana de todo mês é feito o planejamento das visitas do mês seguinte entre ST e respectivos coordenadores.
17. Agendamento de reunião mensal de Supervisores Técnicos e CEFAI
▪ Todo mês é agendado um dia de reunião entre ST e CEFAI para discussão e resolução de anomalias
▪ As atas devem ser encaminhadas às respectivas coordenadoras dos Supervisores Técnicos 18. Atualização da lista de alunos
RH entra em contato com U.E.
para verificar ocorrências e necessidade de
substituição
U.E. insatisfeita e deseja substituição do
AVE?
U.E. deve encaminhar email formalizando a solicitação de substituição
do AVE para Projeto Rede com cópia ao CEFAI
Inicia processo de substituição do
AVE
Coordenadores de ST encaminha por email para
CEFAI a planilha de anomalias (quinzenalmente às 6ªs
feiras)
CEFAI encaminha para coordenadoras de ST os protocolos e inclusão de alunos, comunicado de
exclusão de alunos e resolução de anomalias
Coordenador de ST atualiza a lista de alunos atendidos
e alinha com RH
CEFAI Projeto Rede No último dia útil do mês cada coordenadora do ST envia por email a data prevista de visitas de cada U.E.
para CEFAI.
SIM
RH acompanha o desempenho nos próximos meses NÃO
20 19. Jovem Aprendiz
Qual é a fundamentação legal?
A Lei da Aprendizagem (n° 10.097/2000) determina que uma cota entre 5% e 15% das vagas da empresa de médio e grande porte seja destinada aos jovens entre 14 a 24 anos* incompletos, sendo estudante dos ensinos Fundamental, Médio, Técnico ou formado.
Obs. * Para Jovens Aprendizes com deficiência não há limite de idade.
Qual é a atividade do Jovem Aprendiz?
▪ Os jovens realizarão atividades EXCLUSIVAMENTE dentro do CEFAI
▪ Deve ser designado formalmente um monitor que ficará responsável pela coordenação de exercícios práticos e acompanhamento das atividades do aprendiz no estabelecimento (art. 23, § 1º, do Decreto nº 5.598/05).
▪ As atividades devem ser administrativas (preenchimento de planilhas, xerox, arquivo, envio de e- mail, ligações, etc).
▪ O horário de trabalho deve ser cumprido, em caso de atraso ou ausência injustificada serão apontados na FFI, e possível desconto em folha de pagamento.
▪ Os aprendizes devem cumprir os horários de formação na entidade formadora: 22 dias na formação inicial e conforme programação enviado ao CEFAI pelo RH.
Como posso solicitar a substituição do Jovem Aprendiz?
A Lei da Aprendizagem tem regras para o desligamento antecipado, por motivo de desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, faltas e atrasos injustificados, insubordinação, não realização de atividades na empresa, entre outros pode ser realizada, seguindo fluxo abaixo:
*Sem os acompanhamentos ou laudo emitido pelo CIEE, a rescisão antecipada poderá ser descaracterizada, dando a possibilidade de o aprendiz ser reintegrado, por força de ação trabalhista.
CEFAI realiza a avaliação de desempenho, colhe assinatura do aprendiz
e envia um e-mail ao RH com solicitação de
demissão
RH encaminha a solicitação à entidade
formadora para emissão de um laudo*
favorável ao desligamento
DP convoca aprendiz e formaliza o desligamento após recebimento do laudo
CEFAI Projeto Rede
O APRENDIZ NÃO PODE
▪ Realizar serviços externos (correio, compras, banco, etc)
▪ Manusear numerários para menores de 18 anos
▪ Fazer hora extra ou compensação de jornada
▪ Ultrapassar a jornada de trabalho de 4h/ diárias
▪ Ser o único responsável por uma atividade específica
▪ Ficar sozinho na área/setor
21 20. Contatos
Profissional Função Email Telefone
Elcio Massayuki Miaguti Gerente
Administrativo elcio.miaguti@prorede.spdm.org.br 5080-7306 Narjara Patricia dos Santos
Farias
Coordenadora de RH – Seleção e alocação de profissionais
narjara.patricia@prorede.spdm.org.br
5080-7313 Valeria Cristina Asevedo Analista de RH valeria.cristina@prorede.spdm.org.br
Cristiane Oliveira Coordenadora de
Gestão de Pessoal cristiane.oliveira@prorede.spdm.org.br 5080-7310 Nicolly do Nascimento
Moura
Assistente de equipe
técnica nicolly.moura@prorede.spdm.org.br
5083-7309 Kelly Vicentina da Cruz Gil Coordenadora ST – G,
IQ, MP kelly.gil@prorede.spdm.org.br Daniela Steluti Padovani da
Matta
Coordenadora ST - CS,
FO, IP, JT daniela.steluti@prorede.spdm.org.br Simone Rosa da Silva Coordenadora ST - BT,
SA, CL simone.silva@prorede.spdm.org.br Carolina Abujamra de
Azevedo
Coordenadora ST - SM,
PJ, PE carolina.azevedo@prorede.spdm.org.br Fernando Spagnuolo Médico de Apoio fernando.spagnuolo@prorede.spdm.org.br Patricia Tanoue Peres Gerente Técnico patricia.peres@prorede.spdm.org.br Yumi Kaneko Diretora Técnica yumi.kaneko@spdm.org.br