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AULA 03. ASSUNTO: Lei nº 9.784/99 Exercícios (parte 1)

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AULA 03

ASSUNTO:

Lei nº 9.784/99 – Exercícios (parte 1)

1. (ESAF/AFT/MTE/2010) A esposa de um servidor público é advogada e fez a defesa administrativa de uma empresa autuada pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Os honorários que ela pactuou com essa empresa, para a realização da defesa, foi com base no resultado (contrato de êxito).

Esse servidor é a autoridade competente para apreciar a defesa e julgar a autuação. Neste caso esse servidor:

a) pode dar-se por suspeito se alguém arguir sua suspeição.

b) não está impedido, mas pode dar-se por suspeito, por razões de foro íntimo.

c) deve, necessariamente, dar-se por suspeito.

d) está impedido de atuar no feito.

e) não está impedido de atuar no feito nem obrigado a dar-se por suspeito, ainda que alguém argua a sua suspeição.

Comentários:

É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que (Lei nº 9.784/99, art. 18):

Tenha interesse direto ou indireto na matéria.

Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3)

• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC)

(2)

Por outro lado, pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros ou Parentes e Afins até o 3º grau (CCPA3) (Lei nº 9.784/99, art. 20).

Portanto, a resposta desta questão é a letra d.

2. (ESAF/AFRFB/RFB/2009) João pretende fazer um requerimento, de seu interesse, junto à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil em sua cidade. Conforme o que determina a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, assinale a opção que relata a correta conduta.

a) Tratando-se de uma situação urgente, João protocolou seu requerimento num domingo, pela manhã, junto ao segurança do prédio em que funciona a Receita Federal do Brasil em sua cidade, conforme a exceção legal para as hipóteses de emergência.

b) O servidor da Receita Federal do Brasil negou-se a receber o requerimento de João alegando a ausência de reconhecimento de sua firma pelo cartório competente.

c) Tendo em mãos os documentos originais, João solicitou ao servidor da Receita Federal do Brasil que autenticasse as cópias que apresentava, tendo sido seu pedido deferido.

d) Após o transcurso de 15 (quinze) dias do protocolo de seu pedido, João recebeu a intimação para o seu próprio comparecimento à sede do órgão naquele mesmo dia, com um prazo de 3 (três) horas para a apresentação.

e) Tendo comparecido na data, hora e local marcados, João alegou a nulidade absoluta da intimação. A autoridade competente, assim, declarou nulo o ato e determinou que a intimação fosse realizada novamente.

Comentários:

A letra a está errada. Viva a criatividade do examinador! A Lei nº 9.784/99 não prevê a exceção citada.

(3)

A letra b está errada. Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade (art. 22, §2º). No enunciado da questão não há menção à exigência legal nem à autenticidade duvidosa.

A letra c está certa. Pois, a autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo (art.

22, §3º).

A letra d está errada. A intimação observará a antecedência mínima de 3 dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º).

A letra e está errada. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade (art. 26, §5º).

Logo, a resposta desta questão é a letra c.

3. (ESAF/ATRFB/RFB/2009) Considerando o disposto na Lei nº 9.784/99, a qual regula o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal, marque a opção incorreta.

a) Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade, legitimidade, mérito e discricionariedade.

b) É permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

c) Em hipótese alguma os prazos processuais serão suspensos, salvo, unicamente, motivo de força maior.

d) Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos.

e) O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, nos termos da lei.

Comentários:

(4)

A letra a está errada. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito (art. 56).

A letra b está certa. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15)

A letra c está certa. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem (art. 67).

A letra d está certa. Não podem ser objeto de delegação (art.

13): a edição de atos de caráter normativo; a decisão de recursos administrativos; e as matérias de competência exclusiva.

A letra e está certa. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa (art. 57).

Portanto, a resposta desta questão é a letra a.

4. (ESAF/ATRFB/RFB/2009) De acordo com o disposto na Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo, no âmbito da Admistração Pública Federal, a Administração deve anular seus próprios atos e pode revogá-los, sendo que

a) a revogação, por motivo de conveniência ou oportunidade, deve respeitar os direitos adquiridos.

b) a revogação prescinde de motivação.

c) a anulação, quando o ato estiver eivado de vício de legalidade, pode ocorrer a qualquer tempo.

d) a anulação prescinde de motivação.

e) tanto a anulação como a revogação estão sujeitas à prescrição decenal, não havendo o que cogitar, de eventuais direitos adquiridos.

(5)

Comentários:

A letra a está certa. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá- los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53).

As letras b e d estão erradas. A revogação e a anulação imprescindem de motivação. Pois, os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando (art. 50):

• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

• decidam recursos administrativos;

• decorram de reexame de ofício;

• deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

As letras c e e estão erradas. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé (art. 54).

Assim, em regra, a anulação não pode ocorrer a qualquer tempo. Ademais, o prazo decadencial de 5 anos (e não prescricional de 10 anos) se aplica apenas a anulação.

Logo, a resposta desta questão é a letra a.

5. (ESAF/EPPGG/MPOG/2009) Quanto ao Processo Administrativo, nos termos da Lei nº 9.784/1999, marque a opção incorreta.

(6)

a) A Administração Pública obedecerá ao princípio da segurança jurídica.

b) É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documento.

c) O administrado tem direito perante a Administração de fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.

d) O interessado poderá desistir totalmente do pedido formulado.

e) O órgão competente para decidir o recurso poderá modificar a decisão recorrida.

Comentários:

A letra a está certa. A Administração Pública obedecerá, dentre outros (ou seja, rol não taxativo), aos princípios de legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º).

Memorizem esses princípios! Muitas questões de concursos públicos exigem tão-somente o conhecimento deste rol. São apenas 11 princípios! Memorizá-los,

SERá FÁCIL Pro MoMo

”, e pra vocês também (perdoem-me pelo trocadilho! Tudo em nome da aprovação de vocês, rs).

Segurança Jurídica Eficiência

Razoabilidade Finalidade Ampla defesa Contraditório Interesse Público Legalidade

Proporcionalidade Moralidade

Motivação

(7)

A letra b está certa. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas (art. 6º, parágrafo único).

A letra c está errada. São direitos dos administrados (art. 3º):

• Ser tratado com respeito.

• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e conhecer as decisões.

• Formular alegações e apresentar provas.

• Ser representado por advogado (facultativamente).

A letra d está certa. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis (art. 51).

A letra e está certa. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência (art. 64).

Daí, se puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão (art. 64, parágrafo único).

Reformatio in pejus (na Lei nº 9.784/99) Recursos administrativos Sim Revisão dos processos Não Portanto, a resposta desta questão é a letra c.

6. (ESAF/Analista/ANA/2009) Segundo a Lei nº 9.784/1999, o administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, exceto:

(8)

a) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

b) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

c) ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

d) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

e) ver proferida a decisão em processo administrativo de seu interesse em um prazo improrrogável de trinta dias.

Comentários:

As letras a, b, c e d estão certas. São direitos dos administrados (art. 3º):

• Ser tratado com respeito.

• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e conhecer as decisões.

• Formular alegações e apresentar provas.

• Ser representado por advogado (facultativamente).

A letra e está errada. Concluída a instrução do processo administrativo, a Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 49).

Por isso, a resposta desta questão é a letra e.

7. (ESAF/Analista/ANA/2009) Sobre a competência, no âmbito do processo administrativo na Administração Pública Federal, é correto afirmar:

a) a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação.

(9)

b) o ato de delegação é irrevogável.

c) em qualquer caso, a avocação é proibida.

d) a decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.

e) com a delegação, renuncia-se à competência.

Comentários:

A letra a está errada e a letra d está certa. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):

A edição de atos de caráter normativo;

A decisão de recursos administrativos;

As matérias de competência exclusiva

A letra b está errada. O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante (art. 14, §2º).

A letra c está errada. Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15).

A letra e está errada. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos (art.

11).

Desta forma, a resposta da questão é a letra d.

8. (ESAF/AFC/CGU/2008) Assinale a opção correta, no que tange aos processos administrativos.

a) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

(10)

b) Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo, não podendo os atos serem praticados fora dessas condições.

c) Os atos do processo devem realizar-se necessariamente na sede do órgão, cientificando-se o interessado.

d) O desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia a direitos pelo administrado.

e) Os processos administrativos obrigatoriamente vão depender de forma determinada.

Comentários:

A letra a está certa. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse. (art. 28)

A letra b está errada. De fato, os atos processuais serão realizados nos dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição em que tramitar. Todavia, poderão ser concluídos depois desse horário os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração (art. 23).

A letra c está errada. Em relação ao lugar do processo (local de realização do ato administrativo), a Lei nº 9.784/99 estabelece que, preferencialmente, os atos do processo serão realizados na sede do órgão. Contudo, poderão ser realizados em outro local.

Nesse caso, o interessado será informado (art. 25).

A letra d está errada. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27). A expressão “quem cala consente” não tem aplicação no processo administrativo.

A letra e está errada. De acordo com o princípio do informalismo, o processo administrativo não se sujeita a formas rígidas. Afinal, o processo administrativo deve observar as

(11)

formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem como adotar formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.

Destarte, a resposta da questão é a letra a.

9. (ESAF/AFC/CGU/2008) A respeito das disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, é incorreto afirmar que:

a) esta lei veda aos órgãos e entidades a elaboração de formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes, apesar de caracterizar prática usualmente adotada por órgãos públicos.

b) possui aplicação apenas subsidiária em relação ao processo administrativo disciplinar, que continua a reger-se pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

c) estabelece como critério nos processos administrativos a adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.

d) proíbe a cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

e) aponta como dever do administrado perante a Administração a prestação de informações que lhe forem solicitadas e a colaboração para o esclarecimento dos fatos.

Comentários:

A letra a está errada. Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes (art. 7º). Ou seja, a Lei exige a elaboração de modelos ou formulários padronizados para tais assuntos.

A letra b está certa. As regras da Lei nº 9.784/99 aplicam-se subsidiariamente aos processos administrativos específicos

(12)

(processo disciplinar, processo administrativo tributário, processo licitatório etc.), regulados em leis próprias (art. 69).

A letra c está certa. De acordo com o princípio do informalismo, o processo administrativo deve observar as formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem como adotar formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados..

A letra d está certa. De acordo com o princípio da gratuidade, é vedada a cobrança de despesas processuais, ressalvada as previstas em lei. Assim, em regra, os processos administrativos são gratuitos.

A letra e está certa. São deveres dos administrados (art. 4º):

Expor os fatos conforme a verdade;

Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado);

Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra a.

10. (ESAF/AFC/CGU/2008) A respeito das disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, em relação à competência, é correto afirmar que:

a) é renunciável, salvo nos casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

b) mesmo que parcial, a delegação de competência não pode abranger órgãos que não possuam vinculação de subordinação hierárquica.

c) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

(13)

d) decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade, e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

e) decisão de recurso administrativo pode ser objeto de delegação quando o interesse público exigir.

Comentários:

A letra a está errada. A competência é irrenunciável (art.

11).

A letra b está errada. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial (art. 12). Ou seja, a delegação independe de subordinação hierárquica.

A letra c está certa. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir (art. 17).

A letra d está errada. As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade, e considerar-se-ão editadas pelo delegado (e não pelo delegante) (art. 14, §3º).

A letra e está errada. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):

A edição de atos de caráter normativo;

A decisão de recursos administrativos;

As matérias de competência exclusiva.

A resposta desta questão, portanto, é a letra c.

(14)

11. (ESAF/AFC/CGU/2008) Em conformidade com as disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, é correto afirmar que:

a) os atos administrativos dispensam motivação quando decorram de reexame de ofício.

b) a motivação deve ser implícita, clara e congruente e quando consistir em declaração de concordância com parecer anterior este passa a fazer parte integrante do ato.

c) os interessados devem ser intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de cinco dias, mencionando-se data e hora da realização do ato.

d) os interessados têm direito à vista e carga dos processos, além do direito à obtenção de certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os protegidos por sigilo.

e) nos prazos fixados em meses, se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

Comentários:

A letra a está errada. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando decorram de reexame de ofício (art. 50, VI).

A letra b está errada. A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato (art. 50,

§1º). A motivação deve ser explícita (e não implícita).

A letra c está errada. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de 3 dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização (art. 41).

A letra d está errada. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos

(15)

de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem (art. 46). Percebam que eles não podem retirar os autos do processo da repartição.

A letra e está certa. Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês (art. 66, §3º).

Logo, a resposta desta questão é a letra e.

12. (ESAF/AFC/CGU/2008) Em conformidade com as disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, no que tange à comunicação dos atos, é incorreto afirmar que:

a) no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

b) a intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

c) o desatendimento da intimação licitamente realizada importa o reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia ao direito em discussão.

d) são nulas as intimações procedidas sem observância das prescrições legais, todavia o comparecimento do administrado supre a falta ou irregularidade.

e) no caso de oitiva de testemunhas, a intimação deve observar a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

Comentários:

As letras a e b estão certas. A intimação pode ser efetuada por (art. 26, §3º):

Ciência no processo (assinatura do interessado nos autos do processo);

(16)

• Via postal com Aviso de Recebimento (AR);

Telegrama; ou

Outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado (p. ex: um servidor vai à casa do interessado para intimá-lo).

Publicação oficial, no caso de interessados Desconhecidos, Indeterminados ou com Domicílio Indefinido (art. 26, §4º).

(Interessados “DIDI” = Publicação oficial)

A letra c está errada. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27). Lembrem-se de que a expressão “quem cala consente” não tem aplicação no processo administrativo.

A letra d está certa. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade (art. 26, §5º).

A letra e está certa. Sempre que a produção de determinada prova ou a realização de diligência forem necessárias, os interessados serão intimados com a antecedência mínima de 3 dias úteis (art. 41).

Lembrem-se de que a intimação tem prazo específico (antecedência mínima de 3 dias úteis). Portanto, a ela não se aplica o prazo genérico de 5 dias.

Assim, a resposta desta questão é a letra c.

13. (ESAF/AFC/CGU/2008) Quanto à aplicação de princípios constitucionais em processos administrativos, é entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal, constituindo súmula vinculante para toda a administração e tribunais inferiores, que, nos processos perante o Tribunal de Contas da União, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa

a) mesmo quando da decisão não resultar anulação ou revogação de ato administrativo que benefi cie o interessado, inclusive a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

(17)

b) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, sem exceção.

c) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

d) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, inclusive na apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

e) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, inclusive a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, exceto reforma e pensão.

Comentários:

Essa questão exige o conhecimento da Súmula Vinculante nº 3 do STF, cujo enunciado é o seguinte:

“Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.”

Logo, a resposta desta questão é a letra c.

14. (ESAF/Analista/ANEEL/2006) Assinale a opção que elenque dois princípios norteadores da Administração Pública que se encontram implícitos na Constituição da República Federativa do Brasil e explícitos na Lei nº 9.784/99.

a) Legalidade / moralidade.

b) Motivação / razoabilidade.

c) Eficiência / ampla defesa.

d) Contraditório / segurança jurídica.

(18)

e) Finalidade / eficiência.

Comentários

Dos princípios mencionados, estão expressos na Constituição Federal de 1988 os seguintes: legalidade, moralidade, eficiência, contraditório e ampla defesa.

Portanto, a resposta desta questão é a letra b.

15. (ESAF/AFC/CGU/2006) Correlacione as duas colunas e identifique a ordem correta das respostas, tratando-se de institutos e princípios correlatos de Administração Pública.

1 - segurança jurídica 2 - impessoalidade 3 - moralidade 4 - eficiência 5 - razoabilidade ( ) economicidade

( ) preclusão administrativa ( ) isonomia

( ) costumes da sociedade ( ) proporcionalidade

a) 4/1/2/3/5 b) 1/4/2/3/5 c) 5/3/2/1/4 d) 5/2/4/1/3 e) 4/5/3/2/1

Comentários:

(19)

economicidade 4 - eficiência

preclusão administrativa 1- segurança jurídica

isonomia 2 - impessoalidade

costumes da sociedade 3 - moralidade proporcionalidade 5 - razoabilidade

Assim, a resposta desta questão é a letra a.

16. (ESAF/AFT/MTE/2006) Conforme a legislação federal sobre o processo administrativo (Lei nº 9.784/99), as sanções a serem aplicadas pela autoridade competente:

a) terão sempre natureza pecuniária.

b) podem consistir em obrigação de fazer ou de não fazer.

c) serão precedidas, se for o caso, pelo direito de defesa.

d) serão, sempre, obrigações de fazer.

e) podem ter, excepcionalmente, natureza de privação de liberdade.

Comentários:

Segundo o art. 68 da Lei, as sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa (art. 68). Logo, podemos concluir que:

As letras a, d e e estão erradas e a letra b está certa. As sanções terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.

A letra c está errada. A aplicação das sanções sempre serão precedidas pelo direito de defesa.

(20)

Com efeito, a resposta desta questão é a letra b.

17. (ESAF/Analista/ANEEL/2006) Têm (tem) legitimidade para interpor recurso administrativo, nos termos da Lei nº 9.784/99, exceto:

a) Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo.

b) Aqueles cujos direitos forem indiretamente afetados pela decisão.

c) Os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

d) O Ministério Público da União.

e) As organizações representativas, em se tratando de direitos e interesses coletivos.

Comentários:

Têm legitimidade para interpor recurso administrativo (art. 58):

os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

ATENÇÃO:

Esse artigo tem “cara” de questão de prova. Notem que há “quatro legitimados” para interpor recurso administrativo. Aí, o examinador cria uma quinta possibilidade absurda e pergunta qual é a opção incorreta. Por isso, memorizem esses legitimados!

(21)

Vejam que o examinador criou um quinto legitimado (MPU), não previsto na Lei nº 9.784/99. Logo, a resposta desta questão é a letra d.

18. (ESAF/AFC/CGU/2006) É impedido de atuar em processo administrativo o servido

I. que esteja demandando judicialmente, juntamente com o interessado, contra um terceiro.

II. cuja decisão afete interesse de sua esposa.

III. que tenha interesse direto na matéria.

IV. que seja inimigo da parte interessada.

V. que tenha relação de amizade com a parte interessada.

Estão corretas:

a) apenas as afirmativas II e III.

b) penas as afirmativas I, III, IV e V.

c) apenas as afirmativas III, IV e V.

d) apenas as afirmativas I, III e IV.

e) as afirmativas I, II, III, IV e V.

Comentários:

É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que (art. 18):

Tenha interesse direto ou indireto na matéria.

Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3)

Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC)

Então, podemos concluir que estão certos apenas os itens II e III. Assim, a resposta desta questão é a letra a.

(22)

19. (ESAF/ACE/TCU/2006) Na Lei Federal nº 9.784/99, que trata sobre o processo administrativo, estão previstos os deveres do administrado perante a Administração. Assinale, no rol abaixo, aquele dever que não consta da norma acima mencionada.

a) Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé.

b) Não agir de modo temerário.

c) Prestar as informações que lhe forem solicitadas.

d) Atuar de forma a impulsionar o processo.

e) Expor os fatos conforme a verdade.

Comentários:

As letras a, b c e e estão certas. São deveres dos administrados (art. 4º):

Expor os fatos conforme a verdade;

Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado);

Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

A letra d está errada. De acordo com o princípio oficialidade, cabe à Administração Pública atuar de forma a impulsionar o processo.

Por isso, a resposta desta questão é a letra d.

20. (ESAF/APO/MPOG/2005) Os princípios da Administração Pública estão presentes em todos os institutos do Direito Administrativo. Assinale, no rol abaixo, aquele princípio que melhor se vincula à proteção do administrado no âmbito de um processo administrativo, quando se refere à interpretação da norma jurídica.

a) legalidade

b) proporcionalidade

(23)

c) moralidade d) ampla defesa e) segurança jurídica

Comentários:

Por força do princípio da segurança jurídica, no âmbito do processo administrativo federal, a Administração Pública deve interpretar a norma administrativa de forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige.

Por isso, é vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, a fim de garantir ao administrado adequado grau de certeza e segurança de seus direitos.

A resposta desta questão, portanto, é a letra e.

21. (ESAF/Auditor/SEFAZ-MG/2005/Adaptada) A inobservância ao princípio da proporcionalidade pelo ato administrativo, por dizer respeito ao mérito do ato, não autoriza o Poder Judiciário a sobre ele se manifestar.

Comentários:

A correção judicial baseada na ofensa ao princípio da razoabilidade não invade o mérito do ato administrativo, isto é, o campo de liberdade outorgado pela lei à Administração para decidir- se de acordo com critérios de conveniência e oportunidade.

Ademais, os atos eventualmente praticados em desobediência aos princípios administrativos são atos inválidos e podem ter sua invalidade decretada pela própria Administração que o haja editado ou pelo Poder Judiciário.

Portanto, a assertiva está errada.

22. (ESAF/Analista/ANEEL/2004) Na Administração Pública Federal, o órgão perante o qual tramita o processo administrativo, determinará a intimação do interessado para ciência da decisão ou

(24)

efetivação de diligências, porém, NÃO é necessário que essa intimação contenha, dentre outros requisitos,

a) a observação de que o interessado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar.

b) a cominação de crime de desobediência se a ordem for desatendida pelo interessado.

c) a informação da continuidade do processo independentemente de seu comparecimento.

d) uma antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

e) a indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

Comentários:

A intimação deverá conter (art. 26, §1º):

Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

Finalidade da intimação;

Data, hora e local em que deve comparecer;

• Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

• Informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

• Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

Ademais, a intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º).

Convém registrar que a Lei nº 9.784/99 não faz qualquer referência a crimes.

Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra b.

23. (ESAF/Analista/ANEEL/2004) Nos processos administrativos, de que possam resultar sanções, conforme expressa previsão contida na Lei nº 9.784/99, quando ela for aplicável ao caso, não é de rigor a necessária observância, em relação ao administrado, do critério de garantia dos direitos à:

(25)

a) apresentação de alegações finais.

b) comunicação das decisões proferidas.

c) interposição de recursos.

d) produção de provas.

e) interpretação a ele mais favorável.

Comentários:

Em decorrencia dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nos processos administrativos serão observados os critério de garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio (art. 2º, parágrafo único). Todavia, na referida Lei não há previsão de aplicação de interpretação mais favorável ao administrado.

Desta forma, a resposta da questão é a letra e.

24. (ESAF/OF.CHANC./MRE/2004) No âmbito do processo administrativo, regido pela Lei Federal nº 9784/99, assinale a opção incorreta quanto aos direitos dos administrados.

a) O administrado deve ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

b) O administrado tem direito a formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

c) O administrado pode ter ciência da tramitação do processo em que tenha a condição de interessado.

d) O administrado tem direito a ter vista dos autos, obter cópias de documentos antes da decisão final, nos processos em que tenha a condição de interessado.

e) O administrado deve se fazer representar por advogado, para a defesa de seus interesses perante a Administração.

Comentários:

(26)

São direitos dos administrados (art. 3º):

• Ser tratado com respeito.

• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e conhecer as decisões.

• Formular alegações e apresentar provas.

• Ser representado por advogado (facultativamente).

Logo, a resposta desta questão é a letra e.

25. (ESAF/Analista/IRB/2004) Quanto aos recursos administrativos, assinale a afirmativa falsa.

a) Têm legitimidade para interpor recurso administrativo as associações quanto a direitos ou interesses difusos.

b) O recurso administrativo, salvo disposição legal diversa, tramitará no máximo por cinco instâncias administrativas.

c) Os recursos são cabíveis em face de razões de legalidade e de mérito.

d) Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

e) A regra geral é que o recurso administrativo não tenha efeito suspensivo.

Comentários:

A letra a está certa. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo (art. 58):

os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

(27)

A letra b está errada. Visando à celeridade processual, o recurso administrativo, em regra, tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas (art. 57).

A letra c está certa. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito (art. 56).

A letra d está certa. Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução (art. 56, §2º).

A letra e está certa. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo (art. 61).

Logo, a resposta desta questão é a letra b.

26. (ESAF/AFC/CGU/2004) De acordo com a Lei de Processo Administrativo (Lei nº 9.784/99), pode haver a delegação de competência, quando conveniente em razão de circunstâncias diversas. No rol normativo não se inclui a circunstância da seguinte índole:

a) social b) moral c) econômica d) jurídica e) territorial

Comentários:

Acerca da delegação, o art. 12 da Lei nº 9.784/99 estabelece que um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). Essas regras se aplicam à

(28)

delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

IMPORTANTE:

A delegação só será admitida se não houver impedimento legal.

O delegante só poderá transferir parte de suas competências.

A delegação independe de subordinação hierárquica.

A delegação de competência é ato discricionário (conveniência e oportunidade).

• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).

Portanto, a resposta desta questão é a letra b.

27. (ESAF/AFC/CGU/2004) No âmbito do processo administrativo, caso um parecer obrigatório e não vinculante deixe de ser emitido no prazo fixado, o processo

a) deverá ser paralisado e aguardar a sua lavratura.

b) poderá ter prosseguimento, mas somente poderá ser decidido com a sua inclusão posterior nos autos.

c) poderá ter prosseguimento e ser decidido com a sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

d) não poderá ter prosseguimento, salvo por expressa avocação da autoridade superior.

e) poderá ter prosseguimento e ser decidido com a sua dispensa, não gerando responsabilidade a quem se omitiu, por não ser vinculante.

Comentários:

O art. 42 da Lei nº 9.784/99 regula a produção de pareceres obrigatórios por órgão consultivos. Essas regras são importantes,

(29)

visto que constantemente são cobradas em provas de concursos públicos. São elas:

Em regra, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 15 dias. A exceção fica por conta de previsão em norma especial ou de comprovada necessidade de maior prazo.

Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

ATENÇÃO:

Acerca desse tema, normalmente, as questão de provas são respondidas com o conhecimento da implicação, no trâmite do processo, da não emissão do parecer obrigatório.

Por isso, não se esqueçam do seguinte: a não emissão de parecer vinculante paralisa o processo. Se o parecer não é vinculante, o processo prossegue. Em ambos os caso, quem causa a não emissão de parecer obrigatório é responsabilizado.

Com efeito, a resposta desta questão é a letra c.

28. (ESAF/AFC/CGU/2004) Os atos administrativos, como exige a Lei nº 9.784/99, que regula o processo no âmbito da Administração Pública Federal, devem ser motivados, com a indicação dos fatos e fundamentos jurídicos, exceto quando

a) agravem encargos ou sanções.

b) decidam processo de concurso.

c) declarem inexigibilidade de licitação.

d) decorram de reexame de ofício.

e) apliquem jurisprudência pertinente.

(30)

Comentários:

Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando (art. 50):

• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

• decidam recursos administrativos;

• decorram de reexame de ofício;

deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

Isso significa que os atos administrativos não precisam ser motivados quando apliquem jurisprudência pertinente. Cuidado com a “pegadinha”!

Logo, a resposta desta questão é a letra e.

29. (ESAF/AFC/CGU/2004) De acordo com disposição expressa na Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Federal, se não houver disposição legal específica, em sentido diverso, o prazo

a) para interpor recurso administrativo é de cinco dias.

b) para interpor recurso administrativo é de dez dias.

c) para interpor recurso administrativo é de trinta dias.

d) para decidir recurso administrativo é de dez dias.

e) para decidir recurso administrativo é de quinze dias.

Comentários

(31)

Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59).

Por isso, a resposta desta questão é a letra b.

30. (ESAF/Juiz/TRT-7ºRegião/2003) A Lei Federal de processo administrativo (Lei nº 9.784/99) dispõe sobre os recursos administrativos. Conforme seu comando, não se inclui entre as hipóteses pelas quais um recurso não será conhecido quando interposto:

a) por quem não seja legitimado.

b) após exaurida a esfera administrativa.

c) fora do prazo.

d) sem o preparo prévio.

e) perante órgão incompetente.

Comentários:

O recurso não será conhecido quando interposto (art. 63):

• Fora do prazo;

• Perante órgão incompetente.

• Por quem não seja legitimado;

• Após exaurida (esgotada) a esfera administrativa.

Notem que o examinador criou uma possibilidade não prevista na Lei (sem o preparo prévio). Daí, perguntou qual é a incorreta.

Reitero recomendação de memorização do art. 63.

A resposta desta questão é a letra d.

(32)

LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (ESAF/AFT/MTE/2010) A esposa de um servidor público é advogada e fez a defesa administrativa de uma empresa autuada pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Os honorários que ela pactuou com essa empresa, para a realização da defesa, foi com base no resultado (contrato de êxito).

Esse servidor é a autoridade competente para apreciar a defesa e julgar a autuação. Neste caso esse servidor:

a) pode dar-se por suspeito se alguém arguir sua suspeição.

b) não está impedido, mas pode dar-se por suspeito, por razões de foro íntimo.

c) deve, necessariamente, dar-se por suspeito.

d) está impedido de atuar no feito.

e) não está impedido de atuar no feito nem obrigado a dar-se por suspeito, ainda que alguém argua a sua suspeição.

2. (ESAF/AFRFB/RFB/2009) João pretende fazer um requerimento, de seu interesse, junto à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil em sua cidade. Conforme o que determina a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, assinale a opção que relata a correta conduta.

a) Tratando-se de uma situação urgente, João protocolou seu requerimento num domingo, pela manhã, junto ao segurança do prédio em que funciona a Receita Federal do Brasil em sua cidade, conforme a exceção legal para as hipóteses de emergência.

b) O servidor da Receita Federal do Brasil negou-se a receber o requerimento de João alegando a ausência de reconhecimento de sua firma pelo cartório competente.

c) Tendo em mãos os documentos originais, João solicitou ao servidor da Receita Federal do Brasil que autenticasse as cópias que apresentava, tendo sido seu pedido deferido.

d) Após o transcurso de 15 (quinze) dias do protocolo de seu pedido, João recebeu a intimação para o seu próprio comparecimento à sede do órgão naquele mesmo dia, com um prazo de 3 (três) horas para a apresentação.

e) Tendo comparecido na data, hora e local marcados, João alegou a nulidade absoluta da intimação. A autoridade competente,

(33)

assim, declarou nulo o ato e determinou que a intimação fosse realizada novamente.

3. (ESAF/ATRFB/RFB/2009) Considerando o disposto na Lei nº 9.784/99, a qual regula o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal, marque a opção incorreta.

a) Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade, legitimidade, mérito e discricionariedade.

b) É permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

c) Em hipótese alguma os prazos processuais serão suspensos, salvo, unicamente, motivo de força maior.

d) Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos.

e) O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, nos termos da lei.

4. (ESAF/ATRFB/RFB/2009) De acordo com o disposto na Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo, no âmbito da Admistração Pública Federal, a Administração deve anular seus próprios atos e pode revogá-los, sendo que

a) a revogação, por motivo de conveniência ou oportunidade, deve respeitar os direitos adquiridos.

b) a revogação prescinde de motivação.

c) a anulação, quando o ato estiver eivado de vício de legalidade, pode ocorrer a qualquer tempo.

d) a anulação prescinde de motivação.

e) tanto a anulação como a revogação estão sujeitas à prescrição decenal, não havendo o que cogitar, de eventuais direitos adquiridos.

5. (ESAF/EPPGG/MOPOG/2009) Quanto ao Processo Administrativo, nos termos da Lei n. 9.784/1999, marque a opção incorreta.

a) A Administração Pública obedecerá ao princípio da segurança jurídica.

b) É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documento.

(34)

c) O administrado tem direito perante a Administração de fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.

d) O interessado poderá desistir totalmente do pedido formulado.

e) O órgão competente para decidir o recurso poderá modificar a decisão recorrida.

6. (ESAF/Analista/ANA/2009) Segundo a Lei n. 9.784/1999, o administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, exceto:

a) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

b) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

c) ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

d) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

e) ver proferida a decisão em processo administrativo de seu interesse em um prazo improrrogável de trinta dias.

7. (ESAF/Analista/ANA/2009) Sobre a competência, no âmbito do processo administrativo na Administração Pública Federal, é correto afirmar:

a) a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação.

b) o ato de delegação é irrevogável.

c) em qualquer caso, a avocação é proibida.

d) a decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.

e) com a delegação, renuncia-se à competência.

8. (ESAF/AFC/CGU/2008) Assinale a opção correta, no que tange aos processos administrativos.

(35)

a) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

b) Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo, não podendo os atos serem praticados fora dessas condições.

c) Os atos do processo devem realizar-se necessariamente na sede do órgão, cientificando-se o interessado.

d) O desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia a direitos pelo administrado.

e) Os processos administrativos obrigatoriamente vão depender de forma determinada.

9. (ESAF/AFC/CGU/2008) A respeito das disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, é incorreto afirmar que:

a) esta lei veda aos órgãos e entidades a elaboração de formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes, apesar de caracterizar prática usualmente adotada por órgãos públicos.

b) possui aplicação apenas subsidiária em relação ao processo administrativo disciplinar, que continua a reger-se pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

c) estabelece como critério nos processos administrativos a adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados.

d) proíbe a cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

e) aponta como dever do administrado perante a Administração a prestação de informações que lhe forem solicitadas e a colaboração para o esclarecimento dos fatos.

10. (ESAF/AFC/CGU/2008) A respeito das disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, em relação à competência, é correto afirmar que:

(36)

a) é renunciável, salvo nos casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

b) mesmo que parcial, a delegação de competência não pode abranger órgãos que não possuam vinculação de subordinação hierárquica.

c) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

d) decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade, e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

e) decisão de recurso administrativo pode ser objeto de delegação quando o interesse público exigir.

11. (ESAF/AFC/CGU/2008) Em conformidade com as disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, é correto afirmar que:

a) os atos administrativos dispensam motivação quando decorram de reexame de ofício.

b) a motivação deve ser implícita, clara e congruente e quando consistir em declaração de concordância com parecer anterior este passa a fazer parte integrante do ato.

c) os interessados devem ser intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de cinco dias, mencionando-se data e hora da realização do ato.

d) os interessados têm direito à vista e carga dos processos, além do direito à obtenção de certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os protegidos por sigilo.

e) nos prazos fixados em meses, se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

12. (ESAF/AFC/CGU/2008) Em conformidade com as disposições constantes da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo geral no âmbito da Administração Pública Federal, no que tange à comunicação dos atos, é incorreto afirmar que:

(37)

a) no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

b) a intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

c) o desatendimento da intimação licitamente realizada importa o reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia ao direito em discussão.

d) são nulas as intimações procedidas sem observância das prescrições legais, todavia o comparecimento do administrado supre a falta ou irregularidade.

e) no caso de oitiva de testemunhas, a intimação deve observar a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

13. (ESAF/AFC/CGU/2008) Quanto à aplicação de princípios constitucionais em processos administrativos, é entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal, constituindo súmula vinculante para toda a administração e tribunais inferiores, que, nos processos perante o Tribunal de Contas da União, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa

a) mesmo quando da decisão não resultar anulação ou revogação de ato administrativo que benefi cie o interessado, inclusive a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

b) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, sem exceção.

c) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

d) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, inclusive na apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

e) quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, inclusive a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, exceto reforma e pensão.

(38)

14. (ESAF/Analista/ANEEL/2006) Assinale a opção que elenque dois princípios norteadores da Administração Pública que se encontram implícitos na Constituição da República Federativa do Brasil e explícitos na Lei nº 9.784/99.

a) Legalidade / moralidade.

b) Motivação / razoabilidade.

c) Eficiência / ampla defesa.

d) Contraditório / segurança jurídica.

e) Finalidade / eficiência.

15. (ESAF/AFC/CGU/2006) Correlacione as duas colunas e identifique a ordem correta das respostas, tratando-se de institutos e princípios correlatos de Administração Pública.

1 - segurança jurídica 2 - impessoalidade 3 - moralidade 4 - eficiência 5 - razoabilidade ( ) economicidade

( ) preclusão administrativa ( ) isonomia

( ) costumes da sociedade ( ) proporcionalidade

a) 4/1/2/3/5 b) 1/4/2/3/5 c) 5/3/2/1/4 d) 5/2/4/1/3 e) 4/5/3/2/1

16. (ESAF/AFT/MTE/2006) Conforme a legislação federal sobre o processo administrativo (Lei nº 9.784/99), as sanções a serem aplicadas pela autoridade competente:

a) terão sempre natureza pecuniária.

b) podem consistir em obrigação de fazer ou de não fazer.

(39)

c) serão precedidas, se for o caso, pelo direito de defesa.

d) serão, sempre, obrigações de fazer.

e) podem ter, excepcionalmente, natureza de privação de liberdade.

17. (ESAF/Analista/ANEEL/2006) Têm (tem) legitimidade para interpor recurso administrativo, nos termos da Lei nº 9.784/99, exceto:

a) Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo.

b) Aqueles cujos direitos forem indiretamente afetados pela decisão.

c) Os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

d) O Ministério Público da União.

e) As organizações representativas, em se tratando de direitos e interesses coletivos.

18. (ESAF/AFC/CGU/2006) É impedido de atuar em processo administrativo o servido

I. que esteja demandando judicialmente, juntamente com o interessado, contra um terceiro.

II. cuja decisão afete interesse de sua esposa.

III. que tenha interesse direto na matéria.

IV. que seja inimigo da parte interessada.

V. que tenha relação de amizade com a parte interessada.

Estão corretas:

a) apenas as afirmativas II e III.

b) penas as afirmativas I, III, IV e V.

c) apenas as afirmativas III, IV e V.

d) apenas as afirmativas I, III e IV.

e) as afirmativas I, II, III, IV e V.

19. (ESAF/ACE/TCU/2006) Na Lei Federal nº 9.784/99, que trata sobre o processo administrativo, estão previstos os deveres do

(40)

administrado perante a Administração. Assinale, no rol abaixo, aquele dever que não consta da norma acima mencionada.

a) Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé.

b) Não agir de modo temerário.

c) Prestar as informações que lhe forem solicitadas.

d) Atuar de forma a impulsionar o processo.

e) Expor os fatos conforme a verdade.

20. (ESAF/APO/MPOG/2005) Os princípios da Administração Pública estão presentes em todos os institutos do Direito Administrativo. Assinale, no rol abaixo, aquele princípio que melhor se vincula à proteção do administrado no âmbito de um processo administrativo, quando se refere à interpretação da norma jurídica.

a) legalidade

b) proporcionalidade c) moralidade

d) ampla defesa e) segurança jurídica

21. (ESAF/Auditor/SEFAZ-MG/2005/Adaptada) A inobservância ao princípio da proporcionalidade pelo ato administrativo, por dizer respeito ao mérito do ato, não autoriza o Poder Judiciário a sobre ele se manifestar.

22. (ESAF/Analista/ANEEL/2004) Na Administração Pública Federal, o órgão perante o qual tramita o processo administrativo, determinará a intimação do interessado para ciência da decisão ou efetivação de diligências, porém, NÃO é necessário que essa intimação contenha, dentre outros requisitos,

a) a observação de que o interessado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar.

b) a cominação de crime de desobediência se a ordem for desatendida pelo interessado.

c) a informação da continuidade do processo independentemente de seu comparecimento.

d) uma antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

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