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AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO 24 de outubro

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Academic year: 2021

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(1)

AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO

24 de outubro

(2)

Ambivalência na religião

A imagem do joio e do trigo

(3)

Carisma e Instituição

 Retomando a última aula...

 O que é carisma?

 O que é instituição?

 Qual é a relação de um com o outro?

INSTITUIÇÃO/NORMAS ANTIGAS

RUPTURA (CARISMA)

INSTITUIÇÃO/NORMAS NOVAS

(4)

Carisma e Instituição

 Exemplos do ciclo

INSTITUIÇÃO  CARISMA  INSTIUIÇÃO

 Judaísmo + Jesus Cristo  Cristianismo

 Catolicismo + Reforma  Protestantismo

 Dominação + Revolução Americana  Estados Unidos

 Antigo Regime + Revolução Francesa  Estado (burguês)

 Filosofia/Teologia + Revolução Científica  Ciência

(5)

Ambivalência

 A tese que vamos sustentar é a de que TODA instituição

humana é ambivalente, ou seja, pode prestar-se tanto

ao bem e à promoção humanos, quanto ao seu

apequenamento:

 Igrejas, Ciência, Estado, Escola, Família, Trabalho etc.

 Focaremos isso a partir da tensão entre CARISMA e

INSTITUIÇÃO.

(6)

O joio e o trigo (Mt 13, 24-30)

Jesus contou outra parábola à multidão: «O Reino do

Céu é como um homem que semeou boa semente no

seu campo. Uma noite, quando todos dormiam, veio o

inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e foi

embora. Quando o trigo cresceu, e as espigas

começaram a se formar, apareceu também o joio. Os

empregados foram procurar o dono, e lhe disseram:

‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?

Donde veio então o joio?’ O dono respondeu: ‘Foi algum

inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram:

‘Queres que arranquemos o joio?’ O dono respondeu:

‘Não. Pode acontecer que, arrancando o joio, vocês

arranquem também o trigo. Deixem crescer um e outro

até à colheita. E no tempo da colheita direi aos

ceifadores: arranquem primeiro o joio, e o amarrem em

feixes para ser queimado. Depois recolham o trigo no

meu celeiro!’ »

(7)

Ambivalência: joio e trigo juntos

 A imagem do joio e do trigo juntos é bastante precisa

para explicar a ambivalência nas instituições humanas;

 De fato:

 Temos dificuldade de distinguir claramente entre o certo e o errado

 p.e.: cotas, violência da Rota, “censura” a Monteiro Lobato etc.

 E acabamos tomando joio por trigo e vice-versa

 p.e.: em nome da defesa da vida, banalizamos o extermínio dos

“bandidos”.

(8)

O carisma que se esconde

 Mas de onde vem tal dificuldade?

 As coisas não deveriam ser claras?

O problema está em que acabamos perdendo o espírito

carismático que provocou a ruptura...

... e vamos sendo sufocados pela lei nua e crua...

... como se a lei fosse um FIM em si mesmo...

... e não apenas um MEIO.

(9)

Analisando essa tese:

cristianismo

Judaísmo como excesso de leis e a perda do contato direto

com Deus

Jesus Cristo: apenas o mandamento do amor  Santo

Agostinho: “Ame e faça o que quiser”

Cristianismo hoje: um conjunto de regras... Perda da

experiência libertadora do contato com Deus

(10)

Analisando essa tese: ciência

Filosofia-Teologia: submetidas à autoridade (religiosa); não

são verificáveis; parciais, não neutras etc.

Ciência: ceticismo metodológico, imparcialidade,

neutralidade, caráter público das pesquisas etc.

Ciência hoje: não neutralidade, não publicidade (p.e.:

patentes), manipulação, busca por dinheiro...

(11)

Meios tomados como fins

As regras da nova instituição deveriam ser MEIOS para

atingir-se o FIM maior buscado pela atividade:

Religião: MEIO para se fazer a experiência de Deus (e não para disciplinar e controlar as pessoas);

Ciência: MEIO para se atingir o conhecimento (e não para se enriquecer ou manipular a opinião pública);

Estado: MEIO para se encarnar os ideais democráticos (e não para se conseguir poder e dinheiro, como o encarnam políticos, magistrados e vários funcionários públicos).

(12)

O joio e o trigo

 Dessa forma, a ambivalência das instituições humanas

se relaciona com:

 A tensão nunca facilmente conciliável entre o CARISMA que move e provoca rupturas e a INSTITUIÇÃO que, para

assegurar o bem buscado, cria leis, regras, hábitos etc.;

 Nossa dificuldade de lidarmos com a liberdade e a

autonomia (liberdade + responsabilidade)  preferimos a regra ao discernimento (como na parábola do Inquisidor de Dostoievski);

 JOIO: perda do sentido original, preponderância da

instituição, da lei  fundamentalismo: guerras religiosas;

TRIGO: relação harmônica entre carisma e instituição,

espírito e lei  religião que liberta: Teologia da Libertação.

(13)

Avaliação objetivos 1-3

 Tomem o caso de qualquer instituição em que tenha

havido ao menos uma ruptura carismática:

1. Mostrem as três etapas desse processo (instituição antiga – ruptura – instituição nova);

2. Mostrem se o que se vive dela hoje representa o ideal buscado pela ruptura;

3. Mostrem se os meios, as regras da instituição, estão sendo tomados efetivamente como meios para se garantir aquilo que era buscado pelo carisma (trigo), ou se são fins em si mesmos (que asfixiam ou jogam para um 2º plano o

espírito que moveu à ruptura carismática) (joio).

ENTREGAR NA PRÓXIMA AULA!

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