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Livro Eletrônico Aula 00 Regimento Interno do TJ-RS p/ TJ-RS (Oficial de Justiça) Com videoaulas

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(1)

Aula 00

Regimento Interno do TJ-RS p/ TJ-RS (Oficial de Justiça) Com videoaulas - 2018

Professores: Felipe Petrachini, Tiago Zanolla

(2)

Aula 00

APRESENTA‚ÌO DO CURSO REGIMENTO INTERNO (ARTS.1¼ AO 4¼)

1 Ð Apresenta•‹o do Curso ... 2!

1.1! Conteœdos ... 2!

1.2! Estrutura das Aulas ... 3!

1.3! Cronograma de aulas ... 3!

1.4! Teoria ... 4!

1.5! Quest›es de Concurso ... 5!

1.6! Videoaulas ... 5!

1.7! Suporte ... 5!

1.8! A metodologia funciona? ... 6!

2 Ð Regimento Interno do TJ-RS ... 7!

2.1 - Tratamento ao Tribunal ... 9!

2.2 - Sede, Composição e Jurisdição ... 11!

2.3 - Órgãos do Tribunal de Justiça ... 12!

3 - Questões Propostas ... 15

!

Gabaritos ... 15!

4 – Questões Comentadas ... 16

!

5 - Considerações Finais ... 18

!

(3)

1 Ð A PRESENTA‚ÌO DO C URSO

Oi, amigo (a)! Tudo bem?

Seja muito bem-vindo ao EstratŽgia Concursos!

Meu nome Ž Tiago Elias Zanolla, Engenheiro de Produ•‹o de forma•‹o. Estou envolvido com concursos pœblicos desde 2009, ano em que prestei meus primeiros concursos.

Atualmente, resido em Cascavel e, desde 2011, sou servidor do Tribunal de Justi•a do Estado do Paran‡, exercendo o cargo de TŽcnico Judici‡rio Cumpridor de Mandados.

Atuo como professor em diversos preparat—rios pelo pa’s, ministrando cursos de legisla•›es espec’ficas de Tribunais (Estaduais e Federais) e de demais —rg‹os, como, por exemplo, MPU, DPEÕs, SEFAZ-GO, SEFAZ-SP, CREAs, Autarquias Estatuais etc. Voc•

pode conhece-los no link abaixo: http://bit.ly/cursos-zanolla

Juntando tudo isso, em parceria com o EstratŽgia Concursos, que Ž refer•ncia nacional em concursos pœblicos, trazemos a voc• a experi•ncia como servidor pœblico, como professor e como concurseiro. Essa Ž uma grande vantagem, pois sempre poderei lhes passar a melhor vis‹o, incrementando as aulas e as respostas ˆs dœvidas com poss’veis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em dias de provas, como se preparar para elas etc.

1.1!

C

ONTEòDOS

Os t—picos a serem trabalhados s‹o com base no œltimo edital publicado para o cargo de Oficial de Justi•a Ð Classe O:

Regimento Interno do Tribunal de Justi•a do Rio Grande do Sul Das Disposi•›es Iniciais: arts. 1¼ e 2¼

Do Tribunal de Justi•a e seu Funcionamento: arts. 3¼ e 4¼ Da Composi•‹o e Compet•ncia (arts. 5¼ a 45):

- Do Tribunal Pleno: arts. 5¼ e 6¼ - Do îrg‹o Especial: arts. 7¼ e 8¼ - Da Se•‹o C’vel (arts. 9¼ a 19):

- Das Turmas: arts. 10 a 13

- Dos Grupos C’veis: arts. 14 a 16

Proftiagozanolla

proftiagozanolla

(4)

- Das C‰maras C’veis Separadas: arts. 17 a 19 - Da Se•‹o Criminal (arts. 20 a 24):

- Dos Grupos Criminais: arts. 21 e 22

- Das C‰maras Criminais Separadas: arts. 23 e 24 - Das C‰maras Especiais: arts. 25 a 29

- Do Plant‹o Jurisdicional: arts. 36 a 40 - Da Presid•ncia do Tribunal: art. 42

- Das 1» e 2» Vice-Presid•ncias do Tribunal: arts. 43 a 45 Do Funcionamento do Tribunal (arts. 149 a 173):

- Das Sess›es: arts. 149 a 163 - Das Audi•ncias: arts. 164 a 168 - Do Relator: arts. 169 a 171 - Do Revisor: arts. 172 e 173 Do Julgamento (arts. 174 a 193):

- Da Pauta: arts. 174 a 176

- Da Ordem dos Trabalhos: arts. 177 a 193

1.2!

E

STRUTURA DAS

A

ULAS

As aulas ser‹o estruturadas da seguinte forma:

! Teoria com esquemas e macetes;

! Quest›es Comentadas;

! Videoaulas; e

! Suporte - F—rum de dœvidas.

1.3!

C

RONOGRAMA DE AULAS

Nosso curso ser‡ ministrado em 4 aulas, incluindo esta aula inaugural.

AULA CONTEòDO DATA

Aula demonstrativa

Apresenta•‹o do Curso. Das disposi•›es iniciais: arts.

1¼ e 2 ¼; Do Tribunal e seu funcionamento: arts. 3¼ e 4¼. Dispon’vel

Aula 01 Da composi•‹o e compet•ncia: arts. 5 ¼ a 24 05/06 Aula 02 Da composi•‹o e compet•ncia: arts. 25 a 45 15/06 Aula 03 Do Funcionamento do Tribunal (arts. 149 a 173). Do

Julgamento (arts. 174 a 193) 25/06

(5)

1.4!

T

EORIA

Os assuntos ser‹o tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA, ATUALIZADA e de FçCIL ABSOR‚ÌO. Teremos, ainda, videoaulas da matŽria para que voc• possa complementar o estudo.

Todo nosso conteœdo Ž atualizado atŽ a data do edital. Seu professor teve um trabalho imenso ao garimpar a rede em busca da norma atualizada. Isso ocorre porque, algumas vezes, mesmo nos —rg‹os oficiais ou no pr—prio —rg‹o a qual o concurso se refere, o texto do normativo pode estar desatualizado (e n‹o foram poucas as vezes em que isso aconteceu).

Outro ponto que merece destaque Ž sobre a doutrina e jurisprud•ncia. Eu adoraria discuti-las, mas isso, alŽm de demandar um curso completo de direito (e v‡rios meses), mais atrapalharia do que ajudaria na hora da prova. As discuss›es doutrin‡rias aprofundadas voc• encontrar‡ nos cursos espec’ficos, os quais s‹o, igualmente, oferecidos aqui no EstratŽgia. De todo foram, trataremos da doutrina e da jurisprud•ncia na medida necess‡ria para fins de prova.

Tudo isso ocorre porque quando se pede legisla•‹o espec’fica em concursos, pelo fato de serem normas restritas ao —rg‹o, principalmente no que tange a legisla•›es de tribunais, a cobran•a em provas tem-se restringido ao texto de lei e a sua interpreta•‹o. E o nosso conteœdo (e banca) se enquadra bastante nessa modalidade.

Pensando nisso, ao escrevermos o presente material, contemplamos, de forma compilada, os pontos mais importantes, sem que ocorra, contudo, a limita•‹o ao texto de lei. De forma paciente e prazerosa, comentaremos os princ’pios basilares da norma e os artigos nele contidos com maior probabilidade de serem cobrados em eventuais quest›es de prova.

Alinhado a isso, Ž imprescind’vel a leitura da lei seca, por isso, apresentaremos os itens do normativo e explicaremos/esquematizando o que Ž mais importante. Geralmente, transformamos verso (a lei) em prosa (par‡grafos). Essa Ž uma maneira excelente de tornar o estudo agrad‡vel e eficiente.

Existem tambŽm assuntos que n‹o valem o aprofundamento. Nesses t—picos, passaremos de maneira mais r‡pida, para que possamos nos aprofundar nos assuntos mais importantes e com maior probabilidade de cair na prova.

(6)

1.5!

Q

UESTÍES DE

C

ONCURSO

A resolu•‹o de quest›es Ž uma das tŽcnicas mais eficazes para a absor•‹o do conhecimento e uma importante ferramenta para sua prepara•‹o, pois alŽm de aprender a parte te—rica, voc• aprende a fazer a prova. Quanto mais quest›es forem feitas, melhor tende a ser o ’ndice de acertos.

O motivo Ž muito simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente que o seu objetivo Ž aprender a resolver quest›es da forma como elas s‹o elaboradas e cobradas pelas bancas.

Aqui temos um probleminha: Existem pouqu’ssimas quest›es sobre os assuntos de nosso curso. Mas, fique tranquilo quanto a isso! N—s vamos fazer algumas quest›es inŽditas.

1.6!

V

IDEOAULAS

O foco no EstratŽgia Concursos s‹o os materiais em pdf. As aulas em v’deo visam COMPLEMENTAR o estudo e compreendem a PARTE TEîRICA DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DISCIPLINA. O objetivo Ž facilitar o aprendizado e a absor•‹o do conteœdo daqueles que ter‹o um primeiro contato com a disciplina.

Ademais, assistir as videoaulas n‹o dispensa a leitura das aulas escritas, pois Ž atravŽs destas que voc• ir‡ absorver a maior parte do conteœdo.

Outro ponto de aten•‹o Ž que as videoaulas contemplam os principais pontos do conteœdo. Em algumas partes do nosso material, a simples memoriza•‹o j‡ Ž suficiente para responder quest›es de prova e voc• ter‡ todo o conteœdo necess‡rio para acertar as quest›es em seu material em PDF. Nos pontos de maior aten•‹o e complexidade, incluiremos as videoaulas.

1.7!

S

UPORTE

Nosso estudo n‹o se limita apenas ˆ apresenta•‹o das aulas ao longo do curso. ƒ natural surgirem dœvidas. Por isso, estarei sempre ˆ disposi•‹o para responder aos seus questionamentos por meio do f—rum de dœvidas.

(7)

1.8!

A

METODOLOGIA FUNCIONA

?

Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer voc•

acertar as quest›es de prova. Temos certeza que estamos no caminho certo quando recebemos avalia•›es dos cursos como as abaixo:

Outro ponto que nos motiva a escrever o curso s‹o os resultados obtidos de nossos alunos:

(8)

Naturalmente, ainda que em nœmero infinitamente menor, tambŽm recebo sugest›es e cr’ticas. Quando isso acontece, trabalhamos o mais rapidamente poss’vel para sanar poss’veis falhas e trazer as melhorias pertinentes ao material.

Bem, era isso! Agora chega de papo e vamos come•ar!

2 Ð R EGIMENTO I NTERNO DO TJ-RS

O primeiro passo para estudar o Regimento Interno Ž saber para o que ele serve.

Vejamos o artigo primeiro:

Art. 1¡ Este Regimento disp›e sobre o funcionamento do Tribunal de Justi•a, estabelece a compet•ncia de seus —rg‹os, regula a instru•‹o e julgamento dos processos e recursos que lhe s‹o atribu’dos pelas leis e institui a disciplina de seus servi•os.

==0==

(9)

Funcionamento do Tribunal de Justi•a Ð N‹o Ž por acaso que Tribunal de Justi•a est‡

escrito em letras maiœsculas. Quando mencionado assim, est‡ se referindo ao SEGUNDO GRAU DE JURISDI‚ÌO E A SEUS SERVI‚OS DE ADMINISTRA‚ÌO. Ou seja, refere- se ˆ atua•‹o dos Desembargadores do TJ.

Quando voc• pensa em todo o judici‡rio do Rio Grande do Sul est‡ se referindo ao PODER JUDICIçRIO. Esse poder funciona em —rg‹os. Quando escrevemos com letra maiœscula, Tribunal de Justi•a quer dizer o —rg‹o m‡ximo do Poder Judici‡rio Estadual, tem sede na Capital e jurisdi•‹o em todo o territ—rio do Estado.

Imagine que o Poder Judici‡rio Ž uma empresa que tem v‡rias unidades. As filiais, espalhadas pelo Estado Ž como se fossem o 1¼ grau. A matriz, que fica geralmente na capital, Ž a sede/matriz da empresa, em que geralmente ficam o presidente e diretores e exerce o poder m‡ximo daquela empresa. A matriz Ž como se fosse o Tribunal de Justi•a que, justamente tem sua sede em POA e ali ficam estabelecidos a cœpula diretiva (presidente, vice-presidentes, corregedor etc).

Institui a disciplina de seus servi•os - Os servi•os s‹o, por exemplo, o tr‰mite de expedientes, protocolo, di‡rio de justi•a etc.

Estabelece a compet•ncia de seus —rg‹os Ð Voc• j‡ tem uma no•‹o de quem s‹o esses —rg‹os, mas, em linhas gerais, s‹o o Tribunal Pleno, îrg‹o Especial, C‰maras etc. Cada um tem uma fun•‹o muito importante dentro da estrutura do TJ. Eles ser‹o estudados na sequ•ncia do curso.

Regula os procedimentos jurisdicionais e administrativos que lhe s‹o atribu’dos Ð Quanto aos procedimentos administrativos n‹o h‡ dœvidas que s‹o referente a organiza•‹o do Tribunal. J‡ quanto aos procedimentos jurisdicionais, h‡ de se chamar aten•‹o que, via de regra, os processos iniciam no primeiro grau de jurisdi•‹o.

Entretanto, algumas matŽrias ou agentes pœblicos t•m a prerrogativa de ser julgado perante o pr—prio Tribunal (seria uma espŽcie de foro privilegiado). Por ora, eu quero que voc• apenas saiba o seguinte:

Origin‡ria Causas ajuizadas perante o pr—prio Tribunal. Nessa hip—tese, os processos j‡ se iniciam no Ò2¼ grauÓ.

Recursal

Julgar recurso contra decis›es proferidas pelos ju’zes de primeiro grau. Aqui o processo iniciou no primeiro grau e uma das partes que n‹o concordou com a senten•a do juiz recorre ao segundo grau. Nessa hip—tese, o recurso ser‡ analisado pelos Desembargadores.

(10)

2.1 - T

RATAMENTO AO

T

RIBUNAL

Por mais bobo que pare•a, esse Ž um assunto que j‡ foi cobrado algumas vezes em prova. Eu mesmo j‡ levei um Òpux‹oÓ de orelha por n‹o ter dispensado o tratamento correto, ao Tribunal ou a seus Membros.

Art. 2¡ Ao Tribunal compete o tratamento de "egrŽgio" e os seus integrantes usar‹o, nas sess›es pœblicas, vestes talares.

O Tribunal recebe o tratamento de EgrŽgio, que significa algo Òmuito distinto, ilustre, admir‡vel etc. Sempre que n—s vamos nos referir ao Tribunal devemos falar algo mais ou menos assim: ÒAo EgrŽgio Tribunal de Justi•a do Estado do Rio Grande do SulÓ.

Quer dizer que ao invŽs de ser objetivo e economizar trabalho, eu tenho que escrever tudo isso? Pois Ž, em meus anos de Judici‡rio eu aprendi que este n‹o Ž o local em que se economizam tinta e papel. Muitas vezes devemos ser prolixos ao invŽs de sintŽticos.

Os integrantes a que se refere o artigo segundo s‹o os Desembargadores. Estes atuam apenas no 2¼ grau de jurisdi•‹o. Apesar de n‹o listado no artigo, recebem o tratamento de Excel•ncia. Apenas os Desembargadores podem ser considerados como integrantes ou membros do Tribunal de Justi•a.

Ressalvado o critŽrio de nomea•‹o previsto no art. 94 da Constitui•‹o Federal, a investidura no cargo de Desembargador ser‡ feita por promo•‹o, segundo os critŽrios alternados de merecimento e antiguidade.

Promo•‹o Ž a forma de acesso ao Tribunal dos magistrados de carreira. Veja, quando falamos em acesso de magistrados, n‹o estamos falando do ingresso na carreira de juiz em virtude de nomea•‹o em cargo pœblico e sim daqueles que j‡ s‹o magistrados e depois de algumas dŽcadas de efetivo exerc’cio no primeiro grau de jurisdi•‹o, o magistrado pode ser promovido para o cargo de Desembargador e ent‹o atuar no Tribunal (segundo grau de jurisdi•‹o).

A promo•‹o ser‡ feita segundo os critŽrios alternados de merecimento e antiguidade.

¥! Antiguidade - Ž uma lista que faz o que o nome diz. Enumera, do mais antigo para o mais novo, a rela•‹o de magistrados.

¥! Merecimento - ƒ apurado mediante critŽrios objetivos (quantidade de senten•as, aprimoramento etc.), fixados em regulamento pelo TJ.

(11)

Consoante disposto na Constitui•‹o Federal, os Tribunais devem ser constitu’dos por membros de carreira (magistrados) e um quinto de seus lugares por membros do ministŽrio pœblico e por advogados.

Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territ—rios ser‡ composto de membros, do MinistŽrio Pœblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de not—rio saber jur’dico e de reputa•‹o ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista s•xtupla pelos —rg‹os de representa•‹o das respectivas classes.

Par‡grafo œnico. Recebidas as indica•›es, o tribunal formar‡ lista tr’plice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolher‡ um de seus integrantes para nomea•‹o.

Portanto, as vagas de desembargador ser‹o preenchidas por ju’zes de carreira, mediante promo•‹o, por antiguidade e por merecimento, alternadamente, por escolha do Tribunal Pleno, atravŽs de ato do seu Presidente, ressalvado o quinto dos lugares a ser preenchido por advogado ou membro do MinistŽrio Pœblico.

A composi•‹o do Tribunal de Justi•a deve obedecer ˆ regra Constitucional e prover 1/5 de seus membros, ou seja, 20%, com integrantes provenientes do MinistŽrio Pœblico e da classe dos advogados.

! Membros do MinistŽrio Pœblico è com mais de 10 anos de carreira;

! Advogados è de not—rio saber jur’dico e de reputa•‹o ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional

Sendo ’mpar o nœmero de vagas destinadas ao quinto constitucional, uma delas ser‡, alternada e sucessivamente, preenchida por membro do MinistŽrio Pœblico e por advogados, de tal forma que, tambŽm sucessiva e alternadamente, os representantes de uma dessas classes superem os da outra em uma unidade.

Quando resultar em fra•‹o o nœmero de vagas destinadas ao quinto constitucional, corresponder‡ ao nœmero inteiro seguinte.

Ambos s‹o indicados em lista s•xtupla pelos —rg‹os de representa•‹o das respectivas classes (MPE ou OAB). Recebidas as indica•›es, o Tribunal de Justi•a, atravŽs do TRIBUNAL PLENO, em sess‹o pœblica e mediante voto secreto, formar‡ lista tr’plice, enviando-a ao Poder Executivo que, nos dias subsequentes, escolher‡ um de seus integrantes para nomea•‹o. Quem nomeia o Membro do Quinto Constitucional Ž o GOVERNADOR do Estado, e n‹o o Presidente do TJ-RS.

(12)

Agora que voc• j‡ sabe quem s‹o os integrantes, o que Ž veste talar? Olha elas a’:

As vestes talares s‹o trajes que remontam ˆ antiga Roma. Talar vem do latim, talus, que significa tal‹o ou calcanhar (no caso, uma veste atŽ o calcanhar). Entre as vestes talares est‹o a toga, usada pelo juiz de Direito, e a beca, usada por magistrados, advogados e membros do MinistŽrio Pœblico.

ƒ aquela capa preta que os Desembargadores usam nas sess›es.

Mas professor, os magistrados tambŽm usam nas audi•ncias a famosa Òcapa do BatmanÓ, n‹o usam? Usam sim, mas olha s—: Como dito en passant, o Regimento trata da organiza•‹o do segundo grau, apenas. Por isso a disposi•‹o ali quando fala em integrantes est‡ se referindo aos Desembargadores.

Ademais, o artigo segundo diz que os integrantes usar‹o nas sess›es. Sess›es s—

acontecem no segundo grau. No primeiro grau acontecem as audi•ncias.

2.2 - S

EDE

, C

OMPOSIÇÃO E

J

URISDIÇÃO

O Tribunal de Justi•a Ž o —rg‹o m‡ximo do Poder Judici‡rio Estadual, tem sede na Capital e jurisdi•‹o em todo o territ—rio do Estado.

Art. 3¡ O Tribunal de Justi•a Ž constitu’do de 170 (cento e setenta) Desembargadores, tem sede na Capital e jurisdi•‹o no territ—rio do Estado.

A sede, ou seja, o prŽdio central que concentra a Administra•‹o de todo o Tribunal fica em Porto Alegre. J‡ a jurisdi•‹o, que Ž o espa•o sob autoridade/compet•ncia do TJ-RS Ž todo o Estado do Rio Grande do Sul.

Sobre a composi•‹o, h‡ no TJ-RS 170, isso mesmo, 170 Desembargadores. Como dito acima, nem todos s‹o membros de carreira. Fica ligado na composi•‹o atual:

(13)

2.3 - Ó

RGÃOS DO

T

RIBUNAL DE

J

USTIÇA

O Tribunal de Justi•a do Estado do Rio Grande do Sul tem a seguinte composi•‹o:

(14)

Nesse ponto, inicialmente, Ž interessante saber o que cada um faz e sua composi•‹o.

FINALIDADE

îRGÌO O QUE FAZ

Tribunal Pleno ƒ o —rg‹o deliberativo m‡ximo, com compet•ncia administrativa e jurisdicional

îrg‹o Especial Desempenha a fun•‹o delegada do Pleno (administrativa e jurisdicional)

Turmas de Julgamento

S‹o os —rg‹os julgadores Grupos de C‰maras C’veis

e de C‰maras Criminais C‰maras Separadas, C’veis e Criminais, as C‰maras Especiais e a

C‰mara da Fun•‹o Delegada dos Tribunais

Superiores Presid•ncia e Vice-

Presid•ncias Exercem fun•›es de gest‹o

Conselho da Magistratura

ƒ —rg‹o permanente de disciplina e inspe•‹o da primeira inst‰ncia e de planejamento e organiza•‹o e da

administra•‹o judici‡rias em primeira e segunda inst‰ncia.

Corregedoria-Geral da Justi•a

îrg‹o de orienta•‹o, fiscaliza•‹o, disciplina e orienta•‹o administrativa com jurisdi•‹o em todo o estado

Comiss›es e Conselhos Servem para tratar de assuntos espec’ficos, tais como comiss‹o de concurso, comiss‹o de biblioteca etc.

Centro de Estudos Aprimoramento e difus‹o cultural de todos os Desembargadores

(15)

COMPOSI‚ÌO

îRGÌO COMPOSICÌO

Tribunal Pleno Totalidade dos Desembargadores.

îrg‹o Especial Composto pelo Presidente, pelo 1¼ Vice-Presidente, pelo Corregedor-Geral do TJ e por mais 22 Desembargadores.

Se•›es S‹o compostas pelas Turmas

Turmas de

Julgamento S‹o compostas pelas C‰maras

Grupos de C‰maras C’veis e de C‰maras Criminais

Os 11 (onze) Grupos C’veis s‹o formados cada um por 2

(duas) C‰maras C’veis.

Os 4 (quatro) Grupos Criminais s‹o formados, cada um, por 2

(duas) C‰maras.

C‰maras Separadas, C’veis e

Criminais, as C‰maras Especiais

e a C‰mara da Fun•‹o Delegada

dos Tribunais Superiores

As C‰maras Separadas, C’veis e Criminais, comp›em-

se, cada uma, de atŽ 5 (cinco) julgadores, dos quais apenas 3 (tr•s) participam do

julgamento.

As C‰maras Especiais poder‹o ser criadas por ato regimental do

Tribunal Pleno, que dispor‡ a respeito de sua compet•ncia, composi•‹o e funcionamento.

A C‰mara da Fun•‹o Delegada dos Tribunais Superiores comp›e-se dos tr•s Vice- Presidentes. ƒ presidida pelo 1¼

Vice-Presidente.

Presid•ncia e Vice-

Presid•ncias -

Conselho da Magistratura

05 membros

a) Presidente do Tribunal de Justi•a, que o presidir‡;

b) Vice-Presidentes do Tribunal de Justi•a;

c) Corregedor-Geral da Justi•a;

d) dois Desembargadores eleitos.

Corregedoria-Geral da Justi•a

Presidida pelo Corregedor-Geral da Justi•a, auxiliado por Ju’zes Corregedores

Comiss›es e Conselhos

As Comiss›es Permanentes s‹o as seguintes: de Concurso; de Organiza•‹o Judici‡ria, Regimento, Assuntos Administrativos e

Legislativos; de Biblioteca, de Jurisprud•ncia e de Apoio ˆ Pesquisa-CBJAP; e de Seguran•a.

Centro de Estudos Tem por objetivo o aprimoramento e a difus‹o cultural de todos os Desembargadores do Tribunal.

(16)

3 - Q UESTÕES P ROPOSTAS

!(ESAF - 2002 - TJ-CE - ADAPTADA)

Acerca do disposto no Regimento Interno, assinale a op•‹o correta.

a) Nos termos do Regimento Interno, ao Tribunal Ž atribu’do o tratamento de "ilustre".

b) O Tribunal de Justi•a Ž composto por Desembargadores, Ju’zes de Direito e membros do MinistŽrio Pœblico.

c) O uso das vestes talares se d‡ apenas nas sess›es pœblicas.

d) Os membros usar‹o vestes talares nas sess›es e nos gabinetes.

e) O Tribunal de Justi•a, que tem sede na Capital e jurisdi•‹o restrita a esta.

!(INƒDITA Ð 2017 Ð Elaborada pelo Professor)

Acerca do disposto no Regimento Interno, o Tribunal de Justi•a comp›e-se de a) 125 Desembargadores

b) 130 Desembargadores c) 132 Desembargadores d) 170 Desembargadores e) 136 Desembargadores

!(INƒDITA Ð 2017 Ð Elaborada pelo Professor) Considere

S‹o —rg‹os do Tribunal de Justi•a:

I - o Tribunal Pleno;

II - as Turmas de Julgamento;

III - o Conselho da Magistratura;

Quais s‹o —rg‹os do Tribunal de Justi•a?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) I, II e III.

G

ABARITOS

01 02 03

C D E

(17)

4 Q UESTÕES C OMENTADAS

!(ESAF - 2002 - TJ-CE - ADAPTADA)

Acerca do disposto no Regimento Interno, assinale a op•‹o correta.

a) Nos termos do Regimento Interno, ao Tribunal Ž atribu’do o tratamento de "ilustre".

b) O Tribunal de Justi•a Ž composto por Desembargadores, Ju’zes de Direito e membros do MinistŽrio Pœblico.

c) O uso das vestes talares se d‡ apenas nas sess›es pœblicas.

d) Os membros usar‹o vestes talares nas sess›es e nos gabinetes.

e) O Tribunal de Justi•a, que tem sede na Capital e jurisdi•‹o restrita a esta.

Coment‡rios

Vamos ponto a ponto:

LETRA A Ð Errada. O tratamento atribu’do ao Tribunal Ž o de EGRƒGIO.

LETRA B Ð Errada. O Tribunal de Justi•a Ž composto por Desembargadores. Os ju’zes atuam no primeiro grau e os membros do MP s‹o integrantes deste —rg‹o.

LETRA C Ð Correta.

Art. 2¡ Ao Tribunal compete o tratamento de "egrŽgio" e os seus integrantes usar‹o, nas sess›es pœblicas, vestes talares.

LETRA D Ð Errada. Vide letra C.

LETRA E Ð Errada. O Tribunal de Justi•a, que tem sede na Capital, tem jurisdi•‹o em todo o estado.

GABARITO: Letra C

!(INƒDITA Ð 2017 Ð Elaborada pelo Professor)

Acerca do disposto no Regimento Interno, o Tribunal de Justi•a comp›e-se de a) 125 Desembargadores

b) 130 Desembargadores c) 132 Desembargadores d) 170 Desembargadores e) 136 Desembargadores Coment‡rios

Art. 3¡ O Tribunal de Justi•a Ž constitu’do de 170 (cento e setenta) Desembargadores, tem sede na

(18)

N‹o h‡ distin•‹o entre os membros do quinto e os membros de carreira. Ap—s a posse, TODOS s‹o considerados Desembargadores.

GABARITO: Letra D

!(INƒDITA Ð 2017 Ð Elaborada pelo Professor) Considere

S‹o —rg‹os do Tribunal de Justi•a:

I - o Tribunal Pleno;

II - as Turmas de Julgamento;

III - o Conselho da Magistratura;

Quais s‹o —rg‹os do Tribunal de Justi•a?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) I, II e III.

Coment‡rios

O Tribunal de Justi•a do Estado do Rio Grande do Sul tem a seguinte composi•‹o:

Portanto, todas as alternativas est‹o corretas.

GABARITO: Letra E

(19)

5 - C ONSIDERAÇÕES F INAIS

Finalizamos aqui a nossa aula demonstrativa. ƒ s— um aperitivo para voc• decidir se Ž o que busca em sua prepara•‹o e para compreender nossa proposta de curso.

Quaisquer dœvidas, sugest›es ou cr’ticas entrem em contato conosco.

Aguardo voc•s na pr—xima aula. AtŽ l‡!

Tiago Zanolla

(20)

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