Évora. À descoberta de

2017 - Ano Internacional do Turismo Sustentável

À descoberta de

Évora

Vem conhecer Évora, uma cidade com uma grande

história, mais antiga até que a do nosso país!

Caminha pelas ruas, visita antigas ruínas romanas

e descobre a maravilhosa paisagem à volta!

Évora

Que tal conhecer Évora a pé? O teu ponto de partida é o

Palácio D. Manuel,

um antigo palácio real construído

no século XV, que fica perto do Jardim Público. A seguir, viras para norte e passas pela

Praça do Giraldo

,

que é o centro da cidade. Segues até à

Catedral de Évora,

construída durante a Idade Média e sobes até ao

Templo Romano,

um dos monumentos mais importantes que os Romanos nos deixaram.

Desces a colina e vais acabar por chegar à Praça do Sertório, onde está a Câmara Municipal e as antigas

Termas Romanas

. Era aqui que os antigos romanos aproveitavam a água do

Aqueduto da Água de Prata

para se refrescarem. Se andares um pouco para norte, vais encontrar o famoso Aqueduto, na Rua do Cano!

O nome desta rua vem mesmo a calhar! Depois, viras à esquerda na Rua do Muro e terminas o teu passeio

na

Porta da Lagoa

.

MUITO fácil

Localização: Évora

Início: Palácio D. Manuel

Percurso:

Distância:

2,5

Duração:

Tipo de caminho: Urbano

Época aconselhada: Todo o ano

Percurso 1

Centro Histórico de Évora

Nesta caminhada, vais sair do centro de Évora e ver bem de perto o

Aqueduto da Água de Prata,

também conhecido como Aqueduto de Évora. É uma grande construção do século XVI que servia para

levar água à cidade.

Começas no

Convento da Cartuxa

. O Aqueduto passa mesmo na entrada deste mosteiro muito antigo.

Segue pela estrada de terra batida até chegares à estrada nacional R114.

Continuas (sempre pelo passeio!) até chegares ao ponto em que o Aqueduto da Água de Prata passa por cima

da estrada. Aqui, podes entrar num trilho que te leva numa caminhada ao longo do Aqueduto.

Vais apanhar ar puro e apreciar a bela paisagem alentejana!

Por fim, chegas ao

Convento de São Bento de Cástris,

cuja longa história

começou no século XII. Este espaço foi construído ao longo de vários

séculos e por isso tem vários estilos de arquitetura:

românico, gótico, manuelino e barroco.

Conhecer estes edifícios é como fazer uma viagem no tempo!

fácil

Localização: Évora

Início: Convento da Cartuxa

Fim: Convento de São Bento de Cástris

Percurso:

Distância:

2

Duração:

Tipo de caminho: Estrada e terra batida, trilho

Época aconselhada: Todo o ano

Convento

de São Bento de Cástris

Convento

da Cartuxa

2

Percurso 2

- O Capote Alentejano é uma peça de roupa tradicional desta região. É uma capa grossa e quente, feita de lã e outros materiais. A gola pode ser feita de fazenda ou da pele de um animal. Surgiu há muitos anos atrás e antigamente era usado apenas pelos agricultores mais pobres. Começou por ser uma capa mais simples e os pastores chamavam-lhe "mata-frios"! Isto porque, apesar de muitos acharem que no Alentejo faz sempre calor, a verdade é que as noites e os invernos podem ser muito frios.

Por isso, com o passar do tempo, o Capote ficou mais popular, transformou-se numa capa mais pesada e quentinha, e passou a ser usado pelos alentejanos em geral. Começou por ser uma peça de roupa só para homens,

mas hoje também as mulheres usam Capotes!

- Quando estás em Évora ou em qualquer parte do Alentejo, tens de ter os ouvidos bem atentos. A qualquer momento podes ouvir os belos sons do Cante Alentejano, um tipo de música muito especial que é cantada em coro, sem instrumentos.

Os alentejanos cantam as suas canções em festas, concertos, ou simplesmente quando estão com os amigos. O Cante é tão bonito que já foi considerado Património Mundial! - Bem perto da Praça do Giraldo, na Igreja de São Francisco, está a Capela dos Ossos, onde as paredes estão forradas com caveiras e esqueletos verdadeiros! Podes fazer uma visita

à capela... se tiveres coragem!!!

- Há muito tempo, Évora foi uma importante cidade do antigo Império Romano!

E tens uma prova disso no alto da cidade! Aqui encontras o Templo Romano,

que era dedicado aos deuses da religião do Império. Pensa-se que foi construído há dois mil anos! Por ser tão antigo,

o edifício já não está completo, sobram apenas as colunas e as escadas.

Mas continua a ser impressionante!

ALGUMAS COISAS SOBRE O ALENTEJO...

Capote Alentejano

Quando passeares pelos campos e montes

do Alentejo vais poder encontrar muitas espécies diferentes de animais e plantas.

Aqui estão algumas delas:

Mamíferos

AVES

Répteis e anfíbios:

- Tritão de ventre laranja

FAUNA

FLORA

FLOREs

- Açorda Alentejana - Sopa de tomate - Sopa de cação

- Gaspacho à Alentejana - Migas com carne de porco - Ensopado de borrego - Empadas de galinha - Pão alentejano

- Queijo de ovelha - Pão de Rala- Queijadas de Évora - Encharcada - Sericaia - Pão de rala

- Torrão Real de Évora

E que tal provar algumas

destas especialidades da

gastronomia do Alentejo?

-2 ovos

-2 chávenas de leite magro -10 ml de azeite

Bola de cogumelos

-2 chávenas de farinha integral -2 c. de sopa de fermento em pó -1/2 c. de café de sal

e os doces típicos da região:

-3 salsichas de soja

-125g de cogumelos laminados -50g de queijo mozzarella light Pede ajuda a um adulto e pré-aquece o forno a 180°.

Bate os ovos, junta o leite, o azeite, a farinha, o fermento e o sal e mexe tudo muito bem. Junta as salsichas cortadas em bocados, os cogumelos,

o queijo e envolve na massa. Deita a massa num tabuleiro e leva ao forno durante 30 minutos.

Curtas ou longas, as caminhadas fazem sempre fome! Aqui tens uma receita para uma Bola de cogumelos, uma refeição muito prática para levar na mochila!

Sericaia Gaspacho

Nesta sopa de letras estão escondidos seis pratos da cozinha alentejana. Se calhar já provaste algumas destas receitas! Consegues descobrir quais são?

aqui ESTÁ um desafio:

PARA OS PROFESSORES e famílias aventureiras

DESAFIO: Aprender uma moda de Cante Alentejano

A primeira parte do desafio consiste em aprenderem a cantar em coro uma moda popular de Cante Alentejano:

"Oh rama, oh que linda rama". Após conhecerem bem a canção e a conseguirem interpretar, chega a segunda fase da tarefa: escrever uma nova letra com base nesta melodia.

A nova letra pode ter como tema os passeios e visitas realizados, ou qualquer outra temática relacionada com o Alentejo. Este poema pode ter apenas uma estrofe ou ter a extensão da canção original (três estrofes). No fim, não te esqueças de enviar para geral@rikerok.pt para podermos partilhar no nosso site!

V S E R I C A I A Y O O M C D W U J S R I M Q D W V Q U E I J A D A S V D A M C Z L D O J Y C S G A S P A C H O Y P G B E N C H A R C A D A U W V A L E B R D S A V I Q D K D N I H M S H C A P Y M K T U K I D Z P M Y S W Z T V T G E X R H K J A E E M A A Ç O R D A A R D Y M L S Y P G Y T Queijadas de Évora

Oh rama, oh que linda rama, Oh rama da oliveira! O meu par é o mais lindo Que anda aqui na roda inteira. Que anda aqui na roda inteira, Aqui e em qualquer lugar. Oh rama, oh que linda rama, Oh rama do olival!

Eu gosto muito de ouvir Cantar a quem aprendeu. Se houvera quem m'ensinara, Quem aprendia era eu! Não m'invejo de quem tem Parelhas, éguas e montes; Só m'invejo de quem bebe A água em todas as fontes.

Fui à fonte beber água, Encontrei um ramo verde; Quem o perdeu tinha amores, Quem o achou tinha sede. Debaixo da oliveira Não se pode namorar; A folha é miudinha, Deixa passar o luar.