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Coordenação fiscal na presença de desemprego com barganha de salário : coordenação fiscal completa versus coordenação parcial

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Academic year: 2017

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Autor: José de Ribamar Sousa Pereira

Orientador: Prof. Dr. Rogério Boueri Miranda

COORDENAÇÃO FISCAL NA PRESENÇA DE DESEMPREGO

COM BARGANHA DE SALÁRIO: COORDENAÇÃO FISCAL

(2)

COORDENAÇÃO FISCAL NA PRESENÇA DE DESEMPREGO COM BARGANHA DE SALÁRIO: COORDENAÇÃO FISCAL COMPLETA VERSUS COORDENAÇÃO

PARCIAL

Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Economia da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Doutor em Economia.

Orientador: Prof. Dr. Rogério Boueri Miranda

(3)

Ficha elaborada pela Biblioteca Pós-Graduação da UCB

P436c Pereira, José de Ribamar Sousa

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(6)

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Rogério Boueri Miranda, orientador, mestre, fornecedor de idéias e crítico arguto, sempre atento e racional nas suas colocações e observações.

Aos Prof. Dr. Gilson Geraldino da Silva Junior, Tito Belchior Silva Moreira, Adolfo Sachsida e Carlos Eduardo Gasparini, pelas valiosas sugestões que contribuíram na condução do objetivo e da finalização desta tese.

Aos Prof. Dr. José Elias de Paula, Angel Rodolfo Baigorri e Rodrigo Andrés de Souza Peñaloza, que foram muito solícitos e ajudaram a aguçar meu raciocínio na realização deste trabalho.

Aos amigos, MSc. Ozéas Cavalcanti França e MSc. Antônio Alberto Mazali, que se deram ao trabalho de fornecer idéias que ajudaram a estimular meu raciocínio sobre questões teóricas essenciais.

À Prof. Leda Carbonera, pela incomensurável colaboração nas transcrições de textos e fórmulas.

À minha amiga, Prof. Dra. Nílcia Maria dos Santos, incentivadora, conselheira e guia constante.

Ao amigo, Prof. MSc. Nilson Rodrigues Soares Júnior, generoso no compartilhamento de sua capacidade intelectual.

À minha esposa, Glória, e à minha filha, Natasha, aliadas, amigas e conselheiras neste trabalho.

À Universidade Católica de Brasília (UCB) e seus professores, diligentes em seus ensinamentos providenciais.

(7)

RESUMO

PEREIRA, José de Ribamar Sousa. Coordenação fiscal na presença de desemprego com barganha de salário: coordenação fiscal completa versus coordenação parcial. 2010.

(8)

ABSTRACT

In this work we analyze the welfare consequences of tax coordination. To this end, we extend the basic structure common to the models of FUEST and HUBER (1999b), KOSKELA and SCHOBER (2002) and WEHKE (2006 e 2008) to analyze, from the Nash equilibrium characterized by undertaxation, the welfare effects of complete and partial tax coordination, from the perspective of the mobility of production factors. In the complete tax coordination, one tax rate is marginally increased by all and the respective other tax rate is agreed to remain constant. In partial tax coordination one tax rate is marginally increased by all the countries, while the respective other tax rate can be freely chosen by all countries. As in KOSKELA and SCHOBER (2002) and WEHKE (2006 e 2008), we consider the labor market characterized for decentralized wage bargaining, that impacts an increase in the involuntary unemployment. Thus, this study extends the basic structure used by WEHKE (2008) and introduces heterogeneity in labor, where capital and skilled labor (human capital) have high mobility and labor unspecialized low mobility. It was shown consistency among results reached for the extension and the literature that substantiate the extension, and show some gains by the interaction with effects of the heterogeneity in labor. The complete tax coordination kept the gains in the presence of unemployment. On the other hand, of the partial tax coordination, the general welfare effect had been more complex and ambiguous, with dependence of the labor market structure.

Keywords: Partial and complete tax coordination. Wage bargaining. Involuntary unemployment. Taxation of the factor.

(9)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 9 1 - ASPECTOS TEÓRICOS DA COMPETIÇÃO E COORDENAÇÃO FISCAL ... 18

(10)

INTRODUÇÃO

Os fluxos internacionais de capitais cresceram a partir da década de 1980 com a liberalização financeira internacional nos países desenvolvidos e o desenvolvimento da tecnologia da informação e das comunicações. O Brasil e alguns outros países emergentes passaram por liberalização semelhante na década seguinte, motivados pelo suporte do Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela busca dos investidores internacionais por maiores retornos em seus mercados.

Outros fatores também incentivaram os governos a efetivarem essa liberalização, por exemplo, a crença de que ela geraria maior crescimento econômico e eficiência econômica. Esse resultado está de acordo com os modelos da teoria neoclássica tradicional, proeminentes até a segunda metade da década de 19801.

Mas, esses modelos passaram a ser questionados, em particular, pela falta de consenso empírico sobre os efeitos de longo prazo da abertura financeira e a recorrência de graves crises financeiras durante a década de 1990 em economias com fundamentos aparentemente sólidos. Ainda mais recente, temos a crise financeira deflagrada no fim do ano de 2008.

Contudo, não podemos desconsiderar a grande mobilidade do fator trabalho, decorrente do processo de globalização das economias. Pois, os governos, além de atraírem capitais, eles devem atrair mão-de-obra especializada. Nessa linha, conectada pela mobilidade de capital e de trabalho especializado, a competição fiscal entre governos nacionais tem recebido crescente atenção. Isso pode ser observado a partir de expressiva literatura sobre a competição fiscal internacional, como foi iniciada pelas contribuições seminais de WILSON (1986), ZODROW e MIESZKOWSKI (1986), WILDASIN (1989) e etc.

Mas, primeiramente julga-se importante realizar algumas considerações mais gerais acerca do tema competição fiscal a partir das primeiras teorizações concebidas sobre o tema, ainda no seu nascedouro, quando a abordagem vislumbrava quase com exclusividade a competição fiscal interjurisdicional. Esse cenário pode ser análogo à competição entre estados nacionais (ou países).

(11)

(12)
(13)
(14)

mostrado que a descentralização pode significar importantes ganhos de eficiência e bem-estar. Isso porque os governos locais estão mais próximos dos cidadãos e podem mais facilmente captar suas demandas por serviços públicos, melhorando a alocação de recursos, além de permitir uma maior participação democrática nas decisões governamentais.

(15)

Ao mesmo tempo, internamente a cada federação, tem sido crescente a disputa interjurisdicional pela atração de investimentos privados, sobretudo de grandes empresas multinacionais, o que é, precisamente, o caso brasileiro. Desse modo, é importante que a relação de custo-benefício desse processo competitivo fique elucidativa para a população, que, se por um lado é beneficiada pela geração de empregos e pela atração de capitais, por outro é prejudicada pela menor arrecadação e, conseqüentemente, pelo menor nível de serviços públicos colocados à sua disposição, gerando custos sociais (por exemplo, pela redução do bem-estar social) e financeiros (maior ônus ao orçamento público, por conta das subvenções, facilidades de créditos, dentre outras responsabilidades financeiras assumidas pelos governos locais). Indubitavelmente, a falta de transparência desse processo faz com que a população não perceba os reais ganhadores ou perdedores do jogo competitivo.

O estudo da competição fiscal tem se tornado cada vez mais assunto das agendas das discussões acadêmicas e governamentais, nos cenários nacional e internacional. A essência dessas discussões tem redundado em trabalhos teóricos e inferência desses modelos, que podem mensurar os efeitos da competição fiscal. E, como extensão desses modelos e evidências empíricas, a preocupação com a redistribuição de renda dos mais ricos para os mais pobres se constitui num fato, mas de difícil equacionamento. Tem sido quase que indubitável a percepção de que a competição fiscal pode frustrar as tentativas dos governos em redistribuir renda de ricos para pobres. Além dessa percepção, evidências sugerem um resultado básico: os governos benevolentes ignoram as externalidades de suas políticas fiscais sobre a base tributária dos outros países, impactada pela mobilidade dos fatores capital e trabalho mais qualificado [WILDASIN (1989) e KEEN e MARCHAND (1997)]. No entanto, essa competição pode resultar de uma subtributação no equilíbrio de Nash não coordenado, implicado por incorporação das várias características institucionais existentes em cada país, no qual um aumento conjunto de imposto pode significar uma piora no bem-estar. Com isso, cada instrumento de política, por exemplo, corte de impostos, capaz de aumentar a atratividade do emprego doméstico de capital e da mão-de-obra, em especial a mais qualificada, será excessivamente utilizado pelos países. Em conseqüência, o equilíbrio não coordenado resultante é ineficiente do ponto de vista nacional e mundial, uma vez que a provisão de bens públicos estará muito abaixo se comparado com regra de Samuelson (1954).

(16)

Entretanto, evidências sugerem que um aumento conjunto de impostos pode piorar o bem-estar, especificamente, quando um Estado não benevolente considera estruturas institucionais que propiciem as externalidades fiscais, de acordo com KEEN e KOTSOGIANNIS (2002 e 2003).

(17)

fiscal completa, que abrange todos os instrumentos fiscais5, e da coordenação fiscal parcial, onde um imposto é aumentado marginalmente por todos os países, enquanto a alíquota do outro imposto pode ser livremente escolhida pelos países. O modelo de WEHKE (2008) foi elaborado sob a hipótese básica de que o capital é móvel e a mão-de-obra é totalmente imóvel. Assim, esta tese se propõe: realizar uma extensão da estrutura básica desse modelo, introduzindo uma heterogeneidade técnica na mão-de-obra, onde teremos mão-de-obra especializada e não especializada, sob a hipótese de que, não apenas o capital seja móvel, mas, também, a mão-de-obra especializada.

Convém ressaltar que no decorrer da elaboração do trabalho nos defrontamos com algumas dificuldades, como por exemplo, o árido exercício algébrico proveniente do relaxamento necessário de hipóteses. Além disso, destacamos que fomos demovidos do intento de buscar evidências empíricas no presente trabalho, uma vez que, a literatura sobre coordenação fiscal conta um número ínfimo de referências empíricas, que possam servir de fontes dos parâmetros a serem utilizados em eventuais simulações. Pois, essas referências restringem-se às evidências obtidas por SORENSEN (1991 e 2002) e VOLKERINK e HAAN (1999), que se utilizam da metodologia de MENDOZA et al. (1994) na obtenção das

estimativas das taxas fiscais efetivas médias. A essas dificuldades soma-se o improvável acesso a todos os dados relativos às respectivas variáveis necessárias e ao dimensionamento mais adequado da base de dados.

Dentro dessa proposta, o capítulo 1 apresenta uma síntese da abordagem moderna da competição fiscal, identificando quais as novas contribuições ao tema. Dedica-se ao estudo das principais contribuições da teoria econômica sobre a competição fiscal e a literatura de coordenação fiscal, realizando uma análise comparativa dos recentes modelos. Em seguida, no capítulo 2 grande importância é concedida à estrutura do modelo de WEHKE (2008), pois, com base nesse modelo proporemos a extensão mencionada acima.

Assim, no capítulo 2, enfatizamos o modelo básico desenvolvido por WEHKE (2008), o qual será estendido, conforme proposta do presente trabalho. A extensão e as análises dos resultados do modelo proposto, comparativamente, aos obtidos no modelo básico, são

(18)
(19)

1 - ASPECTOS TEÓRICOS DA COMPETIÇÃO E COORDENAÇÃO FISCAL

(20)

tempo. De fato, importantes economistas da área das finanças públicas têm se dedicado à análise do tema, especialmente a partir da segunda metade do século XX. Nesse sentido, pode-se citar o trabalho pioneiro de TIEBOUT (1956), que agregou expressiva contribuição à teoria econômica, sobretudo no que se refere à análise da eficiência das ações governamentais quando unidades autônomas competem entre si. Mais tarde, MUSGRAVE (1969) e OATES (1972) trataram de questões relativas ao federalismo e à descentralização fiscal e suas principais implicações. No entanto, as mudanças econômicas e políticas que ocorreram nas últimas duas décadas, levaram ao fortalecimento e à expansão do uso da competição fiscal e impuseram a necessidade de elaboração de modelos cada vez mais sofisticados para a análise do tema. Nesse aspecto, o trabalho de GORDON (1983) pode ser considerado como um divisor de águas no tratamento do estudo da competição fiscal, apresentando um modelo geral onde ficam estabelecidos os tipos de externalidades, que podem gerar resultados ineficientes em ambiente federativo de descentralização não-coordenada.

A partir de então, vários outros trabalhos de interesse para a teoria econômica foram dedicados ao estudo da competição fiscal, em ambientes cada vez mais detalhados e realistas de hipóteses. Modelos como o de MINTZ e TULKENS (1986) e de CROMBRUGGHE e TULKENS (1990), por exemplo, foram desenvolvidos sobre o alicerce do moderno instrumental da Teoria dos Jogos. O próprio modelo de GORDON (1983) foi analisado e expandido por INMAM e RUBINFELD (1996), incorporando uma especificação mais rica em termos de economia política.

(21)
(22)

FUEST (1995) analisou como os países podem reagir à coordenação fiscal quando outros instrumentos de política não estão sujeitos à coordenação. O autor concluiu que os governos podem ajustar suas provisões de um dado bem público. BETTENDORF e HEIJDRA (1999) analisaram os efeitos da coordenação do imposto sobre o capital sob imperfeita mobilidade de capital, a partir de uma extensão do modelo de SORENSEN (1991).

SORENSEN (2002) desenvolve um modelo de equilíbrio geral sintetizando as contribuições mais recentes para a literatura sobre competição fiscal. O modelo faz a distinção entre a coordenação fiscal global e a regional. Sob a hipótese de alta mobilidade de capital entre os países, estima os ganhos de bem-estar provenientes da coordenação.

(23)

BRENNAN e BUCHANAN (1980, p. 15) argumentam que a invasão total do governo na economia deveria ser menor, ceteris paribus, quanto mais descentralizados forem os

impostos e gastos. Para os autores, a descentralização fiscal pode ser utilizada como uma forma de restrição sobre o comportamento maximizador, por parte do governo, da renda que ele extrai da economia.

(24)

Por outro lado, OATES (1985), ainda no escopo do modelo do Leviatã, sugere três hipóteses alternativas para esse modelo: 1) não existe relação sistemática entre o tamanho do governo e o grau de centralização do setor público, isto porque o governo buscará ajustar-se às preferências do eleitor médio, atendendo suas demandas sob retornos constantes de escala; 2) um aumento da descentralização fiscal resultaria num nível mais alto de gasto, podendo resultar numa perda de economia de escala; e 3) a hipótese de que o governo local tenderá a ser maior quanto mais descentralizada for a tomada de decisão, isso porque, segundo OATES e WALLIS (1988), os indivíduos têm mais controle sobre as decisões públicas no local do que em nível estatal ou nacional.

(25)

o caso latino-americano confirmam o efeito positivo da descentralização dos gastos sobre a expansão dos gastos. Descentralização dos gastos sob regras institucionais dotadas de maior verticalidade também tendem a expandir os gastos públicos.

Esse contexto idealizado STEIN (1998) denota o quanto um ambiente federativo descentralizado, mas institucionalizado com regras disciplinadoras, poderá anular os efeitos positivos da competição fiscal interjurisdicional.

(26)

que sinalizam com a coordenação fiscal como uma alternativa à competição fiscal, como em WEHKE (2006 e 2008).

(27)
(28)

salário (líquido), w, é definido por barganha descentralizada de salário e a escolha da oferta de

trabalho do trabalhador é limitada pela demanda desse trabalho; (ix) existe uma imperfeição no mercado de trabalho devido ao desemprego involuntário impactado pela barganha salarial dos sindicatos com as firmas; e (ix) a desutilidade total ofertando trabalho é definida como

e(L), isso implica que a taxa líquida de salário excede a desutilidade marginal, e´(L), onde e(0) = 0, e´(L)>0, e´´(L)>0.

A utilidade privada total é assumida ser aditiva e obtida por:

) ( ) 1 ( )

(L rK t u G

e wL

V = - + + - p p + . (1)

Onde V consiste de duas partes. A 1ª parte é linear na renda e representa o benefício líquido pelo trabalho ofertado mais a renda líquida do capital e do lucro. A 2ª parte é a utilidade derivada do consumo de bens públicos, u(G), onde u' >0 e u'' <0. Assume-se a desutilidade

quadrática, isto é, e'''(L)=0, com o intuito de tornar algebricamente mais conveniente6.

A restrição orçamentária do governo é dada por:

R wL t rK t t

G = pp + r + w = (2),

onde

G é o bem público fornecido pelo governo de cada país; R representa a receita que é aumentada com um imposto não distorcivo tp arrecadado sobre o aluguel de um terceiro fator

(não especificado), tr imposto do capital sobre a renda líquida do capital do insumo

doméstico do capital, e tw do imposto do salário sobre a renda líquida do trabalho. É

assumido que tp tem um nível máximo, tp, isto é, 0£tp £1. A renda de tp não é suficiente

(29)

O custo marginal do bem público é normalizado para a unidade, implicando na taxa marginal de transformação linear entre o produto privado e o bem público. O governo será tratado como um líder em Stackelberg com relação ao comportamento do setor privado, incluindo negociações salariais entre as firmas e os sindicatos.

Pelo lado da produção das pequenas jurisdições, utilizam uma função de produção7 com uma elasticidade, s , constante entre o capital e o trabalho, bem como retornos decrescentes de escala, e, nos dois fatores:

e s s s

s 1 1 1 1

) , (

-ú ú û ù ê

ê ë é

÷ ÷ ø ö ç

ç è æ

+ =

=F K L K L

Y , (3)

onde Y, pelo lado da produção das jurisdições pequenas, trata-se de um produto homogêneo

produzido por um grande número de firmas idênticas, esse número pode ser normalizado para a unidade. K e L, capital e trabalho utilizados como insumos pela firma representativa para a

produção. e >1 indica retornos decrescentes de escala nos fatores capital e trabalho, devido à existência de um terceiro fator fixo tal como a terra. Além disso, s ³0 denota a elasticidade de substituição entre trabalho e capital.

A firma monopolista exporta sua produção interna e enfrenta a demanda externa D(p),

que é decrescente no preço p, medido em termos de um bem importado que sirva para os

consumos privado e público. A demanda do produto é assumida ser isoelástica, ou seja, e

-= =D p p

Y ( ) . (4)

Fazendo-se os preços brutos dos fatores, r~=(1+tr)r e w~=(1+tw)w, como dados, as

firmas maximizam lucros e assim escolhem capital, K, e trabalho, L. Nessa maximização8

leva-se em conta r K

L K

F( , ) ~

= ¶

e w

L L K

F( , ) ~

= ¶ ¶

. Assim, essas condições combinadas com a função de produção acima, equação (3), possibilitam-nos derivar as respectivas demandas

7 Essa função de produção que pode ser interpretada como homogênea linear num contexto de competição imperfeita no mercado de produto mundial. A competição imperfeita nesse mercado se deve à competição monopolista, como em DIXIT e STIGLITZ (1997). Isso implica em e >1, que representa elasticidade de preço da demanda do produto, em que a maximização do lucro implica que a firma fixará um preço que excede o custo marginal constante c(w~j,~r) para um fator de mark-up constante e/(e-1) >1.

(30)

incondicionais (irrestritas) dos fatores K(w~,~r) e L(w~,~r), com as correspondentes

elasticidades, que dependem apenas dos parâmetros da função de produção, isto é, s e e, assim como em relação à parcela de participação do custo do trabalho, s [ver HAMERMESH

(1993) ou KOSKELA e SCHÖB (2002)]. Assim, temos:

0 )

1 (

~

, =- - s - e <

hLw s s , (6a)

0 ) 1 (

~

, =- s - - e <

hKr s s , (6b)

) )( 1 (

~

, s e

hLr = -s - , (6c)

) (

~

, s e

hKw = s - , (6d)

Onde s é dado por s s

s

-+ =

= 1 1

1 ~ ~

~ )

~ , ~ (

r w

w r

w s

s .

Em consonância com a literatura, os autores assumem que capital e trabalho são complementares, o que significa supor FKL >0 como uma propriedade da função de produção. Isso implica que s -e <0, pois s ³0 e e >1 e as elasticidades (6c) e (6d) são negativos, assim como o efeito substituição não supera o efeito de escala.

(31)
(32)

(

)

[

]

b

p

b p

-L =

W 1 1

t ,

onde b denota o poder de barganha relativo do sindicato. O salário líquido de impostos é implicitamente definido pela condição de primeira ordem Ww =0, que equilibra a mudança percentual nas rendas das duas partes, ponderadas pelos respectivos poderes de barganha delas. Isso pode ser rearranjado para

(33)

÷ ø ö ç

è æ -+

-+

-= W

L L e L e t s t

L L e xs

w w L w

w L w L t

wtw w

) ( ) ( 1

) 1 )( 1 ( 1

(34)

Pela mudança na taxa bruta do salário w~tw =w+(1+tw)wtw obtém-se

(

)

(

)(

)

[

]

(35)

l = ) ´(G

u , (14)

m p l-1) =

( . (15)

(36)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

~ (1

)

~1 .

1 ~ 1 ~ 1 1 ~ 1 ~ 1 ~ 1 1 ~ 1 ~ 0 ~ , ~ , ~ , ~ , ~ , ~ , ú û ù ê ë

é + +

-+ + + + + + ú û ù ê ë

é - +

÷ ø ö ç

è

æ + +

-+ ÷÷ ø ö çç è æ + + ¢ -= r K r t r L r r r L r t w L w w r t r t r L r t w L s s w t w t t w t w t t t w s s w t w t w t w e w r r r r r h h h h l l h h p

Cada uma das duas condições de primeira ordem define os custos marginais dos fundos públicos para os respectivos instrumentos fiscais, definidos como a perda de utilidade em termos absolutos para unidade de receita fiscal adicional. Assim, qualquer nível de receita fiscal aumenta de forma eficaz por meio dos instrumentos de tributação disponíveis, caso os custos marginais dos fundos públicos sejam igualados entre as alíquotas dos impostos.

Após manipular as condições de primeira ordem acima, podemos derivar a expressão a seguir para a alíquota do imposto de capital (efetivo) (ver Apêndice 2 do modelo básico):

ú ú û ù ê ê ë é -+ -= + w w w r t t w K t t w L r r w w rK wL w w t t t ~ ~ 1 1 1 ~ , ~ , se h se h e l

l p (16)

onde x<0 foi definido na seção 2.1.1. Assim, há apenas dois mecanismos disponíveis para o

uso ótimo da alíquota do imposto de capital. O primeiro termo do lado direito de (16) captura como a tributação de capital é usada como meio para tributar indiretamente os lucros puros quando o nível máximo do imposto sobre o lucro admissível é menor que 100 por cento, como podemos ver em HUIZINGA e NIELSEN (1997). É importante observar que o parâmetro e >1determina a extensão para a qual os lucros puros estão disponíveis, uma vez que 1/e =p/Y representa a participação na produção interna. Desta forma, os dois últimos

termos no lado direito de (16) indicam que a tributação de capitais é usada de forma estratégica, dependendo da interação entre a tributação e o resultado da barganha (negociação) de salário. Por outro lado, se um aumento do imposto de capital está associado com salário líquido mais alto, isto fornece um incentivo a utilizar ceteris paribus o imposto de capital

como um subsídio a fim de reduzir a taxa de salário, por um lado, um imposto salarial mais alto está associado a um salário líquido mais alto, será escolhido o imposto de capital positivo

ceteris paribus, a fim de fornecer fundos que permitam uma redução no imposto salarial.

(37)

redigir o efeito combinado de uma forma mais conveniente, de maneira que a alíquota do imposto de capital fique da seguinte forma:

(

)

(

)(

)

[

]

úúû

ù ê

ê ë é

-+ +

-=

+ w s

s s x

s s t t

t

w L r

r

e b h

b s

s e

l

l p

1 1 1

~ (1 )(1 ) 1

1 1

1 ,~

(17)

(38)

( ) (

)(

)

( ) ( )

(

)

(

)(

)

[

]

w

e w s

w

L L e L e s L

L e

w L w

L

~ 1

1 1

~

1 1 1

~ , ~

,

l e

b h

b

e b bh

l

l - - ¢

-+ +

ú û ù ê

ë é

÷ ø ö ç

è æ ¢

-+ ¢¢

-+ (19)

O efeito combinado, como dado pela equação (19), revela que o impacto sobre a mudança na participação do custo da mão-de-obra apresenta sinal oposto à alíquota do imposto de capital, uma vez que o nível geral de tributação não é usado para influenciar estrategicamente o resultado da barganha. Porém, além disso, fica provado que o imposto salarial é usado para tributar a transferência de rendas aos fornecedores de mão-de-obra adicionais a cada variação na taxa salarial (fornecedores intramarginais). Mesmo se abstrairmos completamente do sindicado o ajuste salarial e a transferência de renda correspondente aos trabalhadores empregados, além do nível salarial competitivo w=e´(L),

os fornecedores de mão-de-obra intramarginais obtêm rendas que aumentam a tributação, uma vez que a desutilidade da mão-de-obra ofertada está aumentando, isto

é, e´ (L), e´´ (L) > 0.13 Além disso, a estrutura de tributação apresentada acima remonta

os resultados derivados por KOSKELA e SCHÖB (2002), e os estende ao caso de e´´ (L) > 0.

2.2-COORDENAÇÃOFISCALCOMPLETA

Voltando à coordenação fiscal, analisamos primeiro a coordenação fiscal completa no sentido de que esta é realizada efetivamente com relação tanto ao imposto de capital quanto à alíquota do imposto salarial. Desta forma, consideramos um caso especial de coordenação fiscal completa, em que uma alíquota do imposto é aumentada marginalmente por todos os países e há um consenso em manter a outra alíquota respectiva constante. Este procedimento (de forma restritiva) é empregado, por exemplo, BUCOVETSKY e WILSON (1991) e Wilson (1995), para o caso dos mercados de trabalho perfeitos, bem como FUEST e HUBER (1999b) para mercados de trabalho imperfeitos.

13 De fato, é fácil mostrar que o nível de tributação distorciva, isto é,

trrK + twwL, só é usado para extrair rendas do setor privado (da produção privada se ttp <1e dos fornecedores de mão-de-obra como e´´(L)>0) e para

(39)

2.2.1 - Coordenação completa do imposto de capital

Para um aumento conjunto na alíquota do imposto de capital e um imposto salarial constante, primeiro devemos determinar as repercussões sobre os preços dos fatores e alocação. Após a implementação da coordenação marginal, devemos ter ciência de que o capital empregado em cada país permanece igual à dotação de capital fixada de cada país, devido à nossa hipótese de jurisdições simétricas. Assim,

) ~ , ~ (w r K

K = , (20)

onde a taxa de juros líquida r fica, então, sujeita às modificações quando a demanda de capital

é alterada por uma ação de políticas conjuntas. Além disso, ambas as partes negociadoras irão escolher suas taxas ótimas de salário no novo equilíbrio, de forma que após a coordenação, ainda teremos

0

(40)

0 ~

~

0 0 0

0 0

0 =

¶ = ¶

¶ = ¶

¶ =

= =

= =

= w w

w dt

dK r dt

dK r dt

dK

r dt

w t

w t

r

Como conseqüência, a alocação real permanece sem modificações e os proprietários do capital têm de sustentar toda a carga do aumento conjunto no imposto de capital, à medida que a remuneração líquida é reduzida15.

Dadas as modificações do preço do fator acima, na presença de coordenação (completa) do imposto de capital, o efeito de bem-estar correspondente é, dessa forma, facilmente determinado. Usando o multiplicador lagrangeano como medida de bem-estar para qualquer dos países envolvidos, temos:

÷÷ ø ö çç

è æ

¶ ¶ + +

¶ ¶

= =

= =

= =

=

0 0 0

0 0

0

£ w w dtw

dK r r dt

dK r dt

dK

r t

r t r K t

r K dt

d

l

(

1

)

0 0

0 > ¶

-= =

=

w dt dK r

t r K

l . (22)

(41)

2.2.2 - Coordenação completa do imposto salarial

(42)

do imposto de capital, a mudança conjunta no imposto do salário irá alterar a alocação mundial. Particularmente, o emprego do trabalho em cada país é, em geral, reduzido:

(

1

)

0

~ ~

~

~ , 0

0 ~

0 0 ~

0 0

£ +

= ¶

¶ + ¶

¶ = ¶

¶ =

= =

= =

=

es hKw

w t dt

dK w r dt dK w w dt

dK

w t A

w L

t r L t

w L t

L r r r w

. (24)

(43)

emprego e os lucros [ver equação (25)], o mesmo se torna verdade para o caso não coordenado. À medida que a coordenação tem início no equilíbrio de Nash não coordenado, os efeitos de bem-estar correspondentes já se encontram sem otimização. Consequentemente, o único efeito relevante para o bem-estar surge da redução na remuneração de capital r, uma

mudança do preço do fator que não fez parte da decisão do problema não coordenada de um pequeno país.

Ambos, o resultado com relação à coordenação completa do imposto sobre o capital, bem como o resultado acima de um aumento conjunto no imposto salarial, são comparados ao resultado derivado por FUEST e HUBER (1999b), que concluem que, na presença de desemprego involuntário, um aumento coordenado no imposto de capital ou no imposto do trabalho o bem-estar será piorado, se a elasticidade da demanda de trabalho for menor que um em termos absolutos. Contudo, pela aplicação do teorema do envelope, a coordenação fiscal completa deve ser o ganho ou reforço do bem-estar, independente da organização básica do mercado de trabalho, uma vez que esta captura as receitas adicionais lump-sum dos

proprietários do fator móvel.

Além disso, mesmo se permitirmos uma distorção do mercado de trabalho que aumente o desemprego involuntário, a coordenação fiscal (completa) será desejável. Até agora, a única diferença é que os países usam sua política fiscal para levar em consideração as imperfeições do mercado de trabalho. Entretanto, o nível de tributação continua muito baixo no equilíbrio de Nash, uma vez que cada país ignora a externalidade de sua política fiscal sobre outros países.

2.3-COORDENAÇÃOFISCALPARCIAL

Como indicado anteriormente, o acordo de coordenação discutido na seção anterior é altamente restritivo. De fato, ele requer que ambos os instrumentos de política sejam escolhidos em conjunto. Uma abordagem mais realista permitiria uma coordenação de somente uma alíquota fiscal pelo fato de os acordos de coordenação estarem, provavelmente,

incompletos neste sentido, ou pelo fato de as alíquotas estarem indicadas aos níveis mais baixos do governo com o direito de fixá-las livremente.

(44)
(45)

capital tenha sido marginalmente aumentada por todos os países, de forma que o emprego de capital de cada país permaneça constante em ambos os casos. O sinal de (28) pode ser facilmente determinado, mesmo sem discutir sua expressão explícita. Primeiro, observe se a estabilidade do equilíbrio de Nash requer que o custo marginal dos fundos públicos de uma alíquota deverá ser acrescido nesta alíquota, se a taxa for modificada conjuntamente por todos os países, isto é, / 0

0 > ¶

=

dK w t

t

w

l 17. Segundo, um aumento mundial na alíquota do imposto de capital reduz a receita marginal fiscal do instrumento de imposto do salário, aumentando assim os custos marginais dos fundos públicos desse imposto, de forma que / 0

0 > ¶

=

dK r t

t

w

l .

Isto pode ser visto facilmente por simples inspeção ao verificar (27), e recordando que um aumento em conjunto em tr não afeta a alocação real e, consequentemente, os valores de

w w t t w

w ,~ , bem como as elasticidades da demanda do fator. Uma vez que o denominador de

(27) é afetado negativamente por um aumento coordenado na alíquota do imposto de capital, cada país percebe que seu imposto salarial está mais distorcivo na margem e fica, portanto, propenso a reduzir seu nível de tributação salarial. Consequentemente, no novo equilíbrio de Nash, observamos que todos os países abaixaram suas alíquotas do imposto salarial como uma resposta ao aumento coordenado no imposto de capital de forma que podemos apontar a equação (28) como dtw/dtr dK=0 <0.

(46)

0 0 0

0 0 .

0

£ £

£ =

= =

=

= =

+

= w dtr

dK w dK r w dt

dK r part dK

r dt

d dt

dt dt

d dt

d

, (29)

em que ambos os efeitos de bem-estar sobre o lado direito da (29) já foram determinados nas seções 2.2.1 e 2.2.2, respectivamente.

Antes de seguirmos para uma equação do efeito de bem-estar em termos algébricos, primeiro demonstremos uma intuição sobre os mecanismos no trabalho. Para começar, lembremos que o ponto inicial é um aumento em conjunto no imposto de capital que não modifica a alocação mundial. Entretanto, este acordo de coordenação perturba o equilíbrio inicial de Nash (não coordenado), à medida que fixa a alíquota do imposto de capital em um nível mais alto que o preferido por cada país, individualmente. Como conseqüência, agora todos os países estão envolvidos em competição fiscal utilizando somente o instrumento de tributação salarial. Cada jurisdição tenta atrair o capital móvel do resto do mundo pela redução da taxa salarial, mas isto não irá funcionar no novo equilíbrio, à medida que todos os países (simétricos) enfrentarem o mesmo incentivo. Isto pode ser caracterizado como uma tentativa de competir com o equilíbrio de Nash inicial, que foi descrito na seção 2.1 como sendo a alocação mais desejada a partir do ponto de vista de um único país. Quanto mais todos os países forem capazes de competir, menor será ceteris paribus o ganho de bem-estar

(47)
(48)

(

)

(

h

)

g

h l w L r L dK r w part dK r w K r dt dt dt d ~ , ~ , 0 .

0 ~1

~ 1 £ + -= =

= . (30)

Uma vez que hL,~r <0 e (1+hL,~w),18 o sinal do termo g também determina a direção do efeito de bem-estar total. Este termo torna-se:

(

)

(

)(

(

)(

)

)(

)

(

)

(

)

(

)

(

( )

)

( )

[

(

1 2

)

2

]

(

1

)

[

( )

]

,

1 1

1

1

~ 1 1

1 1 ~ 1 1 2 ~ , ~ , ~ , 0 0 ~ , ~ , 0 0 0 ~ , ~ , ú û ù ê ë é ¢ + ¢ -+ -+ -¢¢ ¶ ¶ + ú ú û ù ê ê ë é + ¢¢ + úû ù êë

é - -¢ -¶ ¶ -ú ú û ù ê ê ë é + -¢ -¶ ¶ + -= = = = = w L e e L L e L t L L L e s e w t s w s s e w s s t w s s w L w L w L dt dK w w L w L dt dK w dK w L w w L r r l h h l l h h h e e s e s l l s h s e s h s l l (31)

onde w~ >0,A>0

w

t e hK,w~ <0.

A última linha em (31) apresenta o sinal não negativo, o qual ceteris paribus indica

que um efeito de bem-estar permanece mesmo após o ajuste da taxa salarial ter ocorrido. Somente para o caso especial onde ¶ /¶ dtw==00 =0

dK w

t

L , esta expressão é reduzida a zero.

(49)
(50)

[ver as equações em (6)]. Em particular, uma redução na participação de custo do trabalho produz uma elasticidade da demanda de trabalho hL,w~ menos elástica.

De acordo com a primeira linha da equação (31), o bem-estar geral será afetado dependendo de como o termo

(

w e

)(

s e

)(

s

)(

s

)

s/

[

w~

(

hL,w~

)

s

]

s s

+

-- 1 1 1

1 será alterado

(51)

desfazer completamente o ganho de bem-estar da coordenação do imposto de capital. Por outro lado, a distorção pré-existente é aumentada, o que piora o bem-estar.

2.3.2 - Coordenação parcial do imposto salarial

Finalmente, voltemos à questão na qual um aumento em conjunto no imposto salarial afeta o bem-estar, se o imposto de capital ainda estiver livre para ser ajustado por cada país. De fato, os acordos de coordenação com relação à alíquota do imposto salarial não se constituem em um problema atual no debate político da competição fiscal. Como mencionado acima, foi preferencialmente a literatura teórica sobre coordenação fiscal que apontou a ligação entre a remuneração líquida de capital e o fator custos de um fator complementar. Contudo, a análise nesta seção pode ainda assim ser interessante, uma vez que se observa, frequentemente, os países com estruturas federais, onde o imposto salarial é determinado em nível federal, as quais podem ser interpretadas como ajuste tributário em um nível coordenado. Por outro lado, os impostos locais podem ser escolhidos livremente por governos com nível mais baixo, por exemplo, um imposto comercial.

No caso de um mercado de trabalho totalmente competitivo, a elasticidade da oferta de trabalho desempenha um papel crucial na determinação da direção do efeito de bem-estar quando a coordenação do imposto salarial parcial é realizada. Para visualizar, observe que a mudança em conjunto no imposto de capital não altera a alocação, e todos os países são, desta forma, perfeitamente capazes de competir para a alocação do equilíbrio de Nash inicial, caso a elasticidade da oferta de trabalho de trabalho permaneça constante no curso de um aumento do imposto salarial em conjunto. O efeito de bem-estar total da coordenação do imposto salarial parcial é zero neste caso. Todavia, uma vez que a distorção do sistema tributário no equilíbrio de Nash depende crucialmente do valor absoluto da elasticidade da oferta de trabalho, observamos as mudanças de bem-estar para uma elasticidade da oferta de trabalho inconstante. Se um aumento coordenado no imposto salarial aumenta (reduz) a elasticidade da oferta de trabalho, a distorção pré-existente do sistema tributário aumenta (reduz), e o efeito do bem-estar geral torna-se, então, negativo (positivo).

(52)
(53)

Após o procedimento da subseção anterior, descreveremos antes os mecanismos que estão disponíveis para afetar o bem-estar neste caso antes de voltarmos à expressão detalhada do efeito de bem-estar geral.

(54)

( )

( )

(

)(

)

(

(

)(

)

(

)(

)(

)(

)

)

(

)(

)(

)(

)

(

1

)

( )

( )

.

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 ~ , 0 0 ~ , = = = ÷÷ ø ö çç è æ ¢ ¢¢ ¶ ¶ ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + -¢ -+ ú ú û ù ê ê ë é ÷ ø ö ç è æ - ¢ ¶ ¶ -÷ ÷ ø ö ç ç è æ -+ -¢ -¶ ¶ -¢ ¢¢ + dK w w L dK w dK w L w L e L L e t w s s e w w e w t s w s s e w t s L e L L e e h s e s l l l s e s h s e s l l e s e (36)

(55)

desutilidade do trabalho. Em particular, o valor absoluto da elasticidade e´´(L)L/e´(L) determina de forma crucial os custos marginais de bem-estar da tributação salarial no equilíbrio de Nash. Para ver isto, observe que para um valor mais inelástico de e´´(L)L/e´(L),

a curva da oferta de trabalho é relativamente uniforme. Por conseqüência, isto implica mais em altos custos de bem-estar da tributação salarial (na margem), uma vez que fica mais difícil capturar as rendas intramarginais, a partir dos fornecedores de trabalho por meio do aumento marginal da alíquota do imposto salarial. Em contrapartida, o aumento correspondente na taxa de salário bruta é mais alta, implicando em uma grande redução do emprego e, assim, uma maior perda do bem-estar devido ao desemprego adicional involuntário. Quanto mais elástica é a desutilidade marginal, menor é a redução do emprego necessária para capturar renda dos fornecedores de trabalho. Portanto, se um aumento em conjunto no imposto salarial aumenta esta elasticidade, isto é, ¶[ ''( ) / '( )]/¶ =0 >0

dK w

t L e L L

e , o sistema tributário pré-existente

torna-se menos distorcivo na margem que aumenta para um efeito de bem-estar positivo. O contrário se aplica quando um aumento coordenado no imposto salarial reduz a elasticidade da desutilidade marginal de trabalho.

(56)

termos de bem-estar se o imposto salarial for mais alto que a desejada por cada país, individualmente.

2.4 - CONSIDERAÇÕES SOBRE A COORDENAÇÃO COMPLETA VERSUS

PARCIAL

A coordenação fiscal é buscada a fim de atenuar a distorção fiscal mundial, que emerge quando os países ignoram as externalidades fiscais de mudanças unilaterais em seus instrumentos de política. Quanto mais os instrumentos de política são incluídos em um acordo de coordenação mundial, mais eficazes se tornam. Nesta seção apresentamos os detalhes do modelo de WEHKE (2008), que analisa a temática empregando impostos sobre o trabalho imóvel e o capital móvel, levando em consideração que a negociação salarial (barganha do sindicato) aumenta o desemprego involuntário. Em particular, são discutidos dois (extremos) cenários de coordenação fiscal.

(57)

mecanismos no trabalho. Por um lado, o instrumento tributário, que ainda é livre para ser ajustado por cada país, após a coordenação do imposto, é usado para imitar a alíquota do imposto que foi coordenada de forma que os países tentem competir com o equilíbrio de Nash inicial. As alíquotas dos impostos sobre o trabalho e o capital são diferentes a este respeito. Enquanto um ajuste não coordenado, mas simétrico do imposto de capital não é distorcivo e pode ser usado para desfazer perfeitamente quaisquer ganhos de coordenação, tal ajuste no imposto salarial é, em geral, distorcivo a partir de uma perspectiva global. Por outro lado, a distorção pré-existente do sistema tributário pode ser alterada devido à coordenação ou ao ajuste subseqüente do imposto em conjunto. Uma vez que o uso ótimo das alíquotas dos impostos disponíveis, na presença de desemprego, difere do caso de mercados de trabalho competitivos, temos um mecanismo que introduz diferentes efeitos de bem-estar quando comparamos mercados de trabalho rígidos e flexíveis.

Mesmo sob as suposições mais restritivas, o estudo de WEHKE (2008) ilustra que, se a coordenação fiscal (completa) falha ao incluir todos os instrumentos de política, os efeitos gerais de bem-estar tornam-se bem complexos e, a pirori, são ambíguos, quando se trata da

(58)
(59)

equação (1) da extensão. Além da renda do capital (com a dotação do capital idêntica para a mão-de-obra especializada e não especializada), rK, e da renda do lucro líquido, os

residentes obtêm renda pelo trabalho ofertado, w. Esse trabalho (mão-de-obra) é tratado como

não especializado, L, e mão-de-obra especializada (ou capital humano), H. Esta última, H, é

tida com alta mobilidade entre os países (ou jurisdições). A primeira, L, é tratada como de

baixa mobilidade.

Ademais, a dotação total do tempo do residente é normalizada para um. Também, conforme já mencionado, assumimos que a taxa de salário (líquido), w, é definido por

barganha descentralizada de salário. Essa barganha de salário impacta o desemprego involuntário, que representa uma das imperfeições no mercado de trabalho. A escolha da oferta de trabalho do trabalhador é limitada pela demanda desse trabalho e a desutilidade total da oferta do trabalho é definida como e(N). Separadamente, e(L) define a desutilidade total

ofertando trabalho não especializado e e(H) é a desutilidade relativa ao trabalho especializado.

Ainda, quanto à desutilidade do trabalho ofertado, supomos que e(H) = e(L)= e(N).

Isso implica que a taxa líquida de salário excede a desutilidade marginal, ´( )

N

e , onde

0 ) 0 ( =

e , e´(N)>0, e´´(N)>0, ou seja, a desutilidade é crescente e convexa.

Além disso, assumiremos que existe uma massa de trabalhadores

[ ]

0 . Então, teremos ,1 uma massa de afiliados na proporção p de mão-de-obra não especializada e 1-p de

especializada20.

Onde V é a utilidade total privada, que é assumida ser aditiva e consiste de duas partes, como veremos na expressão que se segue:

) ( )

1 ( ))

( )(

1 ( )) (

(wL e L p wH e H rK t u G

p

V = - + - - + + - p p + J . (1)

20 Para definir uma distribuição de H e L, que correspondesse ao tamanho desses dois tipos de mão-de-obra, sugere-se a utilização de uma proxy (em forma de índice) para H quando dos testes empíricos, como em

BORCK, CALIENDO, STEINER (2007). Essa proxy visaria incorporar àqueles agentes as características que os

definem como pertencentes à proporção p ou 1-p. Outra possibilidade seria a utilização de um modelo

(60)

A primeira parte da equação (1) assume-se ser linear na renda e representa o benefício líquido proveniente das duas categorias de mão-de-obra, especializada e não especializada, mais a renda do capital e do lucro líquido. A segunda parte é a utilidade derivada do consumo do bem público, UJ(G), onde u´>0 e u´´<0. Esse consumo pode ser realizado pela

mão-de-obra especializada, GH, e pela não especializada, GL.

Assumiremos que a desutilidade da oferta de trabalho é quadrática, ou seja, 0

) ( ´´´ N =

e , por conveniência algébrica.

A restrição orçamentária do governo é dada por

R H w t L w t rK t t

G r w L w H

J

H

L + =

+ +

= pp , (2)

com GJ =GH +GL, onde GJ (J

= L, H), é o bem público fornecido pelo governo de cada

país; R representa a receita que é aumentada com um imposto não distorcivo

j

tp arrecadado

sobre o aluguel de um terceiro fator (não especificado), tr de origem-baseada do capital sobre

a renda líquida do insumo doméstico do capital, e

J w

t do imposto do salário sobre a renda

líquida do trabalho. Podemos argumentar que a mão-de-obra especializada e não especializada sejam tributadas na mesma razão, de acordo com BORCK (2005). É assumido que

i

tp tem um nível máximo,

i

tp , isto é, 0£ £1

i

tp . A renda de

i

tp não é suficiente para

(61)
(62)

e

-= =D p p

Y ( ) , (4)

com e º(¶D(p)/¶p)(p/D(p)), por analogia ao modelo básico, podemos obter as elasticidades, h.,.., a partir das demandas dos fatores.

0 )

1 (

~

, =- - s - e <

h s s

L w

L (5a)

0 )

1 (

~

, = - - s - e <

h s s

H w

H (5b)

0 ) 1 (

~

, =- s - - e <

hKr s s (5c)

) )( 1 (

~

, s e

hLr = -s - (5d)

) )( 1 (

~

, s e

hHr = -s - (5e)

) (

~

, s e

h =s

-L w K (5f) ) ( ~

, s e

h =s

-H w K (5g) ) )( 1 ( ~

, s e

hLw = -sH

-H (5h) ) )( 1 ( ~

, s e

hHw = -sL

-L , (5i)

onde s é dado por s s s

s s -+ + + =

= 1 1 1

1 1 ~ ~ ~ ~ ~ ) ~ , ~ , ~ ( r w w w w r w w s s H L H L H L .

Como vimos, nas elasticidades cruzadas entre o trabalho não especializado e o especializado utilizamos as suas respectivas participações, sL e sH, enfatizando a

heterogeneidade da mão-de-obra. Dessa forma, obtivemos a participação isolada do trabalho,

s, no custo total dos fatores.

Em consonância com a estrutura do modelo de WEHKE (2008), assume-se que capital, trabalho não especializado e trabalho especializado são preços complementares, o que significa supor FKL,FKH >0 e FHL >0, como propriedades da função de produção. Isso

implica que s -e <0, pois s ³0 e e >1 e as elasticidades (5d) a (5i) são negativas, assim como o efeito substituição não supera o efeito de escala.

(63)

economia industrial (por exemplo, a indústria de petróleo), entre as jurisdições de uma Federação (na determinação das alíquotas dos impostos), na determinação da taxa de salário negociada entre sindicatos e firmas, etc.

(64)
(65)
(66)

Para a posição de falha de uma firma representativa, assumimos a forma usual que é dada por lucro zero. Isso quando envolve a barganha pela taxa de salário do trabalhador não especializado, isto é, 0 =0

L

(67)

Onde e e s s s s s s s s 1 1 1 1 1 ) , , ( -ï þ ï ý ü ï î ï í ì ú ú û ù ê ê ë é + + =

= F L H K L H K

Y .

[]

0 0

lnW= Û × =

L L dw d dw d 0 ) 1 ( 1 ) 1 ( ) 1 ( ' ' ' = ïþ ï ý ü ïî ï í ì -+ -+ L L Þ L L L L L L t t p p p b b b p

p . (7)

Com

L

tp

-1 dado, então temos

0 ) 1 ( ' ' = þ ý ü î í ì -+ L L L L L L p p p b

b . Lembrando-se que '

L

L e '

L

p representam

L L w ¶ L ¶ e L L w ¶ ¶p , respectivamente.

Utilizando-se a tecnologia CES nós aplicaremos a formulação explícita da elasticidade de salário da demanda da mão-de-obra, hLw Lw wL L s s se

L

L º / =-(1- )

-~

~ ~

, , com s wLL/cY

~ =

sendo a participação do custo da mão-de-obra, conforme KOSKELA e SCHÖB (1998). Para rearranjar a condição (7) obtemos

(68)

As equações (8) e (9) implicitamente determinam as taxas de salários (depois dos impostos) negociados para trabalhadores não especializados e especializados,

(

tw tw tr

)

w w

H L, ,

= , resultantes da barganha de Nash.

Melhor explicitando as Condições de Primeira Ordem (CPO) (8) e (10), temos

( )

(

)

[

]

(

1

)(

1

)

~ ~ ~ ~ ~

( )

0

(69)

entre as CPO desta extensão proposta e as CPO do modelo de WEHKE (2008), pois, quando assumimos um poder de barganha do sindicato b grande o suficiente para se obter

0

´ >

-e

wJ e indicar o desemprego involuntário24.

De forma análoga ao modelo básico, como o governo será tratado como um líder em Stackelberg com relação ao comportamento do setor privado se torna necessário conhecer a reação do salário barganhado às mudanças no sistema tributário. Essa reação é indicada como se segue:

j j

j i j

i i

w w

w i

w w

(70)

de-obra em relação ao imposto sobre a renda do trabalho especializado. Quando consideramos que a elasticidade da demanda por trabalho de baixa mobilidade aumenta em termos absolutos, aumenta o custo marginal do sindicato, por cada trabalhador desempregado involuntariamente, a partir do aumento do salário bruto. Além disso, sob a ótica da firma, esse aumento na participação do custo da mão-de-obra implica em resultado menor. Do segundo termo ponderado pela proporção p de mão-de-obra não especializada, um aumento em

L w

t

reduz o emprego, reduzindo a desutilidade marginal da oferta do trabalho, implicando num aumento no emprego por meio de corte no salário aceito pelo sindicato. Quanto ao último termo, depreende-se que uma tributação maior reduzirá o emprego e, de forma mais evidente e intuitiva, reduzirá a renda do trabalhador.

Analogamente a L

L w t

(71)

A equação (15) pode ser analisada tal como se considerou a (13), referente à mão-de-obra não especializada. Para uma tecnologia de produção CES, a derivada parcial da participação do custo da obra com respeito à alíquota do imposto salarial da mão-de-obra especializada é dado por

1 0

) 1 )( 1 ( ) 1

( þý

ü î í ì= Û þ ý ü î í ì= -+

= <

> >

< s

s

s w t

s s

H H

w

w

t .

Então, analisando-se o primeiro termo de (15) ponderado pela fração de trabalhadores especializados, se os fatores são complementares (s <e), assim como, e >1, um aumento na participação do custo da mão-de-obra resulta numa redução do salário barganhado. Por outro lado, se pensarmos em um <0

H w t

s , a partir de um aumento em

H w

t , implica em elevação dos

custos da firma (marginal e total), proveniente, em última análise, da elevação da taxa de salário. Essa elevação nos custos implicará em dispensa de trabalhadores. Mas, se a derivada parcial da participação do custo da mão-de-obra for nula teremos efeitos sobre o salário barganhado dependentes da elasticidade da demanda por essa mão-de-obra especializada dos segundo e terceiro termos. Percebemos que esses dois últimos termos apresentam resultados análogos com os obtidos em relação à alíquota do imposto salarial da mão-de-obra não especializada. Esses resultados similares foram apresentados também nas equações da seqüência, exceto quanto à L

(72)

maior nos custos total e marginal, que redundará em resultados menos expressivos das firmas. Isso leva as firmas a dispensarem mão-de-obra não especializada, reduzindo a desutilidade marginal da oferta desse trabalho. Essa implicação pode ser conjugada com o que se apresenta na segunda parte dessa equação (16), onde o efeito da redução da desutilidade marginal proporciona um aumento no emprego por meio de um corte no salário aceito pelo sindicato, tal como ocorreu com o efeito da variação da alíquota do imposto salarial da mão-de-obra não especializada

L w

t .

(73)

( )

(

1

)

(

1

)(

1

)

1 "

( )

'

( )

(1 )

" ,~

~ ,

p H

H e H e t s t

K H e xs

r r H t r

w H

t r

H

r

-þ ý ü î

í ì

÷ ø ö ç

è

æ -+

-+ +

-= bh b e h (18)

Pela hipótese da complementaridade entre os fatores aqui assumida, a interpretação da equação (18) é análoga à depreendida com relação à mudança em

H w

t observada na equação

(15). Se contrária à complementaridade, a substitubilidade for alta (s >1), um aumento em tr

pode melhorar a posição do sindicato na negociação com a empresa. Esse efeito resultaria num aumento da taxa líquida de salário da mão-de-obra especializada(wH), bem de acordo

com KOSKELA e SCHÖB (2000) e WEHKE (2008).

(74)

( )

(

)(

)

( ) ( )

÷

ø ö ç

è æ ¢

-¢¢

-= W

L L e L e w s w

L L e zs

L w L w L

w L w L w

w w

L L L

L L

L L

~ , ~

, ~ ,

(75)

(21) e (22) sejam negativas, resultando nas interpretações similares para as equações dos efeitos sobre as taxas brutas salariais.

As equações (25) e (26) expressam mudanças nas taxas brutas dos salários em relação às mudanças nas respectivas alíquotas dos impostos salariais28. Intuitivamente, podemos assumir que as taxas dos salários, wH e wL, são positivas, enquanto que os numeradores das duas

equações são negativos, no entanto, um aumento nas alíquotas dos impostos salariais aumentam os salários brutos. Dessa forma, persiste a ambigüidade na reação das taxas brutas aos aumentos dos impostos, também identificada no modelo básico com a mão-de-obra homogênea.

3.1.2-Maximização do bem estar

Nós consideramos um modelo com uma estrutura de jogo em Stackelberg, onde o governo escolhe primeiro as alíquotas de impostos, antecipando as implicações da negociação salarial, do emprego e da organização do trabalho em sindicato. Esta última determina as taxas de salários dos dois tipos de mão-de-obra, especializada e não especializada, numa negociação salarial, considerando as alíquotas dos impostos como dadas.

Para ser coerente com a estrutura do modelo básico de WEHKE (2008), assumimos um governo benevolente que maximiza o lagrangiano compreendido da utilidade total privada (1) e da restrição orçamentária do governo (2). Assim, temos,

( )

(

-

) (

+ -

)

(

-

( )

)

+ +

(

+

)

+

( )

+

= p wLL e L 1 p wHH e H rK 1 tp p u G £

(

pp

)

m

(

p p

)

lt trrK tw wLL tw wHH G t t

H

L + - +

-+ +

Seguindo KEEN e MARCHAEL (1997), devemos considerar que a massa inicial de trabalhadores especializados (antes da migração) é normalizada para um. Além disso, assim como o capital, os trabalhadores especializados podem ser empregados no país de origem ou no resto do mundo. Como capital e trabalho especializado são móveis entre os países (ou regiões), então, em equilíbrio, o retorno líquido do capital, r e a utilidade (não

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